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rede de esgoto

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Ações simples contribuem para o bom funcionamento da rede de esgoto do Distrito Federal

O sistema de esgotamento sanitário do Distrito Federal é responsável por coletar todo o esgoto doméstico e levá-lo até uma unidade de tratamento. A rede foi projetada para transportar água de banho e de lavagem, urina e fezes. Qualquer outro tipo de resíduo descartado pelo sistema pode obstruir a rede e até danificar os equipamentos das estações. O despejamento de materiais inadequados por parte dos cidadãos é considerado a principal causa de extravasamento, entupimento e comprometimento do sistema, segundo a Companhia Ambiental de Saneamento (Caesb). O descarte de materiais inadequados é considerado a principal causa de extravasamento, entupimento e comprometimento do sistema de esgotamento | Fotos: Arquivo/Agência Brasília “Muitas vezes a população, seja por ignorar ou querer se ver livre de seus resíduos, utiliza a rede de esgoto para descartar conteúdos”, comenta o superintendente de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Caesb, Vladimir Puntel. “Fralda, preservativo, fio dental, cabelo, gordura e até outros resíduos ainda são descartados na privada. Isso causa uma série de transtornos à nossa operação, obstruindo as nossas redes e fazendo com que haja um extravasamento de esgoto em diversos pontos”, explica. Além dos itens descartados na rede doméstica, há casos de resíduos abandonados nos poços de visita que integram o sistema da Caesb. “Temos quase 8 mil km de rede no DF e é uma rede aberta, que está exposta e tem poços de visita. Então temos casos de pessoas que abrem a tampa de concreto da nossa rede e descartam produtos químicos e itens maiores”, afirma Puntel. “Tudo isso compromete o tratamento na rede de esgoto, porque obstrui a rede dentro da tubulação e o esgoto não passa. Então tem que extravasar em algum ponto até que volte à normalidade”. A desobstrução da rede conta com o auxílio de caminhões com hidrojato, usados para limpar tubulações e fossas Só nos oito primeiros meses de 2024, foram retiradas 5 mil toneladas de lixo do sistema de esgoto do DF. Segundo a Caesb, entre o conteúdo recolhido no período, foram encontrados os mais variados tipos de materiais, como rodas, pneus, barras de ferro, telhas de zinco, madeira, tijolos, cimento, fios elétricos, garrafas de plástico e de vidro, panelas, latas, lâmpadas e até um porco morto. A Caesb mantém equipes de manutenção para fazer reparos quando ocorre extravasamento de esgoto. A desobstrução da rede conta com o auxílio de caminhões com hidrojato, usados para limpar tubulações e fossas. Água pluvial Como a rede de esgoto do DF é separadora absoluta e universal, o sistema também não está preparado para suportar águas pluviais. “Só podemos conduzir esgoto dentro das redes. Não posso lançar nada além de fezes, urina e água. Aqui no DF nós separamos a água de esgoto da água de chuva. Então, quando há uma ligação clandestina de águas pluviais, também serão criados novos pontos de extravasamentos”, revela. Quando a água das chuvas é direcionada para a rede de esgoto, o sistema coletor pode sofrer avarias, como entupimento e transbordamento. O esgoto retorna ou às ruas ou às residências, saindo por meio de vasos sanitários e ralos, provocando mau cheiro, doenças e danos ao meio ambiente. Conscientização Para conscientizar a população, a Caesb lança neste mês uma campanha sobre a importância da rede de esgoto, mostrando os problemas causados à população e ao meio ambiente quando lixo é jogado de forma inadequada no sistema de esgotamento. Além disso, a companhia conta com o programa educativo Expresso Ambiental, em que estudantes são apresentados ao ciclo do saneamento, levando o debate sobre o consumo consciente de água e a importância da participação da sociedade no bom funcionamento dos sistemas de abastecimento e esgotamento sanitário. Só nos oito primeiros meses de 2024, foram retiradas 5 mil toneladas de lixo do sistema de esgoto do DF Como contribuir para o bom funcionamento dos sistemas de abastecimento e esgotamento sanitário → Rede de esgoto não é lixeira; → O sistema foi projetado para receber apenas o esgoto doméstico; → Águas das chuvas não podem ser direcionadas para a rede de esgoto, devendo ser captadas por calhas, bicas ou baldes e direcionadas para a rede de drenagem; → Mantenha limpa a caixa de gordura, pois ela retém óleos, gorduras e restos de comida, protegendo a rede de esgotos. Faça a limpeza periódica; → Verifique e faça limpeza e manutenção regularmente nas instalações internas de esgoto.

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‘Robôs inspetores’ vão ajudar a monitorar a rede de esgoto do DF

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) lançou, nesta terça-feira (20), edital de licitação para comprar os dois primeiros robôs a serem usados pela companhia em missões bastante complexas a seres humanos: inspecionar os oito mil quilômetros da rede de esgoto do DF, o equivalente a distância entre Brasília e Barcelona (8.202 km). “Os robôs inspetores vão reforçar o monitoramento da rede, ajudando a melhorar os serviços de manutenção e o próprio funcionamento de todo sistema de captação e tratamento de esgoto”                       Luís Antônio Reis, presidente da Caesb Os “robôs inspetores” contam com câmeras de vídeo para monitorar a rede. Por meio delas, eles vão identificar situações anormais que estejam causando ou possam causar problemas ao pleno funcionamento da rede, como ligações clandestinas, acúmulo de lixo e vazamentos. Com as imagens captadas pelos robôs, a Caesb pode agir com mais rapidez e eficiência tanto na prevenção de danos, como vazamento, quanto nos serviços de reparos e desobstrução. Atualmente, 92,31% dos imóveis residenciais, comerciais e industriais do DF estão ligados à rede de esgoto da Caesb; e 100% do esgoto captado é tratado pela companhia. “Os robôs inspetores vão reforçar o monitoramento da rede, ajudando a melhorar os serviços de manutenção e o próprio funcionamento de todo sistema de captação e tratamento de esgoto”, ressaltou o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. A licitação será realizada na modalidade de pregão eletrônico no dia 3 de setembro, às 9h. Podem participar as empresas cadastradas até o dia do certame, quando as participantes apresentarão proposta de preço. Vence quem oferecer o menor preço. A vencedora prestará serviços pelo prazo de 365 dias após a assinatura do contrato. O cadastramento das empresas é feito apenas por meio do site https://www.gov.br/compras/pt-br. *Com informações da Caesb

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Rede de esgoto tem mais de quatro mil ações de limpeza por mês

A Caesb recomenda que não sejam descartados na rede de esgoto materiais sólidos em pias, vasos sanitários, ralos ou tanques de lavar roupas. Mensalmente, as equipes de manutenção da companhia executam mais de e mil ações de limpeza e desobstrução das redes de esgoto entupidas com óleo, areia, entulho, pedaços de madeira e de panos, absorventes, fraldas, preservativos, lenços umedecidos, bolos de cabelo e restos de fio dental. No período de chuvas, as obstruções são ainda maiores, pois alguns usuários realizam, de forma irregular, ligações da água da chuva nas redes. Trabalho de desobstrução de esgoto: segundo a Caesb, qualquer material sólido jogado na tubulação, como uma tampinha de plástico, provoca o bloqueio, impedindo que os resíduos cheguem às estações de tratamento | Foto: Divulgação/Caesb As redes coletoras foram planejadas e construídas para receber apenas os resíduos líquidos dos imóveis e enviá-los às estações de tratamento de esgoto, onde passam por diversos procedimentos até retornar ao meio ambiente de forma segura. Já os bueiros das ruas recolhem a água das chuvas (águas pluviais) que se acumulam em superfícies e subsolos da cidade, e a devolvem – sem necessidade de tratamento – para os rios, córregos e lagos. São dois sistemas independentes que não podem ser interligados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, detalha o funcionamento do sistema de esgoto: “Temos atualmente uma rede de 7.705 quilômetros de tubulações que coletam o esgoto produzido por 649.164 imóveis em todo o Distrito Federal para tratamento em 16 estações. Nosso sistema é projetado para somente transportar os resíduos líquidos. Qualquer material sólido jogado na tubulação, como uma tampinha de plástico, provoca o bloqueio do esgoto, impedindo que os resíduos cheguem às estações de tratamento e causando entupimento da rede. Em casos mais graves, as equipes de manutenção precisam utilizar um caminhão equipado com um hidrojato para retirar o lixo descartado nas redes de esgoto” . A Caesb reforça ainda que é proibido lançar a água de chuva recolhida de telhados, calhas, bicas, ou áreas livres, nas tubulações de esgoto. Este tipo de lançamento é considerado uma ligação irregular por comprometer a rede coletora de esgoto e causar danos ao meio ambiente e à saúde da comunidade. Se uma tubulação de água da chuva é ligada clandestinamente às redes da companhia, pode ocorrer o vazamento de esgoto nas ruas, no meio ambiente ou mesmo retornar para os imóveis através dos ralos, pias ou vasos sanitários. Para verificar se a rede de água pluvial da sua casa está ligada à rede de esgoto, jogue um pouco de corante (anilina colorida) no ralo do quintal do imóvel. Se a água colorida chegar até a boca de lobo (bueiro), significa que a tubulação está correta. Utilize somente os serviços de profissionais de confiança para verificar as instalações hidráulicas de sua residência ou comércio. ?*Com informações da Caesb

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Obras ampliam capacidade da rede de esgoto do Riacho Fundo

Moradores do Riacho Fundo serão beneficiados com uma nova rede de esgoto na altura das quadras CLS 4, QS 4 e QS 14. As obras do Governo do Distrito Federal (GDF) visam a ampliação das tubulações atuais das redes coletoras para evitar o extravasamento e facilitar o trabalho preventivo das equipes de manutenção. Os serviços têm o objetivo de ampliar as atuais tubulações das redes coletoras para evitar o extravasamento e facilitar o trabalho preventivo das equipes de manutenção | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Com investimento de R$ 324 mil, os serviços são executados por equipes da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). Atualmente, os trabalhos estão concentrados no trecho que compreende a Avenida Ipê, na altura da QS 14, em frente ao mercado Tirense. [Olho texto=”“O Riacho Fundo I teve um adensamento natural da própria dinâmica urbana e isso vai alterando a característica do esgoto coletado, gerando um problema de extravasamento recorrente que estamos resolvendo com esse reforço na tubulação”” assinatura=”Luís Antônio Almeida Reis, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta quarta-feira (17), as equipes atuaram na escavação da área que, em breve, receberá a nova tubulação de esgoto. Ao todo, a Caesb prevê implementar 480 metros de tubulações de policloreto de vinila (PVC), que é um tipo de plástico durável e resistente à corrosão, com 200 mm de diâmetro. Também serão instalados novos Poços de Visita (PVs) para facilitar a manutenção do sistema. O presidente da Caesb, Luís Antônio Almeida Reis, explica que a intervenção busca adequar a rede às necessidades da região. “O Riacho Fundo I teve um adensamento natural da própria dinâmica urbana e isso vai alterando a característica do esgoto coletado, gerando um problema de extravasamento recorrente que estamos resolvendo com esse reforço na tubulação”, detalha. Há 35 anos trabalhando no mesmo ponto, o chaveiro Josival Nunes lembra dos episódios de extravasamento de esgoto e projeta dias mais tranquilos após a conclusão dos trabalhos Segundo Reis, o descarte inadequado de dejetos e ligações clandestinas também contribuem para os extravasamentos. “Muitas pessoas depositam, no esgoto, coisas que não deveriam. Isso contribui para criar obstruções e a rede, uma vez obstruída, extravasa. A população também, desavisadamente ou propositalmente, liga tubulações de escoamento de águas pluviais na rede de esgoto, sobrecarregando a rede, especialmente neste período chuvoso”, prossegue o presidente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Comerciantes e moradores beneficiados A companhia calcula que a modernização da rede irá beneficiar diretamente os moradores da CLS 4, conjuntos 4A, 4B, 4C, 4D; QS 4, conjuntos 2, 4, 6, 8 e 10, e QS 14, conjuntos 2A, 4A, 6A, 8A e 10A. O chaveiro Josival Nunes, de 64 anos, está há 35 anos no mesmo ponto, próximo ao local onde são realizados os serviços. Ele lembra dos episódios de extravasamento de esgoto e projeta dias mais tranquilos após a conclusão dos trabalhos: “O transtorno era grande, entrava esgoto dentro da minha loja, jorrava no meio da rua. Agora, com essa obra, vai melhorar muito porque eles vão dobrar o diâmetro das tubulações.” O alívio de Josival encontra respaldo em outros comerciantes. Antonio Rizério, 70, é dono de uma loja de ferragens em frente às margens da avenida e elogia a qualidade do serviço executado pela Caesb. “A estrutura está sendo muito bem feita. A gente espera que, com essa melhoria, acabe essa história de esgoto transbordando, que trazia um mal-estar para o nosso comércio”, defende. https://www.flickr.com/photos/agenciabrasilia/albums/72177720314188464

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