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plantas ornamentais

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Cuidados diários mantêm canteiros ornamentais floridos por todo o DF

Os canteiros ornamentais do Distrito Federal são parte essencial da identidade visual da capital. Implantadas a partir de 1991, essas ilhas verdes em meio ao concreto transformam a paisagem e contribuem para o bem-estar da população. Atualmente, o DF conta com 583 canteiros ornamentais espalhados por diversas regiões administrativas, como Brasília, Sudoeste, Lago Sul, Taguatinga e Águas Claras, lembrando que essa é a última etapa da urbanização, uma vez que a cidade já precisa ter toda uma infraestrutura implantada. Nos elogiados canteiros de Brasília são apreciadas espécies como dália, sálvia e camomila | Fotos: Kiko Paz/Novacap As plantas usadas nessas áreas são cultivadas nos viveiros da Novacap, onde semanalmente são produzidas cerca de 100 mil mudas de plantas ornamentais. Entre as espécies cultivadas estão dálias, sálvias e camomilas. Além da implantação, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) cuida da manutenção desses espaços, que ocorre diariamente e envolve uma série de serviços, como roçagem da borda da grama, retirada de plantas daninhas, adubação, replantio de mudas e irrigação. O trabalho contínuo garante que os canteiros continuem sendo um diferencial paisagístico do DF. A Lei Federal nº 9.605 define que destruir, danificar ou lesar plantas ornamentais em órgãos públicos pode resultar em detenção de três meses a um ano e/ou multa “Com a ampliação dos canteiros, o DF se destaca pela integração da urbanização à natureza, proporcionando mais beleza e qualidade de vida aos seus habitantes”, afirma o diretor das Cidades da Novacap, Raimundo Silva. Entre os canteiros mais emblemáticos estão os localizados no Balão do Aeroporto, na Praça do Buriti, na Esplanada dos Ministérios, na Catedral de Brasília, no Teatro Nacional e na Torre de TV de Brasília. Mas a história dos canteiros começou no balão da SQS 308, próximo à Igrejinha, onde foi implantado o primeiro canteiro ornamental do DF. Apesar do empenho na conservação desses espaços, o roubo de mudas ainda é um problema. A Lei Federal nº 9.605 define que destruir, danificar ou lesar plantas ornamentais em órgãos públicos pode resultar em detenção de três meses a um ano e/ou multa. A Novacap pede o apoio da população para denunciar casos de furto, garantindo assim a preservação desses espaços. Para o futuro, a previsão é de expansão. Está em andamento a elaboração de um termo de referência para a contratação de uma empresa especializada na manutenção e implantação de novos canteiros ornamentais. A expectativa é a criação de 35 mil metros quadrados de novos canteiros, distribuídos por todas as regiões administrativas do DF. *Com informações da Novacap

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Produção de flores movimenta mais de R$ 200 milhões por ano no Distrito Federal

Há 30 anos, Lucimar Freima, 54 anos, chegou ao Distrito Federal, vinda do Espírito Santo, e começou a trabalhar na produção de plantas ornamentais. Pouco tempo depois, ela viu um aumento na procura por suculentas e passou a dedicar-se também a esse nicho. No início, as plantas menores eram criadas na varanda da casa em sua chácara, no Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina. Só que a produção cresceu tanto que precisou de um novo lugar. Hoje, são três estufas só para cactos e suculentas. Em 2023, o valor bruto de produção de flores no DF foi de mais de R$ 200 milhões, valor 13,22% superior ao ano anterior | | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A trajetória de Lucimar reflete o movimento do mercado de floricultura na capital federal. Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), no ano passado, o valor bruto de produção foi de R$ 205,8 milhões — o que revela uma alta de 13,22% em relação ao ano anterior, quando o valor foi de R$ 181,7 milhões. “No ano passado, no mês das mães, faltou suculenta”, conta a empresária. “Se eu tivesse 3 mil suculentas, eu tinha vendido tudo, as estufas ficaram praticamente vazias. Eu amo tanto essas plantas, porque não tem problema, não tem tristeza que pare na frente da gente quando abre uma flor.” Programa de floricultura “Nós somos o terceiro consumidor per capita e o quinto em volume global de compras” Cleison Duval, presidente da Emater-DF O crescimento de Lucimar e do setor como um todo teve apoio fundamental da Emater. “A floricultura é um programa prioritário nosso, porque a gente acredita que a atividade tem uma alta remuneração e tem um consumo grande no DF”, aponta o presidente da empresa, Cleison Medas Duval – que, antes de assumir a presidência, foi coordenador do programa de floricultura da Emater-DF. “Nós somos o terceiro consumidor per capita e o quinto em volume global de compras”, prossegue o gestor. “Na minha época [2007], eram 57 produtores. Hoje, com esse trabalho de incentivo e capacitação, nós já estamos com 216. Não é muito fácil você trabalhar na atividade, mas houve um aumento. Qual o resultado disso? É renda, emprego, qualidade de vida para aquelas famílias que estão produzindo. O dinheiro está girando dentro da própria cidade.” Lucimar Freima contou com apoio da Emater-DF para expandir seu comércio de suculentas: “Não tem tristeza que pare na frente da gente quando abre uma flor” A assistência da Emater-DF alcança todas as etapas da produção. “Nós temos um atendimento bem amplo ao produtor, desde a parte técnica propriamente dita, a parte de adubação, escolha de planta, climatização, local, irrigação… e também essa parte de comercialização de entender os processos produtivos. A gente acompanha todas as etapas dentro da propriedade”, explica a extensionista rural Gesinilde Santos. “A Emater-DF sempre atende bem, está sempre conosco”, elogia Lucimar. “Uma vez, teve uma feira em que eu só não fiquei para trás porque eles arrumaram um caminhão. A Gesinilde chegou aqui com garra, me ajudou a lotar o caminhão e a gente foi para a feira. Então, eles estão sempre com o produtor, estão sempre acompanhando, sempre prontos para ajudar.” FestFlor Uma das principais formas de apoio pela Emater-DF é a organização da feira FestFlor Brasil, que chega à nona edição neste ano e fica até domingo (8) no Pavilhão de Exposições da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na Asa Norte, com participação de mais de 100 produtores. “A gente criou [a FestFlor Brasil] em 2010 para mostrar para a população que existe floricultura no DF”, relata Cleison Duval. “Em várias edições, nós trouxemos produtores de vários estados justamente para mostrar que a floricultura existe, precisa de apoio e é também um momento que a gente junta todos os elementos da cadeia produtiva. Não tem só o produtor rural; tem o decorador, o paisagista, o lojista, os produtores de insumos. Você junta todo mundo ali, eles se conhecem, fazem negócios entre eles, e isso é bom para a cadeia como um todo.” O resultado tem sido positivo para clientes e vendedores. “É muito bom estar lá, expondo os produtos da gente”, assegura Lucimar, que também comercializa suas plantas na chácara e pela internet. “Com isso, o povo pode comprar direto do produtor. Dá uma força para o produtor e ainda compra mais barato, leva um produto bom para casa com um preço bom também”.  

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Primeira edição da Feira Rural no Palácio do Buriti atrai servidores na chegada ao trabalho

Servidores do Palácio do Buriti e do edifício anexo e chegaram ao ambiente de trabalho, nesta quarta-feira (13), em meio à realização da 1ª Feira Rural na passarela da entrada norte, promovida pela Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF), por meio da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). O evento trouxe a presença de agricultores do Distrito Federal e entorno, que montaram estandes com produtos frescos e orgânicos, alimentos artesanais e itens variados da agroindústria, como linguiças, mel, chás, temperos, plantas ornamentais e artesanatos. O evento trouxe a presença de agricultores do Distrito Federal e entorno, que montaram estandes com produtos frescos e orgânicos, alimentos artesanais e itens variados da agroindústria, como linguiças, mel, chás, temperos, plantas ornamentais e artesanatos | Foto: Divulgação/Seec-DF A feira teve o apoio de autoridades do governo, incluindo a governadora em exercício, Celina Leão, o presidente da Emater, Cleison Duval, e o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior. Durante a visita, Celina Leão elogiou a diversidade dos produtos e ressaltou o papel do evento na valorização dos pequenos agricultores locais. “É muito gratificante ver os agricultores do DF e região expandindo e conquistando novos mercados, não só no DF, mas em todo o país”, destacou. Durante a visita, Celina Leão elogiou a diversidade dos produtos e ressaltou o papel do evento na valorização dos pequenos agricultores locais: “É muito gratificante ver os agricultores do DF e região expandindo e conquistando novos mercados, não só no DF, mas em todo o país” Cleison Duval, presidente da Emater, aproveitou a ocasião para desmistificar a ideia de que o DF não possui uma expressiva área agrícola. “Muitas pessoas pensam que o Distrito Federal não tem agricultura ou área rural. Trazer essa feira para o local de trabalho dos servidores é um estímulo tanto para os produtores quanto para quem trabalha no GDF”, afirmou Duval. Ele ressaltou a conveniência que a feira traz para os servidores, que, ao passarem a maior parte do dia no trabalho, encontram nessa iniciativa uma forma de facilitar o acesso a produtos locais e de qualidade. Para o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior, a Feira Rural representa uma política de qualidade de vida no trabalho, uma vez que proporciona aos servidores acesso direto a produtos frescos e certificados pela Emater. “Com essa iniciativa, o servidor não precisou sair do seu local de trabalho para comprar produtos de primeira linha. Isso contribui para o bem-estar e melhora o dia a dia dos nossos colaboradores”, concluiu Epitácio. A servidora Marilise Garcia ficou muito entusiasmada com o evento: “Nossa, a estrutura e a qualidade dos produtos estão incríveis! Eu, por exemplo, sou adepta de alimentos naturais, sem açúcar, e de verduras orgânicas, então foi ótimo para mim. Fiquei empolgada e já aproveitei para fazer a feira da semana”, comentou. A Feira Rural terá novas edições no próximo ano e integrará as ações de valorização e apoio ao servidor. Além de fortalecer o vínculo entre o campo e a cidade, a feira incentiva o consumo de produtos locais e promove a sustentabilidade e a economia da região. *Com informações da SEEC-DF

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Horta do Creas Ceilândia fortalece vínculos entre pessoas em situação de rua

No pequeno, porém próspero, pedaço de terra, um verdadeiro oásis se ergue no coração de Ceilândia. Hortaliças viçosas, ervas medicinais, um pé de banana, um mamoeiro carregado, a doce cana-de-açúcar, limões e plantas ornamentais embelezam o local — esta é a horta do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Ceilândia, unidade gerida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). “A ideia é, também, fortalecer o vínculo com a instituição porque muitos desses usuários não têm celular, o que dificulta a comunicação, onde a partir do projeto da horta eles acabam tendo um dia e hora marcados para vir ao Creas. Assim, conhecemos melhor a vida dessas pessoas” Roberto Lopes Homrich, especialista em Direito e organizador da iniciativa Toda quarta-feira pela manhã o espaço se transforma em um refúgio, onde pessoas em situação de rua, ou em processo de saída dessa condição, cuidam do solo fértil. Mais do que apenas cultivar alimentos, a iniciativa faz parte de um projeto mais desenvolvido pela unidade socioassistencial: fortalecer o vínculo e a autoestima desse público atendido. Implementada em 2021, a medida ainda busca reduzir danos causados pela situação de rua, promover autoestima e criar sessões de conversas entre os participantes. “A ideia é, também, fortalecer o vínculo com a instituição”, pontua Roberto Lopes Homrich, especialista em direito e organizador da iniciativa. “Muitos desses usuários não têm celular, o que dificulta a comunicação, onde a partir do projeto da horta eles acabam tendo um dia e hora marcados para vir ao Creas. Assim, conhecemos melhor a vida dessas pessoas”, completa. Toda quarta-feira pela manhã o espaço se transforma em um refúgio, onde pessoas em situação de rua, ou em processo de saída dessa condição, cuidam do solo fértil | Fotos: Divulgação/Sedes-DF Com isso, ressalta Roberto, a medida evita desencontros que causavam frustrações, além estimular um diálogo mais horizontal, fluido e humanizado entre especialistas e acompanhados. Uma das participantes da horta é Selma Silva, 54 anos, moradora de Ceilândia e assistida pelo Creas da região há dez anos. “É um projeto muito legal, onde a gente mexe com a terra, capina e tira o mato em excesso”, conta. “Nisso, a gente acaba fazendo amizades e conhecendo melhor o pessoal da comunidade”, acrescenta. Moradora de Ceilândia e assistida pelo Creas da região há dez anos, Selma Silva é uma das participantes da horta A participação na horta comunitária também é aberta à comunidade, independente de utilizar ou não as ruas como espaço de moradia. “O trabalho realizado na unidade está alinhado às iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) em promover maior inclusão e dignidade à população em situação de rua”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “É preciso compreender que a situação de rua vai além da ausência de moradia. Esse público também necessita de saúde, educação, segurança, entre outros direitos básicos, sobretudo humanidade, como promove a ação do Creas Ceilândia”, completa. O papel do Creas Diferentemente do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que trabalha com prevenção, o Creas atua quando as pessoas ou famílias já tiveram seus direitos violados. Seu objetivo é auxiliá-las a superar os danos causados pela violação de direitos, como violências, maus-tratos ou negligência familiar de adultos, crianças e idosos, por exemplo. A unidade oferece acompanhamento especializado com profissionais por meio de escuta qualificada, atendimento emergencial e continuado. Ali são feitos encaminhamentos para serviços de saúde, educação, segurança, moradia, entre outros, além de incluir famílias em programas e benefícios socioassistenciais. O atendimento ocorre direto na unidade, onde, primeiramente, é avaliada a situação de risco social do usuário, ou por encaminhamento de outros órgãos. Dependendo da situação, as famílias são agendadas para acompanhamento periódico com especialistas. O Distrito Federal possui 13 Creas organizados por territórios, incluindo o Creas da Diversidade, voltado especificamente para atender situações de discriminação por orientação sexual, identidade de gênero, raça, etnia ou religiosidade. *Com informações da Sedes

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