Eficiência dos programas de proteção da Segurança resulta em 11 prisões neste ano
Mais dois agressores monitorados por meio de aplicativos de proteção à mulher, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), foram presos nesta semana, em São Sebastião e Ceilândia. Com tornozeleira eletrônica, os agressores foram presos, após trabalho ordenado da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), da SSP-DF, e do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Ambos violaram as áreas de exclusão determinadas pelo Poder Judiciário e tiveram o mandado de prisão expedido. Aplicativos usados pela Secretaria de Segurança Pública permitem à vítima enviar textos, áudios ou imagens diretamente para a central de monitoramento | Foto: Divulgação/SSP-DF “Os dados refletem a eficiência dos mecanismos de acolhimento e segurança, que recebem esse suporte fundamental para preservar a integridade e a vida dessas mulheres” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “Temos alcançado resultados expressivos com os programas de proteção implementados nos últimos anos”, afirma o secretário de Segurança, Sandro Avelar. “Somente em 2025, 11 prisões já foram efetuadas e nenhuma mulher atendida pelos nossos programas foram novamente vítimas de violência, enquanto assistidas”, prossegue o titular da SSP-DF. “Os dados refletem a eficiência dos mecanismos de acolhimento e segurança, que recebem esse suporte fundamental para preservar a integridade e a vida dessas mulheres. Esta é uma pauta prioritária para a segurança pública e para o Governo do Distrito Federal.” No último mês, o programa de monitoramento de vítimas e agressores da SSP-DF completou quatro anos de funcionamento. Criado para proteger mulheres em situação de risco com Medida Protetiva de Urgência (MPU), por meio do rastreamento eletrônico simultâneo de vítimas e agressores, o programa é uma das estratégias de enfrentamento à violência de gênero do Segurança Integral, também da SSP-DF. Dentro do programa existe um eixo exclusivo para tratar da pauta da mulher, o Eixo 5 – Mulher Mais Segura. Em números Desde a inauguração da DMPP, em março de 2021, já foram monitoradas 3.015 pessoas, entre agressores e vítimas. No mesmo período, foram feitas 95 prisões de agressores que desrespeitaram a zona de exclusão determinada pelo Judiciário. O monitoramento ocorre por meio da tecnologia de georreferenciamento. “Foi possível aumentar o número de estações de monitoramento, garantindo a presença de pelo menos nove servidores por plantão” Andrea Boanova, diretora de Monitoramento de Pessoas Protegidas da SSP-DF “O monitoramento contínuo, sete dias por semana e 24h por dia, nos permite antecipar riscos e agir de forma preventiva e, principalmente, impedir que o agressor se aproxime da vítima”, explica o subsecretário de Operações Integradas da SSP-DF, Carlos Eduardo Melo. Inovação Outro recurso que passou a ser utilizado foi o chat para mensagens e envio de fotos, por meio do qual a vítima consegue enviar textos, áudios ou imagens diretamente para a central de monitoramento. “A ampliação da infraestrutura também foi necessária, e, em agosto de 2024, foi inaugurada a nova sala de operações da DMPP, permitindo uma atuação ainda mais eficiente”, ressalta a diretora de Monitoramento de Pessoas Protegidas, Andrea Boanova. “Foi possível aumentar o número de estações de monitoramento, garantindo a presença de pelo menos nove servidores por plantão. Mesmo com a medida protetiva em vigor, alguns agressores insistem em violá-la.” Serviço A proteção é oferecida às vítimas de violência doméstica com MPU em vigor e implementada por meio de decisão de deferimento de medida cautelar de monitoração eletrônica, após avaliação do Judiciário e aceite por parte da vítima. “Com isso, a vítima de violência recebe um dispositivo, que poderá ser acionado sempre que ela se sentir em perigo; concomitantemente, uma tornozeleira eletrônica é instalada no agressor e ambos são monitorados de forma simultânea, 24 horas por dia”, detalha Andrea Boanova. O monitoramento ocorre por meio da tecnologia de georreferenciamento e com abrangência em todo o DF. Atualmente, 544 mulheres e 94 agressores são monitorados por meio de dispositivos. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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GDF leva mais de 100 toneladas de donativos para o sul da Bahia
Quanta solidariedade cabe em um gesto? A população deu a resposta: mais de 100 toneladas de donativos foram arrecadados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para serem distribuídos às vítimas das chuvas no sul da Bahia. A campanha foi capitaneada pelas forças de segurança pública e os materiais estão sendo separados e organizados no ginásio da Academia do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). Os donativos – entre mantimentos, materiais de higiene e limpeza, roupas e água – foram entregues em postos de arrecadação montados em diversas unidades da força de segurança pública do DF | Fotos: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília Nesta quarta (5), sete caminhões com cerca de 50 toneladas de donativos partiram para uma viagem de dois dias em direção a Vitória da Conquista (BA), de onde seguirão para os municípios mais afetados pelas fortes chuvas que atingiram o sul baiano no fim do mês passado. O restante das doações também deve seguir o mesmo trajeto nos próximos dias. Nesta quarta (5), sete caminhões partiram na direção de Vitória da Conquista (BA) para levar mantimentos às áreas mais afetadas pelas chuvas no sul da Bahia Os donativos – entre mantimentos, materiais de higiene e limpeza, roupas e água – foram entregues em postos de arrecadação montados em diversas unidades da força de segurança pública do DF, como batalhões das polícias e bombeiros, delegacias e unidades da Defesa Civil (DCDF). O vice-governador Paco Britto enalteceu o espírito humanitário que o DF demonstrou durante a campanha de arrecadação de donativos para os municípios baianos. “Em nome do governador Ibaneis Rocha, faço um agradecimento especial à toda população, que mostrou sua solidariedade e humanismo em prol da população necessitada e assolada por esse problema”, afirmou. O secretário executivo de Gestão Integrada da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Agnaldo Mendonça Alves, ressaltou que o esforço do GDF começou antes da arrecadação de donativos. “Desde o início da crise, o governador determinou à SSP para que todas as forças se empenhassem em prestar esse apoio. O apoio da população foi fundamental, sem eles não teríamos essa brilhante demonstração de solidariedade e empatia com o povo baiano”, citou. Além dos donativos, o GDF também enviou um time para reforçar as missões de resgate às vítimas das enchentes. “Mandamos uma equipe de 20 militares, todos preparados nessa parte de salvamento na área de alagamento, junto com seis veículos e quatro barcos para socorrer nossos irmãos baianos”, explicou o subcomandante-geral do CBMDF, coronel Edimar Hermógenes de Moura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A equipe dos bombeiros retornou ao DF na noite de terça-feira (4), mas um helicóptero cedido pela Polícia Militar do DF (PMDF) vai ficar na Bahia até o fim desta semana, auxiliando em missões. O comandante da corporação, coronel Márcio Cavalcante de Vasconcelos, exaltou a união de esforços. “Estamos mostrando a força da integração dos órgãos de segurança do DF, não apenas para combater o crime, mas também para salvar vidas. Juntos somos mais fortes”, afirmou. O chefe da Defesa Civil, coronel Deusdete Vieira de Souza Junior, comentou sobre o diálogo com as forças de segurança baianas para otimizar a chegada dos donativos. “Recebemos um comunicado da Defesa Civil da Bahia solicitando esse apoio, para colaborarmos. Então trabalhamos, GDF e SSP, no sentido de coordenar os esforços para que esses materiais cheguem lá na ponta, no município afetado”, finalizou.
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Samambaia mapeada no enfrentamento à violência doméstica
Um pelotão feminino mobilizado pela Secretaria da Mulher percorreu na tarde desta sexta-feira (16) a via comercial de Samambaia. O foco eram as lojas e os bares que se preparavam para receber o público da noite. Ali, folders eram entregues às pedestres e cartazes afixados indicando onze equipamentos públicos da cidade que prestam atendimento a vítimas de violência doméstica. Foram impressas para distribuição mil cópias de cada material. Um abraço simbólico à região administrativa foi feito em uma rotatória ao redor de uma obra do projeto Monumentos para Samambaia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília No mapa, endereços onde se pode fazer denúncias e buscar prevenção, como os das seções de Atendimento à Mulher nas 26ª e 32ª Delegacias de Polícia; onde há serviços de assistência social a famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade, como os centros de Referência em Assistência Social (Cras); e no atendimento a famílias e pessoas em situação de violência e violação de direitos, como o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas). [Olho texto=”“A divulgação desse mapa é importante porque a maioria das pessoas não sabe a quem recorrer para denunciar, buscar socorro ou mesmo impedir que atos violentos contra as mulheres aconteçam. Agora isso já é possível aqui na cidade”” assinatura=”Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] “A divulgação desse mapa é importante porque a maioria das pessoas não sabe a quem recorrer para denunciar, buscar socorro ou mesmo impedir que atos violentos contra as mulheres aconteçam. Agora isso já é possível aqui na cidade”, disse a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. Ela mesma fez questão de abordar as pessoas e fixar os mapas nas paredes dos estabelecimentos comerciais da cidade. A ação encerrou em Samambaia a Jornada Zero de Violência contra Mulheres e Meninas. Durante toda a semana, uma série de encontros promoveu e orientou, tanto para o público feminino quanto masculino, a importância de se combater a violência de gênero. Um abraço simbólico à região administrativa foi feito em uma rotatória ao redor de uma obra do projeto Monumentos para Samambaia – criado em 2005 pelo mestre em educação, Clayton Braga, e o artista plástico e pioneiro da cidade Elton Skartazini. Coordenadora de Equipamentos da Subsecretaria de Enfrentamento à Violência contra Mulheres, Zane Steinmetz aposta na ação da pasta para reduzir os casos de feminicídio e violência que ainda vitimam o gênero. “O que estamos fazendo aqui sensibiliza a população de que não se trata de um problema da mulher, mas de todos.”
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Casa da Mulher Brasileira começa a atender nesta quinta (22)
Durante a pandemia, o atendimento na Casa da Mulher Brasileira será de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h30 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em mais uma ação de suporte às vítimas de violência doméstica, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher, inaugurou, na tarde desta terça-feira (20), a Casa da Mulher Brasileira. O espaço, que fica na CNM 1, em Ceilândia, oferece atendimento psicossocial, cursos de capacitação, suporte jurídico e policial, e já começa a funcionar nesta quinta-feira (22). [Olho texto=”“O ideal é botar a Casa próxima de onde se concentram as maiores ocorrências de violência. Conseguimos agora, nesta obra, trazer, além do atendimento, o acompanhamento judicial necessário, oferecer cursos profissionalizantes e contar com a presença da Defensoria Pública, do Ministério Público e do Judiciário”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a pandemia, o atendimento na Casa da Mulher Brasileira será de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h30. A expectativa é de que, futuramente, esse horário seja estendido das 9h às 19h. Região administrativa mais populosa do DF, Ceilândia é também um dos lugares onde mais se registram ocorrências de violência doméstica. Por essa razão, a cidade ganhou em 2020 a segunda Delegacia da Mulher do Distrito Federal. A primeira funciona na Asa Sul. Ao inaugurar a Casa, o governador Ibaneis Rocha lembrou que o espaço onde funcionou a Casa da Mulher Brasileira, na Asa Norte, era de difícil acesso e enfrentou problemas estruturais graves, o que determinou o embargamento do prédio. “O ideal é botar a Casa próxima de onde se concentram as maiores ocorrências de violência. Conseguimos agora, nesta obra, trazer, além do atendimento, o acompanhamento judicial necessário, oferecer cursos profissionalizantes e contar com a presença da Defensoria Pública, do Ministério Público e do Judiciário”, destacou Ibaneis. Na ocasião, foi assinado o acordo de cooperação técnica do programa Mulher Segura e Protegida – uma parceria entre a Secretaria da Mulher do DF e a Secretaria Nacional de Política para Mulheres, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Também participam da iniciativa o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF). Fim da rota crítica Secretária da Mulher, Ericka Filippelli destacou que, ao integrar diversos atendimentos às vítimas de violência em um único lugar, o governo evita a chamada rota crítica, que é quando a mulher precisa percorrer diversos órgãos públicos para dar prosseguimento à denúncia – e, muitas vezes, desiste da ocorrência. “O DF tem uma rede de enfrentamento à violência muito robusta e esse é só mais um passo nesse caminho.” O GDF prepara a construção de mais quatro Casas da Mulher Brasileira no DF: no Sol Nascente, em São Sebastião, no Recanto das Emas e em Sobradinho II. “Esta é a primeira, mas temos certeza que não será a única, o que nos conforta saber que muitas mulheres serão protegidas neste lugar”, afirmou a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que esteve na inauguração. Acostumada a lidar com atendimentos majoritariamente femininos na Secretaria de Desenvolvimento Social, a secretária Mayara Noronha Rocha lembrou que a autonomia econômica é um braço fundamental para ajudar que as vítimas de violência doméstica consigam quebrar a cadeia de dependência com seus agressores. O governador do DF, Ibaneis Rocha, participou da inauguração da sede da Casa Mulher Brasileira ao lado da primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, e da secretária da Mulher, Ericka Filippelli | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia vai contar com um andar onde será montada uma cozinha industrial, além de salas de aula. “Na secretaria, 87% do público é feminino. No DF Sem Miséria, 90% dos atendidos são mulheres e no programa Criança Feliz, lidamos 100% com elas. Dá pra sentir o avanço que o DF dá com a abertura desta Casa”, acredita Mayara. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também estiveram presentes na solenidade a primeira dama da República, Michelle Bolsonaro; a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda; e a coordenadora da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, Celina Leão; entre outras autoridades do governo distrital. Também participaram da cerimônia o secretário executivo, Fábio Sousa, e a coordenadora regional do Plano Piloto, Edilene Abreu.
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