Ressonância magnética do Hospital de Base realiza mais de 300 exames em três meses
Sentada na sala de espera da radiologia, Veronice Freire segura firme a bolsa no colo. O olhar revela ansiedade, mas também alívio. “Essa análise é fundamental para o meu tratamento. Tenho um câncer e, sem esse exame, não teria como acompanhar a evolução”, conta. Desde que começou a fazer ressonâncias magnéticas no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Veronice passou a sentir que cada laudo é uma etapa vencida. Entre 12 de maio e 14 de agosto, foram realizadas 315 ressonâncias magnéticas no Hospital de Base | Foto: Divulgação/IgesDF A ressonância magnética é um dos métodos mais avançados para investigar o corpo humano sem cortes, sem radiação e com precisão suficiente para diferenciar até os menores detalhes entre tecidos. “É uma ferramenta indispensável, que possui alta resolução de contrastes. O exame é capaz de diferenciar com muita clareza tecidos e estruturas que têm composições físicas ou químicas muito semelhantes, medindo tamanhos de massas, fraturas e até monitorando se o tratamento está funcionando”, explica a radiologista Ana Carolina de Freitas. No HBDF, o impacto desse exame vai muito além dos gráficos e imagens. Só nos últimos três meses, entre 12 de maio e 14 de agosto, foram realizados 315 exames, com uma rotina que inclui 12 agendamentos diários, dois encaixes e um atendimento prioritário para pacientes internados. Cada sessão é mais do que um procedimento técnico: é uma possibilidade concreta de diagnóstico rápido e tratamento preciso. Arte: IgesDF Mais agilidade A chefe do Serviço de Enfermagem em Radiologia, Eva Fernanda, reforça que a rapidez no atendimento tem feito a diferença. “Hoje, conseguimos realizar o exame em menos de 15 dias após a solicitação. Isso significa menos tempo de espera, mais agilidade no diagnóstico e, consequentemente, mais chances de sucesso no tratamento”, destaca. [LEIA_TAMBEM]Os benefícios para a saúde pública não se restringem ao câncer. A ressonância também detecta fraturas ocultas, distensão de ligamentos, massas abdominais e alterações em órgãos internos. Em casos específicos, é possível visualizar as vias biliares, o pâncreas e a vesícula biliar, com uma tecnologia que oferece imagens tão detalhadas que se tornam fundamentais para orientar procedimentos cirúrgicos. Operar um equipamento de alta complexidade exige cuidado e preparo. A técnica em radiologia Elisabeth Rocha explica que, muitas vezes, a ressonância vem depois de exames de raios-X ou tomografia. “Ela é mais aprofundada, detalha lesões e doenças com mais clareza. Para alguns exames, pedimos preparo específico, como jejum ou uso de medicamentos que ajudam a melhorar a qualidade da imagem”, afirma. Paciente do HBDF, Veronice Freire revela a importância da ressonância magnética para seu tratamento: “Tenho um câncer e, sem esse exame, não teria como acompanhar a evolução” Para pacientes como Veronice, todo esse cuidado técnico se traduz em confiança. “Sei que a equipe faz o possível para que o exame saia perfeito. Cada imagem ajuda meu médico a decidir o próximo passo do meu tratamento”, relata. No Hospital de Base, o serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
Ler mais...
Diagnóstico por imagem do HBDF: reforma para operação de novos aparelhos
O Núcleo de Radiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) está passando por uma significativa reforma de seu espaço físico. A previsão é que no início de 2025 a reforma completa seja entregue e estejam disponíveis para o uso com espaço exclusivo com a instalação de um novo aparelho de ressonância magnética. Essa reestruturação estende-se para atender às demandas da hemodinâmica com as novas salas e um novo aparelho angiógrafo. Todas essas modernizações do espaço físico prometem elevar ainda mais a qualidade dos exames, impactando diretamente o diagnóstico e o tratamento dos pacientes. O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) é o maior hospital público do Centro-Oeste e um gigante da alta complexidade que se destaca pela excelência de seus serviços e, mesmo com o foco em cirurgias complexas em diversas especialidades, também possui um robusto serviço de radiologia, fundamental para o diagnóstico e tratamento de diversas patologias. O Núcleo de Radiologia não executa apenas exames, mas colabora ativamente com diversas especialidades médicas | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF De janeiro a outubro deste ano, foram realizados 214.817 exames, entre raios-X, tomografias, ultrassonografias, mamografias e densitometrias ósseas, entre outros. A média mensal de exames realizados este ano é de 9.170 exames de raios-X, 9.393 tomografias, 1.783 ultrassonografias, 581 mamografias e 282 densitometrias ósseas, totalizando uma média de 21 mil exames por mês. Eva Muniz, chefe do Núcleo de Radiologia e Imagenologia do Hospital de Base, explica: “A quantidade de exames que realizamos mostra a importância da radiologia no diagnóstico precoce e na continuidade do tratamento dos nossos pacientes”. Os laudos da radiologia de exames de urgência são entregues em um prazo de até duas horas, facilitando o fluxo de trabalho e garantindo que o diagnóstico chegue rapidamente a quem precisa O Núcleo de Radiologia não executa apenas exames, mas colabora ativamente com diversas especialidades médicas. O chefe do serviço de oncologia do HBDF, Daniel da Motta Girardi destaca a importância dos exames radiológicos: “Os exames são fundamentais para entender o volume da doença oncológica e determinar se está localizada ou se já se espalhou”. Para ajudar a oncologia, a tomografia é a ferramenta mais utilizada, seguida da ressonância magnética, enquanto o PET CT, equipamento também disponível no Hospital de Base, é empregado em casos específicos, como tumores mais avançados. A radiologia também desempenha um papel vital no diagnóstico de doenças digestivas. O chefe do serviço de gastrologia do HBDF, José Trevisoli, lembra que a imagem é fundamental e permite um diagnóstico mais preciso para um tratamento mais eficaz. “A tecnologia avançou muito e permite a identificação de doenças e alterações anatômicas de forma precisa. O serviço de radiologia é um parceiro importante do serviço de gastrologia, cooperando na realização de exames, procedimentos e discussão de casos”, afirma. Os exames mais solicitados pela gastrologia incluem a ecografia e a tomografia abdominal, além da ressonância magnética. A radiologia intervencionista também desempenha um papel crucial em procedimentos como biópsias de órgãos abdominais e drenagens de coleções líquidas e abscessos intra-abdominais. “Drenagens de abscesso hepático ou pancreáticos, por exemplo, são procedimentos que antigamente eram realizados por cirurgia, com maior morbidade e custo”, explica Trevisoli. Os laudos da radiologia de exames de urgência são entregues em um prazo de até duas horas, facilitando o fluxo de trabalho e garantindo que o diagnóstico chegue rapidamente a quem precisa. De acordo com a gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico, Elaine Araújo, “essa agilidade é fundamental, especialmente em áreas como a oncologia, onde decisões rápidas podem fazer toda a diferença no tratamento dos pacientes”. Daniel acrescenta que a qualidade dos laudos e a possibilidade de discutir os resultados com a equipe de radiologia são essenciais para que os oncologistas possam indicar o tratamento adequado, que pode variar entre oncoterapia, radioterapia ou cirurgia. Para garantir a precisão nos diagnósticos, a equipe de radiologia conta com médicos radiologistas e profissionais da telerradiologia. “Utilizamos tecnologias de ponta, como angiotomografias e a nova ressonância magnética, cruciais para a detecção de doenças”, explica Elaine. Daniel lembra que a precisão nos diagnósticos é vital. “O tratamento depende de quão bem entendemos a sua condição”, conclui. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Hospital de Base terá novo aparelho de ressonância magnética
A Gerência de Manutenção (Geman) do Hospital de Base (HBDF), ligado à Superintendência de Engenharia e Arquitetura do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), deu início às obras de adequação da sala de ressonância magnética para o recebimento de um novo equipamento. O aparelho é do modelo Vantage Elan MRT-2020 da Canon, capaz de realizar uma ressonância magnética de 1.5 Tesla (unidade de referência que mede o campo magnético). Parte das obras será realizada em conjunto com a empresa fornecedora do equipamento | Fotos: Divulgação/IgesDF A ressonância magnética é um método de última geração nos diagnósticos de exames de imagem, que não oferece riscos aos pacientes exatamente por ter uma tecnologia livre de radiações ionizantes, com resultado muito preciso e perfeição em detalhes anatômicos. O novo equipamento chega para substituir o anterior que, além de já estar antigo e obsoleto, não tinha mais uso para o HBDF. A expectativa é que o aparelho de ressonância magnética possa realizar uma média de até 15 exames diários, lembrando que todos estes procedimentos são feitos seguindo uma fila estabelecida pela regulação. A compra do aparelho veio por meio de emenda federal, Convênio nº 925420/2021, e foi realizada conforme o regulamento. “A mudança será em apenas uma sala, sem prejuízo de atendimento ao público. A reforma acontece na mesma sala da antiga máquina de ressonância magnética, que não funcionava mais” Tatiana Tostes, Gerente de Projetos do IgesDF As adequações do espaço foram indicadas pelo fabricante após visita ao espaço, a fim de garantir as condições ideais de infraestrutura física para seu perfeito funcionamento. As adequações na sala são necessárias considerando as especificidades do equipamento e também a atualização das instalações e da tecnologia. “As adequações serão elaboradas em conjunto com a empresa fornecedora do equipamento, a Canon, e por outra empresa que será contratada em breve. Essa empresa deverá ser especializada e homologada pelo fabricante do equipamento. Será responsabilidade dela, em conjunto com a Geman, realizar adequações pontuais para viabilizar todas as conformações necessárias”, lembra Rubens de Oliveira Pimentel, superintendente de Engenharia e Arquitetura do IgesDF. A reforma completa da sala deve ser finalizada em novembro de 2024, com o equipamento já instalado e habilitado para ser usado As obras da nova sala não vão afetar nenhuma área assistencial. “A mudança será em apenas uma sala, sem prejuízo de atendimento ao público. A reforma acontece na mesma sala da antiga máquina de ressonância magnética, que não funcionava mais”, explica a gerente de Projetos do IgesDF, Tatiana Tostes. O projeto para a realização das adequações à sala de ressonância foi desenvolvido pelo arquiteto do Núcleo de Projetos de Arquitetura (NUARQ), Igor Mendes. De acordo com ele, “o desenho contempla não somente os ambientes obrigatórios para o pleno funcionamento do equipamento, mas também espaços assistenciais, que garantem a privacidade dos pacientes que realizarão o exame”. A reforma completa da sala tem data prevista para entrega em novembro de 2024, com o equipamento já instalado e habilitado para dar início à realização dos exames. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Novo aparelho de ressonância do HCB poderá fazer 3,6 mil exames por ano
A rede pública de saúde do Distrito Federal passou a contar com um aparelho de ressonância magnética de alta tecnologia para diagnosticar doenças complexas e graves – como o câncer – em crianças e adolescentes. O equipamento foi inaugurado na manhã desta terça-feira (16) no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Com investimento de R$ 9,5 milhões, o item garantirá celeridade à identificação de enfermidades e ainda reduzirá a fila de espera de exames. Com investimento de R$ 9,5 milhões, o aparelho de ressonância magnética do Hospital da Criança de Brasília tem capacidade para realizar 3,6 mil exames por ano | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com imagens de alta resolução e tecnologia de ponta, o equipamento tem capacidade para realizar 3,6 mil exames por ano, sendo 300 por mês. Com a chegada do aparelho, os pacientes da rede pública passarão a realizar os exames no próprio HCB. Anteriormente, a ressonância magnética pediátrica era ofertada em clínicas credenciadas. “A entrega aqui no Hospital da Criança vai preencher uma necessidade que nós tínhamos em relação às ofertas de exames de ressonância. Esse equipamento vai atender esse movimento de enfrentamento das filas de exames no Distrito Federal”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. De acordo com a titular da pasta, será feito um plano de ação para que o equipamento possa ser utilizado também em horários e dias alternativos – aos sábados e à noite –, com o objetivo de zerar a fila. Atualmente, existem 2.546 crianças e adolescentes aguardando o procedimento na rede pública do DF. A presença do aparelho de ressonância magnética no hospital facilitará o atendimento do público infantojuvenil. “O Hospital da Criança trata doenças raras, complexas e crônicas. Hoje a gente usa serviços terceirizados, o que não é ideal, porque muitas vezes as crianças não podem ser transportadas. Isso vai ser uma grande ajuda no diagnóstico e no tratamento dessas crianças”, declarou a superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani. Inauguração do novo aparelho no Hospital da Criança de Brasília, nesta terça-feira (16) [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a estrutura da sala onde está o equipamento permitirá uma experiência menos desconfortável aos pacientes. O local conta com iluminação de cores variadas, possibilidade de música e uma representação de uma constelação no teto, tudo para deixar o ambiente mais lúdico. Também há climatização especial, blindagem e proteção elétrica. Os recursos para a adequação física do espaço e a compra do aparelho foram arrecadados ao longo de 12 anos por meio de doações de pessoas físicas e jurídicas pelo percentual do Imposto de Renda cedido ao Fundo Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA). O projeto foi apresentado pela Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) e administrado e gerenciado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF (CDCA), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). [Olho texto=”“Queria fazer uma reverência ao voluntário desconhecido, porque tem um número de pessoas que a gente não vai conseguir citar que participou. Uma saudação especial para aquele ou aquela voluntária, que Deus os recompense”” assinatura=”Francisco Cláudio Duda, presidente do Icipe” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Hoje é um dia de celebrar por finalmente, depois de quase 15 anos, conseguirmos oferecer ao Hospital da Criança esse equipamento de alta tecnologia, que irá trazer um grande benefício ao tratamento das crianças que aqui vêm e procuram para cuidar das suas patologias”, comentou a presidente da Abrace, Maria Angela Marini. Segundo o subsecretário de Políticas para Crianças e Adolescentes da Sejus, Diego Moreno, a parceria foi essencial para que a pasta possa reproduzir o sucesso da iniciativa em outras ações do governo. “Queremos utilizar todo esse processo como uma reprodução de boas práticas e reverberar para todo o Distrito Federal, mostrando como a união de esforços consegue transformar doações em ações e equipamentos que podem alterar a vida das pessoas”, declarou. O presidente do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), Francisco Cláudio Duda, fez questão de agradecer aos doadores que possibilitaram a aquisição do aparelho. “Queria fazer uma reverência ao voluntário desconhecido, porque tem um número de pessoas que a gente não vai conseguir citar que participou. Uma saudação especial para aquele ou aquela voluntária, que Deus os recompense”, comentou.
Ler mais...