Setembro Amarelo: GDF lança campanha “Pare! Respire! Acolha-se” para servidores
A Secretaria de Economia (Seec-DF), por meio da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), deu início, nesta segunda-feira (1º), à campanha "Setembro Amarelo: Pare! Respire! Acolha-se", voltada para a promoção da saúde mental e do bem-estar dos servidores públicos do Governo do Distrito Federal. O Setembro Amarelo é uma campanha nacional dedicada à prevenção ao suicídio e à valorização da vida, criada para conscientizar a população sobre a importância de falar abertamente sobre saúde mental, acolhimento e redes de apoio. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o suicídio está entre as principais causas de morte entre jovens e adultos. Campanha é voltada para a promoção da saúde mental e do bem-estar dos servidores públicos do Governo do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Seec-DF “Com o mote Pare! Respire! Acolha-se, a campanha busca sensibilizar os servidores sobre a importância do cuidado com a saúde mental, fortalecendo a prevenção e a promoção da qualidade de vida no ambiente de trabalho. É uma campanha extremamente essencial”, destacou o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior. Programação A campanha contará com uma série de ações, tanto online quanto presenciais. Nas redes sociais da Secretaria de Economia serão divulgados vídeos temáticos sobre atividade física e saúde mental, alimentação e saúde emocional, além de explicações sobre o decreto publicado neste ano, que estabelece diretrizes para programas de bem-estar e saúde mental no âmbito do GDF. Entre as atividades presenciais, a Academia Buriti passará a oferecer aulas regulares de yoga a partir de 1º de setembro, sempre às segundas e quartas-feiras, às 8h. No dia 5, haverá um aulão especial de yoga. Já no dia 26, os servidores poderão participar de um aulão da dança charme, às 13h, também na Academia Buriti. Outro ponto importante da programação será o bate-papo especial: “Se precisar, peça ajuda!”, no dia 12 de setembro, às 10h, transmitido pelo canal do YouTube da Seec. O encontro reunirá especialistas que atuam diretamente no cuidado com a saúde mental: Ana Paula Vianna, psicóloga e servidora da Seec/Sequali, Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, e Renata Cavalcante, assistente social do Samu-DF. Os servidores interessados em participar das atividades presenciais da Academia Buriti podem se inscrever através deste link. [LEIA_TAMBEM]Prevenção no serviço público A realização da campanha dentro do GDF reforça a necessidade de trazer a pauta da saúde mental para o ambiente de trabalho. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ambientes organizacionais que investem em políticas de acolhimento, prevenção ao adoecimento e promoção de bem-estar conseguem reduzir casos de afastamento, aumentar a produtividade e, principalmente, oferecer mais qualidade de vida para os trabalhadores. Para os servidores públicos, que atuam diretamente na entrega de políticas à população, cuidar da saúde emocional significa também fortalecer a qualidade dos serviços oferecidos à sociedade. *Com informações da Secretaria de Economia
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Setembro Amarelo termina, mas o cuidado com a saúde mental continua
Embora o Setembro Amarelo tenha chegado ao fim, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho e de Assédio (Cipa), em parceria com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) e o Projeto Acolher, todos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), continuam promovendo iniciativas de sensibilização e apoio à saúde mental para os colaboradores durante todo o ano. A proposta é dar continuidade a medidas preventivas e educativas que contribuam para um ambiente de trabalho mais saudável e acolhedor. Entre as ações promovidas estão palestras, workshops e campanhas que abordam temas como autocuidado, sinais de estresse e ansiedade, além de estratégias para lidar com esses desafios. Segundo o presidente da Cipa, Gilson Cosme, é fundamental que a conscientização sobre saúde mental vá além de um mês de campanha. “Setembro nos lembra da importância de falar sobre o tema, mas o cuidado com a saúde mental deve estar presente em cada dia do ano. Nossa missão é integrar a prevenção ao suicídio com outras iniciativas de saúde e segurança, criando um ambiente de confiança e apoio contínuo”, destaca. Entre ações promovidas durante o ano inteiro para colaboradores do IgesDF estão palestras, workshops e campanhas que abordam temas como autocuidado, sinais de estresse e ansiedade | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A parceria com o Projeto Acolher também é um ponto-chave nesse processo, permitindo a criação de grupos de escuta e apoio emocional, além de encaminhamentos para profissionais de saúde mental. “Buscamos criar um espaço onde os colaboradores se sintam à vontade para falar sobre as dificuldades e entenderem que não estão sozinhos. O acolhimento é uma forma de fortalecer a rede de suporte dentro do ambiente de trabalho”, afirma a vice-presidente da Cipa, Juliana von Sperling. Outro ponto importante é a distribuição de materiais educativos, incluindo o laço amarelo, símbolo da campanha, para sensibilizar sobre a necessidade de acolher aqueles que passam por momentos difíceis. Também foram disponibilizados canais de apoio psicológico aos colaboradores, reforçando a importância de buscar ajuda em momentos de sofrimento. As ações aprovadas pela Cipa e pelo Projeto Acolher visam não apenas sensibilizar, mas também capacitar os líderes e colaboradores para identificar sinais de alerta e agir de forma preventiva. “É um desafio enfrentar o estigma associado à saúde mental e a resistência em buscar ajuda. Por isso, queremos desmistificar esse tema e oferecer um espaço seguro para que todos possam se manifestar e buscar apoio quando necessário”, conclui Sperling. *Com informações do IgesDF
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GDF promove ações de qualidade de vida para servidores no Setembro Amarelo
Na última semana, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) intensificou suas ações voltadas ao cuidado com a saúde mental dos servidores. As atividades incluíram palestras e rodas de bate-papo como parte das ações do Setembro Amarelo, com foco no bem-estar e na criação de um ambiente de trabalho saudável. Na terça-feira (24/9), a Seagri-DF recebeu a equipe da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), vinculada à Secretaria de Economia (Seec-DF), para discutir estratégias voltadas à criação de um ambiente de trabalho mais acolhedor e saudável. Durante o encontro, foram reforçadas políticas de valorização dos servidores, com destaque para a promoção do bem-estar no ambiente de trabalho. As atividades incluíram palestras e bate-papo como parte das ações do Setembro Amarelo, com foco no bem-estar e na criação de um ambiente de trabalho saudável | Foto: Divulgação/Seagri-DF Pedro Paulo Gama, secretário-executivo da Seagri-DF, destacou a importância dessas iniciativas. “Nosso objetivo é promover um ambiente de trabalho mais saudável, garantindo que todos desempenhem suas funções com mais bem-estar”, afirmou. Já Epitácio Júnior, secretário-executivo da Sequali, enfatizou que a presença da alta gestão demonstra o compromisso com o bem-estar dos servidores e reforça a importância de envolver a liderança em projetos de qualidade de vida no trabalho. Dando continuidade aos projetos, na quinta-feira (26/9), a Seagri-DF promoveu um evento específico para a campanha do Setembro Amarelo. A psicóloga Marcela Favarini, da Subsaúde, foi convidada a apresentar a palestra Setembro Amarelo: Como identificar e abordar o colega em risco, com foco em técnicas de prevenção ao suicídio e em estratégias para identificar sinais de sofrimento mental no ambiente de trabalho. O evento buscou promover a cultura de apoio entre os servidores. No mesmo dia, os servidores participaram de um bate-papo ao ar livre, proporcionando um espaço de troca de experiências e reflexões sobre a saúde mental. A atividade contribuiu para fortalecer a união e o bem-estar dos funcionários, num ambiente mais descontraído. Suedy Rodrigues Chaves, diretora da Digep, destacou a relevância dessa agenda para a implementação da política de qualidade de vida da Seagri-DF: “Fazer gestão de pessoas e pensar em qualidade de vida no trabalho e fora dele pode ser extremamente complexo se não houver investimento específico. Estamos prontos para focar a nossa gente, com total apoio das instâncias superiores”, afirmou. Ao intensificar suas ações de cuidado com a qualidade de vida dos servidores, a Seagri-DF contribui diretamente para melhorar o desempenho e a eficiência do serviço prestado. *Com informações da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF)
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HRSM reúne profissionais de saúde sobre atendimento em psiquiatria
Nesta terça-feira (24), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou o Encontro do Matriciamento da Atenção Especializada em Psiquiatria e Atenção Primária. Participaram do evento as equipes assistenciais do hospital, das unidades básicas de saúde (UBSs), das unidades de pronto atendimento (UPAs) e dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) da região sul, que engloba Gama e Santa Maria. O primeiro encontro ocorreu em agosto e foi proposto pela chefia do ambulatório do HRSM, após notar a necessidade de reunir todas as equipes tendo em vista a alta demanda de pacientes na região com transtornos psíquicos que aguardam por acompanhamento em psiquiatria. Evento foi realizado levando em conta a importância de se cuidar da saúde mental e falar sobre assuntos como depressão e suicídio | Foto: Divulgação/IgesDF “Após o primeiro momento, começamos a ter resultados positivos no sentido de direcionamento e compartilhamento dos pacientes da atenção secundária com a atenção primária, principalmente, aqueles pacientes que fazem uso de medicação de controle em longo prazo, pacientes que já estão estáveis da demanda psiquiátrica, para fazer as trocas de receita, para ser inserido no serviço da atenção primária, ou seja, das UBSs”, explica a gerente do ambulatório do HRSM, Raiane Alves. Segundo ela, a demanda da psiquiatria é muito grande e o Setembro Amarelo foi um momento importante para debater questões que já tinham sido indicadas pelas equipes da atenção primária. “Vamos seguir o matriciamento com os temas indicados pelas UBSs, os mais críticos, como autoextermínio, depressão pós-parto, renovação de receitas, retorno agendado com especialistas, acompanhamento nas UBSs, discussão de casos etc”, informa. O matriciamento desta terça foi focado no tema suicídio e depressão. A psiquiatra do ambulatório do HRSM, Amanda Rampinelli, destacou a importância de abordar e tratar a depressão, tendo em vista que ela é um fator que desencadeia o suicídio. “Nem sempre quem tem depressão está aparentemente triste” Amanda Rampinelli, psiquiatra “É muito importante a gente pensar nessa questão da prevenção do suicídio. O que a gente precisa saber, principalmente, é a questão dos sinais de alegria. Nem sempre quem tem depressão está aparentemente triste. Tem que ver a questão do uso de substância, drogas no geral, tem que prestar atenção, tanto do isolamento social quanto aquela pessoa que sempre era muito presente na comunidade e começa a se afastar e tudo mais, é observar os sinais”, explica Amanda. Segundo a psiquiatra, é importante, muitas vezes, fazer uma busca ativa, pois a depressão pode estar ligada com questões genéticas, traumas, principalmente na infância, perda de pessoas e transtornos mentais. Além de observar sinais como não cuidar da própria saúde, além de transtornos comuns que acabam que influenciam nessa questão do suicídio como a depressão e a ansiedade, que muitas vezes as pessoas ignoram. “As pessoas que entram em pânico, muitas vezes acaba que é tão desconfortável aquilo, que às vezes, os pensamentos vão piorando. As pessoas que têm depressões mais graves, que não melhora há muito tempo, acaba que tem essa predisposição muito maior a cometer suicídio, além de transtornos bipolares e pessoas com TDAH, devido à impulsividade, associada à depressão”, alerta. Amanda orientou que as equipes tenham uma escuta acolhedora e se possível, encaminhem pacientes com algum tipo de transtorno psíquico para terapias em grupo. “Precisamos ter uma escuta empática, ativa, de fato de prestar atenção nesse paciente, porque muitas vezes nós somos a única rede de apoio deles e a ida até uma unidade de saúde é um pedido de ajuda”, conclui. *Com informações do IgesDF
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