Reunião aberta discutirá parcerias com OSCs e contará com atividades de educação ambiental
O Instituto Brasília Ambiental promove, no próximo dia 27 de agosto, reunião aberta para apresentar os detalhes da parceria que pretende firmar com Organizações da Sociedade Civil (OSCs). O encontro também tem como objetivo colher sugestões de atividades que poderão ser incluídas no documento em consulta pública. As ações previstas envolvem crianças e adolescentes nas unidades de conservação do Distrito Federal, em atividades de educação ambiental e integração com a natureza. A iniciativa também busca garantir a regularização do uso de espaço público para o desenvolvimento das atividades. [LEIA_TAMBEM]A reunião será realizada na sede do Instituto, localizada no 4º andar, sala de reuniões, das 10h às 12h. A participação é aberta a representantes de OSCs, especialistas e interessados no tema. Reunião aberta sobre parceria com OSCs Data: 27/08 Horário: 10h às 12h Local: Instituto Brasília Ambiental – Sala de reuniões do 4º andar *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
Ler mais...
Seminário debate infância e natureza nesta segunda-feira (18)
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) — em conjunto com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a Secretaria de Educação (SEEDF), a Coordenação da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e o governo federal – promove o seminário “Cidade e Natureza: Teoria e Prática na Primeira Infância”. O evento ocorre ao longo desta segunda-feira (18), no auditório do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O encontro integra a programação oficial do Mês da Primeira Infância e tem como objetivo promover um espaço de diálogo interinstitucional voltado à integração entre meio ambiente, território, políticas públicas e desenvolvimento infantil no Distrito Federal, reforçando a necessidade de que crianças cresçam em um ambiente onde a natureza esteja presente. A participação no seminário, que segue na tarde desta segunda (18), é gratuita, sem necessidade de inscrição prévia | Foto: Divulgação/IPEDF A abertura do evento contou com a presença do diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino; da juíza coordenadora do TRT10, Laura Ramos; Katiana Souza, representando a Secretaria de Educação; e da subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes da Sejus, Maria Lucena, além de outras autoridades do GDF e de organizações não governamentais. Os debates e apresentações seguem na parte da tarde. “É da nossa atribuição, como instituto, trabalhar parcerias com outros órgãos para contribuir com projetos como esse. Agora, estamos em articulação com o comitê da primeira infância, trazendo novas pautas sobre natureza e cidades", afirmou Clementino. [LEIA_TAMBEM]Maria Lucena ressaltou que o seminário nasceu da escuta das nossas crianças da rede pública de ensino. “Foram elas que nos mostraram a importância de ter espaços próximos para brincar e conviver em contato com a natureza. Quando colocamos essa voz no centro das políticas públicas, damos um passo concreto para que o Distrito Federal seja uma cidade que acolhe, cuida e respeita a infância”, apontou. Já para o diretor de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais (Depat), Werner Vieira, o encontro representa o fortalecimento de uma rede intersetorial que coloca a infância no centro do planejamento urbano e ambiental. “É preciso garantir que as crianças tenham acesso seguro, digno e contínuo aos espaços urbanos e naturais de qualidade e ir além, levando a natureza para dentro das escolas e garantindo mobilidade infantil", avaliou. A participação no seminário é gratuita e não há necessidade de inscrição. Confira a programação no site do IPEDF.
Ler mais...
Natureza como terapia: Cerrado auxilia na recuperação emocional
Os cuidados voltados aos pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo vão além dos fornecidos pela equipe multiprofissional da unidade, composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras e terapeutas ocupacionais. No Banho de Floresta – ação terapêutica de contato direto com a natureza –, o tratamento fica a cargo de outra equipe igualmente gabaritada: os animais, as árvores e os riachos do Cerrado candango. “Buscamos proporcionar um caminho de descoberta, de reaprender a respirar e ativar os nossos cinco sentidos. Cada dia é diferente do outro e nós sempre enfatizamos que, no tratamento da saúde mental, ‘é preciso viver um dia de cada vez’”. A fala é da coordenadora das oficinas no Caps II, Cássia Maria Garcia. Banho de Floresta no Riacho Fundo proporciona imersão dos pacientes na mata ao redor do Caps II | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O projeto teve início em julho de 2020, em meio à pandemia. Cássia Maria, que coordena as atividades terapêuticas no Caps desde 2006, relata que a ação ao ar livre tem sido essencial para que muitos pacientes enfrentem seus próprios momentos de medo e de inquietação. “Quando a depressão e as crises de ansiedade surgem, o mais comum é o isolamento, é buscar a escuridão e fugir do sol e da luz. Na natureza, sem perceber, fazemos o contrário: o sol nos encontra, o ar nos inspira, literalmente”, revela a coordenadora. O ex-vigilante Milton Ozimo, 53, ou apenas Irmão Milton, precisou se aposentar por conta de questões psicológicas relacionadas ao antigo trabalho. Em tratamento há anos no Caps II, Milton conta que o Banho de Floresta vem lhe proporcionando a paz interior necessária para enfrentar as dificuldades naturais da vida. “Essa caminhada pela natureza faz muito bem, a gente acaba se enchendo de uma sensação de alívio. Só por esse momento pela manhã, já temos ajuda o bastante para toda a semana”, avalia. “Essa caminhada pela natureza faz muito bem para a nossa saúde mental, a gente acaba se enchendo de uma sensação de alívio”, relata Irmão Milton Contato com a natureza Os benefícios à saúde do contato direto com a natureza são conhecidos há milhares de anos por diversas culturas ao redor do mundo. A caminhada pela floresta, da maneira como é aplicada no Caps II, inspira-se no shinrin-yoku japonês, prática adotada naquele país a partir 1982. Os defensores dessa terapia afirmam que a imersão em um ambiente de floresta contribui para a regulação da pressão arterial, a estabilização dos batimentos cardíacos, o aumento do relaxamento e a melhora da qualidade do sono. Agente de quatro patas No Riacho Fundo, o passeio é conduzido por um profissional ilustre: o famoso cachorro Caramelo, que a todo momento percorre a fila de pacientes que sobem a trilha. Sempre dócil, mas vigilante, ele pastoreia os participantes que se desgarraram do grupo, adentra os atalhos pela mata, chafurda as patas na terra molhada e bebe a água direto das incontáveis nascentes que brotam ao redor. Cássia Maria faz questão de elogiar o cão parceiro: “O Caramelo nos protege e nos guia. Sempre amável com os pacientes, até uma aranha ele nos sinaliza. Ele sente e late quando algo impõe risco, é incrível o nosso mascote”. O Banho de Floresta ocorre todas as terças-feiras, a partir das 9h, e é destinado aos pacientes em tratamento no Caps II do Riacho Fundo e seus familiares. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Jardim Botânico de Brasília é opção para quem busca tranquilidade no Carnaval
Uma boa opção para quem busca um ambiente mais tranquilo no Carnaval, o Jardim Botânico de Brasília (JBB) está com entrada franca durante todo o mês de março – com exceção desta segunda-feira (3), quando se encontra em manutenção – para comemorar os 40 anos da unidade. Cercado pela beleza natural do Cerrado e fontes de água que promovem um frescor bem-vindo em qualquer época do ano, o espaço ecológico reúne diversas famílias no feriado para recarregar as energias ou fugir da movimentação concentrada nos bloquinhos da cidade. Em comemoração aos 40 anos do local, o Jardim Botânico de Brasília terá entrada franca durante todo o mês de março | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília É o caso da manicure Helena Ribeiro da Silva, 25, que foi de Taguatinga Norte com a família para aproveitar o domingo de Carnaval no Jardim Botânico. “Decidimos vir para cá porque, além da entrada gratuita pelo aniversário, é bem bonito para aproveitar o café da manhã e curtir um pouco a natureza. É um lugar calmo para relaxar, ter paz e tranquilidade”, declarou. O servidor público Diego Silva, 35, mora na Asa Sul e também foi ao Jardim Botânico para ter uma conexão maior com a natureza. “Vim com um casal de amigos para apoiar cuidando das crianças. Os bebês estão conhecendo pela primeira vez esse ponto turístico da capital. Para mim, o Carnaval é uma época de alegria e domingo é dia de família, então pensei que seria um lugar muito bom para encontrar alegria e paz na natureza. É uma opção extraordinária e tem muita coisa interessante aqui”, afirmou. Já a professora Lícia Araújo, 39, mora em Águas Claras e confessa não ser a maior fã da movimentação de Carnaval, motivo pelo qual escolheu um local mais afastado para aproveitar o feriado. “Eu gosto de lugares verdes e de tomar um café da manhã tranquilo. É a primeira vez que venho, e gostei bastante, é muito bonito. As flores, as pessoas, tudo muito tranquilo em um ambiente fresquinho”. Visitação “Para mim, o Carnaval é uma época de alegria e domingo é dia de família, então pensei que seria um lugar muito bom para encontrar alegria e paz na natureza”, afirma Diego Silva Vinculado à Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), o Jardim Botânico de Brasília se dedica à preservação da biodiversidade por meio da constituição e manutenção de coleções de plantas, desenvolvimento de pesquisas, educação ambiental e lazer. O diretor-presidente do local, Allan Freire, reforça que, para quem quer fugir do agito da cidade no período de Carnaval, o local é ideal, pois permite ter uma conexão com a natureza e desfrutar de momentos de paz e reflexão. “Aqui oferecemos um refúgio de tranquilidade em meio ao Cerrado, ótimo para descansar e renovar as energias. A entrada é gratuita no mês do nosso aniversário de 40 anos para que todos aproveitem esse espaço e contemplem a beleza do nosso jardim”. “É a primeira vez que venho, e gostei bastante”, diz Lícia Araújo, moradora de Águas Claras No espaço é permitido que os visitantes realizem diversas atividades sem reserva prévia de área externa, como piqueniques, caminhadas, ciclismo, registros fotográficos e eventos culturais. Contudo, por se tratar de uma reserva ecológica com grande biodiversidade, o espaço conta com uma série de normas de conduta que devem ser seguidas em caso de visitação, como a proibição do depósito de lixo fora dos locais específicos e também da utilização de equipamentos que possam induzir calor (como churrasqueiras ou fogos de artifício). Além disso, não é permitida a entrada de animais, com exceção de cães guias. Programação Durante o Carnaval, o Jardim Botânico funcionará normalmente das 9h às 17h de terça (4) a sexta (7). Além disso, a agenda 2025 de visitas pedagógicas já está aberta, com atividades de educação ambiental voltadas para grupos por meio de roteiros que conectam aprendizado e contato com o bioma Cerrado. O passeio pode ser agendado de terça a sexta-feira, de manhã ou à tarde, com dois formatos de visita e inscrição por meio deste formulário.
Ler mais...