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Vigilância Ambiental do Guará promove vacinação itinerante contra a raiva

O Núcleo Regional de Vigilância Ambiental em Saúde (Nuval) do Guará vacinou 63 animais contra raiva em um lar temporário em Vicente Pires. A imunização itinerante, feita na terça-feira (12), integra o trabalho dos Núcleos de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF). Os vacinados foram nove cães, seis cadelas, 27 gatos e 21 gatas. Todos eles aguardam adoção.  Segundo a chefe do Nuval do Guará, Roberta Ferreira, ações como essa são feitas sempre que solicitadas, seguindo alguns requisitos. "Nossa equipe faz essa vacinação itinerante quando são muitos animais e quando o proprietário não tem condições de se deslocar com os pets até o nosso núcleo", explica. Além do Guará, o Nuval atende as seguintes regiões administrativas: SCIA/Estrutural, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueiras e Colônia Agrícola 26 de Setembro, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor de Oficinas (SOF) Sul e Norte e Setor de Armazenagem e Abastecimento (SAAN) Norte. As solicitações de vacinação itinerante, que atendam os pré-requisitos, podem ser feitas por meio do WhatsApp (61) 3449-4466. As ações itinerantes de vacinação desenvolvidas pelos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental em Saúde são realizadas quando há muitos animais para serem vacinados ou quando o proprietário não tem condições de se deslocar ao Nuval mais próximo | Foto: Divulgação/SES-DF Antirrábica  A campanha de vacinação antirrábica, voltada para imunização de cães e gatos, é feita todos os anos no mês de setembro, quando são intensificadas as ações de mobilização. Mas, durante o ano todo, a SES-DF oferta o imunizante em seus 15 Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental em Saúde, incluindo a Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde. O serviço está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A população pode se direcionar até o núcleo mais próximo da sua residência. Confira aqui os locais. [LEIA_TAMBEM]A Secretaria de Saúde promove ainda parcerias esporádicas com outras instituições do DF, em ações extramuros, facilitando o acesso às doses da vacina. Neste fim de semana, haverá vacinação em pontos espalhados pelo DF.  "A vacinação contra a raiva é crucial tanto para a saúde pública quanto para a proteção individual de animais e humanos. A raiva é uma doença grave e fatal, transmitida principalmente pela saliva de animais infectados", alerta a gerente do Nuval do Guará. Requisitos para vacinação: Animal saudável, com mais de três meses; Levar o animal ao posto fixo; Tutor ser maior de idade; Levar documento de identidade. Fêmeas prenhas ou que estejam amamentando também podem ser vacinadas. Além disso, os tutores devem levar os animais com coleira, focinheira ou caixa de transporte, de acordo com o porte. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Conheça as orientações para o recolhimento de animais mortos com segurança

Encontrou um morcego em casa? Viu um macaco morto no jardim? A Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta sobre a importância de comunicar imediatamente ocorrências desse tipo à Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz) – parte da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival). Os avisos ajudam a pasta a adotar medidas preventivas contra doenças, como a raiva e a febre amarela, pois subsidiam ações dos Programas Nacionais de Vigilância. Há uma semana, Daniela Salim, 46, recebeu um presente inusitado do Geleia, seu gato de estimação. Aos seus pés, um morcego morto. Na época, Daniela lembrou de uma reportagem sobre uma família que enfrentou situação semelhante e agiu depressa: pesquisou o contato da Vigilância Ambiental pela internet e telefonou para o órgão. O gato Geleia levou um morcego morto à tutora dele e precisou ser vacinado contra a raiva novamente | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF “Eles me explicaram sobre os procedimentos que seriam adotados, como a coleta do morcego para exames e testagem, bem como a necessidade de vacinar [contra raiva] novamente o Geleia, mesmo já imunizado”, disse. Após o contato, a equipe da Zoonose foi à residência de Daniela e recolheu o animal morto. “Imunizaram tanto o meu gatinho como os meus cachorros, que são inseparáveis. Agora, estamos aguardando pelo resultado da testagem”, relata a dona do Geleia. Quando animais domésticos entram em contato com morcegos, é aplicado o protocolo de pós-exposição para raiva. Isto é, o bicho é vacinado contra a doença e segue em observação. Na rede pública, a vacina é gratuita e está disponível em diversos pontos do DF. Aumento na coleta Arte: Agência Saúde-DF Em 2024, foram recolhidos 288 morcegos no Distrito Federal e realizados 475 atendimentos para orientar a população sobre como lidar com esses e outros animais mortos. Em janeiro do ano passado, 15 morcegos foram coletados. Já no mesmo período de 2025, o número aumentou para 28, representando um crescimento de aproximadamente 87%. A bióloga da SES-DF Gabriela Toledo explica que é importante recolher os animais assim que encontrados: “As amostras são coletadas e encaminhadas ao laboratório de diagnóstico correspondente. Analisamos os resultados e, se necessário, desencadeamos ações para minimizar os riscos à saúde humana”, detalha. Em 2024, foram recolhidos 288 morcegos no Distrito Federal e realizados 475 atendimentos para orientar a população sobre como lidar com esses e outros animais mortos Nesse sentido, ao encontrar, por exemplo, um morcego morto, caído ou pendurado em local baixo e exposto à claridade, recomenda-se colocar uma caixa ou balde sobre o animal e isolar o local, a fim de evitar o contato com crianças e pets. Mesmo que o animal esteja morto, não se deve pegá-lo com as mãos desprotegidas. A dica é utilizar uma pá de lixo. Em seguida, é fundamental entrar em contato com o setor de Zoonoses, por meio dos números (61) 3449-4434 ou (61) 3449-4432. A Vigilância Ambiental de Zoonoses é responsável somente pelo recolhimento de macacos, micos e morcegos. Em regra, a coleta de outros animais é realizada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Capivaras só são recolhidas pelo órgão da SES-DF se apresentarem vínculo epidemiológico – em outras situações, como atropelamentos, o SLU continua sendo o responsável. Doenças Toledo esclarece que a raiva e a febre amarela são doenças transmitidas por animais ainda vivos. “Os sintomas de raiva incluem dor de cabeça, febre, náusea, dor de garganta e alterações de sensibilidade no local da ferida, podendo evoluir para paralisia e espasmos dos músculos de deglutição. Já a febre amarela apresenta febre, dor de cabeça, icterícia [condição que deixa a pele e os olhos amarelos], dores musculares, náusea, vômitos e fadiga”, descreve. Ambas as doenças são imunopreveníveis, com imunizantes disponíveis de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A de febre amarela está, inclusive, no calendário de rotina. Em caso de dúvidas, o usuário pode buscar orientações nas 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). No que diz respeito à raiva, o esquema vacinal é diferente: pré-exposição ー para os profissionais que lidam com situações de risco ー e pós-exposição, indicado quando há mordeduras ou arranhaduras. Nestes últimos casos, a pessoa deve lavar o local com água e sabão imediatamente e procurar assistência médica. Somente o SUS oferece a vacina e soro antirrábicos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde adota estratégia complementar para combate à dengue

Como uma estratégia complementar de combate ao Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya –, a Secretaria de Saúde (SES-DF) começou a utilizar um novo inseticida: o BRI-Aedes, que  possui maior potencial de eficácia após a aplicação e pode ser utilizado dentro das residências. Nesta quarta-feira (26), a equipe de Vigilância Ambiental do Paranoá e Itapoã aplicou o insumo em moradias da região. Uma vez aplicado o produto, moradores precisam aguardar pelo menos 90 minutos para voltar à residência | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A casa da empresária Juliana Cardozo, 37, foi uma das protegidas com o novo produto. A aplicação veio após sua filha, Maria Eduarda Cardozo, 13, ter sido diagnosticada com dengue do tipo 3. “Ela ficou empolada, apresentou febre alta, coceira pelo corpo e tornou-se apática”, conta a empresária. “Diante disso, a equipe me explicou que a conduta de combate mais incisiva foi necessária por conta do tipo mais agressivo da doença”. Por conta do crescimento de casos na região, os agentes de Vigilância Ambiental (Avas) da SES-DF precisaram ir três vezes à residência de Juliana para borrifar inseticida. Na última, utilizaram o BRI-Aedes. A substância é aplicada apenas uma vez e possui eficácia de 90 dias.  Como funciona “O novo inseticida busca reduzir o contato entre vetor e humano, criando uma barreira química dentro das casas, e isso mantém um controle efetivo por um período prolongado” Zeneide Alves Duarte, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental (Nuval) do Paranoá/Itapoã Durante a aplicação, os moradores precisam cobrir os móveis e aguardar uma hora após o procedimento para entrar novamente na residência. O BRI-Aedes é capaz de eliminar os mosquitos adultos que pousam nas superfícies onde foi aplicado e repelir a entrada de outros.  A estratégia é usada de forma complementar ao trabalho de rotina dos Avas – eliminação de possíveis criadouros, como recipientes que acumulam água (pneus, garrafas, vasos de plantas, piscinas sem uso, entre outros), monitoramento e orientações de prevenção durante as visitas. “O novo inseticida busca reduzir o contato entre vetor e humano, criando uma barreira química dentro das casas, e isso mantém um controle efetivo por um período prolongado”, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental (Nuval) do Paranoá/Itapoã, Zeneide Alves Duarte.  Critérios para aplicação Do ponto de vista epidemiológico, são priorizados os locais com histórico recente e ou persistente de casos de arboviroses, alta concentração de população vulnerável e áreas com elevado risco de transmissão. Já do ponto de vista entomológico (estudo de insetos), são levados em consideração a presença de criadouros ativos, elevados índices de infestação predial e locais que favorecem a manutenção ou proliferação de vetores, como depósitos fixos de água e imóveis de difícil acesso. Ação conjunta A Secretaria de Saúde reforça a importância do trabalho conjunto com a população para combater os criadouros do Aedes aegypti e doenças transmitidas pelo mosquito. Principais dicas ⇒ Evite o acúmulo de água em pneus, latas, vasos de plantas e garrafas vazias ⇒  Limpe regularmente a caixa-d’água e mantenha-a fechada ⇒  Verifique as calhas, retirando folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr por elas ⇒ Tampe os ralos e verifique se existem larvas do mosquito transmissor em sua residência.  *Com informações da Secretaria de Saúde

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Armadilhas contra o Aedes aegypti ajudam equipes da Vigilância Ambiental no combate à dengue

Equipes da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) percorreram, nesta quarta-feira (29), as ruas do Núcleo Bandeirante em mais uma ação de prevenção à dengue. Na ocasião, foram instaladas armadilhas contra o mosquito Aedes aegypti – vetor da doença e transmissor de zika, chikungunya e febre amarela (urbana). As armadilhas contêm um larvicida que impede o desenvolvimento das larvas, interrompendo o ciclo de reprodução do mosquito Aedes aegypti | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao todo, 83 armadilhas estão em operação na região administrativa. O dispositivo consiste em um pote preto contendo uma paleta de madeira, onde o mosquito deposita seus ovos, atraído por uma solução de levedo de cerveja que torna o ambiente mais propício do que outros criadouros naturais. Além disso, a armadilha contém um larvicida que impede o desenvolvimento das larvas, interrompendo o ciclo de reprodução do vetor da dengue. Apesar do nome, a função primária dos aparatos é o recolhimento de ovos para municiar os vigilantes ambientais com informações sobre a mancha de proliferação do mosquito ao longo da cidade. “A armadilha não gera um criadouro do mosquito, ou seja, não vai atrair mais insetos, apenas aqueles que já estão no ambiente”, destaca Israel Moreira, biólogo da SES-DF “Ela não é necessariamente uma medida de controle, mas uma forma de mostrarmos a infestação de dengue”, enfatiza o biólogo Israel Moreira, da SES-DF. “Com a informação que coletamos através dela, ou seja, pela quantidade de ovos coletados em cada ponto, é possível fazer um mapa com a mancha de ovos;  assim, a gente sabe onde tem a maior infestação, conseguindo direcionar nossos agentes para as ações de prevenção e controle”, prossegue. Moreira explica que as armadilhas são instaladas em imóveis a 300 metros de distância, seja uma residência, comércio ou sedes de órgãos públicos. “É importante deixar claro ao morador ou comerciante que a armadilha não gera um criadouro do mosquito, ou seja, não vai atrair mais insetos, apenas aqueles que já estão no ambiente”. “Hoje a gente se sente mais seguro”, diz Mateus Gameleira, chefe administrativo do Conselho Tutelar do Núcleo Bandeirante Um dos locais onde a Vigilância Ambiental instalou o dispositivo é a sede do Conselho Tutelar do Núcleo Bandeirante. “Duas ou três vezes na semana o pessoal vem aqui dar uma olhada nas armadilhas, fazer a limpeza. Eles estão sempre falando da importância das armadilhas e medidas de prevenção”, relata Mateus Gameleira, chefe administrativo do órgão. Segundo o servidor, a armadilha, aliada ao trabalho de conscientização, tem trazido resultados para a região, no controle epidemiológico da doença. “Antes dessas ações tivemos vários casos de dengue, teve gente pegando duas vezes a doença em coisa de dois meses. Hoje a gente se sente mais seguro”, afirma. Dengue em números Nas quatro primeiras semanas epidemiológicas de 2025, a Secretaria de Saúde registrou 1.424 notificações de dengue, sendo 1.323 prováveis da doença e dois óbitos em investigação. Trata-se de uma redução de 97,3% nos casos prováveis no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando a pasta contabilizou 54.851 casos, sendo 48.411 prováveis. Para que os casos continuem em queda, a população deve manter o hábito de eliminar criadouros do Aedes aegypti, evitando o acúmulo de água parada em vasos de plantas, garrafas, calhas, pneus e outros recipientes. Medidas simples, como tampar caixas-d’água, limpar ralos e manter lixeiras bem fechadas, são essenciais para impedir a proliferação do mosquito. Além disso, o uso de telas em janelas, mosquiteiros e repelentes contribui para reduzir o risco de picadas. A colaboração da comunidade também faz a diferença, denunciando focos do mosquito ou permitindo a entrada de agentes de saúde para vistorias e orientações.

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