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prevenção de acidentes

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Motociclistas de aplicativo recebem antena corta-pipas em ação educativa

As férias escolares chegaram e as cidades estão cheias de crianças e adolescentes aproveitando o clima seco e os ventos fortes para empinar pipas. Isso requer de ciclistas, motociclistas e pedestres cuidados especiais ao transitar pelas vias urbanas. O alerta é do Departamento de Trânsito do Distrito Federal para toda a população, que deve cumprir a legislação para garantir mais segurança viária. Nas ações promovidas pelo Detran-DF no programa Entregadores de App, a antena corta-pipa tem sido entregue como brinde aos motofretistas e mototaxistas | Foto: Eduardo Carvalho/Detran-DF Nas ações promovidas pelo Detran-DF no programa Entregadores de App, a antena corta-pipa tem sido entregue como brinde aos motofretistas e mototaxistas. Mesmo assim, muitos se arriscam a realizar a atividade sem esse equipamento tão importante para a própria segurança. Ao realizar transporte remunerado de mercadorias sem a antena corta-pipa, o motociclista comete infração grave, prevista no inciso IX do artigo 244 do Código de Trânsito Brasileiro. A infração gera multa de R$ 195,23 e apreensão do veículo para regularização. O uso de cerol – uma mistura de cola com vidro moído que aumenta a capacidade de corte no cruzamento de pipas – além de proibido no DF, pode representar um risco extra em sinistros de trânsito, gerando ferimentos graves naqueles que são envolvidos pela linha cortante. De acordo com o artigo 139-A do Código de Trânsito Brasileiro, as motocicletas e motonetas destinadas ao transporte remunerado de mercadorias somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão de trânsito, com a exigência de instalação de antena corta-pipas no guidom. O uso, a posse, a fabricação e a comercialização de produtos com a finalidade de utilização como linhas cortantes (cerol) são proibidos por lei | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Pode ser divertido soltar pipa, mas não com o uso de cerol ou outro produto cortante. Precisamos que todos se conscientizem dos riscos que isso pode causar à circulação de pessoas pelas cidades, especialmente os motociclistas que podem sofrer ferimentos de proporções incalculáveis quando atingidos por linha de pipa. É bom lembrar também que é obrigatório o uso de antena corta-pipas nas motocicletas utilizadas para transporte remunerado de mercadorias e pessoas”, ressalta o diretor-geral do Detran-DF, Marcu Bellini. [LEIA_TAMBEM]Proibido por lei distrital O Detran-DF ainda alerta que, no DF, o uso, a posse, a fabricação e a comercialização de produtos com a finalidade de utilização como linhas cortantes (cerol) estão proibidos pela Lei nº 7.469, de 2024. De acordo com a norma, empinar pipa é liberado apenas em praças abertas, campos de futebol e outros espaços abertos com área mínima de 500 metros quadrados e sem o uso de linhas cortantes. A lei ainda ressalta que os locais para a prática da atividade de lazer não poderão oferecer risco a ciclistas e motociclistas, pedestres, residências, redes elétricas, nem locais destinados à aviação em geral. A legislação define ainda que os registros de ocorrência que envolvam linha cortante ou assemelhados realizados pela Polícia Civil do Distrito Federal devem incluir campo próprio de identificação que permita sua contabilização e registro estatístico. *Com informações do Detran-DF

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Mais de 3 mil pessoas recebem orientações sobre segurança viária no fim de semana

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal impactou 3,1 mil pessoas com atividades educativas realizadas entre a noite de quinta-feira (19) e domingo (22) para a segurança viária. Além da presença na Corrida de Rua Tá no Sangue, os educadores realizaram ações dos programas Detran nos Shoppings e Rolê Consciente, com ênfase na comemoração dos 17 anos da Lei Seca. O programa Detran nos Shoppings promove apresentação teatral e palestras para orientar os frequentadores sobre segurança viária | Fotos: Divulgação/Detran-DF “Aqui no Detran, nossas equipes não param nem no fim de semana. Sensibilizar o brasiliense sobre os riscos de transitar sob efeito de álcool e a necessidade de adotar comportamentos seguros para a redução de mortes nas vias do DF é uma missão levada a sério diariamente pela Diretoria de Educação de Trânsito nas mais diversas formas. Neste fim de semana, aproveitamos para comemorar com a população a redução de 55% no número de mortes desde que a Lei Seca foi implantada”, destaca a diretora de Educação de Trânsito, Ana Maria Moreira. Equipes do Detran-DF vão a bares para alertar pessoas a não dirigir depois de consumir álcool O Rolê Consciente aconteceu em bares da Asa Norte, na quinta-feira (19), atingindo 600 pessoas; e na sexta-feira (20), em bares de Águas Claras, para cerca de 500 pessoas. Neste projeto, a conscientização dos riscos de beber sob influência de álcool é feita de forma divertida, com intervenções artísticas realizadas pelos MCs do Trânsito Seguro, minipalestras, esquete teatral e entrega de material educativo. Neste fim de semana, o aniversário de 17 anos da Lei Seca deu o tom comemorativo às intervenções, mostrando como o respeito à lei vem contribuindo para a redução do número de mortes no trânsito do DF. [LEIA_TAMBEM]No sábado (21), o Gama Shopping recebeu o programa Detran nos Shoppings. Repentistas alegraram cerca de 300 pessoas que circulavam pelo local, ensinando regras de comportamento seguro nas vias da cidade. Além das intervenções artísticas com repentistas, a ação contou com apresentação teatral e palestras proferidas pela equipe de Educação de Trânsito da autarquia. O Detran-DF promoveu ação educativa por um trânsito mais seguro junto aos 1,7 mil participantes da Corrida de Rua Tá no Sangue, na tarde de sábado (21), no Eixo Monumental de Brasília. A atividade esportiva teve como objetivo incentivar a doação de sangue – essencial para salvar vidas – e muito alinhado à missão do Detran-DF de salvar vidas no trânsito. Durante a concentração dos atletas no Memorial dos Povos Indígenas, houve distribuição de material educativo e repentistas disseminando regras de segurança viária. *Com informações do Detran-DF

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Festa junina com segurança: Como evitar acidentes com fogo e eletricidade

“Pula a fogueira, iaiá, pula a fogueira, ioiô. Cuidado para não se queimar…” O clássico das festas juninas embala uma das épocas mais animadas do ano, marcada por música, dança, comidas típicas e, claro, fogueiras e fogos de artifícios. Mas, apesar do clima de celebração, essa combinação pode representar riscos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) atende, em média, oito casos de queimaduras por mês. O período junino não apresenta aumento significativo no número de atendimentos, mas os acidentes que acontecem nessa época costumam ser mais graves, principalmente quando envolvem fogos de artifício. Os acidentes mais graves de queimadura costumam ocorrer nessa época de festas juninas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Quem for curtir as festas juninas também precisa estar atento a situações de emergência. A população deve acionar o serviço pelo número 192 sempre que se deparar com uma vítima inconsciente, ou seja, quando a pessoa não responde aos chamados ou responde de forma inadequada. Segundo a chefe do Núcleo de Educação em Urgências do Samu no DF, Carolina de Azevedo, também é importante ligar caso a vítima apresente dificuldade respiratória, palidez acentuada, coloração arroxeada na boca ou ainda lesões extensas e sangramentos abundantes. Em caso de necessidade, ao ligar para o 192, o atendente da central telefônica realiza o primeiro contato e coleta informações essenciais, como nome, idade da vítima, endereço completo e ponto de referência. Em seguida, a ligação é transferida para o médico regulador, que fará perguntas básicas: se o paciente está consciente, se respira normalmente, se há sangramentos ou se a queimadura atinge uma área extensa ou compromete a via aérea. Carolina explica que, enquanto a equipe do Samu não chega, é importante adotar alguns cuidados de primeiros socorros: afastar a vítima da fonte de calor, resfriar o local da lesão com água limpa e fria, sem tentar remover a pele se ela estiver aderida ao corpo. Também é necessário retirar metais, como anéis, relógios ou correntes, que podem continuar retendo calor ou dificultar a circulação em caso de inchaço. As bolhas nunca devem ser rompidas, pois a pele protegida ajuda a evitar infecções. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é a principal referência no Distrito Federal para atendimento a casos graves de queimaduras | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em relação às queimaduras, tanto o Corpo de Bombeiros (CBMDF) quanto o Samu podem ser acionados. “O Samu atende casos clínicos, como mal súbito e paradas cardíacas. O Corpo de Bombeiros atua principalmente em casos de trauma. Mas, quando se trata de queimaduras, ambos os serviços estão aptos a atender”, explica o oficial de Informação Pública do CBMDF, Charles Palomino. Os acidentes com fogos de artifício são os mais comuns nesse período. “Apesar de serem produtos regulamentados e, em geral, seguros, muitos acidentes ocorrem pelo uso inadequado e desrespeito às normas de segurança”, ressalta Charles. “É essencial comprar fogos apenas em comércios autorizados, com certificação do Inmetro, e soltar em locais abertos, longe de casas, vegetação e da rede elétrica”, pontua. Além disso, o oficial orienta a nunca direcionar os fogos para outras pessoas, nem reutilizar artefatos que falharam. “Se um foguete não explodir, aguarde um ou dois minutos, coloque-o em um balde com água e descarte com segurança. E nunca, em hipótese alguma, manuseie fogos de artifício sob efeito de álcool”. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é a principal referência no Distrito Federal para atendimento a casos mais graves de queimaduras. Já os casos leves podem ser tratados em qualquer unidade de pronto atendimento da rede pública. Caso o transporte seja feito por terceiros, é fundamental proteger a lesão com um tecido limpo e evitar remover objetos colados à pele, exceto metais, que devem ser retirados logo após o acidente para evitar agravamentos causados pelo calor retido. Orientações de segurança Bandeirinhas, faixas e outros adereços típicos de festa junina devem ser produzidos com materiais não condutores de eletricidade e não podem ser fixados próximos da fiação elétrica | Foto: Divulgação/Neoenergia Além dos cuidados com fogueiras e fogos de artifícios durante as festas juninas, a população deve estar atenta às instalações elétricas na hora de decorar espaços públicos e residências. Para orientar a população, a Neoenergia Brasília elaborou um guia com recomendações de segurança para quem pretende montar estruturas decorativas no Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]Segundo o supervisor da Neoenergia Brasília, Néviton Xavier, é necessário manter, no mínimo, 2,5 metros de distância da rede ao instalar bandeirolas e iluminação. Também é fundamental nunca utilizar postes ou fios existentes como suporte para os enfeites, além de optar por materiais que não conduzam eletricidade, como tecidos leves ou plásticos. Néviton alerta ainda para o uso de cordões de luz, que devem ser instalados por profissionais habilitados, com produtos certificados pelo Inmetro. “É importante evitar o uso de materiais de procedência duvidosa e, sobretudo, não realizar ligações clandestinas, os chamados “gatos”, pontua. “Quando a festa envolve barracas de alimentação ou estruturas maiores, o ideal é solicitar à distribuidora uma ligação provisória segura”, explica. Ele ressalta também os riscos associados às fogueiras e aos fogos de artifício, que devem ser mantidos longe da rede elétrica. Em algumas regiões administrativas do DF, o uso desses itens é proibido, por isso, é necessário verificar as normas locais antes de utilizá-los. Quanto aos balões, Néviton lembra que soltar balão é crime e pode provocar incêndios, tanto na rede elétrica quanto em residências. Dentro de casa, os cuidados também são essenciais: evitar sobrecarga nas tomadas, não improvisar emendas em fios, substituir benjamins por filtros de linha e nunca manusear equipamentos elétricos com o corpo molhado são medidas básicas, mas fundamentais para evitar choques ou incêndios. Em casos de emergência, como fios partidos, curto-circuitos ou acidentes com choque elétrico, a orientação é acionar imediatamente a Neoenergia pelo número 116.

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Blitz educativa marca o Dia do Meio Ambiente, com trabalho de prevenção no âmbito rodoviário

Nesta quinta-feira (5), um trabalho em conjunto marcou o Dia Mundial do Meio Ambiente por meio de uma blitz educativa na Unidade Operacional da Polícia Rodoviária Federal (UOP) Recanto das Emas, na BR-060. Durante a ação, composta de cerca de 15 instituições federais e distritais, os agentes abordaram motoristas de veículos pesados para fiscalizar e orientar sobre a prevenção na movimentação rodoviária de produtos químicos perigosos, como combustíveis e outros materiais transportados em grandes quantidades nas rodovias. A BR-060 teve blitz educativa nesta quinta (5), quando é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente; ação teve o objetivo de orientar motoristas de veículos pesados que transportam produtos químicos perigosos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em sua segunda edição, a atividade foi coordenada pela Comissão Distrital do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (CD-P2R2). Outras blitzes estão previstas para este ano, com o envolvimento de órgãos como o Instituto Brasília Ambiental, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Defesa Civil, Vigilância Sanitária, Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), entre outros. “Essa iniciativa é de suma importância para a segurança do meio ambiente e da população. Reforça também a necessidade do trabalho integrado entre os diversos órgãos deste GDF, fortalecendo nossas políticas de prevenção e respostas a emergências ambientais”, declarou a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a atuação integrada de vários órgãos para combater o transporte irregular de produtos perigosos A operação faz parte do calendário anual de ações do CD-P2R2/DF, que compõe a semana de comemorações e conscientização do dia do meio ambiente, integrando esforços para garantir o cumprimento da legislação ambiental e de transporte, evitando danos à saúde humana e ao meio ambiente. “É uma união de todo o serviço público, distrital e federal para combater o transporte irregular de produtos perigosos. Esse trabalho é feito sempre para sabermos quem está transportando o que e em que condições, para não expor a população a riscos. As pessoas estão colaborando, são vários órgãos trabalhando e a polícia nos dá um respaldo muito grande”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A importância da prevenção "Esse trabalho de prevenção é muito importante para diminuir, por exemplo, os riscos de contaminação de efluentes e captações de água para consumo humano", diz a especialista em saúde da Vigilância Sanitária, Analda Lima As cargas podem variar de produtos inflamáveis a produtos agrícolas, além de ser necessária a regularidade da documentação e licenças portadas pelos condutores. Com a variedade das pastas presentes na atividade, uma inspeção geral é possibilitada, com cada órgão trabalhando em sua competência. O supervisor da operação pela PRF e também chefe do Núcleo de Segurança Viária, Jonathan Nicolau, ressaltou que os motoristas têm colaborado com a abordagem e a fiscalização é completa: “Isso demonstra a capacidade e peculiaridade que o DF tem de poder acionar diversos órgãos em caso de um sinistro ambiental grande, para uma atuação eficaz e coordenada para diminuir os danos”. "Apesar de estar tudo correto no meu caso, me deram uma orientação que eu não sabia, por isso que é sempre bom ter essa fiscalização, a gente fica sempre atualizado", comentou o motorista Alfredo de Sousa Júnior A especialista em saúde da Vigilância Sanitária, Analda Lima, reforçou que o trabalho preventivo faz um apanhado de todo transporte dentro da legislação brasileira. “Os acidentes com produtos perigosos levam a grandes vítimas, porque geralmente são produtos explosivos ou inflamáveis, então esse trabalho de prevenção é muito importante para diminuir, por exemplo, os riscos de contaminação de efluentes e captações de água para consumo humano”, observou. [LEIA_TAMBEM]Segundo o agente ambiental federal do Ibama, Gutemberg Machado Mascarenhas, a operação ocorre paralelamente em todas as unidades da federação além do DF. O analista ambiental relata que um caminhão de produtos perigosos pode transportar entre 40 mil e 80 mil litros de produtos inflamáveis, chamando atenção para a atuação nas rodovias. “A rodovia é o maior modal onde se transporta produtos perigosos no país, então a gente tem que ter uma atenção maior, inclusive porque as vias passam por unidades de conservação, áreas de preservação permanentes e reservatórios de água. O transporte rodoviário não leva pouco produto e, nesse tempo em que estamos vivendo as mudanças climáticas, qualquer emergência que cause dano ao meio ambiente é prejudicial para o planeta como um todo, com muitos transtornos na fauna e flora. Fiscalizar a regularidade da empresa gera uma probabilidade muito menor de acidentes”, acentuou. O motorista Alfredo de Sousa Júnior, de 34 anos, foi um dos abordados na blitz educativa enquanto transportava uma carga de etanol para abastecimento de veículos, no trajeto de Fortaleza para Goiás. Com tudo regularizado e em dia, ele destacou a importância da ação, que também promove uma orientação aos profissionais. “Apesar de estar tudo correto no meu caso, me deram uma orientação que eu não sabia, por isso que é sempre bom ter essa fiscalização, a gente fica sempre atualizado. É muito importante para nossa segurança e a de quem está em volta”.

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