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Produto Interno Bruto da Ride-DF será apresentado nesta sexta (19)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) fará, nesta sexta-feira (19), às 10h, a apresentação dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), referentes aos anos de 2022 e 2023. Arte: Divulgação/IPEDF A divulgação traz uma análise detalhada do desempenho econômico da Ride-DF, contribuindo para a compreensão da dinâmica produtiva regional e para o aprimoramento do planejamento e das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do território. A apresentação será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube do IPEDF. Apresentação do Produto Interno Bruto da Ride-DF ⇒ Data: sexta-feira (19) ⇒ Horário: 10h ⇒ Acompanhe pelo canal do IPEDF no YouTube ⇒ Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br.  

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Quase 41% das famílias do DF são chefiadas por mulheres, aponta pesquisa

Em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta quinta-feira (18), os resultados do primeiro boletim Família e Renda, que apresenta um panorama detalhado das condições de vida das famílias brasilienses em 2024. O estudo analisa a composição familiar, a renda média, as fontes de rendimento e as características das chefias de domicílio no território do Distrito Federal. Imagem: Divulgação/IPEDF A pesquisa, que organiza as famílias em quatro grupos de renda, permitindo uma leitura comparativa das condições socioeconômicas, mostra que o tamanho médio das famílias no DF foi de 2,5 pessoas, com variações conforme o nível de renda familiar per capita. Famílias inseridas no grupo de menor renda apresentaram média de 3,1 integrantes, enquanto nos grupos de renda mais elevada o número médio variou entre 2,1 e 2,4 pessoas. [LEIA_TAMBEM]Nos rendimentos, em 2024, a renda média familiar variou de R$ 2.018 entre as famílias do grupo de menor renda a R$ 19.145 entre aquelas com maior renda per capita. A renda proveniente do trabalho principal foi identificada como a principal fonte de sustento das famílias, respondendo por 44,5% do total da renda familiar no Distrito Federal. No que se refere à inserção no mercado de trabalho, a taxa de participação dos chefes de família foi de 67,4%, enquanto o nível de ocupação alcançou 61,3%. A taxa de desemprego entre os chefes de família foi estimada em 9%, com diferenças expressivas entre os grupos de renda, sendo mais elevada entre os responsáveis pertencentes ao grupo de menor renda familiar per capita. Quanto aos arranjos familiares, predominam no Distrito Federal as famílias formadas por casais com filhos, que representam 28,5% do total, seguidas pelos arranjos unipessoais, com 25,6%. O levantamento também mostra que 40,7% das famílias são chefiadas por mulheres. Confira o boletim.    *Com informações do IPEDF

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Pesquisa do DF investe em novos protocolos de eletroestimulação para reduzir fadiga muscular

Em busca de protocolos mais seguros, eficientes e compatíveis com o funcionamento fisiológico do sistema neuromuscular, o professor João Luiz Quagliotti Durigan, da Universidade de Brasília (UnB) — especialista em neurofisiologia do movimento e reconhecido no 4º Prêmio FAPDF de CT&I, onde conquistou o terceiro lugar na categoria Pesquisador Destaque – Ciências da Vida — desenvolveu um estudo aprofundado sobre como diferentes tipos de corrente e larguras de pulso influenciam o recrutamento muscular e os mecanismos centrais e periféricos de fadiga. A pesquisa foi viabilizada pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). João Luiz Durigan, da UnB, foi premiado pela FAPDF pelo estudo: “Precisávamos entender se equipamentos comuns poderiam oferecer os mesmos benefícios neurofisiológicos com mais conforto” | Fotos: Marck Castro/FAPDF O aperfeiçoamento dos protocolos de estimulação elétrica neuromuscular (EENM) é um dos desafios centrais da reabilitação fisioterapêutica. Embora amplamente utilizada para ganho de força, preservação muscular e recuperação funcional, a técnica ainda enfrenta obstáculos importantes, especialmente relacionados à fadiga precoce e ao desconforto do paciente. “A literatura sugeria que os pulsos largos poderiam favorecer o recrutamento via medula espinhal, produzindo menos fadiga, mas quase todos os estudos anteriores testavam apenas correntes monofásicas, que são desconfortáveis e pouco usadas na clínica” João Luiz Durigan, professor e pesquisador A proposta surgiu de lacunas identificadas pela própria equipe coordenada por Durigan em uma revisão sistemática liderada pelo laboratório, que classificou a qualidade da evidência disponível como “muito baixa”. Para produzir dados conclusivos, a UnB desenhou um ensaio clínico rigoroso, comparando correntes monofásicas e bifásicas aplicadas com pulsos curtos e pulsos largos.  “A literatura sugeria que os pulsos largos poderiam favorecer o recrutamento via medula espinhal, produzindo menos fadiga, mas quase todos os estudos anteriores testavam apenas correntes monofásicas, que são desconfortáveis e pouco usadas na clínica”, explica o professor. “Precisávamos entender se equipamentos comuns poderiam oferecer os mesmos benefícios neurofisiológicos com mais conforto.” Na eletroestimulação, pulso significa o tempo de duração de cada estímulo elétrico enviado ao nervo ou ao músculo. Pulsos curtos (de microssegundos) ativam diretamente os axônios motores — extensões dos neurônios que funcionam como fios condutores, levando o comando da medula espinhal até o músculo — gerando força rápida, porém acompanhada de maior fadiga. Já os pulsos largos, que duram entre 1 e 2 milissegundos, conseguem recrutar fibras sensoriais que desencadeiam o reflexo medular, produzindo contrações mais fisiológicas, distribuídas e resistentes à fadiga. Novas formas de eletroestimulação O ponto de partida da pesquisa foi o reconhecimento de que a EENM convencional, que utiliza pulsos curtos, recruta fibras musculares de maneira pouco fisiológica. No funcionamento natural do corpo, o sistema nervoso segue o princípio de Henneman, recrutando primeiro fibras menores e resistentes à fadiga antes das fibras maiores e mais fatigáveis. Mas na estimulação elétrica tradicional isso não acontece: os pulsos curtos ativam diretamente axônios motores, produzindo contrações intensas, porém rapidamente fatigantes. Eletrodos de posicionamento manipulados em paciente no hospital A literatura indicava que pulsos largos poderiam ativar fibras sensoriais do tipo Ia (responsáveis por detectar o alongamento do músculo e iniciar o reflexo medular), acionando o Reflexo-H, que passa pela medula espinhal antes de retornar ao músculo. Esse caminho gera um padrão de recrutamento mais próximo do fisiológico, reduzindo a fadiga. “Entender a diferença entre via periférica e via central era crucial”, afirma o pesquisador. “O que queríamos descobrir era: qual combinação de corrente e largura de pulso oferece mais força, menos fadiga e maior conforto? E isso vale para reabilitação ortopédica, neurológica, esportiva e geriátrica.” Análise da fadiga muscular  A equipe adotou um delineamento cruzado e randomizado, no qual cada participante é comparado consigo mesmo. Esse tipo de desenho elimina variações individuais como limiar de dor, impedância da pele ou diferenças fisiológicas, elevando a precisão dos resultados. Os participantes não sabiam qual corrente estavam recebendo, o que evita influências subjetivas no desempenho e na percepção de desconforto. A combinação metodológica foi um dos pontos fortes do estudo. Ao mesmo tempo, foram registrados: Reflexo-H, que indica ativação pela via central; Onda-M, que reflete ativação direta do músculo (via periférica); EMG (eletromiografia), que revela a atividade elétrica muscular; Torque evocado, que mede a força provocada pela corrente elétrica; CVIM, avaliada antes e depois da estimulação, para medir perda de força; Sensação de desconforto, registrada por escala analógica. O conjunto forma um quadro claro: o Reflexo-H mostra o quanto o sistema nervoso central está engajado; a Onda-M revela a contribuição periférica; o torque e a CVIM mostram o impacto funcional; e a EMG indica o comportamento elétrico do músculo durante a fadiga. “Queríamos um mapa completo da fadiga”, complementa o professor. “Não basta saber se o músculo cansa. É preciso saber onde ele cansa — no nervo, no músculo ou na medula — porque cada origem exige uma estratégia diferente de tratamento.” Para garantir reprodutibilidade, o estudo padronizou posicionamento dos eletrodos, temperatura, horário do dia e incluiu um protocolo de familiarização para que o desconforto inicial não contaminasse os resultados. O que os resultados podem mudar [LEIA_TAMBEM]Os achados mostraram que o local de aplicação e a largura do pulso determinam padrões distintos de ativação muscular. Quando aplicada no tronco nervoso, a corrente de pulso largo gerou maior ativação pela via central, evidenciada pelo aumento do Reflexo-H e menor queda de torque ao longo do esforço. Isso indica menor fadiga e um recrutamento mais natural. Já a aplicação no ventre muscular provocou maior ativação direta e mais torque inicial, mas com fadiga mais acentuada — um comportamento esperado, já que a ativação periférica exige maior custo metabólico. Outra descoberta importante foi que as correntes bifásicas, mais comuns e confortáveis, produziram resultados equivalentes — e em alguns casos superiores — aos das correntes monofásicas. Isso é relevante porque equipamentos bifásicos são mais acessíveis na clínica e melhor tolerados pelos pacientes. O coordenador da pesquisa afirma: “Nossos resultados mostram que a eletroestimulação pode ser personalizada. Se o objetivo é ganho de força, o ventre muscular funciona melhor. Se a meta é resistência, funcionalidade ou menor fadiga, a estimulação via nervo é superior. Isso muda protocolos e decisões clínicas no dia a dia”. As implicações são amplas: pacientes ortopédicos, idosos, indivíduos pós-AVC, pessoas com lesão medular e atletas podem se beneficiar de protocolos mais eficientes, seguros e confortáveis. Próximos passos A infraestrutura necessária para registrar Reflexo-H, Onda-M, EMG e torque com precisão exige equipamentos de alto padrão como sistemas PowerLab, sensores específicos e estimuladores calibrados. Segundo a equipe, o apoio da FAPDF foi essencial para a aquisição desses materiais, permitindo montar um laboratório de referência na área. Para o presidente da Fundação, Leonardo Reisman, investimentos como esse demonstram a importância da ciência aplicada. “Quando fomentamos estudos que unem rigor científico, inovação e impacto social, fortalecemos a reabilitação, formamos especialistas e elevamos o padrão da pesquisa feita no Distrito Federal”, enfatiza. “É ciência que retorna à sociedade em forma de cuidado e qualidade de vida”.  

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AgroTech Brasília 2025 consolida o DF como referência em inovação e tecnologia no campo

Nessa quinta-feira (27), o Distrito Federal abriu mais uma edição do AgroTech Brasília 2025, reunindo autoridades, pesquisadores e representantes do setor produtivo no Parque da Cidade Sarah Kubitschek (Estacionamento 6). Realizado pelo Movimento Inova, em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e com a Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF), o evento reforça a vocação do DF para integrar pesquisa, tecnologia e prática agrícola, consolidando o território como polo de inovação no campo. A cerimônia contou com a presença do secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo; do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Vitorino; do secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Borges Bueno; do presidente do Sistema Fape-DF/Senar/Sindicatos e do Conselho Deliberativo do Sebrae-DF, Fernando Cezar Ribeiro; e da assessora especial da FAPDF, Ana Paula Aragão, representando o presidente Leonardo Reisman. O evento reforça a vocação do DF para integrar pesquisa, tecnologia e prática agrícola, consolidando o território como polo de inovação no campo | Foto: Divulgação/Secti-DF A programação reúne oficinas, demonstrações tecnológicas, experimentações com realidade virtual, agricultura de precisão, manejo avançado, drones e debates com especialistas da UnB, Emater-DF, Senar-DF e Ministério da Agricultura e Pecuária. O objetivo é aproximar o conhecimento científico das demandas do campo, ampliando produtividade, sustentabilidade e competitividade. Ao unir tecnologia, pesquisa e experiência prática, o AgroTech Brasília 2025 reafirma o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com uma agricultura moderna e sustentável, rumo à construção do futuro.   *Com informações da Secti-DF

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