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Produtores têm até sexta-feira para participar de catálogo sobre produtos e experiências rurais

Empreendedores do campo que desenvolvem atividades de agroindústria ou turismo rural têm até esta sexta-feira (24) para garantir participação no catálogo Conexões e Experiências: Turismo, Histórias e Produtos do Campo que Encantam. O chamamento público da Emater-DF vai selecionar produtos processados e propriedades rurais do Distrito Federal para compor a publicação, que será lançada nas versões digital e impressa. O projeto visa dar visibilidade às marcas do campo, aproximar produtores e consumidores e incentivar roteiros de visitação em áreas rurais do DF. A proposta é reunir, em um único catálogo, histórias, contatos, produtos e experiências oferecidas nas propriedades selecionadas, facilitando a compra direta e o agendamento de passeios, degustações, trilhas e vivências no meio rural. Publicação visa aumentar as vendas de produtores rurais | Foto: Divulgação/Emater-DF A iniciativa tem o objetivo de fortalecer a agricultura e estimular as vendas diretas, ampliando as oportunidades de comercialização. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destaca que o edital e todas as informações sobre o projeto, incluindo cronograma, orientações e formulários, estão disponíveis no site da empresa. [LEIA_TAMBEM]“Esse chamamento é uma oportunidade para mostrar a força e a diversidade da nossa área rural. Além de dar visibilidade aos produtos e experiências rurais, o catálogo vai fortalecer as parcerias entre os produtores e estimular a comercialização da produção associada ao turismo, promovendo um arranjo local mais integrado entre agroindústria, turismo e agricultura familiar”, afirma Duval. Para participar é necessário ser empreendedor rural atendido pela Emater-DF; produzir alimentos processados ou desenvolver atividades de turismo rural; possuir declaração de produtor rural emitida pela Emater-DF; e estar regularizado para comercialização, com registro na Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal, na Vigilância Sanitária em Saúde, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou comunicado de isenção emitido pelo órgão regulador. Inscrições para o catálogo Conexões e Experiências Prazo: até 24/10, às 23h59 E-mail para inscrição: projetoconexoes@emater.df.gov.br Mais informações: www.emater.df.gov.br/chamamentos-publicos *Com informações da Emater-DF  

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Cachaça candanga: produção recebe apoio do GDF e é mais uma opção de turismo rural no Quadradinho

Com um sabor tipicamente brasiliense, o Distrito Federal produziu mais de 207 mil litros de cachaça em 2023, gerando faturamento superior a R$ 3,6 milhões. Os dados são o último relatório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), que oferece apoio técnico desde o plantio da cana de açúcar até o engarrafamento da aguardente a oito produtores cadastrados. Diante da complexidade de sabores e aromas da cachaça assinada no Quadradinho, um grupo de produtores criou a experiência sensorial Brasília Cachaça Tasting. A iniciativa oferece degustações, tours guiados e uma imersão na cultura da cachaça, organizada por rótulos premiados nacional e internacionalmente: a Ararauna Micro Destilaria, a Cachaça Cavaco e a Adega Saracura. Promover a cachaça brasiliense também beneficiará o setor de bares e restaurantes, que podem agregar a experiência com o destilado no cardápio | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, a proposta valoriza a riqueza cultural e gastronômica da capital federal, oportunizando a criação de atividades turísticas. A pasta estuda ampliar a Coleção Rotas Brasília com a inclusão de um trajeto voltado à cachaça. Em 2024, a coleção ganhou a Rota das Uvas de Brasília, com foco no enoturismo. “Brasília já se destaca no cenário internacional com cachaças premiadas, e incluir essa experiência em roteiros turísticos permite não apenas valorizar nossos produtores locais, mas também oferecer ao visitante uma imersão autêntica nos sabores e tradições da nossa região”, afirma Cristiano Araújo. “Isso diversifica a oferta turística e posiciona a cidade como um destino completo, que vai além da arquitetura e da política, reforçando sua identidade e atraindo um público ainda mais amplo.” O sommelier da Ararauna Micro Destilaria e idealizador do Brasília Cachaça Tasting, Carlosmagnum Nunes, destaca que a iniciativa visa aumentar a visibilidade da bebida produzida localmente em restaurantes, mercados e outros estabelecimentos, demonstrando a qualidade do produto. Como resultado, ele pontua o aumento do interesse no turismo rural e a criação de emprego e renda, desde a demanda por novos funcionários no plantio da cana de açúcar ao surgimento de novas destilarias no DF. O sommelier da Ararauna Micro Destilaria e idealizador do Brasília Cachaça Tasting, Carlosmagnum Nunes, destaca que a iniciativa visa aumentar a visibilidade da bebida produzida localmente “Queremos que o Brasil desponte com uma das referências, não só de produção de cachaça, mas de experiências vividas com a cachaça”, enfatiza Nunes. “Minas Gerais é o polo da produção de cachaça, principalmente na cidade de Salinas, que tem quase a mesma altitude de Brasília. As cachaças de Brasília são semelhantes às cachaças que são produzidas lá, em termos de qualidade, por causa da altitude. Qual a diferença? A nossa é muito melhor.” Experiência Durante o Brasília Cachaça Tasting, o participante pode conhecer cachaças produzidas em alambiques de cobre, desenvolvidas artesanalmente. O encontro oferece explicações sobre todo o processo e instiga o convidado a analisar desde a aparência aos aromas e notas gustativas das bebidas, verificando os índices de doçura, acidez e intensidade. Os mesmos detalhes são verificados durante o processo de blend das cachaças, que é a mistura de cachaças maturadas em barris diferentes. “Recebemos auxílio técnico na produção ecológica da Emater-DF e, consequentemente, conseguimos fazer um trabalho melhor e de maior qualidade”, pontua o master blender Igor Cavalcante Três vezes premiada nacional e internacionalmente, a Cachaça Saracura foi a primeira a ser registrada no DF, em 2004, e dispõe de mais de 40 barris europeus para o envelhecimento da aguardente. Quem está à frente deste trabalho minucioso é o master blend e proprietário da marca, Elio Gregório. “Experimento a bebida de cada barril e imagino combinações entre elas. Já consegui fazer a harmonização de 14 barris e a combinação foi excelente, premiada com a medalha de ouro. É um trabalho que exige sensibilidade e atenção aos detalhes”, revela. Por sua vez, a Cachaça Cavaco é a primeira com produção 100% brasiliense e única das três empresas à frente do Brasília Cachaça Teasing que dispõe de apoio técnico da Emater-DF. As instalações ficam em Sobradinho dos Melos, no Paranoá. “Recebemos auxílio técnico na produção ecológica da Emater-DF e, consequentemente, conseguimos fazer um trabalho melhor e de maior qualidade. Até porque a cachaça depende da matéria-prima, que deve estar adequada para o processo”, pontua o master blender e sócio proprietário da empresa, Igor Cavalcante. Promover a cachaça brasiliense também beneficiará o setor de bares e restaurantes, que podem agregar a experiência com o destilado no cardápio. “O conhecimento de funcionários e empresários sobre a cachaça do DF, com certeza, vai aumentar a visibilidade e o acesso dos consumidores, que poderão consumir bebidas com mais qualidade, feitas artesanalmente”, assinala Cavalcante. O grupo também organiza um roteiro ainda mais amplo voltado à produção da cachaça, incluindo visita às instalações da Cachaça Cavaco, almoço em restaurante rural, transporte e, claro, a degustação dos alambiques com harmonização. A experiência é promovida quinzenalmente e pode ser solicitada junto a qualquer uma das três cachaçarias. Para ter acesso a este pacote, o investimento é de R$ 650, enquanto para a degustação individual (sem os outros atrativos) é de R$ 250. Os dois modelos atendem de três a dez pessoas, sempre aos sábados.

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Explore o Quadrado: Surpreenda-se com o turismo rural e gastronômico do DF

Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Enquanto Brasília ganha as manchetes pelas decisões políticas, há quem pense que a capital não oferece opções para além da Esplanada dos Ministérios. Nas férias escolares, quando as famílias buscam escapar da rotina, o Distrito Federal revela um roteiro cheio de sabores e aventuras para ser explorado. O secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo, lembra que a região oferece uma enorme variedade de atrações para quem mora ou está de passagem pelo quadradinho. “O turismo rural em Brasília é surpreendente. Nossa capital oferece uma enorme variedade de atrações para os visitantes. São inúmeras cachoeiras, propriedades rurais e paisagens. Além disso, Brasília é o terceiro polo gastronômico do país, oferecendo uma gastronomia diversificada que representa diferentes regiões do Brasil e países, proporcionando uma experiência única aos nossos turistas”, ressalta Araújo. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília E por falar em gastronomia, que tal começar a jornada pelo paladar? Para quem gosta ou quer se aventurar no mundo dos vinhos, uma ótima opção é apostar no enoturismo, que tem como foco principal a visita a regiões vinícolas, onde os visitantes têm a oportunidade de conhecer de perto o processo de produção de vinho. A 60 quilômetros do centro de Brasília e próximo ao Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), a Villa Triacca conta com seis hectares de vinhedos das mais variadas castas tintas e brancas. O local faz parte da Rota dos Vinhos, lançada pela Secretaria do Turismo do Distrito Federal, e comercializa seus rótulos na Vinícola Brasília, uma estrutura de vinificação que reúne 10 vinhedos, fundada por famílias que celebram a diversidade de cultivo na região do PAD-DF. O Seu Claudino, premiado como primeiro vinho fino tinto brasiliense, o rosé Dona Irani, Sauvignon Blanc Villa Triacca e o blend de Marselan-Syrah Villa Triacca são os atuais e mais famosos rótulos da vinícola. Apaixonado por vinho há mais de duas décadas, Ronaldo Triacca coordena o espaço e conta que começou a investir no ramo há 13 anos. Ele afirma que o turismo na região passa também pela valorização da mão de obra 100% local. “São ações sustentáveis que acabam fortalecendo ainda mais o enoturismo local.” A 60 quilômetros do centro de Brasília e próximo ao Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), a Villa Triacca conta com seis hectares de vinhedos das mais variadas castas tintas e brancas | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O enoturismo veio se somar com o que nós já temos de turismo em Brasília e agrega outros produtores para além das vinícolas. Isso fortalece muito o enoturismo no Distrito Federal, que tem crescido com bastante qualidade de excelência. O Governo do Distrito Federal tem percebido isso e nos ajudado muito”, pontua o empresário. E se engana quem pensa que a Villa Triacca oferece apenas visita às vinícolas. O espaço ainda disponibiliza hospedagem, spa e atividades de lazer que exploram a paisagem natural e cultural das áreas de produção de vinho. O casal Imira de Holanda e Flávio Alves está junto há 18 anos e viu no espaço uma oportunidade de descanso e apreciação do Cerrado. “Eu acho que a gente tem que explorar mais o Cerrado no sentido de mostrar para as pessoas a beleza desse bioma. Ter lugares assim é muito bom para mostrar o valor do centro do Brasil para outras pessoas, para trazer o turismo para cá e mostrar que o país não é só praia”, diz Imira. “A gente gosta bastante de vinho e um vinho produzido na nossa região é uma coisa bem legal. É diferente ter a oportunidade de conhecer o processo e provar os vinhos. Poder prestigiar e conhecer produtos do DF é um fator bacana para incentivar ainda mais o turismo local”, afirma Flávio. Além da hospedagem, o restaurante do hotel, a experiência no Vino Bar & Bruschetteria, e o Vino Spa estão disponíveis ao público mediante reservas. A propriedade também promove jantar harmonizado com opção de traslado partindo do Plano Piloto. Saiba mais: Villa Triacca O que as cabras unem… Além de vinícolas, há ainda queijarias que desafiam os paladares mais exigentes e podem amolecer os corações mais duros. Na Cabríssima Queijaria Artesanal, localizada a apenas 20 minutos da capital, no Lago Oeste, tudo começou com um amor que nasceu no Planalto Central. Aurelino Sampaio, de Laje, no interior da Bahia, e Giovana Navarro, de Salvador, se mudaram para Brasília na década de 1970. Aqui se conheceram e juntos descobriram uma paixão em comum: cabras. “É uma paixão antiga. As cabras nos conquistaram pela docilidade, pelo leite de qualidade que elas produzem. E nós gostamos de morar na área rural. Trabalhamos para produzir e compartilhar boas experiências com as pessoas”, relata Giovana. Atualmente, a Cabríssima conta com 85 animais que proporcionam a produção média de 100 litros por dia ao longo de um ano. A queijaria faz parte da rota dos queijos recentemente lançada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater). Alguns dos produtos, batizados de “candango” – o mais suave da casa – e “brasília” – que possui notas mais complexas no paladar e ganhou medalha de ouro no 3º Mundial do Queijo do Brasil – receberam os nomes como forma de prestigiar a cidade e os primeiros moradores da capital. A queijaria Cabríssima conta com 85 animais que proporcionam a produção média de 100 litros por dia ao longo de um ano | Foto: Divulgação “O nosso espaço trabalha com a valorização da produção de queijo no Distrito Federal. A capital federal já conta com bons produtos de queijo. Outros estados já têm essas rotas conhecidas, mas o DF tem um potencial turístico e de produção de queijo que pode ser reconhecido dentro e fora do Brasil”, conta Navarro. Além dos produtos, que vão desde queijos até leites, doces e pães, a Cabríssima também oferece uma visitação de pouco mais de uma hora pela propriedade. No passeio, é promovido um bate-papo sobre educação ambiental, processo de produção do espaço e, claro, um carinho nas cabras do local. Giovana e Aurelino ainda oferecem um brunch, com serviço de tábuas à la carte. Para fazer o passeio ou participar do brunch, basta realizar uma reserva por meio do canal oficial do espaço. O funcionamento é aos sábados, alguns domingos do mês e feriados. Para comparecer à loja não é necessário agendamento. Nesse caso, o funcionamento é de segunda à sexta, das 9h às 17h. Aos sábados e domingos, o espaço abre de 9h às 15h e 9h às 12h, respectivamente. Também é possível fazer pedidos via delivery por meio do WhatsApp da Cabríssima. Saiba mais: Cabríssima Giovana Navarro, empresária: “O nosso espaço trabalha com a valorização da produção de queijo no Distrito Federal. A capital federal já conta com bons produtos de queijo. Outros estados já têm essas rotas conhecidas, mas o DF tem um potencial turístico e de produção de queijo que pode ser reconhecido dentro e fora do Brasil” | Foto: Divulgação Conexão com a natureza Após recarregar as energias com comida e um bom vinho, é hora de explorar ainda mais a natureza do Distrito Federal. Longe do burburinho da cidade, também encontramos cachoeiras, trilhas e espaços dedicados ao relaxamento e a conexão com o meio ambiente. Veja mais algumas opções abaixo: – Planeta Verde Brasília Relaxamento, meditação, alimentação equilibrada e muita paz. Esses são alguns dos ingredientes perfeitos para quem deseja se reconectar com a natureza e consigo. O Planeta Verde, centro de vivências único no Distrito Federal, oferece esses predicados em uma charmosa hospedagem. O visitante tem acesso a jacuzzi, alimentação vegetariana, jardins, flores, frutas, córrego, espaços para meditação e piscina. Localizado a 30 minutos do centro de Brasília, o espaço sedia regularmente retiros de meditação e yoga. Saiba mais: Planeta Verde – Fazenda Taboquinha Referência em turismo rural, a Fazenda Taboquinha é uma ótima pedida para quem busca sossego e tranquilidade nos arredores de Brasília. A propriedade está localizada a 28 quilômetros do centro da capital, entre o Altiplano Leste e a Região Administrativa de São Sebastião. As atividades disponíveis incluem pesca no Rio Taboca, piscinas, sauna a lenha, futebol de areia, trilhas e passeios a cavalo. A fazenda ainda possui produção agropecuária com criações de porcos, galinhas, bois, cavalos e bodes. Para quem gosta de fazer um churrasquinho, lá também é possível. Já quem quer passar o dia sem preocupações pode ir e optar pela refeição no restaurante. No cardápio, há vários pratos caseiros feitos no fogão a lenha. Saiba mais: Fazenda Taboquinha – Chapada Imperial A Chapada Imperial é o destino ideal para fãs de aventura. Localizado em Brazlândia, o santuário ecológico tem mais de 30 cachoeiras visitáveis e está localizado a 50 km do Plano Piloto. Ao chegar lá, é possível escolher entre duas trilhas: a curta de 1 km, indicada para quem quer fazer uma caminhada tranquila, ou a longa de 4,5 km, que passa por várias cachoeiras com pausas para banho. Em todos os passeios e trilhas, há a opção de almoço. É ir à Chapada Imperial apenas para curtir o dia. Mas se quiser apreciar um final de semana completo nesse lugar, existe a possibilidade de pernoitar, já que o local conta com chalés, quartos e área de camping. Saiba mais: Chapada Imperial – BalanCéu – Recanto Maria Flor O BalanCéu é o maior balanço a céu do Brasil. O espaço fica na borda da Chapada da Contagem, a apenas 27 km do centro de Brasília. O local tem como proposta oferecer aventura e contemplação. Saiba mais: BalanCéu – Rancho Canabrava Localizado em Sobradinho, a uma distância aproximada de 25 km do centro de Brasília, o Rancho Canabrava é ideal para crianças. O espaço conta com passeios a cavalos, fazendinha com vários animais, de cabras a hamsters, parquinho e trilhas ecológicas. Saiba mais: Rancho Canabrava

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Rota do Queijo Artesanal do DF e do Entorno é lançada

Visando o potencial do turismo rural do Distrito Federal e Entorno, o GDF lançou, nesta quinta-feira (25), a Rota do Queijo Artesanal durante evento na sede da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A iniciativa reúne oito precursores na produção de laticínios e criação de ovelhas e cabras, que contam com projetos formalizados e preparados para receber visitas turísticas. São eles: Queijaria Rancharia, Sítio Vale das Cabras, Cabríssima, Queijaria Walkyria, Ateliê do Queijo, Malunga, Kero Mais e Ercoara. Lançada nesta quinta-feira (25) na sede da Emater-DF, a Rota do Queijo Artesanal reúne oito precursores na produção de laticínios e criação de ovelhas e cabras que contam com projetos formalizados e preparados para receber visitas turísticas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O queijo tem crescido muito no Distrito Federal, então entendemos que era o momento de fazermos o lançamento de uma rota. Ela ainda está pequena porque temos poucos produtores registrados com o queijo maturado, mas temos uma fila com vários esperando para regularizar suas agroindústrias e passarem definitivamente a entrar no mapa da Rota do Queijo Artesanal”, afirmou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. A marca Cabríssima conquistou medalha de ouro com o Queijo Nosso Brasília O lançamento ocorreu em meio à premiação de três propriedades do projeto no 3º Mundial de Queijo do Brasil, realizado entre 11 e 14 de abril, em São Paulo. Estiveram entre os primeiros colocados produtos da Cabríssima, do Sítio Vila das Cabras e da Ercoara. “Quiséssemos lançar a rota agora aproveitando que neste concurso mundial de queijos nossos produtores foram premiados tanto em primeiro lugar quanto em terceiro lugar com seus queijos, doce de leite e iogurte”, complementa o presidente da Emater-DF. “Queremos fazer com que isso cresça e o DF possa também ser reconhecido como grande produtor de queijo, como já é em outras culturas e cadeias produtivas da área agrícola e pecuária” Cleison Duval, presidente da Emater-DF A expectativa é de que entre 12 e 16 produtores passem a compor a rota em breve conforme as situações sejam regularizadas junto à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). “Queremos fazer com que isso cresça e o DF possa também ser reconhecido como grande produtor de queijo, como já é em outras culturas e cadeias produtivas da área agrícola e pecuária”, acrescenta Duval. Turismo rural Proprietária da Cabríssima, no Lago Oeste, Giovana Navarro contou que os queijeiros sempre sonharam com essa rota e com as possibilidades que ela traz aos produtores. “Tivemos a grata surpresa quando a Emater nos provocou com a reunião para apresentar a rota. Todos gostaram da ideia. Achamos que é uma grande oportunidade pelo reconhecimento. Faz com que o nosso queijo se torne reconhecido não só na região, mas fora também. Nos ajuda a dar uma maior dimensão ao nosso trabalho”, revela. Arte: Agência Brasília Ela e o marido Aurelino de Almeida atuam no ramo há cinco anos. Eles já oferecem turismo rural na propriedade, com visitas e degustação. A marca Cabríssima conquistou medalha de ouro com o Queijo Nosso Brasília. “A criação da rota vai ser um impulso. Sem falar que a Emater nos dá todo apoio técnico na criação dos animais e no cultivo de alimentos e de orientação financeira. Estão nos ajudando em várias frentes para fortalecer os produtores e o processo produtivo”, defendeu Aurelino. À frente da Vila das Cabras no Lago Oeste há oito anos, a produtora Ana Zélia Poubel comemorou a implantação da rota. Hoje ela tem o título de terceiro melhor queijo raclete, segundo o Mundial do Queijo. “É gratificante, um incentivo para gente continuar”, comentou. Proprietário da marca Cabríssima, Aurelino de Almeida e a mulher Giovana Navarro atuam no ramo há cinco anos e oferecem turismo rural na propriedade, com visitas e degustação Há quatro anos ela já recebe turistas para visitar a propriedade e entender o processo de produção. “As pessoas vão lá para conhecer os animais e provar os queijos. Espero que, com a rota, a procura de visitação aumente ainda mais e que o DF realmente entenda que o nosso quadradinho tem tudo. Não precisamos ir procurar em outros cantos, porque aqui já podemos atender a expectativa da população”, acrescentou. Localizada no Entorno do DF, a fazenda Ercoara integra a Rota do Enoturismo e agora se junta ao trajeto dos queijos. Para o proprietário Erbert Correia, o projeto representa o reconhecimento do trabalho. “Tem sido um desafio muito grande a nossa caminhada, mas temos superado todos eles e estamos aqui hoje nesse pontapé para uma jornada maior. Estou muito feliz de participar desse embrião da Rota do Queijo de Brasília”, disse. No caso da Ercoara, o Mundial premiou as produções de queijo, iogurte e doce de leite com medalhas de ouro e bronze. Proprietário da Fazenda Ercoara, localizada no Entorno do DF e que já faz parte da Rota do Enoturismo, Erbert Correia considera que o trajeto dos queijos representa o reconhecimento do trabalho Durante a solenidade, o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Fernando Rodriguez, reforçou a importância da rota para reconhecer o trabalho dos produtores locais. “Hoje se fala muito no turismo rural, que é extremamente importante, porque é uma forma das pessoas lembrarem de onde vem o nosso alimento. Por isso, tenho certeza que esse trabalho desenvolvido no DF merece todo o reconhecimento das autoridades e da sociedade como um todo”, afirmou. A Rota do Queijo Artesanal do DF e Entorno foi estruturada com os queijeiros locais e com o setor turístico. Cabe à Emater-DF o papel de articulação junto aos produtores e de contribuição com a estrutura e fomento. Enoturismo Há alguns dias, na véspera do aniversário de Brasília, o GDF lançou a Rota das Uvas na Vinícola Brasília, no PAD-DF. O projeto conta com a participação de diversos vinhedos do DF e do Entorno. A proposta é informar a população e colaborar com a divulgação do enoturismo de Brasília.

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