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Capacitação reforça combate à tuberculose no DF

Enfermeiros, farmacêuticos, médicos e demais servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) que atuam na assistência direta às pessoas com tuberculose participam, até esta quarta-feira (10), da Oficina para Capacitação no Manejo de Tuberculose em Adultos. O objetivo é fortalecer as ações de controle da tuberculose, fornecendo o diagnóstico oportuno e o tratamento adequado à população. O panorama da tuberculose no DF foi um dos temas abordados durante a capacitação | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Promovida pela Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES-DF, a oficina contou com a presença de especialistas da Coordenação-Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas (CGTM) do Ministério da Saúde. “A cura é possível, mas o diagnóstico precoce e o cuidado adequado são fundamentais” Gisela Unis, consultora técnica da CGTM Segundo a gerente da Gevist, Beatriz Maciel, a tuberculose ainda é um desafio no DF. “Nos últimos cinco anos, registramos, aproximadamente, 1.594 novos casos”, contabiliza. “A taxa de cura está em torno de 53%, e o abandono chega a 14%”, especifica a gestora. "Estamos intensificando o monitoramento, organizando fluxos para populações mais vulneráveis, como a do sistema prisional, e construindo a linha de cuidado para a doença. Esta capacitação é um passo importante para fortalecer a rede e melhorar os indicadores.” Entre os temas da oficina estão o panorama epidemiológico da tuberculose no DF, prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. Consultora técnica da CGTM e uma das ministrantes da capacitação, Gisela Unis lembra que a tuberculose ainda é uma das doenças infecciosas mais letais do país: “O Brasil registra 90 mil casos de tuberculose por ano, e cerca de seis mil pessoas morrem em decorrência da doença. O tratamento é eficaz, e a cura é possível, mas o diagnóstico precoce e o cuidado adequado são fundamentais”. Doença A tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis (conhecida como bacilo de Koch) e transmitida por gotículas expelidas na tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas. Os principais sintomas incluem tosse persistente por mais de três semanas, febre baixa, suor noturno, cansaço, falta de apetite e perda de peso. [LEIA_TAMBEM]Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2023, cerca de 10,8 milhões de pessoas adoeceram por tuberculose no mundo e 1,25 milhão morreram devido à doença, sendo considerada a principal causa de morte por agentes infecciosos, superando a covid-19. Além da exposição ao bacilo e das condições imunológicas, o adoecimento está ligado a fatores socioeconômicos. Pessoas em situação de rua, privadas de liberdade, indígenas, imigrantes,quem vive com HIV ou Aids e profissionais de saúde são mais vulneráveis em comparação à população geral. No DF, todas as 181 unidades básicas de saúde (UBSs) oferecem diagnóstico e tratamento gratuitos. A recomendação é procurar atendimento caso a tosse ultrapasse três semanas. Encontre a sua UBS de referência aqui.  *Com informações da Secretaria de Saúde

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Servidores são capacitados sobre tratamento da tuberculose em crianças e adolescentes

Servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) participaram, nesta semana (8 e 9), de uma oficina voltada ao manejo da tuberculose em crianças e adolescentes. O curso se destina a profissionais atuantes, preferencialmente, na Atenção Primária à Saúde (APS), entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos e farmacêuticos de todas as regiões de Saúde da pasta. A iniciativa foi organizada pela SES-DF junto ao Ministério da Saúde (MS). A tuberculose pode ser tratada e curada; medicamentos são ofertados exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) | Fotos: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF Segundo o gerente substituto de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist), Sérgio D’Ávila, há forte correlação entre a tuberculose e as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), em função dos riscos que representam à saúde e por afetarem pessoas em situação de vulnerabilidade. “A tuberculose é uma doença extremamente negligenciada, na perspectiva de que ela tem determinantes sociais importantes. Desse modo, é fundamental montarmos uma rede de atenção integrada e articulada para solucionar as dificuldades de acesso ao tratamento", avalia D'Ávila.  A principal maneira de prevenir as formas graves da doença na infância e juventude se dá pela vacina BCG, disponibilizada pela Secretaria de Saúde logo nos primeiros dias de vida Consideradas as vulnerabilidades das pessoas mais afetadas, é crucial, de acordo com o gerente, que os serviços de saúde fortaleçam ações de acolhimento, busca ativa, investigação de possíveis contatos e oferta de tratamento adequado. A tuberculose pode ser tratada e curada, ao passo que os medicamentos são ofertados exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). [LEIA_TAMBEM]Crianças e adolescentes Segundo o Boletim Epidemiológico da Tuberculose 2025, publicado pelo MS, crianças e adolescentes representam 12% dos casos de infecção no mundo. A principal maneira de prevenir as formas graves da doença se dá pela aplicação da vacina BCG. O imunizante é disponibilizado gratuitamente pelo SUS em dose única e deve ser aplicado em recém-nascidos com mais de 2 kg, de preferência nas primeiras 12 horas após o nascimento. Caso não seja possível a vacinação ainda na maternidade, a dose pode ser administrada até os 4 anos de idade, com horários específicos definidos por cada unidade básica de saúde (UBS). Confira os locais de vacinação no site da SES-DF. Além da vacina BCG, a prevenção da tuberculose pode ser feita com o tratamento profilático, a partir de busca ativa e avaliação de contatos, mediante teste da prova tuberculínica e exame de sangue IGRA (sigla em inglês para Ensaio de Liberação de Interferon Gama), ambos disponibilizados pela SES-DF. *Com informações da SES-DF

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BCG, proteção que começa na infância

Logo nas primeiras horas de vida, um gesto simples pode mudar o futuro de uma criança: a aplicação da vacina BCG, indicada para prevenir as formas mais graves da tuberculose. Segundo o Boletim Epidemiológico da Tuberculose 2025, publicado pelo Ministério da Saúde, crianças e adolescentes representam 12% dos casos da doença no mundo. Cobertura vacinal do DF já alcançou 121,6% este ano, superando a meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde  “A BCG é muito importante porque protege contra meningite tuberculosa e tuberculose miliar, por isso deve ser administrada o mais cedo possível”, explica a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), Tereza Luiza Pereira. O Brasil registrou um importante aumento na vacinação de BCG nos últimos anos: de 84,3% em 2023 para 92,3% de cobertura em 2024. No DF, esse índice já alcançou 121,6% neste ano, superando a meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde. “Esses números mostram um avanço significativo, mas é fundamental manter o compromisso com a vacinação de todas as crianças”, ressalta a gerente. Quem deve tomar O imunizante é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em dose única e deve ser aplicado em recém-nascidos com mais de 2 kg, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento. Caso não seja possível a vacinação ainda na maternidade, ela pode ser feita até os 4 anos de idade, com horários específicos definidos pela unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da residência da família. Confira no site da SES-DF.  “Se a mãe usou anticorpos imunossupressores, essa condição pode ser transferida ao bebê, exigindo atenção antes da imunização”, orienta Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da SES-DF  A BCG também é recomendada a pessoas que têm contato com portadores de hanseníase. A aplicação gera uma reação no local, com vermelhidão, pequena ferida e posterior cicatriz - o que é esperado e não requer medicamentos ou curativos.  No entanto, por conter bactéria viva atenuada, a vacina é contraindicada a indivíduos imunodeprimidos, como pacientes com vírus da imunodeficiência humana (HIV), oncológicos e recém-nascidos de mães que usaram imunossupressores durante a gestação.  [LEIA_TAMBEM]“A imunossupressão precisa ser avaliada antes de aplicar a vacina”, alerta Tereza Pereira. “Se a mãe usou anticorpos imunossupressores, essa condição pode ser transferida ao bebê, exigindo atenção antes da imunização.”  Data histórica Nesta terça-feira (1º), é celebrado o Dia da Vacina BCG. Foi quando, em 1921, os cientistas Léon Calmette e Alphonse Guérin, que haviam atenuado uma bactéria denominada Bacilo de Calmette e Guérin (por isso, a sigla BCG). Com ela, foi possível combater o bacilo de Koch, causador da tuberculose. A doença pode afetar pulmões, ossos, rins e meninges. Os principais sintomas incluem tosse persistente, febre, suores noturnos, fraqueza e perda de peso.  No Brasil, a BCG completa 48 anos. O imunizante foi incorporado ao calendário nacional de vacinação em 1977 pelo Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), tornando obrigatória sua administração em crianças.  *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Doença infecciosa que mais mata no mundo, tuberculose tem tratamento nas UBSs do DF

Começou aparentemente como uma gripe fraca. Não demorou para que a tosse seca evoluísse e as dores nas costas sugerissem acometimento dos pulmões. Jorge da Silva, 56 anos, buscou o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), da Secretaria de Saúde (SES-DF), no início de fevereiro de 2023. Lá, realizou exames e recebeu o diagnóstico de tuberculose pulmonar. Antes do fim daquele mês, na própria unidade especializada, ele deu início ao tratamento. Após seis meses, o morador do Gama estava curado da doença. Jorge alerta que não se pode minimizar a gravidade dos sintomas: “É preciso investigar direito, ir atrás de assistência, realizar os exames. Por teimosia, um quadro pode ser agravado e até levar ao óbito”. No Dia Mundial de Combate à Tuberculose, instituído como 24 de março, a secretaria conscientiza sobre os sintomas e a importância de buscar atendimento nos primeiros sinais da doença. Arte: Secretaria de Saúde Atendimento especializado A transmissão da tuberculose ocorre por via respiratória, pela eliminação de aerossóis (partículas respiratórias) contaminados com o bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis) na tosse, na fala ou no espirro. Calcula-se que, durante um ano, uma pessoa sem tratamento possa infectar de dez a 15 pessoas. Caso a tosse siga por mais de três semanas, é necessário procurar atendimento em uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. “A tuberculose é uma doença que pode ser diagnosticada em qualquer idade. É fundamental manter o vínculo com as equipes de Saúde da Família (eSF)”, explica o responsável técnico pela tuberculose na Gerência de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES-DF, Ricardo Gadelha. A transmissão da tuberculose ocorre por via respiratória | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Todas as UBSs do DF oferecem o diagnóstico e o tratamento – que deve ser seguido rigorosamente até o final. Para encontrar a unidade de referência, basta indicar o CEP. Crescimento A tuberculose é a principal causa de morte por doenças infecciosas no mundo, superando a covid-19, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2023, foram diagnosticados aproximadamente 8,2 milhões de casos – o maior número desde o início do monitoramento global, em 1995. Lembrado nesta segunda-feira (24), o Dia Mundial de Combate à Tuberculose conscientiza sobre os sintomas e a importância de buscar atendimento nos primeiros sinais da doença. UBSs realizam diagnóstico e oferecem tratamento para tuberculose Desde 2020, os diagnósticos de tuberculose no Brasil têm mostrado uma tendência crescente. Em 2020, a taxa era de 33,1 casos por 100 mil habitantes. Já em 2023, esse número subiu para 40 ocorrências a cada 100 mil habitantes, representando um aumento de mais de 15 mil casos por ano. No DF, em 2024, foram identificadas 480 novas ocorrências, sendo 392 de tuberculose pulmonar ー a forma mais frequente e também a principal responsável pela manutenção da cadeia de transmissão. *Com informações da Secretaria de Saúde

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