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reinserção social

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Pacientes do Hospital São Vicente de Paulo visitam Capital Moto Week

Um passeio dinâmico, que contou com música, apresentações artísticas e ações educativas, organizadas por órgãos como o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e pela Cruz Vermelha. Essa foi a experiência proporcionada a 16 pacientes do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) nesta terça-feira (29), durante uma visita à Vila do Bem, montada no evento Capital Moto Week. O espaço abriga serviços de saúde, bem-estar, cidadania e atividades culturais para instituições e projetos sociais do DF. “Como o Capital Moto Week já é consolidado na cidade, decidimos levar os pacientes para que pudessem socializar, ajudando-os a se reintegrarem na sociedade”, explica a gerente do HSVP, Thais Braga. O mundo lá fora Passeios externos como o desta terça-feira levam uma série de benefícios aos pacientes, fazendo bem ao corpo e à alma deles | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Segundo a técnica de enfermagem da unidade hospitalar Rosemary Ramos Botelho, as atividades externas proporcionam não apenas a interação entre pacientes e pessoas presentes no evento, mas também entre eles e a equipe. O momento de descontração proporciona, ainda, uma série de benefícios terapêuticos ao tratamento.  [LEIA_TAMBEM]“O ambiente externo abre portas para a alegria, porque a rotina da internação muda. O convívio social faz muito bem. Com esses passeios, eles ficam mais confiantes, se sentem mais calmos, passam a acreditar  mais na equipe multiprofissional e interagem mais uns com os outros”, avalia a profissional.  Entre os passeios já organizados pela equipe do HSVP estão saídas para exposições, Zoológico e Planetário de Brasília. Além disso, as equipes constantemente preparam comemorações em datas especiais como Carnaval, Natal e São João. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Pacientes de saúde mental terão acolhimento em residências terapêuticas da rede pública do DF

Fazer atividades físicas, cuidar do jardim de casa, arrumar as próprias roupas, assistir a um programa na televisão e, quando necessário, comparecer a uma unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) para realizar o acompanhamento da saúde mental. Essa é a rotina de 20 pessoas que, atualmente, moram nas duas residências terapêuticas criadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para acolher pacientes que antes estavam internados em hospitais. O modelo, considerado bem-sucedido, deve ser ampliado em 2025 como uma das principais iniciativas para reforçar a rede de saúde mental no DF. A meta é chegar a cem vagas.  “O principal resultado alcançado é o ganho de qualidade de vida desses pacientes. O modelo se mostrou válido e será ampliado”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As duas primeiras residências foram ativadas em julho, uma masculina e outra feminina, cada uma com dez vagas. As residências terapêuticas foram criadas para acolher pacientes de saúde mental que antes estavam internados em hospitais | Foto: Agência Brasília Nos locais, que não são identificados para assegurar a privacidade dos residentes, foram acolhidas pessoas que estavam havia mais de dois anos internadas no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), Hospital de Base (HBDF), Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) e no Instituto de Saúde Mental (ISM). Todos são portadores de transtornos mentais graves e persistentes, têm mais de 18 anos e não contam com moradia nem com suporte familiar, financeiro ou social, necessários para a reinserção social. O Serviço Residencial Terapêutico (SRT) desponta como uma alternativa de moradia para um grande contingente de pessoas. Fisicamente, é como uma casa tradicional: as unidades em funcionamento têm três quartos, três banheiros, sala, cozinha, jardim, quintal e até uma churrasqueira. O propósito é estimular uma rotina o mais próxima possível da tradicional, com autonomia e reintegração. Cada morador mantém seu atendimento regular em um centro de atenção psicossocial (Caps) e em uma unidade básica de saúde (UBS), além de poder contar com as demais unidades da SES-DF. Há ainda uma equipe de apoio – composta por enfermeiro, técnico de enfermagem, cuidador, cozinheiro e profissional de serviços gerais –, disponível 24 horas. Nas casas já ativadas, são oito funcionários para acompanhar os dez moradores. Expansão De acordo com a diretora de Serviços de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer, a pasta prepara um novo edital para credenciar organizações sociais interessadas em realizar o serviço.  “A expectativa é contratar, pelo menos, as 80 vagas inicialmente previstas. Vamos aprimorar o modelo para assegurar o atendimento aos pacientes que se encaixam nos pré-requisitos”, explica. A adoção do modelo está alinhada às atuais legislações sobre saúde mental e direitos humanos no Brasil, com foco em promover a alta médica e a oferta de acompanhamento especializado para a reabilitação psicossocial. “As residências terapêuticas são uma das principais estratégias que a rede psicossocial tem para promover a desinstitucionalização. Ao mesmo tempo, o projeto terapêutico de cada morador contempla todas as áreas da vida, mantendo o tratamento e estimulando o protagonismo e as potencialidades de cada um”, detalha Falcomer. Considerado bem-sucedido, o modelo deve ser ampliado em 2025 e é uma das principais iniciativas para reforçar a rede de saúde mental no DF Janeiro Branco A campanha Janeiro Branco, voltada para a conscientização sobre transtornos e doenças mentais, ganhou destaque no DF com os planos de expansão da rede da SES-DF. Até o fim de 2026, a pasta vai expandir o número de Caps de 18 para 23 unidades. “O tema saúde mental é prioritário para a gestão. Temos investido em infraestrutura e reforçado os efetivos de diversas carreiras estratégicas. A expectativa é ofertar um tratamento de alto nível desde as UBSs até a atenção especializada”, destaca Lucilene Florêncio. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Fábrica de artefatos de concreto oferece chance de recomeço para reeducandos

Inaugurada em setembro deste ano, a fábrica de artefatos de concreto da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) vai muito além da produção de materiais para estruturas públicas. A unidade se tornou um símbolo de reinserção social ao empregar pessoas advindas do sistema prisional. Atualmente, cerca de 165 reeducandos trabalham na fábrica, em funções que vão desde a manipulação dos moldes até o controle de qualidade dos artefatos. Esses trabalhadores são vinculados à Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), que desempenha um papel fundamental no processo de reinserção social. A fábrica de artefatos de concreto da Novacap passou a contar com nova estrutura em setembro, com capacidade para produzir até 6 mil blocos de 10 cm, 4 mil blocos de 15 cm e 3 mil blocos de 20 cm em um único dia de trabalho | Fotos: Carlos Vilaça/Novacap Cláudio Eugênio tem 49 anos, é um dos 30 trabalhadores encaminhados pela Funap que atuam no local e é um exemplo de resiliência e determinação. Morador do Recanto das Emas, no Distrito Federal, ele reflete sobre como a experiência no local vem transformando sua vida, permitindo-lhe reconstruir o futuro e dar esperança à família. Antes mesmo de ingressar no trabalho na fábrica, ele iniciou a caminhada na Novacap há três anos, inicialmente na área de limpeza. Na época, enfrentou o desafio de adaptação com o apoio de colegas e supervisores. “Sempre recebi conselhos. Nos saidões, eles me aconselhavam: ‘rapaz, fica em casa com sua família, responde o confere e tudo dá certo’”, disse ao se referir aos benefícios de saídas temporárias e às fiscalizações de rotina feitas pelos órgãos de segurança. “Aqui, tive oportunidade e fui tratado como filho”. Cerca de 165 reeducandos trabalham na fábrica, em funções que vão desde a manipulação dos moldes até o controle de qualidade dos artefatos A transição para a fábrica da Novacap marcou um novo capítulo em sua vida. Cláudio passou a atuar na produção de meios-fios, tampas de bueiros e tijolos, e pode aprender e se especializar em diversas tarefas. “Hoje, tiro meu sustento daqui. Pago aluguel, ajudo minha família e contribuo para a faculdade de advocacia da minha filha. Espero continuar crescendo”, resumiu. Sobre a ressocialização, Cláudio reconhece que o programa da Funap e o ambiente de trabalho na Novacap foram fundamentais para sua reintegração. Apesar do estigma social enfrentado por ex-presidiários, ele relata não ter encontrado dificuldades de aceitação. “Já achei dinheiro no lixo, devolvi; encontrei celular, devolvi. Batalho pelo que é meu e sou tratado de igual para igual aqui.” “Quando oferecemos oportunidades de trabalho, educação e capacitação, mostramos que o caminho da transformação é possível. Cada história de superação que testemunhamos é uma prova viva de que, com apoio e dedicação, é possível reescrever um futuro melhor” Deuselita Martins, diretora-executiva da Funap Ele enfatizou o impacto positivo das relações construídas no ambiente de trabalho. “O Ramon [Castro, assessor do Núcleo de Produção de Artefatos de Concreto da Novacap] já me ajudou muito, me aconselha e me incentiva a continuar no caminho certo. Agradeço a todos, pois o que sou hoje é resultado desse apoio”, ressaltou. “Durante esse período, ocorreram desligamentos e restaram o Cláudio e mais alguns, pois era visível o empenho e a determinação deles”, afirmou  Ramon ao reconhecer o progresso do funcionário. Cláudio se orgulha do que conquistou, mas também carrega o aprendizado sobre o passado. Ele reconhece os erros cometidos, mas prefere olhar para o futuro com gratidão e determinação: “Me arrependo do que fiz e não preciso mais expor isso. Hoje, sou uma pessoa que soma e agradeço por essa oportunidade. Aqui na fábrica, sou tratado pelo meu nome e isso significa muito para mim”. A diretora-executiva da Funap, Deuselita Martins, reforça: “A ressocialização dos reeducandos é um pilar fundamental para a construção de uma sociedade mais humana. Quando oferecemos oportunidades de trabalho, educação e capacitação, mostramos que o caminho da transformação é possível. Cada história de superação que testemunhamos é uma prova viva de que, com apoio e dedicação, é possível reescrever um futuro melhor”. Núcleo de Produção de Artefatos de Concreto O núcleo foi inaugurado em setembro, no aniversário de 68 anos da Novacap. Com um investimento de aproximadamente R$ 800 mil, a fábrica foi totalmente modernizada para ampliar sua capacidade de produção de bloquetes e meios-fios. A nova estrutura da fábrica conta com equipamentos reformulados e permite um aumento significativo na produção. De acordo com a equipe responsável, a expectativa é que, em até 12 meses, a fábrica equalize a curva de atendimento tanto das demandas represadas quanto das diárias. Com a capacidade de produção aumentada, a fábrica pode produzir até 6 mil blocos de 10 cm, 4 mil blocos de 15 cm e 3 mil blocos de 20 cm em um único dia de trabalho. Além disso, a produção diária de bloquetes de pavimentação poderá chegar a 200 m². Segundo a Novacap, eles são fundamentais em áreas onde o uso de asfalto é inviável, como zonas de proteção ambiental e regiões próximas a córregos, devido ao custo mais baixo e à rapidez na instalação. “Fazíamos um serviço de modo artesanal e que usava um método obsoleto. A partir da nova estrutura e com os equipamentos renovados, conseguimos aumentar a produção em mais de 600%”, explicou o presidente da Novacap, Fernando Leite. De acordo com o gestor, a produção de um mês passou a ficar pronta em apenas em um dia. *Com informações da Novacap  

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Festival trabalha a ressocialização de jovens socioeducandos

A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) realizou a 3ª edição do Festival de Cultura e Lazer, voltado para adolescentes e jovens do Sistema Socioeducativo. O evento ocorreu no Espaço Cultural Renato Russo, com apresentações dos socioeducandos no Teatro Hugo Rodas e oficinas no Teatro de Bolso e na Sala Marco Antônio, que integram o local. O Festival de Cultura e Lazer levou oficinas, apresentações musicais e peças de teatro, entre outras atividades, para adolescentes socioeducandos do DF | Fotos: Divulgação/Sejus-DF Com o tema “A Voz da Quebrada”, o festival abordou eixos de esporte, cultura e lazer, reconhecendo a influência desses elementos no desenvolvimento psicológico, emocional e social dos socioeducandos. O evento busca promover a ressocialização dos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, alinhando-se às diretrizes do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). “Quando esporte, lazer e cultura são trabalhados de forma educacional e pedagógica, conseguimos trazer diversos benefícios e possibilidades para o processo formativo e a recuperação de adolescentes em situação de vulnerabilidade”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A arte tem um papel fundamental na transformação social e emocional. Trabalhar esses aspectos é essencial para o desenvolvimento do socioeducando, contribuindo para sua reinserção na sociedade.” Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, “a arte tem um papel fundamental na transformação social e emocional” Programação O festival contou com uma rica programação, incluindo apresentações musicais da Unidade de Internação de Brazlândia e espetáculos de teatro musical das Unidades de Internação do Recanto das Emas, da Feminina do Gama e de Brazlândia. Os participantes também puderam conferir apresentações musicais de jovens das Gerências de Atendimento em Meio Aberto de Samambaia e Taguatinga, além da exibição de vídeos, como curtas-metragens e documentários. As oficinas foram outro destaque do evento. Entre elas, “Esporte e Lazer na Quebrada”, que trouxe especialistas para discutir projetos bem-sucedidos no DF, e “Narrativas Transformadoras”, que abordou experiências interdisciplinares de atendimento à população vulnerabilizada. Outros temas relevantes foram tratados, como a produção artística nas periferias e o papel das ocupações culturais na socioeducação. Preparativos Desde o primeiro semestre, diversas atividades pedagógicas foram realizadas nas unidades socioeducativas, com foco em esporte, cultura e lazer. O resultado desses trabalhos foi apresentado durante o festival, refletindo o diálogo entre saberes acadêmicos e populares, que fomenta a produção de conhecimento e a transformação social. O Festival de Cultura e Lazer representa não apenas uma oportunidade de celebração, mas também um importante passo na formação e ressocialização dos jovens atendidos pelo sistema, reafirmando o compromisso da Sejus com a inclusão social e o respeito aos direitos humanos. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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