Três meses após inauguração, viaduto do Jardim Botânico leva celeridade para mais de 50 mil motoristas por dia
A inauguração do viaduto do Jardim Botânico, em novembro passado, resultou em economia de tempo para a população. Construído pelo Governo do Distrito Federal (GDF) com investimento de R$ 33,5 milhões, o elevado eliminou os frequentes engarrafamentos registrados na região, beneficiando cerca de 50 mil motoristas diariamente. São impactados condutores da cidade e de outras regiões da parte leste da capital federal, como São Sebastião, Tororó, Paranoá, Jardins Mangueiral e Jardim ABC. Dados do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) confirmaram o impacto positivo da obra, com aumento significativo na velocidade dos veículos antes e após a entrega. No dia 5 de novembro, a velocidade média no horário de pico da manhã era de 10,7 km. Oito dias depois, em 13 de novembro, a velocidade média no mesmo horário saltou para 55 km/h, cinco vezes maior do que o primeiro valor. Já no horário de pico noturno, foram registradas duas variações principais: de 23 km/h a 55 km/h e de 13 km/h para 28 km/h. Esse investimento em infraestrutura, que impacta diretamente no cotidiano do cidadão, é uma das ações e obras que a Agência Brasília mostra na série de reportagens Esta é a Nossa História, que viajará pelo Distrito Federal para conhecer como os projetos deste GDF mudaram a realidade de pessoas e comunidades inteiras nestes últimos seis anos. O viaduto impacta de forma positiva a vida de condutores da cidade e de outras regiões da parte leste do DF, como São Sebastião, Tororó, Paranoá, Jardins Mangueiral e Jardim ABC | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “O tempo de percurso também foi afetado. Verificamos que no dia 5 de novembro o motorista levou seis minutos para se deslocar em trecho de 2 km, enquanto no dia 13 o mesmo trajeto foi feito em três minutos. É uma economia substancial que gera mais qualidade de vida para as pessoas”, esclarece o superintendente de Trânsito do DER-DF, Elcy Ozório dos Santos. Com base em informações levantadas diariamente, o DER-DF aplicou medidas complementares para agregar ainda mais no trânsito da região. Houve alteração na programação semafórica em horários de alta circulação de veículos para reduzir o tempo de parada, além de inserção de linha verde, em que os dispositivos permanecem abertos no mesmo momento. Assim, o vínculo pode cruzar o trecho sem interrupção. Outro destaque é a liberação de uma faixa de rolamento na via entre o viaduto e a via de acesso à São Sebastião. Para a empresária Gabriela do Nascimento, 36 anos, a melhora no deslocamento aumenta a qualidade de vida da comunidade. Antes da obra, ela gastava mais de uma hora no trajeto entre a casa, próximo à DF-140, na altura do Condomínio Residencial Mônaco, até o trabalho, que fica a 700 metros do novo elevado. “Se eu saísse de casa depois das 6h, não conseguia chegar no estúdio às 7h. Ou seja, são 10 km, praticamente, e eu gastava mais de uma hora. Graças ao viaduto, hoje gasto 15 minutos, no máximo, em horário de pico”, exemplifica. O servidor público Christian Govastki, 51, conta que, antes da inauguração do viaduto, precisava montar estratégias para cumprir os compromissos do dia pontualmente Gabriela, proprietária e professora de um estúdio de exercício físico, relata que até os horários das aulas tiveram que ser modificados devido aos engarrafamentos diários. “Tive que abrir turmas às 5h, porque as alunas da 6h estavam tendo dificuldade para chegar no horário, treinar e voltar para casa a tempo para o trabalho. Fez diferença para todo mundo”, conta ela, que mora na cidade há mais de duas décadas. O servidor público Christian Govastki, 51, conta que, antes da inauguração do viaduto, precisava montar estratégias para cumprir os compromissos do dia pontualmente. “Tinha que decidir que horas ia para casa para tentar evitar o engarrafamento. Quando meu caçula estava na creche, era um desespero na hora de buscar. Brincava com meu mais velho de que era rali: ele ia olhando o aplicativo, vendo qual caminho mais fácil, e eu ia cortando pelo Lago Sul, tudo para tentar chegar na creche sem atraso”, comenta. Christian enfatiza que as ações complementares ao elevado também surtiram efeito na experiência da comunidade. “A liberação da terceira faixa até o balão de São Sebastião também ajudou muito”, pontua ele, que chegou ao Jardim Botânico em 1996, oito anos antes do reconhecimento da área como região administrativa. “O trânsito melhorou muito por aqui, ganhamos tempo, mesmo fora do horário de pico dá para perceber que ficou muito melhor.” Para a empresária Gabriela do Nascimento, 36 anos, a melhora no deslocamento aumenta a qualidade de vida da comunidade Mais qualidade de vida Demanda antiga, a construção de um viaduto na área do balão da antiga Esaf surgiu diante do crescimento contínuo da cidade. Dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) mostram que, entre 2018 e 2021, o número de residentes do local praticamente dobrou, passando de 26.449 para 53.045 habitantes em apenas três anos. “O viaduto do Jardim Botânico foi uma obra esperada há mais de 20 anos pela população. Um grande marco do Governo Ibaneis Rocha que trouxe qualidade de vida para os usuários do transporte público e motoristas que têm a oportunidade de gastar menos tempo no trânsito”, observa o administrador regional do Jardim Botânico, Aderivaldo Cardoso. Antes da construção do complexo viário, o tráfego era guiado por uma rotatória em nível, que já não comportava mais a demanda de veículos, gerando constantes congestionamentos. Para solucionar esse problema, foi construída uma estrutura em trincheira, com profundidade de cerca de sete metros e extensão de aproximadamente um quilômetro e meio, além de duas alças de retorno. O condutor que estiver indo ou voltando da Ponte JK passa pelo nível inferior, enquanto quem deseja ir para o Lago Sul utiliza a parte de cima. As obras do viaduto do Jardim Botânico foram executadas por uma empresa contratada pelo DER-DF com recursos provenientes dos convênios com a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e financiamento junto ao Banco do Brasil. Foram gerados 300 empregos diretos e outros 100 indiretos.
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Drenar DF, mais mobilidade, novas creches e UBSs vão marcar inaugurações em 2025
Se o ano de 2024 ficou marcado pela inauguração de grandes obras como os viadutos do Paranoá/Itapoã e do Jardim Botânico, da Escola Técnica do Paranoá e da entrega de centenas de moradias à população, 2025 não será diferente. Para a temporada que se inicia, estão previstas a conclusão de obras como o Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Distrito Federal com investimento de R$ 180 milhões, e a abertura de novas creches e de unidades básicas de saúde (UBSs). O DF terá inaugurações e lançamentos de obras em suas 35 regiões administrativas. Áreas como saúde, educação e segurança pública serão priorizadas, ampliando a infraestrutura e a disponibilidade de equipamentos públicos à população. Somados, os investimentos para 2025 devem atingir R$ 4,5 bilhões. “Vamos entrar em janeiro com os pés no acelerador para otimizar as obras e encaminhar as licitações das obras no primeiro trimestre” Governador Ibaneis Rocha “Vamos entrar em janeiro com os pés no acelerador para otimizar as obras e encaminhar as licitações das obras no primeiro trimestre. Ainda temos muita coisa para fazer em 2025 e 2026 e vamos trabalhar focados para entregar essas realizações”, destacou o governador Ibaneis Rocha. O Drenar DF tem previsão de entrega para o primeiro semestre. Paralelamente, o GDF vai trabalhar nos projetos do Drenar Taguatinga e do Drenar Ceilândia, cidades que demandam a ampliação da estrutura de águas pluviais. O Drenar vai ganhar obras para desafogar o escoamento pluvial em Ceilândia e em Taguatinga | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Vai ser um ano de grandes realizações para o GDF. Nós temos obras em todas as cidades e em todas as áreas do governo. Importante destacar que não se trata somente de obra da infraestrutura: temos muitas obras de equipamentos públicos para ajudar na qualidade do serviço prestado pelo GDF”, acrescentou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Novas UBSs e UPAS Em 2025, o governo vai iniciar o cronograma de entrega de 13 UBSs. Também vai começar a construção de sete novas unidades de pronto atendimento (UPA), que devem ficar com a inauguração para o próximo ano. Novos hospitais vão tomar forma, como o do Guará, o do Recanto das Emas e o de São Sebastião, assim como a reforma ou reconstrução dos hospitais de Sobradinho, Planaltina, Brazlândia e Taguatinga devem ser finalizadas. “A área da saúde está passando por uma reformulação completa nos equipamentos que já estavam edificados e que são equipamentos antigos”, acrescentou o secretário de Governo. Mais creches e salas de aula A Educação ganhará mais de 50 obras, como creches e salas de aula | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A Educação tem mais de 50 obras em andamento, incluindo quatro reconstruções, o que representa mais de 8 mil vagas para atender à crescente demanda no DF. A capital também terá a oferta de creches ampliadas em Samambaia, Santa Maria, Planaltina, Estrutural, Recanto das Emas, Guará, Vila Telebrasília, Taguatinga, Jardins Mangueiral e Setor Taquari, no Lago Norte. Mobilidade urbana O DF vai alcançar mil quilômetros de ciclovias, somando as existentes, as que vão ser entregues e as iniciadas neste ano | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A mobilidade também será atendida com a conclusão do viaduto do Noroeste e a construção de mais três: um ligando o Jardim Botânico a São Sebastião e outro em Planaltina e na DF-079, entre o Park Way e a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). Com a ampliação da malha cicloviária, o DF vai alcançar mil quilômetros de ciclovias, somando as existentes, as que vão ser entregues, e as iniciadas neste ano. O GDF vai ainda licitar a construção da Rodoviária da Estrutural e da Rodoviária do Arapoanga, além de finalizar a obra da Rodoviária do Gama. Também será feito um investimento de R$ 400 milhões a R$ 600 milhões em asfaltos e calçadas. O cronograma inclui a construção do Terminal Asa Norte e o lançamento da primeira etapa do BRT Norte. No metrô, destaque para a expansão da linha 1 no trecho de Samambaia, que será de 3,6 km, a partir do atual ponto. No trajeto, serão construídas duas estações nas proximidades da unidade de pronto atendimento (UPA) e do Centro Olímpico. “Vamos começar pela supressão vegetal e construção de viadutos necessários para a obra e a drenagem”, detalha José Humberto Pires de Araújo. Mais segurança A Casa da Mulher Brasileira chegará a Recanto das Emas, Sobradinho II e São Sebastião | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Novas delegacias de Polícia e grupamentos do Corpo de Bombeiros Militar também vão reforçar a estrutura dos profissionais das forças de segurança. Para a segurança e acolhimento das mulheres, serão inauguradas as unidades da Casa da Mulher Brasileira no Recanto das Emas, em Sobradinho II e em São Sebastião. Agricultura e alimentação A área da Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa) será reformada com um investimento estimado em R$ 24 milhões, contemplando a pedra (local onde os comerciantes podem vender seus produtos no atacado), o telhado, o asfaltamento e os banheiros de um dos principais pontos de hortifrutigranjeiros da capital. O GDF também vai construir novos empórios rurais, um em Planaltina e outro no Paranoá no mesmo molde do inaugurado em 2024 em Sobradinho. Turismo, cultura, esporte e lazer Na cultura, o início da segunda etapa das obras do Teatro Nacional Claudio Santoro vai marcar o calendário de 2025, assim como a reforma do Cine Itapuã do Gama. O esporte também será acolhido pelo governo, com a reforma do Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, celeiro de atletas de alto nível, além de obras no Estádio Adonir Guimarães, em Planaltina. A iniciativa privada fará parte deste trabalho de renovação dos estádios, atuando no Serejão, em Taguatinga, e no Estádio JK, no Paranoá. Ainda no campo do esporte, terá andamento a obra do Centro Olímpico do Paranoá. A Feira da Torre também será reformada, com previsão para inauguração no aniversário de 65 anos de Brasília, em abril. Outras feiras lançadas no ano passado vão ganhar forma, como a do Paranoá e a de Santa Maria, as mais antigas da cidade serão reformadas.
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Terracap investe R$ 250 milhões em obras por todo o DF
Em 2024, a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) atuou em uma série de frentes que impactam na qualidade de vida da população da capital federal. A Terracap investiu em inúmeras obras em regiões administrativas diversas, que somam R$ 250 milhões, como, por exemplo, a complementação de infraestrutura da expansão do Guará II. Outras importantes obras de mobilidade entram na lista, como o Viaduto do Jardim Botânico; a pavimentação das rodovias DF-180, em Samambaia, e DF-220, em Brazlândia; a construção do anel viário do Parque Burle Marx, no Noroeste, e a restauração do pavimento da W3 Sul. Um destaque é o investimento em obras de infraestrutura em várias regiões administrativas, como o Drenar DF. A obra, que contou com recursos na ordem de R$ 180 milhões, vai resolver os problemas de alagamentos e enxurradas no início da Asa Norte. O Viaduto do Jardim Botânico foi um dos destaques das obras viárias que contaram com a participação da Terracap | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Após grande demanda dos usuários, o Complexo Aquático Cláudio Coutinho está em fase de finalização de ampla reforma do espaço, que vai desde a manutenção das instalações elétricas até o aquecimento das piscinas. A Terracap está investindo R$ 1,5 milhão para a melhoria das instalações. Também em 2024, a população do Itapoã recebeu uma Escola Classe, na quadra 203 do Del Lago II. Foram R$ 12,8 milhões de aporte financeiro. A Terracap atua como a gestora do patrimônio público de imóveis do Distrito Federal e lançou 11 editais de licitação pública, com cerca de 1,1 mil imóveis para concessão e venda. Destaque para a comercialização do Aldeias do Cerrado, no Jardim Botânico. A reforma do Complexo Cláudio Coutinho engloba desde instalações elétricas até o aquecimento das piscinas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Já na regularização fundiária, somente neste ano, a Terracap lançou dez editais de concessão de uso e venda direta para imóveis de regiões administrativas como Vicente Pires e Arniqueira, além dos condomínios Vivendas Bela Vista e Vivendas Lago Azul. Mais de 14 mil imóveis foram contemplados em 2024. Neste ano, a agência ainda fez importantes entregas, como as concessões do Sesc Guará; o Sest/Senat Samambaia; do Rotary Club Ceilândia; e mais recentemente do Iate Clube Brasília. A regularização de igrejas, templos e entidades de assistência social também avançou com o Programa Igreja Legal. A capital federal chegou à marca de 460 escrituras concedidas desde 2019. A Terracap também alcançou, em 2024, a marca de mil escrituras e contratos entregues no âmbito dos programas de desenvolvimento econômico Pró-DF e Desenvolve-DF desde 2019. Em 2024 também foi aprovada a criação do bairro Setor Jóquei Clube, em Vicente Pires. A previsão é que 51,9 mil moradores ocupem até 17,3 mil apartamentos a serem construídos na região. Neste ano, a Terracap criou uma força-tarefa para solucionar um passivo de centenas de unidades imobiliárias doadas ao GDF para fins de política habitacional. Com o trabalho realizado em 2024, mais de 450 famílias com ocupações históricas em Áreas de Regularização de Interesse Social (Aris) poderão receber a escritura definitiva de seus imóveis em 2024, por meio da Codhab. *Com informações da Terracap
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Trânsito no Complexo Viário do Jardim Botânico passa por alteração
Nesta quarta-feira (13), equipes do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) fecharam o retorno localizado imediatamente antes da entrada do viaduto do Jardim Botânico, no sentido Ponte JK-Jardins Mangueiral, na DF-001. A decisão foi tomada com base em estudos de engenharia de tráfego realizados no Complexo Viário do Jardim Botânico, após sua liberação na última sexta-feira (8). A partir de agora, os motoristas que trafegam pela DF-001, vindos do Paranoá e da Ponte JK, no sentido Jardim Botânico-Jardins Mangueiral, não poderão mais fazer o retorno | Foto: Divulgação/ DER-DF O acesso, agora eliminado, estava causando retenção no trânsito no trecho. A partir de agora, os motoristas que trafegam pela DF-001, vindos do Paranoá e da Ponte JK, no sentido Jardim Botânico-Jardins Mangueiral, não poderão mais fazer o retorno. Como alternativa, deverão seguir reto e pegar a alça de um dos viadutos onde poderão retornar com segurança. Para o presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior, essa medida visa garantir a fluidez viária no local e faz parte de um monitoramento constante. “Sempre que necessário, outros ajustes poderão ser realizados”, complementou o presidente. *Com informações do DER-DF
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