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Reunião de alinhamento prepara gestores para processo de certificação de UPA em Ceilândia

Na segunda-feira (25), o Núcleo de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizou a última reunião de preparação para a visita de certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), marcada para 2 e 3 de dezembro na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 1, de Ceilândia. Gestores ligados ao projeto se reuniram para discutir o processo de avaliação da UPA | Foto: Divulgação/IgesDF O encontro envolveu gestores diretamente ligados ao projeto e teve como objetivo alinhar detalhes finais e garantir que todos os participantes estejam preparados para a auditoria. A certificação ONA é um processo rigoroso que avalia diversos critérios para garantir a qualidade no atendimento e a segurança do paciente em unidades de saúde. O Brasil tem 705 unidades de pronto atendimento, das quais apenas 17 são certificadas Para conquistar a certificação, as instituições proponentes devem atender a mais de mil requisitos distribuídos por diversas áreas. Para alcançar o primeiro nível de certificação, a UPA de Ceilândia deve atingir uma conformidade superior a 80% dos requisitos do manual da organização. De 705 UPAs existentes no Brasil, apenas 17 são certificadas. A intenção do IgesDF é que a UPA de Ceilândia seja a primeira do Centro-Oeste com esse selo de certificação. A unidade foi escolhida não somente pelo grande volume de atendimentos que presta, mas por ter uma grande importância estratégica. “O objetivo é preparar a equipe para uma visita produtiva, sem estresse, ajudando todos a estarem na mesma página e focados nos detalhes que farão a diferença durante a avaliação”, resumiu Clayton Sousa, superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos do IgesDF. Planejamento e trabalho “O processo de certificação exige melhoria contínua e traz benefícios diretos para os pacientes, que terão um atendimento mais rápido, seguro e de alta qualidade” Clayton Sousa, superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos do IgesDF A preparação para a certificação foi intensa e envolveu diversas etapas, com treinamentos e ciclos de auditoria interna. Segundo o superintendente, esses ciclos permitiram observar o amadurecimento da equipe e o fortalecimento dos processos. “O grande ganho dessa preparação é o alinhamento das áreas e a implementação de protocolos que garantem uma comunicação mais fluida e uma gestão mais eficiente”, afirmou Clayton. O processo de certificação é acompanhado por avaliadores da ONA que examinam, entre outros aspectos, a linha de atendimento ao paciente e a segurança nos processos assistenciais. Durante a visita, serão auditados tanto os procedimentos presenciais quanto os remotos, por meio de ferramentas online. A avaliação inclui o cumprimento de protocolos assistenciais e a gestão de evidências objetivas, especialmente no que tange à segurança do paciente. O objetivo final da certificação, além do selo de qualidade, é proporcionar à população um atendimento mais organizado e seguro, com uma equipe altamente qualificada e processos bem-definidos. “O processo de certificação é um caminho sem volta”, lembrou o superintendente. “Ele exige melhoria contínua e traz benefícios diretos para os pacientes, que terão um atendimento mais rápido, seguro e de alta qualidade”. Caso a UPA 1 de Ceilândia receba a certificação, o próximo passo será a manutenção dos processos, com uma nova auditoria de recertificação em oito meses, conforme o ciclo contínuo da ONA. Na oportunidade, caso avalie que há condições, a gestão do IgesDF pode solicitar uma requalificação para um nível mais alto de certificação. O superintendente das UPAs, Francivaldo Soares, compartilhou as expectativas em relação à visita. “Estamos nos preparando para esse momento histórico há um ano. O time está preparado, e agora estamos realizando os últimos ajustes. A auditoria certamente agregará muito valor ao serviço da UPA 1 de Ceilândia”, afirma. *Com informações do IgesDF

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Treinamento prepara gestores das UPAs para liderar mudanças organizacionais

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu, nesta quarta-feira (6), um treinamento intensivo para gestores e líderes das unidades de pronto atendimento (UPAs). Liderado pelo superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos, Clayton Sousa, o curso abordou temas como a gestão da mudança, competências comportamentais necessárias para os gestores e estratégias práticas para enfrentar os desafios dinâmicos do ambiente de saúde. Clayton Sousa, superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos do IgesDF: “Nosso setor exige adaptação constante, e essas ferramentas ajudam os gestores a enfrentar os desafios de forma mais estruturada” | Foto: Divulgação/IgesDF “Nosso objetivo foi contextualizar a complexidade do ambiente de saúde, que é dinâmico e passa por constantes mudanças”, definiu o gestor. “Essas mudanças ocorrem tanto por necessidade quanto por desejo de melhorar. Para isso, os gestores precisam desenvolver habilidades comportamentais para sustentar o processo de mudança de forma eficaz.” Papel das lideranças Durante o treinamento, os participantes foram incentivados a refletir sobre o cenário desafiador das UPAs e as reações naturais às mudanças, abordando temas como a curva de mudança de Elizabeth Kubler-Ross – metodologia de gestão de mudança que ajuda a identificar os estágios emocionais das pessoas em momentos de transição e que descreve as fases emocionais pelas quais as pessoas passam em processos de transformação. O conteúdo incluiu estratégias práticas para comunicação clara, definição de propósitos e gestão das reações da equipe frente às mudanças. “A liderança é responsável por mitigar falhas e minimizar resistências”, apontou Clayton Sousa. “Quando os líderes conduzem a mudança de forma estruturada, os liderados avançam mais rapidamente pelas fases da curva de mudança, alcançando mais rapidamente o engajamento e o alinhamento com os objetivos propostos.” Os gestores participaram de atividades práticas, como uma autoavaliação em que identificaram sua fase atual na curva de mudança, e discussões em grupo sobre as necessidades de transformação nas UPAs. “Saíram do treinamento com uma revisão conceitual sobre o tema e com várias dicas práticas que podem ser aplicadas no dia a dia”, disse o superintendente. “Nosso setor exige adaptação constante, e essas ferramentas ajudam os gestores a enfrentar os desafios de forma mais estruturada”.   *Com informações do IgesDF

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GDF de Ponto a Ponto: Nova versão do SEI vai trazer mais modernidade e celeridade à gestão de processos

Mais eficiência, transparência e acessibilidade para a gestão e tramitação de documentos e processos dentro de toda a administração pública. A versão 4.0 do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) terá mecanismos para agilizar e facilitar o trabalho dos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), além de ampliar o acesso da população à informação pública. “Os usuários cegos ou com baixa visão, que usam leitores de tela para trabalhar com os processos, agora terão mais facilidade no SEI” Lucirene Carneiro, chefe da Unidade Central de Gestão do Processo Eletrônico e Inovação da Seec-DF As funcionalidades do novo modelo foram destacadas pela chefe da Unidade Central de Gestão do Processo Eletrônico e Inovação da Secretaria de Economia (Seec-DF), Lucirene Carneiro, durante participação no podcast da Agência Brasília, GDF de Ponto a Ponto, nesta quinta-feira (17). A versão 4.0 terá controle de prazo e marcadores de prioridade dos processos, a fim de favorecer a organização dentro das 116 unidades do governo integradas ao sistema. A interface é mais intuitiva e funcional, projetada para otimizar o uso, ser adaptável a dispositivos móveis e acessível a todos os cidadãos. “Os usuários cegos ou com baixa visão, que usam leitores de tela para trabalhar com os processos, agora terão mais facilidade no SEI”, salientou Carneiro. No quesito transparência, o novo modelo permitirá ao usuário externo acessar documentos e processos de caráter público, disponibilizados pelas unidades do GDF. A medida impactará, por exemplo, aqueles que desejam acompanhar a execução de contratos e prestações de contas. Além disso, a plataforma vai permitir aos usuários externos o envio de documentos. Como o sistema anterior não permitia a ação, o cidadão tinha que entregar os documentos presencialmente aos órgãos. “São mecanismos que nos parecem simples, mas que fazem muita diferença no dia a dia de uma área que trabalha enviando e recebendo de 100 a 200 processos por dia”, revelou a entrevistada. As funcionalidades do novo modelo foram destacadas pela chefe da Unidade Central de Gestão do Processo Eletrônico e Inovação da Secretaria de Economia (Seec-DF), Lucirene Carneiro, durante participação no podcast GDF de Ponto a Ponto, nesta quinta-feira (17) | Fotos: Agência Brasília Modernidade O SEI é um sistema de produção e gestão de documentos e processos eletrônicos desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e cedido gratuitamente à administração pública por acordo de cooperação técnica. Segundo Carneiro, desde que foi instaurado nos órgãos do DF, em 2013, o modelo trouxe agilidade e transparência ao trabalho dos servidores. “Os órgãos do GDF se comunicam muito entre si por meio do processo eletrônico. Com o SEI, em minutos, um documento ou uma circular chegam aos órgãos para os quais foram enviados. E a transparência também é um ganho, já que conseguimos liberar processos muito rapidamente”, explicou. “Antes, para que uma circular chegasse a todos os órgãos do GDF, por exemplo, o documento tinha que ser produzido e assinado, para que fossem feitas cópias, que eram colocadas em malotes e entregues a cada um dos órgãos. Com o SEI, essa mesma circular chega instantaneamente aos órgãos, apenas com o clique no ‘enviar’”. Capacitação Os detalhes do SEI 4.0 foram reunidos pela Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), em parceria com a Secretaria de Economia, em um curso à distância. As inscrições para a primeira turma já foram finalizadas e as aulas ocorrerão entre os dias 21 deste mês e 21 de novembro. Até o fim deste ano, serão oferecidas mais cinco turmas, com previsão de turmas semanais ao longo de 2025. Lucirene Carneiro alertou que os processos existentes no SEI não serão perdidos e aqueles gerados no período de suspensão serão integrados ao sistema posteriormente. “A demanda que chegou em papel vai subir ao SEI para ter continuidade ou conclusão. Nenhum processo pode ficar para trás para que a administração tenha a completude de todo o seu acervo” O conhecimento sobre a nova plataforma também será compartilhado em uma live no canal do Youtube da Secretaria de Economia no próximo dia 22, às 15h. Além disso, o manual de uso da versão 4.0 foi disponibilizado no portal SEI GDF. Os servidores que atuam nas unidades setoriais do SEI, disponíveis em cada um dos órgãos governamentais, já foram capacitados para utilizar e auxiliar o uso da nova plataforma. “Também treinamos mais de 15 multiplicadores, que poderão explicar as novidades para as pessoas e tirar as dúvidas que surgirem”, pontuou Carneiro. Cronograma da atualização O Governo do Distrito Federal está em processo de migração para a nova plataforma que, conforme o cronograma de atualização, estará disponível no dia 1º de novembro. Durante a atualização do SEI para a nova versão, o sistema ficará indisponível para acesso interno e externo no seguinte período: – 25/10/2024 – Sexta-feira, a partir das 22h – 26/10/2024 – Sábado – 27/10/2024 – Domingo – 28/10/2024 – Segunda-feira (ponto facultativo) – 29/10/2024 – Terça-feira (dia útil) – 30/10/2024 – Quarta-feira (dia útil) – 31/10/2024 – Quinta-feira (dia útil) Neste período de atualização, para situações de urgência que não possam aguardar o restabelecimento do sistema, a produção de documentos poderá ser realizada em suporte físico, devendo ser seguidos os procedimentos previstos no Decreto nº 42.070, de 05 de maio de 2021. Ainda durante o podcast, Carneiro alertou que os processos existentes no SEI não serão perdidos e aqueles gerados no período de suspensão serão integrados ao sistema posteriormente. “A demanda que chegou em papel vai subir ao SEI para ter continuidade ou conclusão. Nenhum processo pode ficar para trás para que a administração tenha a completude de todo o seu acervo”, defendeu.

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Relatório detalha atendimentos em audiências de custódia no primeiro semestre

Os processos de criminalização envolvendo crimes contra o patrimônio lideram a lista de casos atendidos pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) no âmbito das audiências de custódia no primeiro semestre deste ano. O relatório elaborado pelo Núcleo de Assistência Jurídica das Audiências de Custódia e da Tutela Coletiva dos Presos Provisórios da DPDF (NAJ Custódia) mostra que, das 2.576 audiências realizadas desde o início do ano, 904 foram de crimes contra o patrimônio (35,1%), enquanto 866 se deram  no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher (33,6%) e 357 foram registradas no âmbito de tráfico de drogas (13,9%). Defensoria Pública do DF atende em média seis a sete pessoas de cada dez pessoas que são presas em flagrante| Foto: Divulgação/DPDF A região administrativa que registrou o maior número de prisões nesse período foi Ceilândia (14,1%), seguida pelo Plano Piloto (7,3%) e por Taguatinga (6,7%). Do total de defendidos, 1.567 eram reincidentes (60,8%) e 1.009, primários (39,1%). Quanto ao perfil social, 44,3% tinham ensino fundamental incompleto, ao passo que 84% eram negros, segundo os critérios adotados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda nesse nicho, 66,1% tinham renda mensal de, aproximadamente, um salário mínimo, e 88,4% não trabalhavam com carteira assinada. O defensor público-geral, Celestino Chupel, lembra que o registro dos dados referentes às audiências de custódia é fundamental para que as instituições e os órgãos competentes possam atuar na prevenção de novos casos. “Os relatórios são importantes para todo o sistema de Justiça, uma vez que embasam o desenvolvimento de políticas públicas específicas para cada período analisado”, analisa. Segundo o chefe do NAJ Custódia, Alexandre Fernandes Silva, de cada dez pessoas presas em flagrante no DF, entre seis e sete são atendidas pela Defensoria Pública. “Por isso é tão importante a consolidação de dados sobre a temática”, aponta. “Após as reformas recentes do Código de Processo Penal, a audiência de custódia tornou-se o primeiro espaço formal de controle judicial da prisão, além de funcionar como uma espécie de ‘termômetro’ das políticas públicas de criminalização no Distrito Federal”. *Com informações da DPDF

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