DF inicia Campanha de Atualização de Rebanhos 2025
Começa nesta quinta-feira (1°) a Campanha de Atualização de Rebanhos 2025 no Distrito Federal. A ação, que vai até o dia 15 de junho, é obrigatória para todos os produtores que criam animais de produção, como bovinos, suínos, aves, peixes, caprinos, ovinos, equídeos, crustáceos e abelhas. Durante a campanha, os criadores devem informar, obrigatoriamente, a quantidade, o sexo e a faixa etária dos animais que possuem, além de manter atualizados os dados da propriedade, como endereço, telefone e e-mail. Essas informações são essenciais para o controle sanitário e podem ser atualizadas pela internet, por meio do sistema Siagro-DF, disponível no site da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri), ou presencialmente em uma das Unidades Locais de Defesa Agropecuária. Campanha de Atualização de Rebanhos incentiva a atualização cadastral dos produtores, contribuindo para respostas rápidas diante de emergências sanitárias | Foto: Divulgação/Emater-DF A iniciativa integra o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa), que visa reforçar a prevenção e o monitoramento da doença no país. “O Governo do Distrito Federal está atuando de forma firme e coordenada para fortalecer a saúde animal e garantir a segurança do rebanho no DF. Esta é mais uma ação concreta que reafirma nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário. A atualização de dados dos rebanhos é uma prioridade estratégica, fundamental para o controle sanitário, a rastreabilidade e a prevenção de doenças. Por isso, o GDF convoca todos os produtores a atualizarem suas informações, demonstrando que, juntos, podemos avançar rumo a uma pecuária cada vez mais forte, segura e reconhecida mundialmente”, afirma o secretário de Agricultura, Rafael Bueno. O gerente de Saúde Animal da Seagri, Pablo Marsiaj, destacou a importância da campanha: “Por meio da atualização cadastral dos produtores e da estratificação dos rebanhos, o serviço oficial consegue manter um banco de dados confiável, que sustenta a emissão de documentos zoossanitários, como a Guia de Trânsito Animal (GTA), e permite respostas rápidas diante de emergências sanitárias. Além disso, a campanha fortalece o monitoramento de doenças de interesse, contribuindo para a segurança da produção pecuária e a credibilidade sanitária do DF.” “É uma oportunidade de otimizar a coleta de informações e elevar nossos índices de vacinação contra outras doenças importantes para a saúde animal e humana”, explica a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo. Penalidades Após o fim do prazo da declaração, os produtores que não cumprirem a exigência estarão sujeitos às penalidades previstas na legislação, incluindo multas administrativas aplicadas pela Seagri-DF, além da impossibilidade de emissão da GTA. A expectativa da Secretaria é incrementar significativamente o percentual de produtores que realizam a atualização cadastral de seus rebanhos dentro do prazo estabelecido, contribuindo para o fortalecimento da vigilância e da sanidade animal no Distrito Federal. *Com informações da Seagri-DF
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GDF estabelece regras de biossegurança para granjas comerciais de suínos
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), publicou nesta terça-feira (29) a Portaria nº 146/2025, que estabelece normas mais rígidas de biossegurança mínima para estabelecimentos que produzem suínos com fins comerciais. A medida, que já está em vigor, tem como objetivo fortalecer o controle sanitário nas propriedades e evitar surtos de doenças que possam afetar os rebanhos e a cadeia produtiva do setor suinícola. Segundo a portaria, todas as granjas com fins comerciais — inclusive aquelas que realizam trânsito de suínos para fora do estado ou do país — deverão cumprir exigências mínimas de estrutura, higiene e controle de acesso | Foto: Divulgação/Seagri-DF Entre as principais exigências estão: instalação de cercas de isolamento com pelo menos 1,5 metro de altura, desinfecção obrigatória de veículos na entrada, controle de acesso com vestuário exclusivo e vestiários, além de restrições para visitantes. Também foram definidas normas para o recebimento e armazenamento de ração, proibindo o transporte conjunto com produtos que possam causar contaminação. As unidades deverão manter controle documentado de pragas e realizar análises da água a cada 12 meses. “O Governo do Distrito Federal tem atuado no aprimoramento das práticas adotadas na criação de suínos no Distrito Federal, por meio da implementação de protocolos de biossegurança cada vez mais rigorosos e alinhados às melhores práticas internacionais. Esse esforço visa não apenas garantir a qualidade da produção, mas também proteger a saúde animal e, consequentemente, a saúde pública”, afirma o Secretário de Agricultura, Rafael Bueno. Ainda segundo a portaria, todas as granjas com fins comerciais — inclusive aquelas que realizam trânsito de suínos para fora do estado ou do país — deverão cumprir exigências mínimas de estrutura, higiene e controle de acesso. Os estabelecimentos já existentes terão 18 meses para se adequar às novas normas. Segundo Pablo Marsiaj, gerente de Saúde Animal da Seagri, a iniciativa traz impactos positivos em diferentes frentes. “Essa medida assegura maior proteção ao rebanho suíno, contribui para a sustentabilidade da produção e eleva o padrão sanitário das granjas. Além disso, amplia a confiança dos mercados consumidores e consolida o papel do serviço oficial de defesa sanitária como agente fundamental na promoção da saúde animal e da segurança alimentar”, afirmou. A Seagri-DF será responsável pela fiscalização do cumprimento da portaria. O descumprimento das normas poderá acarretar desde advertências até a proibição de novas entradas de animais nas propriedades. A secretaria também poderá exigir relatórios periódicos com dados sanitários, controle do uso de produtos e qualidade da água. *Com informações da Seagri-DF
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DF torna obrigatória a coleta de sangue em suínos selvagens abatidos
O Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), publicou a Portaria nº 121 no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), tornando obrigatória a coleta de sangue em suínos asselvajados abatidos no território distrital. A medida tem como objetivo fortalecer a vigilância epidemiológica e garantir a biosseguridade da criação suína local, prevenindo a propagação da Peste Suína Clássica (PSC) e outras doenças de controle oficial. Atualmente, o Distrito Federal integra a Zona Livre para PSC com reconhecimento internacional. De acordo com a portaria, todos os javalis abatidos no DF por agentes de manejo deverão ter amostras de sangue coletadas e enviadas para análise laboratorial. Caso não seja possível a coleta de todos os animais, a prioridade será dada aos mais velhos, considerados mais representativos da situação sanitária do grupo. As amostras deverão ser entregues nos escritórios de Defesa Agropecuária da Seagri-DF em até 48 horas, se refrigeradas, ou em até sete dias, se congeladas. Caso não seja possível a coleta de todos os animais, a prioridade será dada aos mais velhos, considerados mais representativos da situação sanitária do grupo | Foto: Divulgação/Seagri-DF O secretário de Agricultura do Distrito Federal, Rafael Bueno, ressaltou a relevância da nova medida para a proteção da suinocultura local. “A proteção da produção suína do Distrito Federal é uma prioridade. Com essa iniciativa, a Seagri-DF reforça o compromisso com a vigilância sanitária e o controle de doenças, alinhando-se às diretrizes nacionais para monitoramento do javali. A coleta obrigatória de sangue dos javalis abatidos nos permite identificar riscos e agir preventivamente, garantindo a segurança sanitária e a sustentabilidade da suinocultura local.” A subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Kalkmann, reforçou a relevância da medida: “Nosso objetivo é conscientizar sobre a importância desse trabalho para a sanidade suína. Quanto mais amostras conseguirmos coletar, melhor poderemos criar estratégias eficazes de controle e prevenção de doenças que possam impactar a suinocultura ou representar risco à saúde pública. Algumas dessas doenças são zoonoses, ou seja, podem ser transmitidas para os seres humanos, o que reforça a necessidade de um acompanhamento rigoroso.” Cadastro e treinamento A portaria também estabelece que os agentes manejadores de javalis deverão estar cadastrados no Serviço Veterinário Oficial (SVO) e apresentar documentação comprobatória, incluindo identidade com CPF, comprovante de endereço e certificado de regularidade no Cadastro Técnico Federal do Ibama. Além disso, os agentes deverão passar por um treinamento ministrado por veterinários do SVO, que poderá ocorrer de forma presencial ou online. A nova regulamentação também reforça a proibição do transporte de javalis vivos, determinando que os animais capturados durante as ações de controle sejam abatidos no próprio local. A portaria exige ainda a notificação imediata de qualquer avistamento de javalis doentes ou mortos. O descumprimento das novas regras poderá resultar em penalizações, conforme previsto na legislação vigente. *Com informações da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)
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Bens semoventes serão leiloados na quarta-feira (4)
A Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap-DF), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), informa a realização de seu segundo leilão de bens semoventes na modalidade de maior lance. Regido pela Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021, o evento ocorrerá em sessão pública no dia 4 de dezembro, às 10h, na Área Agrícola da Funap-DF, localizada na Rodovia DF-465, km 04, Fazenda Papuda, São Sebastião-DF (CEP 71.686-670). Leilão de animais está marcado para o dia 4 de dezembro; recursos gerados serão revertidos em programas de ressocialização e capacitação voltados a reeducandos | Foto: Divulgação/Funap-DF O leilão incluirá a alienação de quatro lotes de suínos, cujas especificações estão detalhadas no termo de referência disponível para consulta. Os animais poderão ser examinados no local onde se encontram, até dois dias antes da data do leilão, na DF-465, km 04, Fazenda Papuda, devendo esta vistoria ser agendada com antecedência por meio de contato telefônico, conforme edital. “Este leilão representa uma oportunidade importante para a Funap-DF gerar recursos que serão integralmente revertidos em programas de ressocialização e capacitação para os reeducandos. Por meio dessa iniciativa, fortalecemos o compromisso com a reintegração social, ao mesmo tempo que proporcionamos à sociedade uma chance de colaborar diretamente com nossos projetos”, afirma a diretora-executiva da Funap-DF, Deuselita Martins. O leilão está aberto a todos os interessados, sejam pessoas físicas ou jurídicas, desde que cumpram as exigências do edital. Para mais informações e agendamentos de vistorias, os interessados devem contatar (61) 99887-4848, com o servidor Francisco de Assis Meneses. Acesse aqui mais informações. *Com informações da Funap-DF
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