Agentes de Vigilância Ambiental vistoriam focos de dengue no Sol Nascente
Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) visitaram, na sexta-feira (14), residências no Sol Nascente/Pôr do Sol em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. Este ano foram inspecionados quase 3 mil imóveis na região. De forma pioneira no Brasil, as equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) instalaram, no Sol Nascente, 3,1 mil estações disseminadoras de larvicidas (EDLs), tecnologia desenvolvida pelo Ministério da Saúde, a ser implementada em todo o país. A região administrativa do DF foi a escolhida para inaugurar as armadilhas pela alta vulnerabilidade em ocorrências de arboviroses (dengue, chikungunya, zika e febre amarela). O Sol Nascente é a primeira região do país a receber estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O Avas Ernesto Augustus explica como as EDLs funcionam: “Em um balde escuro, colocamos água para atrair o Aedes aegypti. Dentro, há uma boia e uma tela impregnada com um hormônio. O mosquito, ao depositar os ovos na tela, se contamina e vai para outros depósitos”, diz. A principal vantagem, aponta o profissional, é que o hormônio atinge lugares de difícil acesso, como troncos de árvores e calhas. Cada armadilha cobre um raio de 400 metros. Mensalmente, os agentes voltam até o local e fazem a troca da tela e da água. “Com as EDLs, o mosquito se torna um autodisseminador desse hormônio. Assim, conseguimos reduzir os índices de infestação na região”, complementa Augustus. População segura O gráfico Ulânio Nunes, 40, ficou satisfeito com a aplicação da nova tecnologia. “Aqui em casa não deixo água parada e sempre coloco areia nos vasos das plantas para que nada fique acumulado ali. Essa foi a primeira vez que recebi os agentes para colocar esse tipo de armadilha. Parece-me uma ótima estratégia”, avaliou. A dona de casa Conceição de Araújo, 50, também aprovou: “Gostei dessa ideia. Minha família nunca teve dengue, mas ficamos sempre atentos”, comentou. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Água Quente recebe ação integrada do GDF de combate à dengue
Dando continuidade às ações de combate à dengue nas regiões administrativas, o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu em Água Quente, nesta quinta-feira (9), uma ação conjunta entre órgãos do Executivo para conscientizar os moradores da cidade sobre a importância de prevenir a proliferação do Aedes aegypti – mosquito transmissor da doença. Ao longo do dia, equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF), da Secretaria de Proteção à Ordem Urbanística do DF (DF Legal), da Administração Regional de Água Quente e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) percorreram as ruas da cidade orientando a população sobre os cuidados com a formação de focos do mosquito e sobre os dias e horários corretos das coletas de lixo e entulhos. Na ocasião, caminhões também recolheram os inservíveis deixados pelos moradores na porta das casas. No início da ação, a população foi orientada sobre os cuidados com a formação de focos do mosquito e sobre os dias e horários corretos das coletas de lixo e entulhos | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A ação começou ainda na terça-feira (7), quando passamos de casa em casa alertando os moradores para colocarem os inservíveis fora das residências. A partir desta quinta, a equipe do SLU ficará aqui por três dias, junto com a DF Legal, recolhendo esses materiais e reforçando a orientação sobre a importância da limpeza dos lotes e da prevenção contra a dengue”, detalhou a administradora regional de Água Quente, Lúcia Gomes. Segundo a gestora, esta é a quarta ação de combate à dengue executada na cidade nos últimos meses. “No ano passado, foram três mobilizações com resultados muito positivos, uma redução significativa nos casos de dengue. Este ano, estamos reforçando o trabalho para manter os índices baixos e a população tem aderido bem, colocando os materiais fora de casa e recebendo as equipes de maneira muito acolhedora”, prosseguiu. Operação em Água Quente inclui serviços de varrição, catação, recolhimento, coleta manual e mecanizada de lixo e de inservíveis O coordenador do SLU na ação, Antônio Portela, afirma que a expectativa é retirar seis toneladas de inservíveis das ruas da cidade. “Estamos com 20 colaboradores trabalhando na operação, fazendo varrição, catação, recolhimento, coleta manual e mecanizada. Também estamos usando quatro caçambas para recolher materiais como sofás, pneus velhos e outros inservíveis descartados irregularmente. Essa operação é muito importante porque tudo isso pode se tornar um foco do mosquito da dengue, que é extremamente perigoso”, explicou. Dengue em números O ano de 2025 começou com queda dos casos de dengue no Distrito Federal. A primeira semana de janeiro registrou 196 casos prováveis, o que representa uma redução de 97,6% em relação ao ano passado. No mesmo período de 2024, a capital já tinha 8.228, e, no ano anterior, 711 registros. Os dados foram divulgados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em coletiva de imprensa na terça-feira (7), no Palácio do Buriti. Para manter os números em queda e a população segura, o GDF reforçou as contratações e a capacidade de trabalho. O número de agentes de vigilância ambiental (AVAs) passou de 415 para 915, enquanto o de agentes comunitários de saúde (ACSs) saltou de 800 para 1,2 mil. Os auditores na linha de frente também aumentaram, de 81 para 131. A Defesa Civil também ampliou o número de agentes de 70 para 109, com uma dupla destacada para cada uma das regiões administrativas do DF. O investimento em tecnologia também foi ampliado, com o uso de drones e a implementação do aplicativo com georreferenciamento dos focos da doença. Trata-se do app eVisitas, utilizado pelos agentes para fazer o controle vetorial digitalmente com o apoio de 657 smartphones. O número de estações disseminadoras de larvicida (EDLs), as chamadas armadilhas, passou de 2,3 mil para cerca de 4 mil este ano. Após a instalação no Sol Nascente/Pôr do Sol, as armadilhas chegarão à Água Quente e ao Recanto das Emas. Também será ampliado o uso de ovitrampas, com um total de 6 mil em 2025.
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Está com sintomas de dengue? Saiba quando procurar uma UBS ou uma UPA
O período chuvoso estabelecido no Distrito Federal nas últimas semanas acende o alerta em relação a possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, que se reproduz em focos de água parada. Mais do que atuar de forma a prevenir e combater a reprodução do mosquito, é importante que a população esteja atenta aos primeiros sinais da doença para já dar início ao tratamento. O paciente deve procurar o atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da sua residência ao sentir sintomas como dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, mal-estar, fadiga, perda de apetite e náuseas associados a febre de 38º graus e manchas avermelhadas pelo corpo | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A porta preferencial de atendimento é a Atenção Primária. O paciente deve procurar o atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da sua residência ao sentir sintomas como dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, mal-estar, fadiga, perda de apetite e náuseas associados a febre de 38 graus e manchas avermelhadas pelo corpo. “Esses sinais são considerados leves, portanto, o paciente deve procurar uma UBS”, orienta a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sandra Araújo de França. Mais do que atuar de forma a prevenir e combater a reprodução do mosquito, é importante que a população esteja atenta aos primeiros sinais da doença para já dar início ao tratamento | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Na unidade básica, o usuário será recepcionado por um profissional da enfermagem que fará a avaliação dos sintomas e o teste PCR que identifica o tipo de vírus – até hoje, o DF só teve contato com os DENVs 1 e 2, sorotipos mais conhecidos da dengue. “Após o atendimento, verificou que é dengue, o paciente vai ser notificado e vai receber um cartão de acompanhamento com orientações, sinais de alerta e a data que ele deve voltar para uma segunda avaliação”, explica Sandra. Em caso de necessidade, o paciente pode iniciar a hidratação venosa em uma das 176 unidades básicas e receber um pacote de hidratação oral para a continuidade em casa. “Nossa intenção neste período de chuva propriamente dito é trazer sempre uma reflexão para que as pessoas deixem que os agentes comunitários adentrem os lares para fazer as orientações” Sandra Araújo de França, coordenadora de Atenção Primária à Saúde “Quando a gente faz a notificação também acionamos um agente comunitário de saúde para fazer a visita ao domicílio para verificar se naquela região há focos do mosquito. O objetivo é mitigar o mais rápido possível para evitar novos diagnósticos de dengue”, diz a coordenadora. É importante que os moradores recepcionem os profissionais e sigam as orientações de prevenção que envolvem a destinação adequada de resíduos e a eliminação de pontos de água armazenada. “Nossa intenção neste período de chuva propriamente dito é trazer sempre uma reflexão para que as pessoas deixem que os agentes comunitários adentrem os lares para fazer as orientações. Precisamos a cada dia aumentar a nossa prevenção. Todo mundo tem que fazer a cada dia mais”, acrescenta. Casos considerados mais graves são direcionados para a unidade de pronto atendimento (UPA). O paciente pode ser encaminhado pela própria UBS que assume a transferência de responsabilidade, ou ele mesmo procurar uma das 13 unidades do DF quando tiver sintomas como dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tonturas e cansaço extremo. “Esses são sinais clássicos que vão ser recepcionados nas UPAs na perspectiva de uma avaliação e uma consulta mais direcionada”, revela. A empresária Mariana Ângelo, 38 anos, foi diagnosticada com dengue há pouco tempo. Ela conta que fez o acompanhamento na UBS de Vicente Pires. “Fui atendida rapidamente, com solicitação de exame de sangue e, por estar desidratada, recebi soro e vitaminas. Retornei a cada três dias para reavaliação das plaquetas e acompanhamento dos exames. O atendimento foi ágil e extremamente cuidadoso, com medicação intravenosa para minha recuperação”, afirma.
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Ação contra a dengue vistoria residências e comércios de Água Quente
A cidade de Água Quente recebeu, nesta quinta-feira (11), mais uma ação conjunta de órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) no enfrentamento à dengue. Pela manhã, equipes percorreram endereços da região administrativa para inspecionar residências e estabelecimentos comerciais a fim de identificar e eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. A força-tarefa contou com a participação de servidores da Vigilância Ambiental, do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), sob coordenação da Administração Regional de Água Quente | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Desde o início do ano, a cidade com pouco mais de 30 mil habitantes registrou 196 casos de dengue. Em todo o DF, já são mais de 201,3 mil notificações de infectados, sendo 191 mil casos prováveis e 205 óbitos em decorrência da doença. Os dados são da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Além do Dia D de combate à dengue, nós estamos fazendo ações pontuais e mutirões especialmente em algumas regiões em que os índices estão muito altos” Cláudio José Trinchão Santos, secretário-executivo das Cidades A força-tarefa contou com a participação de servidores da Vigilância Ambiental, do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), sob coordenação da Administração Regional de Água Quente. Durante a ação, além do trabalho porta a porta das equipes do GDF, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também atuou no recolhimento de resíduos, entulhos e inservíveis. Foram retiradas 200 toneladas de lixo e restos de construção civil descartados irregularmente nas ruas e que poderiam contribuir para o surgimento de criadouros do vetor da doença. O secretário-executivo das Cidades, Cláudio José Trinchão Santos, destacou o empenho do GDF na luta para combater o avanço da doença em todo território. “Além do Dia D de combate à dengue, nós estamos fazendo ações pontuais e mutirões especialmente em algumas regiões em que os índices estão muito altos”, disse. Os endereços escolhidos pelos servidores para realização das vistorias contemplam pontos estratégicos da cidade, como áreas de grande incidência de casos, estabelecimentos comerciais, borracharias e depósitos de lixo e entulho “Temos aqui, hoje, a congregação de esforços em Água Quente, uma cidade distante e recém-criada, mas nem por isso vamos deixar de nos fazer presentes. São vários órgãos envolvidos nessa luta, nessa guerra contra a dengue, uma guerra que estamos ganhando”, prosseguiu o secretário. Vistoria Os endereços escolhidos pelos servidores para realização das vistorias contemplam pontos estratégicos da cidade, como áreas de grande incidência de casos, estabelecimentos comerciais, borracharias e depósitos de lixo e entulho. Lúcia Gomes, administradora de Água Quente: “Nós passamos avisando os moradores sobre a importância dessa limpeza para a prevenção e também buscamos conscientizá-los para que deixem as equipes de Vigilância Ambiental e os bombeiros entrarem em suas residências para checarem eventuais focos do mosquito” “Atuamos conforme o mapeamento que é feito por meio dos resultados obtidos com as 69 ovitrampas que temos na região. Focamos nossa atuação nas áreas mais positivas, ou seja, com maior incidência de ovos sequestrados”, explicou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Recanto das Emas, Simone Reis Pires. As ovitrampas são armadilhas para captura dos ovos do mosquito vetor da dengue. O equipamento utiliza uma mistura de levedo de cerveja, inseticida e água para atrair as fêmeas do mosquito, que depositam seus ovos no local. Recém-chegado à cidade, o mestre de obras Ivan Batista Soares, de 42 anos, abriu a porta para que as equipes da Vigilância Ambiental pudessem vistoriar sua residência: “Eles são sempre bem-vindos. Estão aqui para cuidar da gente”, destacou. “Ter esse cuidado é muito bom. Já peguei dengue uma vez e foi péssimo. Portanto, quanto mais a gente puder ajudar a evitar a doença, melhor”. Durante a visita, os moradores também são orientados sobre os cuidados que devem tomar para evitar a proliferação do mosquito. O trabalho é realizado com frequência pela Administração Regional de Água Quente. “Nós passamos avisando os moradores sobre a importância dessa limpeza para a prevenção e também buscamos conscientizá-los para que deixem as equipes de Vigilância Ambiental e os bombeiros entrarem em suas residências para checarem eventuais focos do mosquito”, detalhou a administradora da cidade, Lúcia Gomes.
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