Autorizada construção do primeiro papa-entulho do Riacho Fundo II
A população do Riacho Fundo II será beneficiada em 2024 com a construção do primeiro papa-entulho desta região administrativa. Este equipamento público é destinado ao recebimento gratuito de resíduos da construção civil, restos de podas, recicláveis, móveis, outros resíduos volumosos e óleo usado. O objetivo do papa-entulho é combater o descarte irregular de resíduos em áreas públicas. “Os papa-entulhos ajudam a evitar o descarte irregular em áreas públicas, que gera um prejuízo de cerca de R$ 36 milhões por ano aos cofres públicos e provoca alagamentos, proliferação de doenças, como a dengue, e poluição. Nossa meta é entregar dez novos pontos de entrega voluntária (PEVs) ainda em 2024, beneficiando diversas regiões que sofrem com o problema do descarte irregular de resíduos” Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU Com duração de cerca de quatro meses, as obras no Riacho Fundo II estão previstas para o fim de abril e o início de maio. O custo total de R$ 385.625,00 será pago via emenda parlamentar e a responsável pela construção do novo papa-entulho é a empresa JM Mix Construtora e Comércio LTDA. Até o momento, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) tem a cessão de dez terrenos que podem receber as novas unidades ainda em 2024. Para o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, os equipamentos são fundamentais para a gestão de resíduos no Distrito Federal. “Os papa-entulhos ajudam a evitar o descarte irregular em áreas públicas, que gera um prejuízo de cerca de R$ 36 milhões por ano aos cofres públicos e provoca alagamentos, proliferação de doenças, como a dengue, e poluição. Nossa meta é entregar dez novos pontos de entrega voluntária (PEVs) ainda em 2024, beneficiando diversas regiões que sofrem com o problema do descarte irregular de resíduos”, afirma. Atualmente, o Distrito Federal possui 23 papa-entulhos em operação, localizados em 15 regiões administrativas: Águas Claras, Asa Sul, Brazlândia (2), Ceilândia (3), Gama (2), Guará (2), Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Santa Maria (2), São Sebastião (2), Sobradinho (2), Sobradinho II, Taguatinga e Samambaia. Em 2023, foram recebidas mais de 31 mil toneladas de resíduos nesses equipamentos. Os papa-entulhos funcionam de segunda a sábado, das 7h às 18h, e recebem até 1 m³ de resíduos por viagem, diariamente. Não é permitida a entrada de cargas de resíduos em caminhões e não são recebidos resíduos de serviços de saúde, lixo eletrônico, orgânico e industrial. Confira a lista completa dos endereços dos papa-entulhos: https://www.slu.df.gov.br/papa-entulho/. *Com informações do SLU
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GDF apoia instalação de espaço sustentável em shopping da cidade
O Boulevard Shopping, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), vai inaugurar nesta quarta-feira (28) a EcoPraça, um espaço voltado para a sustentabilidade e a educação ambiental. Além de colaborar com a preservação do meio ambiente, os utilizadores da EcoPraça também terão vantagens, como brindes e descontos | Foto: Arquivo/SLU A EcoPraça é um local onde será possível descartar vários tipos de resíduos, como tampinhas, óleo de cozinha, esponjas usadas, lâmpadas, eletrônicos, eletrodomésticos, recicláveis, roupas e sapatos usados. Esses materiais são coletados e enviados para empresas e projetos sociais que fazem a reciclagem, o coprocessamento, a compostagem ou a doação. A iniciativa conta com o apoio de diversos parceiros, como a Associação Brasileira de Resíduos Eletrônicos e Eletrodomésticos (Abree), o Projeto Responja, o Projeto Compostar, a DMS Ambiental, a Teledetritus, a MS Trituração, o Projeto das Tampinhas, a Humana, a Capital Recicláveis, a Poiato Recicla, a DF Eco Óleo, a Ecolimp e o Centro Socioeducativo Santo Anibal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A inauguração da EcoPraça vai ter a presença do diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, e do personagem Garizito, que vai interagir com o público e conscientizar sobre a importância da limpeza urbana. Além de colaborar com a preservação do meio ambiente, os utilizadores da EcoPraça também terão vantagens, como brindes e descontos. Por exemplo, a cada 2 litros de óleo descartados no Projeto Recicle Óleo, o cliente ganha um detergente de 500 ml. *Com informações do SLU
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GDF estuda medidas para melhorar gestão de área do antigo lixão
Brasília, 3 de agosto de 2022 – A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) discutem opções para melhorar a gestão do serviço na Unidade de Recebimento de Entulho (URE). O local, onde antes funcionava o Lixão da Estrutural, recebe, em média, 120 mil toneladas de resíduos da construção civil mensalmente e é administrado por uma empresa responsável pela operação da área sob a fiscalização do SLU. Segundo a Sema, a definição de estratégias deve contar com a participação dos geradores desse tipo de resíduo, conhecido como Classe A, de acordo com a Resolução nº 307/2003, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A norma estabelece as diretrizes para a gestão dos resíduos, com o objetivo de disciplinar ações necessárias para minimizar impactos ambientais causados pelos resíduos gerados pela construção civil (RCD). A URE recebe hoje 120 mil toneladas de resíduos da construção civil mensalmente e é administrado por uma empresa responsável pela operação da área sob a fiscalização do SLU | Fotos: Divulgação/Sema Para o chefe do Núcleo de Fiscalização da Sema, Vinícius Mendonça, as caçambas que despejam ali sua carga, depois de passarem por um sistema de monitoramento em que a placa é verificada – só quem é previamente cadastrado tem direito de avançar –, nem sempre cumprem plenamente o que está estipulado na lei. “Recebemos, além dos resíduos Classe A, que incluem reutilizáveis ou recicláveis, como agregados, tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, argamassas, concretos, tubos, meio-fios, solos de terraplanagem, etc, outros tipos, principalmente da Classe B, como plásticos, papel, papelão, metais, madeiras. Não é correto trazer tudo para aterramento. Aqui não temos como triar ou processar alguns materiais”, explica Mendonça. Caminho Os reutilizáveis ou recicláveis passam por máquinas que trituram o material, transformando-o em novas gramaturas. Ele é usado por órgãos do próprio Governo do Distrito Federal (GDF) e doado a instituições mapeadas previamente. Serve para voltar à construção civil e também para cobrir ruas ainda não calçadas ou asfaltadas, amenizando efeitos dos períodos de seca e de chuva. Esse material vai consolidando a compactação da área da própria URE, que abriga, também, cerca de 150 sumidouros, nos quais se vê uma chama avermelhada tremulando e o gás metano queimando, diminuindo os efeitos do passivo ambiental gerado por quase seis décadas de uso da área como um depósito de lixo. Passivo ambiental Os analistas de planejamento urbano do SLU trabalham na missão de construir um projeto de transição da URE De acordo com o documento Diagnóstico e Técnicas de Tratamento de Efluentes – Remediação do Antigo Lixão da Estrutural, entregue no final de 2020, a área está menos ambientalmente afetada do que se esperava. O trabalho foi realizado pelo GDF, por meio da Sema, com recursos do CITinova, projeto multilateral executado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os recursos são do Global Environment Facility (GEF), com implementação a cargo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A execução no DF se dá por meio da Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). O professor Eloi Campos, do Departamento de Hidrogeologia e Geologia Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), coordenador-técnico do estudo, lembra que o resultado não indica que a área esteja descontaminada. “Mas a gente acreditava que ia se deparar com uma situação bem mais complexa e grave”, resume Eloi. De acordo com as conclusões do trabalho, o maior problema apontado está vinculado à contaminação das águas subterrâneas. Ele acredita que, entre os fatores que contribuíram para o resultado, estão a resiliência da natureza e a reciclagem dos resíduos sólidos pelos catadores que, ao longo dos anos, trabalharam no local. As informações apontaram, também, que os solos não apresentam teores de metal acima dos valores de referência, mas as propriedades geotécnicas dos materiais em profundidade são afetadas pelo ataque de chorume. Novos usos A assessora especial da Subsecretaria de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos (Sugars), Thaís Helena Prado Correa, sonha com a próxima destinação da URE. “A única coisa que não pode acontecer aqui é a construção, por exemplo, de um condomínio. Mas esse lugar pode ser um parque, um corredor ecológico, receber pistas de skate, ilhas de convivência”, conta. Ela é a responsável por produzir um documento que vai registrar e sugerir como os cerca de 154 hectares, às margens da rodovia DF-095, podem ser transformados em um ambiente de lazer e educação ambiental para a população do Distrito Federal. [Olho texto=”“Pensamos em estratégias de educação ambiental com enfoque na segregação e destinação final de resíduos sólidos da construção civil envolvendo campanha educativa para empresas transportadoras, em canteiros de obras, além de adequações e orientações aos transportadores de contêineres e caçambas e a fiscalização na balança e local de descarte”” assinatura=”Glauco Amorim, coordenador de Implementação da Política de Resíduos Sólidos da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] Fim das Atividades Os analistas de planejamento urbano do SLU Felipe Leite e Paula de Sousa estão debruçados sobre a missão de construir um projeto de transição, construído a partir da atividade de um Grupo de Trabalho (GT), com integrantes de órgãos ambientais e outros, mais relacionados à construção civil e obras públicas. A ideia é prever um aporte de leis e encaminhamentos no sentido de que a gestão dos resíduos de grandes geradores possa seguir a Resolução nº 307, com a desativação da URE prevista para o final de 2023 e a abertura de novas áreas com o mesmo objetivo. Para o coordenador de Implementação da Política de Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim, o grande trunfo é a regulamentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, que surge como aliado de quem implementa as políticas públicas, porque prevê as responsabilidades das várias partes envolvidas e um componente importante, que é a fiscalização. “Pensamos em estratégias de educação ambiental com enfoque na segregação e destinação final de resíduos sólidos da construção civil envolvendo campanha educativa para empresas transportadoras, em canteiros de obras, além de adequações e orientações aos transportadores de contêineres e caçambas e a fiscalização na balança e local de descarte”, enumera. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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Jardim Botânico recebe curso sobre coleta seletiva
[Olho texto=”“As pessoas estão se acostumando aos poucos, e essa questão da separação dos resíduos ainda causa muitas dúvidas”” assinatura=”Ana Caroline Lima de Souza, coordenadora da Comissão de Meio Ambiente do Movimento Comunitário do Jardim Botânico” esquerda_direita_centro=”direita”] O Instituto Brasília Ambiental e o Movimento Comunitário do Jardim Botânico promoveram, na tarde desta quarta-feira (8), um curso para ensinar a forma correta de separar os resíduos de residências e empresas. A ação foi realizada no Centro de Práticas Sustentáveis do Jardim Botânico e integrou a programação que comemora a Semana do Meio Ambiente. O curso mostrou como os resíduos devem ser separados, qual destino deve ser dado a material tóxico – como seringas, restos de medicamentos e baterias –, noções de compostagem de parte do material orgânico e formas de acondicionar esse material. Ana Caroline e João Santana explicaram como devem ser separados resíduos, inclusive material tóxico, como baterias | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Acreditamos que esta seria uma importante atividade de educação ambiental na Semana do Meio Ambiente”, disse a coordenadora da Comissão de Meio Ambiente do Movimento Comunitário do Jardim Botânico, Ana Caroline Lima de Souza. Ela organizou a aula com o presidente da Ecolimpo –uma das 30 cooperativas de coleta e reciclagem do DF –, João Hildebrando Santana. [Olho texto=”“Alguns catadores que antes não tinham nenhuma qualificação profissional, viviam até na marginalidade, sem ter onde morar, hoje contam com salário garantido”” assinatura=”João Hildebrando Santana, presidente da Ecolimpo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “As pessoas estão se acostumando aos poucos, e essa questão da separação dos resíduos ainda causa muitas dúvidas”, avaliou a ambientalista. “Os catadores, pela própria necessidade, envolvem a sua comunidade no processo de coleta seletiva. Ele serve de agente multiplicador”. Hoje, no DF, a coleta seletiva gera renda para cerca de 3 mil pessoas. Segundo João Santana, a coleta seletiva pode mudar a vida de muita gente. “Alguns catadores que antes não tinham nenhuma qualificação profissional, viviam até na marginalidade, sem ter onde morar, hoje contam com salário garantido”, explicou. Um catador chega a receber por mês um salário mínimo. Segundo o diretor da Ecolimpo, os catadores que atuam junto às cooperativas do DF recebem treinamento adequado para dar o destino correto ao material recolhido. “Temos uma central que cuida da articulação junto ao governo. A Organização das Cooperativas do DF capacita o pessoal com cursos de organização de entidades, gestão de pessoas, entre outros”, enumerou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar da organização crescente, lembrou o gestor, alguns catadores preferem trabalhar de forma independente, sem seguir as normas estabelecidas pelo setor; com isso, prejudicam os demais e acabam não tendo um ganho adequado. “São imediatistas que pegam o material e vendem na esquina para o atravessador. Enquanto isso existir, embora a legislação esteja cada vez mais rígida, haverá o amadorismo”, alertou. Integrante da Associação dos Moradores do Jardins Mangueiral, Eluzai Rodrigues, 41 anos, disse que pretende compartilhar o aprendizado com o seu condomínio. “Quando soube da iniciativa, achei muito interessante. Resolvi participar e contribuir com o meu bairro, levando o conhecimento”, contou.
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