Regulamentado o uso de armários de guarda-volumes por visitantes em unidades prisionais do DF
A Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) publicou a Portaria nº 139, que estabelece regras para a utilização de armários de guarda-volumes pelos visitantes durante os dias de visita nas unidades prisionais do DF. A medida visa a aumentar a organização, a segurança e a praticidade dos procedimentos de entrada nos presídios. Há regras diferentes para a utilização dos armários, de acordo com o horário das visitas | Foto: Divulgação/Seape-DF De acordo com a nova regulamentação, os armários — instalados nas áreas externas das unidades — serão de uso exclusivamente temporário, limitados aos horários oficiais de visitação. O visitante deverá levar seu próprio cadeado com senha, sendo vedado o uso de cadeados com chave, para garantir maior controle e segurança. A senha do cadeado é de total responsabilidade do usuário. Os armários têm como finalidade o armazenamento de pertences pessoais proibidos no interior das unidades, conforme normas internas. Cada turno de visita tem um horário específico para desocupação dos compartimentos. Visitas das 8h às 10h devem esvaziar o armário até as 10h20; as do turno das 11h às 13h, até as 13h20, e as visitas das 14h às 16h, até as 16h20. Respeito aos prazos [LEIA_TAMBEM]Caso o armário não seja desocupado até as 17h, os objetos serão retirados por dois servidores designados, catalogados e armazenados para posterior retirada no prazo máximo de 30 dias. Após esse período, os itens serão considerados abandonados e poderão ser descartados ou encaminhados conforme a legislação ambiental e patrimonial vigente. A portaria também prevê sanções administrativas: visitantes que fizerem mau uso dos armários poderão ser punidos com suspensão temporária da visitação por até 30 dias, conforme estabelece a Portaria nº 200/2022. A Seape-DF não se responsabiliza por perdas, danos ou extravios dos itens armazenados. Com a medida, a secretaria pretende tornar o fluxo de visitas mais ágil e seguro, padronizando o uso dos compartimentos individuais em todas as unidades prisionais do Distrito Federal. *Com informações da Seape-DF
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Hospital São Vicente de Paulo amplia acesso de familiares aos pacientes internados
Com o objetivo de aproximar os pacientes internados de seus vínculos afetivos e integrar a família ao processo terapêutico, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), da Secretaria de Saúde (SES-DF), já opera com um novo modelo de visita. Em vez da antiga sala de visitas, outros ambientes podem ser acessados pelos visitantes, proporcionando um contato mais acolhedor | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A mudança, iniciada no fim de junho, substitui a antiga sala de visitas por um formato mais acolhedor e próximo, que permite aos familiares acessarem diretamente os ambientes de cuidado. Todo o processo ocorre com acompanhamento da equipe multiprofissional responsável pelo cuidado do paciente. "Iniciativas como esta qualificam e humanizam o atendimento, permitem a manutenção dos vínculos familiares e oportunizam uma maior interação com as equipes", afirma a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. Mudança agradou A antiga sala de visitas, que funcionava de forma isolada, foi desativada por baixa adesão – a média era de um paciente visitado por dia. “Só na primeira semana do novo modelo, mais de 50 pacientes receberam visitas”, aponta a diretora de assistência à saúde do HSVP, Thaís Braga. “Em um único dia, 18 pacientes foram visitados. Isso mostra o quanto essa mudança fez diferença”. Agora, as visitas ocorrem diariamente, sem necessidade de agendamento, podendo o familiar permanecer por duas horas, com possibilidade de extensão do horário. Diferentemente do antigo modelo, que exigia horário marcado e restringia o número de visitantes, hoje os familiares têm liberdade para entrar em grupo e circular por áreas como enfermaria, pronto-socorro e espaços terapêuticos da unidade. Segundo Thaís Braga, menores de 12 anos e idosos também podem participar das visitas, desde que haja comunicação prévia à equipe do hospital para garantir a segurança e o conforto de todos. “É importante organizarmos o fluxo com atenção, principalmente para o cuidado desses grupos mais sensíveis”, ressalta. Relações fortalecidas Além da liberdade de acesso, as visitas pet têm encantado os pacientes e familiares. Para Luiz Gustavo Teles, responsável técnico de assistência (RTA) de psiquiatria do HSVP, o modelo fortalece o suporte emocional de todos os envolvidos. “A presença de animais no ambiente terapêutico possibilita novas formas de abordar e elaborar melhor as emoções, amenizar sintomas de ansiedade e estresse, reduzir a sensação de solidão, estimular a afetividade e interação”, afirma o gestor. “Trata-se de uma estratégia útil, que pode potencializar o resultado da abordagem habitual.” O motorista Alan Derlon, 34 anos, visitou a esposa internada há quatro dias e relatou sua experiência: “Poder entrar, conhecer os espaços, ver onde ela está sendo cuidada, e isso traz alívio. Está tudo bem-organizado, e nos sentimos acolhidos. Foi muito importante estar aqui com ela”. Com a reformulação, os profissionais que atuavam na sala anterior foram integrados às equipes assistenciais, fortalecendo o cuidado contínuo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Memorial dos Povos Indígenas registra aumento de visitação escolar em 2024
Ícone de cultura e resistência localizado na Zona Cívico-Administrativa de Brasília, o Memorial dos Povos Indígenas vem atraindo cada vez mais público. Em 2024, o espaço recebeu mais de 16 mil estudantes, representando um aumento de 25% em relação ao ano anterior, que contabilizou 13.111 visitas escolares. Ao todo, 45.388 pessoas visitaram o memorial este ano. Detalhes da rica cultura indígena chamam a atenção dos visitantes do memorial | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Integramos educação e cultura, promovendo um aprendizado profundo sobre a diversidade dos povos originários do Brasil” Felipe Ramón, subsecretário do Patrimônio Cultural Esse crescimento é atribuído ao projeto Territórios Culturais, administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF). A iniciativa proporciona visitas mediadas e atividades pedagógicas que ampliam o conhecimento dos estudantes sobre o patrimônio cultural do Distrito Federal, fomentando a educação integral. Segundo o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, o Territórios Culturais vai além da experiência cultural. “Integramos educação e cultura, promovendo um aprendizado profundo sobre a diversidade dos povos originários do Brasil”, explica. “Oferecemos transporte e mediação com professores da rede distrital para que os alunos vivenciem o conteúdo museológico de forma significativa”. Riqueza cultural e histórica Arquitetura do prédio leva a assinatura de Oscar Niemeyer Aberto de terça a domingo, o Memorial dos Povos Indígenas é gratuito e abriga um rico acervo de plumárias, cerâmicas, cestarias e máscaras. Sua arquitetura, projetada por Oscar Niemeyer e inspirada nas malocas Yanomami, oferece uma experiência única que conecta visitantes à diversidade indígena. Exposições temporárias, como Os Grafismos Indígenas Hóri, em cartaz até janeiro de 2025, destacam a riqueza artística dos povos Dessano e Tukano. O espaço também promove inclusão com acessibilidade plena, incluindo rampas, banheiros adaptados, material em braile, peças táteis e visitas guiadas em Libras mediante agendamento. Já a Sala do Saber Mário Juruna, dedicada ao primeiro deputado federal indígena do Brasil, é utilizada em ações educativas que reforçam a valorização dos saberes ancestrais. Educação e inclusão O projeto Territórios Culturais estimula o aprendizado interdisciplinar em locais como o Cine Brasília, o Museu Nacional da República e o Centro Cultural Três Poderes. Além disso, iniciativas como o Caderno Pedagógico Abril Indígena, lançado pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), fortalecem os direitos dos estudantes indígenas e promovem a valorização da cultura originária nas escolas. A combinação de esforços pedagógicos e culturais reforça o papel do Memorial dos Povos Indígenas como um espaço de preservação e celebração da diversidade, promovendo respeito e cidadania. Para mais informações e programação, acompanhe o perfil do Memorial no Instagram @memorialdospovosindigenas.
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DF intensifica instalação de armadilhas contra o mosquito da dengue
Você sabia que armadilhas também são usadas contra o mosquito da dengue? Em um trabalho contínuo, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem reforçado a instalação de estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) em residências do Distrito Federal para reduzir a população do mosquito Aedes aegypti. Agentes ambientais visitam as residências para instalar equipamento: medida contribui para eliminação dos focos da doença | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A EDL é feita para atrair os mosquitos, porém impede a sua reprodução. Na prática, trata-se de um balde plástico preto (cor atrativa para o mosquito) com água, porém uma tela com larvicida em pó, chamado Pyriproxyfen, torna o dispositivo uma armadilha tanto para o inseto que vai até o local quanto para toda a população de Aedes aegypti da área. Quando o mosquito transmissor da dengue, atraído pela água para depositar os seus ovos, entra na armadilha, suas patas e parte do corpo entram em contato com o produto; ao voar para outros criadouros, o inseto contamina esses locais, disseminando o larvicida e matando as larvas. Como as fêmeas visitam muitos criadouros para colocar ovos em cada um, elas disseminam o larvicida em um raio de 3 a 400 metros. O resultado é a redução no desenvolvimento de larvas e, consequentemente, menor infestação e avanço da dengue. As armadilhas geralmente são colocadas no chão ou a uma altura não superior a 1,50 m, em locais sombreados e externos, como quintais, lavanderias, áreas de serviço, garagens e varandas, abrigados do sol e da chuva. O larvicida empregado não representa riscos a humanos ou animais de estimação. A cada 30 dias, um servidor da SES-DF visita o imóvel para verificar o nível de água e fazer a troca da tela impregnada. Entre essas visitas, o morador também deve observar o nível de água da EDL e acrescentar mais, quando necessário, até a marca no interior do balde. Estratégia “O mosquito está em todos os lugares, mesmo onde a gente não imagina, até em ralos de banheiro” Nilde Pereira da Silva, agente de vigilância ambiental em saúde Somente no Sol Nascente, já foram instaladas 1.256 armadilhas desse tipo. “Essa ação é mais um exemplo do compromisso em antecipar e combater a dengue de forma proativa, garantindo que o cuidado chegue até onde as pessoas mais precisam, suas moradias”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. A ajuda dos moradores é fundamental. A dona de casa Neide Lopes Martins, 49, ouviu atentamente as instruções ao receber um equipamento de combate à dengue. A neta, Maria Alice, 2, contraiu a doença no começo do ano. “É importante combater o mosquito”, frisa ela. “Mesmo se tiver sol ou chuva, ele não para, e não podemos nos descuidar”. Uma das responsáveis pela instalação da EDL, a agente de vigilância ambiental em saúde Nilde Pereira da Silva, reforça a importância de os moradores receberem as equipes da SES-DF: “O mosquito está em todos os lugares, mesmo onde a gente não imagina, até em ralos de banheiro. Nós somos treinados e sabemos os locais onde os mosquitos agem, além de passarmos as orientações corretas”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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