Em reunião com outros governadores, Ibaneis defende distensionamento e ampliação do diálogo com os Estados Unidos
O governador Ibaneis Rocha recebeu em sua residência, no Lago Sul, nesta quinta-feira (7), um grupo de governadores para discutir os efeitos do recente aumento tarifário anunciado pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros e buscar soluções pautadas no diálogo e no melhor para a população. "O país precisa caminhar junto", disse Ibaneis Rocha nesta quinta (7), ao recepcionar grupo de governadores para discutir os efeitos do recente aumento tarifário anunciado pelos Estados Unidos e defender o diálogo | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A reunião teve como objetivo reafirmar o compromisso com a ampliação do mercado internacional e a abertura de oportunidades para produtos brasileiros nos Estados Unidos. Os governadores também acordaram que vão buscar diálogo direto com a gestão do presidente norte-americano Donald Trump. [LEIA_TAMBEM]“Reunimos um grupo de governadores alinhados em buscar soluções pautadas no diálogo e no melhor para a população e a economia do país. Também discutimos a necessidade de distensionamento e pacificação entre os Poderes. O país precisa caminhar junto”, disse Ibaneis Rocha. Participaram do encontro os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo), Jorginho Mello (Santa Catarina), Ratinho Junior (Paraná), Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás), Mauro Mendes (Mato Grosso) e Wilson Lima (Amazonas), além do anfitrião, Ibaneis Rocha. Mais tarde, em evento de entidades representantes dos setores de construção civil e imobiliário do DF, o governador Ibaneis Rocha reforçou a importância do encontro. "Me reuni com governadores preocupados com os impactos do tarifaço e a ausência de negociação do governo federal. Foi uma reunião bastante produtiva e vamos dar sequência com todos os presidentes de partido para ver se a gente consegue unir forças ao Congresso Nacional nesse momento tão delicado da cena política brasileira", afirmou o governador do DF.
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Mais 203 linhas de ônibus deixam de aceitar dinheiro em espécie a partir desta quinta (14)
A partir desta quinta-feira (14), mais 203 linhas de ônibus do Distrito Federal (DF) não aceitarão mais dinheiro em espécie dentro dos coletivos. Este é o penúltimo lote que passa a valer com a nova forma de pagamento, totalizando 636 linhas que fazem parte do programa Dinheiro Não Vai Mais Andar de Ônibus. Até o fim do ano, todos os coletivos devem operar sem o recebimento de dinheiro em espécie. Pagamento pelo Cartão Mobilidade ou cartões de débito e crédito é cada vez mais utilizado nos ônibus do DF | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília 184,6 mil Número de cartões Mobilidade emitidos de julho a outubro deste ano “Quando anunciamos a medida, no primeiro semestre, naturalmente o pagamento em dinheiro começou a cair mesmo nos coletivos que ainda aceitam”, lembra o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. “As pessoas estão migrando para essa forma de pagamento. Hoje, os acessos pagos em dinheiro em espécie em todas as 926 linhas são menos do que 9% do total.” De julho, quando a novidade foi implementada, até outubro, foram emitidos 184,6 mil cartões Mobilidade em primeira ou segunda via no DF. Essa é a única forma de pagamento que permite ao usuário a integração de três acessos pelo valor de um. Os veículos que fazem parte do programa Dinheiro Não Vai Mais Andar de Ônibus também aceitam cartões bancários (débito ou crédito), Vale-Transporte e via bilhete avulso (QR Code). As gratuidades para estudantes, pessoas com deficiência e idosos continuam sendo aceitas. Perfil de usuários “Fizemos um estudo para analisar o perfil do usuário de cada linha”, explica Zeno Gonçalves. “As que têm maior adesão por dinheiro em espécie serão as últimas a mudarem a forma de pagamento, que são aquelas mais distantes do Plano Piloto, como Planaltina, Gama, Fercal e Sol Nascente. Neste momento, a gente entende que o sistema já está maduro e que seja o período ideal para inserir em 100% o pagamento digital ou via QR Code.” “A gente não precisa mais andar com o dinheiro, e nem tem essa questão do armazenamento das cédulas dentro do ônibus” Marcus Vinícius Ribeiro Cunha, revisor Os novos meios de pagamento foram bem-avaliados pelos usuários do transporte público coletivo do DF, como o estudante André Vinícius Pereira, 26, morador do Gama. “Desde a retirada do dinheiro, tem facilitado bastante a minha vida”, comenta. “Às vezes a gente não tem nem tempo para sacar dinheiro, e com o Cartão Mobilidade isso ajuda muito, principalmente para mim, que preciso de mais de um ônibus e utilizo a integração. Isso sem contar que a gente se sente mais seguro.” A segurança também foi um dos fatores abordados pelo revisor de textos Marcus Vinícius Ribeiro Cunha, 23: “A gente não precisa mais andar com o dinheiro, e nem tem essa questão do armazenamento das cédulas dentro do ônibus, além de ter reduzido as filas, tanto para entrar no ônibus quanto para passar na catraca. Com o cartão, é muito mais fácil e rápido, não tem conferência de troco, por exemplo. A novidade de aceitar cartões de débito ou crédito foi ótima também, porque às vezes não consigo manter o Mobilidade recarregado”. Pagamento eletrônico Em 2023, o pagamento da passagem com dinheiro em espécie representava um montante de R$ 278,5 milhões, o equivalente a 31% do total de acessos. Em junho de 2024, antes do lançamento do sistema de pagamento eletrônico, o dinheiro em espécie havia caído para 24,8%, mostrando uma tendência dos usuários pelos meios digitais. Atualmente, o uso do dinheiro em espécie está em torno de 9%. A expectativa é que até o final do ano esse número caia para cerca de 5%. A tendência é que os usuários migrem principalmente para o Cartão Mobilidade, que já passa de 615 mil cadastros ativos. Foram emitidos 7.335 bilhetes avulsos de agosto até agora. Já a recarga por Pix cresceu, representando hoje cerca de 52% do movimento de quem o utiliza para abastecer o saldo dos cartões Mobilidade.
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Audiência pública debate reajuste e revisão tarifária dos serviços prestados pela Caesb
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) promoverá, no próximo dia 15, uma audiência pública sobre o reajuste tarifário anual (RTA) referente ao exercício de 2023 e à quarta Revisão Tarifária Periódica (RTP) dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário prestados pela Caesb. O aviso foi publicado em março no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Reajustes de tarifas da água a serem discutidos fazem parte do contrato de concessão entre Adasa e Caesb | Foto: Arquivo/Agência Brasília Com início previsto para as 10h, a audiência será realizada no auditório Humberto Ludovico, na sede da Adasa. Os interessados também poderão acompanhar a reunião por um link que será disponibilizado na página institucional do órgão regulador no dia do evento. Na ocasião, a equipe técnica da Superintendência de Estudos Econômicos e Fiscalização Financeira (SEF) apresentará o RTA/2023, calculado com data retroativa a 1º de junho de 2023. Os reajustes, previstos no contrato de concessão firmado entre Adasa e Caesb, são concedidos anualmente. O percentual de reajuste é definido após estudos baseados, principalmente, nos índices inflacionários. Cálculos Após o RTA 2023, foram feitos os cálculos da 4ª RTP, que consiste na revisão dos valores das tarifas de água e esgoto, a cada quatro anos, alterando-os para mais ou para menos, considerando as alterações na estrutura de custos e de mercado da concessionária, os estímulos à eficiência e à modicidade tarifária. A instituição de reajustes tarifários anuais, revisões tarifárias periódicas e eventuais revisões tarifárias extraordinárias são responsabilidades da Adasa, segundo a Lei nº 4.285/2008. Os processos visam garantir o equilíbrio econômico-financeiro da concessionária, permitindo-a manter a prestação do serviço na qualidade estabelecida no contrato de concessão e, ao mesmo tempo, uma tarifa módica para o usuário. Todos os cálculos, a nota técnica e a minuta de resolução estão disponíveis no site da Adasa para consulta. Para conhecê-los, clique aqui. Como participar A agência receberá contribuições ao texto até as 18h do dia 15 deste mês. As sugestões podem ser enviadas para o endereço eletrônico AP-002-2024@adasa.df.gov.br ou por correspondência endereçada ao Protocolo Geral da Adasa – SAIN, s/nº, térreo, Ala Norte, CEP: 70631-900, Brasília-DF. Após análise das contribuições apresentadas durante o período de consulta e audiência pública, a resolução da Adasa com os novos valores será publicada no DODF, para que entre em vigor um mês depois, em 1º de junho. *Com informações da Adasa
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Reajuste anual da taxa de água e esgoto vigora a partir de 1º de janeiro
Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (23) a resolução sobre os percentuais do Reajuste Tarifário Anual (RTA) de 2022 dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário prestados pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). A correção, definida a partir de cálculos realizados pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), é 9,64% para a categoria residencial e de 7,46% para a categoria não residencial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O cálculo do RTA é baseado em fórmula estipulada no Contrato de Concessão nº 001/2006, firmado entre a concessionária e o órgão regulador, que reajusta as tarifas com base na variação: I) dos custos não gerenciáveis pela concessionária; II) de uma cesta de índices de inflação, para corrigir o valor referente aos custos gerenciáveis, reconhecidos na tarifa; III) de outros componentes financeiros. Os custos gerenciáveis reconhecidos na tarifa são reajustados com base na variação de índices inflacionários, como o Índice Geral de Preços no Mercado (IGP-M), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e pela variação do preço da energia elétrica. O reajuste anual passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2023. *Com informações da Adasa-DF
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