Caminhada da Água leva ao Parque da Cidade conscientização sobre importância dos recursos hídricos
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) promoveu, neste sábado (15), a Caminhada da Água 2025. O evento foi realizado no Parque da Cidade e contou com a participação de aproximadamente mil pessoas. Além da conscientização sobre a preservação dos recursos hídricos, adultos e crianças também aproveitaram momentos de descontração com muita música, dança e brincadeiras. “O cuidado com esse recurso tão necessário é obrigação do Estado, mas precisamos contar com a ajuda da população”, destacou a vice-governadora Celina Leão | Foto: George Gianni/VGDF O Dia Mundial da Água é celebrado no dia 22 de março e, desde 2011, a Adasa realiza a caminhada como forma de conscientizar a população sobre a preservação dos recursos hídricos e promover a reflexão sobre hábitos de consumo deste recurso natural essencial à vida. A vice-governadora Celina Leão destaca a importância de conscientizar a população desde cedo para que se junte ao poder público no trabalho de proteção das águas do Distrito Federal, especialmente, as nascentes. De acordo com a Adasa, são 6.124 nascentes mapeadas em todo o DF. “Juntos nós mostramos para as crianças a importância de cuidar do planeta”, diz Ronildo da Silva Santos (à esquerda), que levou a família à caminhada | | Foto: Ana Cecília Fraga/Adasa “Temos que conscientizar a população que todos devemos estar juntos na preservação desse recurso. Aqui, no DF, temos um cuidado especial para preservar as nossas nascentes. Por isso, essa caminhada é um importante momento para lembrar que o cuidado com esse recurso tão necessário é obrigação do Estado, mas precisamos contar com a ajuda da população”, disse. Sanlai Silva e Igor Borges participaram do evento com a filha Mariah | Foto: Ana Cecília Fraga/Adasa O diretor da Adasa, Apolinário Rebelo, explica que o evento é uma maneira de chamar a atenção de toda a sociedade para a importância do uso racional e da proteção da água. “No momento em que o mundo debate a escassez da água, temos que não apenas cuidar, mas orientar as pessoas que a água é um bem que a humanidade precisa cuidar para que a gente tenha disponível no futuro. Essa caminhada também está ligada ao cuidado com a saúde por meio da promoção de atividade física, além de criar um ambiente de acolhimento para pessoas de todas as idades”, destaca o diretor. O casal de fotógrafos Sanlai Silva, de 30 anos, e Igor Borges, de 32, trouxeram a filha Mariah, de 8 anos, para participar do evento. Eles moram em Águas Lindas e viram na caminhada uma oportunidade de unir o útil ao agradável. “Sou corredora e este é o segundo ano que eu participo da caminhada. Está muito legal e estamos participando de tudo”, conta Sanlai. O marido observa a importância da iniciativa. “Temos muito desperdício de água e se a gente não conscientizar as pessoas, pode ser que acabe”, ressalta. Já Ronildo da Silva Santos tem um projeto social no Riacho Fundo que leva esporte para crianças do Riacho Fundo II, por meio do Instituto Impactando Vidas. Mais de 30 crianças do projeto participaram da caminhada. Ronildo aproveitou a caminhada também com a família. “Juntos nós mostramos para as crianças a importância de cuidar do planeta. O evento está muito bom e as crianças estão muito animadas”, comemora.
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Proteção dos Recursos Hídricos é tema do Ciclo de Palestras
O Instituto Brasília Ambiental promoveu nesta sexta-feira (4), por meio da Comissão de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), a apresentação da dissertação do mestrado Proteção dos Recursos Hídricos nos Planos de Manejo das Unidades de Conservação do Distrito Federal realizado pela servidora Renata de Vasconcelos Barreto, no projeto Ciclo de palestras: Compartilhando Saberes. [Olho texto=”“Neste cenário, o desafio é integrar as gestões de recursos hídricos com outras políticas ambientais relacionadas ao solo e proteção do meio ambiente. Assim sendo, foi observado que as unidades de conservação vêm desempenhando relevantes serviços ambientais para a recarga hídrica e superficial no território distrital”” assinatura=”Renata Barreto, analista de Planejamento Urbano e Infraestrutura” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a exposição, foi apresentada a peculiaridade que o DF possui, que é a da grande quantidade de nascentes. Contudo, com escassez hídrica para o abastecimento somado ao uso diversificado para outros fins, a ocupação desordenada do solo, a expansão urbana e as atividades humanas sobre as áreas naturais, têm impactado na disponibilidade e qualidade hídrica no território do DF. “Neste cenário, o desafio é integrar as gestões de recursos hídricos com outras políticas ambientais relacionadas ao solo e proteção do meio ambiente. Assim sendo, foi observado que as unidades de conservação vêm desempenhando relevantes serviços ambientais para a recarga hídrica e superficial no território distrital”, destacou a analista de Planejamento Urbano e Infraestrutura, Renata Barreto. Arte: Instituto Brasília Ambiental Servidora da autarquia ambiental há dez anos e lotada na Superintendência de Unidades de Conservação (Sucon), Renata é graduada em geografia, especialista em gestão ambiental e desenvolvimento sustentável e mestre em gestão e regulação de recursos hídricos, tendo defendido sua tese em dezembro de 2022, na Universidade de Brasília (UnB), Polo Planaltina. O estudo foi motivado pela possibilidade da aplicação em suas atividades profissionais, uma vez que servidora atua na área de gestão de unidades de conservação do Brasília Ambiental com participações em grupos de trabalho de elaboração de Termos de Referência para Plano de Manejo e em comissões de análise desses documentos, o que a levou ao desafio de aprofundar nas pesquisas de normas e documentações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Conhecimento O projeto Ciclo de palestras: Compartilhando Saberes é uma iniciativa da QVT do Instituto Brasília Ambiental desde 2019 e se destina aos servidores que usufruíram do afastamento temporário das atividades laborais para participação no programa de pós-graduação stricto sensu, conforme o artigo 161 da Lei Complementar 840/2011. As apresentações têm sido tão exitosas que, em junho deste ano, durante o Encontro Anual de Qualidade de Vida no Trabalho promovido Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, foi concedido o Selo Qualivida 2023, na categoria bronze, no segmento Autarquias. Outro projeto do Brasília Ambiental também foi agraciado: a Semana da Saúde e Qualidade de Vida, que este ano está indo para a sua 11ª edição. *Com informações do Brasília Ambiental
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Unidades de conservação terão qualidade da água monitorada
Neste mês em que se celebra o Dia Mundial da Água (22), o Instituto Brasília Ambiental iniciou a coleta de amostras de água em nascentes de 27 unidades de conservação (UCs). A ação faz parte do projeto de implantação da rede de monitoramento da qualidade da água nesses locais dedicados à preservação. O Parque do Pequizeiro é um dos que já tiveram amostras de água coletadas | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Desenvolvido pela Diretoria de Conservação e Recursos Hídricos (Dicon) do instituto, o projeto mapeou 38 pontos em rios, córregos, cachoeiras e lagoas. O objetivo é verificar a qualidade da água dos corpos hídricos que percorrem as unidades de conservação. “Será possível conhecer as características naturais dos ambientes de conservação, além de identificar possíveis fatores que venham a afetar a qualidade da água, como lançamentos irregulares ou escoamento difuso”, explica a diretora de Conservação e Recursos Hídricos do Brasília Ambiental, Janaína Starling. O primeiro ciclo de coleta das amostras começou pela região de Planaltina, na Estação Ecológica de Águas Emendadas e nos parques ecológicos do Pequizeiro, Retirinho e Sucupira. Essa etapa do cronograma, que será concluída ainda este mês, abrange também UCs em Sobradinho, Lago Norte e Sul, Asa Norte, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia e Águas Claras. De acordo com a Dicon, neste mês serão coletados os pontos das nascentes. “O monitoramento tem a premissa de criar cenários tanto para a estação chuvosa quanto ao período de seca”, ressalta Janaína. Financiamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto é financiado por meio de compensação florestal – pagamentos feitos por empreendimentos que geraram impactos nos recursos naturais. O recurso de R$ 564.966,72 está sendo pago pela empresa Ciplan. A Câmara de Compensação Ambiental e Florestal (Ccaf) do Brasília Ambiental, que aprovou o projeto por unanimidade, considerou-o de grande valia para preservar os mananciais do meio ambiente. A Ccaf é responsável por definir o objeto a ser custeado com os recursos de compensação e florestal e a unidade de conservação a ser beneficiada. Além dos servidores da autarquia, compõem a câmara representantes da sociedade civil, da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). *Com informações do Brasília Ambiental
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Parceria vai realizar o mapeamento de nascentes do DF
O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com o Centro Internacional de Água e Transdisciplinaridade (Cirat), promove neste sábado (22), às 9h, um encontro entre brasilienses para mapear nascentes existentes no Lago Sul, na Serrinha do Paranoá e no Setor de Mansões do Lago Norte, passando pela barragem. Ao todo, 100 participantes, divididos em 12 grupos, vão a campo para realizar a identificação. Serão mapeadas nascentes no Lago Sul, na Serrinha do Paranoá e no Setor de Mansões do Lago Norte, passando pela barragem | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A ação, que faz parte da segunda oficina do Curso de Mapeamento Comunitário de Nascentes, também integra o Projeto Arcos das Nascentes do Lago Paranoá, fruto de acordo entre o Brasília Ambiental e o Cirat, e tem como objetivo sensibilizar a população e estimular a gestão consciente da água. Segurança hídrica Idealizado com o intuito de criar um corredor ecológico entre o Parque Nacional de Brasília e a Arie (Área de Relevante Interesse Ecológico) Granja do Ipê, o programa se apresenta como importante iniciativa para a conservação do Cerrado na Bacia Hidrográfica do Lago Paranoá, preservando os recursos hídricos para esta e as futuras gerações. Também são colaboradores do Projeto Arcos das Nascentes do Lago Paranoá o Instituto Oca do Sol e a Universidade de Brasília (UnB), com a cooperação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). *Com informações do Brasília Ambiental
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