GDF faz manutenção preventiva em mais de 30 km de vias não pavimentadas no Jardim Botânico
O Governo do Distrito Federal (GDF) executou, nos meses de junho, julho e agosto, a manutenção de aproximadamente 30 quilômetros de vias não pavimentadas no Jardim Botânico. Os serviços seguem um cronograma definido pela Diretoria de Obras da Administração Regional e contemplam diversas localidades, como Mansões Fazendárias, X-Maria (Nova Betânia), Barreiros I e II, Tororó, ruas 1 e 2 do Altiplano Leste, e nos bairros São Gabriel, João Cândido e Itaipu. Cerca de 30 quilômetros de vias não pavimentadas no Jardim Botânico passaram por manutenção nos últimos três meses | Foto: Divulgação/GDF Presente O Jardim Botânico é a quinta maior região administrativa do DF em área territorial, ficando atrás de Planaltina, Paranoá, Brazlândia e Plano Piloto. O administrador regional, Aderivaldo Cardoso, destaca a importância estratégica da manutenção dessas vias. “Temos feito isso antes das chuvas para minimizar seus impactos, sempre em parceria com o GDF Presente e com o Polo Rural, da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural”, afirma. Período de chuvas [LEIA_TAMBEM]Segundo o coordenador do GDF Presente Polo Sudoeste, Leandro Cardoso, a ação busca reduzir transtornos no período chuvoso e garantir o acesso a serviços essenciais. “A gente faz esse trabalho para dar maior conforto e trafegabilidade aos veículos escolares — essas vias dão acesso a várias escolas rurais: a Escola Classe Nova Betânia, a Escola Classe Cachoeirinha e a Escola Classe Jataí”, enumera. “E também para ajudar os produtores rurais da região e os moradores”. De acordo com a Administração Regional do Jardim Botânico, foram utilizados materiais de maior resistência e durabilidade, como resíduos de construção civil e dois tipos de brita. Além de reforçarem as estradas, esses materiais também contribuem para melhorar a captação da água da chuva, aumentando a segurança no tráfego. Morador da Nova Betânia e diretor de projetos da Associação de Produtores Rurais da localidade, Leonelson Amador da Silva cria galinhas caipiras e utiliza as vias pelo menos duas vezes por semana para escoar a produção. “De três anos para cá, a manutenção das estradas melhorou muito. Agora, toda vez que a estrada fica ruim, nós entramos em contato com a Administração Regional e, rapidamente, eles vêm e arrumam”, conta. Pai de três filhos, ele também valoriza o acesso escolar: “A manutenção da estrada que leva à escola tem sido muito importante. Só tenho a agradecer”.
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Núcleo Rural de Planaltina tem 16 km de estradas não pavimentadas recuperadas
Com a volta das chuvas, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado a manutenção das estradas rurais da capital. Em Planaltina, o Núcleo Rural Córrego do Arrozal recebeu a manutenção em 16 quilômetros de vias não pavimentadas. O objetivo é garantir condições seguras de deslocamento às 40 famílias que moram na região. O trabalho inclui uma série de serviços essenciais, como o motonivelamento das estradas, a colocação de 200 toneladas de resíduos de construção civil (RCC), cascalho, fresado e brita. O trabalho inclui uma série de serviços essenciais, como o motonivelamento das estradas, a colocação de 200 toneladas de resíduos de construção civil (RCC), cascalho, fresado e brita | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Os serviços são executados por uma força-tarefa composta por equipes das secretarias de Governo (Segov) e de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), além do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), GDF Presente, administrações regionais e da Companhia Urbanizadora Nova Capital (Novacap). Planaltina tem uma das maiores áreas rurais do DF e ações como essa ocorrem quase que semanalmente para ampliar a trafegabilidade dentro das propriedades e a infraestrutura da área, conforme explica Wesley Fonseca Fraga, administrador da região administrativa. “O GDF tem um trabalho de excelência na cidade e é preciso fazer um trabalho de excelência também na área rural. O Núcleo Rural Córrego do Arrozal tem um caminho territorial muito extenso e conta com aproximadamente 20 escolas. Esse trabalho é contínuo e beneficia cerca de 400 pessoas que moram na região”, explica. Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a capital conta com 19.500 propriedades rurais em 21 regiões administrativas, divididas em quatro polos para melhor atender as demandas de toda a população do campo do DF, aproximando as equipes de governo às comunidades rurais, descentralizando os serviços. Pedro Lopes Neto, cozinheiro: “Quando chovia aqui ficava intransitável. Agora, quando chove, não escorre na rua. Cai tudo nas bacias” Os polos beneficiam as cidades de Ceilândia, Sol Nascente, Brazlândia, Taguatinga, Vicente Pires, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Samambaia, Gama, Park Way, Santa Maria, Planaltina, Fercal, Sobradinho, Sobradinho II, Jardim Botânico, Paranoá, Lago Norte, Itapoã e São Sebastião. Na região do Núcleo Rural Córrego do Arrozal, também foram feitas 18 estruturas de bacias, que ajudam a reter a água da chuva e minimizam o risco de alagamentos. “Essas bacias auxiliam para retirar a água da pista e realizar a captação no período de chuvas. Esse serviço, como um todo, possibilita o acesso da comunidade à moradia. É um trabalho que minimiza as erosões e que resulta em uma qualidade de vida melhor para a população”, ressalta Guilherme Tabosa, coordenador do Polo Nordeste. Com a manutenção das vias, a chuva não é mais um problema para quem mora na área rural. A principal diferença notada pelos moradores da região é que eles já não sofrem mais com alagamentos, já que a água da chuva é retida pelas bacias. “Quando chovia aqui ficava intransitável. Agora, quando chove, não escorre na rua. Cai tudo nas bacias”, relata o cozinheiro Pedro Lopes Neto, de 46 anos. As chuvas também causavam grandes erosões nas ruas do Córrego do Arrozal. “Era assustador. Com a construção das bacias melhorou bastante, porque a água é desviada, evitando que se forme uma correnteza. Nós agradecemos a este GDF por lembrar da periferia rural”, complementa Antônio Carlos Niemeyer, 55, engenheiro e professor. Manutenção de vias no DF Em 2024, foram recuperados mais de 1,2 mil km de vias não pavimentadas, beneficiando diretamente mais de 100 mil pessoas. Entre janeiro e novembro deste ano foram realizados encascalhamento em 15 km de estrada da DF-205, em 2 km na DF-444, em 10 km da DF-105 e em 5 km da DF-131. Também foi feito o patrolamento em 8 km de estrada da DF-410 e 6 km na DF-110.
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GDF já recuperou 1,2 mil km de vias não pavimentadas, beneficiando 100 mil pessoas
As chuvas voltaram e, com elas, a necessidade de manter as estradas rurais do Distrito Federal em condições seguras de deslocamento. Para evitar transtornos comuns ao período, como enxurradas e atolamentos, o Governo do DF (GDF) tem intensificado os serviços de manutenção das vias não pavimentadas. Os trabalhos incluem desde a colocação de resíduos de construção civil (RCC) e brita até a construção de bacias para reter as águas pluviais. Equipes de vários órgãos do GDF já recuperaram mais de 1,2 mil quilômetros de vias não pavimentadas apenas neste ano | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os serviços são executados por uma força-tarefa composta por equipes das secretarias de Governo (Segov) e de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), além do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), GDF Presente, administrações regionais e da Companhia Urbanizadora Nova Capital (Novacap). Até o momento, esse esforço conjunto resultou na recuperação de mais de 1,2 mil quilômetros de vias não pavimentadas em 2024, beneficiando diretamente 100 mil pessoas. Só no final do último mês, foram mais de 90 km de trechos restaurados e 2,3 mil toneladas de RCC aplicadas nas vias. O coordenador do Polo Rural do GDF Presente, Luciano Mendes, destaca a importância da parceria com o produtor rural para a construção de pequenas lagoas: “Um serviço que, por muitas vezes, precisa ser feito dentro das propriedades privadas” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Fizemos estudos na ocasião e executamos ações pontuais para enfrentar essa situação nos trechos considerados mais críticos. A manutenção das ruas não pavimentadas e estradas rurais do DF é uma preocupação constante deste GDF, especialmente nas localidades contempladas pelo programa Caminho nas Escolas”, destaca o secretário-executivo das Cidades, Cláudio José Trinchão. Segurança e conforto Atualmente, o foco de atuação das equipes está concentrado nas regiões administrativas de São Sebastião, Ceilândia (Incra 9) e Planaltina (Núcleo Rural Córrego do Arrozal e proximidades do Centro de Ensino Fundamental Cerâmicas Reunidas Dom Bosco). Só no final de setembro, mais de 90 km de trechos foram restaurados e 2,3 mil toneladas de RCC, aplicadas nas vias | Foto: Divulgação/GDF Presente O trabalho inclui uma série de serviços essenciais, como o motonivelamento das estradas, a colocação de RCC, cascalho, fresado e brita, além da construção de ondulações do tipo peito-de-pombo e dos chamados baciões – estruturas que ajudam a reter a água da chuva e minimizam o risco de alagamentos. “É fundamental a parceria com o produtor rural para que entenda a importância da construção dessas pequenas lagoas, um serviço que, por muitas vezes, precisa ser feito dentro das propriedades privadas”, explica Luciano Mendes, coordenador do Polo Rural do GDF Presente. João Evangelista diz que os trabalhos do GDF deram tranquilidade aos moradores da região: “Antes, quando chovia, a água descia com tanta força que destruía tudo pela frente” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Mendes também ressalta a importância do RCC produzido em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). O material atua como um agregador de solo, além de prevenir erosões, formação de atoleiros e melhorar a drenagem das águas pluviais. “É uma forma de dar aproveitamento ao entulho acumulado. Ele é um excelente agregador de solo para evitar a erosão das estradas não pavimentadas, além de prevenir que o carro patine e ajudar a estabilizar o leito da estrada”, prossegue o coordenador. Alívio para os moradores As fortes chuvas já não preocupam mais João Evangelista. Aos 66 anos, o servidor público, que há 25 reside no Núcleo Rural Córrego do Arrozal, testemunhou de perto o impacto dos serviços realizados pelo GDF para recuperar 12 km da estrada rural que conecta a região com a BR-030, uma das principais rotas de escoamento e de ligação entre o Centro-Oeste e outras regiões do Brasil. Nos últimos anos, Evangelista, assim como outros moradores da região, enfrentava grandes dificuldades especialmente durante o período chuvoso. As enxurradas não só destruíam as estradas de terra, como também isolavam a comunidade, prejudicando o transporte de mercadorias e o acesso a serviços essenciais. “Antes, quando chovia, a água descia com tanta força que destruía tudo pela frente”, lembra o servidor público. O cozinheiro Pedro Lopes Neto, 46, concorda com o vizinho: “Antes, a chuva transformava isso aqui numa enxurrada que invadia as casas, mas agora, com essas chuvas que tivemos no início do mês, já deu para ver como os baciões controlam a força da água. Foi uma maravilha”.
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Vias não pavimentadas do Setor de Chácara Lúcio Costa passam por nivelamento
A Divisão de Obras Diretas de Pavimentação Asfáltica (Diod) da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) iniciou o nivelamento de vias não pavimentadas no Setor de Chácara Lúcio Costa, entre o Guará e o Setor de Indústria de Abastecimento (SIA). Para o nivelamento de oito vias não pavimentadas do Setor de Chácara Lúcio Costa, serão necessários 50 caminhões de material fresado | Foto: Divulgação/ Novacap A obra começou no dia 10 deste mês, visando solucionar problemas como a lama, durante as chuvas, e a poeira excessiva, neste período de seca, proporcionando melhores condições de tráfego e segurança para os moradores da região. Para a intervenção, serão necessários 50 caminhões de material fresado, abrangendo aproximadamente 2 quilômetros em oito ruas da região. Moradora do Setor de Chácara Lúcio Costa, Jocassia Santos, 36 anos, afirma que a poeira impactava na saúde das crianças da região. A comerciante comemora o início das obras, nesta semana. “A rua estava abandonada, os moradores se sentiam esquecidos. Agora, teremos mais dignidade”, destaca. “A obra representa um passo importante para a melhoria da infraestrutura do local. Com o início da renovação das vias, espera-se um ambiente mais seguro; a comunidade aguarda ansiosamente pela conclusão”, ressalta o presidente da Novacap, Fernando Leite. *Com informações da Novacap
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