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Água Potável

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GDF instala pontos de distribuição de água em cemitérios para Dia de Finados

Os seis cemitérios do Distrito Federal vão ser abastecidos com água potável fornecida pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) durante o período do feriado de Finados, entre os dias 1º e 3 de novembro, quando são esperados mais de 600 mil visitantes nessas necrópoles. Para atender o público, estão sendo instalados pontos de distribuição de água ligados às redes de abastecimento já existentes nos cemitérios. O Campo da Esperança (Asa Sul) e o Cemitério de Taguatinga (Setor QNH, Área Especial) vão ter maior número de locais de distribuição porque são os que recebem mais visitantes. Os seis cemitérios do Distrito Federal terão pontos de distribuição de água potável durante o período do feriado de Finados, entre os dias 1º e 3 de novembro | Foto: Marco Peixoto/Caesb Já nos cemitérios de Planaltina (Setor Santa Rita), Sobradinho (AR 07-Sobradinho II), Brazlândia (Setor Norte) e Gama (Setor Oeste) o sistema de fornecimento será por meio de instalação de caixas d’água com torneiras. Elas serão montadas em estruturas provisórias ligadas diretamente à rede de distribuição de água desses cemitérios. A Caesb recomenda aos visitantes levarem suas próprias garrafas d’água, de preferência reutilizáveis. Assim, além de contar com recipiente próprio para receber e guardar a água, o visitante não descartará a garrafa, ajudando a não produzir lixo dentro dos cemitérios. Em todos os seis cemitérios, o fornecimento de água nos pontos de distribuição acompanhará o horário previsto para visitação, que será das 7h às 19h. *Com informações da Caesb

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Programa Água Legal já realizou cerca de 800 mil atendimentos no DF

Ano a ano, moradores de áreas carentes do Distrito Federal têm deixado de usar ligações clandestinas para se abastecer com água potável e de boa procedência. Essa mudança ocorre por meio do programa Água Legal, instituído pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e pela Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). O investimento na iniciativa ultrapassa R$ 155 milhões e abrange todo o DF, com ênfase em regiões como Estrutural, Sol Nascente, Planaltina e Sobradinho. “É uma mudança de realidade, fui um dos primeiros moradores aqui e a gente não tinha água. Esse programa foi uma coisa extremamente necessária e finalmente aconteceu, trazendo uma série de benefícios”, afirma o aposentado Ruy da Silva Pitta | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília As equipes da Caesb vistoriam o local, identificam as residências e cadastram os responsáveis pelos imóveis para, então, iniciar a instalação dos hidrômetros individuais. De acordo com a vice-governadora Celina Leão, a ação implantada em março de 2019 pelo governador Ibaneis Rocha garante mais saúde e qualidade de vida para os brasilienses. “Com o programa Água Legal, nós estamos levando mais que água potável e de qualidade para as torneiras das famílias mais carentes. Nós levamos dignidade, qualidade de vida e saúde para quem mais precisa. Muitos conseguiram um comprovante de residência pela primeira vez. Quando a gente leva a ligação da Caesb para as casas, nós também construímos a rede de esgoto e de águas pluviais, garantindo saneamento para toda a comunidade. É um trabalho amplo para levar melhorias para a população de todo o DF”, acentua. Segundo o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, em 2024 diversos moradores do DF puderam abrir as torneiras com água tratada – já foram aproximadamente 800 mil atendimentos pelo programa Água Legal no DF. “A missão da Caesb é colocar água e esgoto para toda a população e já atingimos o marco do saneamento estabelecido para 2032. Nossos olhos estão voltados para a população que tem mais necessidade desse atendimento”, ressalta. “Com o programa Água Legal, nós estamos levando mais que água potável e de qualidade para as torneiras das famílias mais carentes. Nós levamos dignidade, qualidade de vida e saúde para quem mais precisa. Muitos conseguiram um comprovante de residência pela primeira vez” Celina Leão, vice-governadora do DF Balanço do programa No bairro Santa Luzia, localizado na Estrutural, R$ 85 milhões foram aprovados para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que beneficiará 17 mil moradores em uma área de 89 hectares. O planejamento conta com rede de água (46,5 mil metros) e de esgoto (35 mil metros). O esgoto coletado será tratado na Estação Norte, evitando a contaminação dos mananciais do Parque Nacional. Serão 5 mil metros de galerias pluviais, além de bacias de absorção e pavimentação asfáltica e intertravada nas vias do bairro. Enquanto as obras não iniciam na área em processo de regularização, mais um caminhão-pipa foi colocado para circular na região desde 27 de agosto. Com os dois caminhões fazendo 10 viagens por dia, a capacidade de abastecimento subiu de 40 mil litros para 110 mil litros por dia. Um segundo chafariz está em processo de instalação na região, aumentando a capacidade de abastecimento para 150 mil litros por dia. O vigia Nelcir de Oliveira de Araújo comenta o impacto do programa Água Legal: “Agora, para nós, tudo melhorou. E a qualidade da água é boa” A Fazendinha, localizada no Sol Nascente, é uma Área de Interesse Social (Aris) também atendida pelo programa Água Legal da Caesb. Na região, a rede de água começou a ser implantada em 22 de julho. Com a obra finalizada, quase 100% do Sol Nascente passará a ter rede de água potável. São mais de 4 mil metros de rede para atender 400 imóveis, beneficiando 1.600 pessoas. O investimento da Caesb é de R$ 58 milhões no Sol Nascente inteiro. No total, a região administrativa possui uma rede de água e esgoto de 440 km, onde já foram implantados 117 km de rede de água e 259 km de rede de esgoto. Entre os cerca de 25 mil imóveis que abrigam uma população de cerca de 100 mil pessoas, 24 mil já têm água encanada e 18 mil contam com a coleta de esgoto. Já em Sobradinho e Planaltina, as obras estão avançadas e a Caesb está implantando rede de água e esgoto no Condomínio Vivendas Nova Petrópolis (Planaltina) e no Setor Habitacional Nova Colina (Sobradinho), que incluiu o Assentamento Dorothy Stang. A população atendida é de 13 mil pessoas de 17 condomínios. O GDF investe R$ 12,8 milhões nos locais, que contam com uma rede de água e esgoto de 43,6 km. Uma nova realidade O vigia Nelcir de Oliveira de Araújo, 58 anos, é um dos beneficiados pelo programa. Morando na Estrutural com a esposa e 12 cachorros, ele se diz agradecido pelo acesso à água de qualidade e afirma que os animais que resgata já podem tomar banho e se refrescar no calor e na seca. “Está fazendo muita diferença para o nosso bem-estar e para tudo na nossa vida. Antes desse programa, a dificuldade era muita, a gente ficava sem água ou com aquela água de migalha: não tinha pressão, um banheiro decente ou uma caixa d’água cheia. Agora, para nós, tudo melhorou. E a qualidade da água é boa”, destaca. O aposentado Ruy da Silva Pitta, 65, reforça a fala do vizinho e pontua a importância do programa para trazer também a dignidade de ter um endereço com CEP, que possibilita a chegada dos correios na porta de casa – sem a necessidade de pedir em endereços de terceiros e buscar encomendas longe, como faziam antigamente. “Pode vir na nossa porta. É uma mudança de realidade, fui um dos primeiros moradores aqui e a gente não tinha água. A gente tinha aquela situação de esperar o carro-pipa, que era uma dificuldade. Esse programa foi uma coisa extremamente necessária e finalmente aconteceu, trazendo uma série de benefícios”, observa.

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Nível dos reservatórios garante abastecimento de água durante período de estiagem

O Distrito Federal completa nesta quinta-feira (1º) 100 dias sem chuva, o que aumenta em 10% o consumo de água potável e reduz significativamente o volume dos córregos e rios que abastecem a capital. A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) descarta qualquer risco de desabastecimento, informando que o volume dos reservatórios de Santa Maria e do Descoberto está dentro do nível de normalidade para o período. Mas a companhia recomenda aos moradores que, durante a seca, reforcem o uso consciente para não desperdiçar água potável. Para que a estiagem prolongada não prejudique o abastecimento de água nem provoque nova crise hídrica, como já ocorreu no passado, a Caesb investiu R$ 1,5 bilhão na ampliação do sistema entre 2019 e 2024 e vai investir mais R$ 2,8 bilhões até 2027. A Caesb aumentou a capacidade de produção de água de quatro sistemas de abastecimento: Bananal, Lago Paranoá, Gama e Corumbá (GO) | Fotos: Divulgação/Caesb Com esses recursos, a companhia aumentou a capacidade de produção de água de quatro sistemas de abastecimento: Bananal, Lago Paranoá, Gama e Corumbá (GO). Com isso, o volume de produção passou de 9.630 litros por segundo, em 2016, para 12.612 litros por segundo. Apenas com o Sistema Corumbá, inaugurado em abril de 2022, a Caesb abastece com 1.400 litros/segundo 3 milhões de habitantes de cinco cidades da região Sul do DF: Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo II e Park Way. Outros setores habitacionais da região Sul vão ser atendidos pela Subadutora de Água Tratada do Gama, que começou a ser construída em 2023. Essa obra irá interligar a rede de abastecimento dos três maiores sistemas do DF: Corumbá, Gama e Descoberto, reduzindo o uso do Sistema Santa Maria. Para interligar os sistemas, estão sendo implantados 26 km de rede com tubulação subterrânea ao longo da BR-251 e da DF-001 Para interligar os sistemas, estão sendo implantados 26 km de rede com tubulação subterrânea ao longo da BR-251 e da DF-001, saindo do reservatório do Gama e chegando até os reservatórios do Lago Sul e do Jardins Mangueiral. Serão beneficiados diretamente 340 mil moradores do Setor Habitacional Tororó, Lago Sul, São Sebastião e Jardim Botânico, incluindo o loteamento Aldeias do Cerrado. O investimento é de R$ 96 milhões. Região Norte do DF Outro importante empreendimento para garantir e ampliar o fornecimento é o Sistema de Abastecimento de Água Norte, com investimento de R$ 135 milhões. Esse sistema irá beneficiar 355 mil pessoas que moram em Sobradinho, Sobradinho II, Grande Colorado, Boa Vista, Taquari, Itapoã e Região dos Lagos. O sistema está sendo construído por etapas e de forma simultânea. Quando concluídas, serão interligadas formando o Sistema de Abastecimento Norte. Algumas das obras do complexo começam a ser entregues em janeiro de 2025. Com esses investimentos, a Caesb conseguiu atingir, ainda em 2021, as metas do Marco Legal de Saneamento estabelecidas para 2030. Hoje, no Distrito Federal, 99% dos imóveis recebem água tratada e 92,31% estão ligados à rede de esgoto. E do esgoto coletado, 100% são tratados pelas estações da Caesb. O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, ressaltou que novos empreendimentos estão em andamento para “melhorar ainda mais a qualidade dos nossos serviços”. “Estamos expandindo a rede para melhor atender não apenas a atual população do Distrito Federal, mas também às futuras gerações”, afirmou Reis. “Mas na seca a ordem é a mesma para todo o ano: não desperdice água. É ruim para a natureza, faz mal ao bolso”. *Com informações da Caesb

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Qualidade de vida: Cerca de 99% das casas no DF são abastecidas com água limpa

O Distrito Federal é a unidade da Federação com os melhores índices de saneamento básico do país, segundo estudo do Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, divulgado neste mês. Por aqui, 98,99% das residências são abastecidas com água de boa qualidade para consumo – o maior índice registrado em todo o país e o mais próximo da meta do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, lei federal que prevê que 99% da população deve ser coberta com abastecimento de água até 2033. No Distrito Federal, 98,99% das residências são abastecidas com água de boa qualidade para consumo, maior índice registrado em todo o país | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília Além disso, o DF se destaca nacionalmente em relação à cobertura da rede de esgoto e o tratamento do volume coletado: 92,3% dos lares estão ligados à rede, cumprindo a norma que estipula que 90% dos cidadãos devem ter acesso ao serviço. O objetivo também foi alcançado por São Paulo, que obteve 90,54% de cobertura. Do total coletado no DF, 81,96% passam por tratamento – índice que também respeita a meta nacional, junto a Roraima, com tratamento de 81,26% do esgoto gerado. Os números positivos no setor ajudaram a colocar Brasília como a segunda cidade e a melhor capital em qualidade de vida do país, segundo o Índice de Progresso Social (IPS). No quesito Água e Saneamento, a capital obteve nota 88,36, acima da média nacional, que ficou em 77,79. Os dados avaliados foram abastecimento de água via rede de distribuição, esgotamento sanitário adequado, índice de abastecimento de água e índice de perdas de água na distribuição. A avaliação do IPS Brasil partia da pergunta: “As pessoas podem beber água e se manter limpas sem ficarem doentes?” No Distrito Federal, a resposta é sim. O acesso à água potável é um dos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal e uma das prioridades desta gestão do Governo do Distrito Federal (GDF). Por meio da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), foram investidos quase R$ 1,5 bilhão nos últimos cinco anos em manutenção, expansão e melhorias do atual sistema de captação de esgoto e água da capital federal. Para este ano, serão mais R$ 250 milhões revertidos em obras de saneamento e distribuição de água. O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, salienta que a meta é investir mais de R$ 2,8 bilhões até 2027, acompanhando a expansão urbana e o crescimento populacional do DF, que já chega a 2,8 milhões de habitantes, conforme o Censo de 2022. Segundo ele, o GDF busca levar água para todos os lares e preservar o meio ambiente, pensando no futuro das próximas gerações, por meio do tratamento avançado do esgoto coletado. “Seguimos a diretriz de atender integralmente toda a população, principalmente as áreas de maior vulnerabilidade social. Fizemos a ligação do Assentamento Dorothy Stang e estamos trabalhando na rede do Nova Colina, em Sobradinho. Também há investimentos no Sol Nascente, que hoje tem praticamente 95% das casas com abastecimento de água e 95% com coleta e tratamento de esgoto”, aponta o presidente da Caesb. “Todo o nosso esgoto coletado é tratado, enquanto em alguns lugares do Brasil o esgoto é coletado, mas não é tratado. Tratamos em níveis bastante avançados, em que o efluente do esgoto é lançado nos córregos e rapidamente o córrego está limpo, recuperado.” Por meio da Caesb, foram investidos quase R$ 1,5 bilhão nos últimos cinco anos em manutenção, expansão e melhorias do atual sistema de captação de esgoto e água; a meta é investir mais de R$ 2,8 bilhões até 2027 O empenho em expandir as áreas de atendimento, sobretudo as de vulnerabilidade social, tem mudado muitas vidas. É o caso da dona de casa Marinês Silva, 57 anos, que viveu por quase duas décadas sem água e esgoto tratado. Ela e outros moradores da Estrutural foram atendidos pelo programa Água Legal da Caesb, que regulariza e amplia os serviços de saneamento em locais abastecidos por sistemas precários ou por ligações irregulares. Desde 2019, cerca de R$ 6 milhões foram investidos na regularização de mais de 4,8 mil ligações de água, beneficiando mais de 14 mil pessoas. “Era muito difícil. Às vezes, eu não tinha como comprar e os vizinhos também não podiam dar, então não tinha água nem para beber”, lamenta. Apesar da espera e da dificuldade em viver sem o recurso básico, Marinês ainda tinha esperanças. “Tinha certeza de que a água ia chegar aqui um dia. Agora está tudo mais fácil, a gente pode abrir a torneira e pegar água para lavar roupas, lavar louça, tomar banho, limpar a casa, fazer comida.” A dona de casa Marinês Silva viveu por quase duas décadas sem água e esgoto tratado: “Agora está tudo mais fácil, a gente pode abrir a torneira e pegar água para lavar roupas, lavar louça, tomar banho” Vizinho de Marinês, o vigilante Rafael Braz, 37, recorda como eram difíceis os tempos sem o abastecimento de água potável. Ele, que atua como líder comunitário, conhece a realidade da cidade em que mora há quase 30 anos. “Tem mais de 27 anos que moro na Estrutural, e nossa situação era bastante difícil. Antigamente não tínhamos dignidade e hoje temos. Dá para ver a alegria no sorriso das pessoas”, comenta. “O GDF tem olhado para a cidade com um olhar diferenciado, tem trabalhado por nós e mudado muitas vidas”. Criada em 8 de abril de 1969, a Caesb está presente em todas as 35 regiões administrativas do DF. As redes de água e esgoto têm cerca de 18 mil km de extensão, o equivalente à distância entre Brasília e Tóquio (Japão) em linha reta. Apenas com as redes de água, que somam quase 10 mil km de extensão, seria possível ir da capital brasileira até Berlim, na Alemanha. Já com a extensão das redes de esgoto, que chegam a 8 mil km, é possível ir até Barcelona, na Espanha.

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Modernização da rede de água do Lago Norte tem investimento de R$ 4 milhões

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), está investindo R$ 4 milhões para substituir as antigas redes de ferro fundido que distribuem água nos trechos 7 a 11 do Setor de Mansões Lago Norte. Ao todo, serão trocados quase 7 quilômetros de tubulações por um material mais resistente e mais econômico bastante utilizado em saneamento: o plástico rígido conhecido por PEAD (polietileno de alta densidade). O mesmo material será usado na modernização da adutora de água potável da Caesb no Lago Norte. “Queremos modernizar as redes de água da Caesb, que hoje somam 10 mil quilômetros espalhados por todo o Distrito Federal, e atender a todos com água de qualidade” Luís Antônio Reis, presidente da Caesb As obras vão começar no próximos dias e terão prazo de execução de um ano. A Caesb vai avisar aos moradores com antecedência quando o abastecimento tiver de ser suspenso para a troca da tubulação. Nessa fase, os moradores, além de alertados, serão orientados a abastecer a caixa d’água e a não utilizar água com irrigação de gramado ou lavagem de carro. A mudança é necessária para modernizar a rede e melhorar a qualidade da água distribuída na região. No Lago Norte, as tubulações de ferro fundido foram implantadas ainda no início dos anos 1970. Com o tempo, esse tipo de tubulação pode sofrer deterioração que acaba comprometendo a cor da água, embora possa ser consumida sem risco à saúde. “Queremos modernizar as redes de água da Caesb, que hoje somam 10 mil quilômetros espalhados por todo o Distrito Federal, e atender a todos com água de qualidade”, afirmou Luís Antônio Reis, presidente da companhia. Serão trocados quase 7 quilômetros de tubulações por um material mais resistente e mais econômico bastante utilizado em saneamento | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb Investimentos na região norte A Caesb também trabalha para expandir e melhorar o abastecimento em toda a região norte do Distrito Federal. Para isso, está investindo R$ 135 milhões na construção do Sistema de Abastecimento de Água Norte, que vai atender 355 mil pessoas que moram em Sobradinho e Sobradinho II, Grande Colorado, Boa Vista, Taquari, Itapoã e Região dos Lagos. As obras estão gerando quase 500 empregos direitos e indiretos, segundo a Caesb. O sistema é composto por várias obras, que vão sendo erguidas por etapas simultaneamente. É o caso da Adutora Taquari, com investimento de R$ 44 milhões e que deve ser concluída ao final de 2024. Também está sendo construída a Elevatória de Água Tratada Lago Norte, composta por dois reservatórios metálicos com 2.000 m³ de capacidade de armazenamento. Investimento de R$ 39,7 milhões devendo ser concluída em janeiro de 2025. Outra etapa do sistema é a implantação do Reservatório de Água Tratada Sobradinho. Serão dois reservatórios metálicos com capacidade para armazenar 8 milhões de litros de água. Um investimento de R$ 21,9 milhões e previsão de término também em janeiro do próximo ano. A Caesb, segundo Reis, também investe na construção de mais dois sistemas de abastecimento: Corumbá (subadutora do Gama) e Brazlândia. Nesses três sistemas, entre 2024 e 2025 serão investidos meio bilhão de reais. *Com informações da Caesb

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Caesb dará 15 mil litros de água para atender 72 mil pessoas em cinco eventos no DF

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) irá disponibilizar gratuitamente 15 mil litros de água potável para atender cerca de 72 mil pessoas esperadas em cinco eventos: Festa do Divino, em Planaltina; Portões Abertos, no Setor Militar Urbano; aniversários de Sobradinho e Águas Claras; e Corpus Christi, na Esplanada dos Ministérios. Ao todo, a Caesb tem utilizado nessas ações 160 unidades móveis especiais (veículos adaptados com caixas d’água), 69 unidades fixas e seis caminhões-pipas com torneirinhas nas laterais e capacidade de 5 mil litros cada | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb Desde o início de 2024, a Caesb já participou de 484 eventos com distribuição de água, atendendo a um público estimado de 700 mil pessoas. De janeiro até a primeira quinzena de maio, a Caesb forneceu nesses eventos 172.500 litros de água de qualidade. Para isso, foram utilizadas 160 unidades móveis especiais (veículos adaptados com caixas d’água), 69 unidades fixas e seis caminhões-pipas com torneirinhas nas laterais e capacidade de 5 mil litros cada. Outros eventos religiosos, comemorativos, esportivos, governamentais e ambientais continuarão sendo atendidos pela Caesb até o fim de dezembro. A previsão é de que, em 2024, a Caesb doe água em mais de mil eventos. Festa do Divino A tradicional Festa do Divino começou no dia 9 de maio e termina neste sábado (19), com missa na Paróquia São Vicente de Paulo. A Caesb instalou 11 pontos de distribuição com capacidade de 5.500 litros de água em Planaltina, que deve receber 20 mil pessoas neste sábado. São três caixas d’água instaladas em viaturas especiais da Caesb, com capacidade de 500 litros cada, oito unidades fixas também de 500 litros cada e 360 copos de água potável produzidos pela própria companhia. Ao longo do trajeto da festa, os participantes encontrarão seis pontos de distribuição de água em capelas, dois na Igrejinha, um no Café com Frutas e mais um na Igreja Matriz. Desde o início de 2024, a Caesb já participou de 484 eventos com distribuição de água, atendendo a um público estimado de 700 mil pessoas. A previsão é de que, em 2024, a Caesb doe água em mais de mil eventos Sobradinho e Águas Claras Sobradinho completou 64 anos no dia 13 de maio, mas as comemorações acontecerão neste sábado (18) no centro da cidade. Para a festa, a Caesb disponibilizará 500 litros de água, que serão fornecidos em uma unidade móvel adaptada. A mesma quantidade será fornecida nas comemorações dos 21 anos de Águas Claras, completados no dia 6 de maio. A festa oficial de aniversário, porém, acontece neste domingo (19). Portões Abertos Para o evento Portões Abertos, que será realizado no próximo domingo (19) pela Força Aérea Brasileira (FAB) no Setor Militar Urbano (SMU), a Caesb disponibilizará um caminhão-pipa com torneirinhas abastecido com 5 mil litros de água potável. Corpus Christi Para a celebração de Corpus Christi, no dia 30 de maio, a Caesb vai instalar cinco pontos de distribuição de água ao longo da Esplanada dos Ministério. Eles estarão abastecidos com 2.700 litros de água, suficiente para atender o público estimado em 30 mil pessoas. Serão também distribuídos mais 1.200 copos com água para equipes de profissionais do Governo do Distrito Federal (GDF) que estiverem trabalhando no evento. Ajuda para o Rio Grande do Sul A Caesb doou, entre os dias 6 e 15 de maio, 45 mil copos com água potável, o equivalente a 9 mil litros de água, além de 3 mil cobertores para atender as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. As doações da Caesb integram a campanha Brasília pelo Sul, realizada pelo GDF e coordenada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha. A cada semana, a companhia enviará à Defesa Civil do Rio Grande do Sul, por meio da Força Aérea Brasileira (FAB), pelo menos 15 mil copos com água, segundo o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. “Mais ajuda está a caminho”, garantiu Reis. A estimativa é doar 75 mil copos por mês até o encerramento da campanha. A companhia conta com equipamento próprio para envasar água potável em copos de plástico. A máquina de envasamento, instalada na Estação de Tratamento de Água Rio Descoberto da Caesb, em Ceilândia, tem capacidade para produzir 180 mil copos de 200 mililitros por mês, o equivalente a 36 mil litros de água. *Com informações da Caesb

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Caesb doa 30 mil copos de água para o Rio Grande do Sul

As vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul vão receber 30 mil copos com água potável e 3 mil cobertores doados pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Hoje, a empresa entregou à Força Área Brasileira (FAB), na Base Aérea de Brasília, 15 mil copos de água. Nesta quinta-feira (16), com os cobertores, serão entregues mais 15 mil copos. As duas remessas equivalem a seis mil litros de água potável. “Água é um dos produtos que mais a população atingida está precisando e o mais solicitado pelas autoridades do Rio Grande do Sul. Então, estamos atendendo essa demanda enviando um produto essencial à vida: água. Água com a mesma qualidade oferecida à população do Distrito Federal” Luís Antônio Reis, presidente da Caesb As doações feitas pela Caesb fazem parte da campanha Brasília pelo Sul, realizada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para ajudar a população atingida pelas cheias. Essa é a segunda vez que a Caesb ajuda o povo gaúcho. No dia 6 deste mês, foram entregues 15 mil copos com água envasada pela própria companhia. Agora, com mais essa remessa, já são 9 mil litros de água doados pela companhia. Novas remessas de copos com água continuarão a ser feitas pela Caesb, segundo o presidente da companhia, Luís Antônio Reis. “Água é um dos produtos que mais a população atingida está precisando e o mais solicitado pelas autoridades do Rio Grande do Sul”, ressaltou. “Então, estamos atendendo essa demanda enviando um produto essencial à vida: água. Água com a mesma qualidade oferecida à população do Distrito Federal”. Brasília pelo Sul O Comitê de Emergência Brasília pelo Sul foi instituído pelo governador Ibaneis Rocha no dia 7 deste mês, com o objetivo de arrecadar doações destinadas às vítimas das enchentes que desde abril atingem o Rio Grande do Sul. O comitê é composto por 22 órgãos e diversas entidades da sociedade civil organizada, sendo coordenado pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Gabinete do Governador e com ações lideradas pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. Segundo o comitê, os itens mais necessários no momento são água potável, alimentos não perecíveis, leite em pó, mamadeiras e bicos, fraldas infantis e geriátricas, absorventes e roupas íntimas, material de higiene pessoal e limpeza, calçados, roupas de cama, toalhas de banho e cobertores, colchões e rações para animais. Confira os endereços dos pontos de coleta · Base Aérea de Brasília · Anexo do Palácio do Buriti – Eixo Monumental (Salas 104 e 900) · Quartéis do Corpo de Bombeiros Militar do DF · Quartéis da Polícia Militar do DF · Postos do Samu · Viaturas e postos do Detran · Todas as Estações do Metrô do DF · Jardim Zoológico · Administrações regionais e Novacap. *Com informações da Caesb

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Saiba onde e o que doar para ajudar vítimas de chuvas do Rio Grande do Sul

Os cidadãos interessados em ajudar a população do Rio Grande do Sul podem levar doações para pontos de coleta disponibilizados pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Atualmente, os mantimentos são recebidos nos quartéis do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), na Base Aérea de Brasília, no Anexo do Palácio do Buriti, nas salas 104 e 900 e outros pontos espalhados pelo DF. → Brasília pelo Sul: Confira todas as ações do Governo do Distrito Federal em prol das vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul Os mantimentos serão enviados para o estado, que atravessa calamidade por causa das chuvas, por meio da Força Aérea Brasileira (FAB). É importante que os itens estejam em condições de uso e, se for o caso, dentro do período de validade. Os itens mais necessários no momento são: – alimentos não perecíveis; – colchões; – água potável; – roupas de cama, toalhas de banho e cobertores; – material de higiene pessoal e limpeza; – leite em pó; – rações para animais; – cestas básicas; – absorventes e roupas íntimas; – mamadeiras e bicos – fraldas infantis e geriátricas – calçados. Veja os endereços dos pontos de coleta → Quartéis do Corpo de Bombeiros Militar do DF Confira os endereços neste link → Base Aérea de Brasília Endereço: Área Militar do Aeroporto Internacional de Brasília Horário: 8h às 18h → Anexo do Palácio do Buriti Endereço: salas 104 e 900, Eixo Monumental Horário: 8h às 18h → Estações do Metrô do DF → Zoológico Endereço: Via L4 Sul Horário: 8h30 às 17h → Quartéis da Polícia Militar do DF Endereços aqui → Administrações regionais Endereços aqui → Samu Endereços aqui  → Detran Doações podem ser entregues nas viaturas e nas unidades – endereços aqui → Novacap Endereço: Setor de Áreas Públicas, Lote B S/n Sia Sul Horário: 8h às 17h Os mantimentos são recebidos nos quartéis do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), na Base Aérea de Brasília e no Anexo do Palácio do Buriti, nas salas 104 e 900 | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb A campanha de solidariedade Brasília pelo Sul foi lançada pelo GDF nesta segunda-feira (6). Diversos órgãos do Executivo vão destinar itens para o Estado gaúcho. O primeiro envio foi feito pela Companhia de Abastecimento e Saneamento Ambiental do DF (Caesb), com 15 mil copos de água. A iniciativa Brasília pelo Sul foi idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, por meio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais. “É o momento de nos unirmos à população do Rio Grande do Sul e colaborarmos da melhor forma possível. Nos próximos dias estaremos enviando doações da Campanha Solidariedade Salva e da Campanha do Agasalho para as famílias vítimas dessa tragédia, e a população pode colaborar levando a sua doação até os quartéis do Corpo de Bombeiros Militar do DF”, afirma ela. Brasília pelo Sul Todas as ações da Campanha Brasília pelo Sul, lançada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, são coordenadas pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, liderada pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. Por meio da iniciativa, serão enviados aos municípios afetados pelas enchentes mantas, roupas, alimentos, água, utensílios, itens de higiene e outros objetos.

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Paixão de Cristo no Morro da Capelinha terá fornecimento de 26 mil litros de água

O público que for prestigiar a Via Sacra no Morro da Capelinha, em Planaltina, na sexta-feira (29), poderá contar com o fornecimento de água potável no local. A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) irá disponibilizar um total de 26 mil litros de água para garantir a hidratação de cerca de 150 mil pessoas esperadas no evento. No total, serão utilizadas cinco unidades móveis, sendo dois caminhões com caixas d’água de cinco mil litros cada e três veículos de menor porte, com caixas d’água de 500 litros cada. Um caminhão-pipa com 10 mil litros ficará no local para reabastecer as caixas d’água | Foto: Cristiano Carvalho/Ascom Caesb A estrutura da companhia no Morro da Capelinha terá vários pontos de distribuição em todo o percurso do espetáculo, desde o acesso ao local, pela DF-230, passando pelo portal de entrada até o último ato. No total, serão utilizadas cinco unidades móveis, sendo dois caminhões com caixas d’água de cinco mil litros cada e três veículos de menor porte, com caixas d’água de 500 litros cada. Um caminhão-pipa com 10 mil litros ficará no local para reabastecer as caixas d’água. Ao longo do trajeto serão instalados três pontos fixos, cada um deles com uma caixa d’água de 500 litros para apoio aos atores e integrantes da produção do evento. As tendas destinadas para atendimento das equipes de profissionais de saúde também contarão com mais dois pontos fixos. A companhia fará o abastecimento das baias de hidratação destinadas aos cavalos utilizados em cena. As equipes em serviço do Governo do Distrito Federal (GDF) terão o atendimento de unidades móveis dispostas em pontos estratégicos. Para reforço da hidratação dessas equipes e autoridades, serão destinados cerca de três mil copos de 200 ml com água potável tratada envasada pela Caesb. Um total de 15 colaboradores da companhia estará à disposição para garantir a eficácia da oferta de água no local, do início da manhã até o término do evento. A Caesb sugere que cada um leve a própria garrafa de água para reduzir o lixo produzido e manter o espaço livre de copos e garrafas plásticas descartáveis. Desde o dia 25 de fevereiro, a Caesb vinha fornecendo água potável para a hidratação de cerca de dois mil atores e figurantes que participaram dos ensaios prévios ao espetáculo, na Sexta-feira da Paixão. Os atendimentos ocorreram aos domingos em atenção à solicitação do Grupo da Via Sacra de Planaltina. *Com informações da Caesb

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Obras avançam para evitar perda de água potável

A Caesb iniciou a quinta etapa do Plano de Manutenção Preventiva Programada de Substituição de Ramais. O objetivo da ação é diminuir os vazamentos nas tubulações de água e, consequentemente, o índice de perdas da companhia, o que resultará em maior confiabilidade do sistema de fornecimento. Canais são substituídos para evitar vazamentos de água. Serviços não geram custos aos consumidores | Foto: Divulgação Caesb Uma das metas é melhorar as redes e os ramais de distribuição de água (instalação que liga a rede geral de água da rua com a rede interna do imóvel) em todo o DF. Ao todo serão substituídos mais 154 ramais na QNP 30 de Ceilândia. Desde novembro de 2020, quando o plano começou a ser executado, 2.214 ramais foram substituídos em Ceilândia, Samambaia, Gama, Jardim Botânico, Planaltina e Plano Piloto. O trabalho desenvolvido é uma ação preventiva e não gera custo para os clientes. Durante a execução dos serviços, os técnicos da companhia farão a manutenção de redes de água, substituições de ramais prediais, assim como inspeções, levantamento dos dados e pesquisa de vazamentos. No caso de serviços externos, está prevista a recomposição de pavimentação asfáltica e, internamente nas residências, as obras compreendem ainda a recomposição de calçadas, muretas e paredes onde for realizado o serviço. Para a execução da obra, eventualmente será necessário acessar a residência dos moradores, gerando uma Ordem de Serviço (OS). Os empregados da Caesb estarão uniformizados, portando crachá de identificação e irão adotar todas as medidas de prevenção ao coronavírus, como o uso de máscaras e álcool em gel. Em caso de portão fechado, será deixado um aviso de comparecimento com as devidas instruções. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Plano de Manutenção Preventiva O Plano de Manutenção Preventiva Programada de Substituição de Ramais teve início em novembro de 2020. O projeto prevê a substituição de 20.360 ramais prediais de água até 18 de fevereiro de 2022. O contrato permite que esse número chegue a aproximadamente 30 mil. Os vazamentos em ramais prediais, segundo estudos da Caesb, são os principais responsáveis pelas atuais perdas de água do sistema. Dessa forma, há a recomendação de uma gestão da infraestrutura, englobando a instalação e manutenção das tubulações, onde os ramais estão incluídos. Eles devem ser padronizados e executados com material de qualidade. Em cenários desejáveis de redução do índice de perdas da Caesb, 2% dos ramais prediais devem ser substituídos por ano em locais onde ocorre maior incidência de vazamentos. Conheça o Plano Distrital de Saneamento Básico, clicando aqui. *Com informações da Caesb

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Segurança hídrica no DF pode ser replicada no país e no exterior

  Depois da crise de água em 2016 e 2017, o DF passou a a desenvolver projetos que começaram a mostrar agora seus resultados. É o caso da recomposição de vegetação nativa nas margens do Lago Paranoá | Fotos: Divulgação/Sema [Olho texto=”“São projetos-pilotos, mas acredito que servirão como referência para os estados e também, quem sabe, para outros países, já que Brasília tem um lugar importante como capital da República”” assinatura=” Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A segurança hídrica do Distrito Federal reúne experiências implantadas de projetos-pilotos que poderão ser replicadas nos estados do Brasil e em outros países. Foi o que destacaram o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho, e dirigentes de instituições parceiras, durante evento on-line referente às comemorações da Semana Mundial da Água. As experiências a que se referiram estão sendo desenvolvidas nas bacias do Descoberto e do Paranoá e na Orla do Lago Paranoá. Fazem parte do projeto multilateral CITinova, que busca desenvolver soluções inovadoras para apoiar gestores públicos, incentivar a participação social e promover cidades mais justas e sustentáveis. “São projetos-pilotos, mas acredito que servirão como referência para outros estados e também, quem sabe, para outros países, já que Brasília tem um lugar importante como capital da República”, disse Sarney Filho. “Alguns embaixadores, inclusive, já manifestaram o desejo de conhecer pessoalmente essas ações, o que não aconteceu ainda em função da pandemia.” Na avaliação do secretário, o Distrito Federal está encontrando seu caminho para garantir a segurança hídrica. “Assim, colaboramos com o avanço rumo à sustentabilidade e também tomamos medidas de adaptação para as mudanças climáticas que virão, certamente”, complementou. [Olho texto=”“Os projetos-pilotos apoiados pelo CITinova ficarão disponíveis e servirão de modelo para ser replicados em larga escala por gestores públicos de todo o país” ” assinatura=” Antônio Marcos Mendonça, diretor nacional do CITinova do Ministério de Ciência e Tecnologia” esquerda_direita_centro=”direita”] Em larga escala Durante o encontro virtual, realizado na quinta-feira (25), foi detalhado que o CITinova é um projeto multilateral liderado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). No DF, é coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), com recursos do Global Environment Facility (GEF). O diretor nacional do CITinova, Antônio Marcos Mendonça, do MCTI, reforçou o caráter de replicabilidade das experiências implementadas pelo projeto. “Em Brasília, inúmeras iniciativas para segurança hídrica estão sendo executadas pela Sema nas bacias hidrográficas do Descoberto e do Paranoá, duas bacias de extrema relevância para o abastecimento e sustentabilidade do DF. Os projetos-pilotos apoiados pelo CITinova ficarão disponíveis e servirão de modelo para ser replicados em larga escala por gestores públicos de todo o país”, disse. A coordenadora do CITinova no Governo do Distrito Federal (GDF), Nazaré Soares, explicou que, no território, são executados projetos em duas grandes frentes, uma voltada à geração de conhecimento para subsidiar o processo de elaboração de políticas públicas baseada em evidências e outra focada em boas práticas e testes-pilotos. “É um conjunto de iniciativas que estão sendo implementadas, dentro de uma nova abordagem que precisamos dar ao tratar desses temas”, detalhou. Ações de recomposição da vegetação nativa podem ser conhecidas nas áreas de proteção permanente (APPs) Recomposição na fonte De acordo com a Sema, o público em geral pode conhecer as ações de recomposição da vegetação nativa em áreas de proteção permanente (APPs) de nascentes, cursos hídricos e em áreas de recarga das bacias hidrográficas do Descoberto e do Paranoá. Também podem ser conhecidos o projeto de água estruturada para irrigação da Bacia Hidrográfica do Descoberto e os sistemas agroflorestais (SAFs) mecanizados nas bacias do Paranoá e do Descoberto. A subsecretária de Assuntos Estratégicos da Sema, Márcia Coura, apresentou o Projeto de Recuperação de APPs da Orla do Lago Paranoá, que envolve o plantio de espécies nativas. [Olho texto=”“As cidades têm grande necessidade de água potável e, paradoxalmente, são também grandes fontes de contaminação” ” assinatura=” Asher Lessels, representante do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na Orla Sul, detalhou, as ações contam com recursos do Fundo Único de Meio Ambiente do Distrito Federal (Funam). Com diagnóstico já concluído, uma segunda etapa do plantio envolverá a Orla Norte do Paranoá, dentro do programa Recupera Cerrado, que tem recursos da Fundação Banco do Brasil. A Bacia do Descoberto/Alto Descoberto contempla o Alto Rio Descoberto, o Ribeirão Rodeador e o Ribeirão das Pedras. Já a Bacia do Paranoá inclui o Lago Paranoá – Serrinha do Paranoá e a área do Riacho Fundo conhecida – Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Granja do Ipê. Juntas, respondem pela maior parte do abastecimento público do DF. Também presente ao evento, o representante do Pnuma, Asher Lessels, afirmou que não se pode subestimar a importância de gerir de forma sustentável as bacias e fontes de água potável. “As cidades têm grande necessidade de água potável e, paradoxalmente, são também grandes fontes de contaminação”, analisou. Dessa forma, explicou Lessels, o programa está comprometido a ajudar os países a cumprir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6, que trata sobre água potável e saneamento. “Temos muito por fazer e, nesse contexto, o CITinova é um passo importante para as cidades brasileiras”, complementou. [Olho texto=”“O DF passou um susto em 2016 e 2017, com uma crise hídrica que trouxe muitos reflexos para a agricultura e para a sociedade urbana, mas que provocou novos comportamentos das instituições, produtores, organizações da sociedade civil” ” assinatura=” Luciano Mendes, secretário executivo da Seagri” esquerda_direita_centro=”direita”] Resultados do susto O secretário executivo da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), Luciano Mendes, explicou que a pasta executa muitas ações voltadas à segurança hídrica no DF. “O Distrito Federal passou um susto nos anos de 2016 e 2017, um momento traumático com uma crise hídrica que trouxe muitos reflexos para a agricultura e para a sociedade urbana, mas que provocou novos comportamentos das instituições, produtores, organizações da sociedade civil. A partir disso, muitos projetos foram colocados em prática, e já começamos a ver os resultados”, afirmou. Segundo a presidente em exercício da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater), Loiselene Trindade, a gestão dos recursos hídricos é um tema que a Emater considera fundamental no momento atual. “Trata-se do bem mais precioso, a água, de grande relevância e importância para todos nós. Na Emater, atuamos em projetos de grande relevância junto aos produtores em várias bacias hidrográficas do DF”, disse. Para a diretora do CGEE, Regina Silvério, quando o trabalho é feito em parceria e colaboração, os resultados são mais efetivos e, no somatório, é possível apresentar mais e melhores resultados. “A água tem um impacto direto na agricultura, mas reverbera fortemente em vários outros aspectos da vida dos cidadãos; e as iniciativas apresentadas, realizadas pela Sema no âmbito do CITinova, são focadas na melhoria da qualidade de vida do cidadão”, destacou. Projetos apresentados Água estruturada para irrigação da Bacia Hidrográfica do Descoberto Estudo desenvolvido a partir de dois projetos-pilotos, um em área aberta e outro em estufa. A água que será utilizada na irrigação dos cultivos passa por três magnetizadores, sendo dois importados e um desenvolvido por pesquisadores brasileiros. A água, submetida à Indução Magnética Estática (IME), possibilita uma hidratação maior que altera o metabolismo celular, disponibilizando mais energia para o crescimento das plantas, reduzindo o consumo de água e agrotóxicos. Os magnetizadores de alta vazão de água com baixo custo visam à maior intensidade e eficiência magnética, possibilitando aumento de produtividade em sistemas de irrigação convencionais. O estudo analisa a intensidade de indução magnética que proporciona maior desenvolvimento vegetativo, produção de fitomassa e produtividade em culturas de milho, rabanete e alface. Os resultados esperados são maior qualidade da produção e redução de consumo de água para irrigação, e serão conhecidos até o final do ano. Sistemas Agroflorestais (SAFs) mecanizados nas bacias do Paranoá e do Descoberto A agrofloresta com mecanização testa a eficiência dos pontos de vista ambiental, social e econômico da inserção de maquinário na implantação desse modelo agrícola. O projeto já está implantado em 20 hectares, envolvendo 37 famílias. O foco é garantir que esses sistemas agrícolas, mais amigáveis do ponto de vista ambiental, contribuam para a continuidade de produção de água em qualidade e quantidade nas duas bacias hidrográficas que abastecem a maior parte da população de Brasília. Assim, a substituição de uma agricultura tradicional pelos SAFs com mecanização poderá ser mais atrativa para o produtor rural dessas localidades, melhorando a produção de água para os dois lagos de abastecimento público: Lago do Descoberto e Lago Paranoá. Foram plantadas por propriedade, em média 400 mudas de diferentes espécies nativas. Para a implementação dos plantios, foram utilizados implementos específicos para Sistemas Agroflorestais, que estão sendo testados pelo projeto e são inéditos para essa atividade. Áreas de Proteção Permanente (APPs) de nascentes, cursos hídricos e em áreas de recarga das bacias hidrográficas do Descoberto e do Paranoá O projeto de recomposição de vegetação nativa em 80 hectares de áreas de preservação permanente (APPs) de nascentes, áreas de recarga hídrica e demais APPs degradadas ou alteradas nas Bacias do Rio Descoberto e Rio Paranoá, atua prioritariamente nas unidades hidrográficas (UHs) do Alto Descoberto, Ribeirão das Pedras e Ribeirão Rodeador, bem como nas UHs do Riacho Fundo e Lago Paranoá. Essas unidades são estratégicas para a recuperação ambiental, pois concentram nascentes e cursos hídricos que contribuem diretamente no abastecimento público do Distrito Federal. Entre as ações, destaca-se o apoio ao pequeno produtor rural, com insumos e assistência técnica, permitindo o uso sustentável nas propriedades rurais, a regularização ambiental e a recomposição e proteção das APPs degradadas ou alteradas. Durante todo o projeto, as áreas-alvos para a recomposição recebem diferentes técnicas de recomposição, a fim de analisar os diferentes processos naturais de sucessão de vegetação vegetal, o aumento da biodiversidade e a melhoria de habitats. Ao final, haverá capacitações e será elaborado material didático para distribuição, com a sistematização das melhores técnicas empregadas, permitindo a replicabilidade de projetos dessa natureza. Recuperação de Áreas Degradadas e Danos nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) da Orla do Lago Paranoá Prevê a recuperação da Orla do Lago Paranoá. Na Orla Sul, serão cerca de 65 hectares ao longo das APPs, com ações nos 30 metros às margens do espelho d’água. O investimento é de $ R$ 2.461.710, recursos provenientes do Fundo Único do Meio Ambiente (Funam). A primeira etapa do trabalho na Orla do Lago Sul teve início na Arie do Bosque, na QL 10, no início do ano passado. A área em recuperação tem 4,5 hectares e recebeu plantio de 1.770 mudas de variadas espécies nativas do Cerrado. Desde dezembro de 2020, aproximadamente 40 hectares de áreas receberam ações de recuperação. Até o fim do ano, terão sido plantadas 44.230 mudas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na Orla Norte do Lago, as ações de recuperação serão executadas pelo Instituto Espinhaço – Biodiversidade, Cultura e Desenvolvimento Socioambiental, de Minas Gerais, selecionado pelo Edital Recupera Cerrado, lançado pela Fundação Banco do Brasil, em parceria com a Sema e o Brasília Ambiental. Os recursos são da ordem de R$ 1,42 milhões. O Diagnóstico Ambiental das Áreas Degradadas na Orla Norte do Lago Paranoá apontou 202,90 hectares passíveis de recuperação. Do total, 40 hectares serão recuperados pelo Espinhaço. A instituição ainda está em fase de estudo para apontar as áreas prioritárias para receber o plantio de mudas. *Com informações da Sema

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Mais benfeitorias para a comunidade de Engenho das Lajes

A comunidade de Engenho das Lajes tem sido assistida com carinho pelo Governo do Distrito Federal. Após levar água potável e linhas de ônibus no horário noturno à região, os moradores vão ganhar novas benfeitorias anunciadas neste sábado (18) pelo governador Ibaneis Rocha. Será feita a intervenção em pistas na Rua Roriz e a construção de um Ponto de Encontro Comunitário (PEC). O chefe do Executivo também prometeu batalhar para erguer uma passarela na BR 060 que cruza o Engenho das Lajes, embora a mesma seja administrada pelo governo federal. “Estamos aqui juntos e vou pedir ao Fauzi Nacfur (diretor-geral do DER). Sei que é uma avenida, uma estrada federal, mas vamos trabalhar junto a Secretaria de Mobilidade e o Dnit para que a gente consiga uma passarela para cá, que resolva um problema de transporte. Precisamos fazer um trabalho conjunto com o Dnit, mesmo que para isso a gente tenha que utilizar recursos do DF”, afirmou Ibaneis Rocha. Também neste sábado, o governador inaugurou uma quadra poliesportiva que fica ao lado do Centro Educacional Engenho das Lajes (Cedel). Antes da construção da quadra para aulas de educação física os alunos tinham que atravessar a BR 060 pela falta de um espaço apropriado para a prática esportiva. O GDF cedeu o terreno de 500 metros quadrados ao lado do centro de ensino e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) doou R$ 100 mil para a construção da quadra. “Queremos estar junto da comunidade, que essa representação de vocês exista cada vez mais. Aqui estão pessoas humildes que merecem tratamento de carinho e um abraço. Peçam as coisas com vontade porque nós temos que fazer tudo que for possível para ajudar essa comunidade. Quem está alegre de estar aqui hoje sou eu e vocês podem contar comigo”, acrescentou Ibaneis. Inauguração da quadra poliesportiva | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Durante a semana, os moradores de Engenho das Lajes receberam o anúncio da ampliação da oferta de transporte público coletivo no horário noturno. Duas novas linhas de ônibus estão em operação: uma saindo do Gama, às 20h30; a outra, saindo de Taguatinga, às 22h30. Outra grande notícia ficou por conta de uma luta de mais de uma década: a de levar água potável para todas as residências. Nesta semana, a Caesb finalizou as obras de ampliação de 1.552 metros de redes em mais em nove ruas, fazendo com que a água potável saísse da orneira da casa de cerca de 250 famílias. A região tinha 668 ligações de água. Com a ampliação no atendimento, agora são 759. A Caesb tem processo contínuo de expansão de sua infraestrutura, uma vez que, somente em 2019, foram executadas 30 mil novas ligações de água e esgoto. Nessas obras do Engenho das Lajes, os investimentos chegaram a R$ 138,4 mil. Galeria de fotos

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