GDF promove visita oficial a São Paulo para aperfeiçoar políticas públicas com foco em mulheres
A Secretaria da Mulher do DF (SMDF) realizou visita oficial a duas importantes referências paulistas em políticas públicas para mulheres: o Hospital da Mulher de São Paulo e a Secretaria de Políticas para Mulheres do Estado. Com o objetivo de conhecer o fluxo de atendimentos, a estrutura moderna e as soluções sustentáveis, a agenda institucional foi marcada por trocas de experiências e fortalecimento de laços federativos. "Precisamos caminhar cada vez mais lado a lado com políticas públicas eficazes, e buscar boas referências faz parte desse processo", afirma a secretária Giselle Ferreira, em visita a São Paulo para conhecer boas práticas locais direcionadas ao público feminino | Foto: Divulgação/SMDF A primeira visita ocorreu na terça-feira (27), ao Hospital da Mulher – unidade de excelência em atendimento à saúde feminina e referência nacional no acolhimento a vítimas de violência sexual e no tratamento de câncer ginecológico e mamário. Acompanhada pela diretoria da unidade, Giselle Ferreira percorreu as instalações e conheceu a qualidade estrutural e tecnológica da unidade, que é 100% SUS e impressiona pelo modelo sustentável como as paredes feitas com garrafas PET e robôs que distribuem medicação com desperdício zero. Para a vice-governadora Celina Leão, a visita reforça o compromisso da Secretaria da Mulher com a inovação, o fortalecimento das políticas públicas baseadas em evidências e a construção de uma rede nacional de apoio às mulheres. “Ao buscar referências que têm impacto real na vida das mulheres, o GDF segue firme na missão de ampliar o acesso à proteção, à dignidade e à autonomia para todas”, destacou. [LEIA_TAMBEM]Outro ponto de destaque foi o fluxo integrado de atendimento às vítimas de violência doméstica, que coloca o hospital em articulação direta com a Casa da Mulher Brasileira, Delegacias da Mulher (Deams), Defensoria Pública e Instituto Médico Legal (IML), funcionando 24 horas. “Estamos ampliando nossos equipamentos de proteção e acolhimento da mulher na nossa capital. Agora é essencial proporcionar também um acesso mais especializado à saúde da mulher. Precisamos caminhar cada vez mais lado a lado com políticas públicas eficazes, e buscar boas referências faz parte desse processo", reforçou Giselle. No dia seguinte (28), a gestora do DF esteve reunida com a secretária de Políticas para Mulheres do Estado de São Paulo, Valéria Bolsonaro. O encontro institucional reforçou o intercâmbio de experiências e despertou interesse mútuo em conhecer e adotar projetos exitosos. Durante a conversa, Valéria Bolsonaro demonstrou entusiasmo em conhecer iniciativas brasilienses como o programa Acolher Eles e Elas, que presta atendimento a órfãos do feminicídio, o Reconstruindo Sorrisos, voltado à recuperação emocional de vítimas de violência, e a política de gratuidade no transporte público para mulheres sob medida protetiva ou em atendimento nas unidades da SMDF. Giselle também teve a oportunidade de conhecer projetos paulistas como o Abrigo Amigo – sistema de totens de emergência instalados em paradas de ônibus, com atendimento direto e 24h para mulheres em situação de risco – além da campanha São Paulo Para Todas e ações voltadas à saúde mental de profissionais da educação. “Todas essas experiências exitosas em políticas públicas voltadas ao público feminino mostram que é possível aliar cuidado com a saúde, inovação e responsabilidade ambiental”, afirmou. *Com informações da SMDF
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Acompanhe balanço sobre ações do GDF de apoio às mulheres
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Governador destaca avanços nas políticas públicas voltadas à mulher
A agenda Março Mais Mulher foi lançada, nesta terça-feira (8) – o dia em homenagem às mulheres, – em solenidade com a presença do governador Ibaneis Rocha, no Palácio do Buriti. Diante de diversos membros do primeiro escalão, administradoras e lideranças femininas, Ibaneis destacou o trabalho desta gestão em defesa desse público e os avanços conquistados nos últimos anos. A Secretaria da Mulher, por sua vez, anunciou uma programação diversificada para elas até o próximo dia 31, em vários pontos do DF. Entre as ações do GDF voltadas às mulheres, o governador citou o esforço desta gestão em colocar de pé uma nova Casa da Mulher Brasileira, inaugurada em Ceilândia | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília O chefe do Executivo local lembrou que o governo tem criado mecanismos para fortalecer a mulher brasiliense, que ainda enfrenta mazelas como a violência doméstica, por exemplo. “O que nos compete fazer é dar instrumentos para que a mulher possa enfrentar essas dificuldades”, pontuou. “Quando se cria o Cartão Material Escolar, se traz dignidade não só pro filho, mas para a mãe que vai à papelaria comprar esse material. E o Cartão Creche, um programa muito sonhado, garante a entrada do filho na escola para que a mulher possa trabalhar”, ressaltou. O governador citou ainda o esforço desta gestão em colocar de pé uma nova Casa da Mulher Brasileira, inaugurada em Ceilândia. E outras quatro unidades devem ser licitadas em breve, por meio de financiamento da Caixa Econômica Federal. Recanto das Emas, Sobradinho II, Sol Nascente e São Sebastião são as cidades que vão ganhar o equipamento. Protagonismo feminino Presente à cerimônia, a secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, lembrou do protagonismo que a mulher ganhou à frente da família e também em órgãos públicos. “Hoje, 90% das famílias beneficiadas pelos programas de governo têm uma mulher à frente. Na assistência social, mais de 60% de nossos servidores são mulheres”, destacou. “As mulheres têm sensibilidade e empatia para ajudar o outro”. [Olho texto=”“Este é um governo em que verdadeiramente as mulheres têm vez e voz”, disse a secretária da Mulher, Ericka Filippelli” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A rede de proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade também merece destaque, conforme lembrou a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. A Casa Abrigo, que acolhe mulheres em situação de violência e seus filhos, acumula 762 atendimentos nos últimos três anos. O serviço itinerante da secretaria também já atendeu mais de 30 mil mulheres em áreas rurais e urbanas, com rodas de conversa, palestras e oferecendo o encaminhamento a programas. “É um trabalho amplo. Não é só o acolhimento de pessoas que enfrentam violência, mas estimular o desenvolvimento social dessas mulheres. Isso será feito pelo programa Realize, que lançamos hoje”, explicou. Além deste, a pasta criou o Empodera, para a formação de líderes do sexo feminino. As inscritas aprenderão a apresentar ofícios e projetos, promover abaixo-assinados e falar em público. “Este é um governo em que verdadeiramente as mulheres têm vez e voz”, celebrou Ericka. O evento, realizado no Palácio do Buriti, contou com apresentação de dança do grupo de dança Street Cadeirante Grupos de mulheres e dança Associações de mulheres e o grupo de dança Street Cadeirante, representado por quatro dançarinas cadeirantes, deram ar de festa ao Dia da Mulher. Após a apresentação musical, a bailarina Carla Maia falou sobre o momento. “No grupo, temos homens também, mas a maioria é de mulheres. Todas empoderadas, guerreiras e sem medo de fazer algo novo. Somos a companhia do Brasil de dança urbana com cadeirantes”, revelou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já a presidente da Aliança das Mulheres que Amam Brasília (AMA Brasília), Cosete Ramos, elogiou o trabalho feito pelo secretariado do DF. “O governador escolheu um grupo de mulheres secretárias que tem garra, coragem e espírito para defender o nosso público e trazer alegria às brasilienses”, finalizou. A programação do Março Mais Mulher, com diversos tipos de capacitação, talk shows e outros, pode ser conferida aqui.
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Mulheres fortalecem rede de proteção social do DF
A política de assistência social no Distrito Federal é conduzida em sua maioria por mulheres. São 1.157 servidoras, entre os 1.857 profissionais, que atuam na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), responsável pela gestão dos benefícios, programas e unidades socioassistenciais de execução direta. São elas que fazem atendimento na ponta, recebem e orientam a população vulnerável nas unidades e colaboram na gestão de serviços de assistência social e programas, como o Cartão Prato Cheio, que fazem do DF, hoje, uma referência nacional. A rede de proteção social do GDF atende majoritariamente a população feminina. São 323.186 mulheres inscritas no Cadastro Único no Distrito Federal, de um total de 546.929 pessoas | Fotos: Renato Raphael/Sedes “Muitas chegam à unidade, especialmente o Creas [Centro de Referência Especializado de Assistência Social] , já com muitas fragilidades. É gratificante poder fazer essa mulher enxergar e entender esse ciclo da violência, contribuir para que ela possa construir a autonomia dela, esse empoderamento, porque muitas não sabem onde nem como pedir ajuda”, enfatiza a psicóloga especialista em assistência social Daniella Pimenta da Silva, servidora da Sedes desde 2008. [Olho texto=”“Neste Dia Internacional da Mulher, quero fazer uma homenagem às nossas servidoras. São elas que nos ajudam a executar essa política, a pensar as ações que têm auxiliado tanto as famílias em vulnerabilidade social do DF, especialmente neste momento de pandemia”” assinatura=” – Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O sentimento que eu tenho é de gratidão mesmo, ainda mais por eu ser mulher, poder ouvir e auxiliar outras mulheres”, acrescenta Daniella, que trabalhou três anos no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Samambaia Expansão e nove anos em duas unidades da atenção especial, nas unidades do Creas de Ceilândia e Taguatinga. Nesse período, fez parte da equipe multidisciplinar de atendimento e exerceu a função de gerente nas duas unidades. “Uma situação que me marcou muito foi o depoimento de uma usuária em um grupo de mulheres no Creas Ceilândia. Ela estava lá para fechar o ciclo no grupo e contou como foi difícil para ela sair daquela situação de violência doméstica, não só pela dependência emocional, mas também financeira. Ela começou a falar como aquele trabalho no Creas foi importante para ela. A usuária não só saiu da violência, como voltou a estudar e passou em um concurso público”, relata. “Isso me mostrou como o nosso trabalho é importante, porque pode parecer que não está dando resultado, mas é um trabalho de formiguinha. O trabalho da ponta é isso: você vai lá, planta e, em algum momento, colhe”, destaca Daniella, que hoje atua na gestão da Sedes como assessora da Diretoria de Serviços Especializados a Família e Indivíduos. Dentro da Política de Assistência Social do DF, mulheres em vulnerabilidade social contam com atendimento em unidades socioassistenciais para prevenção de violação de direitos e acompanhamento especializado [Olho texto=”“Nós ficamos mais sensíveis com essa pandemia, houve aumento dos casos de violência doméstica, de violência de gênero, muitas pessoas perderam a renda e as mulheres foram muito atingidas”, afirma a psicóloga Lucélia Aguiar Nogueira” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Servidora há 11 anos, a psicóloga Lucélia Aguiar Nogueira avalia que o fato de ser mulher traz um olhar diferenciado na hora de fazer a escuta qualificada. “Nós ficamos mais sensíveis com essa pandemia, houve aumento dos casos de violência doméstica, de violência de gênero, muitas pessoas perderam a renda e as mulheres foram muito atingidas. Ser uma profissional mulher traz um olhar mais sensível para essa questão do gênero durante o atendimento”, afirma a servidora. Lucélia trabalha há sete no Cras Guará e conta que, durante a pandemia, foi perceptível o desespero das famílias com a crise. “Para mim, é uma honra ser mulher e poder contribuir com essa rede de proteção social voltada para a mulher, para as chefes de família. Aqui no Cras, assim como em outras unidades, a maioria dos atendimentos é para mulheres. Nessa pandemia, nós percebemos uma fala mais desesperada dos usuários que chegam á unidade, mas também uma fala de agradecimento, como se eles não tivessem a quem recorrer. É muito gratificante poder prestar esse auxílio”, ressalta. No DF Social, das mais de 50 mil famílias beneficiárias, 31.379 são chefiadas por mulheres. No Cartão Gás, dentre as 70 mil famílias beneficiárias, 52.917 têm uma mulher como chefe de família A rede de proteção social do GDF atende majoritariamente a população feminina. São 323.186 mulheres inscritas no Cadastro Único no Distrito Federal, de um total de 546.929 pessoas, segundo dados de fevereiro de 2022. Dessas, 170.362 são mulheres inscritas como responsável familiar, número bem superior ao de homens chefes de família, que hoje são 38.080. O Cadastro Único – que, no DF, é gerido pela Sedes – é a porta de entrada para as famílias terem acesso a benefícios sociais federais e distritais, como o Auxílio Brasil e o DF Social. De acordo com a Sedes, das famílias beneficiárias pelo programa Auxílio Brasil, do governo federal, no DF, 87% têm mulheres como responsáveis, o que equivalente a 102.738 famílias. Para se ter uma ideia, são apenas 15.351 chefiadas por um homem. Na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), em um universo de 1.857 profissionais, há 1.157 servidoras No DF Social, das mais de 50 mil famílias beneficiárias que recebem um auxílio adicional de R$ 150 por mês, 31.379 são chefiadas por elas. No Cartão Gás, entre as 70 mil famílias beneficiárias que recebem recurso para comprar gás de cozinha, 52.917 tem uma mulher como chefe de família. “Neste Dia Internacional da Mulher, quero fazer uma homenagem às nossas servidoras. São elas que nos ajudam a executar essa política, a pensar as ações que têm auxiliado tanto as famílias em vulnerabilidade social do DF, especialmente neste momento de pandemia. Muitas pessoas perderam a renda nos últimos dois anos, muitas delas mulheres que são chefes de família. Por isso, os programas sociais do GDF, como Cartão Prato Cheio, o DF Social e Cartão Gás, priorizam essa população”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Só no Prato Cheio, dos 39.974 beneficiários, 35.177 são mulheres. O programa garante crédito mensal de R$ 250 para famílias em situação temporária de insegurança alimentar e nutricional. “O Prato Cheio, hoje, é referência nacional porque garante a essas mães o direito de alimentar os seus filhos. Durante seis meses, elas recebem o recurso para escolher no comércio local os alimentos que a família precisa. Essa autonomia que o cartão dá a elas é um suporte importante para trazer autoestima e contribuir para que aquela família possa se reerguer”, reitera a gestora. Rede de proteção Dentro da Política de Assistência Social do DF, coordenada pela Sedes, além dos benefícios sociais, as mulheres em vulnerabilidade social contam com atendimento em unidades socioassistenciais para prevenção de violação de direitos e acompanhamento especializado. [Olho texto=”As mães de recém-nascidos contam, desde maio de 2020, com o apoio do programa Bolsa Maternidade, que garante um enxoval com 21 itens entre roupinhas, fraldas e mantas. Até o momento, já foram entregues 4.451 kits às mães em situação de vulnerabilidade social” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] São 29 unidades do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), 12 do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), duas do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) e 16 do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (CCFV), além das unidades de acolhimento e Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas). Nos Cras, foram atendidas em pouco mais de um ano, entre 1º de novembro de 2020 e 21 de janeiro de 2021, 18.784 mulheres. Nas unidades do Creas e do Centro Pop, foram 2.168 atendimentos de mulheres; no Serviço Especializado de Abordagem Social, 1.119, além de 561 atendimentos de mulheres nos serviços de alta complexidade, que inclui o acolhimento institucional. Os dados constam no site Observatório da Mulher, portal do GDF que reúne os principais dados referentes às mulheres do Distrito Federal. Pelo Sistema Integrado de Desenvolvimento Social (Sids), as mulheres são as principais interlocutoras e titulares dos benefícios, como os auxílios em situação de vulnerabilidade temporária, natalidade e excepcional. As mães de recém-nascidos também contam, desde maio de 2020, com o apoio do programa Bolsa Maternidade, que garante um enxoval com 21 itens entre roupinhas, fraldas e mantas. O programa foi incluído no auxílio-natalidade como bem de consumo. Até o momento, já foram entregues 4.451 kits às mães em situação de vulnerabilidade social. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gerente do Centro Pop Brasília, Juliana Castro pontua que o diferencial do atendimento socioassistencial é o respeito e a atenção com o usuário, que chega à unidade, geralmente, já fragilizado. “Pensando muito no trabalho que tenho feito na secretaria, é o seguinte: eu não consigo fazer as coisas pela metade. É uma coisa que eu digo para a equipe: ou faz bem feito ou não faz. Por onde eu passo, eu procuro fazer a diferença nesse sentido, porque acho que é o mínimo que a gente tem que fazer. Aqui, agora, no Centro Pop, o mínimo que tenho que fazer é ouvir todo mundo que quer falar comigo, olhando nos olhos e com respeito, seja quem for. E, quando você consegue ouvir a todos e tratar como ser humano, um bom serviço prestado é consequência”, ressalta. *Com informações da Sedes
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