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Programa Acolher Eles e Elas completa dois anos de apoio financeiro e emocional a mais de 180 órfãos de feminicídio

“O Gabriel presenciou todo o assassinato da mãe. Ele tinha apenas 12 anos. Sinto muita falta da minha irmã. É muito difícil viver sem ela. Em meio a tanta dor, ficamos sem saber o que fazer diante de tantos gastos em um momento tão delicado. Não víamos saída. Esse dinheiro nos ajuda muito no sustento da casa. Além disso, o projeto nos ofereceu todo o apoio psicológico e financeiro”, relata Nirlândia Ribeiro. A perda da irmã para o feminicídio transformou completamente a vida de Nirlândia e de toda a família. O luto pela morte de Rozane Ribeiro, assassinada aos 49 anos, em 2023, veio acompanhado dos desafios emocionais e financeiros de assumir a criação do sobrinho Gabriel. Em meio às dificuldades, a família encontrou amparo no Programa Acolher Eles e Elas, instituído pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e coordenado pela Secretaria da Mulher (SMDF). O benefício é recebido há mais de um ano. Neste mês, o programa completa dois anos oferecendo apoio financeiro e acolhimento a órfãos de feminicídio e seus familiares. A iniciativa garante um salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.518, para cada criança ou adolescente que perdeu a mãe em decorrência do crime, assegurando condições mínimas de dignidade e acesso às necessidades básicas. Neste mês, o programa completa dois anos oferecendo apoio financeiro e acolhimento a órfãos de feminicídio e seus familiares | Fotos: Divulgação/SMDF Desde 2023, quase R$ 3 milhões já foram investidos na política pública, beneficiando mais de 200 pessoas, das quais 182 permanecem recebendo o auxílio. Além do repasse financeiro mensal, as famílias têm acesso a atendimento social e psicológico gratuito, contribuindo para a reconstrução da vida após a tragédia. “O GDF trabalha para garantir que cada criança afetada pelo feminicídio receba acolhimento, proteção e novas oportunidades. O Acolher Eles e Elas representa um compromisso real com quem mais precisa. Ao investir em apoio financeiro, emocional e social, promovemos não apenas uma resposta imediata, mas também a reconstrução de vidas e a esperança de um futuro melhor”, afirma a vice-governadora Celina Leão. A iniciativa foi regulamentada pela Lei nº 7.314/2023 e pelo Decreto nº 45.256/2023, tornando o Distrito Federal a primeira unidade da federação a instituir uma política pública específica voltada aos órfãos do feminicídio. “Quando uma mulher é vítima de feminicídio, uma vida é interrompida e muitas outras são profundamente impactadas. Pensando no futuro dessas crianças, o Governo do Distrito Federal criou o programa para garantir dignidade a cada filho e filha que perdeu a mãe para a violência de gênero. Não gostaríamos que esse programa precisasse existir, porque não queremos perder nenhuma mulher para o feminicídio, mas, diante dessa triste realidade, as famílias têm a oportunidade de trilhar um novo caminho”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Rede de acolhimento e proteção Os resultados do programa são fruto de uma força-tarefa do GDF. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) fornece os dados dos casos registrados; a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) oferece suporte emocional por meio do programa Direito Delas; e a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) atua na orientação e garantia de direitos das famílias. Além do apoio financeiro, o Acolher Eles e Elas promove atividades de lazer e integração social, com foco no bem-estar, na inclusão e no fortalecimento dos vínculos afetivos Além do apoio financeiro, o Acolher Eles e Elas promove atividades de lazer e integração social, com foco no bem-estar, na inclusão e no fortalecimento dos vínculos afetivos. Entre as ações realizadas estão visitas à Embaixada dos Estados Unidos, ao Funn Festival e sessões de cinema. Como funciona Após o registro do feminicídio, a Secretaria da Mulher realiza a busca ativa pelos filhos da vítima e é responsável pela análise e aprovação do benefício. O primeiro contato pode ser feito pelos telefones (61) 3330-3118 ou (61) 3330-3105. Nesse atendimento inicial, são informados os documentos necessários e agendado o atendimento presencial, realizado na sede da pasta, no anexo do Palácio do Buriti. Após a entrega da documentação e a aprovação do cadastro, o responsável legal recebe, em até 30 dias, um cartão-benefício emitido pelo Banco de Brasília (BRB), enviado ao endereço informado. O benefício é individual e acumulativo, ou seja, cada órfão tem direito ao auxílio, independentemente de outros benefícios já recebidos pela família. A solicitação pode ser feita diretamente pelos responsáveis legais, sem necessidade de intermediação de advogados. Podem acessar o programa crianças e adolescentes que ficaram órfãos em decorrência de feminicídio; que tenham até 18 anos ou até 21 anos, em situação de vulnerabilidade; que residam no Distrito Federal há pelo menos dois anos; e que comprovem vulnerabilidade socioeconômica. *Com informações da SMDF

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Programa auxilia na reconstrução de famílias e oferece dignidade a órfãos de feminicídio no DF

Em seu primeiro ano de existência, o Programa Acolher Eles e Elas já atendeu 162 crianças e adolescentes órfãos em decorrência de feminicídios no Distrito Federal. A iniciativa, coordenada pela Secretaria da Mulher (SMDF), oferece um auxílio mensal equivalente a um salário mínimo, além de acompanhamento psicossocial semanal, ajudando a reconstruir vidas impactadas por essa tragédia. Desde a criação do programa, mais de R$ 2,1 milhões já foram destinados aos beneficiários. O programa identifica e atende famílias em situação de vulnerabilidade por meio de busca ativa, conforme estipulado na Lei nº 7.314/2023. O benefício é direcionado a órfãos residentes no DF há pelo menos dois anos, menores de 18 anos, ou até 21 anos no caso de jovens em condições de extrema vulnerabilidade socioeconômica. Uma das histórias que refletem o impacto positivo do Programa Acolher Eles e Elas é a de Angela Amorim e Roberto da Silva. Após uma década tentando engravidar, o casal decidiu adotar e, depois de se tornarem pais de três crianças órfãs em decorrência de feminicídio, passaram a contar com o auxílio financeiro e o acompanhamento psicossocial oferecidos pelo programa | Fotos: Vinícius de Melo/SMDF “Nosso objetivo é garantir que essas crianças e adolescentes tenham acesso às necessidades básicas e a uma vida mais digna. O suporte financeiro e o acompanhamento psicológico são fundamentais para que possam seguir com seus estudos e reconstruir suas vidas. Este primeiro ano foi de grandes avanços, e conseguimos ampliar significativamente o alcance dessa política tão importante para as famílias do Distrito Federal”, destacou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. De acordo com um estudo da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), entre março de 2015 e outubro de 2024, foram registrados 394 órfãos em decorrência de feminicídios no DF, sendo 258 menores de idade e 136 maiores. O levantamento também revela que 80% das mulheres assassinadas em crimes de feminicídio eram mães, evidenciando o impacto devastador desses crimes na vida das famílias. Os dados do Painel de Feminicídios da SSP-DF, criado em 2021, são atualizados sistematicamente e podem ser acessados no site da pasta. “Nosso principal objetivo é fornecer dados que deem um panorama cada vez mais completo sobre as características que envolvem esse tipo de crime, sendo possível elaborar políticas cada vez mais assertivas e direcionadas ao enfrentamento do feminicídio. Nossas políticas públicas são baseadas em evidências. Orientamos nossas ações com base em dados e não em ilações”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. O benefício é direcionado a órfãos residentes no DF há pelo menos dois anos, menores de 18 anos, ou até 21 anos no caso de jovens em condições de extrema vulnerabilidade socioeconômica Uma nova vida Uma das histórias que refletem o impacto positivo do Programa Acolher Eles e Elas é a de Angela Amorim e Roberto da Silva. Após uma década tentando engravidar, o casal decidiu adotar e, depois de se tornarem pais de três crianças órfãs em decorrência de feminicídio, passaram a contar com o auxílio financeiro e o acompanhamento psicossocial oferecidos pelo programa. “Em 2020, iniciamos o processo de adoção e, em 2022, a psicóloga da Vara da Infância e Juventude nos contatou para realizar o estudo psicossocial. Após entrevistas e questionários, fomos habilitados em outubro daquele ano”, relembra Angela. Depois de um período de espera, o casal conheceu, em março deste ano, os três irmãos que agora formam sua nova família. “Nossa vida está bem agitada, mas é uma felicidade imensa. Ouvir nossa filha mais velha dizer que agora tem pais para cuidar dela e dos irmãos é algo maravilhoso. Descobrimos o programa por meio de amigos, e o apoio que recebemos do GDF nos ajuda a oferecer a eles uma vida mais digna e estável”, contou emocionada. O Programa Acolher Eles e Elas desempenha um papel essencial na redução das dificuldades enfrentadas por famílias em situações de vulnerabilidade, proporcionando suporte financeiro e emocional que permite a crianças e adolescentes reconstruírem suas vidas em um ambiente de acolhimento e segurança. Para acessar o auxílio, é necessário apresentar uma documentação específica, incluindo boletim de ocorrência, comprovante de residência, uma declaração atestando o vínculo com o órfão, documentos pessoais do órfão e do responsável, além de uma declaração de vulnerabilidade. As famílias podem entrar em contato pelos telefones (61) 3330-3118 e (61) 3330-3105. Para receber o benefício, não é necessário a intermediação de um advogado; os responsáveis pelos órfãos podem solicitar diretamente à SMDF o benefício. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

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BRB reforça parceria com o GDF para desenvolvimento econômico, social e humano

Para o Banco BRB, 2024 foi um ano de consolidação das iniciativas implantadas desde 2019, com a proposta de se tornar mais completo, moderno e inovador, reforçando seu papel como banco público. Hoje, com 58 anos de história, 8,1 milhões de clientes e presença em 95% do território nacional, o BRB colhe os frutos dos projetos iniciados há cinco anos e se firma como agente de desenvolvimento econômico e social de suas regiões de atuação. “O BRB tem um carinho especial pelos brasilienses. Estamos presentes no cotidiano dos cidadãos e nos comprometemos com a missão de realizar sonhos, atender suas necessidades negociais e zelar pela preservação do seu patrimônio. Tudo isso pautado pela modernidade, inovação e agilidade, características que viraram marcas do Banco. No DF, onde nascemos, temos orgulho de sermos parceiros do GDF no desenvolvimento econômico, social e financeiro”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Colhendo frutos de projetos iniciados há cinco anos, o BRB se firma como agente de desenvolvimento econômico e social de suas regiões de atuação | Foto: Divulgação/BRB Na área social, o BRB se consolidou como agente de transformação, gerindo, somente em 2024, R$ 584 milhões em 17 programas sociais do GDF, que beneficiaram 254 mil pessoas vulneráveis. Destaques incluem o Cartão Material Escolar e o Programa Acolher Eles e Elas. Na mobilidade, o BRB incrementou meios de pagamento e facilitou 11 milhões de viagens por aproximação e 3,9 milhões de recargas via Pix, modernizando o transporte público para 1 milhão de usuários. O Banco também firmou parceria com a Visa para o desenvolvimento de um hub de mobilidade que integrará diversos serviços de transporte e contribuirá para tornar Brasília uma cidade mais inteligente nos deslocamentos urbanos. Além disso, o BRB impulsionou o atendimento no serviço Na Hora, colaborando com sua expertise para incrementar este importante serviço para a população e melhorar a experiência dos usuários. Destaque, ainda, para o apoio a diversos eventos culturais e modalidades esportivas. Além de reforçar a marca da instituição, as ações de patrocínio contribuem para a geração de negócios, emprego e renda, e para a entrega de valor aos clientes. O BRB apoia o automobilismo, o futebol, o tênis, entre outras modalidades esportivas. Todo o trabalho realizado ao longo do ano refletiu também em números para a carteira de crédito. No consignado, o banco alcançou R$ 13,3 bilhões. No crédito imobiliário, a expansão permitiu o acesso de mais famílias à casa própria, realizando sonhos. O BRB é líder do financiamento imobiliário no DF desde 2020 e alcançou 55% de market share (participação de mercado) no DF, destacando-se também no mercado nacional. “Os números refletem a evolução do BRB na busca por modernização, fortalecimento e diversificação dos negócios. Este ano nos trouxe a certeza de que a busca pela principalidade e pela proximidade no relacionamento com o cliente colocaram o Banco no caminho certo para um futuro de sucesso”, finalizou Paulo Henrique Costa. *Com informações do BRB

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Sessão de cinema especial para famílias do programa Acolher Eles e Elas

Nesta terça-feira (17), a Secretaria da Mulher (SMDF) proporcionou uma tarde de lazer e acolhimento para as famílias atendidas pelo programa Acolher Eles e Elas, com uma sessão de cinema especial no Cine CasaPark. A ação celebrou o encerramento do ano e promoveu momentos de descontração e união para crianças, adolescentes e responsáveis assistidos pela iniciativa. Ao todo, 120 pessoas participaram da atividade, das quais 88 órfãos que se divertiram com a exibição do filme Moana 2. A ação celebrou o encerramento do ano e promoveu momentos de descontração e união para crianças, adolescentes e responsáveis assistidos pela iniciativa | Foto: Vinicius de Melo/SMDF Durante a tarde todos puderam se divertir com a animação encantadora voltada para toda a família, que trouxe uma história envolvente e cheia de mensagens positivas. Os participantes tiveram a oportunidade de desfrutar de pipoca e refrigerante, criando um ambiente acolhedor e descontraído para todos os presentes. Além disso, após a sessão, houve um espaço para os participantes compartilharem o que acharam do filme e se gostaram da experiência. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância da ação como um momento de acolhimento e fortalecimento de vínculos. “Esta sessão de cinema vai muito além do entretenimento. Nosso compromisso é cuidar dessas famílias, dar apoio e criar momentos de afeto, especialmente em datas tão simbólicas como o final do ano”, afirmou. Em seu primeiro ano, o programa, que é voltado para garantir apoio financeiro e emocional a crianças e adolescentes órfãos em decorrência do feminicídio, beneficia atualmente 162 órfãos. A iniciativa assegura o pagamento de um salário mínimo mensal para cada beneficiário, oferecendo suporte em um momento delicado e contribuindo para a reconstrução das vidas afetadas. Com ações como essa, a Secretaria da Mulher reafirma seu compromisso com a proteção, assistência e acolhimento às famílias afetadas pela violência de gênero Ingrid Souza, uma das beneficiárias do programa, reforçou a importância da iniciativa na vida dela e de seu irmão, e comemorou a sessão de cinema. “Nós moramos de aluguel e, sem o benefício, não seria possível manter o nosso lar. Além disso, temos acompanhamento psicológico e, caso precisemos, também recebemos suporte em outras áreas. Sabemos que o que aconteceu infelizmente não pode ser mudado, mas contar com a sensibilidade do governo com a nossa situação é uma ajuda que faz toda a diferença”, destacou Ingrid. Com ações como essa, a Secretaria da Mulher reafirma seu compromisso com a proteção, assistência e acolhimento às famílias afetadas pela violência de gênero, oferecendo não apenas suporte financeiro, mas também espaços de convivência e bem-estar. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

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