Ponte do Bananal é reaberta após ação conjunta do GDF
Na tarde de quinta-feira (16), a Ponte do Bananal, com 13 metros de extensão, foi reaberta após 16 dias interditada devido a problemas estruturais. Conforme avaliação do engenheiro Paulo Giovanni Pinheiro, da Novacap, o avanço do Córrego Bananal sob a fundação da ponte causou os danos que precisaram ser reparados. Estrutura reconstruída: intervenção na ponta foi feita em tempo hábil, garantindo a segurança da comunidade | Foto: Divulgação/Administração da Fercal O serviço foi feito por meio de uma ação integrada entre a Administração Regional da Fercal, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), a Novacap e o GDF Presente. Também participaram do trabalho reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). Para resolver o problema e assegurar a estabilidade da ponte, foi realizada uma intervenção com enrocamento de pedras em todos os lados da estrutura. O enrocamento é uma técnica que utiliza rochas para proteger taludes, margens de rios e canais contra a erosão, garantindo maior segurança e durabilidade à fundação da ponte. “Estamos enfrentando chuvas intensas na região, o que tem provocado problemas em várias pontes”, lembrou o administrador interino da Fercal, Alan Souza. “No entanto, graças ao esforço das nossas equipes e à colaboração entre os órgãos, conseguimos concluir essa obra essencial em tempo hábil, garantindo segurança para a população.” *Com informações da Administração da Fercal
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Sobradinho e Sol Nascente receberão dois novos institutos federais de educação
O Distrito Federal está entre as regiões que serão beneficiadas com a implantação de dois novos institutos federais (IFs) de Educação, Ciência e Tecnologia. A medida foi anunciada pelo governo federal nesta terça-feira (12). No total, serão entregues 100 novas unidades em todo o Brasil, sendo que Sobradinho e Sol Nascente foram escolhidos como os locais para receberem essas instituições no DF. “São institutos importantes para a formação técnica profissionalizante dos nossos alunos. Tenho muita gratidão por eles terem essa possibilidade de caminho, além da universidade” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação A iniciativa abrangerá todas as unidades da Federação, proporcionando a criação de 140 mil novas vagas, com foco em cursos técnicos integrados ao ensino médio. “São institutos importantes para a formação técnica profissionalizante dos nossos alunos. Tenho muita gratidão por eles terem essa possibilidade de caminho, além da universidade”, comemora a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. Essa medida é fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Educação (MEC), a Casa Civil, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO). Por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), será feito um investimento significativo de R$ 3,9 bilhões em obras. Desse montante, R$ 2,5 bilhões serão destinados à criação dos novos campi e R$ 1,4 bilhão será voltado para a consolidação das unidades dos IFs já existentes. Medida anunciada pelo governo federal nesta terça-feira (12) beneficia o DF com a implantação de dois novos IFs, em Sobradinho e no Sol Nascente. No total, serão investidos R$ 3,9 bilhões na construção de 100 novas unidades em todo o Brasil | Foto: Divulgação/IFB Os recursos serão aplicados na construção de estruturas como refeitórios estudantis, ginásios, bibliotecas, salas de aula, além da aquisição de equipamentos. O custo estimado para cada nova unidade é de R$ 25 milhões, dos quais R$ 15 milhões serão destinados à infraestrutura e R$ 10 milhões à aquisição de equipamentos e mobiliário. A ampliação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica visa a aumentar a oferta de vagas na Educação Profissional e Tecnológica (EPT), com oportunidades tanto para jovens quanto para adultos, especialmente os mais vulneráveis. Além disso, a construção de novos campi impacta positivamente o setor da construção civil, contribuindo para a geração de emprego e renda. Quando em pleno funcionamento, essas novas escolas promoverão o desenvolvimento local e regional. “O Instituto Federal proporciona novas experiências, nos preparando para a vida profissional, além de democratizar a educação. Alunos em situações vulneráveis podem ter acesso a professores mestres e doutores antes mesmo de irem à universidade”, comenta Wanessa Santana, aluna do IF Samambaia. Histórico O processo de expansão dos institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia teve início em 29 de dezembro de 2008, com a criação de 38 unidades. Desde então, o Brasil registrou um crescimento significativo nesse setor. Entre os anos de 2005 e 2016, foram criados 422 campi, com 214 inaugurados entre 2005 e 2010 e mais 208 entre 2011 e 2016. Nesse mesmo período, outras 92 unidades foram entregues ou incorporadas à rede. Atualmente, o país conta com 682 unidades e mais de 1,5 milhão de matrículas. Com a inclusão dos 100 novos campi, a rede federal passará a ter 782 unidades, sendo 702 campi de IFs. *Com informações da SEEDF
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DF apresenta ações contra a dengue em reunião com o governo federal
Durante entrevista coletiva promovida nesta terça (27) pelo Ministério da Saúde para apresentar o cenário epidemiológico da dengue no país, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, citou o trabalho desenvolvido pela pasta, como o Dia D de combate à doença – realizado todos os fins de semana no DF -, além do aumento da testagem e do acesso às unidades básicas de saúde (UBSs). “O combate à dengue é um trabalho intersetorial”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio (E), durante a coletiva de imprensa | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Hoje, por exemplo, o DF conta com mais de 100 mil casos prováveis da doença, e estamos lutando para combater o mosquito”, afirmou a gestora, que representou o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) no encontro. “O combate à dengue é um trabalho intersetorial. Quando falo da doença, falo de hábitos de vida, da educação, de todos os cuidados e da prevenção.” Cuidados essenciais [Olho texto=”“É uma luta que só vamos conseguir combater se trabalharmos juntos. Por isso, é de muita importância a ação dos agentes comunitários e de combate às endemias” ” assinatura=”Hisham Mohamad, presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde ” esquerda_direita_centro=”direita”] A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou que são essenciais para o tratamento da doença cuidados como hidratação, prevenção e manejo adequado, especialmente para evitar o agravamento. Ela lembrou que o comportamento atípico do vírus se deve a diversos fatores, como as alterações climáticas e a mudança nos sorotipos circulantes da dengue. “Temos muitos casos em cidades médias e pequenas, em locais onde antes não havia a doença”, alertou. “Isso causa uma interiorização e uma dispersão, o que levanta esforços. Há ainda uma grande incidência de casos do tipo 2 do vírus; cerca de 40% das ocorrências são deste sorotipo. É um fator inédito.” O presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Hisham Mohamad, ressaltou o papel dos profissionais de Saúde: “É uma luta que só vamos conseguir combater se trabalharmos juntos. Por isso, é de muita importância a ação dos agentes comunitários e de combate às endemias”. Como forma de reforçar as ações de prevenção, o Ministério da Saúde anunciou a realização nacional do Dia D de combate à doença, que será realizado no sábado (2/3), com o tema 10 minutos contra a dengue. No DF, o Dia D ocorrerá na Região Administrativa do Sol Nascente. Curva epidemiológica No cenário nacional, o MS demonstrou que a curva epidemiológica da dengue foi “antecipada”: enquanto em 2023 o pico ocorreu no final de março, neste ano, os casos já estão aumentando desde o final de janeiro. As ocorrências têm se mostrado maiores entre jovens de 20 a 29 anos, ao passo que os casos graves se concentram na faixa etária acima de 70 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apesar disso, representantes do MS informaram que a letalidade da doença está menor que a de 2023, em comparação aos casos graves e óbitos registrados nas primeiras oito semanas deste ano. A taxa no ano passado ficou em 4,87, índice que, no mesmo período deste ano, está em 2,51. Dados no DF O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF) registrou 100.558 casos prováveis da doença desde o início deste ano. Na última semana, foram mais 19.150 casos. O documento também traz a confirmação de 55 óbitos desde o início do ano, além de outros 82 em confirmação. Em números absolutos, Ceilândia registrou o maior número de casos prováveis – 17.477 -, seguida por Taguatinga (5.329), Sol Nascente/Pôr do Sol (5.042), Brazlândia (4.807) e Samambaia (4.268). As 12.704 amostras de exames com PCR detectáveis no DF permitiram confirmar 11.370 infecções do sorotipo viral DenV-2 e 1.134 dos sorotipos DenV-1. Não há registros dos sorotipos DenV-3 e DenV-4. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Ação de combate à dengue faz vistoria em residências do P Sul, em Ceilândia
As ações de enfrentamento à dengue no Distrito Federal seguem intensificadas mesmo no feriado de Carnaval. Nesta segunda-feira (12), a Vigilância Ambiental e o Exército Brasileiro estão nas ruas do P Sul, em Ceilândia, vistoriando as casas em busca de focos do mosquito Aedes aegypti, que devem ser combatidos para evitar que se tornem criadouros do transmissor da doença. Assim como os agentes da Vigilância Ambiental, militares fazem visitas e orientam os moradores a redobrar os cuidados | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Hoje nós estamos com o reforço do Exército, que foi cedido para Ceilândia devido ao índice da doença estar alto”, explicou a agente de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF), Mônica Caixeta. “Os militares entram, fazem a vistoria – como os agentes fazem – e vão fazendo o tratamento focal com pastilha nos depósitos prováveis índices de foco.” Durante a visita, os moradores também são orientados sobre os cuidados que devem tomar para evitar a proliferação do mosquito. “É importante estar sempre de olho no acúmulo de água”, reforçou a agente. “As plantinhas que têm prato devem ficar em observação, com o prato sendo lavado e trocado dia sim, dia não. Orientamos para que eles observem as calhas e mantenham a caixa-d’água e os ralos sempre fechados. Esses são os pontos de foco”. Acompanhamento O servidor público Paulo Ricardo Cardoso, 51 anos, teve uma surpresa quando os militares vistoriaram a residência dele: foi encontrado um foco do mosquito em um dos vasos de planta. “Nossas plantas estão todas na terra, então nós imaginávamos que não haveria nenhum foco, mas ficou constatado que havia uma água ali em cima”, contou. “Agora a gente aprendeu. Vamos fazer uma segunda inspeção e fazer o manejo correto”. Elenir Pereira Braga incentiva a fiscalização: “Como eu cuido direitinho das plantas, não tenho nada a temer, mas acho que é muito importante essa visita” A inspeção e a parte educativa são os motivos pelo qual o morador da QNP 28 acredita ser importante o trabalho de porta em porta. “Nós tivemos vizinhas do lado de trás com dengue, então o foco está nessa rua aqui”, contou. “É muito importante que a Secretaria de Saúde e os outros órgãos estejam fazendo essa vistoria”. A aposentada Elenir Pereira Braga, 68, disse já estar acostumada a receber a visita dos agentes de Vigilância, e faz questão de sempre abrir as portas de casa: “Eu me sinto muito bem com a presença deles. Como eu cuido direitinho das plantas, não tenho nada a temer, mas acho que é muito importante essa visita”. Quem também celebrou a ação do governo foi o aposentado Raimundo Gomes, 70. Enquanto fazia sua caminhada matinal, ele se deparou com os 33 militares acompanhados sob a coordenação de uma agente de Vigilância Ambiental se preparando para atuar na região. “É importante termos esse cuidado com a dengue, porque é a saúde da gente”, ressaltou. Raimundo lembrou que na rua em que mora, em Ceilândia, houve registros de casos da doença. Operação conjunta [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No fim de janeiro, o Governo do Distrito Federal (GDF) ganhou o reforço do Exército Brasileiro no combate à dengue em uma operação conjunta. Mais de 240 militares foram capacitados e estão nas ruas ao lado dos 750 agentes de vigilância. Eles ficarão à disposição até que seja decretado o fim da emergência pública, declarada em 25 de janeiro. Segundo a norma, o governo está autorizado a tomar as medidas administrativas necessárias para conter a doença, em especial a aquisição de insumos e materiais e a contratação de serviços. O decreto vai perdurar enquanto a situação sanitária de enfrentamento à dengue não for estabilizada.
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