Nosso Natal reúne pacientes internados do Hospital de Base
Entre luzes cintilantes, o som suave de músicas natalinas e a grandiosa árvore de Natal de 30 metros, sete pacientes internados no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), acompanhados por familiares e profissionais da saúde, viveram momentos de comemoração, na sexta-feira (27) durante o evento Nosso Natal – que permanece até esta segunda-feira (30) encantando visitantes de todas as idades. Entre outros pontos instalados na Esplanada dos Ministérios, pacientes se divertiram na roda-gigante | Foto: Divulgação/IgesDF Idealizado pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha e elaborado em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o programa foi montado na Esplanada dos Ministérios, com foco na acessibilidade, para garantir que todos pudessem participar plenamente. Regina Sousa Bispo, 53, internada para tratamento de câncer de mama, diz que o passeio foi transformador: “Visitei a casa do Papai Noel, andei na roda-gigante e na pista de gelo e me lembrei dos melhores momentos da minha vida, quando levava meus filhos para o parque. A vida é um presente, e a saúde, uma dádiva. Esse passeio nos ajuda a lutar e mostra que ainda temos muita vida para viver. Vamos sair daqui curados”. Bem-estar “A vivência fora do hospital promove bem-estar físico e mental, além de reforçar a adesão ao tratamento. Ver a alegria no rosto deles foi a maior recompensa” Agda Ultra, fisioterapeuta A ação foi conduzida pela equipe multidisciplinar do HBDF, liderada pela fisioterapeuta Agda Ultra, chefe do Serviço de Saúde Funcional, com apoio do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). “A programação foi cuidadosamente planejada, considerando as necessidades individuais de cada paciente, desde locomoção até restrições alimentares e programação de terapias”, explicou. “Nosso objetivo é humanizar o tratamento, melhorando o bem-estar físico e mental, além de reforçar o elo de confiança entre pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde”, prosseguiu Agda. “A vivência fora do hospital promove bem-estar físico e mental, além de reforçar a adesão ao tratamento. Ver a alegria no rosto deles foi a maior recompensa.” A fisioterapeuta ressaltou o simbolismo do evento em uma época de renovação e esperança: “O Natal é um momento de refletir sobre o que realmente importa. Proporcionar essa experiência aos nossos pacientes é uma forma de lembrá-los de que eles não estão sozinhos, de que estamos ao lado deles nessa jornada. Cada sorriso e cada lágrima de felicidade nos mostram que estamos no caminho certo”. Parcerias O evento contou com transporte adaptado, suporte do Corpo de Bombeiros e uma equipe assistencial sempre presente. “A acessibilidade foi impecável, com rampas, filas preferenciais, cadeiras de rodas para patinação no gelo e profissionais preparados para atender as necessidades de cada paciente”, elogiou Agda. “Isso demonstra que a deficiência não está nas pessoas, mas nos ambientes que não são adaptados”. A chefe de enfermagem da oncologia, Kelly Marques, ressaltou o impacto do passeio na experiência hospitalar dos pacientes: “A escolha dos participantes foi baseada em avaliações cuidadosas da equipe multidisciplinar, priorizando a segurança. Essa atividade externa não é apenas lazer, mas uma forma de proporcionar bem-estar, fortalecer o enfrentamento do tratamento e validar o papel social do paciente. Em uma época tão cheia de valores como o Natal, reforçar o amor e a solidariedade por meio dessas ações é transformador”. Kelly também enfatizou o papel do carinho na recuperação dos pacientes: “Momentos como esse mostram que cuidar não se resume ao tratamento técnico. É preciso olhar para o ser humano na totalidade. Essas experiências dão força para enfrentar as adversidades e fazem toda a diferença no caminho para a cura”. Ao longo do passeio, os pacientes exploraram todas as atrações do Nosso Natal. “A experiência foi emocionante”, avaliou Agda. “Pacientes que chegaram tímidos e hesitantes terminaram o passeio com brilho nos olhos, gratidão no coração e uma energia revigorada para continuar o tratamento. São iniciativas como essa que mostram o compromisso do IgesDF em colocar o paciente no centro do cuidado, promovendo saúde com dignidade e humanidade”. A paciente Regina Bispo reforçou: “A vida é um presente. Aproveite hoje, diga ‘eu te amo’ enquanto há tempo. Este passeio foi um lembrete de que ainda temos muito a viver”. *Com informações do IgesDF
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Nova técnica agiliza tratamento de pacientes com antibióticos no HRSM
O Laboratório de Microbiologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) implementou uma nova técnica de testagem de antibióticos de última geração, o que possibilita dar maior celeridade ao tratamento de pacientes internados com bactérias multirresistentes. Processo feito no Laboratório de Microbiologia do HRSM permite que os antibióticos sejam testados de maneira mais rápida | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Trata-se da implantação de métodos fenotípicos que contribuem de forma significativa no âmbito laboratorial para auxiliar e orientar a antibioticoterapia mais adequada, tanto quanto econômica, atuando na luta contra a resistência bacteriana. O método começou a ser realizado desde fevereiro. A técnica consiste em identificar mecanismos de resistência com testagem manual, em que é possível descobrir algumas resistências. “No pós-covid percebemos o aumento de bactérias mais resistentes com o uso de múltiplas medicações. Por isso, com a testagem desses antibióticos de última geração, conseguimos dar mais opções de tratamentos para os médicos utilizarem” Lucilene de Moraes, analista de laboratório Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aumento da resistência bacteriana é considerado um dos grandes problemas em saúde da atualidade. Por isso, a realização do antibiograma é de suma importância para nortear a equipe médica em relação à conduta terapêutica, contribuindo para o uso racional de antibióticos, minimizando falhas e aumentando a sobrevida do paciente, assim como, ajuda a mapear por meio dos fenótipos os perfis predominantes em cada comunidade ou unidade hospitalar. Atualmente, o antibiograma é realizado por diferentes equipamentos de automação e técnicas manuais que detectam mecanismos de resistência, que por sua vez, confirmam os resultados apresentados pela automação. “Através da técnica, conseguimos detectar e identificar bactérias que são resistentes a determinados farmacológicos e antibióticos. Os perfis não esperados são analisados e testados aqui para ajudar na rapidez do tratamento, pois identificamos quais são os melhores medicamentos para uso e fazemos o perfil epidemiológico na unidade”, explica o técnico de laboratório, Marlon Neris. Com a implementação da técnica no próprio Laboratório de Microbiologia, o HRSM ganha vários benefícios, como o maior giro de leitos, a concentração inibitória mínima (MIC), que é tratar o paciente com uma dose menor para a bactéria, evitando administrar altas dosagens de antibióticos. “Além disso, no pós-covid percebemos o aumento de bactérias mais resistentes com o uso de múltiplas medicações. Por isso, com a testagem desses antibióticos de última geração, conseguimos dar mais opções de tratamentos para os médicos utilizarem”, destaca a analista de laboratório Lucilene de Moraes. Hoje, a testagem feita no Laboratório de Microbiologia permite que os antibióticos sejam testados de maneira mais rápida. “Agora, mandamos para o Lacen apenas os casos em que detectamos mais de uma resistência, para que lá seja feita a testagem de genes de bactérias”, informa o analista de laboratório Lucas Lemes. A equipe do Laboratório de Microbiologia trabalha em conjunto com o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH) na utilização dos novos antibióticos testados pela nova técnica. Os medicamentos são utilizados em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). *Com informações do IgesDF
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Festa julina anima pacientes internados no sexto andar do Hospital de Base
Na manhã desta quarta-feira (10), o sexto andar da internação do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco de uma animada festa junina destinada aos colaboradores, pacientes e acompanhantes. Uma mesa repleta de comidas típicas, com cachorro-quente, bolo de milho, canjica e paçoca, trouxe um clima de festa ao hospital. O evento contou com a colaboração de todos os funcionários do andar e da Associação de Voluntários Amigos do Base, que se empenharam em tornar a ocasião especial. “A humanização no atendimento transforma o hospital em um lugar de esperança”, afirma a chefe de enfermagem do sexto andar do Hospital de Base, Juliana Wercelens | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF A chefe de enfermagem do sexto andar, Juliana Wercelens, destacou a importância dessas celebrações para o ambiente hospitalar. “Comemorações como esta são comuns aqui no nosso andar. Na verdade, algumas datas comemorativas não podem passar em branco. A humanização no atendimento transforma o hospital em um lugar de esperança, interação entre a equipe e os pacientes, conforto para os nossos colaboradores e, principalmente, para quem está internado, enfrentando um momento tão difícil que é a internação”, afirma. Segundo ela, a iniciativa busca humanizar o ambiente hospitalar, proporcionando momentos de alegria e distração para todos. *Com informações do IgesDF
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Festa junina alegra internação de ortopedia no Hospital de Base
Na manhã desta terça-feira (25), o andar da internação da ortopedia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) se transformou em um verdadeiro arraial junino. Colaboradores e pacientes participaram de uma festa animada com música ao vivo, dança, comidas típicas e enfeites coloridos, resgatando a nostalgia das tradicionais festas juninas. Arraial junino foi planejado para levantar o ânimo e alegrar pacientes internados há muito tempo | Fotos: Izabela Carvalho/IgesDF Os colaboradores estavam vestidos a caráter e promoveram uma quadrilha junina que animou todo o andar. A iniciativa trouxe um momento de alegria e descontração para todos, especialmente para os pacientes internados há muito tempo. “É importante trazer o clima das festas juninas para os nossos pacientes que estão internados há bastante tempo. Isso ajuda a levantar o ânimo e trazer um pouco de alegria para o ambiente hospitalar”, comentou a enfermeira chefe da ortopedia, Elaine Mendes. Colaboradores do HBDF participaram de quadrilha, que se apresentou o andar do hospital | Fotos: Izabela Carvalho/IgesDF Rodrigo Roberto, de 39 anos, está internado aguardando uma cirurgia ortopédica. Ele destacou a importância desse tipo de evento: “Estar internado é muito sofrido. Trazer um pouco do clima das festas juninas para cá conforta nossos corações.” *Com informações do IgesDF
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