Vigilância Sanitária reforça fiscalização em estabelecimentos para o Dia dos Namorados
Com a proximidade do 12 de junho, a Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde (SES-DF) finalizou, nesta terça-feira (10), a "Operação Visa Dia dos Namorados 2025", realizada desde o início deste mês. Cerca de 600 estabelecimentos foram vistoriados em todo o DF, com atenção especial às condições de higiene, limpeza, serviços oferecidos e qualidade da água. Nesta terça-feira (10), a equipe da Vigilância Sanitária esteve em um motel do DF para avaliar a limpeza de banheiras, mobiliário, lavanderia, serviços de alimentação e a qualidade da água utilizada | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A ação teve como foco garantir a segurança sanitária de ambientes com alta rotatividade de usuários, como hotéis, motéis, boates, salões de festa e similares. “Essa fiscalização é essencial para assegurar que os estabelecimentos estejam preparados para receber os clientes de forma segura e com respeito à legislação sanitária”, afirma a diretora da Vigilância Sanitária da SES-DF, Márcia Olivé. Ambientes seguros De acordo com o auditor de atividades urbanas da Vigilância Sanitária Allex Moraes, locais com grande fluxo de pessoas exigem atenção redobrada, principalmente nos serviços prestados fora do campo de visão dos usuários. “Nos hotéis e motéis, por exemplo, os clientes devem se atentar quanto à higiene dos banheiros, roupas de cama e demais itens nesses estabelecimentos”, explica. Em caso de irregularidades ou riscos à saúde, a Vigilância Sanitária adotará medidas legais, incluindo apreensões e interdições Nesta terça-feira (10), a equipe da Vigilância esteve em um motel do DF para avaliar a limpeza de banheiras, mobiliário, lavanderia, serviços de alimentação e a qualidade da água utilizada, especialmente quando não proveniente da rede pública. Durante a vistoria, os auditores também avaliaram os procedimentos operacionais adotados a cada troca de usuários. [LEIA_TAMBEM]“Itens como a higiene dos banheiros, roupas de cama, apresentação dos produtos de toalete e registros com hora e data da limpeza demonstram comprometimento do estabelecimento, mesmo quando não são obrigatórios por lei”, ressalta Moraes. Para a supervisora administrativa do motel vistoriado, Ráudina Borges, a visita da Vigilância é sempre bem-vinda. “É importante que eles venham. A gente trabalha para manter tudo certo, mas sempre pode ter algum ponto que precisa ser ajustado. Quando eles mostram o que precisa melhorar, a gente aprende e já aplica." Em caso de irregularidades ou riscos à saúde, a Vigilância Sanitária adotará medidas legais, incluindo apreensões e interdições. “Queremos sensibilizar os estabelecimentos quanto à importância de manterem padrões adequados de cuidado e qualidade”, conclui o auditor. *Com informações da SES-DF
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Saúde capacita servidores em vigilância da qualidade da água para consumo humano
Quase cem servidores de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) foram treinados para monitorar a qualidade da água para consumo humano. Nesta semana, por três dias (3 a 5 de junho), os profissionais responsáveis pelas atividades de campo da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) se revezaram entre atividades teóricas e práticas. A capacitação busca padronizar a captação de amostras hídricas em locais como escolas, unidades de saúde e áreas com grande aglomeração. O objetivo é possibilitar que o material coletado seja corretamente analisado e os patógenos em potencial, combatidos. Nesta semana, por três dias (3 a 5 de junho), os profissionais responsáveis pelas atividades de campo da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) se revezaram entre atividades teóricas e práticas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O conhecimento atualizado e nivelado garante que os profissionais estejam preparados e contribuam diretamente para a proteção da população. Além disso, o treinamento reforça o papel da Vigilância Ambiental na promoção da saúde pública e no cumprimento dos parâmetros legais e normativos estabelecidos pelo Ministério da Saúde”, informa a gerente de Vigilância Ambiental de Fatores Não Biológicos (GVAFNB) da SES-DF, Andressa Cassiano. Prevenção de doenças O currículo da qualificação abordou diversos temas relativos à vigilância, como doenças de veiculação hídrica, monitoramento ambiental da cólera, utilização do hipoclorito de sódio e equipamentos de proteção individual (EPI). [LEIA_TAMBEM]Uma das instrutoras do curso, a agente de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas), Jéssia Silveira, explica que um dos principais meios de transmissão de doenças se dá pela contaminação da água: “Elas são conhecidas como ‘doenças de transmissão hídrica e alimentar’. Geralmente os sintomas são diarreia, náuseas e vômitos. Se não forem tratadas adequadamente, podem levar a uma desidratação severa”, alerta. Nesse sentido, a atuação dos agentes da Dival tem, segundo a instrutora, se mostrado crucial na prevenção de surtos dessas doenças, sendo a qualificação rotineira dos servidores – tanto dos novos quanto dos de maior tempo na carreira – uma das bases para a prestação dos serviços da SES-DF. “Ao assegurar o acesso à água potável, conseguimos romper essa cadeia de transmissão e manter a população saudável”, reforça. Vigiágua A capacitação desta semana se insere no Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiágua), de iniciativa do Ministério da Saúde. O programa consiste em um conjunto de ações adotadas continuamente pelas diversas autoridades de saúde pública do país, de forma a garantir à população o acesso à água em quantidade suficiente e qualidade compatível com os padrões de potabilidade. Um ponto-chave desse controle é o Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Siságua). Trata-se de um instrumento do programa Vigiágua que auxilia o gerenciamento de riscos à saúde, a partir dos dados gerados rotineiramente pelos profissionais de Vigilância Ambiental e responsáveis pelos serviços de abastecimento de água. Essa atuação possibilita a geração de informações em tempo hábil para planejamento e tomada de decisão. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Monitoramento semanal certifica qualidade da água para banho no Lago Paranoá
Com o tempo aberto na capital federal, quem deseja aproveitar os dias de sol para se refrescar no Lago Paranoá pode ficar tranquilo: o mais recente relatório do programa de balneabilidade da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) confirmou, mais uma vez, que a água está própria para banho. O monitoramento da qualidade da água é feito semanalmente por meio da coleta de amostras em dez pontos distribuídos ao longo dos 48 km² do lago. As análises, elaboradas no laboratório da Caesb, são um importante indicativo para garantir a tranquilidade dos banhistas que frequentam esse ponto turístico. As águas do Paranoá são monitoradas semanalmente por meio da coleta de amostras em 10 pontos distribuídos ao longo dos 48 km² do lago | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Quando falamos em qualidade da água, precisamos considerar seu uso. Na questão do banho, a água do Lago Paranoá é muito boa, inclusive para a integridade ambiental dos seres que ali habitam. Isso a gente vê pela diversidade de espécies encontradas no lago. Hoje você encontra, inclusive, o camarão, que era um organismo que não estava mais presente e voltou”, explica Bruno Batista, coordenador de Análises Biológicas e Limnológicas do laboratório da Caesb. Monitoramento rigoroso Batista explica que no lago são feitos dois tipos de análises: uma mede o pH da água, que deve estar entre 7 e 10 para garantir a segurança dos banhistas, e a outra avalia a presença de coliformes fecais (bactéria Escherichia coli). O limite aceitável, conforme os parâmetros do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), é de até 800 bactérias por 100 mililitros de água. Os resultados das análises da água do Paranoá são submetidos a órgãos de controle e fiscalização, como a Adasa e o Instituto Brasília Ambiental Além do monitoramento semanal, 34 pontos do lago passam por análises mensais mais detalhadas, conhecidas como pesquisa limnológica. “O programa mensal faz uma avaliação aprofundada da qualidade da água, tanto do ponto de vista ambiental quanto da saúde pública”, destaca Batista. Os resultados das análises são disponibilizados no site da Caesb. “Visamos a transparência com o objetivo de manter a população sempre informada das condições de banho do lago Paranoá”, completa o coordenador. As medições de pH são feitas diretamente no lago pelas equipes da Caesb, enquanto a análise microbiológica ocorre no laboratório central da companhia, que possui reconhecimento internacional e passa por avaliações periódicas da Coordenação Geral de Acreditação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (CGCRE-Inmetro). Os resultados são submetidos a órgãos de controle e fiscalização, como a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) e o Instituto Brasília Ambiental. “Ter a validação das análises que a Caesb faz traz ainda mais qualidade, confiabilidade e segurança para a população, porque a gente está dizendo que tudo que estamos aferindo tem um grau de confiabilidade”, enfatiza Batista. Tranquilidade para os banhistas Saber que a qualidade da água do Lago Paranoá é conferida regularmente tranquiliza a moradora da Estrutural Fernanda Karen Fernandes, 39 anos. “Se a Caesb está analisando a água, então não tem mais preocupação. Aí sim dá uma segurança de tomar banho no lago”, afirma a auxiliar operacional, que levou a mãe, a irmã e o sobrinho para aproveitar o local. “É muito aconchegante vir nesses momentos de calor. É o único lugar que a gente tem para se refrescar, já que não temos praia, então temos que aproveitar”. “Se a Caesb está analisando a água, então não tem mais preocupação. Aí sim, dá uma segurança de tomar banho no lago”, afirma Fernanda Karen Fernandes Para Maria Beatriz Silva, 17, lazer é sempre na beira do lago. E ter a certeza de que a água é boa para o banho traz tranquilidade para convidar toda a família. “A gente vê que é uma água muito boa e que está sempre limpinha. Além disso, o ambiente é familiar e agradável. Então, sempre que quero sair de casa e fazer algo diferente, venho para a beira do lago” conta. A orla do Paranoá também é a escolha de Thales Soares, 25, nos momentos de relaxamento. “Além da beleza do lago, a gente vê que é um ambiente bem-cuidado e limpo. A água é transparente e não tem sujeira. Eu fico bem à vontade nadando no lago. Sinto que é um lugar de paz e de tranquilidade”, declara o empresário.
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Cooperação entre agricultura e saúde reforça segurança alimentar e hídrica no Distrito Federal
A partir de janeiro de 2025, entra em vigor no Distrito Federal um acordo de cooperação técnico-operacional entre as secretarias de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e a de Saúde (SES-DF). A estrutura do Laboratório de Saúde Pública (Lacen) será utilizada por servidores da Agricultura para realização de análises. A parceria tem como objetivo fortalecer a segurança alimentar e a qualidade da água na região, ampliando o controle de produtos de origem vegetal e animal, além de garantir análises mais ágeis. Com o novo modelo de cooperação, o Lacen fará análises físico-químicas e microbiológicas de alimentos e água coletados em fiscalizações da Seagri-DF. O acordo entre as pastas da Saúde e da Agricultura representa um avanço significativo para a vigilância sanitária e a saúde pública do DF | Foto: Divulgação/Agência Saúde “Esse acordo representa um avanço significativo para a vigilância sanitária e a saúde pública do Distrito Federal. A integração entre as equipes permitirá uma atuação mais eficaz no combate a possíveis irregularidades, garantindo a proteção da população e a melhoria contínua da qualidade dos produtos consumidos diariamente”, aponta a Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, avalia que o acordo marca um novo patamar para o controle de qualidade no DF: “A redução no tempo de emissão dos laudos técnicos será crucial para subsidiar ações rápidas e eficazes, minimizando riscos e fortalecendo a credibilidade das ações fiscais e do desenvolvimento da cadeia produtiva agropecuária.” Um dos pilares do acordo é a otimização de recursos públicos. A Seagri-DF identificou no Lacen, da Secretaria de Saúde, uma estrutura laboratorial altamente qualificada e apta para elaborar as análises físico-químicas e microbiológicas necessárias. As análises serão feitas em amostras coletadas em fiscalizações da Seagri-DF, em estabelecimentos registrados e de produtores familiares atendidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). “Com a união de esforços das secretarias, teremos o uso compartilhado de infraestrutura e otimização de recursos materiais e humanos, gerando maior eficiência nas análises”, garante Fabiano Queiroz Costa, gerente da biologia médica do Lacen. *Com informações da Secretaria de Saúde
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