Educação debate acolhimento e inclusão de pessoas com deficiência
Na manhã desta segunda-feira (17), gestores da sede da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) participaram do encontro "O Papel do Gestor Público no Acolhimento da Pessoa com Deficiência", realizado no Espaço Cultural Neusa França, no Shopping ID. A corregedora Ana Paula Gadelha apresentou os objetivos do encontro, destacando que a iniciativa buscava fortalecer uma gestão mais sensível e comprometida com a inclusão. Ela ressaltou que o diálogo aberto entre lideranças é fundamental para ampliar a cultura institucional de respeito, acessibilidade e acolhimento às pessoas com deficiência. “Promover esse debate é essencial para que possamos avançar na construção de um ambiente de trabalho verdadeiramente inclusivo, baseado no respeito e na responsabilidade de cada gestor", afirmou a corregedora. O encontro contou com a presença do chefe da Unidade de Gestão de Pessoas, Bruno Xavier, que apresentou o Guia Prático para Servidores com Deficiência da SEEDF, destacando os avanços que o material trouxe para a consolidação de práticas inclusivas no ambiente de trabalho. A corregedora Ana Paula Gadelha, e o chefe da Unidade de Gestão de Pessoas, Bruno Xavier, participaram do encontro | Foto: Bruno Grossi/ Ascom SEEDF Ele explicou que o documento reuniu orientações claras sobre direitos, responsabilidades e procedimentos, oferecendo suporte direto aos gestores em suas rotinas. “O guia trouxe orientações objetivas e atualizadas, permitindo que todos tenham clareza sobre as medidas necessárias para assegurar um ambiente de trabalho inclusivo e respeitoso”, afirmou. Marco legal da inclusão e responsabilidades dos gestores Ana Paula Gadelha conduziu ainda uma reflexão sobre o Artigo 191 da Lei nº 840/2011, com atenção especial ao inciso VI, que prevê como infração a discriminação de qualquer pessoa no ambiente laboral. O objetivo foi sensibilizar os gestores sobre sua responsabilidade na prevenção de práticas discriminatórias e na promoção de um espaço de trabalho ético e acolhedor. Na sequência, ela apresentou os principais pontos da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), abordando artigos que tratam da igualdade de oportunidades, do direito ao ambiente acessível e da observância de normas de acessibilidade em processos seletivos. A exposição reforçou a necessidade de garantir condições dignas e acessíveis para todos os servidores da SEEDF.[LEIA_TAMBEM] Participação expressiva e compromisso institucional O encontro reuniu 145 profissionais da sede da SEEDF, entre diretores, gerentes e chefes de unidade. A ampla participação evidenciou o compromisso institucional com a promoção de práticas inclusivas e o fortalecimento de uma cultura de equidade e respeito. A atividade consolidou um passo importante na sensibilização das lideranças para práticas de gestão mais humanizadas e alinhadas às legislações vigentes. A iniciativa reforçou também a importância do acolhimento, da empatia e da responsabilidade coletiva na garantia de condições que permitam o pleno desenvolvimento de todos os servidores. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Mais de 150 idosos do Programa Viver 60+ participam de workshop sobre prevenção de quedas
Com foco na promoção da saúde, autonomia e qualidade de vida na terceira idade, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) realizou, no último final de semana, um workshop voltado à prevenção de quedas e acidentes domésticos com pessoas idosas. A ação, que integrou as atividades do Programa Viver 60+, reuniu mais de 150 idosos dos núcleos do Gama e de Santa Maria no Instituto Federal de Brasília (IFB). O evento contou com a presença de Yara Helena de Carvalho, vice-presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 11ª Região (Crefito-11), que discutiu os principais fatores de risco e as medidas preventivas relacionadas às quedas na terceira idade. Segundo a especialista, informar e conscientizar a pessoa idosa sobre os fatores de risco é essencial para a prevenção de quedas. “Comportamentos de autocuidado, como a prática regular de atividades físicas prazerosas, e adaptações simples no ambiente, como instalar barras no banheiro, fazem diferença. Quedas podem ser fatais, e preveni-las é fundamental para manter a independência, a autonomia e a qualidade de vida”, destaca. Elias Sérgio de Almeida: "Às vezes, a gente não sabe que um simples tapete ou um calçado errado pode causar uma queda. Aprender isso faz toda a diferença no nosso dia a dia" | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforçou o compromisso do programa com o cuidado integral da pessoa idosa. “Nós acreditamos em um envelhecimento ativo, com dignidade e informação. O Viver 60+ foi criado justamente para oferecer esse cuidado contínuo — com saúde física, emocional e social”. Projetos que salvam Elias Sérgio de Almeida, 65 anos, conta a importância da informação na prevenção de acidentes. “Essas orientações que recebemos aqui ajudam muito. Às vezes, a gente não sabe que um simples tapete ou um calçado errado pode causar uma queda. Aprender isso faz toda a diferença no nosso dia a dia”, destacou. Além da palestra, os idosos participaram de uma sessão de alongamento conduzida por um professor do Viver 60+, reforçando a importância da atividade física regular na manutenção do equilíbrio, força muscular e mobilidade. Maria do Carmo Oliveira chegou ao evento com dor, mas se sentiu melhor depois de uma sessão de alongamento [LEIA_TAMBEM]Maria do Carmo Oliveira, 77 anos, compartilha a relevância da prática da atividade física. “Movimentar o corpo é muito bom. Você pode até chegar com dor, mas sai novinho em folha. Cheguei com um pouco de dor, mas depois do alongamento, estou bem melhor”. Além do tema prevenção de quedas, o programa já promoveu diversas ações voltadas à saúde física, emocional e à proteção da pessoa idosa. Cerca de 10 mil pessoas idosas participaram das atividades realizadas ao longo do ano. As iniciativas incluem palestras sobre saúde mental, prevenção ao suicídio e enfrentamento à violência contra a pessoa idosa. Em janeiro, o programa abordou o cuidado emocional com a campanha Janeiro Branco; em junho, a campanha Junho Violeta destacou a importância da conscientização e do combate à violência contra os idosos. *Com informações da Sejus
Ler mais...
Zoológico de Brasília recebe novas placas de identificação de recinto
O Zoológico de Brasília acaba de inaugurar um novo conjunto de placas de recinto e de localização para enriquecer a experiência dos visitantes. As sinalizações utilizam um sistema de cores para facilitar a navegação: verde para recintos de répteis, marrom para mamíferos, azul para aves e roxo para o borboletário. As novas placas de identificação contam com recursos desenvolvidos para proporcionar uma experiência acessível, imersiva e moderna. Cada placa de recinto possui linguagem simples, com cores e disposição visual para facilitar a identificação pelos visitantes, contendo informações essenciais sobre cada animal, como nome científico, alimentação, hábitos, distribuição geográfica e habitat. Cada placa nova apresenta linguagem simples, com cores e disposição visual para facilitar a identificação do animal | Foto: Divulgação/Zoológico de Brasília [LEIA_TAMBEM]“Estamos trazendo a modernidade para o zoo, junto com a acessibilidade. Essa iniciativa reforça o compromisso do Zoológico de Brasília com a educação ambiental e o respeito à diversidade dos visitantes”, comenta Wallison Couto, diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília. O design das placas de recintos, com mapa ilustrado da distribuição geográfica, foi pensado com a organização estratégica das informações, tornando mais fácil identificar as características de cada espécie. As placas trazem, ainda, um QR Code individualizado direcionado ao site do Zoológico de Brasília, com a história e nome de cada animal, além de disponibilização em braille, um sistema de escrita e de leitura tátil para pessoas com deficiência visual, e em Língua Brasileira de Sinais (Libras), para pessoas com deficiência auditiva. *Com informações do Zoológico de Brasília
Ler mais...
GDF lança Estratégia de Governança Digital para modernizar serviços públicos até 2027
A Secretaria de Economia (Seec-DF) publicou, nesta terça-feira (22), no Diário Oficial do DF, a portaria nº 298/2025, que institui a Estratégia de Governança Digital do Distrito Federal (EGD/DF) para o período de 2024 a 2027. A medida estabelece diretrizes, objetivos e metas que devem orientar a transformação digital em toda a estrutura do Governo do Distrito Federal (GDF), abrangendo órgãos da administração direta, autarquias e fundações. Portais dão acesso a diversos serviços oferecidos pelos órgãos do GDF | Foto: Arquivo/Agência Brasília “A digitalização dos serviços públicos é uma prioridade do governo e tem impacto direto na vida das pessoas, que passam a contar com mais qualidade, acessibilidade e eficiência nos atendimentos do GDF” Wisney Oliveira, secretário-executivo de Tecnologia da Informação e Comunicação Com foco em tornar a gestão pública mais inclusiva, eficiente, transparente, participativa e sustentável, a EGD/DF organiza suas ações em sete objetivos estratégicos, como ampliar a oferta de soluções digitais inovadoras, simplificar processos, fomentar o uso de tecnologias, fortalecer a governança de dados, integrar canais digitais e físicos e promover a cultura digital entre os servidores e cidadãos. A coordenação da EGD será feita por diversos órgãos, sob a coordenação da Secretaria de Economia, por meio da Secretaria-Executiva de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic), com apoio das demais unidades que compõem o Comitê Gestor de Transformação Digital (CGTD). Plano consolidado A estratégia será implementada por meio de planos setoriais e um plano consolidado, ambos com metas e indicadores que permitirão acompanhar os avanços em relatórios semestrais. A cada quatro anos, a EGD será revista para se manter alinhada ao Plano Plurianual (PPA) do governo. Segundo o secretário-executivo de Tecnologia da Informação e Comunicação, Wisney Oliveira, a iniciativa representa um avanço necessário para modernizar a administração pública. “Com a EGD, estamos estruturando um modelo de gestão mais ágil, transparente e centrado no cidadão”, afirma. “A digitalização dos serviços públicos é uma prioridade do governo e tem impacto direto na vida das pessoas, que passam a contar com mais qualidade, acessibilidade e eficiência nos atendimentos do GDF”. A portaria reforça ainda a obrigatoriedade de todos os órgãos do GDF alinharem suas iniciativas digitais às diretrizes da estratégia, promovendo maior integração, eficiência e foco em resultados para a população do Distrito Federal. Confira os principais compromissos assumidos pelo GDF com execução estimada até 2027. ⇒ Aumentar em 30% o número de serviços digitais disponíveis no Portal do Cidadão até o final de 2026 ⇒ Alcançar nota média de satisfação de 4,5 nos serviços digitais até março de 2027 ⇒ Executar pelo menos 80% das ações previstas no plano de transformação digital consolidado ⇒ Instituir planos de transformação digital em 100% dos órgãos e entidades do GDF até dezembro de 2026 ⇒ Criar laboratórios de inovação em pelo menos metade dos órgãos até o final de 2026 ⇒ Publicar a Política de Governança de Dados até dezembro deste ano ⇒ Disponibilizar mais de 100 novos conjuntos de dados no Portal de Dados Abertos até 2026 ⇒ Promover ao menos cinco campanhas anuais de cultura digital até 2027 ⇒ Lançar o novo aplicativo E-GDF e um novo Portal de Serviços ao Cidadão. *Com informações da Secretaria de Economia
Ler mais...
Cruzeiro ganha dois novos campos sintéticos, calçadas e reforma da via principal
Os mais de 30 mil moradores do Cruzeiro têm muito a comemorar: nesta sexta-feira (4), o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou dois novos campos sintéticos, 2.600 metros quadrados de calçadas e a reforma da Avenida das Mangueiras, principal via da cidade. As obras foram executadas por empresas contratadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) com investimento total de cerca de R$ 5 milhões, verba originária do orçamento do Executivo e de emendas parlamentares. Ibaneis Rocha: “Melhoramos a qualidade do asfalto, reformamos as calçadas, reforçamos a iluminação pública e criamos espaços para as pessoas se exercitarem e se divertirem” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília E não para por aí. Durante a solenidade de inauguração, o governador Ibaneis Rocha assinou a ordem de serviço para a reforma da Feira Permanente da cidade, de parte da estrutura do Ginásio do Cruzeiro, além da quadra de esporte da Santa Terezinha, no Cruzeiro Novo. O chefe do Executivo ressaltou que a cidade precisava de renovação. “E assim o fizemos: melhoramos a qualidade do asfalto, reformamos as calçadas, reforçamos a iluminação pública e criamos espaços para as pessoas se exercitarem e se divertirem”, enumerou. “Agora, estamos iniciando a reforma da nossa feira permanente, um local que valorizo muito e onde conheço bem os feirantes. A obra já está autorizada”. Obras contemplam diversos equipamentos públicos que compõem a cidade | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Também foi autorizada a implantação do novo poço artesiano do Estádio Odilon Aires, conforme projeto da Administração Regional do Cruzeiro. O equipamento será usado para suporte no abastecimento da arena e irrigação do gramado. A vice-governadora, Celina Leão, ressaltou: “Estamos transformando o DF, levando melhorias para toda a população. Essas entregas mostram o nosso compromisso com a qualidade de vida, por meio da revitalização de espaços públicos, como os campos sintéticos de futebol, as calçadas do Complexo Esportivo do Cruzeiro, além do recapeamento do asfalto e a irrigação do Estádio Odilon Aires. Essas, assim como as obras que serão realizadas em breve, impactam positivamente a vida das pessoas, o que é o nosso maior objetivo”. 20 mil litros Capacidade da caixa-dágua a ser instalada em breve no Cruzeiro Com investimento estimado em R$ 118.935, serão executados serviços de perfuração e instalação de um poço tubular profundo, munido de uma instalação de caixa-d’água com capacidade de até 20 mil litros em formato de taça, juntamente com a ligação elétrica e hidráulica. Na oportunidade, o governador ainda sinalizou o desejo do GDF em transformar a biblioteca do Cruzeiro: “O projeto já está pronto e contará com um investimento de R$ 4,5 milhões do governo”. A previsão é lançar a licitação ainda neste semestre. “A maior reivindicação da população do Cruzeiro não era propriamente de obras novas, mas restaurar, conservar, manter e revitalizar aquilo que já estava deteriorado, e o governador está cumprindo com as promessas feitas e vai deixar essa área aqui do Cruzeiro totalmente nova”, lembrou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Mobilidade O recapeamento da Avenida das Mangueiras foi feito nos dois sentidos – que somam mais de 2,4 km -, com 2.420 toneladas de asfalto e aporte de R$ 3,5 milhões. O trabalho incluiu fresagem do material antigo, estudo do solo das vias, reconstrução da base e pavimentação. Esta etapa foi concluída em apenas 45 dias e gerou cerca de 50 empregos. Em seguida, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) instalou sinalização vertical e horizontal na via, com placas e faixas de pedestre, com aporte de R$ 25 mil. Localizada entre o Cruzeiro Velho e o Cruzeiro Novo, a avenida reúne pontos essenciais para a rotina da população, como o ParCão, o ginásio e a Feira Permanente da cidade. O trecho dá acesso à Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e a outras pistas com grande fluxo de veículos, sendo utilizado também por moradores do Sudoeste, cidade vizinha. Já as novas calçadas foram construídas em pontos de alta circulação da comunidade, como a Feira Permanente e o Complexo Esportivo da cidade. Também foram criadas rampas para facilitar o trânsito de pessoas com mobilidade reduzida. No total, foram investidos R$ 235 mil em 2.600 metros quadrados de passeios, que seguem as normas vigentes de acessibilidade. A largura mínima é de 2 metros, e foram usados concreto semipolido e meios-fios tipo cordão para proteção dos bordos. “O Cruzeiro tem uma população majoritariamente idosa, e desde que assumimos a gestão, temos priorizado a infraestrutura e a acessibilidade da cidade”, ressaltou o administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires. “Já revitalizamos mais de 15 km de calçadas em toda a região e melhoramos a acessibilidade dentro do complexo esportivo, pois de nada adiantaria reformar as calçadas externas sem garantir condições adequadas de circulação interna.” Esporte e lazer O professor Gildo Seixas comemora: “São obras que vêm para beneficiar toda a comunidade e que proporcionam alegria, principalmente para as crianças e a terceira idade” | Foto Joel Rodrigues/Agência Brasília Novo campo do Complexo Esportivo do Cruzeiro tem 1.415 metros quadrados Voltados à diversão e desporto dos cruzeirenses, os novos campos sintéticos vão receber desde crianças e adolescentes de escolinhas e projetos sociais a times profissionais e amadores. Os equipamentos, que integram o Complexo Esportivo do Cruzeiro, foram construídos com investimento de R$ 1.280.000, proveniente de emenda parlamentar do presidente da Câmara Legislativa, o deputado distrital Wellington Luiz. As obras começaram em dezembro do ano passado. Um dos campos foi construído do zero em uma área que já era usada para a prática esportiva, mas não oferecia a segurança e o conforto adequados aos jogadores. Agora, as partidas vão ocorrer em uma estrutura novinha em folha, que tem 1.415 metros quadrados e conta com alambrado, traves, gramado e bancos de reserva. O outro campo passou por reforma completa: houve a recuperação da base do campo e do alambrado, substituição do gramado e colocação de traves. A área é de 614 metros quadrados. A obra contou, ainda, com a pintura dos bancos, mesas e meios-fios localizados ao redor do campinho. Ginásio Os gramados serão palco para aprendizagem de 140 crianças do Cruzeiro e da Estrutural, atendidas na escolinha de futebol do professor Gildo Seixas, 61 anos. “São obras que vêm para beneficiar toda a comunidade e que proporcionam alegria, principalmente para as crianças e a terceira idade”, comenta. Um dos projetos abrigados no Complexo Esportivo do Cruzeiro é o Futsal com Down, do qual participa o aluno Samuel José, 11. Uma das coordenadoras dessa iniciativa, a mãe dele, Nazaré Silva, que também coordena a iniciativa, comemorou a modernização do espaço: “O esporte tem um impacto muito grande na vida das pessoas com síndrome de Down. Ele ajuda na socialização e no desenvolvimento cognitivo dessas crianças; é maravilhoso poder fazer parte desse momento”. Josimar Barbosa mestre de capoeira: “O ginásio é bastante utilizado, desde crianças a partir de 4 anos até os idosos, com a capoterapia. Será um benefício muito grande” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Frequentador do complexo desde a inauguração, em 2003, o mestre de capoeira Josimar Barbosa, 51, celebra a construção dos campos e das calçadas. “Tenho observado um carinho muito especial com a nossa região administrativa, principalmente a área esportiva”, disse. “O ginásio é bastante utilizado, desde crianças a partir de 4 anos até os idosos, com a capoterapia. Será um benefício muito grande”. Para utilizar o Complexo Esportivo do Cruzeiro, basta entrar em contato com a administração regional da cidade, onde o cadastro pode ser feito. Após esse procedimento, as pessoas interessadas podem agendar o dia e horário desejado para a partida. Valorização R$ 2,8 milhões Valor do investimento feito para a reforma do Cruzeiro Center Outras ações deste GDF têm mudado o dia a dia da população cruzeirense. Uma das principais foi a reforma do Cruzeiro Center, executada com investimento de R$ 2,8 milhões e inaugurada em novembro de 2023. O espaço comercial recebeu novos meios-fios, calçadas com acessibilidade, mobiliário urbano e novo piso para conforto de cerca de 180 lojistas e milhares de clientes. Além disso, os moradores ganharam um letreiro que remete à região administrativa (RA), na Avenida das Mangueiras, com aporte de aproximadamente R$ 19 mil. Os equipamentos públicos da cidade também foram alvo do Renova DF, programa de qualificação profissional coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Os alunos já passaram por diversos espaços, como praças e parquinhos infantis, e atualmente estão no Estádio Odilon Aires.
Ler mais...
Festival Multicultural de Cinema leva acessibilidade e inclusão para estudantes de Sobradinho
O Festival Multicultural de Cinema (Femucine) proporcionou uma experiência cinematográfica inclusiva para alunos do 3º ano da Escola Classe 13 (EC 13) de Sobradinho e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), nesta sexta-feira (21), no teatro da cidade. Durante a mostra infantil, 145 estudantes participaram de uma sessão adaptada com sonorização e iluminação ajustadas para maior conforto. “Ajustamos o som para um volume mais baixo e deixamos a iluminação mais clara, permitindo que as crianças se sentissem mais à vontade para se locomover e assistir ao filme da forma mais confortável possível”, explicou a diretora do Femucine, Janaína Montalvão. A mostra inclusiva também contou com monitores-guias, intérpretes de Libras e legendas nos filmes, garantindo acessibilidade ao público. Durante a mostra infantil, 145 estudantes participaram de uma sessão adaptada com sonorização e iluminação ajustadas para maior conforto | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para quem acompanha os estudantes, a iniciativa vai além do entretenimento, fortalecendo a inclusão e o desenvolvimento pedagógico. “Essas atividades são fundamentais porque promovem a socialização e impactam diretamente na evolução intelectual dos alunos”, destacou Lucimeire Freitas, coordenadora da Apae-DF de Sobradinho. A pedagoga Débora Abreu, da EC 13 de Sobradinho, também ressaltou a importância da atividade extracurricular para alunos e professores. “A mostra contribui para o desenvolvimento intelectual e criativo dos estudantes e nos auxilia na criação de novos projetos para a sala de aula”, afirmou. Além da exibição dos filmes, o festival promove rodas de conversa para estimular a reflexão e o debate entre os alunos. A programação também inclui a participação de estudantes de escolas rurais e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), reforçando o compromisso com a acessibilidade e a inclusão. A pedagoga Débora Abreu, da EC 13 de Sobradinho, ressaltou a importância da atividade extracurricular para alunos e professores Cultura em Sobradinho Em sua terceira edição, o Femucine tem como objetivo trazer o audiovisual independente para a cidade. “Com mais de 300 filmes inscritos, a gente conta com exibições de quase todos os estados nessa edição”, ressalta a diretora do festival, Janaína Montalvão. Este ano, o tema foi a oração “Mitakuye Oyasin” (“Por todas as nossas relações”), que se inspira na sabedoria indígena Lakota e propõe uma reflexão sobre a conexão das relações interpessoais e com o meio ambiente. A mostra principal conta com 16 filmes selecionados. Já a mostra infantil e a inclusiva conta com quatro produções. Além disso, a programação tem ainda a mostra com 10 videoclipes de artistas locais, como o rapper Japão, o grupo Viela 17 e a cantora de MPB Priscila Lima. Paralelamente às mostras, o Femucine conta, até este sábado (22), com atrações musicais encerrando a programação, além das feiras e exposições. A mostra de artes visuais presta uma homenagem ao artista de Sobradinho, Tom Mello, que terá obras expostas no foyer do Teatro de Sobradinho. O festival também fará um tributo ao fundador do Boi de Seu Teodoro, o maranhense Teodoro Freire. No dia do encerramento do festival e do anúncio dos premiados, será exibido um documentário sobre a vida do mestre de autoria de William Alves, além da entrega de um troféu simbólico. No mesmo dia, o público terá a oportunidade de conferir a reprises dos filmes vencedores: melhor júri técnico, melhor júri popular e duas menções honrosas.
Ler mais...
Portaria estabelece política de linguagem simples nos atendimentos socioassistenciais
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) publicou nesta sexta-feira (28) Portaria nº 2, de 27/2/2025, que institui a Política de Linguagem Simples e Direito Visual no âmbito da pasta. O objetivo da medida é sensibilizar os servidores e incentivar o uso da linguagem simples nos atendimentos ao público, nas ações e nos documentos produzidos pela Sedes. A portaria regulamenta na Secretaria de Desenvolvimento Social o Decreto nº 45.823 do Governo do Distrito Federal (GDF), de 20 de maio de 2024, que institui a Política de Linguagem Simples e Direito Visual no âmbito dos órgãos e entidades do GDF | Fotos: Renato Raphael/Sedes De acordo com a portaria, a linguagem simples consiste na adoção de práticas, técnicas e instrumentos usados para transmitir informações de forma clara, objetiva e acessível, facilitando a compreensão pelo público-alvo. A ideia é que os atendimentos e documentos da Sedes utilizem palavras simples, conhecidas e concretas, com uma linguagem respeitosa, inclusiva e acessível. “Nosso público são as famílias em vulnerabilidade social, com baixa escolaridade. Por isso, temos que pensar em alternativas para levar a informação cada vez mais clara, objetiva e mais acessível, de forma que eles compreendam e não saiam dos atendimentos com dúvidas. Queremos também sensibilizar os nossos servidores para facilitar o acesso à informação”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A portaria regulamenta na Sedes o Decreto nº 45.823 do Governo do Distrito Federal (GDF), de 20 de maio de 2024, que institui a Política de Linguagem Simples e Direito Visual no âmbito dos órgãos e entidades do GDF e dá outras providências. Segundo o decreto, são princípios da Política de Linguagem Simples e Direito Visual: focar no destinatário da comunicação; aproximar o emissor e o destinatário da comunicação; facilitar o acesso à informação; promover a transparência; e reduzir a desigualdade no acesso à informação. Com a portaria publicada nesta sexta, a Sedes vai instituir o Comitê Interno de Linguagem Simples e Direito Visual, de caráter permanente. Caberá a este Comitê elaborar e divulgar no site da Sedes o Guia para Uso de Linguagem Simples, com atualizações periódicas e produzir conteúdo, guias e materiais sobre Linguagem Simples, garantindo ampla divulgação, além de promover capacitações, oficinas e materiais de apoio para fomentar o uso da Linguagem Simples na Sedes. O Comitê Interno de Linguagem Simples e Direito Visual da Sedes atuará em três eixos: I – Sensibilização e capacitação de servidores; II – Simplificação de comunicações; III – Difusão da Linguagem Simples. *Com informações da Sedes
Ler mais...
Novas calçadas e ciclovias na via entre Guará e Núcleo Bandeirante vão aumentar segurança da população
O Governo do Distrito Federal (GDF) segue trabalhando na obra de duplicação da via que conecta o Guará ao Núcleo Bandeirante. Após a liberação do trânsito no trecho, que antes funcionava em mão dupla e hoje conta com duas faixas de rolamento em cada sentido, as equipes trabalham na construção de calçadas e ciclovias. Novas calçadas e ciclovias vão levar mais segurança para pedestres e ciclistas que transitam pela via que conecta o Guará ao Núcleo Bandeirante | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Serão feitos 2,5 km de calçadas, conforme as normas técnicas de acessibilidade, com largura mínima de dois metros e superfície regular, entre a Avenida Contorno e o balão de acesso à Estrada Parque Vicente Pires (DF-079). Além disso, está em andamento a construção de 3,5 km de ciclovia, com 2,5 metros de largura. “Essas novas calçadas são importantes, sobretudo, para a segurança dos nossos idosos. O Guará tem um alto índice de pessoas acima dos 60 anos, e precisamos garantir condições de acessibilidade e mobilidade para esse público”, destaca o administrador regional do Guará, Artur Nogueira. “É uma obra aguardada há mais de 20 anos e mais uma conquista do GDF para a nossa cidade.” As calçadas seguem as normas técnicas de acessibilidade, com largura mínima de dois metros e superfície regular Segundo a técnica de engenharia Ana Flávia Guimarães, integrante da empresa contratada para a empreitada, mais de 750 metros de calçadas já foram erguidos, e toda a extensão terá meios-fios. “Antigamente não tinha nenhuma calçada por aqui. O pedestre dividia a pista com motoristas, motociclistas e, ainda, ciclistas. Agora será diferente. Terão calçadas por todo o trecho e com acessibilidade para cadeirantes”, afirma. O projeto recebe investimento de mais de R$ 10,1 milhões e é executado pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), incluindo duplicação da via, calçadas, ciclovias, construção de uma nova ponte sobre o Córrego Vicente Pires e serviços de drenagem. Haverá a abertura de novas bocas de lobo, instalação de manilhas de concreto e construção de três bacias de detenção. As estruturas já foram escavadas e vão permitir a infiltração da água da chuva no solo. A nova pista tem 1,2 km de extensão e está localizada entre a Avenida Contorno, no Guará II, e a interseção com a DF-079, a Estrada Parque Vicente Pires (EPVP), na altura da Quadra 03 do Park Way. O trajeto atende quem acessa a DF-079, rumo à EPVP e à Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), além de outras quadras do Guará, Águas Claras, Núcleo Bandeirante, Setor Habitacional Bernardo Sayão, Arniqueiras e Park Way. “Essa obra impacta o dia a dia de muita gente, principalmente em horários de pico. Ainda estamos com os serviços em andamento, mas a parte que mais beneficia o trânsito está liberada e já mudou a rotina das pessoas”, ressalta o servidor da SODF e executor do contrato, Luiz Antônio Mundim. Segurança e conforto O aposentado Otaviano Batista, 77 anos, mora em Águas Claras e utiliza a via duplicada semanalmente para visitar a filha no Núcleo Bandeirante. “Antes era ruim para passar, era uma pista de mão única, acontecia muito acidente. O balão que fizeram ficou excelente”, afirma. “Com as calçadas, ficará completa, uma obra bem feita”. Morador de Águas Claras, Otaviano Batista utiliza a via duplicada para visitar a filha: “Antes era ruim para passar, era uma pista de mão única, acontecia muito acidente” Há mais de três anos trabalhando na região, a diarista Mary Feitosa, 42, conta que a obra de duplicação e a construção das novas calçadas aumentam a segurança dos pedestres e ciclistas. “No período da manhã e no final da tarde tem muitas pessoas caminhando com os pets, correndo… E agora vão ter um espaço só para elas, sem ficar no meio dos carros”, diz. Para reforçar a segurança de motoristas e pedestres, foram instaladas 82 luminárias de LED no trecho da duplicação. O investimento de R$ 422.598,81 por parte da Companhia Energética de Brasília (CEB) visa melhorar a visibilidade e gerar economia de energia.
Ler mais...
Novas rodoviárias melhoram a qualidade de vida e a mobilidade da população brasiliense
As novas rodoviárias inauguradas em vários pontos do Distrito Federal nos últimos anos transformaram o cotidiano de milhares de moradores das regiões atendidas, proporcionando mais conforto, segurança e pontualidade ao transporte público. É o caso da auxiliar de loja Liz Gabrielle Maia, 19 anos, que mora perto da nova rodoviária do Itapoã e a utiliza desde a inauguração. Antes tendo que ir ao Paranoá para pegar dois transportes até o local de trabalho no Lago Sul, agora ela paga apenas uma passagem, embarcando em um único ônibus para chegar ao destino. Moradora do Itapoã, Liz Maia precisava ir ao Paranoá para pegar dois ônibus e chegar ao trabalho, mas agora utiliza a rodoviária de sua cidade: “Posso sair um pouco mais tarde de casa e economizar no bolso” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “É muito tranquilo, dá um acesso muito bom para o pessoal do Itapoã; posso sair um pouco mais tarde de casa e economizar”, ressalta ela, que também elogia a infraestrutura do local: “Tem a parte coberta para não pegar chuva e sempre vejo um segurança vigiando”. 50 mil Número de embarques diários na Rodoviária do Itapoã A infraestrutura em mobilidade, ampliada neste GDF, é um dos investimentos que a Agência Brasília vai mostrar na série de reportagens Esta é a Nossa História, que levará o cidadão em uma viagem pelo Distrito Federal para conhecer como projetos do governo, a exemplo das novas rodoviárias espalhadas por diversas regiões administrativas, melhoraram a vida de pessoas e comunidades inteiras nestes últimos seis anos. Benefícios Com 27 linhas e 50 mil embarques diários, a Rodoviária do Itapoã reorganizou o transporte coletivo na região, reduzindo o tempo de deslocamento até o destino final e beneficiando mais de 30 mil moradores. Inaugurada em 2024 com investimento de R$ 5,6 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), a estrutura dispõe de seis baias para embarque e desembarque de passageiros, seis vagas de estacionamento para ônibus, 36 vagas para veículos particulares, 20 vagas para motos, banheiros com acessibilidade, lanchonete, bicicletário e salas administrativas. Durante a construção, foram gerados cerca de 130 empregos, impulsionando a economia local. O pedagogo Patrick Quadros, que mora e trabalha no Itapoã, elogia a nova estrutura de transporte da cidade: “A rodoviária deixou tudo mais acessível, com as opções de rotas mais alternativas e diferentes atendendo o público” Morando e trabalhando no Itapoã, o pedagogo Patrick Quadros, 30, também frequenta o novo espaço há algum tempo e fala da dificuldade que era antes do equipamento público: “Ficava mais longe; quando eu levava meus filhos para o posto de saúde, por exemplo, gastava uns dez minutos andando para chegar ao ponto. Nesse tempo de frio é ruim, ainda mais com a criança já doente”. Patrick lembra que não apenas as rotas melhoraram, como houve um aumento no fluxo de transporte público, dando acesso a mais áreas da cidade: “A mudança de rotas trouxe um bom acesso tanto para a creche que tem aqui quanto para o fórum e as escolas lá de cima. A rodoviária deixou tudo mais acessível, com as opções de rotas mais alternativas e diferentes atendendo o público do Itapoã”. Mais comodidade Dilson Bulhões, administrador do Itapoã: “Em menos de dois anos, este GDF mudou a cara do Itapoã e está mudando; o que fez aqui em mobilidade foi uma coisa impressionante” O administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões, avalia que a inauguração foi um divisor de águas, proporcionando uma independência maior da cidade em relação à região administrativa do Paranoá. “A inauguração de uma rodoviária é muito importante para a comodidade da população e faz com que a cidade tenha cara de cidade”, aponta. “Nossa população viveu por longos anos à espera dessa rodoviária, e ela foi recebida com muita alegria pelos moradores e usuários do transporte público” Leonilson Andrade, vigilante “Em menos de dois anos, este GDF mudou a cara do Itapoã e está mudando; o que fez aqui em mobilidade foi uma coisa impressionante – não apenas com a rodoviária, mas com o viaduto e a duplicação da DF-001”, prossegue o gestor. “Existe uma visão ampla nesse setor, por meio da inauguração de viadutos, ciclovias, BRTs ou pelas ruas e avenidas sendo restauradas. E, no final de tudo isso, quem ganha é a comunidade.” O vigilante Leonilson Andrade, 59, reforça a importância da proximidade que a nova rodoviária levou para as pessoas da região, que muitas vezes trabalham longe de casa: “A diferença é que agora elas pegam ônibus do lado da casa deles. Nossa população viveu por longos anos à espera dessa rodoviária, e ela foi recebida com muita alegria pelos moradores e usuários do transporte público. A comunidade está muito feliz com essa inauguração”. Brasília interligada Entre os benefícios que as novas rodoviárias proporcionaram, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) destaca a entrega de mais conforto aos usuários do transporte público, bem como aos rodoviários, garantindo locais limpos, com fácil acesso a banheiros e outras benfeitorias. “Essas condições agregam maior segurança a todos os usuários e garantem maior confiabilidade no sistema, uma vez que permite, que os horários previstos para as viagens sejam cumpridos com maior rigor”, observa o titular da pasta, Zeno Gonçalves. Na Rodoviária de Sobradinho, inaugurada em 2020, são 22 linhas que registram uma média de 18 mil embarques diários, conectando os moradores a destinos dentro e fora do DF. Já a do Varjão, inaugurada em 2024 e com investimento total de R$ 1.897.980,38, trouxe maior regularidade às cinco linhas que operam no local, com 6.700 embarques diários, garantindo maior previsibilidade nas viagens e atendendo os 8,8 mil moradores. Inaugurada em 2023, a Rodoviária do Sol Nascente, por sua vez, já atende cerca de 20 mil embarques diários em suas nove linhas. A estrutura, projetada com telhas termoacústicas, proporciona mais conforto térmico aos usuários. E a Rodoviária de Santa Maria, com suas 11 linhas e 37 mil embarques por dia, funciona como ponto de integração com o BRT e linhas do semiurbano do Entorno do DF, ampliando as conexões para os moradores. Inaugurada em 2021, a estrutura beneficiou 120 mil pessoas e contou com investimento de R$ 4,8 milhões.
Ler mais...
Área do Conselho Tutelar de Samambaia Sul ganhará parquinho e estacionamento
A área ao redor do Conselho Tutelar de Samambaia Sul, na Quadra QN 308, será reformada para ter rotas acessíveis, calçadas amplas, estacionamento, parque infantil e uma nova praça com Ponto de Encontro Comunitário (PEC), local para ginástica e arborização. O projeto é da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), aprovado pela Portaria n° 148, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (8). Atualmente sem infraestrutura adequada, a área ganhará novas calçadas acessíveis, estacionamento e outras reformas | Foto: Divulgação/Seduh-DF A iniciativa prevê a reestruturação de uma área de 8.081,26 m². A pedido da Administração Regional de Samambaia, a Seduh elaborou o projeto de sistema viário, prevendo vagas de estacionamento para moradores da quadra e funcionários do Conselho Tutelar. A equipe técnica da pasta aproveitou a oportunidade para promover melhorias adicionais no local. Pelo projeto, serão construídos 1.936,40 m² de novas calçadas com rotas acessíveis que ligarão os principais pontos de deslocamento na quadra, como a parada de ônibus, o Conselho Tutelar, as quadras residenciais e as adjacentes. As vias projetadas serão pavimentadas com blocos de concreto para facilitar a infiltração e escoamento das águas pluviais. Ao longo dessa rota, será construída uma praça de 463,45 m². O espaço contará com aparelhos de academia ao ar livre e novos mobiliários urbanos, como lixeiras e bancos, garantindo conforto e funcionalidade para a população. Além disso, serão plantadas 83 árvores nativas do Cerrado, como ipês-amarelos, goiabeiras e jabuticabeiras, proporcionando sombra às áreas de travessia. “É uma melhoria que valoriza o convívio comunitário e promove o bem-estar de todos os moradores de Samambaia” Marcos Leite de Araújo, administrador regional de Samambaia Em relação ao estacionamento, a pavimentação também será feita com blocos de concreto. Serão criadas 43 vagas para carros, motos e bicicletas. Próximo às vagas, haverá uma arena para apresentações e um parque infantil, equipado com balanços, gira-gira, escorregador e um carrossel inclusivo. “Essa requalificação no entorno do Conselho Tutelar da QN 308 é um marco importante para a nossa região”, elogiou o administrador regional de Samambaia, Marcos Leite de Araújo. “É uma melhoria que valoriza o convívio comunitário e promove o bem-estar de todos os moradores de Samambaia.” Próximos passos Após a publicação da portaria no DODF, o processo será encaminhado à Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) para a elaboração dos projetos complementares, possibilitando a licitação das obras. *Com informações da Seduh-DF
Ler mais...
Há 30 anos, Biblioteca Dorina Nowill promove inclusão e acessibilidade por meio da leitura e tecnologia
No coração de Taguatinga, a Biblioteca Pública Dorina Nowill é um exemplo do poder transformador da educação e da importância da acessibilidade para a inclusão social. Em funcionamento há 30 anos, o espaço figura como o único em todo o Distrito Federal a possuir um acervo inteiramente dedicado às necessidades de pessoas cegas, com baixa visão e de seus acompanhantes. Espaço de leitura conta com quase 6 mil exemplares, incluindo, além de livros em Braille, publicações com letras ampliadas e livros convencionais que são lidos por voluntários | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Como a única biblioteca Braille da capital do país, ela não apenas oferece acesso a um acervo especializado, mas também é um importante ponto de apoio às demais bibliotecas do DF, que contam com um acervo acessível em menor escala” Felipe Ramón, subsecretário do Patrimônio Cultural Por lá, mais de 5,9 mil exemplares das mais diferentes obras recheiam as prateleiras do espaço. São livros em Braille, que muitas vezes ocupam até três volumes por obra, além das publicações com letras ampliadas e livros convencionais, estes lidos por voluntários da biblioteca. A inclusão por meio da tecnologia também se faz presente por meio do telecentro, uma sala de informática equipada com computadores adaptados com leitores de tela e duas impressoras Braille. “A Biblioteca Pública Dorina Nowill desempenha um papel essencial na inclusão de pessoas com deficiência visual”, afirma o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón. “Como a única biblioteca Braille da capital do país, ela não apenas oferece acesso a um acervo especializado, mas também é um importante ponto de apoio às demais bibliotecas do DF, que contam com um acervo acessível em menor escala.” Autonomia e conhecimento 8.712 Número de visitantes da biblioteca registrados em 2024 Em 2024, a biblioteca registrou 8.712 visitantes – uma média de 24 leitores por dia. O Telecentro, por sua vez, contabilizou 523 usuários e 907 frequentadores cadastrados. Foram mais de 1 mil livros emprestados, além de 23 audiolivros, dez regletes (sistema de leitura e escrita tátil) e dez sorobãs (ábaco japonês portátil), refletindo a variedade dos recursos oferecidos. Entre os visitantes assíduos do último ano, está o militar Gildo Oliveira, 57. Morador do Gama, ele se desloca quase 30 quilômetros ao menos duas vezes na semana para usufruir dos serviços e projetos do centro de leitura. “Eu conheci a biblioteca por meio de um amigo meu deficiente visual que frequentava aqui”, conta. “Até então, desconhecia a existência de uma biblioteca com um acervo dedicado às nossas necessidades. Foi aqui que tive o meu primeiro contato com o Braille, e, graças ao trabalho do Telecentro estou conseguindo aprender a digitar no computador.” A estudante de pedagogia Elzimary Barbosa Nunes frequenta a biblioteca: “Sem a leitura voluntária, não sei nem se faria a faculdade, porque não tenho domínio sobre tecnologia e, no meu caso particular, entendo melhor quando há alguém lendo para mim” Quem também teve a vida transformada pelo empenho dos servidores e voluntários que atuam no local foi a estudante Elzimary Barbosa Nunes. Aos 45 anos, ela sonha em concluir a graduação de pedagogia: “Como dona de casa e esposa, preciso ter jogo de cintura para conseguir conciliar tudo. Sem a leitura voluntária, não sei nem se faria a faculdade, porque não tenho domínio sobre tecnologia e, no meu caso particular, entendo melhor quando há alguém lendo para mim”. Trabalho conjunto Atualmente, a biblioteca pública é mantida por meio de uma colaboração entre a Secec-DF, a Secretaria de Educação (SEEDF) e a Administração Regional de Taguatinga. É esse trabalho conjunto que assegura apoio financeiro, técnico e administrativo para garantir o pleno funcionamento do espaço. Clube do Livro Inclusivo, Roda Amigos da Palavra, Biblioterapia e Oficina de Crônicas fazem parte dos projetos desenvolvidos no local “A biblioteca é motivo de grande orgulho para todos nós moradores de Taguatinga, pois é a única que oferece a inclusão de pessoas com deficiência visual através de uma literatura de livros em Braille, mas também falados e digitais, acessíveis ao nosso público”, ressalta o administrador de Taguatinga, Renato Andrade. Projetos inclusivos “Temos leitores de Pernambuco, Rio de Janeiro e Ceará, e isso é muito gratificante, um sinal de que estamos no caminho certo” Eliane Ferreira, coordenadora da Biblioteca Dorina Nowill Mais do que promover o acesso à leitura, a biblioteca elabora diversas iniciativas semanais e quinzenais, como o Clube do Livro Inclusivo, às segundas-feiras, e a Roda Amigos da Palavra, às quartas. Ambas incentivam a leitura e a troca de experiências entre acompanhantes, voluntários e pessoas cegas ou com baixa visão. Outros projetos, como a Biblioterapia e a Oficina de Crônicas, utilizam-se da literatura como ferramenta terapêutica e criativa. Visitas guiadas também permitem que estudantes explorem o acervo e os serviços oferecidos. A coordenadora da biblioteca, Eliane Ferreira, afirma que, com a ajuda da tecnologia, o trabalho realizado no equipamento tem chegado a deficientes visuais de outros estados. “Muitas pessoas de outras regiões do país participam dos nossos projetos de forma inteiramente online”, aponta Eliane. “Temos leitores de Pernambuco, Rio de Janeiro e Ceará, e isso é muito gratificante, um sinal de que estamos no caminho certo.” Legado O nome da biblioteca homenageia Dorina de Gouvêa Nowill, uma pioneira na inclusão de pessoas com deficiência visual. Fundadora da Fundação Dorina Nowill para Cegos, ela dedicou sua vida a promover a acessibilidade e a educação para esse público no Brasil. O legado da ativista inspira quem frequenta o espaço e pretende continuar a transformar vidas por meio da literatura e da cultura. É o caso da professora Kelly Mota, que encontra no acervo literário adaptado uma oportunidade de autonomia dos seus estudantes. “É uma forma muito legal de aproximar meus alunos portadores de baixa visão ou cegueira total do conhecimento”, reforça.
Ler mais...
Taguacenter terá mais acessibilidade, áreas verdes e nova praça central
A região do Taguacenter, no encontro das avenidas Comercial Norte e Hélio Prates, em Taguatinga, terá mais acessibilidade, com novas calçadas para pedestres e ciclistas, áreas verdes, uma praça central reformada e mais vagas de estacionamento. As melhorias estão previstas no projeto de sistema viário de requalificação do local, aprovado pela portaria n° 145 e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de terça-feira (31/12). Quando forem concluídos os trabalhos, o público terá acesso a um espaço comercial com várias benfeitorias | Foto: Divulgação/Seduh-DF Elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), o projeto busca desenvolver soluções para as quadras CNG 01 e CNG 07 de Taguatinga, tornando-as mais atraentes e adequadas à circulação de pessoas, com calçadas amplas, áreas de uso compartilhado, espaços recuperados e estacionamentos públicos organizados. Atualmente, as calçadas são ocupadas por veículos e quiosques de forma improvisada, com pontos de acesso inadequados para os pedestres e áreas degradadas, a exemplo da praça central. A região atrai milhares de pessoas todos os dias, por ser uma área comercial de grande diversidade desde os anos 1970. “É um centro de compras tradicional da nossa cidade”, lembra o administrador de Taguatinga, Renato Andrade. “São cerca de 800 lojas, dos mais variados ramos de comércio”. Mudanças 3.945,00 m² Total de áreas verdes a serem instaladas na região Pelo projeto, serão reformados 44.039,00 m² da região, trabalho que inclui a construção de 2.667 metros de passeios acessíveis, 561 metros de passeio compartilhado entre pedestres e ciclistas e recuperação de 3.945,00 m² de áreas verdes, com o plantio de 159 árvores, além da realocação de quiosques dos pontos improvisados para locais sombreados e com bancos. Já as calçadas próximas aos comércios serão ampliadas para oferecer faixas livres de circulação. Terão floreiras fixas que, além de compor como elementos do paisagismo local, funcionarão como orientação para os frequentadores do setor, separando a faixa livre da calçada da faixa de acesso às lojas. Para a praça central, o projeto propõe a revegetação da área com espécies nativas, passeios compartilhados, canteiros verdes e novos mobiliários urbanos, como bancos e lixeiras. O local é o principal ponto de acesso à região, interligando a parada de ônibus na Avenida Hélio Prates aos vários pontos de interesse do setor. “O objetivo principal é revitalizar um dos maiores centros comerciais de Taguatinga, com foco em melhorar a acessibilidade e recuperar as áreas de convivência, garantindo as rotas de pedestres e trazendo de volta os espaços públicos degradados, como a praça central”, ressalta o subsecretário de Projetos e Licenciamento de Infraestrutura da Seduh-DF, Vitor Recondo. Reorganização O projeto propõe ainda a readequação do sistema viário interno do setor. Com a reorganização das áreas, serão criadas 263 novas vagas de estacionamento, chegando ao total de 1.226, contemplando espaços para idosos, pessoas com deficiência (PcDs), bicicletas, motocicletas e pontos para carga e descarga de veículos. Além disso, na parte interna do setor, são previstas plataformas elevadas para facilitar o percurso de pedestres e ciclistas que circulam diariamente entre as quadras, funcionando como elementos redutores de velocidade para os veículos, transformando o local em Zona 30. A meta é tornar a região mais segura com a limitação da velocidade dos carros a 30 km/h, possibilitando a circulação compartilhada de bicicletas e pessoas. Próximos passos Após a publicação da portaria no DODF, o processo será encaminhado à Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) para a elaboração dos projetos executivos e complementares, possibilitando a execução dos trabalhos. *Com informações da Seduh-DF
Ler mais...
Festa de fim de ano na Torre de TV começa nesta sexta (27), com Mari Fernandez
Os brasilienses terão mais um motivo — e mais um lugar — para comemorar neste fim de ano. A partir desta sexta-feira (27), a Torre de TV recebe uma programação especial para preparar a chegada do novo ano, com atrações como Mari Fernandez, Manu Bahtidão e César Menotti e Fabiano. A cantora cearense Mari Fernandez encerra as apresentações desta sexta (27), na Torre de TV | Foto: Divulgação A festa começa com shows de Enzo e Rafael e Leon Corrêa. Mari Fernandez fecha a primeira noite, com sucessos como Comunicação Falhou e Seu Brilho Sumiu. No sábado (28), será a vez de Benzadeus, Wilian e Marlon e Manu Bahtidão, a dona do hit Daqui Pra Sempre. Já o domingo terá apresentações de Hudson e Felipe, Alisson e Ariel e da dupla César Menotti e Fabiano, a voz dos sucessos Leilão e Como um Anjo. Os portões abrem às 17h na sexta e no sábado, enquanto no domingo a programação começa mais cedo, às 16h. A entrada é gratuita, mas é necessário retirar ingresso previamente pela plataforma Sympla. A classificação indicativa é livre. Além dos shows, a programação especial de fim de ano na Torre de TV inclui estandes de artesanato local e espaços dedicados à divulgação turística de Brasília | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O evento é organizado pelo Instituto Cerrado Livre, com apoio da Secretaria de Turismo e do BRB. O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) na festa é de R$ 3,77 milhões. “Um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, com localização privilegiada para qualquer pessoa que visita a capital, também merece uma programação de Réveillon à altura. A Torre de TV contará com uma iluminação especial na fonte, shows, praça de alimentação e uma festa segura para toda a família. Realizamos um grande evento no aniversário da cidade. A população e os visitantes poderão esperar o mesmo padrão de segurança e organização”, apontou o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo. Além da iluminação temática da Torre de TV e da praça de alimentação, citadas pelo secretário, o evento terá ainda estandes de artesanato local e espaços dedicados à divulgação turística da capital. Há também o compromisso com a inclusão e a acessibilidade: o espaço terá estruturas adaptadas, como rampas e banheiros acessíveis, e audiodescrição no início das apresentações. Confira a programação completa: Sexta-feira (27) → 17h – Abertura dos portões → 19h – Enzo e Rafael → 21h – Leon Corrêa → 23h – Mari Fernandez Sábado (28) → 17h – Abertura dos portões → 19h – Benzadeus → 21h – Wilian e Marlon → 23h – Manu Bahtidão Domingo (29) → 16h – Abertura dos portões → 18h – Hudson e Felipe → 19h30 – Alisson e Ariel → 21h – César Menotti e Fabiano
Ler mais...
Reinauguração histórica: Como este GDF destravou a obra de restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro
A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro era aguardada há muitos anos. Antes mesmo da interdição do complexo cultural em 2014, devido ao descumprimento das normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade, o equipamento público já demonstrava a necessidade de intervenções. No entanto, a reforma só veio oito anos depois do fechamento, quando este Governo do Distrito Federal (GDF) resolveu tirar a ideia do papel. Apesar de o complexo cultural apresentar problemas desde antes da interdição, a reforma só foi viabilizada em 2022, com o lançamento do edital de licitação para a primeira etapa. Neste ano, o governo iniciou o processo licitatório que dará continuidade à reforma do espaço. O Teatro Nacional Claudio Santoro estava interditado desde 2014, devido ao descumprimento das normas de segurança; mas foi só em 2022 que a reforma do complexo cultural foi viabilizada | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Por se tratar de uma obra complexa, o GDF começou fracionando e atualizando o projeto que havia sido contratado em 2013 e entregue em 2015 para que fosse realizado em etapas, permitindo a viabilidade econômica. Esse trabalho foi feito entre os anos de 2019 e 2021. Em janeiro de 2022, o GDF lançou o edital de licitação da primeira etapa e em dezembro daquele mesmo ano as obras tiveram início. O processo de restauração contou com a participação de dois órgãos do Governo do Distrito Federal: a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que é responsável pela gestão do equipamento público, e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que assumiu a responsabilidade pela execução e fiscalização da obra junto à empresa vencedora da licitação. O investimento total do GDF foi de R$ 70 milhões. O projeto de reforma, contratado em 2013 e entregue em 2015, foi fracionado para que a obra pudesse ser realizada em etapas, permitindo a viabilidade econômica | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A primeira fase garantiu a adequação do espaço às normas atuais vigentes, com a criação de saídas de emergência, a construção de um reservatório de combate a incêndios e a substituição dos materiais inflamáveis e de toda a rede elétrica e hidráulica, além da restauração da Sala Martins Pena e de seu respectivo foyer. A missão consistiu em ajustar o Teatro Nacional para garantir segurança e iniciar a devolução do equipamento público – um dos maiores do Brasil com 50 mil metros quadrados – a artistas e frequentadores. Dois anos depois do início dos trabalhos, o sonho se concretizou: a Sala Martins Pena foi reaberta para testes na última quarta-feira (18) e reinaugurada oficialmente na última sexta (20). A segunda etapa da obra já está garantida. Este GDF lançou em 18 de dezembro o edital de licitação que reúne duas fases em uma só, e permitirá a restauração de todo o corpo do Teatro Nacional Claudio Santoro, incluindo o foyer da Villa-Lobos, as salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e o Espaço Dercy Gonçalves. O investimento do governo será de aproximadamente R$ 315 milhões. A licitação será em 28 de fevereiro de 2025. “Desde o início desta gestão, firmei o compromisso de olhar para os ambientes do Distrito Federal que estavam fechados há muitos anos, sem nenhuma providência. No que diz respeito ao Teatro Nacional, vencemos a primeira etapa da obra e já iniciamos os trabalhos para a segunda, com o lançamento do edital de licitação. Nosso objetivo é dar continuidade à devolução completa dos espaços do teatro para a população”, afirmou o governador do DF, Ibaneis Rocha. O GDF investiu R$ 70 milhões na primeira etapa da reforma, que incluiu a adequação do espaço às normas atuais vigentes e restauração da Sala Martins Pena e de seu respectivo foyer | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Reabertura A partir deste sábado, a Sala Martins Pena estará aberta ao público, que poderá curtir a programação do projeto Viva o Teatro. Neste sábado (21), o cantor e violeiro Almir Sater sobe ao palco, às 19h30. No domingo (22), o espaço receberá encenações teatrais das peças Os Saltimbancos (11h), da Agrupação Teatral Amacaca, e Tela Plana (17h e 19h30), da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. Na segunda-feira (23), é a vez da banda Plebe Rude prestar uma homenagem ao rock de Brasília. Já a quinta (26) será dedicada a apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade.
Ler mais...
Reabertura do Teatro Nacional com nova Sala Martins Pena tem aval do Corpo de Bombeiros Militar do DF
A Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro voltou a receber um espetáculo, após mais de 10 anos de fechamento, na noite desta quarta-feira (18), quando a Orquestra Sinfônica do local subiu ao palco para centenas de trabalhadores que atuaram na obra. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) já havia realizado uma vistoria nas estruturas e avaliado positivamente as questões referentes à segurança dos frequentadores. Os militares vistoriaram os dispositivos de segurança contra incêndio e de evacuação da sala. O resultado da vistoria, segundo relatório técnico emitido pelo CBMDF, foi favorável à reabertura do espaço. O Corpo de Bombeiros Militar do DF realizou vistoria na Sala Martins Pena e constatou o devido funcionamento de sistemas de segurança | Fotos: Divulgação/Novacap Para a vistoria, os especialistas checaram os sistemas de segurança da Sala Martins Pena. Segundo o diretor de Edificações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) — responsável pela reforma do teatro —, Carlos Alberto Spies, foram testados os sistemas de chuveiros automáticos, de hidrantes, de alarmes, de iluminação de emergência, as saídas de emergência, os extintores de incêndio, entre outros fatores de segurança para checar a adequação destes às novas normas de incêndio. “A corporação, juntamente com sua equipe técnica e sua diretoria de vistorias, fez todo o levantamento e toda a vistoria, testando, inclusive, as bombas de incêndio e o sistema de alarmes. Os testes foram realizados simulando alguns possíveis riscos de incêndio, foram captados os alarmes de incêndio para verificar se eles iriam funcionar, a pressurização do sistema de hidrantes também foi testada, e uma novidade que hoje temos no teatro, que é a escada de emergência pressurizada, uma escada que insufla ar para dentro e não permite a entrada de fumaça. Essa escada também foi liberada pela corporação, foi testada, e está hoje em pleno funcionamento”, explicou. Ainda segundo Spies, a vistoria da área técnica do CBMDF era a mais aguardada para a Sala Martins Pena, uma vez que o fechamento do Teatro Nacional, há 10 anos, se deu por ordem do próprio Corpo de Bombeiros, após constatação de que a situação do sistema de segurança das salas era precário e insuficiente para atendimento ao público. Contudo, o diretor ressaltou que o resultado esperado para a nova vistoria era positivo, visto que a obra foi realizada com base nas novas normas de incêndio. O diretor de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies (à direita), diz que a vistoria dos bombeiros militares também contou com teste de equipamentos e do sistema de alarmes “Tendo em vista que toda a reforma foi baseada em cima dessas normas, com aprovação dos projetos dentro da fase de licitação do sistema de incêndio, a obra foi executada conforme os projetos. Após todos os testes e correções das ressalvas feitas, o CBMDF fez a aprovação da sala”, destacou Spies. De acordo com o diretor de vistorias do CBMDF, coronel Valber Costa, o processo de vistoria dos bombeiros foi realizado com foco na segurança do público que atende às apresentações na Martins Pena. O coronel explicou que, durante o processo de vistoria, algumas observações foram feitas pela corporação à Novacap, que foi solícita em atender a todas. A resolução dessas solicitações e dos problemas constatados à época do fechamento do teatro resultaram no relatório técnico com aval para a reabertura da sala. “As condições anteriores observadas eram de total degradação dos sistemas de combate a incêndio. No que concerne ao CBMDF, a intervenção foi nesse sentido. No que tange à parte do Corpo de Bombeiros, o que estava comprometido eram os sistemas de acionamento, de alarme e de bombeamento de água. Estavam totalmente comprometidos. Todos eles foram reparados e já estão em pleno funcionamento”, ressaltou. A Sala Martins Pena também recebeu a visita da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do Distrito Federal para a realização de uma vistoria. Segundo Carlos Alberto Spies, que também é bombeiro militar, o relatório da Defesa Civil acompanha o posicionamento emitido pelo CBMDF. *Com informações da Novacap
Ler mais...
Com pavimentação e calçadas, Vicente Pires recebe investimento de R$ 59 milhões em acessibilidade
Moradores e comerciantes da Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires, experimentam melhorias significativas na acessibilidade, com a implementação de novas calçadas na região. Por meio da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), o Governo do Distrito Federal (GDF) já executou 800 m² de calçadas, com 400 m² de cada lado da via. A previsão é que, ao final das obras, o total de calçadas na avenida alcance 20.000 m². Novas calçadas melhoram a mobilidade na Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires; obras integram o contrato de infraestrutura do Lote 2, com investimento total de quase R$ 60 milhões | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A pavimentação faz parte das etapas das obras de drenagem e está integrada ao contrato de infraestrutura do Lote 2, com um investimento total de R$ 58,8 milhões. “Onde o asfalto foi concluído, iniciamos o calçamento e, em diálogo com a comunidade, decidimos alargar a via e construir calçadas mais amplas”, detalha o administrador regional de Vicente Pires, Gilvando Galdino. Ele também ressalta que, mesmo durante a época de chuvas, os trabalhos não param: “Independentemente das condições climáticas, não podemos deixar os moradores sem apoio. É fundamental que todos fiquem satisfeitos, com o governo cumprindo o que foi planejado e garantindo o bem-estar da população”. “Antes da obra, os pedestres andavam junto aos carros, o que tornava o ambiente muito inseguro”, diz o lojista Rodrigo Jonas da Silva Segundo Alex Sidney, chefe da subsecretaria de Acompanhamento e Fiscalização (Suaf) e da Unidade Especial de Execução de Obras (Uneobras), da SODF, a pavimentação definitiva de algumas áreas será na próxima estiagem. “Os serviços são realizados conforme as necessidades de cada local. Em algumas áreas, conseguimos fazer apenas a drenagem, por exemplo, adotando soluções paliativas até que as obras definitivas possam ser viabilizadas, após o ciclo chuvoso”, explica. A empresa terceirizada contratada também oferece suporte em serviços de emergência e se responsabiliza por uma garantia de cinco anos, cobrindo eventuais problemas como buracos e falhas na rede de drenagem. Mudança de cenário A comerciante Maria Gilmaria Sousa destaca que as obras asseguram mais segurança para os pedestres Os desníveis de calçada, falta de estacionamento e pavimentação de má qualidade desde que Maria Gilmaria Sousa, 49, chegou à Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires, há 30 anos, foram substituídos por uma via moderna e padronizada. “Com a nova estrutura, ficou muito mais fácil e seguro para os pedestres se deslocarem”, observa, ressaltando a melhoria na acessibilidade. Para a comerciante, dona de uma loja de utensílios localizada abaixo de sua residência, a expectativa é que as novas calçadas atraiam mais clientes. “Antes, as pessoas tinham que caminhar pela rua ou não tinham onde estacionar. Agora, a expectativa é que, com a melhoria na infraestrutura, mais consumidores visitem a loja”, afirma. Sentimento semelhante tem o lojista Rodrigo Jonas da Silva, 48, que vive em Vicente Pires desde 1999. A questão da acessibilidade sempre foi uma preocupação para ele. “Antes da obra, os pedestres andavam junto aos carros, o que tornava o ambiente muito inseguro. Sempre aguardamos por essa melhoria, e agora finalmente está se concretizando. Hoje, a situação está muito melhor”, avalia. Rodrigo também acredita que a nova infraestrutura levará mais comerciantes para a região, o que irá enriquecer a oferta de produtos e serviços para os moradores. “Em uma rua bem organizada, a tendência é que novos clientes cheguem, além de atrair mais opções comerciais. Isso valoriza ainda mais a região”, aponta. Além disso, com o novo asfaltamento, Rodrigo planeja voltar a se deslocar a pé para o trabalho: “Com a infraestrutura melhorada, pretendo ir de casa para o trabalho a pé nos próximos anos”.
Ler mais...
Estacionamento para veículos de grande porte no SIA atende demanda histórica de caminhoneiros
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta quinta-feira (5), o novo estacionamento para veículos de grande porte do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Demanda antiga dos empresários locais, a estrutura foi construída no Trecho 1 e tem disponibilidade para 24 vagas. O investimento na execução da obra supera R$ 2,2 milhões. Novo espaço destinado a caminhões ajuda a desafogar o tráfego intenso do SIA, setor é responsável por 56% da arrecadação do ICMS distrital | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Em tudo que for necessário para melhorar a vida do caminhoneiro no Distrito Federal, vocês podem contar com a gente” Governador Ibaneis Rocha Presente à cerimônia de liberação do novo estacionamento, o governador Ibaneis Rocha ressaltou a importância do espaço para atender às necessidades dos caminhoneiros que trafegam diariamente por um dos principais centros produtivos da capital do país. “Em tudo que for necessário para melhorar a vida do caminhoneiro no Distrito Federal, vocês podem contar com a gente”, enfatizou. “Temos projetos de fazer uma expansão de pontos de apoio para esses profissionais por todo o Distrito Federal. Tudo isso vai valorizar ainda mais o trabalho desses profissionais.” Qualidade Na ocasião, Ibaneis Rocha ainda antecipou a execução de outras obras no SIA. “Eu pedi ao secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, e à Seduh [Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF], que a gente faça um projeto de requalificação de todos os quiosques do setor de indústria”, defendeu o chefe do Executivo. “Nosso objetivo é padronizar e dar uma estrutura melhor de atendimento e uma condição melhor de trabalho também para esses quiosques que estão instalados aqui, muitos há 30, 40 anos, e que nunca receberam um apoio do governo”, prosseguiu o governador, acrescentando que todas as eventuais mudanças e obras serão discutidas previamente com os empreendedores da região. Cidade comercial O SIA é reconhecido como a maior área produtiva da capital do país. Única cidade comercial do DF, o setor é responsável por 56% da arrecadação do ICMS distrital e abriga sedes de importantes empresas de construção civil e engenharia, além de concessionárias de veículos e inúmeras outras empresas comerciais. 300 mil Número aproximado de pessoas que circulam diariamente pelo SIA Diariamente, circulam pela região administrativa cerca de 300 mil pessoas, entre elas 80 mil trabalhadores e clientes das 4,5 mil empresas ali instaladas. Este dinamismo resulta em um tráfego intenso, incluindo grandes veículos que, antes, precisavam ficar estacionados ao longo das vias, aguardando para descarregar produtos. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) ficou responsável pela execução da obra. O projeto incluiu a construção de 4,9 mil m² de pavimento intertravado, com 662 metros de meios-fios, cordões de concreto e 400 m² de pintura com sinalização de ciclovias e vagas. Material utilizado “A escolha pelo pavimento intertravado decorre do fato de se tratar de uma área de proteção ambiental, na qual recebemos autorização para construir”, detalhou o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Este piso é ecologicamente correto. Fizemos também serviços de paisagismo com plantio de mudas nas proximidades de onde temos um córrego.” Além da área para carga e descarga de veículos pesados, a execução das obras incluiu a implementação de 700 metros de rede de drenagem pluvial, com poços de visita e bocas de lobo. O investimento do GDF também contemplou a construção de 1.345 m² de calçadas e rampas de acessibilidade. “Agora, os caminhoneiros terão um lugar para ficar esperando serem chamados pelas empresas para carregar os caminhões e fazerem suas entregas”, lembrou o administrador regional do SIA, Bruno Oliveira. “Antes da obra, eles ficavam no meio da rua ou improvisados em áreas com terra, sujeira, poeira, lugares ermos.” William Marçal comemora: “Era complicado porque sempre estávamos debaixo de uma árvore, debaixo de um local ermo, perigoso. Aqui é um local maravilhoso, bem-feito, bem-localizado, e todos os caminhoneiros estão felizes” O empresário Paulo Lemos, 44, aprovou a construção do estacionamento para veículos pesados: “Por mais que o SIA seja grande, conseguir mais espaço para poder estacionar o caminhão por algum período era complicado. Com certeza, esse espaço chega para ajudar muito a gente que trabalha e depende deste tipo de serviço”. Para o caminhoneiro William Marçal, 53, o local dedicado à categoria é sinônimo de segurança e qualidade de vida. “Era complicado porque sempre estávamos debaixo de uma árvore, debaixo de um local ermo, perigoso”, lembrou. “Agora, é um local próprio, então fica todo mundo junto, dá para descansar, dormir, uma coisa que você não fazia antigamente com medo de assalto. Aqui é um local maravilhoso, bem-feito, bem-localizado, e todos os caminhoneiros estão felizes”.
Ler mais...
Com reforma do Teatro Nacional, Sala Martins Pena estará entre as mais modernas do país
Equipamentos mais tecnológicos, adequação acústica e acessibilidade são alguns dos elementos que trazem a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro inaugurada em 1966 para o século atual. A modernização do ambiente está sendo feita junto à restauração do equipamento público, promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com investimento de R$ 70 milhões. Na Sala Martins Pena, a plateia foi adaptada com uma angulação que permite a visualização dos espetáculos no palco de qualquer lugar | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Antes do fechamento, toda a parte cênica da sala era manual. Agora, foi feita uma qualificação para que o ambiente possa contar com varas motorizadas de iluminação cênica. Os equipamentos permitem a instalação de luzes e efeitos para serem utilizados em diferentes tipos de montagens, desde espetáculos a shows musicais. “A Sala Martins Pena estará no cenário cultural nacional representando Brasília magnificamente. Sem dúvidas, será a melhor sala da cidade e estará entre as mais qualificadas do Brasil” Antonela Solé, diretora-executiva da Solé Associados “Já é uma praxe de mercado. Todos os grandes e bons teatros do Brasil trabalham com as varas de iluminação motorizadas”, explica Antonela Solé, diretora-executiva da Solé Associados, empresa responsável pelo novo projeto do Teatro Nacional Claudio Santoro. Outra atualização foi feita no sentido de garantir melhor conforto sonoro para artistas e público. Para isso, foram feitas pequenas adequações acústicas no espaço. “A Orquestra Sinfônica queria uma sala mais absorvente. Conseguimos deixá-la mais viva, com um tempo de reverberação melhor, que é a resposta acústica da sala. Quando o som sai do palco de forma amplificada ou natural, ele tem que chegar aos ouvidos do público ao mesmo tempo sem dar eco ou se perder. Com uma pequena qualificação, teremos o mesmo patamar de outras salas brasileiras”, revela a diretora-executiva. A implantação da acessibilidade também é outro aspecto de modernização da sala. A plateia foi adaptada com uma angulação que permite a visualização dos espetáculos no palco de qualquer lugar. Isso foi feito para atender a parte superior, onde foram reservados espaços para cadeirantes e pessoas com deficiência visual, que poderão estar acompanhadas de cão-guia. Também foram instalados assentos específicos para pessoas obesas e com dificuldade de mobilidade. “Trouxemos toda essa questão de acessibilidade, tecnologia e conforto sonora para a sala com o objetivo de que as pessoas consigam trabalhar de forma rápida e veloz. Queremos que o artista possa fazer uma entrega de mais qualidade para o espectador. A Sala Martins Pena estará no cenário cultural nacional representando Brasília magnificamente. Sem dúvidas, será a melhor sala da cidade e estará entre as mais qualificadas do Brasil”, destaca Antonela Solé.
Ler mais...
Antiga área de apoio na Sala Martins Pena abrigará memorial em celebração a Claudio Santoro
Mais do que adequar o Teatro Nacional Claudio Santoro às normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade, a reforma do equipamento público também visa preservar a memória cultural do espaço. Por isso, um ambiente dentro da Sala Martins Pena está sendo preparado para abrigar um memorial em celebração ao maestro que dá nome ao teatro e a artistas que dão título a outros espaços do local. “É uma inovação e um desejo da própria família. Esse memorial vai ser construído ao longo das próximas etapas da obra, quando vai ser feita uma exposição de bens e memorabilia do Claudio e da produção dele, que é muito vasta. Pretendemos estender para o corredor entre a Martins Pena e a Sala Villa-Lobos”, revela o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón. Ambiente dentro da Sala Martins Pena é preparado para abrigar um memorial em celebração ao maestro Claudio Santoro, que dá nome ao teatro, e a artistas que dão título a outros espaços do local | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A exposição permanente será montada na antiga sala de apoio, que, agora, será uma sala expositiva, com conteúdos informativos e de acervo. O espaço funcionará ainda para recepções, lançamentos e eventos. Também será montada uma estrutura no corredor entre a Martins Pena e a Villa-Lobos nas próximas etapas das obras. “Antigamente era como se fosse uma copa para recepções. Hoje, a Secec vem com a intenção de colocar um memorial no espaço. Estamos utilizando a sala como era antes, mantendo os balcões, mas com uma nova pintura e novos revestimentos”, explica a engenheira da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e fiscal da obra, Daiana de Andrade. Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o espaço contará a história do fundador do Departamento de Música da Universidade de Brasília (UnB) e da Orquestra Sinfônica por meio de material cedido pela família do maestro. “É justo que a gente homenageie esse grande ícone, para que as futuras gerações conheçam a história dele. Ao longo deste memorial, também vamos ter espaço para esses gênios da cultura nacional que dão nome às salas do teatro”, diz o gestor, em referência aos compositores Heitor Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno, ao dramaturgo Martins Pena e à atriz Dercy Gonçalves, que batizam outros ambientes do teatro. Reforma do Teatro Nacional As obras de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro tiveram início em dezembro de 2022. O GDF, por meio da Novacap e da Secec, investe R$ 70 milhões na primeira etapa das intervenções, que se concentra na construção do sistema de combate a incêndio, na implementação de acessibilidade e na restauração do foyer e da Sala Martins Pena. A reforma ainda terá mais três etapas, que incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.
Ler mais...
Complexidade foi determinante para obra do Teatro Nacional ser dividida em quatro etapas
Fechado desde 2014 por descumprimento das normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade, o Teatro Nacional Claudio Santoro passa por uma extensa obra de restauro que visa a modernização do equipamento público. Com recursos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e contratação pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a intervenção foi dividida em quatro etapas pelo nível de complexidade que o trabalho exige. Em execução desde dezembro de 2022, a primeira etapa das obras no Teatro Nacional contempla as adequações de segurança, a Sala Martins Pena e o respectivo foyer | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Por se tratar de um projeto antigo que foi criado na década de 1960, há a necessidade de grandes modificações no espaço para seguir as diretrizes do Corpo de Bombeiros e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Além disso, o projeto precisa respeitar as características do tombamento mantendo a originalidade, conforme as instruções do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “Desafio é a palavra certa para definir essa obra. Porque o teatro foi fechado pela questão de segurança e pela falta de acessos à população com dificuldade de locomoção. Então temos que atender às normas de segurança, ao mesmo tempo que as normas de patrimônio. Foi feito um ajuste buscando manter a originalidade para preservar o bem e dar acesso e qualidade ao frequentador”, explica a engenheira da Novacap e fiscal da obra, Daiana de Andrade. “Esse primeiro foco é a Sala Martins Pena e o foyer. Mas também tivemos avanços na parte de instalações que fomos executando para que contemplasse a infraestrutura para as próximas etapas”, afirma a engenheira Daiana de Andrade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Em execução desde dezembro de 2022, a primeira etapa contempla as adequações de segurança – que já serão aproveitadas nas outras etapas –, a Sala Martins Pena e o respectivo foyer. Integram o conjunto de serviços a reforma das instalações prediais, sobretudo elétrica, hidráulica e de climatização; recuperação estrutural; restauração de pisos e revestimentos acústico, esquadrias e de mobiliários, além de atualização tecnológica e de segurança das estruturas e dos mecanismos cênicos, respeitando os requisitos de acessibilidade. “A obra foi pensada e dividida desde os projetos. Esse primeiro foco é a Sala Martins Pena e o foyer. Mas também tivemos avanços na parte de instalações que fomos executando para que contemplasse a infraestrutura para as próximas etapas”, complementa Daiana de Andrade. É o caso do reservatório de incêndio, dos sistemas de exaustão, ar condicionado e incêndio e da sala dos geradores. Estão sendo investidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na primeira fase cerca de R$ 70 milhões. Já a reforma completa compreenderá ainda quatro etapas que incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo. Além disso, está prevista uma fase complementar e independente para a aquisição e instalação de elevadores de palco. História O Teatro Nacional Claudio Santoro (TNCS) foi projetado por Oscar Niemeyer em 1958, para ser o principal equipamento cultural da nova capital do Brasil. Foi chamado inicialmente de Teatro Nacional de Brasília, mas, em 1989, mudou de nome em homenagem ao maestro e compositor que fundou a orquestra sinfônica do Teatro. O espaço também presta tributo aos compositores Heitor Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e ao dramaturgo Martins Pena, que dão nome às salas do equipamento público, e à atriz Dercy Gonçalves, que batiza o mezanino. Ao longo da história, o Teatro Nacional recebeu grandes nomes da música, da dança e do teatro – entre outros, Mercedes Sosa, Balé Bolshoi, Ópera de Paris, Fernanda Montenegro, Dulcina de Moraes, João Gilberto, Caetano Veloso e Maria Bethânia.
Ler mais...
Pela primeira vez na história, Teatro Nacional passará a ter acessibilidade para o público
Um dos pilares do projeto de restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro em execução pelo Governo do Distrito Federal (GDF) é dar mais acessibilidade e conforto aos frequentadores. Por isso, pela primeira vez, o equipamento público terá uma estrutura acessível para pessoas com deficiência (PcDs) e com dificuldade de locomoção. Todas as modificações ocorreram preservando o projeto de Oscar Niemeyer da década de 1960. “Antes, o teatro não tinha acessibilidade em nenhuma categoria. Com a obra, estamos assegurando isso e dando acesso ao público”, explica o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón. Mantendo a originalidade do equipamento público, foram instalados elevadores que farão a conexão entre o foyer e a Sala Martins Pena. Os equipamentos também poderão ser usados para acessos desde o subsolo passando pelos camarins até a Sala Dercy, no mezanino do teatro. As rampas das duas saídas de emergência que foram construídas são outra opção de acesso para o público que tem dificuldade de mobilidade. Mantendo a originalidade do equipamento público, foram instalados elevadores que farão a conexão entre o foyer e a Sala Martins Pena | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A plateia foi adaptada com uma angulação que permite a visualização dos espetáculos no palco de qualquer lugar. Isso foi feito para atender a parte superior, onde foram reservados espaços para cadeirantes e pessoas com deficiência visual, que poderão estar acompanhadas de cão-guia. Além disso, foram instalados assentos específicos para pessoas obesas. Os banheiros também passarão a ser acessíveis para PcDs. No foyer, há, inclusive, um sanitário específico para pessoas com deficiência. “As mudanças foram feitas para atender toda a população. Temos assentos para pessoas obesas e espaços específicos para pessoas com deficiência física e visual. Antigamente os acessos eram apenas pela rampa, que permanece para atender o patrimônio, mas ela não atende às normas de acessibilidade, por isso colocamos elevadores”, revela a engenheira da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e fiscal da obra, Daiana de Andrade. As obras do restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro tiveram início em dezembro de 2022. O GDF, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), investe R$ 70 milhões na primeira etapa das intervenções, que se concentra na construção do sistema de combate a incêndio, da implementação de acessibilidade e restauro do foyer da Sala Martins Pena. A reforma ainda terá mais três etapas que incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.
Ler mais...
Transporte coletivo do DF é reforçado com nova frota de ônibus
O Distrito Federal avança na renovação do transporte coletivo com a chegada de novos ônibus da Volvo, que irão compor a frota da empresa Marechal. Ao todo, 90 veículos serão incorporados ao sistema até o final deste mês – 20 já chegaram e outros 70 devem ser entregues até o final de novembro. “A renovação da frota é um passo fundamental para garantir um transporte mais confortável, seguro e eficiente para a população”, destacou o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves | Foto: Divulgação/Semob-DF Os novos ônibus Volvo B320R, fabricados em Curitiba (PR), são equipados com tecnologias avançadas para oferecer mais conforto, segurança e sustentabilidade. Os veículos utilizam motores Euro 6, que emitem menos poluentes, e contam com ar-condicionado, sistema de freios moderno e portas de ambos os lados para facilitar o embarque e desembarque nos corredores exclusivos da EPTG e do Boulevard. Além disso, a suspensão com sistema de “ajoelhamento” promove mais acessibilidade, facilitando a entrada e saída de todos os passageiros. O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, enfatizou a importância dessa renovação para o transporte público do DF. “A renovação da frota é um passo fundamental para garantir um transporte mais confortável, seguro e eficiente para a população. Com esses novos ônibus, estamos não só melhorando a qualidade do serviço, mas também promovendo um sistema mais acessível e sustentável. Nosso compromisso é tornar o transporte coletivo uma opção cada vez mais atraente para os cidadãos, e esses veículos modernos representam um avanço significativo nessa direção”, afirmou. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) está acompanhando de perto o cronograma de fabricação e entrega, assegurando que a qualidade e a eficiência do transporte público continuem a ser prioridades. Com essa nova frota, espera-se um impacto positivo na mobilidade urbana, oferecendo uma alternativa mais moderna e eficiente para os usuários. A renovação busca não apenas melhorar a experiência dos passageiros, mas também incentivar o uso do transporte coletivo como uma opção viável e sustentável para a mobilidade no Distrito Federal. *Com informações da Semob
Ler mais...
Brasília terá novos lotes para cultura e lazer no Eixo Monumental
Brasília terá cinco novos lotes no Eixo Monumental Oeste (EMO) para equipamentos culturais como bibliotecas e museus, entre outros, recebendo atividades artísticas e criativas ligadas ao Patrimônio Cultural e Ambiental. A iniciativa está no Decreto n° 46.488, assinado pelo governador Ibaneis Rocha e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (5). O Eixo Monumental Oeste terá cinco novos lotes destinados a equipamentos culturais, todos localizados no trecho entre a Praça do Cruzeiro e a Epia | Foto: Divulgação/Seduh-DF O texto elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) aprova o projeto de parcelamento do solo do EMO e determina as dimensões, localização e áreas para estacionamentos e acessos. Os espaços ficam no trecho entre a Praça do Cruzeiro e a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), cada um deles tendo 7.125 m². “Esse decreto será muito importante para o futuro cultural de Brasília, porque permitirá que novos equipamentos culturais sejam construídos no Eixo Monumental nos próximos anos, completando esse corredor cultural que começa na Torre de TV”, afirmou a secretária adjunta de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Janaína Vieira. “Lembrando que os projetos arquitetônicos das futuras edificações precisarão ser aprovados em concursos públicos.” Cada lote oferecerá cerca de 100 vagas de estacionamento em área pública, além das vagas dentro dos lotes, previstas em subsolo Os lotes foram dispostos dois a dois, com acessos pelas vias transversais existentes. Um deles fica em frente à Igreja Rainha da Paz, dois deles na altura das Quadras 500 do Sudoeste e os outros dois entre o Setor Militar Urbano e o Cruzeiro Velho. Um deles já está reservado para receber a futura sede do Arquivo Público do Distrito Federal (APDF). O lote anteriormente proposto precisou ser deslocado para garantir uma visão mais livre do pôr do sol vislumbrado da Praça do Cruzeiro. Estacionamentos e acessibilidade Cada lote oferecerá cerca de 100 vagas de estacionamento em área pública, além das vagas dentro dos lotes, previstas em subsolo, atendendo à demanda por vagas públicas e seguindo como premissa os estacionamentos do Centro de Convenções Ulisses Guimarães e do Memorial JK. Os lotes serão criados com distância mínima de 100 metros entre eles e deverão respeitar os parâmetros de afastamentos, manutenção e acesso pelas vias locais. Para interligar cada um deles, foi proposta uma calçada acessível com 10 metros de largura, acompanhada de uma travessia de pedestres elevada, priorizando as caminhadas entre uma edificação e outra. Serão proibidos cercamentos, com normas para acessos e manutenção em pelo menos 30% da área verde interna aos lotes, com o objetivo de preservar a paisagem verde do Eixo Monumental. Também foram definidos os tamanhos e alturas das edificações, com máximo de 12 metros, podendo chegar a 20 metros com elementos de destaque ou esculturas. A criação dos lotes era prevista pela Portaria n° 166/2016 do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e já contava com a aprovação do órgão, por meio do parecer técnico n° 31/2024. PPCub A iniciativa já tinha sido autorizada anteriormente pela Lei Complementar n° 995/2021. Contudo, com a aprovação do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub), a lei foi revogada e as diretrizes foram incorporadas à nova legislação, com os parâmetros de uso e ocupação redefinidos. Agora, a Seduh encaminhará o projeto de parcelamento do EMO à Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) para fazer o registro cartorial dos novos lotes. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
Ler mais...
Investimento de R$ 26 milhões em novas calçadas leva acessibilidade a ADEs de nove regiões
Empenhado em aprimorar a acessibilidade e a segurança nas regiões administrativas, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai entregar um total de 180 mil metros quadrados de calçadas nas Áreas de Desenvolvimento Econômico de nove regiões administrativas. O trabalho faz parte de um pacote de obras do GDF com investimento superior a R$ 26 milhões, oriundos de emendas parlamentares e do orçamento do Executivo. As obras iniciaram em julho e são executadas por duas empresas contratadas. O trabalho faz parte de um pacote de obras do GDF com investimento superior a R$ 26 milhões | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Somente no Recanto das Emas, cidade com uma das linhas de frente em andamento, 13 mil metros quadrados de novas calçadas na ADE serão entregues – desse total, 3 mil metros quadrados foram finalizados. As Áreas de Desenvolvimento Econômico do DF são centros de geração de emprego e renda, que reúnem dezenas de empresas em um único lugar. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda, Thales Mendes, muitos desses espaços carecem de infraestrutura – realidade que tem mudado ao longo dos últimos anos. “Quando você leva a infraestrutura para o local onde as empresas funcionam, você dá mais condições para elas trabalharem, gerar renda, contratar mais pessoas e criar um ambiente favorável para o crescimento econômico no Distrito Federal”, destaca o secretário. Luciana Rodrigues, operadora de caixa: “O acesso aqui era muito ruim, mas, com essas obras, já está melhorando bastante” Além do Recanto das Emas, também devem ser beneficiadas as ADEs de Arniqueira, Samambaia Sul, Polo JK, em Santa Maria, São Sebastião, Setor de Materiais de Construção de Ceilândia, Guará, Setor Placa das Mercedes, Núcleo Bandeirante e Gama. O investimento na construção e recuperação de calçadas do Recanto das Emas chega a R$ 1.883.288,15. As obras na região foram viabilizadas por meio de emendas parlamentares do deputado Rafael Prudente. As novas calçadas, que se estendem da ADE 200 até as quadras 800, proporcionarão maior acessibilidade para os moradores da região. “Essa obra vai impactar diretamente na qualidade de vida de todos os cidadãos e comerciantes. A cidade vai ficar mais organizada, mais bonita e, com certeza, fará com que mais clientes frequentem os comércios, gerando mais emprego e renda ao Recanto das Emas”, ressalta o administrador da cidade, Carlos Dalvan. Os trechos estão sendo feitos com concreto usinado, material que oferece maior durabilidade e resistência, além de manutenção mais em conta, conforme explica a engenheira responsável pela obra, Isabela Macedo Neri. “A construção e recuperação de novas rotas acessíveis ocorrem em duas etapas. A primeira acontece na área externa da ADE. Assim que concluídos, os serviços passarão à área interna e residencial”, acrescenta. Os serviços vão beneficiar diretamente mais de 10 mil pessoas; uma delas é Luciana Nunes Rodrigues. Moradora da Ponte Alta Norte, no Gama, ela trabalha no Recanto das Emas há mais de oito anos. “O acesso aqui era muito ruim, mas, com essas obras, já está melhorando bastante. Não vamos mais precisar passar pela terra, vamos chegar no trabalho e em casa limpos. É importante e é qualidade de vida, além da garantia de segurança e acessibilidade”, diz Luciana.
Ler mais...
GDF de Ponto a Ponto: Nova versão do SEI vai trazer mais modernidade e celeridade à gestão de processos
Mais eficiência, transparência e acessibilidade para a gestão e tramitação de documentos e processos dentro de toda a administração pública. A versão 4.0 do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) terá mecanismos para agilizar e facilitar o trabalho dos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), além de ampliar o acesso da população à informação pública. “Os usuários cegos ou com baixa visão, que usam leitores de tela para trabalhar com os processos, agora terão mais facilidade no SEI” Lucirene Carneiro, chefe da Unidade Central de Gestão do Processo Eletrônico e Inovação da Seec-DF As funcionalidades do novo modelo foram destacadas pela chefe da Unidade Central de Gestão do Processo Eletrônico e Inovação da Secretaria de Economia (Seec-DF), Lucirene Carneiro, durante participação no podcast da Agência Brasília, GDF de Ponto a Ponto, nesta quinta-feira (17). A versão 4.0 terá controle de prazo e marcadores de prioridade dos processos, a fim de favorecer a organização dentro das 116 unidades do governo integradas ao sistema. A interface é mais intuitiva e funcional, projetada para otimizar o uso, ser adaptável a dispositivos móveis e acessível a todos os cidadãos. “Os usuários cegos ou com baixa visão, que usam leitores de tela para trabalhar com os processos, agora terão mais facilidade no SEI”, salientou Carneiro. No quesito transparência, o novo modelo permitirá ao usuário externo acessar documentos e processos de caráter público, disponibilizados pelas unidades do GDF. A medida impactará, por exemplo, aqueles que desejam acompanhar a execução de contratos e prestações de contas. Além disso, a plataforma vai permitir aos usuários externos o envio de documentos. Como o sistema anterior não permitia a ação, o cidadão tinha que entregar os documentos presencialmente aos órgãos. “São mecanismos que nos parecem simples, mas que fazem muita diferença no dia a dia de uma área que trabalha enviando e recebendo de 100 a 200 processos por dia”, revelou a entrevistada. As funcionalidades do novo modelo foram destacadas pela chefe da Unidade Central de Gestão do Processo Eletrônico e Inovação da Secretaria de Economia (Seec-DF), Lucirene Carneiro, durante participação no podcast GDF de Ponto a Ponto, nesta quinta-feira (17) | Fotos: Agência Brasília Modernidade O SEI é um sistema de produção e gestão de documentos e processos eletrônicos desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e cedido gratuitamente à administração pública por acordo de cooperação técnica. Segundo Carneiro, desde que foi instaurado nos órgãos do DF, em 2013, o modelo trouxe agilidade e transparência ao trabalho dos servidores. “Os órgãos do GDF se comunicam muito entre si por meio do processo eletrônico. Com o SEI, em minutos, um documento ou uma circular chegam aos órgãos para os quais foram enviados. E a transparência também é um ganho, já que conseguimos liberar processos muito rapidamente”, explicou. “Antes, para que uma circular chegasse a todos os órgãos do GDF, por exemplo, o documento tinha que ser produzido e assinado, para que fossem feitas cópias, que eram colocadas em malotes e entregues a cada um dos órgãos. Com o SEI, essa mesma circular chega instantaneamente aos órgãos, apenas com o clique no ‘enviar’”. Capacitação Os detalhes do SEI 4.0 foram reunidos pela Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), em parceria com a Secretaria de Economia, em um curso à distância. As inscrições para a primeira turma já foram finalizadas e as aulas ocorrerão entre os dias 21 deste mês e 21 de novembro. Até o fim deste ano, serão oferecidas mais cinco turmas, com previsão de turmas semanais ao longo de 2025. Lucirene Carneiro alertou que os processos existentes no SEI não serão perdidos e aqueles gerados no período de suspensão serão integrados ao sistema posteriormente. “A demanda que chegou em papel vai subir ao SEI para ter continuidade ou conclusão. Nenhum processo pode ficar para trás para que a administração tenha a completude de todo o seu acervo” O conhecimento sobre a nova plataforma também será compartilhado em uma live no canal do Youtube da Secretaria de Economia no próximo dia 22, às 15h. Além disso, o manual de uso da versão 4.0 foi disponibilizado no portal SEI GDF. Os servidores que atuam nas unidades setoriais do SEI, disponíveis em cada um dos órgãos governamentais, já foram capacitados para utilizar e auxiliar o uso da nova plataforma. “Também treinamos mais de 15 multiplicadores, que poderão explicar as novidades para as pessoas e tirar as dúvidas que surgirem”, pontuou Carneiro. Cronograma da atualização O Governo do Distrito Federal está em processo de migração para a nova plataforma que, conforme o cronograma de atualização, estará disponível no dia 1º de novembro. Durante a atualização do SEI para a nova versão, o sistema ficará indisponível para acesso interno e externo no seguinte período: – 25/10/2024 – Sexta-feira, a partir das 22h – 26/10/2024 – Sábado – 27/10/2024 – Domingo – 28/10/2024 – Segunda-feira (ponto facultativo) – 29/10/2024 – Terça-feira (dia útil) – 30/10/2024 – Quarta-feira (dia útil) – 31/10/2024 – Quinta-feira (dia útil) Neste período de atualização, para situações de urgência que não possam aguardar o restabelecimento do sistema, a produção de documentos poderá ser realizada em suporte físico, devendo ser seguidos os procedimentos previstos no Decreto nº 42.070, de 05 de maio de 2021. Ainda durante o podcast, Carneiro alertou que os processos existentes no SEI não serão perdidos e aqueles gerados no período de suspensão serão integrados ao sistema posteriormente. “A demanda que chegou em papel vai subir ao SEI para ter continuidade ou conclusão. Nenhum processo pode ficar para trás para que a administração tenha a completude de todo o seu acervo”, defendeu.
Ler mais...
Asfalto leva dignidade, inclusão e acessibilidade a moradores do Sol Nascente
À primeira vista, o asfalto pode até parecer um detalhe no cotidiano urbano, algo tão trivial que não chama a atenção nem mesmo de quem o percorre diariamente, apressado, em meio à rotina. Porém, para Alessandra Morais de Andrade, moradora do Sol Nascente há 14 anos, essa simples melhoria na infraestrutura tem um significado enorme: é sinônimo de acessibilidade, dignidade e liberdade especialmente para o seu filho Felipe, de 24 anos, que tem paralisia cerebral. Ao ver a rua onde mora com a família pavimentada, a vigilante Alessandra de Andrade empurrou sem dificuldades a cadeira de rodas que o filho Felipe usa diariamente para se locomover e acessar serviços básicos, como saúde e educação | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Residente da Chácara 142 A, a vigilante de 41 anos, ao ver a rua onde mora com a família pavimentada, não conteve a emoção e registrou em vídeo a felicidade de quem, pela primeira vez, pôde empurrar sem dificuldades a cadeira de rodas que o jovem usa diariamente para se locomover e acessar serviços básicos, como saúde e educação. “Aqui, não tinha como ele chegar na esquina; era impossível por conta dos buracos e já aconteceu até mesmo de ele cair, porque a cadeira acabou virando”, lembra. “A chegada do asfalto foi um verdadeiro divisor de águas para a gente. Há muitos anos que a gente vinha pedindo por essa infraestrutura básica, que só veio graças a este Governo do Distrito Federal (GDF)”, completa. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) Para garantir que Felipe continuasse a frequentar o Centro de Ensino Especial 01, em Ceilândia, foi preciso contar com a solidariedade do motorista do ônibus escolar Gabriel Lins e da monitora Brenda Campos. Eles se desdobravam para buscar o jovem na porta de casa. “Mesmo assim, tinha dias em que eles não podiam descer do ônibus para buscá-lo e meu filho não ia à aula. Eu sentia que sem o asfalto meu filho ficava ilhado”, conta Alessandra. Uma realidade que, segundo a mãe, o filho não precisará viver novamente. “Um asfalto muda a realidade de uma pessoa. É uma infraestrutura básica e, por mais que para boa parte da sociedade pareça bobagem, para quem vive uma realidade como a nossa é outra vida. Isso sem falar nos dias em que passamos aperto por conta da poeira e da lama, que entravam na nossa casa”. Para Alessandra Morais de Andrade, moradora do Sol Nascente há 14 anos, essa simples melhoria na infraestrutura tem um significado enorme: é sinônimo de acessibilidade, dignidade e liberdade especialmente para o seu filho Felipe, de 24 anos, que tem paralisia cerebral Dignidade Histórias como a de Alessandra e vizinhos encontram eco entre os mais de 95 mil moradores do Sol Nascente/Pôr do Sol, uma cidade que abandonou, com este Governo do Distrito Federal (GDF), o rótulo de “maior favela do país” para se tornar uma região administrativa. “Desde que o governador Ibaneis Rocha criou a 32ª RA do DF, o Sol Nascente vem passando por grandes transformações, principalmente em relação às obras de infraestrutura. Essas melhorias fortalecem o sentido de comunidade e cidadania entre os moradores do Sol Nascente”, destaca o administrador regional da cidade, Cláudio Ferreira. A mudança do status veio acompanhada de um investimento significativo em obras de saneamento básico, água, luz e equipamentos públicos. Desde 2019, o Executivo já investiu mais de R$ 630 milhões em obras de infraestrutura na cidade, incluindo a pavimentação de ruas e avenidas. “Cada metro de pavimento que colocamos não é apenas um asfalto ou piso intertravado, é dignidade, conforto e qualidade de vida para as pessoas que mais precisam. Nosso compromisso é fazer com que essa transformação chegue a todas as famílias, levando esperança e melhores condições de vida a toda a comunidade” Valter Casimiro, secretário de Obras e Infraestrutura “A chegada do asfalto é mais do que uma obra de infraestrutura. É a realização de um sonho para quem vive aqui, enfrentando desafios diários por falta de pavimentação”, enfatiza o secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro. “Cada metro de pavimento que colocamos não é apenas um asfalto ou piso intertravado, é dignidade, conforto e qualidade de vida para as pessoas que mais precisam. Nosso compromisso é fazer com que essa transformação chegue a todas as famílias, levando esperança e melhores condições de vida a toda a comunidade”, prossegue o titular da pasta. Obras Mais do que pavimentar ruas, o GDF trabalha para mudar a vida de quem mora na cidade. Um dos pontos críticos enfrentados pelo governo é o recorrente problema de enxurradas e alagamentos que assolam a região nos períodos de chuva. Para deixar essa realidade no passado, equipes da Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF trabalham na instalação de uma extensa e moderna rede de drenagem de águas pluviais composta por bacias de retenção e galerias feitas com aduelas de concreto de 6,76 m² de área, cada uma. No âmbito do saneamento básico, são investidos mais de R$ 60 milhões para ampliar o acesso dos moradores à água potável e esgoto tratado. Já são mais de 90 mil pessoas atendidas pela nova rede de esgotamento e 95% dos lares com redes de abastecimento de água. Além disso, 26 mil imóveis têm ligações de água regulares, e 20 mil, ligações de esgoto legais. Esse marco só foi alcançado com a construção de 259 km de rede de esgoto e 177 km de rede de água nos três trechos da cidade. Essa extensão de rede equivale ao percurso entre Brasília e Goiânia. Toda essa infraestrutura está integrada a seis estações elevatórias de esgoto bruto (EEBs) construídas na região administrativa.
Ler mais...
Atendimento a autistas do Metrô-DF recebe reconhecimento nacional
Mais uma iniciativa do Metrô-DF na promoção de acessibilidade foi reconhecida como uma das dez melhores práticas de sistemas metroferroviários nacionais. A apresentação do case Treinamento de Conscientização e Atendimento sobre Usuários Autistas foi feita durante o 7º Workshop de Melhores Práticas da ANPTrilhos (Associação Nacional de Transportes Metroferroviários). A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal mostrou todo o histórico de um trabalho de aperfeiçoamento no atendimento a usuários autistas. O projeto visa capacitar os colaboradores do Metrô-DF para oferecerem um atendimento empático e adaptado às necessidades específicas de usuários com espectro autista, de modo a reconhecerem as necessidades individuais e levando em consideração suas preferências sensoriais, dificuldades de comunicação e possíveis desafios comportamentais. Desde fevereiro de 2022, a companhia iniciou a mudança do procedimento operacional chamado Atendimento ao Usuário com Deficiência, incluindo novos protocolos. Entre eles, a autorização de entrada de diversos tipos de cães de assistência no sistema metroviário (anteriormente, só havia menção na norma a cães-guias). Foi também reiterada a autorização para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) ingressarem no sistema com seu cão de assistência, mediante apresentação de documento que comprovasse sua condição. O projeto visa capacitar os colaboradores do Metrô-DF para oferecerem um atendimento empático e adaptado às necessidades específicas de usuários com espectro autista | Foto: Divulgação/Metrô-DF Em outubro de 2023, a empresa buscou parceria com a Associação Brasileira de Autismo Comportamento e Intervenção (Abraci-DF) para treinamento dos empregados do Metrô. Em abril de 2024, por meio de parceria com a Comissão da OAB-DF, foi feito um treinamento com a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo, Flávia Amaral; a vice-presidente, Jessica Emídio, e o membro consultor Kauan Mansur. A companhia também criou uma campanha com cartazes e peças nas mídias sociais para conscientizar usuários sobre o direito de uso do carro exclusivo por autistas, além de peças explicativas sobre os cordões usados para identificar pessoas com deficiências não visíveis. As medidas fazem parte dos esforços frequentes do Metrô-DF para garantir não apenas a acessibilidade dos espaços, mas também um atendimento cada vez mais humano e orientado com as melhores práticas. “Por conta da hipersensibilidade que alguns autistas apresentam, o ambiente do Metrô pode causar desde um incômodo com o barulho sonoro das portas ou outros ruídos ou até mesmo desencadear uma crise. Precisamos estar preparados para aprender a identificar alguns comportamentos que podem ser, inclusive, confundidos com atos de violência ou desobediência a regras. Temos de garantir o transporte seguro e proporcionar acolhimento a eles”, explica Geane Teixeira de Castro, inspetora de estação e atualmente chefe de treinamento da Gerência de Estações. Foi Geane que apresentou o case no 7º Workshop de Melhores Práticas da ANPTrilhos. Segundo ela, os empregados da Operação já receberam treinamento sobre o transtorno do espectro autista (níveis 0 a 3), desde o aprendizado sobre o que é autismo até a melhor forma de lidar com pessoas autistas no sistema. A companhia também criou uma campanha com cartazes e peças nas mídias sociais para conscientizar usuários “Aqui no Metrô, todos os empregados são treinados para oferecer atendimento empático e eficaz aos usuários autistas, independentemente do nível de necessidade. Se solicitado, nossa equipe está preparada para auxiliar tanto o usuário quanto o acompanhante, incluindo medidas de contenção e apoio em momentos de crise, se necessário. Esse treinamento assegura que todos os usuários com espectro autista recebam o suporte adequado em qualquer situação”, explica. Geane explica que alguns autistas também têm comportamentos que precisam ser compreendidos e, para isso, o apoio do pessoal de estação é fundamental. “Temos um caso, por exemplo, que a pessoa só senta no mesmo lugar do trem, então percebemos que ele ficava muito tempo na estação porque o lugar não estava vazio quando o trem passava. Conseguimos identificar sua dificuldade, e hoje, um agente ou segurança entra com ele no trem e pede que outra pessoa ceda o lugar, se estiver ocupado. Essa sensibilidade é muito importante no dia a dia dele”, diz. Aprender a usar linguagem simples, direta e objetiva, com argumentos lógicos e coerentes; ter cuidado com toques; com o tom de voz, e não esperar contato visual, nem resposta verbal são outras orientações importantes para lidar com autistas. Treinamento para acolher surdos no sistema Em 2023, a companhia transportou quase 20 mil usuários com deficiência, acompanhando todo o seu trajeto. Neste ano, já foram 14 mil. “A inclusão é uma das prioridades da companhia, e os treinamentos são fundamentais para prestar um serviço de excelência a todos os cidadãos, incluindo as pessoas autistas, neurodiversas e com deficiências físicas”, disse o diretor de Operação e Manutenção do Metrô-DF, Márcio Aquino. A Diretoria de Operação e Manutenção, por meio da Superintendência de Operação e da Gerência de Estações, também iniciou um treinamento para ampliar o conhecimento dos colaboradores sobre o atendimento inclusivo aos usuários surdos. O primeiro passo foi estabelecer parceria com o Instituto Nossa Senhora do Brasil, que presta atendimento às pessoas surdas e com deficiência auditiva no Distrito Federal. Em 30 de setembro, houve uma palestra no auditório do CAO, conduzida pela pedagoga com pós-graduação em educação especial e inclusiva Lúcia Maria Borges de Sousa e com a participação de Luciana Lopes dos Santos, aluna da Educação de Jovens e Adultos (EJA), surda, que se comunica pela Língua Brasileira de Sinais (Libras). A chefe de treinamento da Gerência de Estações, Geane Castro, explicou que a palestra é apenas o início do treinamento. Também já foi disponibilizado um curso online novo feito em parceria com o instituto. Entre os ensinamentos, estarão algumas instruções básicas em Libras para receber o surdo nas estações e conseguir se comunicar com ele, mesmo sem o domínio da Língua Brasileira de Sinais, que exige treino constante. Também terão acesso a curso gratuito dessa linguagem. Além disso, Geane explicou que o Metrô-DF também fechou parceria com o programa DF Libras CIL online, no mês passado, quando se celebra a campanha Setembro Azul, de conscientização sobre a história dos surdos, línguas de sinais, educação dos surdos e cultura surda. Com o programa do GDF, é possível ter acesso a uma plataforma que garante atendimento acessível em formato online em tempo real. O aplicativo será baixado, a partir da segunda-feira (14), nos celulares das estações. Os empregados podem recorrer a ele para acessar um intérprete de Libras e facilitar o atendimento ao surdo. Além disso, serão gerados QR Codes, que estarão visíveis nas entradas das estações ou próximo aos bloqueios. Assim, o usuário surdo também poderá acessar pelo QR, caso necessário. *Com informações do Metrô-DF
Ler mais...
SLU lança atualização da Carta de Serviços com foco em acessibilidade e linguagem simples
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) lançou uma versão atualizada de sua Carta de Serviços ao Cidadão. Coordenada pela Ouvidoria do SLU e elaborada por uma comissão de servidores de diversos setores, a nova Carta oferece informações detalhadas e ilustradas sobre os serviços prestados e inclui, pela primeira vez, uma versão em áudio para promover a inclusão de pessoas com deficiência visual ou dificuldades de leitura. Utilizando ilustrações, linguagem simples e recursos tecnológicos como links clicáveis e QR codes, o documento busca facilitar o acesso dos cidadãos às informações. A disponibilização do texto em formato de áudio é uma das grandes novidades, permitindo que mais pessoas tenham acesso ao conteúdo. A playlist com os capítulos e serviços da Carta está disponível no YouTube. Utilizando ilustrações, linguagem simples e recursos tecnológicos como links clicáveis e QR codes, o documento busca facilitar o acesso dos cidadãos às informações | Foto: Divulgação/SLU Para o ouvidor do SLU, Thiago Viveiros, uma das missões da Ouvidoria é garantir aos cidadãos o acesso a informações corretas e de qualidade. “O SLU conta com excelentes iniciativas e uma gama de serviços de alcance e qualidade incomparáveis, mas é necessário que a população aprenda e descubra como utilizá-los adequadamente, e a Carta de Serviços é uma das principais ferramentas para alcançar esse objetivo”, afirmou. O diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Cardoso de Carvalho, reforçou o compromisso da autarquia em tornar os serviços mais transparentes e acessíveis. “A atualização da nossa Carta de Serviços visa aproximar o SLU da população, facilitando o acesso às informações e mostrando de forma simples e direta como usar os nossos serviços. Nosso objetivo é que todos os cidadãos conheçam e saibam como solicitar os serviços disponíveis de forma prática e acessível”, destacou. A Carta de Serviços traz, ainda, informações sobre o aplicativo “SLU Coleta DF”, que auxilia os cidadãos a acompanhar os dias e horários da coleta de resíduos em suas regiões. Além disso, aborda temas como logística reversa, incentivando o descarte adequado de resíduos, e oferece orientações sobre o atendimento da Ouvidoria do GDF e as formas de acesso ao Serviço de Informações ao Cidadão (SIC). Como acessar a Carta de Serviços do SLU A Carta de Serviços do SLU está disponível no site da autarquia e é sempre divulgada e encaminhada aos usuários/cidadãos que utilizam os serviços e canais da Ouvidoria do SLU. Todos são convidados a acessá-la para conhecer melhor os serviços oferecidos e as formas de utilizá-los: – Carta de Serviços ao Cidadão do SLU – Ouvidoria: Telefone 162 ou www.participa.df.gov.br. – Carta de Serviços em Áudio: Playlist no YouTube *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)
Ler mais...
Publicação estabelece as diretrizes gerais de acessibilidade em unidades de conservação do DF
O Instituto Brasília Ambiental publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), Instrução Normativa que estabelece as diretrizes gerais de acessibilidade em unidades de conservação (UCs) geridas pela autarquia. O dispositivo visa garantir o acesso ao patrimônio cultural e ambiental, das áreas protegidas, pelas pessoas com deficiência. Clique aqui e acesse a normativa. “Com a conclusão do manual de acessibilidade, a nossa unidade de projetos iniciará os projetos de adequação”, explicou o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Alguns dos principais aspectos abordados na normativa estão o direito às vagas reservadas próximas aos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas nos estacionamentos nas UCs; edificações com acessibilidade à Pessoa com Deficiência em todas as suas dependências e serviços. “Com a conclusão do manual de acessibilidade, a nossa unidade de projetos iniciará os projetos de adequação que, inicialmente, atenderá a dez unidades de conservação ou parques, entre elas, os parques ecológicos da Asa Sul, Águas Claras e do Riacho Fundo”, explicou o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Segundo a chefe da Unidade de Projetos de Engenharia do Brasília Ambiental, Maria Falcão, já estão em fase elaboração, pelo setor, os manuais de acessibilidade em unidades de conservação do Distrito Federal e o de trilhas, que serão utilizados para orientar os gestores, entidades parceiras e servidores das UCs no processo de adequação das unidades. O dispositivo recém-divulgado na imprensa oficial contempla, também, a promoção de treinamento continuado dos profissionais que atuam nessas áreas protegidas, para promover a tomada de consciência e combater preconceitos, estereótipos e práticas prejudiciais às pessoas com deficiência e para possibilitar atendimento adequado às PcDs, entre as quais se incluem as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). *Com informações do Brasília Ambiental
Ler mais...
Procon fiscaliza comércio para cobrar cumprimento de leis em favor de PcD
O Procon-DF, órgão da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, fiscalizou 59 estabelecimentos na capital para verificar o cumprimento de leis que garantem acessibilidade à Pessoa com Deficiência (PcD). Do total, 52 lojas foram autuadas por irregularidades. Em geral, a legislação prevê que agências bancárias precisam disponibilizar caixa eletrônico adaptado para pessoa com deficiência visual com teclado tátil e fone de ouvido | Foto: Divulgação/Procon-DF Dez agências bancárias foram autuadas, principalmente por não disponibilizarem caixa eletrônico adaptado à PcD. Três shoppings receberam autuação, em geral, por conta de descumprimento à reserva de mesas nas praças de alimentação, e ainda 39 restaurantes foram autuados especialmente por inesistência do cardápio em braile. “Fiscalizamos rotineiramente o comércio do DF em relação ao cumprimento da legislação protetiva à PcD. Buscamos atuar em duas frentes: educativa, levando ao microempresário ciência e sensibilização para observância das normas; mas também atuamos de forma repressiva, especialmente no caso de estabelecimentos grandes e que muitas vezes são reincidentes, como bancos e shoppings centers”, explica o diretor-geral do Procon, Marcelo Nascimento. Em geral, a legislação prevê que agências bancárias precisam disponibilizar caixa eletrônico adaptado para pessoa com deficiência visual com teclado tátil e fone de ouvido. E, ainda, caixa com altura adequada para pessoa com deficiência física e contrato em braile. Já os restaurantes precisam ter reserva de mesas para o público preferencial, cardápio em braile e lavatório adaptado. Shoppings dever contar com elevadores, reserva de mesas nas praças de alimentação e também com lavatório adaptado. A operação foi realizada entre os dias 23 a 27 de setembro, em razão do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência comemorado no dia 21 de setembro. *Com informações do Procon-DF
Ler mais...
Evento debate inclusão e acessibilidade em museus
Em busca de promover a inclusão e garantir o acesso de todos nos espaços culturais, a Secretaria de Educação (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), participou na última semana de uma conversa sobre o tema “Museus, acessibilidade e inclusão” no Sesi Lab. O evento, que contou com professores da rede pública, fez parte da 18ª edição da Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O evento proporcionou um espaço para troca de experiências e debates sobre as melhores práticas para tornar os museus mais inclusivos | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Lúcia Ribeiro de Barros, abriu o evento destacando a importância de oferecer experiências inclusivas em museus, permitindo que todos se sintam parte e possam aprender e crescer. “É muito importante dar essa possibilidade da participação de todas as pessoas, seguindo esse conceito da equidade”, afirmou. A arquiteta Rafaela Alves Felício, do Ibram, apresentou o Programa Nacional de Acessibilidade em Museus, o Acesse Museus, que visa implementar diretrizes e fomentar a criação de espaços mais acessíveis para pessoas com deficiência. A educadora Lua Cavalcante, funcionária do Sesi Lab, abordou os desafios enfrentados por profissionais com deficiência no setor cultural e a importância de sua representação em cargos de gestão. Lua destacou a importância do evento. “As pessoas estavam muito interessadas em conversar e entender as questões sobre o tema. Eu achei fundamental ter esse espaço de fala também, enquanto educadora, enquanto pessoa com deficiência, de poder também contribuir com as minhas percepções”, relatou. Visita Após proporcionar um espaço para troca de experiências e debates sobre as melhores práticas para tornar os museus mais inclusivos, os participantes puderam visitar a exposição de longa duração do Sesi Lab ao final do encontro, o que permitiu observar na prática as ações de acessibilidade implementadas no espaço. “Eu achei fundamental ter esse espaço de fala também, enquanto educadora, enquanto pessoa com deficiência, de poder também contribuir com as minhas percepções”, diz Lua Cavalcante, funcionária do Sesi Lab Eva Waisros Pereira, professora aposentada da SEEDF e da UnB, destacou que os museus, em geral, têm uma função educativa fundamental, que devem ser aliados permanentes da Secretaria de Educação no processo de educação informal das crianças, adolescentes e adultos. “Embora seja uma educação informal que aqui ocorra, ela tem uma autonomia e uma importância fundamental na consolidação do conhecimento”, disse. Matita Icó, da equipe do Museu da Educação, ressaltou que a participação de servidores na SEEDF no bate-papo demonstra o compromisso da Pasta em promover a inclusão e a acessibilidade em todos os âmbitos da educação: “A iniciativa reforça a importância de continuar trabalhando para garantir que todos tenham acesso aos bens culturais e possam participar ativamente da vida social”. *Com informações da SEEDF
Ler mais...
Feira da Torre ganha novas rampas de acessibilidade
Para oferecer acessibilidade e mais segurança aos cidadãos e visitantes da capital, a Administração Regional do Plano Piloto construiu duas rampas em pontos estratégicos que dão acesso à Feira da Torre de TV. As benfeitorias vão facilitar a circulação de cadeiras de rodas, carrinhos e bebês, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção. Os novos acessos possuem inclinação máxima de 8,3%, obedecendo às normas técnicas. As novas rampas, que vão facilitar a circulação de cadeiras de rodas, carrinhos e bebês, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção, segue normas técnicas, com inclinação máxima de 8,3% | Foto: Divulgação/Administração Regional do Plano Piloto As equipes da administração também fizeram a substituição de tampas de 15 poços de visita por novas de concreto para evitar acidentes e furtos do material em metal dentro da feira. Também foi feita a limpeza interna e externa com a retirada de lixo e entulho. “O que compete à administração fazer, estamos realizando e atendendo às demandas, como a limpeza a cada 15 dias da área de alimentação da feira. Além disso, fizemos as duas rampas de acessibilidade em pontos estratégicos citados pelos usuários. É fundamental garantir que o turismo seja acessível a todos! ” Bruno Olímpio, administrador regional do Plano Piloto A turista de Manaus Elisângela Piatã, 51 anos, diz que veio visitar os parentes na capital e que gostou da limpeza e organização da feira. Essa iniciativa é fundamental para manter a infraestrutura da cidade em boas condições de receber os visitantes, além de oferecer mais comodidade para todos que circulam pelo local”, elogiou a turista. Para o administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio, incorporar a acessibilidade no turismo tem um impacto social e econômico profundo, e as melhorias no espaço têm sido fruto de reuniões com os feirantes e da escuta de visitantes que circulam pela feira. “O que compete à administração fazer, estamos realizando e atendendo às demandas, como a limpeza a cada 15 dias da área de alimentação da feira. Além disso, fizemos as duas rampas de acessibilidade em pontos estratégicos citados pelos usuários. É fundamental garantir que o turismo seja acessível a todos! ”, ressaltou o administrador. Zeladoria Equipes da Administração Regional do Plano Piloto, em parceria com o GDF Presente e o Renova DF, realizaram em março um mutirão de serviços na Praça dos Três Poderes. Também foi feita a manutenção da área externa da Catedral de Brasília, com serviços de impermeabilização, elétrico e hidráulico, além da troca e limpeza do espelho d’água. A operação integra a programação diária de zeladoria implementada pela R.A. *Com informações da Administração Regional do Plano Piloto
Ler mais...
Investimento de R$ 195 milhões leva infraestrutura e qualidade de vida aos moradores do Gama
Prestes a completar 64 anos, o Gama acumula uma série de melhorias nas áreas de educação, saúde, acessibilidade e mobilidade. De 2019 para cá, a região administrativa recebeu investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) de aproximadamente R$ 195 milhões. Os recursos viabilizam a execução de 113 obras de infraestrutura, trazendo benefícios aos 160 mil habitantes. “A cidade estava parada e sem investimentos. Desde 2019, com o Governo Ibaneis Rocha, a gente tem visto o fortalecimento do Gama. Hoje a região deixou de ser uma cidade-dormitório. É uma cidade que tem vida própria, que continua em crescimento, transformando a vida das pessoas de forma positiva”, afirma a administradora do Gama, Joseane Feitosa. Uma importante obra em curso é a reforma da rodoviária do Gama Centro. Investimentos do GDF ultrapassam os R$ 8,3 milhões | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Com as melhorias na infraestrutura, moradores do Gama destacam que a região administrativa é diferenciada. A diarista Mariluz Alves Silva, 62, confessa sua paixão pelo local que há 40 anos escolheu para chamar de casa. “A cidade estava parada e sem investimentos. Desde 2019, com o Governo Ibaneis Rocha, a gente tem visto o fortalecimento do Gama. Hoje a região deixou de ser uma cidade-dormitório. É uma cidade que tem vida própria, que continua em crescimento, transformando a vida das pessoas de forma positiva” Joseane Feitosa, administradora do Gama “Eu acho o Gama maravilhoso. A cidade tem um pouco de tudo. É uma região maravilhosa e que acolhe muitas pessoas. Minha família inteira mora aqui. A minha vida toda é aqui. Eu consigo resolver tudo na região sem precisar me deslocar para o Plano Piloto. A estrutura da cidade só tem evoluído. Não trocaria por nada. Quem bebe da água do Gama não esquece”, diz, com um sorriso no rosto. Quem também não sai do Gama por nada é o empresário Rodrigo Rodrigues Gamas, 47. Mineiro, ele se mudou para lá aos 17 anos e diz ter encontrado o seu lugar. “A cidade vem evoluindo bastante, vem se destacando com novos moradores, novas moradias. Tem melhorado muito. Vim de Minas para cá com 17 anos e não trocaria o Gama para uma cidade porque já diz o ditado: ‘Quem ama mora no Gama’. E não só mora, como fica no Gama”, complementa. Nascido e criado na região administrativa, o corretor de imóveis Romeu Rodrigues dos Anjos Junior, 57, viu de perto a evolução de toda a infraestrutura. “A tendência da cidade é só crescer. O Gama tem evoluído bastante. Este GDF está olhando com mais carinho para a cidade. Claro que toda obra traz transtorno, mas eu creio que vai melhorar bastante. Já tem melhorado e é visível”, relata. Desde 2019, o Gama ainda recebeu 11 km de calçadas em vários pontos da cidade, reforçando a segurança e a acessibilidade da população Pavimentação de vias Entre as obras do GDF que estão em andamento e vão beneficiar a população do Gama, uma delas é a pavimentação das vias vicinais 383 e 379, que ligam o Gama à comunidade rural do Jardim Serra Dourada, em Santo Antônio do Descoberto (GO). As rodovias têm um trecho total de 8 km de extensão e são importantes rotas de escoamento agrícola. Elas estão sendo pavimentadas pela primeira vez, com investimento de mais de R$ 13,5 milhões. A pavimentação das vicinais irá beneficiar diretamente 10 mil pessoas, entre moradores da região, produtores rurais e motoristas. Há mais de 2,4 mil produtores rurais na área, segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater). Com estradas melhores, esses agricultores poderão transportar suas colheitas com mais eficiência e segurança, reduzindo perdas e aumentando a competitividade dos seus produtos no mercado. Mobilidade Outra importante obra em curso prestes a ser finalizada é a reforma da rodoviária do Gama Centro. Sob gestão da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), os investimentos do GDF ultrapassam os R$ 8,3 milhões. O empresário Rodrigo Rodrigues Gamas, mineiro, diz que não sai do Gama por nada. Ele se mudou para lá aos 17 anos e diz ter encontrado o seu lugar O local passará a contar com 24 vagas para estacionamento dos ônibus e oito boxes somente no ponto que está em obras. Toda a obra tem acessibilidade, com piso tátil e corrimão para facilitar o deslocamento de pessoas com deficiência ou alguma dificuldade de locomoção. As adequações físicas e de logística estão sendo feitas para ampliar a capacidade operacional da Rodoviária do Gama, que conta com mais de 30 linhas de ônibus circulando pela cidade e saindo para outras regiões administrativas. Desde 2019, o Gama ainda recebeu 11 km de calçadas em vários pontos da cidade, reforçando a segurança e a acessibilidade da população. Estão sendo executados outros 10 km. Educação Na área da educação, a população do Gama está prestes a receber o primeiro Centro de Educação de Primeira Infância (Cepi). A nova unidade foi projetada para fornecer ambientes educacionais de alta qualidade para crianças de até 5 anos e 11 meses. O projeto é gerenciado pela Secretaria de Educação do DF e é uma importante iniciativa para a comunidade local, pois oferece espaços específicos para cada faixa etária. A diarista Mariluz Alves Silva confessa sua paixão pelo local que há 40 anos escolheu para chamar de casa: “Eu acho o Gama maravilhoso. A cidade tem um pouco de tudo. A estrutura da cidade só tem evoluído. Não trocaria por nada” Além disso, a cidade também será beneficiada com as obras de reconstrução do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) Castello Branco, localizado no Setor Oeste do Gama. O espaço atenderá 1.120 alunos em dois turnos do ensino fundamental. Ao todo, são mais de 5,6 mil m² que contarão com 22 salas de aula, espaço dos professores, diretoria, biblioteca, auditório, laboratórios de informática, ciência, música, pedagogia, banheiros, refeitório, cozinha e área de alimentação. Na parte externa, uma quadra coberta será recuperada, com pintura do piso e instalação de traves e tabela de basquete. Saúde Ainda neste ano, a readequação do Fórum do Gama também será finalizada para funcionamento da policlínica da cidade, que deixará de usar o espaço do Hospital Regional do Gama. Entre os serviços oferecidos estão cardiologia, dermatologia, endocrinologia, geriatria, oftalmologia, psiquiatria, pneumologia, reumatologia, otorrinolaringologia, ortopedia e outras. Com a estrutura do fórum otimizada e possibilidade de ofertar novos serviços, a unidade passará a ser a maior policlínica do DF e deve aprimorar os serviços prestados à população. O edifício possui três pavimentos, com 2.717 m² de área construída. A previsão de investimento total é de cerca de R$ 1,2 milhão. Em 2023, a Policlínica do Gama realizou uma média de 10 mil atendimentos mensais. As obras do novo Hospital do Gama estão planejadas para começar em 2025. O investimento total deve chegar a R$ 360 milhões. A unidade deve ser instalada próximo ao campus da UnB na cidade. Entre as obras já entregues, um dos destaques foi a reconstrução da Unidade Básica de Saúde (UBS) 7, antigo Centro de Saúde 8 do Gama. O GDF investiu mais de R$ 8,1 milhões na recuperação do espaço, permitindo ampliar de 14 mil para 30 mil os atendimentos públicos aos moradores da região. Com uma área total de 1,8 mil metros quadrados, a UBS é a maior do Distrito Federal e um dos principais pontos de apoio da Região de Saúde Sul. Além da UBS 7 e do já existente Hospital Regional do Gama (HRG), a cidade também conta com uma unidade de pronto atendimento (UPA) apta a atender 4,5 mil pacientes. O espaço foi inaugurado em 2023 e contou com um investimento de R$ 5,3 milhões.
Ler mais...
Guia digital fornece orientações para promover acessibilidade a pessoas surdas no audiovisual
Foi a partir de um incômodo com a falta de narrativas audiovisuais que respeitassem e incluíssem as pessoas surdas que a pesquisadora Beatriz Cruz, que tem deficiência auditiva desde os 14 anos, resolveu criar um conteúdo para capacitar profissionais e amadores do setor na criação de produções acessíveis, que promovessem inclusão social para pessoas com deficiência. “Fui perdendo a audição gradativamente. Eu já tinha aprendido a falar e tinha sido alfabetizada, mas quando entrei na faculdade, percebi o tanto que a falta de acessibilidade no cinema nacional me impactava. Eu não conseguia assistir a muitos filmes brasileiros por falta de legenda e acessibilidade”, conta. “Não só isso: eu não conseguia participar muito das produções porque elas não eram pensadas para pessoas como eu.” Incomodada com a falta de narrativas audiovisuais que incluíssem a comunidade com deficiência auditiva, a pesquisadora Beatriz Cruz idealizou o Guia de Produção Audiovisual Dirigida por Pessoas Surdas | Fotos: Isabelle Araujo Tentando suprir essa lacuna, Beatriz idealizou, ao lado do orientador teórico Érico Monnerat e da assistente de pesquisa Lourraynny Lima, o Guia de Produção Audiovisual Dirigida por Pessoas Surdas. Produzido com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), o conteúdo será lançado nesta quinta-feira (26), no Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul), a partir das 19h30. A publicação será disponibilizada online pela página Inclusive, Cultura, com orientações práticas e teóricas para garantir inclusão, representatividade e acessibilidade no setor audiovisual. O objetivo é incentivar a presença de surdos dentro das histórias e das equipes de produção, desde a filmagem e o roteiro até a direção e o protagonismo, bem como estimular que os conteúdos sejam acessíveis a todos com a tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Esse guia surgiu para a inclusão acontecer com equipes múltiplas, com pessoas surdas sinalizantes, que só tem a Libras como primeira língua, e pessoas ouvintes que usam português e são oralizadas”, defende Beatriz. Pessoas surdas que atuam no mercado do audiovisual foram entrevistadas para auxiliar a concepção do guia De acordo com a idealizadora, o conteúdo foi construído a partir de entrevistas com pessoas surdas que trabalham no audiovisual do Distrito Federal e em outras unidades da Federação. “Temos falas de várias áreas específicas do cinema e como cada uma delas tem potencial de ser mais acessível e inclusiva, como que elas devem ser pensadas e adaptadas para a Libras. São pontos que nós aprofundamos para que cada profissional possa entender melhor dentro da sua área e incentivar também a cultura inclusiva”, afirma. Para o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secec, José Carlos Prestes, o guia vem para suprir uma carência de representatividade e acessibilidade no setor, demonstrando o importante papel do FAC no segmento cultural. “Esse projeto conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura, que é o principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. O guia garante que as produções não apenas incluam, mas também sejam dirigidas por pessoas surdas”, comenta. Evento Durante o evento de lançamento, o trio responsável pelo guia participará de um bate-papo com tradução em Libras para debater o impacto da produção audiovisual acessível e a importância de capacitar pessoas surdas no meio. Logo após, haverá uma sessão especial de Cinema Surdo, com filmes em Libras e legendas descritivas. A programação inclui as seguintes produções: O milagre dos sinais, de Amanda de Oliveira, que retrata a descoberta da Libras por uma jovem surda; Dor invisível, de Lourraynny Lima, sobre a solidão e as dificuldades enfrentadas por pessoas com surdez; Cabana na floresta, de Rafael Silva, um suspense psicológico ambientado em uma cabana isolada onde uma família surda precisa enfrentar os medos mais profundos; e Paralisia do sono, também de Rafael Silva, um thriller sobre os mistérios e horrores da paralisia do sono sob a perspectiva de um deficiente auditivo. Lançamento do Guia de Produção Audiovisual Dirigida por Pessoas Surdas • Data: quinta-feira (26) • Horário: 19h30 • Local: Espaço Cultural Renato Russo • Entrada gratuita
Ler mais...
Novas calçadas levam conforto e segurança a moradores e trabalhadores do SIA
O Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) vai ganhar mais de 4 km de calçadas novas. Um trecho de 840 m está sendo construído do zero no Setor de Inflamáveis e outros 3,2 km passam por reforma. As obras estão em fase de conclusão e vão beneficiar as mais de 80 mil pessoas que trabalham na região. O SIA vai ganhar mais de 4 km de calçadas novas; as obras estão em fase de conclusão e vão beneficiar mais de 80 mil pessoas | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília “No final de 2021, o Governo do Distrito Federal entregou aquela avenida, conhecida como ‘Rota de Fuga’, que é uma saída ali do Setor de Inflamáveis [para o Setor de Chácara Lúcio Costa]. Agora, neste ano, a gente está completando todos os 4 km [de calçadas] para facilitar a vida do trabalhador da região e também dos moradores”, apontou o administrador regional, Bruno Oliveira. Na construção dos 4 km, foram investidos mais de R$ 600 mil. A reforma do trecho que já estava pronto não terá custo adicional ao governo, por se tratar de garantia de obra. Ao todo, os trabalhos no Setor de Inflamáveis — incluindo o calçamento e a pavimentação da via — geraram cerca de 80 empregos diretos e indiretos. As calçadas contarão com ciclovias, para atender, com segurança, aqueles que se deslocam de bicicleta. Também seguirão todos os padrões de acessibilidade. Apenas no trecho que está sendo feito do zero, são quatro rampas de acesso para cadeirantes, além de sinalização tátil e visual, largura adequada e superfície regular, evitando desníveis e obstáculos. “A gente está seguindo toda a legislação correlata à acessibilidade”, enfatiza o administrador. Ainda segundo Oliveira, os principais beneficiados serão os pedestres que saem do Setor de Inflamáveis e seguem para pegar ônibus na entrada do SIA, próximo à Cidade do Automóvel: “É importante a gente dar essa qualidade de vida ao cidadão, ao trabalhador aqui de Brasília, ao residente aqui do SIA”. A aposentada Irene Santos é uma dessas residentes. Ela avalia que o calçamento “melhorou e muito” a vida na região. “Antes era muita lama, muita poeira, muito buraco. E hoje não tem mais nada, está ótimo”. A aposentada Irene Santos conta que o calçamento melhorou a vida de quem mora na região: “Antes era muita lama, muita poeira, muito buraco. E hoje não tem mais nada, está ótimo” Mas não são apenas os pedestres que serão atendidos. Assim como ele, motoristas que trafegam pela região terão mais segurança. “Para nós, que somos motoristas, principalmente de caminhão, é um alívio, porque você tem que ficar desviando de pedestre, de moto elétrica e de bicicleta. A obra é bem-vinda para nós aqui do setor”, conta Leonardo Sousa. “A calçada veio em uma hora boa, porque o trânsito aqui também aumentou muito depois que abriu a saída para o Lúcio Costa”. Os comerciantes também comemoram. “Já tinha melhorado depois que fizeram essa pista. A calçada vai contribuir para o comércio e para o pessoal que mora aí. Vai ser muito bom”, exalta Eraildo Gambarra, o Zico, que mantém um quiosque na região desde 1986. O comerciante Eraildo Gambarra, dono de um quiosque na região desde 1986, comemora as obras de mobilidade: “A calçada vai contribuir para o comércio e para o pessoal que mora aí. Vai ser muito bom” Investimento Neste ano, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) investirá R$ 41 milhões na construção e reforma de calçadas em todo o Distrito Federal. Em participação no podcast GDF de Ponto a Ponto, da Agência Brasília, nesta quinta-feira (12), o presidente da instituição, Fernando Leite, ressaltou a importância do investimento. “A gente observou que as calçadas estavam deterioradas pelo tempo e pelo mau uso. As calçadas do DF estavam em um processo acentuado de envelhecimento e degradação, inclusive até por raízes de árvores. Essa demanda por calçada é um negócio maravilhoso, eu fico entusiasmado. Estamos fazendo no Plano Piloto, em Samambaia, no Cruzeiro… Para você ter uma ideia, se você sair de Brasília andando só pelos [680] quilômetros de calçadas que já fizemos você chega em Ribeirão Preto [SP].”
Ler mais...
Quadras 705 e 706 Norte serão reformadas com mais acessibilidade
Calçadas amplas, rotas acessíveis e praças renovadas. Essas e outras reformas estão previstas para as quadras 705 e 706 do Setor Comercial Local Residencial Norte (SCLRN), no Plano Piloto. A iniciativa foi aprovada pela Portaria n° 85, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), e publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (18). Projeto prevê travessias e plataformas elevadas para facilitar o percurso de pedestres e ciclistas que circulam diariamente entre as quadras | Imagens: Divulgação/Seduh-DF A reforma visa garantir mais acessibilidade nas 705 e 706 Norte, além da recuperação dos espaços degradados na avenida. Serão construídas, nas duas quadras, 10.382,6 m² de calçadas acessíveis, com a recuperação de 1.994,73 m² de áreas verdes e o plantio de 20 árvores. “A ideia é dar uma cara nova à W3 Norte, assim como foi feito com a W3 Sul, com foco na acessibilidade e recuperando as áreas de convívio, as rotas de pedestres e restabelecendo os espaços públicos degradados, como as praças” Vitor Recondo, subsecretário de Projetos e Licenciamento de Infraestrutura da Seduh No projeto de sistema viário, também é prevista a reorganização das áreas de estacionamentos públicos que atualmente prejudicam a acessibilidade. Esses locais terão demarcação mais eficiente e serão interligados com os bolsões de estacionamento. Somadas, as quadras 705 e 706 terão 389 vagas para veículos, 39 para motos e 82 para bicicletas. A iniciativa inclui a criação de espaços compartilhados entre pedestres e ciclistas, sinalização tátil a partir das paradas de ônibus e em todos os blocos comerciais, além de praças com mais arborização e mobiliário urbano. Também é planejada a construção de calçadões ligando as paradas de ônibus da W3 às quadras residenciais, facilitando o acesso de quem passa pelo local. Além disso, são planejadas travessias e plataformas elevadas para facilitar o percurso de pedestres e ciclistas que circulam diariamente entre as quadras, com a reconfiguração da via interna entre os blocos comerciais — conhecida como W3 e meia — como área sinalizada e compartilhada entre carros e pedestres, com velocidade máxima de 30 km/h, chamada de Zona 30. O objetivo é tornar a circulação mais segura para todos os transeuntes e veículos. Está prevista a criação de espaços compartilhados entre pedestres e ciclistas, sinalização tátil a partir das paradas de ônibus e em todos os blocos comerciais, além de praças com mais arborização e mobiliário urbano “A ideia é dar uma cara nova à W3 Norte, assim como foi feito com a W3 Sul, com foco na acessibilidade e recuperando as áreas de convívio, as rotas de pedestres e restabelecendo os espaços públicos degradados, como as praças”, destacou o subsecretário de Projetos e Licenciamento de Infraestrutura da Seduh, Vitor Recondo. Modelo A iniciativa segue as mesmas diretrizes do projeto para as quadras 707 e 708 do SCLRN, aprovado em janeiro e utilizado como modelo para a reforma em toda a W3 Norte, sendo replicado nas demais quadras da avenida e adequando-se às peculiaridades de cada área. Em junho, foi aprovada a reforma das quadras 702, 703, 704, 715 e 716. Em julho, foi a vez das quadras 709 e 710. Na semana passada, das 713 e 714. O subsecretário de Projetos e Licenciamento de Infraestrutura ressaltou que a W3 Norte foi dividida em sete trechos, que estão sendo aprovados separadamente. “Com as 705 e 706 agora, alcançamos o sexto trecho aprovado, faltando apenas as quadras 711 e 712 para finalizar toda a W3 Norte. Com isso, será possível revitalizar essa que é uma das avenidas mais importantes de Brasília”, afirmou Vitor Recondo. Depois da publicação da portaria, o processo é encaminhado à Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) para a elaboração dos projetos executivos e complementares, que possibilitarão a execução das obras. *Com informações da Seduh-DF
Ler mais...
Obras levarão conforto e acessibilidade à rodoviária do Gama Centro
As obras na Plataforma 2 da rodoviária do Gama Centro está na fase de intervenções nos banheiros, nos telhados e na pavimentação. O local passará a contar com 24 vagas para estacionamento dos ônibus e oito boxes somente no ponto que está em obras. Toda a obra tem acessibilidade, com piso tátil e corrimão para facilitar o deslocamento de pessoas com deficiência. Sob gestão da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), os investimentos do GDF na rodoviária, que ocupa uma área de 5.760m², ultrapassam os R$ 8,3 milhões, sendo que, em fevereiro, a Plataforma 1 ficou pronta. O GDF investiu mais de R$ 8,3 milhões na reforma na rodoviária do Gama Centro | Foto: Divulgação/ Semob “Foi muito mais que uma reforma. Nós tivemos toda uma requalificação de acesso, um redesenho das áreas de acesso dos ônibus e uma mudança de estrutura, com boxes melhores, com prédios. Todo o prédio que vai servir os permissionários foi refeito, toda a base, todo o pavimento”, explica o secretário de Transportes e Mobilidade, Zeno Gonçalves. As adequações físicas e de logística estão sendo feitas para ampliar a capacidade operacional da rodoviária do Gama. Atualmente, circulam pela cidade e para outras regiões administrativas mais de 30 linhas de ônibus. Além da unidade do Setor Central, a cidade do Gama possui outra rodoviária no Setor Sul e uma de integração do BRT, na DF-480. *Com informações da Semob
Ler mais...
Reforma da Praça dos Três Poderes será em quatro etapas
Integrantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e do governo federal se reuniram na tarde desta segunda-feira (16) para discutir a reforma da Praça dos Três Poderes, um dos pontos mais visitados por turistas na Esplanada dos Ministérios. A expectativa é de que os trabalhos sejam divididos em quatro etapas, sendo elas: manutenção; reforma da estrutura; restauro das obras e instalação de iluminação e acessibilidade; e construção do plano de manutenção permanente. Integrantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e do governo federal se reuniram na tarde desta segunda-feira (16) para discutir a reforma da Praça dos Três Poderes, um dos pontos mais visitados por turistas na Esplanada dos Ministérios | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Os entendimentos foram muito bons entre o governo federal e o Governo do Distrito Federal”, afirmou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. De acordo com o titular da pasta, a primeira ação será o trabalho de manutenção a ser assumido pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) com apoio do GDF Presente. “Saiu um documento do Iphan possibilitando que a gente faça a manutenção. Antes, nós tínhamos uma restrição. Hoje não temos mais. Então, a Novacap, que é responsável pela zeladoria de toda a nossa grande Brasília, vai cuidar disso”, explicou. A expectativa é que os dois governos façam um acordo de cooperação técnica para estabelecer o andamento das etapas da reforma. Essa será a primeira intervenção completa na Praça dos Três Poderes desde a inauguração, em 1960 O presidente da Novacap, Fernando Leite, destacou que a responsabilidade pela manutenção do espaço representa uma importante retomada para a empresa. “Isso aqui é um sonho, pois a Novacap deveria ser a responsável pela zeladoria deste espaço. Temos toda uma história por trás, além de estudos e projetos que demonstram a importância desse trabalho. Vejo com muita alegria e afirmo que a Novacap está pronta para começar”, afirmou Leite. A expectativa é que os dois governos façam um acordo de cooperação técnica para estabelecer o andamento das etapas da reforma. Essa será a primeira intervenção completa na Praça dos Três Poderes desde a inauguração, em 1960. “A ideia é avançar numa pactuação que começou a ser dialogada sobre os encaminhamentos da praça como um todo, que é uma praça que nunca sofreu um reparo completo. Estamos prevendo um trabalho em quatro fases”, esclareceu o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass. Para a secretária adjunta de Cultura e Economia Criativa, Patrícia Paraguassu, a reforma da praça é uma prioridade. “O governador nos colocou essa missão e estamos dispostos. Já era algo no nosso radar e agora concretizamos”, disse. Aumento das visitas Nos últimos meses, a Praça dos Três Poderes teve um aumento substancial de visitas com a inauguração da nova Casa de Chá, uma parceria do GDF com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio-DF) por meio do café-escola Senac. “Há aqui um aumento significativo da presença de pessoas nesta praça por causa da Casa de Chá, que já é um grande sucesso. Em menos de três meses já passaram por aqui 30 mil pessoas e a gente vê toda hora turistas passando e olhando. Então, tem que estar tudo bonito”, defendeu o secretário de Governo. O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, destacou o simbolismo histórico da reforma do espaço para moradores e turistas. “É mais um acerto do governo. Acho que a população clama por isso. Esse espaço estava um pouco esquecido, mas com a reinauguração da Casa de Chá não está dando para quem quer”, comentou em relação a grande procura da população pelo espaço gastronômico e turístico.
Ler mais...
Áreas de Desenvolvimento Econômico ganham calçadas com investimento de cerca de R$ 26 milhões
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet-DF), está construindo cerca de 180 mil metros quadrados de calçadas nas Áreas de Desenvolvimento Econômico (ADEs) de nove regiões administrativas. As obras iniciaram em julho e são executadas por duas empresas contratadas, com investimento na ordem de R$ 26 milhões, oriundos de emendas parlamentares e do orçamento do Executivo. Cerca de 180 mil m² de calçadas estão sendo construídos nas Áreas de Desenvolvimento Econômico de nove regiões administrativas, um investimento de aproximadamente R$ 26 milhões | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Estão em andamento os serviços nas ADEs de Arniqueira, de Samambaia Sul e do Polo JK, em Santa Maria. Serão iniciadas em breve as obras das áreas de desenvolvimento econômico de São Sebastião, Recanto das Emas, Setor de Materiais de Construção de Ceilândia, Guará, Setor Placa das Mercedes, Núcleo Bandeirante e Gama. “As calçadas são amplas, têm piso tátil e rebaixamento para cadeirantes” Isabela Macedo Neri, diretora de Execução de Obras da Sedet “As áreas de desenvolvimento econômico do DF são centros de geração de emprego e renda, reunindo dezenas de empresas em um único lugar. Nós temos o compromisso de implementar soluções práticas que garantam uma melhor mobilidade urbana nestes lugares, que muitas vezes enfrentam a falta de estrutura, para que a população tenha mais acessibilidade e segurança ao buscar os espaços, incentivando ainda a criação de mais negócios e postos de trabalho”, enfatiza Thales Mendes. Os novos passeios foram projetados para atender as paradas de ônibus e facilitar os acessos de pedestres nas áreas externas e internas dos setores. São atendidas as normas técnicas de acessibilidade com largura mínima de dois metros, superfície regular, firme e com pisos e elevações táteis, o que garante a livre circulação pelo espaço, em especial, das pessoas com dificuldade de mobilidade. “As calçadas são amplas, têm piso tátil e rebaixamento para cadeirantes. E quando tem árvores no caminho elas são preservadas; construímos as calçadas ao lado, continuando a rota”, explica a diretora de Execução de Obras da Sedet, Isabela Macedo Neri. Os trechos estão sendo erguidos em concreto usinado, material que oferece maior durabilidade e resistência, além de manutenção mais em conta. Investimento em mobilidade Na ADE de Arniqueira, as novas calçadas vão facilitar, principalmente, a subida e descida dos pedestres em direção às paradas de ônibus, que ficam às margens da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). “Estava muito ruim de caminhar até a parada, ainda mais no tempo de chuva, por causa das poças de água. Agora está bem melhor”, afirma o mecânico José Angel, 22 anos. O pastor Sidney Melo, 73, também observa os impactos positivos dos novos passeios. Ele presta serviços de transporte e logística para empresas da região. “Essa parte de Arniqueira está ficando muito diferente, melhorando bastante. Percebo que as calçadas são bem acabadas, largas. Cabe a nós, população, ter responsabilidade e não passar com carro ou caminhão por cima para não quebrar”, comenta. O pastor Sidney Melo elogiou a qualidade dos passeios construídos: “Percebo que as calçadas são bem acabadas, largas. Cabe a nós, população, ter responsabilidade e não passar com carro ou caminhão por cima para não quebrar” A intervenção gera em torno de 150 empregos, segundo o engenheiro da empresa contratada, Vanderson Alves. Ele conta que os empresários da área foram comunicados sobre a ação antes do início dos serviços. “Nós conversamos com os empresários e demonstramos a importância da obra tanto para os trabalhadores como para as demais pessoas que vêm aqui atrás de serviços, já que será mais fácil se deslocar entre um comércio e outro”. O empresário Nival Fernandes Neto, 30, mantém um centro automotivo na região, em parceria com a família, há quase duas décadas. Ele relata que a estrutura urbana foi surgindo aos poucos. “Aqui era uma bagunça, mas aos poucos as coisas foram melhorando. Essas novas calçadas vão deixar nossa ADE mais bonita e até organizada, porque as pessoas e os ciclistas não vão ter que andar entre os carros mais, terão um espaço reservado para eles”, completa.
Ler mais...
Mais segurança e acessibilidade: Jardim Botânico ganha 6 km de calçadas
Empenhado na missão de melhorar a acessibilidade e a segurança nas regiões administrativas, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai entregar, em breve, mais de 6 km de calçadas em diferentes pontos do Jardim Botânico. Para melhorar a acessibilidade e a segurança da população, mais de 6 km de calçadas estão sendo construídos em diferentes pontos do Jardim Botânico | Foto: Divulgação/ Administração do Jardim Botânico A construção dos passeios ocorre em três locais estratégicos da região administrativa. O primeiro, de 1,5 km, entre a Avenida Dom Bosco e a Estrada do Sol, já foi concluído. Outro trecho está situado entre o Condomínio Ouro Vermelho e a fronteira com São Sebastião, totalizando 3,2 km de calçadas. Esses dois trechos são executados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Ainda há uma área no Jardim Botânico III que receberá 1,5 km de passeios. Nesse trecho, os serviços são conduzidos pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). O administrador do Jardim Botânico, Aderivaldo Martins, destaca o trabalho do GDF na infraestrutura da cidade. “Nossa meta é melhorar a mobilidade e a qualidade de vida da população do Jardim Botânico. Essas obras visam aprimorar a acessibilidade, atendendo às necessidades especiais de alguns cidadãos. É um cuidado que a população merece, e o Estado está cumprindo seu papel da melhor maneira possível”, enfatizou. A construção dos passeios ocorre em três locais estratégicos do Jardim Botânico; obras são executadas pela Novacap e pela Terracap, em parceria com a administração regional| Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Morador da região há 25 anos, o sanitarista João Armando, 55 anos, caminha diariamente pelos trechos beneficiados e celebra a sensibilidade do GDF e da administração regional. “Agora temos melhores condições de transitar. São obras muito importantes que, quando concluídas, vão melhorar ainda mais o acesso à cidade”, destaca. Mais entregas Além das calçadas, a população do Jardim Botânico também ganhou dois Pontos de Encontro Comunitário (PEC), nos bairros Mangueiral e João Cândido. A inauguração dos espaços foi celebrada por Guilherme Marcelino Holanda, de 30 anos. “Gostamos muito de ter esses PECs. O Jardim Botânico era uma área negligenciada, e as melhorias são notáveis. O GDF e a administração estão cumprindo seu compromisso com a cidade; quem se beneficia é a população”, afirma o autônomo, morador da região há 28 anos. Guilherme Marcelino Holanda elogia a atenção que o governo tem dedicado à região: “As melhorias são notáveis. O GDF e a administração estão cumprindo seu compromisso com a cidade” | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Além dessas entregas, a população do Jardim Botânico já é beneficiada com o avanço das obras do viaduto da região administrativa. Demandado há tempos pelos moradores locais, o novo complexo viário contará com dois viadutos em nível e uma trincheira com 1,5 quilômetro de extensão. Serão três faixas em cada sentido. Quem estiver indo ou voltando da Ponte JK passará por baixo, enquanto aqueles que desejarem seguir para o Lago Sul utilizarão a parte superior. O objetivo é aliviar o trânsito na via, que recebe diariamente cerca de 50 mil veículos provenientes de regiões como Jardim Botânico, São Sebastião, Tororó, Paranoá, Jardins Mangueiral e Jardim ABC. Em agosto, a alça que sai da Estrada Parque Contorno (DF-001) e dá acesso ao Lago Sul pela Estrada Parque Cabeça de Veado (EPCV) foi liberada para os motoristas. O método de trincheiras é o mesmo empregado em outras intervenções viárias do DF, como o Viaduto do Riacho Fundo, que terá duas pistas subterrâneas para atender aos dois sentidos da via, contemplando tanto quem se desloca em direção a Samambaia quanto aqueles que desejam ir ao Plano Piloto.
Ler mais...