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vacina contra a dengue

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Vacina da dengue pode ser aplicada junto a outros imunizantes, incluindo para covid-19 e gripe

A Secretaria de Saúde (SES-DF) informa que, a partir de agora, a vacina contra a dengue (Qdenga) pode ser administrada simultaneamente a outros imunizantes do calendário nacional, como as vacinas contra covid-19, gripe (influenza) e febre amarela. A mudança segue a nova diretriz do Ministério da Saúde, baseada em estudos que comprovam a segurança e a eficácia da coadministração. Anteriormente, recomendava-se um intervalo de 24 horas entre a Qdenga e outras vacinas. No entanto, pesquisas indicaram que essa separação não é necessária, pois não há impacto negativo na resposta imunológica nem aumento significativo de efeitos adversos quando os imunizantes são aplicados no mesmo dia. Secretaria de Saúde reforça a importância de atualizar a caderneta de vacinação nas UBSs | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “A vacinação sempre foi muito segura, e essa atualização traz mais praticidade para os cidadãos, permitindo que protejam sua saúde contra várias doenças de uma só vez. Com a possibilidade de tomar mais de uma vacina no mesmo dia, esperamos aumentar a cobertura vacinal, especialmente em relação à dengue”, explica a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Pereira. A vacina da dengue está disponível para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, grupo prioritário definido pelo Ministério da Saúde devido ao maior risco de hospitalizações e complicações causadas pelo vírus. No DF, há um estoque de 20 mil doses disponíveis nas unidades básicas de saúde (UBSs). Proteção ampliada Com a flexibilização das regras, a Secretaria de Saúde reforça a importância de aproveitar a ida aos postos de vacinação para atualizar a caderneta de imunização. Além da Qdenga, estão disponíveis vacinas essenciais, como as contra gripe, covid-19, hepatite B, tríplice viral e febre amarela. Para a especialista da SES-DF, a medida facilita a adesão da população às campanhas de imunização. “Essa integração das vacinas representa um avanço na estratégia de proteção coletiva. Quanto mais pessoas imunizadas, menor a circulação dos vírus e menor a sobrecarga dos serviços de saúde”, ressalta Tereza Pereira. A Secretaria de Saúde reforça que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenir doenças e evitar complicações graves. Para se vacinar, basta procurar a UBS mais próxima, levando um documento de identidade e, se possível, a caderneta de vacinação. Clique para mais informações sobre locais de vacinação e o calendário atualizado. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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GDF intensifica cobertura vacinal como estratégia de combate à dengue

O Distrito Federal começou janeiro de 2025 com redução de 97,5% nos casos de dengue, com 196 casos prováveis contra 8.828 prováveis referentes ao mesmo período do ano passado. Os dados são significativos – graças a ações de prevenção e combate executadas por este GDF. Mesmo assim, segundo o boletim epidemiológico de dezembro de 2024, a cobertura vacinal contra a doença no DF ainda está abaixo do esperado: apenas 46% de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos tomaram a primeira dose da vacina, o que representa 84.089 imunizados; e apenas 18% tomaram a segunda, um total de 34.616. “A vacinação contra a dengue é mais uma estratégia que vem no combate à doença junto às outras ações da Secretaria de Saúde (SES-DF), como as armadilhas para o mosquito e o apoio da comunidade para evitar criadouros. Ela consiste em duas doses de vacina para o grupo que foi preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), as crianças e os adolescentes de 10 a 14 anos, por ser a faixa em que ocorreram mais hospitalizações e óbitos dentro do contexto nacional”, revela a gerente substituta da Rede de Frio da SES, Karine Castro. Secretaria de Saúde convoca a população para ir até o posto de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal e se prevenir contra a dengue | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Atualmente, o DF tem cerca de 30 mil doses no estoque da Central de Rede de Frio para serem usados na imunização do grupo prioritário. A vacinação está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) em duas doses (Confira os locais de vacinação). O intervalo entre as doses é de três meses. “O ideal é que o ciclo seja completado dentro do prazo de três meses, a não ser que a pessoa seja acometida pela doença, o que amplia o intervalo para seis meses. Mas é importante dizer que ela também é efetiva a qualquer tempo, desde que seja aplicada a segunda dose”, comenta Karina. “Por isso convocamos a população para ir até o posto de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal. Apesar dos baixíssimos números de infecção da doença este ano, o período de chuva vai perdurar por um tempo e temos que continuar em alerta para prevenir a dengue. A vacinação vem como uma estratégia”, acrescenta. A cobertura vacinal contra a doença no DF ainda está abaixo do esperado: apenas 46% de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos tomaram a primeira dose da vacina e somente 18% tomaram a segunda dose Assim que a vacinação abriu para crianças de 10 a 14 anos, a servidora pública Amanda Freire levou o filho Luis Felipe, 11 anos. “Me senti aliviada de ele ter ficado dentro da faixa etária contemplada na vacinação da rede pública. Foi um alívio e um privilégio que ele possa ter se vacinado de graça porque o ano passado foi difícil, com um grande número de casos e de mortos”, afirma. Amanda lembra que imunizou o filho logo nas primeiras semanas e encontrou a unidade básica de saúde com filas pequenas. “Foi bem rápido. Tinha algumas crianças com os pais, mas o atendimento andou depressa. Às vezes a gente acaba deixando para depois pensando que vai estar cheio e que vai ser demorado. Mas pelo contrário, costuma ser rápido. A sensação de dever cumprido e alívio depois compensa”, complementa.

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Alunos da rede pública na Asa Norte recebem vacinas contra a dengue

Alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 306 Norte, no Plano Piloto, tiveram uma manhã diferente nesta quarta-feira (5): o grupo foi levado para a Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Norte, onde receberam a vacina contra a dengue. A iniciativa das secretarias de Saúde (SES-DF) e Educação (SEE-DF) tem ocorrido em todo o Distrito Federal e, somente nesta manhã, garantiu a proteção para 22 estudantes com idades entre 10 e 14 anos. O vice-diretor do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 306, Gustavo Dutra, conta que cada aluno comparece com a autorização por escrito dos pais ou responsáveis | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Priorizamos muito a saúde integral do estudante. Para o aluno apresentar um bom desempenho escolar é imprescindível que esteja saudável”, afirma a gerente de Saúde do Estudante da SEE-DF, Larisse Cavalcante. Para ela, altas coberturas vacinais ajudam a reduzir o adoecimento de alunos, diminuindo o número de faltas. O vice-diretor do CEF 306, Gustavo Dutra, conta que cada aluno comparece com a autorização por escrito dos pais ou responsáveis. A equipe da escola faz um trabalho de conscientização sobre o tema e de mobilização das famílias. “Tratamos essa questão de maneira pedagógica”, acrescenta. Larisse Cavalcante, gerente de Saúde do Estudante, afirma que altas coberturas vacinais ajudam a reduzir o adoecimento de alunos, diminuindo o número de faltas Além das idas dos estudantes às UBSs, as equipes de saúde também vão às escolas. Somente a UBS 1 da Asa Norte já levou vacinação para 14 instituições da rede pública de ensino em 2024. Neste semestre, já são mais de 1,9 mil doses aplicadas, desde jardins de infância até escolas de ensino médio. “Apesar de a secretaria ofertar a vacinação em horários diferenciados, como nos fins de semana, muitos pais têm a limitação de horário e, às vezes, as crianças ficam com a imunização atrasada”, explica a gerente da UBS 1 da Asa Norte, Débora Costa. Além das idas dos estudantes às UBSs, as equipes de saúde também vão às escolas. Somente a UBS 1 da Asa Norte já levou vacinação para 14 instituições da rede pública de ensino em 2024 Vacinação contra a dengue Mais de 63 mil crianças e adolescentes de 10 a 14 anos já receberam a primeira dose da vacina contra a dengue no Distrito Federal. Mais de 6,2 mil já retornaram para a segunda dose, aplicada 90 dias após o início do esquema vacinal. O imunizante está disponível em mais de 100 salas de vacina do Distrito Federal. A orientação aos pais ou responsáveis é levar a criança ou adolescente com documento de identificação e a caderneta de vacinação. Caso a criança ou adolescente tenha sido diagnosticado com dengue, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal. Se houve a contaminação por dengue após a primeira dose, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose. A faixa etária elegível para vacinação contra a dengue na rede pública continua a ser de 10 a 14 anos, conforme orientação do Ministério da Saúde. *Com informações da SES-DF

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HCB apresenta estudos sobre a vacina da dengue em fórum sobre imunização

Brasília reuniu profissionais da Atenção Primária à Saúde e Vigilância Epidemiológica com representação de vários estados do país no VII Fórum de Imunização e IV Fórum de Doenças Imunopreveníveis. Na quarta (17) e nesta quinta (18), o foco das discussões foi a imunização dentro dos calendários de vacinação. O Distrito Federal foi pioneiro na implantação, em 1993, dos centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Cries). O primeiro teve início na Asa Norte (Hran), depois Taguatinga, Asa Sul e Ceilândia. O Crie regula as prescrições de imunobiológicos e vacinas, conforme demandas, observando os casos que exigem condutas especiais como em pacientes transplantados. A coordenadora da equipe de imunologia e alergia do Hospital da Criança, Claudia Valente, apresentou o painel “Incorporação da Vacina da Dengue” | Foto: Divulgação/HCB O Fórum de Imunização e de Doenças Imunopreveníveis foi realizado no momento em que o cenário nacional é de enfrentamento a uma epidemia da dengue e, motivado no sentido de envolver os setores da saúde principalmente na imunização e no combate do vetor da doença, o mosquito Aedes aegypti. “É muito importante que os pais e responsáveis de crianças aptas a receberem a vacina procurem as unidades. A vacina é gratuita, de qualidade e segura” Claudia Valente, imunologista Marlía Graber França, do Grupo de Vigilância da SES, expôs o cenário no Distrito Federal. Os estudos dos sorotipos identificam a gravidade e o que prevalece são os tipos 2 e 3, considerados os que trazem mais complicações. Essa confirmação saiu após uma análise de 40 mil amostras enviadas ao Laboratório Lacen. Segundo França, a infecção pelo vírus tende a ser mais grave devido à resposta imunológica do paciente quando há uma segunda infecção. As vacinas hoje oferecidas protegem contra todos os sorotipos, mas a melhor resposta é para o tipo que provoca a manifestação mais grave da doença. E foram esses estudos que Claudia Valente, coordenadora da equipe de imunologia e alergia do Hospital da Criança apresentou o painel “Incorporação da Vacina da Dengue”. A pediatra apresentou estudos sobre os novos genótipos do vírus da dengue, as mudanças na epidemiologia e as condutas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a serem observadas para um esquema vacinal. A imunologista falou com otimismo sobre os estudos com a nova vacina desenvolvida pelo Butantã e garantiu que é segura a vacina já adotada a TaK-003, tetravalente, do Laboratório Takeda. “A vacina da dengue, que já é incorporada no Programa Nacional de Imunização, teve mais de 30 mil participantes na fase de testagem, avaliando segurança em 12 a 18 meses e cinco anos de utilização da vacina, agora adotada”. “Não podemos deixar passar nenhum caso de PFA que não tenha sido investigado para poliomielite, e em tempo hábil”, disse a enfermeira Larissa Barrozo “Surgiram alguns casos de hipersensibilidade, mas estavam dentro do esperado. Então o que se deve fazer é seguir as recomendações de qualquer vacina. A OMS, Opas e o Ministério da Saúde orientam que se use uma arma tão poderosa numa doença que, agora, atinge mais de 2 milhões de casos no país. É muito importante que os pais e responsáveis de crianças aptas a receberem a vacina procurem as unidades. A vacina é gratuita, de qualidade e segura”, recomenda a imunologista Claudia Valente. A médica comentou que a faixa etária para receber a vacina é reavaliada a todo momento. O Fórum deu uma grande contribuição com informações técnicas que levaram à ampliação da faixa etária de cobertura vacinal. Autoridades presentes ao evento participaram também de uma reunião no Ministério da Saúde, que acabou deliberando os estados e municípios a ampliarem a vacinação para a faixa etária de 6 a 16 anos. A expansão será válida até o fim do estoque de vacinas disponíveis. Paralisia Flácida Aguda O HCB foi apresentado como o hospital que mantém uma equipe assistencial na vigilância da Paralisia Flácida Aguda (PFA). A enfermeira Larissa Barrozo apresentou a pesquisa e o engajamento da equipe quando há um caso de suspeita de síndrome de Guillain-Barré (GB). A doença leva a uma perda súbita de movimentos e é conhecida como PFA. O diagnóstico precisa ser realizado, pois os sintomas dessa doença podem confundir e levar a uma subnotificação de poliomielite. Quando há uma suspeita, os grupos de vigilância do HCB coletam exames de fezes no 14º dia do início da deficiência motora. A Paralisia Flácida foi identificada em seis crianças no HCB, em 2023. O trabalho de pesquisa da PFA no Hospital da Criança é determinante para manter a erradicação da paralisia infantil no país, como explicou a enfermeira Larissa Barrozo. “Nós recebemos pacientes de todos os estados e até imigrantes e, como temos um serviço de neurologia de excelência, recebemos pacientes de Guillain-Barré, que é a Paralisia Flácida. Então, precisamos estar vigilantes para investigar e fazer as pesquisas diagnósticas de poliovírus nas fezes, que é o recomendado pelo Ministério da Saúde. O hospital está extremamente vigilante para evitar a volta da paralisia infantil, a poliomielite. Não podemos deixar passar nenhum caso de PFA que não tenha sido investigado para poliomielite, e em tempo hábil”, concluiu Larissa Barrozo. *Com informações do HCB

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