Resultados da pesquisa

pobreza menstrual

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Mais de 31 mil absorventes são arrecadados pelo projeto Comunidade Solidária

Criado pela Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac-DF), o projeto Comunidade Solidária mobiliza, desde 2023, voluntários e servidores públicos do Distrito Federal para arrecadar itens essenciais a serem destinados às famílias em situação de vulnerabilidade. A mais recente edição da campanha, que começou em 28 de janeiro e seguiu até 28 de março deste ano, arrecadou 31,2 mil unidades de absorventes higiênicos. Essa é uma das principais iniciativas no combate à pobreza menstrual na capital. Campanha da Secretaria de Atendimento à Comunidade arrecadou, de 28 de janeiro a 28 de março deste ano, 31,2 mil unidades de absorventes higiênicos | Foto: João Rogério/Seac-DF A colaboração de servidores de diversos órgãos foi essencial para o sucesso da mobilização. Somente a Emater-DF, por exemplo, entregou mais de sete mil unidades de absorventes no final de março. Em 2023, ano de estreia do projeto, haviam sido arrecadadas cerca de sete mil unidades. Além de absorventes, a campanha deste ano ampliou o escopo da iniciativa e conseguiu reunir mais de dois mil produtos de higiene bucal e 2,5 mil itens de higiene básica e pessoal. A secretária de Apoio à Comunidade, Clara Roriz, destaca o papel do projeto e seu impacto social. “A dignidade menstrual é um tema que deve ser lembrado sempre, não apenas no mês da mulher. Infelizmente muitas mulheres ainda sofrem com a falta de absorventes íntimos em seu período menstrual. Na campanha Comunidade Solidária, é gratificante ver servidores homens doando absorventes e quebrando um tabu que ainda existe sobre o tema”, afirma Clara Roriz.

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Projeto MEInstruAção combate a pobreza menstrual no DF

A menstruação ainda é cercada por tabus e mitos, refletidos em desinformação e exclusão social ao redor do país. O projeto MEInstruAção, fomentado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e sediado na Universidade de Brasília (UnB), atua para reverter esse cenário, promovendo educação menstrual entre os estudantes. Com base em uma abordagem crítica e interseccional, o projeto busca desconstruir estigmas e ampliar a discussão sobre menstruação, incluindo pessoas trans e não-binárias. O MEInstruAção incentiva debates e oficinas em escolas do Distrito Federal para promover a conscientização. “A precariedade menstrual é uma problemática sociocultural política e discursiva que gera impactos não só no acesso e na permanência escolar de meninas e mulheres cis, homens trans e pessoas não-binárias que menstruam, mas afeta também a produtividade dessas pessoas e o desempenho no mercado de trabalho” Maria Carmen Aires Gomes, professora à frente do projeto Para a professora Maria Carmen Aires Gomes, à frente do projeto, o problema é sistêmico. “A precariedade menstrual é uma problemática sociocultural política e discursiva que gera impactos não só no acesso e na permanência escolar de meninas e mulheres cis, homens trans e pessoas não-binárias que menstruam, mas afeta também a produtividade dessas pessoas e o desempenho no mercado de trabalho”, pontua a pesquisadora. “O tabu e o estigma em torno da saúde menstrual ainda persistem na sociedade brasileira, quase não há estudos que investiguem o tema no contexto do Distrito Federal”, completa. Pobreza menstrual O projeto MEInstruAção se baseia em três eixos: tabu e estigma; precariedade menstrual; e sustentabilidade | Foto: Divulgação/FAPDF A pobreza menstrual é um desafio estrutural no Brasil, atingindo milhões de pessoas sem acesso adequado a produtos de higiene. O projeto trabalha em três eixos principais: tabu e estigma, precariedade menstrual e sustentabilidade ambiental, incentivando o uso de produtos menstruais sustentáveis como coletores e discos menstruais. Para o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, o intuito de programas voltados para a saúde feminina está inserido nos valores da fundação. “Utilizar a pesquisa como ferramenta de combate às desigualdades tem sido uma tarefa cumprida com muito empenho pelos pesquisadores que podem afetar positivamente a realidade da população”, pontuou. “Nós promovemos ações de educação menstrual que têm como objetivo principal ressignificar mitos, tabus e estigmas menstruais”, relata Maria Carmen Aires Gomes. “Como temos um foco na sustentabilidade ambiental, mostramos todos os tipos de produtos menstruais disponíveis no mercado e apontamos os pontos positivos e negativos quanto ao uso, considerando as condições econômicas e ambientais”, completa a profissional. Técnicas como nuvem de palavras e vídeos curtos facilitam o aprendizado e estimulam a reflexão crítica A iniciativa também dialoga com políticas públicas, como o PLC nº 12/2023, que prevê licença menstrual para servidores do DF, e a Lei nº 7.423/2024, que garante absorventes para mulheres em situação de rua. Essas medidas são essenciais para combater a precariedade menstrual e promover mais dignidade. Além do impacto social e educacional, o projeto traz uma abordagem pedagógica emancipatória, estimulando a troca de saberes e o empoderamento dos estudantes. Tecnologias educacionais, como nuvem de palavras e vídeos curtos, são utilizadas para facilitar o aprendizado e estimular a reflexão crítica. Do DF para todo o país O futuro do MEInstruAção inclui a expansão para outras regiões do Brasil e a criação de um Observatório da Dignidade Menstrual que monitore políticas públicas sobre o tema. A meta é formar uma rede de educadores menstruais e ampliar a discussão sobre o acesso à educação menstrual. *Com informações da FAPDF

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Comunidade Solidária arrecada absorventes para combater a pobreza menstrual no DF

A Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac-DF) promove mais uma edição do Comunidade Solidária, projeto que mobiliza servidores e voluntários para arrecadar itens essenciais a populações em situação de vulnerabilidade. Nesta edição, o foco da campanha é a dignidade menstrual, com a arrecadação de absorventes higiênicos que serão destinados a pessoas que enfrentam dificuldades para acessar esse item básico de higiene. As doações podem ser feitas na sede da secretaria, no Anexo do Palácio do Buriti, salas 900 ou 104. Problema muitas vezes ignorado, a pobreza menstrual pode causar evasão escolar, restrições no mercado de trabalho e problemas de saúde | Fotos: João Rogério/Seac A ação busca sensibilizar a sociedade sobre a pobreza menstrual, realidade que impacta milhares de pessoas no Brasil e pode levar a evasão escolar, restrições no mercado de trabalho e problemas de saúde. Segundo a secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz, a campanha reforça o compromisso da pasta com a promoção de direitos fundamentais. “Menstruação não pode ser um fator de exclusão social. O acesso a absorventes é uma questão de saúde, de dignidade e de igualdade. Por isso, essa campanha é tão importante: ela não só ajuda quem precisa, mas também joga luz sobre um problema que ainda é pouco debatido”, afirma Clara Roriz. *Com informações da Seac

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No Mês da Mulher, campanha Comunidade Solidária arrecada absorventes

Combater as desigualdades e estimular a solidariedade. Com esse objetivo, a Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac) lançou, na quarta-feira (8), a campanha Comunidade Solidária. Por meio da ação, a pasta pretende arrecadar donativos a serem destinados a famílias em situação de vulnerabilidade social. No mês de março, o projeto arrecadará absorventes e itens de higiene pessoal. A secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz, destacou que “o combate à pobreza menstrual é uma luta diária e a missão da secretaria é atender, ouvir e auxiliar a comunidade” | Foto: Divulgação/Seac De acordo com a secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz, em cada mês serão desenvolvidas ações que abordarão temáticas sociais e de conscientização para a solidariedade. Em março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher, a ação escolhida chama atenção para o enfrentamento da pobreza menstrual – caracterizada pela falta de infraestrutura, recursos e até conhecimento por parte de pessoas que menstruam para cuidados envolvendo a própria menstruação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No Brasil, a pauta vem sendo amplamente discutida, tendo em vista tratar-se de um problema tanto de saúde pública quanto de direitos humanos. “O Ministério da Saúde informou que vai assegurar a oferta de absorventes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a população abaixo da linha da pobreza. Mas, de imediato, precisamos nos unir e ajudar. O combate à pobreza menstrual é uma luta diária e a missão da secretaria é atender, ouvir e auxiliar a comunidade. E ações como esta mostram o quanto o Governo do Distrito Federal quer estar mais próximo da população”, afirma Clara Roriz. Os absorventes e demais itens de higiene pessoal podem ser doados por pessoas físicas ou empresas até o dia 31 de março. As entregas podem ser feitas pessoalmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, na sede da Seac, no Anexo do Palácio do Buriti, 9º andar. Os interessados em participar também podem doar entrando em contato pelo telefone (61) 98199-0312. Serviço: Campanha Comunidade Solidária – arrecadação de absorventes e itens de higiene pessoal Data: até 31 de março Local: SEAC – 9º andar, Anexo do Palácio do Buriti Informações: (61) 98199-0312 *Com informações da Secretaria de Atendimento à Comunidade

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