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Hospital de Base é referência em quebra de cálculo renal sem cirurgia

Em 20 de maio deste ano, o autônomo Edglei Gusmão Pereira, 62 anos, morador do Gama, estava em casa quando foi surpreendido por uma dor intensa nos rins. Sem condições de andar, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. De lá, foi transferido para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Edglei Pereira (D) com o enfermeiro Maurício Teixeira: “Hoje só tenho a agradecer à equipe do Hospital de Base pelo atendimento. A expectativa agora é a retirada total dos cálculos, para retomar minha vida como antes e voltar a trabalhar” | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Avaliado pela equipe de urologia, Edglei descobriu vários cálculos renais e, após exames de tomografia, passou pelo procedimento com o equipamento de litotripsia extracorpórea por ondas de choque (Leco). Considerado um grande avanço tecnológico para a capacidade assistencial na urologia, o aparelho é utilizado para fragmentar as pedras sem necessidade de cirurgia. [LEIA_TAMBEM]A aquisição do Leco foi possível graças a uma emenda parlamentar em novembro do ano passado e desde então, o equipamento já ajudou a transformar a vida de mais de 600 pacientes, sem necessidade de internação, evitando a ocupação de leitos ou uso de recursos mais complexos. Ferramenta importante O chefe do Serviço de Urologia do HBDF, Bruno Pinheiro Silva, ressalta que o Leco diminui muito o risco de complicações. “É um procedimento seguro, eficaz, e com rápida recuperação”, explica. “As ondas de choque atravessam a pele e atingem a pedra dentro do rim, que depois sai naturalmente pela urina, ao longo de dias ou semanas”. 40 minutos Tempo médio de duração do procedimento O atendimento é prestado no próprio ambulatório de urologia, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “Realizamos seis atendimentos por dia, de segunda a sexta-feira, com hora marcada, uma média de 150 casos por mês; além desses, disponibilizamos 145 vagas de encaixes emergenciais para pacientes internados no pronto-socorro”, enumera o médico. O processo todo dura cerca de 40 minutos e é feito com sedação. “Dependendo do quadro, são necessárias mais de duas sessões para a retirada total dos cálculos, com intervalo de 20 a 30 dias entre as sessões”, detalha Bruno.  Indicações “As pedras são visualizadas por meio de ultrassonografia, raio-X ou tomografia. Cálculos maiores ou em locais de difícil acesso podem exigir procedimentos cirúrgicos diferentes.” Maurício Teixeira, enfermeiro do setor urológico do HBDF O enfermeiro Maurício Teixeira, do ambulatório de urologia, lembra que o aparelho é indicado para a retirada de pedras de até 2 centímetros que causam desconforto e dor e para atender pacientes com contraindicação cirúrgica ou que apresentam riscos de infecção e obstrução urinária. “O tamanho e a localização do cálculo também são fatores relevantes para a realização da cirurgia”, pontua o enfermeiro. “As pedras são visualizadas por meio de ultrassonografia, raio-X ou tomografia. Cálculos maiores ou em locais de difícil acesso podem exigir procedimentos cirúrgicos diferentes.” Na quinta-feira (21), Edglei passou pela terceira sessão com o Leco. Ele relembrou os momentos de dor e angústia quando teve a primeira crise: “Pensei que fosse morrer. Foram momentos desesperadores, sofri muito. Hoje só tenho a agradecer à equipe do Hospital de Base pelo atendimento. A expectativa agora é a retirada total dos cálculos, para retomar minha vida como antes e voltar a trabalhar”. *Com informações do IgesDF

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Especialistas recomendam uso do medicamento tadalafila com acompanhamento médico

É Dia dos Namorados, e, na expectativa por momentos especiais, homens têm recorrido cada vez mais a medicamentos como a tadalafila. De acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a venda do remédio saltou de 21,4 milhões para 64,7 milhões de unidades no Brasil, entre 2020 e 2024. Apesar de se tratar de medicamento seguro e com poucas contraindicações, seu uso precisa ser adotado com cuidado, sempre sob avaliação médica. “O órgão sexual mais importante do ser humano é o cérebro”, adverte o urologista do Hran Paulo Roberto de Assis, que recomenda avaliação prévia antes do uso desse tipo de medicamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde   “O órgão sexual mais importante do ser humano é o cérebro”, argumenta o chefe do Setor de Urologia e Andrologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Paulo Roberto de Assis. De acordo com o médico, o uso de fármacos desse tipo precisa ser pensado caso a caso, avaliando os aspectos da vida sexual do paciente. Como a própria bula já alerta, o medicamento não é indicado para homens que não estejam com disfunção erétil.  “Um jovem que toma tadalafila sem precisar não vai, necessariamente, desenvolver disfunção erétil a longo prazo, porém, além de estar sujeito aos efeitos colaterais, pode desenvolver uma dependência psicológica da medicação, acreditando ser capaz de realizar o ato sexual apenas se tomá-la”, adverte Assis. Diversos fatores podem influenciar na queda do desempenho sexual ou até mesmo em disfunção erétil e ejaculação precoce. Como exemplos estão estresse, mau condicionamento físico, ansiedade, questões psicológicas, diabetes, hipertensão e uso de álcool, cigarro ou outras drogas.  Saúde mental  O uso da tadalafila deve ser precedido por uma avaliação médica completa, incluindo, em alguns casos, análise cardíaca. “Não podemos esquecer que o sexo é uma atividade física”, reforça o médico. “É preciso estar bem de saúde”.  A maior barreira, segundo o especialista, seria a psicológica: “Muitos homens têm vergonha ou medo de procurar assistência, mas a minha principal recomendação é: caso isso esteja interferindo na sua vida particular, se for um problema, você deve procurar um médico”. Comparações com outros homens, busca de informações não qualificadas e consumo desenfreado de pornografia são capazes de afastar o público masculino da assistência médica. “Em alguns casos, o mais indicado seria um tratamento psicológico e não fisiológico”, pontua Paulo Roberto. Na rede pública, questões de saúde sexual e planejamento reprodutivo podem ser tratadas na rede de unidades básicas de saúde. Dependendo do caso, o próprio profissional da Equipe de Saúde da Família pode (eSF) faz a prescrição do medicamento contra a impotência. Caso necessário, é feito o encaminhamento aos profissionais de urologia lotados nas policlínicas. *Com informações da Secretaria de Saúde      

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HRSM fecha Novembro Azul com 320 pacientes atendidos na urologia

Em alusão ao Novembro Azul, mês dedicado à conscientização e à prevenção do câncer de próstata, o ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) decorou o setor e atendeu, durante o mês de novembro, um total de 320 pacientes na especialidade de urologia. A unidade está pactuada com outras regiões de saúde, visando dar maior celeridade aos atendimentos de quem aguarda na regulação por uma consulta na especialidade. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, representando cerca de 29% dos casos de câncer, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Segundo o urologista do HRSM Jessé Lima, a campanha Novembro Azul é uma iniciativa que busca conscientizar os homens sobre a importância de cuidar da saúde. O especialista considera essa lembrança anual de extrema importância, pois, historicamente, os homens procuram menos o médico do que as mulheres. Durante o Novembro Azul, é possível realizar o rastreio do câncer de próstata, de outros cânceres abdominais e genitais, além de identificar doenças benignas comuns, como a hipertrofia prostática. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, representando cerca de 29% dos casos de câncer, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) | Fotos: Divulgação/IgesDF “Graças à maior conscientização dos homens e de seus familiares, às campanhas públicas e privadas, e ao engajamento de profissionais de saúde, incluindo aqueles que não tratam diretamente o câncer de próstata, mas atendem homens em idades de risco, o câncer de próstata vem sendo diagnosticado mais precocemente, em estágios iniciais, o que aumenta a chance de cura e minimiza sequelas”, explica o urologista. De acordo com o Jessé Lima, quando diagnosticado em estágio inicial, o câncer de próstata tem alta taxa de cura, sendo a cirurgia o tratamento mais eficaz. “O câncer inicial não exige ampliação de margem de ressecção segura, o que reduz as chances de incontinência urinária e disfunção erétil, complicações temidas pelos homens. Em resumo, uma única consulta anual com o urologista é suficiente para o rastreio de doenças masculinas, detectar precocemente o câncer de próstata e minimizar as complicações do tratamento”, informa. Atualmente, o ambulatório do HRSM atende, na especialidade de urologia, uma média de 300 a 340 pacientes mensalmente. Os atendimentos médicos ocorrem nas manhãs de segunda, terça e sexta-feira e durante todo o dia às quartas e quintas-feiras. “Geralmente, os pacientes que vêm pela primeira vez procuram consultas de prevenção e controle, enquanto os retornos são destinados à apresentação de resultados, investigação diagnóstica ou acompanhamento”, afirma Raiane Alves, gerente de Cuidados Ambulatoriais. Colaboradores do HRSM participação de ação promovida pela UBS 1 de Santa Maria, com a possibilidade de atualização do calendário vacinal Ação Novembro Azul Nesta quinta-feira (28), os colaboradores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram de uma ação promovida pela Unidade Básica de Saúde (UBS) nº 1 de Santa Maria e pelo Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, em parceria com a superintendência da unidade, em prol da saúde do homem. Joelma Batista, gerente da UBS 1 de Santa Maria, destacou que o objetivo da ação é alcançar os homens, mesmo em seus locais de trabalho, para realizar testagens de HIV, sífilis e hepatites B e C, além da atualização do calendário vacinal adulto, com aplicação de vacinas como DTPa, tríplice viral, hepatite, influenza e covid-19. “Estamos em busca de homens que não têm tempo de ir às unidades de saúde devido à rotina intensa. Isso não impede que as mulheres também nos procurem; elas serão acolhidas da mesma forma, com testagens e vacinação. Quem testar positivo para algum dos exames já inicia o protocolo de tratamento imediatamente”, explica. Durante a ação, realizada pela manhã, mais de 150 testagens foram realizadas. O enfermeiro Leandro Queza destacou a importância do evento: “O trabalhador da saúde está constantemente entre um hospital e outro, e muitas vezes negligencia a própria saúde. Essas ações nos permitem investigar nossa saúde e melhorar o cuidado pessoal.” Fábio Barbosa, assistente administrativo, aproveitou a oportunidade para atualizar suas vacinas e realizar os exames. “Nem todos os colaboradores se preocupam com essa parte essencial da saúde. Muitas doenças são silenciosas, e, quando se manifestam, já estão em estágios em que o tratamento é menos eficaz. Por isso, mantenho tudo em dia”, relata. Hericson Sousa, assessor técnico, também participou da ação. Ele reforça a relevância da iniciativa: “Essas ações dentro do hospital promovem o bem-estar masculino. Sabemos que os homens são mais resistentes em buscar atendimento médico, e, por isso, a saúde acaba ficando em segundo plano”, conclui. *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base é pioneiro em cirurgia para hiperplasia prostática benigna

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou as primeiras cirurgias no DF para o tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB) utilizando a tecnologia de Terapia de Vapor de Água com Rezum. Na quinta (26), foram realizados dois procedimentos. Os urologistas do Hospital de Base contaram com a experiência de Mauricio Plata, urologista colombiano considerado autoridade nesta técnica. A Terapia de Vapor de Água com Rezum é menos invasiva do que os métodos tradicionais de tratamento da hiperplasia prostática benigna | Fotos: Davidyson Damasceno A Terapia de Vapor de Água com Rezum é um procedimento de baixa morbidade para o tratamento da HPB que tem chamado a atenção da comunidade urológica. Essa técnica oferece alternativa eficaz e menos invasiva em comparação com os métodos tradicionais. As vantagens terapêuticas foram disponibilizadas a dois pacientes devidamente regulados para cirurgia de próstata. A duas cirurgias foram transmitidas ao vivo para um auditório na Associação Médica de Brasília, onde 21 urologistas assistiram aos procedimentos e fizeram perguntas a Plata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No mesmo dia, após as cirurgias, Mauricio Plata ministrou uma palestra sobre essa tecnologia inovadora. Com a participação do colombiano, foi possível beneficiar pacientes assistidos pelo hospital e difundir conhecimento científico urológico para os urologistas do DF. “O serviço de urologia da nossa instituição é um farol de excelência e inovação, refletindo nosso profundo respeito por sua relevância. Estamos comprometidos com o avanço da medicina no Distrito Federal e orgulhosos de contar com profissionais tão dedicados nesta jornada,” ressaltou o chefe do serviço de urologia do HBDF, Eduardo Pimentel. *Com informações do IgesDF

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