Estrutura real de entreposto de ovos para legalização da produção é destaque na Expoabra 2025
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) apresenta, na 33ª edição da Expoabra, uma maquete em tamanho real de um entreposto de ovos. A iniciativa, em exposição até domingo (7) no Parque de Exposições Granja do Torto, busca mostrar de forma prática como deve ser a estrutura exigida pela legislação sanitária. O objetivo é orientar os produtores, já que não é mais permitido comercializar ovos de forma improvisada. Para isso, a Emater-DF desenvolveu, em parceria com órgãos fiscalizadores, plantas pré-aprovadas para pequenas agroindústrias. Paulo Álvares, técnico em agroindústria da Emater-DF, orienta: “Não é mais possível comercializar ovos diretamente do ninho para o mercado sem atender aos requisitos sanitários” | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o técnico em agroindústria Paulo Álvares, da Emater-DF, a demanda por ovos sempre foi forte no Brasil, mas, nos últimos anos, houve aumento significativo tanto na produção quanto na tecnologia utilizada. Diante desse cenário, cresce também a necessidade de formalização da atividade. “Não é mais possível comercializar ovos diretamente do ninho para o mercado sem atender aos requisitos sanitários”, ressalta o técnico. “O desafio, porém, é que muitos produtores rurais desconhecem como deve ser um entreposto adequado”. Lei e investimento R$ 60mil Preço médio estimado para a construção de um entreposto de ovos A legislação estabelece que, para o quantitativo de até 999 aves, a produção pode ser destinada ao consumo próprio. A partir de mil aves, é obrigatória a estrutura para comercialização. “O limite para o pequeno produtor é de 3.600 ovos por dia, quantidade que corresponde a cerca de 4 mil aves”, explica Paulo Álvares. “A planta apresentada foi pensada para atender esse perfil, com o menor investimento possível e de forma compacta, mas com capacidade de manipular até quatro vezes esse volume, caso haja necessidade de expansão. Assim, o produtor pode começar pequeno e adaptar a estrutura conforme cresce, sem necessidade de construir tudo novamente”, complementa. O investimento estimado para a construção é de até R$ 60 mil, considerando os melhores materiais e equipamentos. No entanto, esse valor pode cair significativamente, já que muitos produtores, se construírem por conta própria, aproveitam materiais mais simples e baratos. Dessa forma, segundo Paulo, o custo pode ser reduzido em até 60%, pois mesmo no cenário mais caro o retorno financeiro é rápido: com 3.600 ovos/dia, o produtor alcança cerca de 180 mil ovos por ano, o que representa um valor de aproximadamente R$ 54 mil, suficiente para praticamente pagar o investimento inicial já no primeiro ano. [LEIA_TAMBEM]Outro aspecto ressaltado pelo técnico é que a estrutura não é destinada a todos os produtores individualmente, mas pode atender também a uma comunidade, que processa não apenas a produção própria, mas a de uma região inteira. Isso fortalece o desenvolvimento local e garante mercado para quem produz. “Para o pequeno produtor, soluções simples e bem-planejadas são suficientes para garantir a formalização, a qualidade e a competitividade no mercado”, afirma o técnico. Modelo acessível O modelo em tamanho real permite visualizar ainda a simplicidade da operação. Os equipamentos básicos são acessíveis: bancadas, pias, lixeiras, pallets, bandejas de coleta e ovoscópio para seleção dos ovos. Há também salas de recepção, manipulação, classificação, armazenamento e expedição, sempre com atenção às práticas de higiene, como barreira sanitária e lavagem de mãos. Não é necessário investir em máquinas complexas, a não ser que o volume de produção o justifique. Segundo o zootecnista Ricardo Magalhães, da Emater-DF, o entreposto de ovos apresentado é um dos melhores projetos desenvolvidos atualmente, pois permite que o produtor visualize, de forma prática, todos os aspectos exigidos pela legislação sanitária e tributária e os procedimentos necessários para legalizar a atividade. “Depois de mais de 30 anos de discussões, foi possível transformar a legislação em algo palpável e acessível”, relata. O zootecnista Ricardo Magalhães explica: “Ao visitar a estrutura, muitos produtores se surpreendem ao perceber que montar um entreposto não é tão complicado como imaginavam” A ideia, pontua ele, é mostrar que, embora o processo seja complexo, não é complicado. Basta seguir um checklist que orienta cada etapa: “Ao visitar a estrutura, muitos produtores se surpreendem ao perceber que montar um entreposto não é tão complicado como imaginavam. A construção, que custa entre R$ 30 mil e R$ 60 mil, pode ser financiada por meio de linhas de crédito específicas. Dessa forma, a Emater auxilia na transição da informalidade para a legalidade, e garante que o produtor esteja apto a comercializar em qualquer lugar, com respaldo técnico tanto no campo quanto na agroindústria”. O apoio da instituição começa desde o primeiro dia em que as pintainhas ou frangos de corte chegam à propriedade. A assistência envolve o manejo alimentar, sanitário e gerencial, até culminar na comercialização do produto. Assim, há um ciclo que assegura fiscalização, qualidade e aceitação no mercado, com o diferencial de se tratar de ovos originários da agricultura familiar, produzidos em sistemas mais soltos e tranquilos nos quais o foco é o bem-estar animal, um aspecto cada vez mais valorizado.
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Treinamento sobre auditoria interna envolve unidades de saúde com foco na maior segurança para o paciente
Por meio da Gerência-Geral de Qualidade e Processos, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu, na quinta-feira (3), um treinamento sobre auditoria interna nas unidades de saúde, com a participação de 34 colaboradores da área. Durante o encontro, foi reforçada a imoprtância de promover mais auditorias internas | Foto: Divulgação/IgesDF O objetivo da capacitação foi implementar auditorias internas de forma sistemática, abrangendo os processos relacionados às áreas assistenciais e administrativas nas unidades hospitalares do instituto. Com o treinamento, os núcleos de qualidade de cada unidade terão subsídios para avaliar se as práticas e os protocolos estabelecidos estão sendo seguidos de forma adequada, identificando não conformidades e oportunidades de melhoria. As auditorias serão realizadas por meio de visitas presenciais, aplicação de checklists baseados em documentos reconhecidos nacionalmente, envio de relatórios e acompanhamento dos planos de ação. Comprometimento [LEIA_TAMBEM]“O IgesDF está vivendo um momento de mudança de cultura e abraçando as acreditações, que nada mais são do que a concretização de um trabalho árduo, com todas as suas dificuldades, e, acima de tudo, com muito comprometimento”, resumiu a assessora do Gerência-Geral de Qualidade e Processos, Marina Freschi. Para Adriana Rodrigues, enfermeira do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente, o treinamento amplia o alcance das auditorias e fortalece a avaliação de todos os setores, não apenas os assistenciais. “Com mais informações e embasamento, será possível realizar diagnósticos mais precisos e propor melhorias em toda a rede do IgesDF”, avaliou. A gerente administrativa do IgesDF, Marina Rocha, também destacou a importância do treinamento: “Este é um período estratégico para a qualidade, que tem se estruturado para iniciar ações de melhoria nos processos das unidades”. *Com informações do IgesDF
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GDF Saúde fixa novos valores de contribuição para os beneficiários
O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou na edição desta sexta-feira (1º) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o decreto nº 46.472/24, que estabelece os novos valores de contribuição mensal para os beneficiários do plano GDF Saúde. A medida visa garantir a continuidade e qualidade dos serviços oferecidos aos usuários. “A sustentabilidade financeira do instituto é essencial para garantir a continuidade dos serviços prestados aos beneficiários do GDF Saúde” Ana Paula Cardoso, diretora-presidente do Inas Entre os fatores para a revisão dos valores das contribuições estão o crescimento dos custos relacionados à área de saúde e os indicadores de inflação, especificamente ligados aos itens de saúde que superam, significativamente, a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O reajuste faz parte da rotina anual de revisão e implementação de ações que visam à sustentabilidade econômica do plano, por meio do equilíbrio orçamentário e financeiro, medida prevista na lei de criação e no regulamento do GDF Saúde. “A alteração no valor das mensalidades e o aperfeiçoamento do modelo de custeio são medidas importantes para o equilíbrio financeiro do GDF Saúde. Com isso, busca-se assegurar aos beneficiários do plano acesso a uma rede credenciada ampla e de qualidade” Luciano de Barros Filho, diretor de Finanças O ajuste na contribuição mensal foi construído de forma conjunta com o Conselho de Administração do Inas, composto por representantes dos beneficiários do plano e do GDF, e foi aprovado, por unanimidade, após a demonstração dos estudos técnicos que embasaram a decisão. “A sustentabilidade financeira do instituto é essencial para garantir a continuidade dos serviços prestados aos beneficiários do GDF Saúde”, explica a diretora-presidente do Inas, Ana Paula Cardoso. “A alteração no valor das mensalidades e o aperfeiçoamento do modelo de custeio são medidas importantes para o equilíbrio financeiro do GDF Saúde. Com isso, busca-se assegurar aos beneficiários do plano acesso a uma rede credenciada ampla e de qualidade”, acrescenta o diretor de Finanças, Luciano de Barros Filho. Além de acessível ao servidor público, o GDF Saúde oferece uma rede de atendimento de excelente qualidade que está distribuída por todo o Distrito Federal e parte do Entorno. Por ser um plano de autogestão, o modelo de financiamento das despesas assistenciais do plano ampara-se na contribuição patronal do GDF e na contribuição recolhida de seus beneficiários. O GDF Saúde não tem fins lucrativos e está inteiramente voltado a oferecer a melhor assistência à saúde dos servidores. Mesmo com o reajuste, ainda oferece preços mais vantajosos em comparação aos planos de mercado equivalentes, com rede credenciada semelhante. Como fica a contribuição mensal Foram criadas três novas faixas etárias indo ao encontro das regras seguidas pelas operadoras de mercado. O ajuste atende, ainda, a estudo atuarial, que apresenta diagnóstico e prevê riscos econômicos, a fim de garantir a sustentabilidade financeira a médio prazo Veja o quadro abaixo *Com informações do Inas-DF
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Grupo de trabalho programa funcionamento do novo Centro de Infusão do Hospital de Base
A equipe de gestores do Hospital de Base (HBDF) se reuniu nesta quarta-feira (30) para discutir a etapa final para organizar o funcionamento do novo centro de infusão da unidade, cuja entrega das obras está prevista para novembro. O espaço deverá começar a atender os pacientes em breve, trazendo importantes mudanças na capacidade e qualidade de atendimento aos pacientes com câncer e doenças hematológicas graves. O novo espaço, que contará com 24 poltronas, vai ampliar os atendimentos a pacientes que necessitam de terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Diversas áreas do Hospital de Base foram envolvidas para organizar o fluxo de etapas e questões que precisam ser resolvidas para garantir o início do funcionamento da área no menor tempo possível, de forma efetiva e segura. O novo espaço vai ampliar os atendimentos a pacientes que necessitam de terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas. O espaço contará com 24 poltronas, para o conforto dos pacientes. A regulação do fluxo de pacientes continuará sendo feita pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, por meio do complexo regulador, encaminhando os pacientes para seguimento com a oncologia/hematologia. Atualmente, o HBDF recebe 180 novos pacientes por mês. O novo modelo tem capacidade para aumentar em até 40% o número de horas disponíveis para atendimento. 309,4 m² é o tamanho da área total do novo espaço, que vai contar com uma sala de estabilização clínica com previsão para 2 macas Inicialmente, o centro funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. No entanto, uma expansão no serviço já está sendo planejada. O objetivo é estender o funcionamento para atender também aos sábados, domingos e feriados, ampliando o acesso ao tratamento de infusão. O novo espaço físico terá uma área total de 309,4 m² e vai contar com uma sala de estabilização clínica com previsão para 2 macas. O atendimento será dividido em etapas, começando com uma triagem e avaliação pré-infusão, que incluirá exames laboratoriais e hidratação dos pacientes. Após essa fase, serão administradas as infusões, com monitoramento contínuo para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. A área conta também com dois postos completos de enfermagem, que terão ao menos um médico escalado de plantão. A recepção tem capacidade para receber 15 pessoas simultaneamente, com espaço reservado para cadeirantes também. O ambiente será climatizado, com aparelhos modernos, equipe treinada e acolhimento especializado e humanizado. O novo centro de infusão será submetido a auditorias regulares, alinhadas com rigorosos indicadores de conformidade e padrões de segurança. A prioridade será a qualidade assistencial e a segurança do paciente, com uma abordagem centrada na melhoria contínua. Para isso, haverá monitoramento constante dos indicadores de desempenho e dos processos internos, garantindo a excelência no atendimento e promovendo a melhoria contínua do atendimento ao usuário. A obra do novo centro de infusão do HBDF teve recursos da ordem de R$ 1.200.000,00 captados pela Assessoria de Relações Institucionais (ASREI) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) junto ao deputado distrital Roosevelt Vilela. *Com informações do IgesDF
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