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Farmacêuticos ampliam acesso à profilaxia pré-exposição ao HIV

Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) demonstram que os farmacêuticos são responsáveis pela prescrição de cerca de 10% das profilaxias pré-exposição ao HIV (PrEP) no Distrito Federal, número superior à média nacional, que é de 6%. Atualmente, na rede de saúde pública, os profissionais, junto a médicos e enfermeiros, podem fazer a prescrição da PrEP, ampliando o acesso ao medicamento e dando mais celeridade ao início do tratamento. Procedimentos profiláticos têm poder de bloquear o vírus, evitando a infecção do organismo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A profilaxia é de fundamental importância para o combate ao vírus causador da Aids, funcionando como um bloqueio e impedindo que o vírus infecte o organismo. A pessoa que faz o uso da PrEP de forma correta tem uma barreira a mais para se proteger contra o vírus. No DF, diversas estratégias permitem uma maior integração do cuidado, como a dispensação da PrEP pelas unidades básicas de saúde (UBS).  A farmacêutica Anna Heliza Giomo atua na UBS 1 do Cruzeiro, umas das unidades de referência da SES-DF que oferecem o medicamento. “A estatística mostra que os mais infectados são jovens entre 18 a 25 anos, porque, muitas vezes, iniciam a vida sexual sem informação adequada”, explica. “Por isso, é importante a educação sexual sobre o cuidado integrado”.   Cuidado integral Qualquer pessoa interessada pode requisitar o uso da profilaxia – inclusive adolescentes, a partir de 15 anos, pesando 35 kg ou mais, sem necessidade de autorização dos pais. O medicamento será dispensado após consultas e exames para avaliar a situação da saúde do indivíduo. Os segmentos prioritários são pessoas que frequentemente deixam de usar camisinha nas relações sexuais, homens que fazem sexo com outros homens, pessoas trans, trabalhadores do sexo, pessoas que fazem uso repetido da profilaxia pós-exposição (PEP) e parcerias heterossexuais ou homossexuais nas quais uma das pessoas vive com HIV. “Apesar de ser uma profilaxia, a PrEP ainda é um medicamento e precisa de alguns cuidados”, pontua a farmacêutica. “A primeira consulta é realizada para avaliar e descartar alguns riscos. Por exemplo, pessoas com doenças renais crônicas precisam ser avaliadas quanto à indicação de uso de alternativas à PrEP.” A profissional esclarece que são necessárias consultas e exames. Após o contato inicial, o vírus se multiplica lentamente e é necessário aguardar a janela imunológica que dura cerca de 28 dias, momento em que deve ser repetido o teste para descartar a contaminação pelo HIV.  [LEIA_TAMBEM] “A pessoa realiza uma primeira consulta e, se estiver elegível, já receberá a PrEP para 30 dias”, orienta Anna Heliza. “Retorna um mês depois, para mais uma rodada de exames. Assim, poderá receber a profilaxia por tempo maior, 90 a 120 dias. A estratégia de consultas regulares com o farmacêutico é uma forma de acompanhar esse paciente, melhorar a adesão ao medicamento e o cuidado geral da sua saúde sexual, incluindo a prevenção de outras infecções sexualmente transmissíveis [ISTs].” O objetivo é que o medicamento esteja nas prateleiras das farmácias públicas do DF e perto de onde a pessoa mora. “Cada vez que a pessoa retorna, realizamos os testes rápidos para IST, já que a PrEP é uma prevenção ao HIV e não a outras doenças, como sífilis e gonorreia”, detalha a farmacêutica. “Caso seja detectado algum sinal de infecção, já encaminhamos para o tratamento, porque as ISTs são porta de entrada para o HIV”.  Para que a PrEP seja eficaz, é necessário que seja administrada corretamente e com orientação do profissional de saúde. Diferentes estratégias Veja abaixo outras estratégias de prevenção combinada para o HIV, além da PrEP.  → Testagem para o HIV oferecida nas unidades de saúde da rede pública → Uso regular de preservativos e géis lubrificantes (distribuídos gratuitamente) → Diagnóstico oportuno e tratamento adequado de ISTs → Redução de danos e gerenciamento de vulnerabilidades → Supressão da replicação viral pelo tratamento antirretroviral → Imunizações contra hepatites virais. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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No Dezembro Vermelho, rede pública do DF fortalece prevenção ao HIV

Os casos de infecção pelo HIV e de Aids no Distrito Federal apresentaram queda de 9,8 para 7,3, por 100 mil habitantes, entre 2018 e 2022, segundo o Boletim Epidemiológico publicado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Os dados corroboram a política do sistema público de saúde do DF, que investe na disponibilização gratuita de métodos de prevenção da transmissão do vírus nas unidades básicas de saúde (UBSs) e nos serviços especializados. Acesso aos meios de evitar infecção pelo HIV está sempre disponível na rede pública de saúde | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A rede aposta na prevenção combinada unindo estratégias que consideram o contexto social de cada pessoa. “Todas as pessoas sexualmente ativas têm acesso aos meios de evitar a infecção pelo HIV na rede pública”, atenta o médico Sergio d’Avila, referência técnica distrital em HIV e Aids da SES-DF. “Quem deseja informações e acesso aos serviços deve buscar orientação na UBS mais próxima de sua residência ou trabalho. Os métodos de prevenção estão disponíveis para evitar a transmissão”. [Olho texto=”“O Brasil caminha para a eliminação da transmissão vertical do HIV nos próximos anos, e o DF apresenta condições de não ter nenhum caso de transmissão vertical” ” assinatura=”Sergio d’Avila, referência técnica distrital em HIV e Aids” esquerda_direita_centro=”direita”]? Em todas as UBSs é possível ter acesso aos preservativos internos e externos – métodos mais conhecidos para evitar a infecção durante o ato sexual –, além de testagem rápida e profilaxia pós-exposição (PEP), utilizada de duas até 72 horas após uma relação sexual desprotegida. Profilaxia Considerada medida de urgência, a PEP também é recomendada em casos de violência sexual e de acidentes ocupacionais. Trata-se do uso de medicamentos ou imunobiológicos para reduzir o risco da infecção. Nos horários em que as unidades básicas estão fechadas, o medicamento pode ser encontrado nas UPAs e nos prontos-socorros dos hospitais públicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra estratégia de prevenção é a profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP), que é a utilização diária de medicamentos antirretrovirais (ARV) para pessoas soronegativas, no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), Hospital Universitário de Brasília (HUB) e nas policlínicas de Taguatinga, Ceilândia e Lago Sul. No próximo ano, o medicamento passará a ser oferecido nas UBSs. No DF, 3.237 usuários iniciaram a PrEP desde 2018. Mulheres soropositivas grávidas também podem prevenir a transmissão do vírus para os filhos, com o tratamento antirretroviral que deixa a carga viral indetectável. “O Brasil caminha para a eliminação da transmissão vertical do HIV nos próximos anos, e o DF apresenta condições de não ter nenhum caso de transmissão vertical, porque recebeu o selo prata na última certificação do Ministério da Saúde em 1º de dezembro”, pontua Sergio d’Avila. ?

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Ações de saúde serão ofertadas na 16ª Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga

Os participantes da 16ª Parada LGBTQIAP+ de Taguatinga poderão aproveitar a oportunidade para acessar diversos serviços de saúde. No próximo domingo (15), a partir das 14h, a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibilizará uma estrutura na Praça do Relógio, ponto de partida do evento, onde haverá orientações de educação em saúde e oferta gratuita de testes rápidos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), vacinas (contra covid-19, influenza, hepatite, febre amarela, antitetânica e tríplice viral) e preservativos. Na abertura do evento, realizada na noite de segunda-feira (9), a SES-DF esteve presente para destacar serviços de saúde voltados ao público LGBTQIAP+ brasiliense | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O objetivo da parada é dar visibilidade à população LGBTQIAP+ de Taguatinga e de todo o Distrito Federal, reforçando o poder e a luta por mais inclusão, igualdade de direitos e respeito. Na abertura do evento, realizada no início da semana, a pasta esteve presente para destacar serviços de saúde voltados ao público LGBTQIAP+ brasiliense. “Este foi um ano em que criamos o alicerce para tirar muitas ações do papel”, afirmou a gerente de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP), Juliana Soares, representante da SES-DF. “Avançamos muito, por exemplo, na discussão sobre o Caderno de Atenção à Saúde da População LGBTQIAP+ na Atenção Primária à Saúde, documento que embasará todo o processo de execução e capacitação das equipes nesse nível de cuidado”, explicou. A gerente ressaltou, ainda, o trabalho integrado entre diversas áreas para o melhor atendimento do público, especialmente o mais vulnerável, destacando os avanços na assistência às pessoas em situação de rua e no protocolo de hormonização para o público trans. “Hoje, temos realizado diversas parcerias dentro das atenções primária e secundária, principalmente por meio do Ambulatório Trans.” Equipes de saúde estarão no evento com orientações educativas e oferta de serviços como testes rápidos de ISTs e vacinação do calendário adulto Além da SES-DF, participaram da abertura representantes das secretarias da Mulher e de Cultura, o deputado distrital Fábio Félix e representantes de entidades voltadas à luta pela igualdade de direitos do público LGBTQIAP+ no DF. Estratégia mais assertiva O Caderno de Atenção à Saúde da População LGBTQIAP+ na Atenção Primária à Saúde propõe formas de gestão do cuidado que atendam às necessidades de saúde desse público. O texto pretende ainda consolidar processos de trabalho que não reproduzam a LGBTfobia institucional, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) para a promoção da equidade em saúde. No momento, o caderno está em fase de finalização. Promoção à saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na estrutura da SES-DF, a GASPVP é a unidade responsável por promover a atenção à saúde desse público. Vale ressaltar, porém, que todos os equipamentos de saúde oferecem acolhimento e acompanhamento às pessoas LGBTQIAP+, sem distinção de identidade, gênero ou orientação sexual. A rede pública do DF conta também com um Ambulatório de Assistência Especializada às Pessoas Trans e Travestis (Ambulatório Trans), com equipe multidisciplinar, localizado no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), na Asa Sul. No ambulatório, são ofertados múltiplos serviços de assistência às pessoas com identidades transexuais, transgêneros e travestis, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde para o Processo Transexualizador. Atualmente, 299 pessoas trans estão, há mais de um ano, em acompanhamento no ambulatório. *Com informações da SES-DF

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Ação na BR-040 comemora Dia Mundial da Saúde

Quem passar pelo km 2,65 da BR-040 no sentido Brasília, entre 9h e 11h desta quinta-feira (7), poderá conferir ação da Secretaria de Saúde para marcar o Dia Mundial da Saúde. Chamada de “Saúde na BR”, a iniciativa foca na divulgação de informações para promover uma vida mais saudável e equilibrada. Arte: Secretaria da Saúde-DF [Olho texto=”“O Dia Mundial da Saúde é uma data de reflexão sobre o cuidado com a nossa saúde e com o planeta. Isso envolve questões individuais e coletivas, como trânsito e meio ambiente” – Surama Oliveira, representante da Secretaria de Saúde no Comitê Intersetorial do Programa Vida no Trânsito no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os motoristas e passageiros poderão fazer testes de acuidade visual, sífilis, HIV, hepatite, tuberculose e glicemia, além de aferir pressão e receber preservativos. Haverá ainda nutricionista para avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC) e prestar orientações. Também haverá profissionais para falar sobre saúde bucal e postura. O enfrentamento do tabagismo terá destaque no projeto “Saúde na BR”. Quem for ao local poderá conferir como anda sua capacidade respiratória, realizar o teste de dependência de nicotina e receber orientações sobre cigarros eletrônicos. Também será feito o encaminhamento às unidades de tratamento de fumantes. “O Dia Mundial da Saúde é uma data de reflexão sobre o cuidado com a nossa saúde e com o planeta. Isso envolve questões individuais e coletivas, como trânsito e meio ambiente”, afirma a enfermeira Surama Oliveira, representante da Secretaria de Saúde no Comitê Intersetorial do Programa Vida no Trânsito no DF. “Queremos aproximar a população dessas questões e, ao mesmo tempo, levar serviços aos cidadãos”, completa. O evento, organizado pela Secretaria de Saúde, conta com participação do Detran, DER, Ministério Público do Trabalho, Sest/Senat e da ONG Rodas da Paz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serviço – Evento: Saúde na BR – Quando: Quinta-feira (7), das 9h às 11h – Local: Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), antigo posto da Sefaz-DF, no km 2,65 da BR-040, próximo ao Terminal do BRT em Santa Maria *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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