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período de seca

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Cruzeiro intensifica limpeza das bocas de lobo

Após o intenso período de seca no DF, as folhas das árvores que caíam com grande intensidade, necessitavam de um cuidado maior pela possibilidade de gerar problemas ao sistema de drenagem, com as bocas de lobo, que são necessárias para o escoamento de águas pluviais. E de forma a ressaltar os cuidados necessários para a estação que se aproxima, o Cruzeiro está recebendo um reforço a mais do Programa Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária, juntamente com a força-tarefa da equipe de obras da administração regional. A equipe do Mãos Dadas está desde o dia 7 de outubro, especificamente nesta frente de serviço, juntamente com a equipe da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso | Foto: Divulgação/Administração Regional do Cruzeiro Até o momento, foram 150 bocas de lobo atendidas. A equipe do Mãos Dadas está desde o dia 7 de outubro, especificamente nesta frente de serviço, juntamente com a equipe da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap/DF). O servidor José Severino, que está na administração há mais de 16 anos, aos 82 anos de vida, está coordenando esses trabalhadores. Ele não mede esforços para ver a cidade em que mora e trabalha, sendo bem cuidada. “Me deram essa missão, que eu gosto, porque quero ver nossas bocas de lobo todas limpas”, destaca Severino. Recentemente, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), realizou um trabalho nas praças e áreas verdes do Cruzeiro, retirando toneladas de folhas verdes, já prevenindo contra à dengue e as possibilidades desse lixo verde ir direto para as bocas de lobo. O administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires, agradeceu por todo o empenho do GDF em atender as necessidades da população. “Cada programa que vem auxiliar nas nossas demandas do dia a dia, é uma grande satisfação pra gente. Porque conseguimos avançar mais, dando prioridades também a outros serviços essenciais para os moradores do nosso Cruzeiro”, comenta Aires. *Com informações da Adm Regional do Cruzeiro

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Cuidados como hidratação ajudam a enfrentar os desafios do clima seco

O fim da época da seca no Distrito Federal tem sido extremamente penoso para os moradores da região. No Brasil inteiro, o tempo seco e, principalmente, as queimadas têm dificultado a vida de todos. Para quem já tem problemas respiratórios, a preocupação é ainda maior. A pneumologista do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Izabel Tereza Diniz, alerta que esses pacientes estão mais suscetíveis a infecções nas vias respiratórias devido às alterações climáticas. O clima seco e a falta de umidade no Distrito Federal agravam essa situação. Segundo Izabel, “o ambiente possui uma maior quantidade de partículas no ar”, o que afeta até pessoas sem doenças respiratórias. Durante esse período, a quantidade de partículas inaladas é maior, pois a umidade ajuda a fazer com que a poeira e outras partículas caiam, em vez de ficarem suspensas. Izabel Diniz aconselha: “É importante andar sempre com uma garrafinha e dobrar a quantidade de água ingerida diariamente” | Foto: Divulgação/ IgesDF Portadores de doenças pulmonares, como asma e enfisema, além de grupos de risco, como crianças e idosos, estão mais vulneráveis a agravamentos, especialmente se inalarem fumaça das queimadas. Para esses pacientes, é imprescindível seguir rigorosamente o tratamento médico. “Manter o uso contínuo das medicações é fundamental para garantir que as vias aéreas estejam tratadas”, enfatiza Izabel. Caso ocorra agravamento da doença, a especialista recomenda procurar atendimento médico de emergência rapidamente. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de antibióticos, corticoides ou até oxigênio. Além disso, é essencial se afastar de áreas com fumaça e manter portas e janelas fechadas para evitar a entrada excessiva de partículas. A hidratação é crucial e manter toalhas molhadas nos ambientes e usar umidificadores podem ajudar. “É importante andar sempre com uma garrafinha e dobrar a quantidade de água ingerida diariamente”, sugere Izabel. Ela também recomenda a limpeza das vias aéreas com soro fisiológico, o que ajuda a umidificar a mucosa e remover partículas. Outras recomendações incluem evitar trânsito em áreas com muito fluxo de veículos e, se possível, usar máscaras do modelo PFF2 ou N95, já que as de pano não oferecem proteção adequada. Sintomas comuns, como dor de cabeça leve e fadiga, são normais, mas se persistirem ou se houver falta de ar, é fundamental buscar atendimento médico de urgência. “Esses são sinais de alarme”, conclui Izabel. *Com informações do IgesDF

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Brigadistas brasileiros e americanos trocam conhecimentos para combate a incêndios florestais

Consideradas invasoras e até propagadoras de fogo, as árvores das espécies pinus e eucalipto requerem maior atenção com a chegada do período de seca. Ciente dessa questão e dos alertas para incêndios em todo o país, o Jardim Botânico de Brasília (JBB) sedia um curso para brigadistas aperfeiçoarem o manejo do fogo em diferentes biomas do Brasil. “Essa ação vai se refletir não só em âmbito distrital, mas também no federal. Vai ser fundamental para conservação do Cerrado e outras fitofisionomias e biomas do país. No Brasil, a gente não tinha como expertise esse tipo de utilização de equipamento para abertura de linhas de defesa” Diego Miranda, gerente de preservação e combate a incêndio do Jardim Botânico de Brasília O diferencial desse curso é o uso de motosserra e motobombas, concentradas no combate ao fogo. O objetivo é que os equipamentos possam ser utilizados de forma estratégica em operações de combate aos incêndios, assim como já ocorre em outras partes do mundo, a exemplo dos Estados Unidos. A parte prática é executada dentro do Jardim Botânico, local que já prevê a retirada das espécies invasoras. O curso de S-212 – Motosserra para Incêndios Florestais começou em 2 de julho e segue até este sábado (6). Nos dias 9 e 10 de Julho será a vez do Workshop de Motobomba. A oferta é fruto de uma parceria entre a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), o Serviço Florestal Norte-Americano, o Ibama Prevfogo, a Funai e outras instituições do DF, como o Corpo de Bombeiros, Instituto Brasília Ambiental e o próprio Jardim Botânico. Cerca de 30 brigadistas de diversas partes do Brasil, como Tocantins, Maranhão e de comunidades tradicionais e povos originários, participam das aulas. O curso de S-212 – Motosserra para Incêndios Florestais começou no último dia 2 e segue até este sábado (6). Nos dias 9 e 10 de julho será a vez do Workshop de Motobomba | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Um dos envolvidos no processo é o gerente de preservação e combate a incêndio do Jardim Botânico de Brasília, Diego Miranda. Ele é formado neste curso e atua como monitor este ano. Diego avalia que, além da capacitação dos servidores e do corpo efetivo e dos brigadistas, o curso serve para que as equipes utilizem os equipamentos de motosserra com mais segurança e objetividade, visando também a conservação do meio ambiente com a retirada de espécies invasoras e exóticas que são biocombustíveis. Segundo o especialista, este é um fator determinante para incêndios florestais. Cerca de 30 brigadistas de diversas partes do Brasil, como Tocantins e Maranhão, e de comunidades tradicionais e povos originários participam das aulas “Essa ação vai se refletir não só em âmbito distrital, mas também no federal. Vai ser fundamental para conservação do Cerrado e outras fitofisionomias e biomas do país. No Brasil, a gente não tinha como expertise esse tipo de utilização de equipamento para abertura de linhas de defesa”, ressalta. Habilidades Os brigadistas aprendem a progressão das habilidades usando a motosserra e, ao final do curso, há um módulo para cortar na linha de fogo e técnicas específicas usadas para isso nos Estados Unidos da América (EUA). O instrutor líder do curso é o norte-americano Christopher Mark Ives, do Serviço Florestal dos EUA. Ele também é capitão do Hotshots, um grupo de brigadistas no Arizona, e destaca que a formação é uma excelente maneira de compartilhar conhecimento, pois há muitas habilidades e técnicas que são usadas no Brasil que podem beneficiar os Estados Unidos e vice-versa. O diferencial desse curso é o uso de motosserra e motobombas, concentradas no combate ao fogo. O objetivo é que os equipamentos possam ser utilizados de forma estratégica em operações de combate aos incêndios, assim como já ocorre em outras partes do mundo, a exemplo dos Estados Unidos “O governo do Brasil e as agências de gestão daqui têm sido muito apoiadores em fazer um ambiente de aprendizagem e ensinamento para nós caminharmos facilmente, nos apoiando com equipamentos e todas as outras coisas necessárias para efetivamente fazer um curso. E os estudantes têm mostrado muita vontade de aprender e compartilhar conhecimentos. Isso nos ajuda a ser mais universais em fazer nosso trabalho, além de entender e trocar com outras culturas”, declara Chris. Para o brigadista do Brasília Ambiental, Thyago Dantas, o curso é de suma importância para a atuação no DF. “Nos EUA eles usam há muito tempo de forma contínua, então é importante que a gente adapte essa realidade para a nossa. Era um curso que eu já tinha vontade de fazer porque em todos os parques existe necessidade, seja tirando essas espécies invasoras, no desbloqueio de estradas ou na manutenção do parque em geral. Poder ter acesso a esse conhecimento e passar para os meus companheiros é muito gratificante”, ressalta. A parte prática é executada dentro do Jardim Botânico, local que já prevê a retirada das espécies invasoras A chefe da divisão de prevenção do Prevfogo Ibama, Paula Mochel, reforça que, cada vez mais, os brasileiros têm sido chamados para atuarem em combates em outros países como Estados Unidos, Canadá, Chile e Espanha – o que intensifica a importância de que haja uma padronização na capacitação dos brigadistas para atuar em um corpo único. “Ter esse intercâmbio é extremamente importante por causa disso, a gente está aprendendo a lidar com máquinas e equipamentos que são utilizados em outros países e cedidos no local onde vamos combater”, observa. Dois problemas, uma solução O curso aproveita para eliminar outro problema além dos incêndios florestais que assolam o Cerrado: espécies com potencial invasor. De acordo com a diretora de vegetação e flora do Jardim Botânico de Brasília, Priscila Oliveira, o projeto treina as equipes envolvidas, principalmente do JBB, a fazer o corte das espécies exóticas como os pinheiros – onde é necessário saber a altura do corte, direcionar a queda ou se precisa tirar os galhos primeiro. No Jardim Botânico são cerca de 30 hectares de pinheiros que as equipes precisam retirar, ação prevista no plano de manejo do local e também na instrução normativa do Ibram número 409/2018. A retirada dos pinheiros do local está com tratativas avançadas, com um pedido que foi reforçado após a queda de uma árvore aparentemente saudável em abril deste ano. “Essas plantas não têm pragas que consigam conter o crescimento acelerado delas. São competidoras muito mais árduas por recurso e espaço e tomam o espaço das plantas com muita facilidade”, explica Priscila. Ela exemplifica que uma espécie de pinos em seis ou sete anos já tem cinco metros de altura, enquanto no mesmo período uma espécie de Cerrado não passa de trinta centímetros. “É um consumo muito grande de espaço, recursos e água que preocupa muito a gente. Além da diminuição da biodiversidade, porque quanto mais espaço ela toma, menor é a biodiversidade que ocupa aquela área. Ela solta uma resina que não deixa outras espécies se desenvolverem onde ela está presente”, acrescenta a gestora. O especialista em manejo integrado do fogo do serviço florestal dos EUA e representante do povo indígena Xerente de Tocantins, Pedro Paulo Xerente, deixa um alerta para a população brasiliense, prestes a enfrentar os períodos de seca. “Combater incêndios florestais é uma atividade com um grau de dificuldade extremo. É muito quente e com muita vegetação que favorece a disseminação dos incêndios. Então, é importante que a população tome bastante cuidado com qualquer tipo de ação que envolve fogo e contate profissionais capacitados para evitar incidentes”.

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Bombeiros do DF têm capacitação contínua para combater incêndios florestais

Antigo conhecido dos brasilienses, o período de seca no Distrito Federal favorece não só doenças ligadas às vias aéreas, mas, principalmente, queimadas Cerrado adentro. Com o intuito de combater e prevenir incêndios florestais, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) promove, anualmente, a Operação Verde Vivo, colocada em prática pelo Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram). Na fase de preparação, entre as atividades dos cursos de capacitação, são abordados temas como o que fazer em situações com o uso de aeronaves; e como produzir e utilizar os equipamentos em terra, como abafadores de chamas, bombas de água, enxadas e rastelos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Em vigor desde 2003, a mobilização começa assim que o período de chuvas termina. O objetivo é otimizar o emprego de recursos humanos e materiais de acordo com o aumento progressivo de ocorrências de queimadas. Dividida em fases, a operação conta com atividades de instrução para os bombeiros, campanhas educacionais e ações preventivas, até a intensificação do combate aos focos de fogo. [Olho texto=”“Estamos em uma época do ano em que a temperatura começa a elevar, a vegetação já está desidratada, o clima vem ficando muito seco e precisamos de apenas uma fagulha, uma centelha, para dar início a um incêndio”” assinatura=”Renato Augusto, oficial de Informação Pública do CBMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É a maior operação do Corpo de Bombeiros durante o ano”, salienta o capitão Renato Augusto, oficial de Informação Pública do CBMDF. “Estamos em uma época do ano em que a temperatura começa a elevar, a vegetação já está desidratada, o clima vem ficando muito seco e precisamos de apenas uma fagulha, uma centelha, para dar início a um incêndio”, completa. Na fase de preparação, são promovidos cursos de capacitação com o objetivo de atualizar os conhecimentos dos profissionais e difundir novas táticas e estratégias. Os temas abordados incluem desde o que fazer em situações com o uso de aeronaves a como produzir e utilizar os equipamentos em terra, como abafadores de chamas, bombas de água, enxadas e rastelos. De acordo com o capitão Renato Augusto, a Verde Vivo é a maior operação do Corpo de Bombeiros durante o ano Apesar do reforço, a equipe sempre está preparada para atender ocorrências ambientais. Exemplo disto é que a formação inicial dos praças já inclui capacitação no serviço florestal, como ocorre com os 355 novos militares nomeados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em abril deste ano. Ainda na fase de preparação, há a aquisição de novos equipamentos, o mapeamento de áreas de risco e alinhamento de atuação com outros órgãos ambientais. Até o momento, houve a compra de 162 sopradores, com aporte de R$ 550 mil; de 524 bombas costas, por R$ 739 mil; de 170 mangueiras de 1″, por R$ 615 mil; de 317 facões com bainha, por R$ 29 mil; e de 11 viaturas modelo S10, por R$ 2 milhões. O tenente Hugo Batista reforça que “com o melhor treinamento que tiverem, menos ocorrências de acidentes teremos com os nossos bombeiros e podemos dar melhor serviço para a comunidade, com combate mais rápido, econômico e eficiente” Segundo o oficial ambiental leste, o tenente Hugo Batista, cada ferramenta auxilia o combate de formas diferentes. “O soprador é, basicamente, um motor que joga ar em alta velocidade, abafando o incêndio. As bombas costais carregam aproximadamente 20 litros e servem para diminuir as chamas para que o soprador faça o combate”, explica. “Os abafadores, como o nome diz, abafam as chamas nas vegetações rasteiras. E o pinga-fogo serve para controlar o fogo com o próprio fogo, ou seja, a gente queima uma área antes para apagar as chamas quando chegarem a esse ponto.” O tenente Hugo Batista afirma que, além de otimizar o combate, a preparação visa proteger o efetivo. “É uma atividade perigosa, os profissionais inalam muita fumaça, então, com o melhor treinamento que tiverem, menos ocorrências de acidentes teremos com os nossos bombeiros e podemos dar melhor serviço para a comunidade, com combate mais rápido, econômico e eficiente”, afirma. Vendedor de lanches ao lado do Parque Nacional, João Pedro considera que cuidado com o meio ambiente é um gesto de cidadania “O DF queima bastante. No ano passado, foram 140 mil hectares queimados, sendo que só em parques foram 10 mil hectares em uma ocorrência”, continua o tenente Hugo Batista. “Com a intensificação das queimadas, todo o efetivo é voltado à preservação ambiental. Quanto mais preparados estivermos para o combate, mais poderemos salvar a fauna e proteger a população”, afirma. Cuidado A população também pode e deve contribuir na proteção da fauna e flora. Evite utilizar o fogo para descartar lixo e não jogue pontas de cigarro pelas janelas dos veículos e nem em qualquer área verde. “Muitos incêndios começam dessa forma, é um fogo que facilmente foge de controle”, afirma o capitão Renato Augusto. Para os chacareiros e produtores rurais, vale fazer um aceiro ao redor da propriedade e próximo ao ambiente dos animais. Por outro lado, não é indicado o fogo para renovação do pasto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O empreendedor João Pedro Bandeira, 26 anos, está bem atento aos cuidados necessários para evitar incêndios florestais. Desde 2020, ele vende lanches às margens DF-001, no Lago Oeste, ao lado do Parque Nacional de Brasília. Para ele, o cuidado com o meio ambiente é um gesto de cidadania. “Estamos do lado de uma reserva muito grande. (…) Não tem necessidade de jogar lixo no chão. Se está com algum papel de balinha, procure um lixo mais próximo, guarde no bolso. Se está com um cigarro, apaga. Jogue no lixo”, diz ele. “Isso é importante para podermos manter em segurança esse espaço imenso ao nosso redor”.  

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