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Bacia de detenção do Drenar DF embeleza Parque Internacional da Paz

Grandiosa, obra resulta do maior programa de escoamento e captação do Distrito Federal | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Quem passa pelo Setor de Embaixadas Norte se depara com um visual diferente. A bacia de detenção do Drenar DF, construída dentro do Parque Internacional da Paz, encheu pela primeira vez na madrugada de 13 de janeiro e, desde então, embeleza o novo espaço de lazer e desporto. A lâmina-d’água chegou a 80 centímetros, conforme informações da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), e reflete o céu brasiliense, conhecido por ser um dos mais bonitos do país. ‌ O volume pluvial chegou à bacia pelas galerias subterrâneas do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento do Governo do Distrito Federal (GDF). Segundo o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, os primeiros registros de chuva costumam carregar quantidades maiores de dejetos que, graças à estrutura da bacia, não chegarão ao lago brasiliense. Descarte correto “O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande” Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap “É normal que as primeiras chuvas acabem carregando matéria sólida, folhas e galhos, mas é muito inconveniente vermos o sistema de drenagem carregando lixo, plástico e entulho”, pontua Lourenço Filho. “Nós pedimos que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU [Serviço de Limpeza Urbana]. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande.”  Durante vistorias, foram encontrados diversos tipos de lixo, desde embalagens plásticas a animais mortos. “No período seco, a ideia é que a bacia esteja seca para que seja possível a limpeza, que, inclusive, não poderá ser totalmente manual já que é uma área muito extensa”, orienta o diretor técnico da Terracap. “O portão e a rampa vão permitir que máquinas entrem na bacia para fazer essa limpeza de forma mais eficiente”. Embora seja possível visualizar os dejetos na superfície da bacia –  prova de que a estrutura é positiva para o meio-ambiente -, a lâmina-d’água pode render belas fotos aos brasilienses, mas atenção: o tanque não é próprio para banho. Foram instalados gradis de proteção de aço galvanizado com altura de 1.010 metros, conforme determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira. Conservação Em construção ao redor do reservatório, o Parque Internacional da Paz está em um terreno de 37 mil m² | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Manutenção, inspeção e limpeza da bacia e das galerias do Drenar DF ficarão a cargo  da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) – que, para facilitar a conservação do conjunto, está elaborando um manual,  sobre todos os serviços que devem ser executados periodicamente.  Ao redor do reservatório, está sendo construído o Parque Internacional da Paz, que contempla uma praça homônima, estacionamento, calçadas, paisagismo e outras atrações. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Terracap e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), seguindo normas do Iphan.  O tanque ocupa um terreno de 37 mil m², área equivalente a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas.  Capacidade de drenagem O Drenar DF foi dividido em cinco lotes e conta com investimento de R$ 180 milhões. O sistema duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, reduzindo enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. Próxima fase do programa vai contemplar, na Asa Norte, o trecho das quadras 4 e 5 às quadras 14   A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 da Asa Norte (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte.  Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Equipes do Drenar DF rompem trecho de solo rígido em última etapa de escavações

As equipes do Drenar DF romperam o trecho de solo rígido da última etapa da obra na tarde deste sábado (8). Pontualmente às 15h35, os operários uniram as duas frentes de escavações da rocha encontrada na área correspondente ao lote 2 do projeto. Com isso, o sistema está interligado e, após a conclusão da escavação da rocha, montagem das galerias e abertura das bocas de lobo e pontos de derivação, estará pronto para operar plenamente. Sistema interligado: equipes trabalharam intensamente para garantir um bom resultado | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os próximos passos são a montagem do túnel, com injeção de solo-cimento, aplicação de malhas de aço e de concreto projetado. “Também temos que limpar o túnel, retirando a terra que foi escavada e os equipamentos usados pelos operários; após isso, as galerias estarão aptas para receber as águas captadas pelas bocas de lobo, que, no momento, estão prontas e lacradas”, explica o diretor técnico Hamilton Lourenço Filho, da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Trabalhadores comemoram a obra bem-sucedida: Drenar DF é uma conquista deste governo Em seguida à abertura das bocas de lobo, também serão liberados os pontos de derivação. Os dispositivos, chamados de “janelões”, ligam a rede existente à nova, eliminando o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o novo. Em janeiro, um ponto foi aberto para receber as primeiras chuvas do ano, e a bacia encheu pela primeira vez, com registro de 80 centímetros de volume. Conquista R$ 180 milhões Total dos recursos investidos nas obras do Drenar DF Projetado para acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas fortes chuvas nas primeiras quadras da Asa Norte, o Drenar DF é uma conquista deste GDF. A rede vai duplicar a capacidade de captação de águas pluviais na região, sem deixar de lado o sistema que já funciona. O investimento é de R$ 180 milhões, recursos originários do orçamento da Terracap, responsável pela coordenação da empreitada. São 7,7 km de galerias subterrâneas que vão direcionar o volume pluvial captado por 291 novas bocas de lobo, construídas em pontos estratégicos, para a bacia de detenção. O reservatório, localizado no Setor de Embaixadas Norte, é a ponta final do sistema e vai garantir que as águas cheguem ao Lago Paranoá em menor velocidade e com maior qualidade, já que resíduos, como lixos e animais mortos, serão retidos no tanque. Devido à grandiosidade da empreitada, os serviços foram divididos em cinco lotes. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Solo rígido Diante do desafio de executar uma obra subterrânea, a Terracap promoveu estudos sobre os tipos de solo que poderiam ser encontrados no decorrer do projeto. Inicialmente, eram esperadas duas categorias – solo mole, que esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 km do sistema de drenagem, e solo pouco rígido, verificado em pontos distintos do projeto. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão de que a escavação poderia ser manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico. Já o solo muito rígido foi identificado durante a escavação do lote 2, próximo à bacia de detenção. Para lidar com o desafio, foi preciso trocar a estratégia: os operários passaram a usar escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes.  Para não interferir no cotidiano da população, método de trabalho utilizado foi o tunnel liner, que consiste em escavar poços de visita e, a partir deles, construir as galerias O diretor técnico afirma que a escavação desta etapa foi a maior dificuldade da obra: “Detectamos na sondagem que seria um solo rígido, mas acabou sendo mais rígido do que imaginávamos. Realmente, foi a maior dificuldade técnica que tivemos, e, coincidentemente, esse solo estava em uma parte muito importante do projeto, que liga a rede do lote 3 ao lote 1 e a bacia de detenção. Ou seja, sem essa parte, não conseguiríamos interligar todo o sistema”. Para tirar o Drenar DF do papel sem interferir no dia a dia da população, a Terracap aderiu ao método tunnel liner, também utilizado em obras de drenagem no Sol Nascente e em Vicente Pires. Consiste em escavar poços de visita (PVs) na superfície para que, a partir deles, sejam feitas as galerias subterrâneas. No total, foram criados 108 PVs, com profundidade média de 11,32 metros. Alguns chegaram a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares. A partir das estruturas, foi montada a tubulação. Futuro Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar incluiu a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abriga a bacia de detenção e uma praça. O espaço conta com árvores e arbustos, calçadas, ciclovia, estacionamento e diversos recursos de urbanização.

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Instalação de alambrado finaliza cercamento da bacia do Drenar DF

Para mais conforto e segurança da população, a bacia de detenção do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), será totalmente cercada. Nos últimos dias, foi feita a instalação de alambrados de aço galvanizado nos gradis de proteção que rodeiam o reservatório.  Obras de proteção da bacia foram feitas a partir de determinação do Iphan | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A instalação da proteção segue uma determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Também haverá placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira, uma vez que a bacia não será própria para banho. O reservatório fica dentro do Parque Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, na via L4, e terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá e o índice de sujeira, a partir da decantação. Arborização Concluído o trabalho, local também ganhará uma área com diferentes espécies frutíferas e para sombreamento  O parque abrigará uma praça com área verde a ser ocupada por esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento – como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas – e frutíferas, como aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. “O parque está em fase final de acabamento”, pontua o presidente da Terracap, Izidio Santos. “Concluída essa etapa, vamos plantar as árvores, o que deve ocorrer nas próximas semanas.” Uma ciclovia com 1,1 km de extensão vai circundar o parque O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Iphan, ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque. Drenar DF Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, a Terracap atuará na segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Drenar DF: Parque Internacional da Paz será novo cartão-postal de Brasília

Você provavelmente já ouviu falar sobre as obras do Drenar DF, o maior programa de captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), fruto de um investimento de R$ 180 milhões. Mas para além do sistema de drenagem que vai resolver de vez os problemas de alagamentos no início da Asa Norte, o projeto de infraestrutura inclui a construção de um espaço voltado ao lazer e à contemplação dos brasilienses. Chamado de Parque Urbano Internacional da Paz, o local abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça, segundo o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço. O Parque Urbano Internacional da Paz terá 3 mil m² em pedra portuguesa, etapa que já está concluída; agora, a Terracap trabalha na implantação do paisagismo, com o plantio de gramas e árvores | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Localizado no Setor de Embaixadas Norte, em frente ao Iate Clube e próximo à via L4, o espaço contará com 5 mil m² de calçadas. O chão será cimentado em relevo para que seja possível sentar e desfrutar do espaço ao ar livre. Além disso, o sistema cicloviário já existente na região será complementado com um trecho de 1 km que irá percorrer o parque, interligando mais áreas na região central de Brasília. A pouco mais de 3 km de distância da Esplanada dos Ministérios, o local oferecerá mais um espaço para corridas e caminhadas.  O projeto urbanístico para a criação do ponto turístico em Brasília foi desenvolvido pela Terracap e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “O local foi todo planejado para ter visitação e funcionar como um parque, e não apenas para ter uma lagoa. A área terá 3 mil m² em pedra portuguesa e mais 2 mil m² em outro tipo de piso. Toda essa etapa já está concluída e agora estamos na fase de implantação do paisagismo da área, com a plantação de gramas e árvores. Será um novo local bucólico para as pessoas virem se divertir”, afirma Hamilton Lourenço. O projeto prevê uma área verde a ser ocupada por esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento – como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas – e frutíferas, como aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. A combinação de fruta e sombra não deixa de ser uma homenagem a Brasília, cidade-parque que tem essa composição em diversos pontos. Quando finalizada, a área será um novo ponto turístico da capital federal e, assim como a Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano, e a Praça das Fontes, na Torre de TV, poderá receber ensaios fotográficos e piqueniques, por exemplo, contribuindo para o aumento da qualidade de vida dos moradores e dos visitantes do DF.  O parque está sendo projetado para se tornar um novo ponto turístico da capital federal, com esculturas, paisagismo, ciclovia e espaço para caminhadas | Arte: Terracap Antes mesmo de a obra ser concluída, a população já olha com carinho para esse novo ponto de Brasília. A dona de casa Marina Rocha de Souza da Silva, 59, é uma das moradoras do DF que pretende aproveitar o parque quando ele for entregue. “Vai ser um ótimo espaço para a população ter lazer. Vai virar mais um cartão-postal, e o mais legal é que é a cara de Brasília, né? Um local aberto e cheio de verde. Virei sempre para cá”, diz, entusiasmada.  O aposentado Mário Correia, 76, também está animado para ver como o local vai ficar. “É importante criar novos espaços de lazer para a população. Vai ser mais uma oportunidade de admirar e contemplar a paisagem e o movimento que só Brasília tem. Acho que a capital precisava desse espaço, ainda mais aqui, que não é uma área tão frequentada. Mas isso vai mudar e tenho certeza que vai ser um parque bem legal”, afirma. A dona de casa Marina Rocha de Souza da Silva está animada com a criação do parque: “Vai virar mais um cartão-postal, e o mais legal é que é a cara de Brasília, né? Um local aberto e cheio de verde. Virei sempre para cá” Bacia de detenção Por determinação do Iphan, a bacia de detenção – que tem o objetivo de garantir que a água da chuva captada pelo sistema do Drenar seja devolvida à natureza sem impactos ao meio ambiente – será totalmente cercada por alambrados de aço galvanizado. Os gradis de proteção começaram a ser instalados na semana passada. Também haverá placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira. Com capacidade para até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³, a bacia terá dupla função: vai reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá e reduzir, a partir de decantação, o índice de sujeira que chega ao corpo hídrico.  A ideia é que a bacia de detenção libere a água do tanque em 24 horas. A estrutura servirá para amortecer e reduzir a velocidade da água, fazendo com que todo o líquido drenado vá para a galeria pluvial existente e, em seguida, para o lago.

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