Passeio promovido pela UBS 5 de Taguatinga alia saúde e turismo
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Taguatinga, em parceria com o Serviço Social do Comércio do Distrito Federal (Sesc), promoveu, nesta quarta-feira (29), uma atividade que uniu cuidado e lazer. Mais de 80 pessoas, em sua maioria idosos, participaram de um passeio turístico por Brasília, visitando locais emblemáticos como a Catedral Metropolitana e a Igrejinha da 308 Sul. O passeio terminou com almoço em um restaurante em Taguatinga. O objetivo era aliar turismo e saúde mental, reforçando o bem-estar e o convívio social dos usuários. Grupo percorreu diversos pontos do Distrito Federal; atividade reforça a importância de manter vínculos de amizade | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Os participantes integram o grupo de Práticas Integrativas em Saúde (PIS) da UBS chamado Buscando Saúde, criado no início dos anos 2000. “Queremos oferecer lazer às pessoas que, muitas vezes, não têm condições de conhecer a própria cidade”, afirmou a coordenadora da turma, Nilva Maria Borba. Elas ficam encantadas quando experienciam o lugar onde moram há 40, 50 anos”. Para a profissional, o impacto emocional é visível, especialmente entre os mais idosos: “A alegria é estampada. Eles se sentem muito felizes por ter a oportunidade de conhecer lugares e de estarem inseridos. Muitos vivem sós, e o grupo traz isso para eles, essa sensação de fazer parte de algo”. [LEIA_TAMBEM]É o que pensa Cláudia Bonfim, 58 anos. Integrante do Buscando Saúde, a aposentada vê no grupo a chance de se exercitar e criar novos laços. “A gente faz amizade, se depara com outras histórias e socializa”, relatou. “Tem muita gente que não sai, e os passeios abrem a nossa cabeça”. A colega de turma Maria Eloisa Albana, 67, acredita que os benefícios são sentidos até depois das ações. “Achei excelente a ideia de visitar esses lugares, mesmo que eu já conheça, porque é muito bom para a socialização”, disse. “O grupo tem me ajudado bastante com a ansiedade, que é muito ruim”. Uma das idealizadoras do passeio, a assistente social Joyce Oliveira destacou que o turismo também é estratégia de promoção da saúde, inclusive de saúde mental. “Além das práticas integrativas de saúde, incluímos essas experiências de turismo como mais uma ação do grupo, e a ideia é que [esses passeios] sejam realizados com mais frequência”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Pacientes do Hospital São Vicente de Paulo visitam Capital Moto Week
Um passeio dinâmico, que contou com música, apresentações artísticas e ações educativas, organizadas por órgãos como o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e pela Cruz Vermelha. Essa foi a experiência proporcionada a 16 pacientes do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) nesta terça-feira (29), durante uma visita à Vila do Bem, montada no evento Capital Moto Week. O espaço abriga serviços de saúde, bem-estar, cidadania e atividades culturais para instituições e projetos sociais do DF. “Como o Capital Moto Week já é consolidado na cidade, decidimos levar os pacientes para que pudessem socializar, ajudando-os a se reintegrarem na sociedade”, explica a gerente do HSVP, Thais Braga. O mundo lá fora Passeios externos como o desta terça-feira levam uma série de benefícios aos pacientes, fazendo bem ao corpo e à alma deles | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Segundo a técnica de enfermagem da unidade hospitalar Rosemary Ramos Botelho, as atividades externas proporcionam não apenas a interação entre pacientes e pessoas presentes no evento, mas também entre eles e a equipe. O momento de descontração proporciona, ainda, uma série de benefícios terapêuticos ao tratamento. [LEIA_TAMBEM]“O ambiente externo abre portas para a alegria, porque a rotina da internação muda. O convívio social faz muito bem. Com esses passeios, eles ficam mais confiantes, se sentem mais calmos, passam a acreditar mais na equipe multiprofissional e interagem mais uns com os outros”, avalia a profissional. Entre os passeios já organizados pela equipe do HSVP estão saídas para exposições, Zoológico e Planetário de Brasília. Além disso, as equipes constantemente preparam comemorações em datas especiais como Carnaval, Natal e São João. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Idosos de Água Quente participam da primeira visita do projeto Viver 60+ ao Zoológico em 2025
A aposentada Maria Antônia de Sousa, 68 anos, moradora de Água Quente, viveu uma experiência inesquecível nesta quinta-feira (30): pela primeira vez, visitou o Zoológico de Brasília. “Estou realizando um sonho. Achava que nunca iria acontecer, já que moro sozinha e minhas filhas estão distantes. Agora estou aqui, vendo os bichinhos, menos a cobra, que tenho medo, em ótima companhia e muito feliz”, celebrou. A edição de janeiro do Zoo Experiência, do projeto Viver 60+, foi dedicada a moradores de Água Quente participantes do Viver 60+ e do programa Ginástica nas Quadras | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Maria Antônia foi uma das 80 integrantes do projeto Viver 60+, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a participar da primeira edição de 2025 do Zoo Experiência, programa de visita guiada com foco na educação ambiental. Desde fevereiro do ano passado, a iniciativa já beneficiou mais de 420 pessoas idosas, proporcionando momentos de lazer, aprendizado e socialização. Contato com os animais e aprendizado ambiental “Estou realizando um sonho. Achava que nunca iria acontecer, já que moro sozinha e minhas filhas estão distantes”, afirma a aposentada Maria Antônia de Sousa, sobre a visita ao Zoológico Durante a visita, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer de perto e até interagir com alguns animais, como lagartos, cobras e tartarugas, além de aprender sobre o elefante Chocolate, resgatado de um circo. A experiência vai além da diversão, estimulando a conscientização ambiental e o respeito à fauna. Mais do que promover lazer, o projeto Viver 60+ busca incentivar a qualidade de vida, inclusão social e autonomia das pessoas idosas, além de oferecer atividades físicas, culturais e informativas. O programa também realiza palestras sobre direitos e proteção contra a violência, reforçando a importância do bem-estar e da autoestima na terceira idade. O Zoo Experiência é realizado na última quinta-feira de cada mês. A edição de janeiro foi dedicada exclusivamente aos moradores de Água Quente participantes do Viver 60+ e do programa Ginástica nas Quadras. Interessados em participar das próximas edições podem encontrar mais informações no site da Sejus-DF. Transformação na vida das pessoas idosas O casal Francisco Moreira e Alaíde Balduíno participou da visita ao Zoológico nesta quinta (30) O casal Francisco Moreira, 67 anos, e Alaíde Balduíno, 64 anos, já participou de três passeios ao zoológico e não esconde a empolgação para o próximo evento. “O Viver 60+ mudou a nossa vida. Hoje temos dança, hidroginástica, pilates, fisioterapia e esses passeios incríveis com uma equipe maravilhosa. Me faz muito bem tudo o que vivemos aqui, mas, acima de tudo, ver a felicidade nos olhos de cada participante. Não perco uma atividade e já estou ansioso pelo próximo encontro”, afirmou Francisco. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforçou o impacto positivo do projeto. “Mais do que uma atividade de lazer, o Viver 60+ cria oportunidades valiosas de socialização. Esses encontros são fundamentais para a saúde física e emocional, resgatando a autoestima e fortalecendo o bem-estar. A autonomia nessa fase da vida é essencial, e proporcionar esses momentos de convivência é investir em saúde mental e qualidade de vida”, ressaltou. Parceria Além de proporcionar momentos de lazer, a iniciativa fortalece a educação ambiental e incentiva as pessoas idosas a se tornarem defensores da fauna. O diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto, destacou a importância da parceria com a Sejus-DF. “Esse trabalho conjunto tem sido fundamental para ampliar o acesso da população ao nosso espaço, especialmente para os idosos, que desfrutam de momentos de aprendizado e socialização”, afirmou. O sucesso do projeto Viver 60+ reforça a importância de projetos que mantêm as pessoas idosas ativas e integradas à sociedade, além de promover o contato com a natureza e a conscientização sobre a preservação ambiental. Atualmente, o Viver 60+ atende moradores de Água Quente, Ceilândia, Estrutural, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, Sol Nascente e Taguatinga. *Com informações da Sejus-DF
Ler mais...
Abertas ao público, bibliotecas escolares somam acervo de 100 mil livros
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) está de portas abertas, mesmo para quem não é estudante da rede pública, pai de aluno ou membro da comunidade escolar. A pasta mantém oito bibliotecas escolares-comunitárias que, além de atender alunos da rede, podem ser usadas pelo público durante todo o dia e à noite em alguns casos. A dona de casa Sandra Regina Raposo da Silva aproveita a Biblioteca Escolar-Comunitária Valéria Jardim, em Taguatinga, para colocar a leitura em dia enquanto espera o filho, de 9 anos, sair da aula de xadrez | Foto: Felipe de Noronha/SEE Esta é a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, e não faltam motivos para os moradores do DF comemorarem: juntas, as bibliotecas escolares-comunitárias têm um acervo de quase 100 mil livros que podem ser consultados e emprestados aos usuários, mediante cadastro, além de oferecerem uma vasta programação cultural, como exposições, saraus e chás literários. Por mês, esses locais recebem um público de mais de 4,5 mil pessoas. “As bibliotecas escolares-comunitárias desempenham papel multifacetado na educação e no desenvolvimento das comunidades em que estão inseridas. São espaços de leitura e de socialização, aprendizagem e memória, que atuam como polo de difusão das políticas públicas do livro e da leitura, junto às demais bibliotecas das unidades escolares, primando pela preservação da produção intelectual, histórica e cultural de uma coletividade, estimulando o gosto e a prática da leitura e difundindo a informação; colaborando, assim, para a formação integral do ser humano”, diz a diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais da SEE, Ana Karina Braga Isac. A Biblioteca Escolar e Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira, na 308 Sul, promove eventos abertos à comunidade, como os encontros do projeto Bebê que Lê, dedicado às crianças de até 2 anos | Foto: Jotta Casttro/SEE “Assim, as bibliotecas escolares-comunitárias oferecem uma multiplicidade de benefícios e desempenham funções importantes para o acesso à informação, pesquisa e aprendizagem, promoção da leitura, melhora no desempenho acadêmico e o enriquecimento cultural, inclusão e igualdade de acesso à educação”, completa. “O acesso é gratuito, favorecendo o desenvolvimento de competências digitais e o fomento à criatividade e à imaginação, tornando [as bibliotecas] instâncias fundamentais para o progresso educacional e social do Distrito Federal.“ Reforma As bibliotecas ficam em sete coordenações regionais de ensino nas regiões administrativas de Brazlândia, Ceilândia, Guará, Planaltina, Sobradinho, Taguatinga e Plano Piloto – que tem duas unidades. Em Taguatinga, a Biblioteca Escolar-Comunitária Valéria Jardim funciona no mesmo lote do Centro Educacional (CED) 2 da cidade, em Taguatinga Sul. Aberta para uso da comunidade desde 2018, ela acaba de passar por uma reforma e está com a estrutura novinha para atender aos usuários, das 7h às 22h. Com acervo de 7 mil livros, a Biblioteca Érico Veríssimo, em Brazlândia, passou por uma manutenção geral ao longo dos últimos três anos e tem acesso à internet | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A comunidade de Taguatinga tinha carência de uma biblioteca com este perfil, uma vez que não há, por esta redondeza, uma biblioteca comunitária. Há uma procura por parte dos concurseiros de um espaço para estudo, e a comunidade tem a necessidade de uma biblioteca multicultural, que possa implementar projetos culturais e de lazer. Temos um acervo de oito mil livros que atende não só as escolas de ensino básico, como também superior”, explica a diretora do espaço, Sandra Emília Barros de Sousa. São livros infantojuvenis, obras literárias para adultos, enciclopédias, atlas, dicionários, gramáticas, além de gibis, mangás, jornais e revistas. No local são realizados eventos literários, encontros com autores locais e atividades com os alunos sob a orientação de um grupo de pesquisa de uma universidade particular. A dona de casa Sandra Regina Raposo da Silva aproveita o espaço enquanto espera o filho de 9 anos sair da aula de xadrez, que dura uma hora. “Antes de saber que estava aberto à comunidade eu ficava lá fora. Agora fico lendo. Eu gosto de romance, de livros de autoajuda. O espaço é bem diferente, vale a pena passar um tempo aqui”, diz. A professora da Educação de Jovens e Adultos do CED 2 Nair Fonseca Tibães frequenta a biblioteca Valéria Jardim no período noturno para estudar. Depois de conhecer o espaço, decidiu levar os alunos para usufruírem da biblioteca. “Levo-os muito para a biblioteca da escola, mas, como eles estão sendo alfabetizados, procuram por uma variedade maior de livros”, conta. “Aqui podemos ampliar o leque de livros que eles podem ler. Isso influencia no conhecimento deles”. Em outras cidades A Biblioteca Escolar-Comunitária Rui Barbosa, em Sobradinho, conta com um acervo diversificado com mais de 20 mil volumes. O espaço dispõe ainda da promoção da cultura local, abrindo suas portas para que artistas da cidade exponham seus trabalhos para o público geral | Foto: Jotta Casttro/SEE Também é comunitária a Biblioteca Érico Veríssimo, em Brazlândia, que fica na Quadra 2 do Setor Sul. O local passou por uma manutenção geral ao longo dos últimos três anos, e foi entregue em junho deste ano. O acervo é de 7 mil livros, em um espaço completamente adequado para os estudos, com acesso à internet. Por sua vez, a Biblioteca Escolar-Comunitária Rui Barbosa, em Sobradinho, conta com um acervo diversificado com mais de 20 mil volumes, mas mantém uma atenção especial no atendimento às necessidades de estudo e pesquisa dos estudantes da educação básica. O espaço dispõe ainda da promoção da cultura local abrindo suas portas para que artistas da cidade exponham seus trabalhos para o público geral. A Asa Sul tem dois espaços abertos ao público. Um é a Biblioteca Infantil da 104 Sul, onde funciona o projeto Escolinha de Criatividade, no qual os estudantes podem acessar uma variada coleção de livros, jogos educativos e atividades interativas que incentivam o interesse pela leitura e ajudam no desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais. É um espaço de leitura e aprendizagem destinado a crianças de todas as idades.Outro é a Biblioteca Escolar-Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira, na 308 Sul, que oferece uma vasta programação cultural o ano inteiro, como o projeto Bebê que Lê, dedicado a crianças de até 2 anos, e que é realizado todas as sextas-feiras, às 10h, na área verde localizada em frente ao prédio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A Biblioteca Escolar e Comunitária da EQS 108/308 foi criada em 31 de outubro de 1969, sendo parte integrante da Unidade de Vizinhança, de acordo com a concepção urbanística de Lucio Costa. Compõe o plano original da Unidade de Vizinhança juntamente com o Clube de Vizinhança, Igrejinha Nossa Senhora de Fátima e Escola Parque. O conceito vigente na época propunha que a biblioteca atendesse às escolas do quadrante, bem como aos demais estudantes da rede pública que a procurassem. Mas, já em sua criação, veio a destinação de ser uma biblioteca escolar aberta à comunidade por ela estar situada numa quadra modelo, dando continuidade ao ideal de uma educação integral”, conta a professora da biblioteca Ana Neila Torquato. O espaço, que atualmente funciona de segunda a quinta, das 8h às 22h e às sextas, das 8h às 18h, contém um acervo literário com mais de 7 mil obras literárias de gêneros distintos para todas as idades. Conta ainda com um projeto de paisagismo interno criado pelo arquiteto Roberto Burle Marx (1909-1994). Qualquer pessoa da comunidade pode pegar um livro emprestado. Bibliotecas escolares-comunitárias Biblioteca Escolar-Comunitária Érico Veríssimo ? Setor Sul, Área Especial 3/4 A, Brazlândia ? Funcionamento: segunda a sexta-feira; turnos matutino/vespertino e noturno ? @crebrazlandia Biblioteca Escolar-Comunitária Cora Coralina ? Escola Técnica de Ceilândia ? Funcionamento: segunda a sexta-feira, turnos matutino/vespertino e noturno ? @cep.etc Biblioteca Escolar-Comunitária Juscelino Kubitschek ? EQ 17/19 Guará ? Funcionamento: segunda a sexta-feira, turnos matutino/vespertino Biblioteca Escolar-Comunitária Monteiro Lobato ? Setor Educacional, lotes C e D, Planaltina ? Funcionamento: segunda a sexta-feira, turnos matutino/vespertino e noturno ? @bibliotecamlobatoplanaltina Biblioteca Infantil 104/304 Sul ? Funcionamento: segunda a sexta-feira, turnos matutino/vespertino ? @bibliotecainfantilsul Biblioteca Escolar-Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira ? SQS 108/308 Sul ? Funcionamento: segunda a quinta, das 8h às 22h, e às sextas, das 8h às 18h ? @biblioteca108.308s Biblioteca Escolar-Comunitária Espaço Rui Barbosa ? Quadra 4, Sobradinho ? Funcionamento: segunda a sexta-feira; turnos matutino/vespertino Biblioteca Escolar-Comunitária Valéria Jardim ? QSA 24, Taguatinga Sul ? Funcionamento: segunda a sexta, 7h às 22h ? @bibvaleriajardim. *Com informações da SEE
Ler mais...