GDF reajusta valores pagos às Organizações da Sociedade Civil que prestam serviços socioassistenciais
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) publicou nesta terça-feira (11) portaria nº 1, de 10/2/25, que reajusta em 4,83% o valor de referência pago às Organizações da Sociedade Civil (OSCs) relativo a cada serviço socioassistencial, por vaga. O aumento impacta diretamente 56 termos de colaboração em vigor e passa a valer para todas as novas parcerias firmadas a partir desta data. As entidades atuam, principalmente, no acolhimento de crianças, adolescentes, pessoas em situação de rua, pessoas com deficiência e idosos em vulnerabilidade e risco social. O aumento impacta diretamente 56 termos de colaboração em vigor e passa a valer para todas as novas parcerias firmadas a partir desta data | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF A nova portaria publicada pela Sedes revoga a norma anterior e visa a correção inflacionária referente ao período de janeiro a dezembro de 2024, estabelecendo novos valores de referência para serviços e ações socioassistenciais. O percentual teve como base o IPCA, que é o índice que mede a inflação oficial. Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, a atualização dos valores vai permitir a celebração de novas parcerias ou o aditamento dos termos vigentes com valores atualizados, ampliando a qualidade da execução dos serviços socioassistenciais desenvolvidos por meio de Termos de Colaboração. “Os serviços prestados na assistência social são essenciais para a população. É importante repor a inflação para garantir que as entidades tenham recursos para prestar os serviços com qualidade,” destaca. A medida altera a portaria nº 91, de 30/12/20, que estabelece normas e parâmetros complementares ao decreto distrital nº 37.843, de 13/12/2016 no âmbito da Sedes. O documento estabelece regras e parâmetros para parcerias celebradas entre a administração pública distrital e as organizações com atuação no Distrito Federal. “Nossa equipe tem se empenhado para negociar o aumento no repasse para as OSCs e fazer a correção inflacionária com maior celeridade possível. Essa é uma demanda antiga delas. Uma das nossas metas é aprimorar o trabalho que é executado na ponta. Nesse sentido, as OSC parceiras são fundamentais”, enfatiza a gestora. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
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Cras Móvel leva benefícios sociais aos moradores da área rural de Planaltina
Moradores do Núcleo Rural Taquara, em Planaltina, foram beneficiados, nesta terça-feira (28), com o programa Cras Móvel, do Governo do Distrito Federal (GDF). Criada em 2021, a iniciativa, coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), visa levar serviços socioassistenciais diretamente às comunidades mais vulneráveis e isoladas da capital federal. Devido às dificuldades de acesso ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo, localizado em Arapoanga, a pasta implementou um plano para garantir a chegada dos serviços essenciais aos residentes. Como resultado, oito assistentes sociais se deslocaram até o local e atenderam os moradores na sede da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), que auxilia os produtores rurais da região. “Nós temos uma parceria com a Emater para atendimento da população residente de áreas rurais, onde oferecemos todos os serviços socioassistenciais disponíveis no Cras. O objetivo é levar praticidade e conforto para essas pessoas, que muitas vezes não têm condições de se deslocar até a unidade mais próxima”, explica Sabrina Martins, especialista em assistência social do Cras Móvel. Devido às dificuldades de acesso ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo, localizado em Arapoanga, foi implementado um plano para garantir a chegada dos serviços essenciais aos residentes | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Nesta manhã, o Cras Móvel prestou 30 atendimentos, oferecendo uma variedade de serviços socioassistenciais, incluindo orientações sobre benefícios eventuais e atualização do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Na próxima semana, a iniciativa estará na região do Pipiripau, também em Planaltina. “As comunidades atendidas pelo programa são bem carentes e necessitam desse atendimento. Muitas pessoas apresentam certa dificuldade no agendamento do atendimento pelo telefone 156, justamente pela disponibilidade de datas e a distância para deslocamento; e, por meio dessa parceria, conseguem ser atendidas com eficiência e comodidade”, acrescenta a extensionista rural da Emater-DF Cátia Freitas. Para a dona de casa Keila Cardoso, 31, o mutirão de atendimentos perto de casa fez toda a diferença. “Esse serviço facilita muito a nossa vida. Sem essa alternativa, eu teria que pegar um ônibus até Planaltina e ia demorar muito, daria muito trabalho e me geraria um gasto com transporte”, relata. A praticidade e o atendimento humanizado também foram diferenciais para a diarista Rosilene Barbosa, 45: “Vim em busca do atendimento para ver se consigo ter acesso ao [cartão] Prato Cheio. Procurei a Cátia e falei para ela que a condição estava difícil e que eu precisava do benefício. Ela me orientou a buscar atendimento hoje aqui, e estou satisfeita. É um serviço muito bem-feito”.
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Representantes do governo do Paquistão conhecem política de assistência social do DF
Uma delegação do governo do Paquistão visitou, nesta quinta-feira (17), o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Sobradinho para conhecer o modelo adotado na oferta de serviços socioassistenciais no Distrito Federal. A visita técnica ao Brasil foi coordenada pelo Banco Mundial, com apoio do governo federal e da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O foco foi conhecer a área social no Brasil. A equipe é composta por 10 representantes do governo federal do Paquistão e das províncias daquele país, com atuação em desenvolvimento, planejamento e redução da pobreza. Eles vieram a Brasília para saber como é realizada a descentralização da política de assistência social no Brasil e no DF e a oferta de serviços nesse modelo, que poderá ser adaptado futuramente para ser adotado no país estrangeiro. A comitiva conheceu como é o funcionamento dos Cras e da gestão do Cadastro Único, programa do governo federal, mas que é operacionalizado pelo DF e os estados; a dinâmica para financiamento da política de assistência social e o diferencial do DF em relação a estados e municípios | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF “É muito satisfatório perceber que o nosso trabalho tem sido referência para outros estados brasileiros e para o mundo. Então, essa visita articulada pelo Banco Mundial com a Embaixada do Paquistão, que trouxe gestores para conhecer a nossa política de assistência social, foi importante para saber que estamos no caminho certo, e assim vamos continuar. É o governo do Distrito Federal cuidando melhor da população”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A comitiva conheceu como é o funcionamento dos Cras e da gestão do Cadastro Único, programa do governo federal, mas que é operacionalizado pelo DF e os estados; a dinâmica para financiamento da política de assistência social e o diferencial do DF em relação a estados e municípios. Também foram tratados temas como o Bolsa Família e o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), que é o programa adotado nos Cras do DF para atendimento das famílias em vulnerabilidade social e oferta de serviços e benefícios. “Gostaríamos de agradecer, serão todos muito bem-vindos no Paquistão. Aprendemos muito com vocês, compreendemos melhor o assunto, porque este era o enlace que faltava. Nós já tínhamos visto a área federal, já vimos a área municipal, era esse o ponto que faltava”, declarou o consultor do Banco Mundial em Islamabad, Tariq Bajwa. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
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Unidades de acolhimento do DF oferecem suporte psicológico e oportunidades
Visando o cuidado das pessoas com vínculos familiares rompidos ou fragilizados, os Serviços de Acolhimento Institucional estão disponíveis no Distrito Federal por meio do Sistema Único de Assistência Social (Suas). As unidades públicas de assistência social oferecem acesso a benefícios e serviços socioassistenciais que podem mudar diversas trajetórias de vida. “É muito gratificante acompanhar histórias como a da Júlia. As unidades de acolhimento institucional têm esse objetivo de oferecer um suporte e ser um local de apoio, para que os acolhidos tenham segurança para conquistar autonomia e reconstruir a vida” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Histórias como a da estudante Júlia Camily Teles da Cruz, de 19 anos, que foi uma das acolhidas nas unidades da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Ela foi para um abrigo aos 16 anos porque não havia mais condições de conviver com a mãe em casa. “Nunca foi uma escolha estar em um serviço de acolhimento, mas, já que eu estava, tinha que abraçar as oportunidades que vieram. É um serviço muito importante na sociedade porque dá novas possibilidades a jovens e crianças de famílias desestruturadas”, relatou. A jovem passou por três abrigos até chegar ao Lar São José, onde ficou um ano e seis meses. Ao completar a maioridade, ela passou a morar em repúblicas até 2022, ano que passou na Universidade de Brasília. Atualmente residindo na Casa do Estudante, Júlia cursa assistência social, inspirada pelo trabalho que deu um novo rumo a sua vida. Júlia Camily morou em repúblicas até 2022, ano que passou na Universidade de Brasília. Atualmente residindo na Casa do Estudante, cursa assistência social, inspirada pelo trabalho que deu um novo rumo a sua vida | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Grande parte da minha vida eu fui atendida pela assistência social. As pessoas mais importantes e que me ajudaram na minha trajetória foram assistentes sociais”, ressalta Júlia, recordando da técnica de referência que a acolheu no Lar São José. “Eu tenho uma admiração muito grande por ela e pensei: um dia quero ser igual”, acrescentou. Assistência psicológica Durante os acolhimentos nos abrigos, é disponibilizado um serviço de acompanhamento psicológico, com profissionais voluntários que cobrem áreas de psiquiatria e psicologia. Para Júlia, essa parte foi de extrema importância, especialmente após ela ter descoberto, nos abrigos, que pertence ao espectro autista e também tem transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDH). “Quando eu morava com minha mãe, a minha saúde mental era muito negligenciada. E, a partir do momento que eu fui morar num serviço de acolhimento, eu vi um acompanhamento de saúde mental mais eficaz”, observou. Ela destaca que, após o diagnóstico, o que ninguém entendia começou a fazer sentido e a jovem começou a se entender melhor. “O que era muito difícil começou a se tornar mais leve, porque eu não entendia o porquê de eu ser daquele jeito, diferente das pessoas. Foi muito importante pra mim e comecei a fazer o treino de habilidades sociais, que ajuda a me enquadrar na sociedade.” Unidades de atendimento Os Serviços de Acolhimento Institucional são para todos: adultos, famílias, mulheres, idosos, crianças e adolescentes. “É muito gratificante acompanhar histórias como a da Julia. As unidades de acolhimento institucional têm esse objetivo de oferecer um suporte e ser um local de apoio, para que os acolhidos tenham segurança para conquistar autonomia e reconstruir a vida”, frisou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Para acessar os Serviços de Acolhimento Institucional, é necessário entrar em contato com a Central de Vagas de Acolhimento pelo telefone 3223-2656. Orienta-se que o usuário se dirija a uma das unidades de Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) ou Centro Pop mais próximo de onde se encontre no momento, para que a unidade efetive o encaminhamento.
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