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Touquinhas aquecem a chegada de bebês recém-nascidos ao Hospital de Santa Maria

Entre um atendimento e outro no Centro Cirúrgico Obstétrico (CCO), as mãos da técnica de enfermagem do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Renata Alves da Costa, dão forma a pequenas touquinhas de malha. Nos intervalos do plantão, ela corta, dobra e costura cuidadosamente cada peça, transformando um insumo básico em um gesto de acolhimento para os recém-nascidos. As touquinhas são feitas a partir de malha tubular, um material disponibilizado pelo hospital para proteção e contenção em procedimentos de rotina. Segundo a profissional, a ideia surgiu com a experiência dentro do centro cirúrgico. “O ambiente do CCO é muito frio, e como já conhecia a malha tubular de outro hospital em que trabalhei, pensei: ‘Por que não transformar isso em toquinhas para aquecê-los?'”, lembra. As touquinhas são feitas a partir de malha tubular, um material disponibilizado pelo hospital para proteção e contenção em procedimentos de rotina | Fotos: Divulgação/IgesDF O gesto ganhou reforço com a colega Michelly Lima, também técnica de enfermagem. Juntas, elas se dedicam a entregar os pequenos presentes às famílias. As peças, produzidas à mão, surgem nos momentos de tranquilidade do plantão. “As reações das mães são sempre muito positivas. Muitas chegam sem nada, às vezes sem condições de comprar roupinhas. Então, a touca vira um gesto a mais de cuidado, um presente”, destaca Michelly. Após nascer de parto cesariano, a pequena Aurora já recebeu sua touquinha. A mãe, Denise Sthefane Silva, ainda em recuperação pós-parto, agradeceu pelo gesto. “Isso faz diferença. É um momento de ansiedade, de preocupação. Quando a gente vê esse acolhimento, tudo fica mais leve”. Renata Alves da Costa e a pequena Aurora Para a enfermeira do setor, Jirlane Nóbrega, o trabalho das técnicas é motivo de orgulho. “A cabeça do bebê é a área de maior perda de calor, e o uso da touca ajuda a prevenir a hipotermia. O material utilizado é disponibilizado pelo hospital, e nós incluímos apenas pequenos detalhes para diferenciar as peças entre meninos e meninas. É um trabalho único”. Com simplicidade, dedicação e sensibilidade, Renata e Michelly transformam um item básico em um gesto que acolhe, conforta e marca com afeto o primeiro momento de vida de muitos bebês atendidos no HRSM. *Com informações do IgesDF

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GDF amplia público do medicamento nirsevimabe, que protege contra infecções respiratórias graves

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), ampliou o público-alvo do nirsevimabe para nascidos a partir de 1º de agosto de 2024. Anteriormente o público-alvo eram os nascidos a partir de 1º de outubro de 2024. O medicamento protege contra infecções respiratórias graves em prematuros, nascidos de 32 semanas a 36 semanas e 6 dias. Além disso, a secretaria iniciou busca ativa para vacinar crianças com o medicamento. A ação é realizada pelos agentes comunitários de cada região, mas a população também deve procurar os postos e levar os bebês prematuros nascidos na idade gestacional prevista para a aplicação do remédio. Recém-nascidos prematuros nascidos a partir de 1º de agosto de 2024 podem tomar o remédio, que protege contra infecções respiratórias graves | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a adquirir o medicamento que protege contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal responsável por casos de bronquiolite e pneumonia nos primeiros meses de vida. Pacientes recém-nascidos internados na rede pública, que atenderem ao critério de elegibilidade, receberão o nirsevimabe durante a internação hospitalar, mediante prescrição médica padronizada. [LEIA_TAMBEM] Já os bebês que não receberam o imunizante antes da alta hospitalar, e estão dentro do público-alvo, deverão ser levados à Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, onde será realizada a avaliação clínica e dos critérios de prescrição do imunizante. Em seguida, deverão procurar o local de aplicação de referência da sua residência portando: * Prescrição médica padronizada * Termo de consentimento devidamente assinado * Caderneta de vacinação da criança ou relatório médico que comprove a indicação clínica para o imunizante Nirsevimabe e palivizumabe O palivizumabe continua sendo utilizado para os grupos de risco nascidos com menos de 32 semanas, como crianças com cardiopatias congênitas e displasias pulmonares. O nirsevimabe vai ampliar a estratégia de proteção, de forma complementar e integrada ao protocolo vigente. Protocolo de aplicação da SES-DF * Palivizumabe: bebês prematuros com idade gestacional até 32 semanas * Nirsevimabe: bebês prematuros entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de agosto de 2024 Locais de aplicação do medicamento Pacientes devem procurar as unidades abaixo, de acordo com o seu local de residência. Artes: Divulgação/Agência Saúde-DF *Com informações da SES-DF  

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GDF inicia busca ativa para vacinar recém-nascidos contra doenças respiratórias

Governo do Distrito Federal · GDF INICIA BUSCA ATIVA PARA VACINAR RECÉM-NASCIDOS CONTRA DOENÇAS RESPIRATÓRIAS A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou busca ativa para vacinar crianças com o nirsevimabe, medicamento que protege recém-nascidos contra infecções respiratórias graves. O público-alvo do medicamento são recém-nascidos prematuros, entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024. O secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante, disse que a busca ativa será realizada pelos agentes comunitários de cada região, mas a população também deve procurar os postos e levar os bebês prematuros para receber o medicamento. “Fizemos um levantamento das crianças elegíveis e iniciamos a busca ativa dos pacientes para ampliar a aplicação e diminuir as internações. O objetivo é reduzir a gravidade desses pacientes”, explicou o secretário. Pacientes recém-nascidos internados na rede pública que atenderem ao critério de elegibilidade, receberão o nirsevimabe durante a internação hospitalar | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a adquirir o medicamento que protege contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal responsável por casos de bronquiolite e pneumonia nos primeiros meses de vida. Desde abril, o nirsevimabe está sendo aplicado como medida preventiva para reduzir complicações e internações de infecções respiratórias em bebês – o que tem impacto direto na ocupação de leitos de UTI neonatal. [LEIA_TAMBEM] Pacientes recém-nascidos internados na rede pública que atenderem ao critério de elegibilidade, receberão o nirsevimabe durante a internação hospitalar, mediante prescrição médica padronizada. Já os bebês que não receberam o imunizante antes da alta hospitalar e estão dentro do público-alvo, deverão procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, portando a caderneta de vacinação da criança. Na UBS, será realizada a avaliação clínica e dos critérios de prescrição do imunizante. Os responsáveis legais deverão receber a receita médica padronizada e assinar o termo de consentimento. Em seguida, deverão procurar o local de aplicação de referência da sua residência portando prescrição médica padronizada; termo de consentimento devidamente assinado, caderneta de vacinação da criança ou relatório médico que comprove a indicação clínica para o imunizante. Nirsevimabe e palivizumabe O nirsevimabe é um anticorpo de ação prolongada, que oferece proteção imediata | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Aprovado pela Anvisa em outubro de 2023 e incorporado ao SUS em fevereiro deste ano, o nirsevimabe é um anticorpo de ação prolongada, que oferece proteção imediata, sem necessidade de ativação do sistema imunológico. O medicamento é especialmente eficaz para prematuros e crianças com menos de dois anos com comorbidades. O palivizumabe continua sendo utilizado para os grupos de risco nascidos com menos de 32 semanas, como crianças com cardiopatias congênitas e displasias pulmonares. O nirsevimabe vai ampliar a estratégia de proteção, de forma complementar e integrada ao protocolo vigente. Protocolo de aplicação Palivizumabe - Bebês prematuros com idade gestacional até 32 semanas Nirsevimabe - Bebês prematuros entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024     *Com informações da Secretaria de Saúde

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Equipe do Hospital Regional de Santa Maria promove I Seminário do Método Canguru

Nesta segunda-feira (5), o auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi palco para o I Seminário do Método Canguru, que teve a finalidade de sensibilizar as equipes multiprofissionais que atendem a linha materno infantil sobre a importância do método para o binômio mãe e filho. O evento foi organizado e promovido pela equipe da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), com a colaboração do Núcleo de Educação Permanente. O mês é dedicado ao tema, tendo em vista que, 15 de maio, é celebrado o Dia Internacional de Sensibilização do Método Canguru. “É muito importante que todo mundo esteja engajado na mesma causa, para a gente prestar essa assistência mais humanizada, tanto para o recém-nascido como para a família dele. Hoje, na Utin, estimulamos o Método Canguru desde o primeiro momento. Assim que o bebê entra na unidade, já acolhemos melhor essa família, explicamos a importância de fazer o método, tendo em vista que através dele, os recém-nascidos, principalmente os prematuros, têm diversos benefícios”, explica a enfermeira e tutora do Método Canguru no HRSM, Sônia Martins Magalhães. O evento foi organizado e promovido pela equipe da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), com a colaboração do Núcleo de Educação Permanente | Foto: Divulgação/IgesDF Entre os benefícios do Método Canguru, estão o melhor desenvolvimento neurológico, prognóstico melhor, alta mais precoce, aumento da taxa de aleitamento materno, diminuição do risco de infecção e controle da temperatura corporal, além da melhora do vínculo afetivo. Segundo a tutora, foi recentemente criada uma comissão interna no HRSM, com um representante de cada setor que engloba a linha materno infantil (Centro Obstétrico, Utin, Ucin, Maternidade e Banco de Leite) para desenvolver ações voltadas ao Método Canguru e sua aplicação e incentivo. [LEIA_TAMBEM] Durante o evento, foram realizadas palestras com os temas “Manejo da Dor nos RNs [recém-nascidos] nas unidades neonatais”, “Impacto do Método Canguru sobre o Aleitamento Materno”, “Controle dos Ruídos nas unidades neonatais” e “Controle Térmico do RN”. “O Método Canguru beneficia e estimula o aleitamento materno, ajuda no ganho de peso do bebê, melhora a frequência respiratória e cardíaca, ajuda a controlar a temperatura, reduz os níveis de cortisol e aumenta o vínculo da mãe com o bebê. Além disso, o leite humano possui nutrientes capazes de nutrir e proteger o recém-nascido, sendo o melhor alimento para o bebê. Ele se adapta às necessidades do bebê e as mães de prematuros produzem colostro por mais tempo. Por isso, incentivamos a ordenha desde o nascimento”, informou a enfermeira e chefe do Serviço de Banco de Leite do HRSM, Maria Helena Santos, em sua palestra sobre o aleitamento materno. A médica neonatologista do HRSM, Letícia Moraes, abordou o controle de ruídos dentro da Utin e destacou como o barulho pode deixar o bebê instável, podendo gerar perda auditiva, aumento da pressão intracraniana, estresse, hipertensão arterial, instabilidade metabólica, irritabilidade e alterações na frequência cardíaca e na saturação. Também houve palestra com explanação sobre controle e prevenção da dor neonatal, em que a neonatologista do HRSM, Patrícia Carrilho, elencou medidas que podem ser utilizadas pelas equipes para tornar os procedimentos menos dolorosos para os RNs, principalmente os prematuros, que são mais frágeis e costumam passar por mais intervenções. Já a enfermeira Michelle Frade palestrou sobre o controle térmico dos RNs, destacando que os prematuros têm maior dificuldade de manter a temperatura controlada e por consequência disso, acabam gastando mais energia nesse controle, dificultando o ganho de peso. Método Canguru Segundo a chefe de Serviço de Enfermagem da Utin do HRSM, Lorena Mendes, o mês de maio é dedicado à sensibilização e conscientização do Método Canguru, e neste ano, a ideia foi além de abordar o tema com as mães e a equipe de seu setor, expandir para outros setores que também dão assistência aos recém-nascidos e prematuros. “A gente passa o mês de maio inteiro falando sobre a sensibilização do Método Canguru na Utin, seja numa conversa, seja numa roda de conversa, uma forma de abordar, conversar. Quando a gente faz as nossas visitas, as nossas reuniões com as mães, que acontecem todas as quintas, normalmente a gente pede para as terapeutas também comentarem sobre o assunto. Então, são várias medidas que ocorrem no dia a dia da Utin voltadas para o incentivo do método”, explica. Lorena ressalta que, para o Método Canguru ser eficaz, é necessário o período mínimo de uma hora com o bebê e sua mãe tendo o contato pele a pele. Quando é um bebê que precisa de maior suporte, a equipe se mobiliza para tornar o momento possível e conseguir colocar o bebê na posição. Os pilares do Método Canguru são contato pele a pele precoce e pelo maior tempo possível, acolhimento ao RN, seus pais e família; cuidados individualizados com enfoque no controle da dor; apoio à amamentação; cuidados com o ambiente e cuidados com os profissionais. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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