Medalha Cruz de Sangue homenageia policiais militares
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) promoveu, nesta quarta-feira (26), no auditório do Colégio Militar Tiradentes, a cerimônia de outorga da Medalha Cruz de Sangue, dedicada ao reconhecimento de policiais militares que sofreram lesões em decorrência de agressão injusta, ação meritória ou situações diretamente ligadas ao exercício da atividade profissional. Honraria contemplou 13 policiais militares, um dos quais na categoria Post Mortem | Foto: Divulgação/PMDF Nesta edição, foram homenageados policiais que passaram por essas situações durante o serviço, incluindo agressões físicas, acidentes em ocorrência e lesões durante a imobilização de suspeitos. Concedida em três graus — incapacidade temporária, incapacidade permanente e post mortem —, a medalha firma o compromisso da PMDF em valorizar o sacrifício e a dedicação de seus integrantes. Coragem e dever A solenidade destacou a bravura e o comprometimento dos militares cujas ações resultaram em lesões, algumas com consequências trágicas, mas sempre em defesa da sociedade. O sacrifício máximo foi representado pelo soldado Yago Monteiro Fidelis, agraciado post mortem após ter sido baleado durante uma ocorrência no Recanto das Emas. Nessa mesma ação, o primeiro-sargento Diogo Carneiro dos Santos foi ferido, sofrendo a perfuração da membrana timpânica devido ao trauma acústico do disparo de arma de fogo, um testemunho da violência do confronto. Cerimônia destacou a bravura de profissionais que se expõem a risco de morte para garantir a segurança da sociedade Outros casos de agressão e resistência exigiram grande esforço físico dos militares. O subtenente Jucelino de Paula e Silva sofreu uma fratura parcial da fíbula distal do pé esquerdo ao imobilizar um agressor em uma ocorrência relacionada à Lei Maria da Penha. De forma semelhante, o segundo-sargento Augusto Cezar Pereira Pedra fraturou o pé direito ao ser atingido por um chute de um cidadão que resistia à prisão em um ponto de bloqueio do Detran-DF. A dedicação à comunidade também foi evidenciada em ocorrências de risco. A soldado Jéssica Lorrayne Mares da Silva foi atingida por um disparo de arma de fogo no braço direito, efetuado por um agressor que conseguiu acessar a arma de um dos policiais durante uma luta corporal. Riscos constantes Já o segundo-sargento Robson Ferreira dos Santos lesionou o antebraço direito ao travar uma luta para desarmar um suspeito que tentou tomar sua arma dentro de um ônibus. O primeiro-sargento Daniel Matos, por sua vez, lesionou o bíceps distal ao cair no chão durante a imobilização de um aluno agressivo que portava uma faca em um colégio. [LEIA_TAMBEM]Em acidentes de serviço, o primeiro-sargento Edilson Sousa Azevedo sofreu luxação no joelho e fratura na costela após cair de sua motocicleta durante uma perseguição a um veículo suspeito, cujo condutor jogou o carro contra o policial. O soldado Leonardo Lopes Valentim foi atropelado e prensado contra o portão da Academia de Polícia Militar de Brasília (APMB) por um veículo em fuga, sofrendo escoriações e luxação no ombro e pé esquerdo, em um ato de bravura para impedir a evasão. A exposição a riscos biológicos e agressões diretas também foram reconhecidas. O soldado Pedro Henrique Costa Bezerra sofreu lesões nas mãos durante a imobilização de um indivíduo soropositivo, necessitando de coquetel profilático. A soldado Raíssa Cunha foi mordida na mão direita por uma detida que resistia ao algemamento durante o atendimento a uma ocorrência de vias de fato. Esses casos, em sua diversidade, ressaltam o preço pago pela segurança pública e a dedicação inabalável dos militares da PMDF. A cerimônia simboliza o respeito e a gratidão aos homens e mulheres que enfrentam riscos diários em prol da segurança da população, reforçando os valores de coragem, honra e compromisso que sustentam a essência da corporação. *Com informações da Polícia Militar do DF
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Inaugurado módulo inicial do Museu Histórico, Artístico e Científico (MuDER)
O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) inaugurou, na sexta-feira (19), o Módulo Inicial do MuDER – Museu Histórico, Artístico e Científico do DER-DF, um espaço dedicado a preservar a memória e o patrimônio da autarquia. A solenidade de inauguração ocorreu no Parque Rodoviário do DER-DF, em Sobradinho. O módulo inicial reúne documentos, objetos históricos e depoimentos, resultado do Programa Permanente de História Oral, marcando o início das atividades educativas. Este marco simboliza o encontro do passado com o presente e o futuro da autarquia, reunindo memórias daqueles que ajudaram a construir essa história. Na ocasião, foi aberta a exposição "DER-DF: Desde o Início com Brasília", que apresenta uma infraestrutura tecnológica de ponta, incluindo três níveis de recursos audiovisuais, quatro câmeras PTZ — que permitem movimento panorâmico horizontal para a esquerda e para a direita, movimento para cima e para baixo, além de zoom e dois microfones sem fio. A infraestrutura de rede conta com dez computadores, incluindo uma estação gráfica, integração com a rede de voz e dados do DER-DF e cobertura Wi-Fi. O módulo inicial reúne documentos, objetos históricos e depoimentos, resultado do Programa Permanente de História Oral, marcando o início das atividades educativas | Fotos: André Lima/Ascom O museu também implementou um sistema de gestão do acervo com arquivo digital, linha do tempo, galeria dos ex-dirigentes, e exibe itens como uma moto, um carrinho, um pardal e outros artefatos. A equipe técnica do MuDER é composta por dois museólogos, um arquivista, um motorista, dois estagiários e três estudantes da extensão universitária. Passeio divertido e conhecimento O "MuDERzinho", um trem com capacidade para 33 crianças por viagem, também faz parte da atração, juntamente com uma cartilha para visitantes. Além disso, o museu conta com monitores e áudios que narram a história do DER, proporcionando uma experiência imersiva aos visitantes. As crianças darão uma volta no trenzinho após o término das atividades desenvolvidas pela Escola Vivencial de Trânsito, a Transitolândia, do DER-DF. O investimento na implantação do módulo inicial do museu do DER foi de R$ 3,5 milhões. Deste valor, R$ 2 milhões foram investidos pelo DER e mais R$ 1,5 milhão de emendas parlamentares dos deputados Pepa, Iolando e Hermeto. O presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior, destacou em seu pronunciamento que o museu é um tributo à dedicação e ao trabalho realizado por todos os servidores e colaboradores que integram a história do órgão: "Este museu é uma homenagem à dedicação e ao trabalho árduo realizado por todos os servidores e colaboradores que ajudaram e ajudam a criar a história do Departamento de Estradas. Em breve, este museu vai se tornar rota turística em Brasília", complementou Nacfur Júnior. Nestes 65 anos dedicados ao desenvolvimento rodoviário do DF, o sonho de preservar essa história se materializou com a implantação do MuDER. A trajetória do DER-DF, iniciada dois meses após a fundação de Brasília, está intrinsecamente ligada à da capital e agora será preservada e compartilhada com a sociedade por meio deste museu. Maurício Marques, presidente da Comissão de Criação do MuDER, comentou: "A criação deste museu representa a concretização de um sonho. Começamos a tecer as ideias do que seria o museu em 2019, porém tivemos que adiar o sonho por um tempo devido ao quadro pandêmico, mas com o apoio da direção desta casa, dos 42 integrantes da comissão e com o apoio de todos os setores do DER, pudemos retomar o projeto em 2022 e hoje isso se tornou realidade com a criação do módulo inicial", concluiu Marques. O investimento na implantação do módulo inicial do museu do DER foi de R$ 3,5 milhões O dispositivo de honra da cerimônia contou com as presenças dos especialistas em gestão de museus, Martita Icó e Wagner Barja, do empresário Sálvio Humberto e do deputado distrital Pepa. Em reconhecimento à contribuição de cada um para a criação do museu, todos os participantes do dispositivo receberam um totem do museu e uma placa com a moção de louvor, além do livro comemorativo aos 65 anos do DER-DF, que primeiramente foi entregue ao ex-presidente do órgão, Cláudio Starling. Após o descerramento da placa, todos os presentes foram convidados a conhecer as dependências do módulo inicial do museu. O parlamentar destacou a importância do DER para Brasília: "Em cada canto do Distrito Federal por onde passamos existe a marca do DER. Muito obrigado por vocês existirem em nossas vidas." O evento também contou com a presença do subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Felipe Ramón, e do secretário de Turismo do Distrito Federal, Cristiano Nogueira Araújo. A especialista em gestão de museus, Martita Icó, ressaltou o nível de organização e de parceria na implantação do MuDER: "Eu trabalho há 21 anos com cultura, educação, patrimônio e museus, e pela primeira vez eu vi uma comissão tão organizada, um museu começar com este nível de organização e de parceria entre todos", concluiu a especialista. Museu a Céu Aberto O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal concluiu em 2024 a implantação do Museu a Céu Aberto (MCA). O trabalho, iniciado em 2023, coloca à disposição dos visitantes da sede e de cada um dos cinco distritos que compõem o DER-DF, localizados em Planaltina, Sobradinho, Samambaia, PAD-DF e Brazlândia, artigos históricos. Os artigos expostos no MCA também podem ser conferidos por meio do site do DER. *Com informações do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF)
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Celina Leão entrega 34 escrituras a igrejas e entidades sociais no DF
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, entregou 34 escrituras públicas a representantes de igrejas, templos de diferentes cultos, entidades assistenciais, clubes e associações em solenidade no Palácio do Buriti nesta terça-feira (9). Com o documento em mãos, as instituições passam a ter segurança jurídica para manter suas atividades e continuar atendendo a população. Iniciativa que foi elogiada por Celina Leão em seu discurso. “Essa é a instrução do nosso governo, um governo que trabalha sem discriminação a nenhum tipo de religião, um governo que abraça a todos e isso se demonstra nos nossos atos, nas nossas regulamentações e na nossa legalização”, disse. O presidente da Terracap, Izidio Santos, lembrou dos números de regularização desde 2019 e pontuou que a medida traz segurança jurídica a cada entidade, clube, igreja ou instituição ao receber a documentação. “Com essas 34 escrituras de hoje, já somamos 554 escrituras entregues. Isso é um marco. E hoje também entregamos escrituras para dois clubes. Aqui no Distrito Federal, temos 58 clubes para regularizar, e já chegamos a 27. Estamos nos aproximando da metade — o que é muito importante para nós”, explicou Izidio Santos. Celina Leão: “Essa é a instrução do nosso governo, um governo que trabalha sem discriminação a nenhum tipo de religião, um governo que abraça a todos e isso se demonstra nos nossos atos, nas nossas regulamentações e na nossa legalização” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “É com muita alegria que entregamos esses documentos e escrituras, para que essas entidades de assistência social e igrejas possam empreender, com a segurança jurídica necessária para tocar o seu trabalho”, acrescentou. Meio século de luta No evento, os representantes do terreiro Ilê Asè Logum Cetomi, localizado em Arniqueira, celebraram a escritura do terreno onde estão instalados há 49 anos. Para Elvira de Oxum, yalorixá do terreiro e filha de uma das fundadoras, esse reconhecimento é resultado de uma longa trajetória de luta e resistência iniciada por sua mãe. “Quando chegamos lá, não havia luz, água, transporte ou escola. Tudo foi conquistado aos poucos”, relembra. De tradição Ketu, o terreiro optou pela regularização via compra e venda, e agora comemora a segurança jurídica que permitirá continuar o trabalho religioso e social com ainda mais estrutura. “É uma reparação histórica para o povo de matriz africana. Estamos devolvendo à nossa ancestralidade o direito à terra e à continuidade do culto ao sagrado”, afirma Elvira. Assim como outras igrejas e entidades que receberam a documentação no Palácio do Buriti, o Ilê também desenvolve projetos com crianças da comunidade, fortalecendo seu papel como rede de apoio e resistência cultural. Regularização acelerada A iniciativa elogiada pela governadora em exercício faz parte do Programa Igreja Legal, criado em 2019 pela Terracap em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF), com base na Lei Complementar nº 806/2009. Desde então, já foram regularizados 554 imóveis ocupados por entidades religiosas e assistenciais. Entre os beneficiados estão a Catedral Militar Rainha da Paz, no Eixo Monumental; o Templo Espiritualista Umbandista é Tempo de Unir, no Guará II; e o Lar dos Velhinhos Bezerra de Menezes, em Sobradinho. Para Elvira de Oxum, yalorixá do terreiro Ilê Asè Logum Cetomi e filha de uma das fundadoras, a escritura é resultado de uma longa trajetória de luta e resistência O programa oferece duas opções às instituições: aquisição direta, por escritura de compra e venda, com pagamento parcelado em até 360 meses sem juros, corrigido pelo IPCA; ou Concessão de Direito Real de Uso (CDRU), em que a entidade paga um valor mensal simbólico ou pode optar pela chamada moeda social, prestando serviços comunitários em áreas como educação, cultura, saúde, esporte e assistência social. Na modalidade de moeda social, a entidade apresenta um plano de trabalho com atividades destinadas a pessoas em situação de vulnerabilidade, alunos da rede pública ou grupos encaminhados por organizações sociais. Dessa forma, o uso do terreno é gratuito, desde que o compromisso com a comunidade seja cumprido. Respeito às religiões Desde 2019, o Governo do Distrito Federal tem adotado uma série de medidas voltadas ao reconhecimento e ao fortalecimento das organizações religiosas. Logo no início da gestão, foi recriada a Unidade de Assuntos Religiosos do DF (Unar), responsável por estreitar o diálogo com entidades de diferentes credos. Também foi instituída a regra de que todo novo bairro no DF deve contar com espaço destinado a atividades religiosas. Outro compromisso importante foi a regularização dos imóveis ocupados por instituições religiosas. Por meio do Programa Igreja Legal, a Terracap já regularizou, entre 2019 e 2025, 550 imóveis. Durante a pandemia, em 2020, o governador Ibaneis Rocha também tomou medidas para garantir a continuidade das atividades religiosas. Naquele ano, um decreto autorizou o funcionamento dos templos, e uma lei reconheceu as igrejas como atividades essenciais, permitindo que permanecessem abertas para acolher fiéis e pessoas em situação de necessidade. Atualmente, o GDF avança na construção do Museu da Bíblia, que receberá R$ 74 milhões em investimentos. O espaço será dedicado à preservação da memória religiosa e à divulgação das Sagradas Escrituras, além de se consolidar como um novo ponto turístico.
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Em outubro, solenidade vai homenagear líderes de projetos sociais
A Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac) se prepara para realizar a terceira edição da solenidade de entrega da Medalha Mérito Líder Comunitário, homenagem destinada a reconhecer o trabalho de cidadãos que atuam em prol do desenvolvimento social e do fortalecimento das comunidades do Distrito Federal. Secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz, entrega honraria a líder comunitária na edição de 2024 do evento | Foto: Divulgação/Seac “A Medalha Mérito Líder Comunitário é uma forma de valorizar quem transforma a realidade ao seu redor e inspira outras pessoas a fazerem o mesmo” Clara Roriz, secretária de Atendimento à Comunidade A solenidade será realizada em 30 de outubro, às 9h, no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), pela primeira vez — até então, era no auditório do Corpo de Bombeiros. A mudança de local reforça o simbolismo da solenidade, que passa a ocupar um dos espaços mais importantes da representação política e da democracia do DF. Criada pelo Decreto nº 44.502, de 9 de maio de 2023, a honraria simboliza o agradecimento do Governo do Distrito Federal (GDF) àqueles que, com dedicação e compromisso, exercem papel fundamental na vida comunitária. [LEIA_TAMBEM]Na primeira edição, a medalha foi concedida a pioneiros das regiões administrativas, líderes que abriram caminhos e deixaram um legado de mobilização social. Na segunda edição, o reconhecimento se voltou para lideranças que deram continuidade a esse trabalho, mantendo viva a chama da participação popular. Agora, haverá homenagens a líderes de projetos sociais inscritos na plataforma comunidade.df.gov.br, reforçando o incentivo às iniciativas que promovem cidadania, solidariedade e inclusão. A secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz, destacou a relevância do momento: “Estamos muito felizes em realizar mais uma edição desta solenidade. A Medalha Mérito Líder Comunitário é uma forma de valorizar quem transforma a realidade ao seu redor e inspira outras pessoas a fazerem o mesmo. Será uma oportunidade de reconhecer publicamente o trabalho de líderes que têm um papel essencial no fortalecimento das comunidades do Distrito Federal”. *Com informações da Secretaria de Atendimento à Comunidade
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