Moradores de Taguatinga têm sábado dedicado à saúde física e mental
Taguatinga recebeu, neste sábado (9), a 8ª edição do projeto Cuide-se+, desenvolvido pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A iniciativa levou até à cidade, uma das mais populosas da capital, uma série de serviços gratuitos com foco na saúde física e mental. “Queremos mostrar para as pessoas a importância de ter uma saúde mental mais equilibrada e que elas entendam que hoje a gente precisa relaxar, dar tempo para nosso corpo e nossa cabeça para poder desenvolver melhor nossas atividades diárias” Clara Roriz, secretária de Atendimento à Comunidade “O Cuide-se+ une governo e comunidade. Aqui a gente busca despertar cada vez na população a preocupação e o cuidado com as saúdes física e mental. Queremos mostrar para as pessoas a importância de ter uma saúde mental mais equilibrada e que elas entendam que hoje a gente precisa relaxar, dar tempo para nosso corpo e nossa cabeça para poder desenvolver melhor nossas atividades diárias”, destaca a secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz. Para participar, bastava comparecer à estrutura montada atrás da Administração do TaguaParque. Na ocasião, os moradores da região administrativa puderam participar de práticas como reiki, automassagem, terapia integrativa complementar e aprenderam sobre técnicas de redução de estresse. A 8ª edição do projeto Cuide-se+ levou ao Taguaparque uma série de serviços gratuitos com foco na saúde física e mental | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A aposentada Eloísa Marques do Couto, de 71 anos, fez questão de participar de todas as atividades e aprovou: “Serviço maravilhoso. Além de estimular o exercício físico, você está colaborando com a saúde da comunidade e dando condições para melhorar nossa vida, principalmente da terceira idade. A comunidade agradece”. Além dos atendimentos terapêuticos, o evento ofereceu serviços de triagem de saúde, como aferição de pressão arterial, teste de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e glicemia. Também foi possível atualizar o caderno de vacinação. “A vacina estava atrasada, e vi no site que teria vacinação aqui no parque hoje. Acho superimportante estar com as vacinas atualizadas e o serviço foi muito rápido; foi excelente”, avalia a dona de casa Rute Fernandes A dona de casa Rute Fraga Fernandes, 55, aproveitou a oportunidade para colocar em dia as vacinas do neto, o pequeno Pedro Fernandes, de apenas 2 anos. “A vacina estava atrasada, e vi no site que teria vacinação aqui no parque hoje. Acho superimportante estar com as vacinas atualizadas e o serviço foi muito rápido; foi excelente”, avalia. Cuide-se+ O Cuide-se+ é organizado pela Secretaria de Atendimento à Comunidade em parceria com a Secretaria de Saúde, a Companhia e Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) e o Instituto Brasília Ambiental. Antes de Taguatinga, a iniciativa esteve, em 21 de outubro, no Estacionamento 11 do Parque da Cidade.
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Servidores da Segurança Pública poderão usar o Centro de Capacitação Física dos bombeiros
Uma portaria assinada nesta quinta-feira (11) pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) permitirá o uso do Centro de Capacitação Física (Cecaf) pelos servidores da pasta. Eles poderão utilizar a academia de musculação, a piscina olímpica e a pista de atletismo. O Cecaf fica localizado no Setor Policial Sul. Servidores da SSP interessados em usar instalações do Cecaf, localizado no Setor Policial Sul, devem preencher formulário disponível no Sistema SEI | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A ação integra o eixo 5 do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, denominado Servidor Mais Seguro. O eixo visa aprimorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho, desenvolver habilidades profissionais e proporcionar cuidados à saúde dos agentes de segurança pública. “A saúde mental e física de nossos servidores é uma pauta prioritária para os gestores da Segurança Pública e também para o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha”, ressaltou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Temos buscado alternativas, construções coletivas e colaboração com outros órgãos para proporcionar aos operadores de segurança a melhoria da qualidade de vida por meio do estímulo à atividade física, convivência social e atenção à saúde mental.” Acordo de cooperação entre SSP-DF e CBMDF foi assinado nesta quinta (11) | Foto: Divulgação/ SSP-DF A comandante-geral do CBMDF, coronel Mônica Miranda, ressaltou a importância da parceria: “Temos um centro equipado e moderno. Iniciamos as tratativas para que os servidores da SSP pudessem usufruir do espaço e hoje celebramos essa construção conjunta”. Os interessados preencheram um formulário para escolha da atividade física e poderão utilizar as dependências do centro para prática do esportes das 7h às 12h e das 16h às 22h. Os servidores que não preencheram o cadastro inicial poderão fazê-lo a qualquer tempo e encaminhá-lo, via SEI ou pessoalmente, à Coordenação de Valorização Profissional (Covap), da Subsecretaria de Ensino e Gestão de Pessoas (Suegep), da SSP-DF. Assim que informada, a demanda será encaminhada ao comando do Cecaf para que seja autorizado o uso das instalações. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Serviços no DF auxiliam no envelhecimento saudável da população
Hoje, os idosos representam quase 12% da população do Distrito Federal. São mais de 356 mil pessoas e a tendência é que este número aumente nos próximos anos com o aumento da expectativa de vida no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2030, o número de idosos deve superar o de crianças e adolescentes de até 14 anos. Neste domingo (1º de outubro), é comemorado o Dia Nacional do Idoso. Conheça os serviços que a Secretaria de Saúde do DF (SES) oferece em prol da saúde física e mental das pessoas que estão na terceira idade. Circuito para prevenção de quedas tem equipe multissetorial para estimular capacidades físicas e mentais das pessoas idosas. Atividades são abertas ao público e ocorrem todas as sextas-feiras, no Areal, em Águas Claras | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Referência Técnica Distrital (RTD) de geriatria, Larissa de Freitas Oliveira ressalta que o principal objetivo dos cuidados com a saúde de idosos é manter a autonomia e a independência: “Não adianta você viver mais sem qualidade de vida. Por isso, a funcionalidade é a grande questão da geriatria. É muito importante chegar na velhice com autonomia e independência para realizar suas atividades diárias.” Para garantir essa autonomia, é importante que os idosos mantenham um estilo de vida saudável com práticas de lazer, exercícios físicos, alimentação adequada e também atividades que estimulem as funções cognitivas do cérebro. Nesse sentido, a rede de saúde pública do DF oferece uma série de atividades para garantir esse envelhecimento saudável à população. [Olho texto=”“Temos casos aqui de idosos que usavam dispositivos para se locomover, sair de casa, ir ao supermercado e que, hoje, conseguem ter mais autonomia e independência nas suas atividades diárias por terem adquirido mais força muscular”” assinatura=”Núbia Passos, fisioterapeuta” esquerda_direita_centro=”direita”] Atividades para os idosos do DF No Distrito Federal, os idosos são atendidos em todos os níveis de atenção à saúde – primária, secundária e hospitalar. Assim, eles podem buscar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e, em caso de necessidade, são encaminhados para um dos 11 ambulatórios de geriatria presentes em diferentes regiões. Lá, são tratadas condições de saúde como fragilidades, incapacidade cognitiva, instabilidade postural e quedas. Além de tratar os problemas de saúde, a SES oferece serviços para promover a saúde física e mental das pessoas idosas, prevenindo, assim, o agravo de doenças e comorbidades. Um exemplo é o Circuito Multissetorial de Prevenção de Quedas, realizado semanalmente no Areal, em Águas Claras, gratuito e aberto à comunidade. Toda sexta-feira, às 8h, uma equipe multidisciplinar, composta por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, enfermeiras e estagiários dos cursos de fisioterapia e fonoaudiologia da UnB, oferece atividades que estimulam as capacidades físicas e mentais das pessoas idosas. A cada 15 dias, o grupo também conta com a presença de um profissional que promove a educação em saúde sobre temas diversos. “Aqui, a gente trabalha várias situações e questões funcionais tanto dos músculos quanto da questão cognitiva do idoso”, explica a fisioterapeuta e coordenadora da atividade, Núbia Passos. Amélia Sousa, de 79 anos, frequenta o circuito multissensorial há 3 meses e já percebeu uma série de benefícios para a sua saúde física, principalmente na capacidade de locomoção O projeto conta com estações para trabalhar a memória, a concentração e outras funções cognitivas. Há ainda atividade para o fortalecimento de membros superiores e inferiores e cardiorrespiratório, além do trabalho de equilíbrio e da propriocepção (capacidade inconsciente, sem a visão, de reconhecer a localização espacial do corpo) para evitar quedas. “Temos casos aqui de idosos que usavam dispositivos para se locomover, sair de casa, ir ao supermercado e que, hoje, conseguem ter mais autonomia e independência nas suas atividades diárias por terem adquirido mais força muscular”, complementa a fisioterapeuta. Experiência Maria Silva de Lima, por exemplo, tem 72 anos e já sentiu os efeitos positivos dessa prática na sua vida. Ela faz o tratamento para o mal de Parkinson desde 2017 e viu uma grande melhora quando começou a frequentar o grupo toda sexta-feira. “A participação no circuito tem me ajudado muito, principalmente na questão do equilíbrio, porque o Parkinson que eu tenho é atípico. Não tenho tremores, mas, sim, desequilíbrio e fraqueza nos membros inferiores. A terapia auricular e os exercícios têm me auxiliado a lidar com as dores que eu sinto no quadril”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Essa melhora também é relatada por Amélia Sousa dos Santos, de 79 anos, que começou a participar da iniciativa há alguns meses. “Eu tenho neuropatia e meus nervos já estavam atrofiando. Hoje, estou me sentindo muito bem e consigo fazer várias coisas que não fazia. Antes eu vinha de bengala porque precisava dela para andar. Mas, agora, eu só utilizo por precaução para evitar quedas”, conta. O circuito é uma das várias atividades desenvolvidas nas UBSs em prol da saúde na terceira idade. Há também bate-papos sobre saúde mental, grupos de hábitos de vida saudável e contra tabagismo e outras práticas integrativas. O objetivo é garantir que as pessoas idosas mantenham sua saúde e, principalmente, sua autonomia para realizar as atividades do dia a dia. “Dá para perceber que o circuito tem ajudado bastante e esse é o objetivo da atenção primária. Promover saúde, prevenir agravos de doenças. Com isso, a gente evita que o paciente idoso caia, frature um osso e vá pro hospital ou faça uma cirurgia”, ressaltou a coordenadora. *Com informações da SES-DF
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Unidades de saúde oferecem yoga, acupuntura e outras práticas alternativas
Os brasilienses estão atentos a alternativas que integrem saúde física e mental e ofereçam cuidados integrados. Resultado disso é a busca por Práticas Integrativas em Saúde (PIS), ofertadas em 176 unidades de saúde do Distrito Federal. Até o início de setembro, 22.563 pessoas realizaram alguma prática na rede local. As Práticas Integrativas de Saúde (PIS) são entendidas como tecnologias que abordam a saúde do ser humano nas áreas física, mental, psíquica, afetiva e espiritual | Foto: Divulgação/SES-DF Yoga, acupuntura, shantala e terapia comunitária são algumas das 17 modalidades disponíveis, todas abertas ao público. No site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) há uma lista com a oferta por região. As PIS são entendidas como tecnologias que abordam a saúde do ser humano de forma multidimensional, ou seja, pelas formas física, mental, psíquica, afetiva e espiritual. [Olho texto=”“Na atenção básica, há agentes comunitários de saúde, unidades básicas de saúde com portas abertas e clínicas com equipes multidisciplinares, que promovem atividades individuais e coletivas. Na atenção secundária, os profissionais de saúde incluem, no plano terapêutico, as práticas que mais se adequam às necessidades do usuário. E, na atenção terciária, a população participa nas modalidades oferecidas em cada unidade”” assinatura=” Cristian da Cruz Silva, gerente de Práticas Integrativas em Saúde (PIS) da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Deixa a gente muito tranquila”. É assim que Maria da Guia Borges Lima, de 71 anos, descreve a sensação após a prática de yoga na Unidade Básica de Saúde (UBS) 10 de Santa Maria. Com diagnóstico de insônia e ansiedade, a idosa iniciou a prática para melhorar a saúde. No local, ela também faz auriculoterapia, técnica de pressão em pontos específicos na orelha. “A gente vai melhorando o corpo inteiro. Retira a minha ansiedade e o meu estresse”, avalia. Outra prática presente na unidade de saúde é a shantala, uma técnica de massagem voltada para bebês, que fortalece os vínculos e traz outros benefícios à saúde da família como um todo. Pode ser realizada com bebês a partir de um mês de idade. “Muitos não conhecem, meu filho gostou muito, ficou bastante tranquilo”, conta Géssica Assis da Silva, mãe de Leonardo Matias Assis, de quatro meses. Modalidades O Sistema Único de Saúde (SUS), no âmbito nacional, reconhece 29 práticas integrativas. Na Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS), estão elencadas 17. São elas: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, plantas medicinais e fitoterapia, homeopatia, Lian Gong em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, Terapia Comunitária Integrativa (TIC), ayurveda, yoga (hatha e laya) e a Técnica de Redução de Estresse (T.R.E.). Pela rede de saúde do DF, são 17 práticas disponíveis. Há oferta presencial e virtual para toda a população | Foto: Thaís Cavalcante/Agência Saúde-DF Em 2021, 34.687 pessoas buscaram alguma PIS nas unidades do DF. O número subiu 51,5% em 2022, quando o ano fechou com 52.561 praticantes. As PIS são exercidas por profissionais de saúde da rede pública do DF devidamente habilitados por meio de cursos de capacitação ou com formação específica. As práticas estão presentes em todos os níveis de atenção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Na atenção básica, há agentes comunitários de saúde, unidades básicas de saúde com portas abertas e clínicas com equipes multidisciplinares, que promovem atividades individuais e coletivas. Na atenção secundária, os profissionais de saúde incluem, no plano terapêutico, as práticas que mais se adequam às necessidades do usuário. E, na atenção terciária, a população participa nas modalidades oferecidas em cada unidade”, explica o gerente de Práticas Integrativas em Saúde (PIS) da SES-DF, Cristian da Cruz Silva. As PIS reúnem visões de mundo, do ser humano e do processo de adoecimento e saúde, colocando o indivíduo como protagonista. “O sujeito é o protagonista das relações com ele mesmo, com a comunidade, com o sistema único de saúde e com o meio ambiente. Sendo nestas relações, e não somente em medicamentos, que se encontra o verdadeiro processo de promoção de saúde”, acrescenta Silva. *Com informações da SES-DF
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