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Evento do CED 01 do Riacho Fundo II debate educação antirracista

O Centro Educacional (CED) 01 do Riacho Fundo II iniciou, nesta quinta-feira (17), o 1º Seminário de Educação Antirracista da escola. O evento tem por objetivo promover ações e práticas de combate ao racismo no cotidiano escolar e na comunidade. Até sexta-feira (18), os estudantes participarão de diversas atividades, com saraus de cultura de paz, oficinas e debates sobre as temáticas com palestrantes convidados. Estudantes participaram de sarau, oficinas e debates sobre direitos humanos e a relevância de um espaço educacional antirracista | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A abertura do seminário contou com a presença de autoridades, incluindo a promotora de justiça do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), Polyanna Silvares; a deputada federal Erika Kokay; o diretor do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Carlos Fernandes; a administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva; o professor doutor da Universidade de Brasília (UnB) Leonardo Ortegal; e os gestores do CED 01, Júlio César Moronari e Adeir Ferreira. Júlio Moronari, diretor do CED 01, falou sobre a importância de criar um espaço educacional que promova a diversidade e a inclusão, além da perspectiva de tornar o seminário um núcleo permanente para o estudo e o diálogo sobre relações raciais. “Uma das nossas preocupações é que este seminário se torne um núcleo permanente para o estudo e o debate sobre as relações inter-raciais. É muito comum ver eventos apenas no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, mas no dia 21 já não há mais reflexões. Nossa proposta é que essa discussão aconteça diariamente, pois o racismo está presente no nosso cotidiano. Não adianta ser antirracista apenas em datas específicas, precisamos combater todas as formas de racismo e intolerância continuamente”, comentou Moronari. Relatos de experiências “O racismo não afeta só quem o sofre, mas também quem o pratica. É importante discutir isso”, afirmou Júlia Brandão, de 17 anos, que compartilhou suas experiências sobre o impacto do racismo na vida escolar junto com colega Matheus Miranda, de 18 anos A estudante Júlia Brandão, de 17 anos, compartilhou suas experiências sobre o impacto do racismo na vida escolar. “O racismo não afeta só quem o sofre, mas também quem o pratica. É importante discutir isso”, afirmou Júlia. O amigo Matheus Miranda, de 18 anos, recordou sua primeira experiência com discriminação e como a educação tem sido uma ferramenta para entender e enfrentar essas situações. “Se alguém age de forma preconceituosa, procuro reclamar e fazer com que essa pessoa reflita sobre suas atitudes” Matheus Miranda, estudante “Minha primeira experiência com racismo aconteceu quando eu tinha 11 anos, em uma padaria. Uma mulher começou a me olhar de maneira estranha. Ela se incomodou tanto que, quando minha madrasta, que é branca, chegou, ela se acalmou. Foi a primeira vez que percebi que minha pele mais escura fazia diferença”, relembrou o estudante. Matheus ainda contou como aprendeu a lidar com situações semelhantes e de que forma a escola contribuiu para isso. “O que me ajudou muito foi um projeto realizado na escola, que começou em julho, chamado Afrocientistas. Aprendi a lidar melhor com essas situações, buscando me entender e me posicionar. Se alguém age de forma preconceituosa, procuro reclamar e fazer com que essa pessoa reflita sobre suas atitudes”, disse. Projetos A abertura do seminário nesta quinta-feira (17) contou com a presença de autoridades O Afrocientistas é um projeto nacional desenvolvido pela Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN). A iniciativa proporciona aos estudantes do ensino médio a oportunidade de construir repertório político, científico e tecnológico pautado na educação antirracista. Além disso, desenvolve habilidades e valores condizentes com uma sociedade democrática para a formação de futuros cientistas negros nas diversas áreas do conhecimento. O vice-diretor do CED 01, Adeir Ferreira, destacou a importância do projeto na formação dos alunos. “Buscamos parcerias com instituições como a UnB, que oferece o GEPERG, um grupo de estudos em políticas públicas voltadas para as relações étnico-raciais. Trouxemos o projeto Afrocientista para nossa escola, proporcionando bolsas de seis meses para 11 estudantes, focando na temática étnico-racial e antissexista”, explicou. Ferreira acrescenta que a busca pelo projeto partiu de intervenções que atendam às necessidades dos alunos, que enfrentam situações de vulnerabilidade, incluindo a racial. “Dos nossos alunos, 66% se autodeclaram negros, o que reforça a necessidade de projetos que abordem questões de raça”, pontuou. Na sexta-feira, os estudantes ainda participarão de atividades sobre as temáticas. O seminário contará com a presença de indígenas dos povos Wapichana e Terena, além promover uma série de oficinas e debates abertos ao público, visando expandir a discussão para além dos muros da escola. As atividades incluem sarau, minicursos e debates sobre direitos humanos, enfatizando a relevância de um espaço educacional inclusivo e antirracista. *Com informações da SEEDF  

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Mais de 50 mil candidatos concorrem em concurso público da Novacap

O Instituto Quadrix homologou 51.722 inscrições para o concurso público da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). De todas as 17 opções disponíveis, aquela que teve mais solicitações foi para técnico administrativo, com 34.076 candidatos. Por outro lado, a oportunidade para engenheiro agrimensor (nível superior) atraiu 45 profissionais para a disputa das vagas. “A quantidade de interessados em participar da seleção da Novacap mostra a credibilidade da empresa e a atratividade das possibilidades disponíveis” Fernando Leite, presidente da companhia Entre as vagas de nível superior, a colocação para advogado foi a que mais contou com inscrições, totalizando 4.809. Esses cálculos levam em consideração a ampla concorrência e as vagas destinadas a candidatos com deficiência, negros e hipossuficientes. “A quantidade de interessados em participar da seleção da Novacap mostra a credibilidade da empresa e a atratividade das possibilidades disponíveis”, comemora o presidente da companhia, Fernando Leite. “Todo o processo tem transcorrido dentro do esperado e temos certeza de que vai continuar dessa forma”, completa o gestor. As vagas do concurso público da Novacap são para jornadas de 20 a 40 horas semanais e oferecem salários entre R$ 4.942,94 a R$ 10.800, além de benefícios trabalhistas | Foto: Kiko Paz/Novacap Conforme estabelece o cronograma, a próxima fase importante ocorre no próximo dia 8, quando está prevista a divulgação dos horários e locais de prova para nível superior, agendada para o dia 23 deste mês. Em relação aos níveis médio e técnico, as informações ficam disponíveis a partir do dia 25, ao passo que a prova ocorre no dia 30. O resultado final deve ser anunciado em 25 de setembro. Mais informações De acordo com o edital, o concurso público da Novacap prevê 120 vagas imediatas e outras 306 para formação de cadastro reserva, em cargos de nível médio, técnico e superior. O prazo de inscrições encerrou-se em 20 de maio. Os candidatos inscritos concorrem a oportunidades para diversos cargos em jornadas de 20 a 40 horas semanais com remuneração mensal que varia de R$ 4.942,94 a R$ 10.800, além de benefícios trabalhistas. Mais informações estão disponíveis em https://www.quadrix.org.br/todos-os-concursos/em-andamento/novacap.aspx *Com informações da Novacap

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Seleção para mestrados na área de saúde tem 50% das vagas para públicos específicos

A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e a Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) divulgaram dois editais de processo seletivo para vagas nos mestrados acadêmico e profissional. Cada um conta com 20 oportunidades, além de reserva de 50% do total de vagas para candidatos negros (pretos e pardos), indígenas ou quilombolas e pessoas com deficiência. Grupo da Escs criou os mestrados acadêmico e profissional, que são custeados pela Fepecs | Foto: Divulgação/Fepecs   “Temos estatísticos, administradores, advogados, todos com muito interesse em pesquisa na área da saúde” Leila Gottems, gerente de mestrado e doutorado da Escs Os dois mestrados são custeados pela Fepecs e foram criados por um grupo de docentes da Escs, há mais de uma década. Autorizado em 2012, o mestrado profissional é voltado para profissionais que tenham vínculo com o Sistema Único de Saúde (SUS) municipal, estadual e federal, ou com instituições que prestem serviços ao SUS. Já o mestrado acadêmico foi iniciado em 2016 e não possui restrição de área – qualquer pessoa que tenha concluído o nível superior pode se candidatar às vagas, de acordo com as áreas de concentração e linhas de pesquisa descritas no edital. “É necessário ter editais específicos para cada mestrado, com oportunidade para diversas áreas, o que possibilita a continuidade dos programas e garante a excelência de cada um deles”, explica a gerente de cursos de mestrado e doutorado da Escs, Leila Gottems. “Temos estatísticos, administradores, advogados, todos com muito interesse em pesquisas na área da saúde.” Com aulas presenciais duas vezes por semana nos períodos matutino, vespertino ou noturno, os mestrados exigem dedicação e organização por parte dos candidatos. O objetivo dos cursos é que o produto final tenha aplicação e retorno direto e imediato ao SUS, por isso os objetos de pesquisa observam a relevância para a saúde local e regional, com possibilidade de resposta a problemas previamente identificados. Mestrado acadêmico O edital com as normas para se candidatar ao mestrado acadêmico conta com duas áreas de concentração. A primeira é relacionada à Atenção à Saúde, que abrange linhas de pesquisa sobre ciclos de vida e saúde de grupos populacionais e vulnerabilidades específicas, e estudos clínicos e epidemiológicos. A outra é voltada a política, gestão e educação em saúde. Ao se inscrever, o candidato deve se atentar à lista de documentos necessários, que inclui o preenchimento do formulário de pontuação de títulos e produção técnico-científica. Também deve observar as quatro etapas do processo seletivo, que compreende análise de documentos, avaliação do anteprojeto e sua viabilidade técnica pelo orientador proposto, avaliação do anteprojeto por uma banca examinadora e análise do formulário de títulos apresentado. Apenas a primeira etapa é de caráter eliminatório; as demais são classificatórias e eliminatórias. Mestrado profissional Direcionado a profissionais que tenham vínculo com o SUS, o edital apresenta duas linhas de pesquisa: Qualidade da assistência à saúde da mulher, da criança e do adolescente e Qualidade da assistência à saúde do adulto e do idoso. Cada uma conta com dez vagas e orientadores específicos para os projetos. Candidatos devem observar as três etapas do processo seletivo, que engloba análise documental, avaliação de anteprojeto por uma banca examinadora e análise do formulário. O mestrado profissional tem duração de dois anos, e desde a sua criação já formou 149 profissionais, que são egressos do curso. Atualmente, há 58 alunos ativos, e a tendência é que esse número aumente após aprovação de novos candidatos neste processo seletivo. Os encontros presenciais exigem que os candidatos tenham disponibilidade de horário para, além de assistir às aulas, estudar e se empenhar ao longo do curso.  “Como essa modalidade é para profissionais que já trabalham no SUS, geralmente eles têm horas protegidas para cursar o mestrado, isso auxilia o discente a não desistir”, afirma Leila. Inscrição e cronograma Os dois editais possuem cronograma semelhante, com prazo de inscrição inicial no dia 20 deste mês. Os candidatos podem se inscrever até o dia 26, no site da Fepecs. Após a divulgação dos resultados e homologação dos processos seletivos, a data provável para matrícula dos candidatos aprovados no mestrado profissional é 19 de julho. Já o mestrado acadêmico inicia as matrículas em 24 de julho.  *Com informações da Fepecs

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Defensoria Pública propõe sistema de cotas para concursos da instituição

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) apresentou minuta de projeto de lei que prevê a reserva de 52% das vagas oferecidas em concursos públicos a candidatos negros, quilombolas, indígenas e pessoas com deficiência. A ação afirmativa tem como objetivo assegurar vagas a esses grupos em concursos públicos para o provimento de cargos efetivos das carreiras da instituição. [Olho texto=”“Os avanços, embora alcancem certos grupos de modo mais direto, impactam e beneficiam a população como um todo, situando o próprio conjunto das relações sociais em novo patamar civilizacional. Estamos felizes por fazer parte dessa transformação. Espero que a instituição se torne cada vez mais plural e inclusiva”” assinatura=”Celestino Chupel, defensor público-geral” esquerda_direita_centro=”direita”] A proposta, enviada à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) na sexta-feira (10), é que a reserva se dê nos seguintes percentuais, sempre que o número de vagas oferecidas no certame seja igual ou superior a três: 30% para candidatos negros (pretos e pardos), 20% para pessoas com deficiência e 2% para indígenas e quilombolas. Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, implementar ações afirmativas no âmbito da instituição é fundamental para dar oportunidades de trabalho a grupos historicamente marginalizados pela sociedade. “Os avanços, embora alcancem certos grupos de modo mais direto, impactam e beneficiam a população como um todo, situando o próprio conjunto das relações sociais em novo patamar civilizacional. Estamos felizes por fazer parte dessa transformação. Espero que a instituição se torne cada vez mais plural e inclusiva”, destacou. A DPDF propõe que as vagas oferecidas no certame sejam divididas na seguinte proporção: 30% para candidatos negros (pretos e pardos), 20% para pessoas com deficiência e 2% para indígenas e quilombolas | Foto: Arquivo Agência Brasil Os candidatos abrangidos pela política afirmativa concorrerão, concomitantemente, às vagas reservas e às destinadas à ampla concorrência, de acordo com a classificação no concurso. Além disso, o projeto institui a política de formação continuada para equidade étnico racial e de gênero no âmbito da instituição. O conteúdo programático dos concursos públicos deverá prever a indicação de obras, preferencialmente escritas por autores negros, indígenas e/ou quilombolas, que abordem a temática. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Luta antirracista No início de novembro, a Defensoria Pública do DF promoveu o 2º seminário “Defensoria na Luta Antirracista”, que debateu o racismo e o acesso ao sistema de Justiça no âmbito institucional. Ao final do evento, a DPDF foi contemplada com a categoria ouro do Selo Esperança Garcia, que premia as boas práticas antirracistas nas defensorias públicas do Brasil. Uma das políticas anunciadas pela instituição na ocasião foi a construção da minuta deste projeto de lei. Além disso, a DPDF promoveu, em 22 de setembro deste ano, a “Audiência Pública: Políticas Institucionais de Promoção da Equidade Étnico-Racial na Defensoria Pública do DF”, que contou com a participação de representantes da sociedade civil organizada, movimentos sociais, instituições públicas e especialistas. *Com informações da DPDF

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