Ciclo de palestras dos Consegs mobiliza quase 1,5 mil pessoas no DF
A última edição do segundo ciclo de palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Consegs), promovida pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), reuniu moradores, lideranças comunitárias e representantes de instituições, nesta quinta-feira (30), em São Sebastião. A ação, que integra o eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, consolida o papel dos Consegs como espaços estratégicos para o fortalecimento da rede de proteção às mulheres. Ao todo, 1,5 mil pessoas passaram pela capacitação. O enfrentamento à violência contra a mulher foi o principal tema das palestras do ciclo dos Consegs | Foto: Divulgação/SSP-DF Iniciado em agosto – durante o Agosto Lilás, que é o mês de enfrentamento à violência contra a mulher –, o ciclo contemplou, ainda, Estrutural, Vicente Pires, Ceilândia e Gama. As palestras abordaram temas como os tipos de violência doméstica, empoderamento feminino, autonomia econômica, apoio psicossocial e jurídico às vítimas, além do papel fundamental da sociedade civil na prevenção. “Os Consegs têm se consolidado cada vez mais como a ligação entre o poder público e as comunidades, relação que é fundamental”, avaliou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Encontros como o desta quinta-feira convocam a população a contribuir para uma política de segurança mais humana, integrada e próxima da realidade de quem mais precisa. Proteger as mulheres é pauta prioritária para o Governo do Distrito Federal, e isso se torna possível com o engajamento de todos os setores.” Políticas públicas “A responsabilidade é de todos nós. É saber reconhecer e saber o que fazer diante de uma situação de violência” Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, falou sobre a importância das políticas públicas voltadas à proteção e à segurança das mulheres: “A nossa missão é enfrentar a violência doméstica e de gênero, levando informação e prevenção por meio de diversas ações. Contamos com 31 equipamentos públicos voltados ao atendimento da mulher, distribuídos por todo o DF. É fundamental falar sobre os tipos de violência, que muitas ainda desconhecem”. As palestras foram proferidas por representantes das forças de segurança, do Ministério Público do DF, da Secretaria da Mulher (SMDF), do Sebrae, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e de outras instituições. O ciclo também contou com apoio das administrações regionais e do setor empresarial local. “A responsabilidade é de todos nós”, resumiu o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. "É saber reconhecer e saber o que fazer diante de uma situação de violência. A informação pode e salva vidas.” Por sua vez, o secretário-executivo institucional de Políticas de Segurança Pública, Paulo André Vieira Monteiro, reforçou: “Essa iniciativa expressa o verdadeiro espírito dos Consegs: atuar em rede, junto à comunidade, em pautas que transformam realidades e promovem mudanças concretas. Encerramos a última edição do ano com a certeza de que o conhecimento compartilhado fez a diferença na vida de muitas mulheres. A violência doméstica é um problema cultural — e só será superada com engajamento e ação em todos os níveis.” Impacto Para Kiara Carvalho, moradora de São Sebastião, essa iniciativa é fundamental. “Um evento como esse é muito importante para educar e conscientizar a mulher”, disse. “Muitas vezes ficamos presas em relações de subserviência, sem saber que podemos ser o que quisermos. Esse ciclo de palestras mostra que somos capazes e que temos apoio para romper com a violência”. [LEIA_TAMBEM]Aline Rayane, também moradora de São Sebastião, também gostou de participar. “Foram abordados vários temas sobre violência contra a mulher, sobre o direito que elas têm em relação a isso”, lembrou. “Foram palestras muito importantes, e eu estou aqui para falar para todas vocês que sofrem de violência, ou já sofreram, ou conhecem até alguém que sofre, para darmos apoio e sempre aconselhar essas mulheres a procurar os órgãos competentes”. Participação popular O subsecretário dos Consegs, Gustavo Danzmann, lembrou que a mobilização comunitária é fundamental para a política pública de segurança. “Os encontros fortalecem a corrente do bem promovida pelos Consegs, que ampliam o diálogo com a sociedade e qualificam o debate sobre temas fundamentais”, enfatizou. “O ciclo de palestras foi criado como ferramenta prática de mobilização, incentivo à participação e promoção de mudanças reais”. Marcelo Zago, coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios e palestrante, ressaltou que o evento permite levar dados, evidências e conhecimento técnico para dentro das comunidades: “Quando falamos de violência doméstica, a informação salva vidas. Nosso papel, enquanto gestores da política pública, é garantir que essas informações cheguem de forma clara, acessível e transformadora. E isso só é possível quando a comunidade participa ativamente, como vimos ao longo deste ciclo”. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF
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Agosto Lilás: GDF fecha o mês com mais de cem ações em todas as regiões administrativas
Durante todo o mês de agosto, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), promoveu mais de cem eventos em todas as regiões administrativas. As atividades integraram a programação do Agosto Lilás, campanha nacional de enfrentamento à violência contra a mulher, com foco em informar, acolher, proteger e empoderar mulheres em situação de vulnerabilidade. A agenda incluiu desde iniciativas itinerantes até palestras educativas, sempre voltadas à promoção dos direitos femininos e ao fortalecimento da rede de proteção. A programação do Agosto Lilás da Secretaria da Mulher incluiu encontros comunitários e palestras educativas, entre outras atividades | Fotos: Henrique Araújo/SMDF Para ampliar a integração entre os equipamentos da SMDF e a comunidade, foram realizadas 36 ações institucionais: 14 palestras e capacitações, dez encontros comunitários e 12 grandes eventos. As iniciativas sensibilizaram a sociedade sobre a importância do enfrentamento à violência contra a mulher, fortaleceram a rede de proteção e ampliaram o alcance das políticas públicas voltadas ao público feminino, impactando diretamente mais de 7 mil pessoas no Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]As ações ocorreram em diversas regiões administrativas e contaram com a participação de órgãos públicos, escolas e instituições privadas. Também houve distribuição de absorventes, com o objetivo de combater a pobreza menstrual, reduzir a vulnerabilidade de mulheres e meninas e garantir acesso a itens de higiene essenciais, reforçando o compromisso da pasta com saúde, bem-estar e inclusão social. “As ações realizadas pela Secretaria da Mulher durante o Agosto Lilás mostram o quanto este GDF tem trabalhado com seriedade, presença e resultados na vida das mulheres do Distrito Federal. Foi um mês inteiro de atividades que levaram informação, acolhimento e serviços essenciais para todas as regiões. O sucesso da campanha reforça nosso compromisso com políticas públicas que garantam mais dignidade, segurança e oportunidades para as mulheres”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. Um dos destaques da mobilização foi a atuação da Casa da Mulher Itinerante, que esteve no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da Estrutural, oferecendo atendimento jurídico especializado, palestras sobre direitos das mulheres, saúde, autoestima e cidadania, além de serviços gratuitos de emissão de documentos. A iniciativa foi essencial para levar informação e acolhimento às mulheres da região, reforçando o compromisso do GDF com a descentralização e o acesso equitativo às políticas públicas de proteção. Durante a ação, foram atendidas 444 mulheres e 480 crianças, evidenciando o impacto concreto da presença do equipamento móvel em comunidades de maior vulnerabilidade social. A 5ª Conferência Distrital de Políticas para as Mulheres reuniu mais de 700 participantes e aprovou 12 propostas distritais, que serão apresentadas na etapa nacional “Todas essas ações são fruto de um trabalho incansável da nossa equipe e da dedicação diária da Secretaria da Mulher. O Agosto Lilás é uma vitrine do que realizamos ao longo de todo o ano. O cuidado com as mulheres não é pontual, é constante. Trabalhamos todos os dias para oferecer dignidade, acolhimento e oportunidade às mulheres do Distrito Federal”, declarou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Outro marco do mês foi a 5ª Conferência Distrital de Políticas para as Mulheres, realizada na Biblioteca Nacional de Brasília, com o tema “Mais democracia. Mais igualdade. Mais conquistas para todas”. O evento reuniu mais de 700 participantes e aprovou 12 propostas distritais, que serão apresentadas na etapa nacional. Uma delegação de 47 mulheres representará o DF na conferência federal, demonstrando o engajamento político e social das brasilienses. As atividades do Agosto Lilás evidenciam o compromisso permanente do GDF, por meio da Secretaria da Mulher, com a construção de políticas públicas que não apenas combatem a violência de gênero, mas também promovem autonomia, proteção e fortalecimento das mulheres em toda a sua diversidade. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
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Passeio no Zoológico de Brasília oferece manhã especial para mulheres vítimas de violência doméstica
Um passeio para observar o olhar da onça-pintada, o saltitar do mico-leão-dourado, a melodia das aves e o comportamento de répteis, entre tantos outros animais fascinantes do Zoológico de Brasília. Assim foi a manhã de mulheres vítimas de violência doméstica atendidas pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Brazlândia, em um encontro promovido pela unidade nesta sexta-feira (29). O evento integrou as ações do Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. Cerca de 17 mulheres vítimas de violência doméstica, acompanhadas de seus filhos, participaram de um passeio no Zoo, organizado pelo Creas de Brazlândia | Fotos: Renato Raphael/Sedes-DF “O objetivo foi envolver essas famílias na conscientização sobre a importância de prevenir a violência contra as mulheres e fortalecer os laços familiares e comunitários”, explicou Lara Rodrigues, assistente social do Creas Brazlândia. “Em nosso dia a dia, buscamos proporcionar diversas garantias às famílias, incluindo o convívio familiar, comunitário e momentos de lazer. Este evento é uma oportunidade valiosa para garantir exatamente isso.” Instituído pela Lei nº 14.448/2022, o Agosto Lilás é dedicado à proteção da mulher, com foco na conscientização sobre o combate à violência de gênero. A norma também prevê campanhas informativas sobre os tipos de violência, formas de prevenção e divulgação de canais de denúncia e órgãos de proteção às vítimas. “O Creas desempenha um papel fundamental na proteção de famílias que enfrentam situações de violação de direitos” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Cerca de 17 mulheres, acompanhadas de seus filhos — entre crianças e adolescentes —, participaram do passeio. O grupo chegou ao zoológico pela manhã em um ônibus fornecido pela secretaria. Durante a visita, as famílias exploraram as principais áreas de observação de animais, participaram de um momento de reflexão e desfrutaram de um lanche especial. O grupo foi acompanhado por assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais do Creas de Brazlândia, unidade vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) que oferece suporte socioassistencial a famílias em situação de violação de direitos, como violência, abandono e negligência. O papel do Creas “O Creas desempenha um papel fundamental na proteção de famílias que enfrentam situações de violação de direitos”, destacou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “A proposta é que as famílias também se sintam protegidas e acessem informações, lugares e experiências que possam transformar suas vidas de maneira positiva.” [LEIA_TAMBEM]Diferentemente do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que atua na prevenção, o Creas atende quando pessoas ou famílias já tiveram seus direitos violados. A unidade oferece acompanhamento especializado com escuta qualificada, atendimento emergencial e continuado. Dependendo do caso, as famílias podem ser incluídas em programas sociais e auxílios financeiros. Além disso, são realizados encaminhamentos para serviços de saúde, educação, segurança, moradia, entre outros. O atendimento ocorre diretamente na unidade, onde é feita a avaliação da situação de risco social do usuário, ou por encaminhamento de outros órgãos. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Profissionais da Saúde do DF passam por capacitação sobre cuidado com mulheres em situação de violência
A Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu, na quinta-feira (28), capacitação aos profissionais de saúde, gestores e estudantes sobre o cuidado integral à mulher em situação de violência sexual e doméstica. Na ocasião, também foi formalmente lançada a Linha de Cuidado da SES-DF para pessoas em situação de violência, cuja finalidade é ampliar o acesso e qualificar a atenção às pessoas em situações de vulnerabilidade. Linha de Cuidado da SES-DF define diretrizes técnicas e fluxos de assistência nos serviços da rede pública | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Com data escolhida em alusão ao Agosto Lilás — mês dedicado ao cuidado com a mulher em situação de violência —, o evento teve como finalidade sensibilizar os profissionais para identificar episódios de violência nos pacientes. “Todos os profissionais de todos os níveis de atenção precisam estar sensíveis para atender e acolher as pessoas em situação de violência e dar os encaminhamentos corretos”, afirma a coordenadora da Rede de Atenção às Pessoas em Situação de Vítimas de Violência, Elisabeth Maulaz. A profissional reforça que a saúde ocupa papel primordial na atenção às vítimas, por ser uma das principais portas de entrada aos serviços necessários. “Fazemos os atendimentos das demandas das violências físicas e as profilaxias da violência sexual nas urgências e emergências, nas UPAs e em algumas unidades básicas credenciadas e habilitadas”, exemplifica. "Pesquisas mostram o quanto as vítimas procuram os serviços de saúde mais que os órgãos de justiça ou delegacias, trazendo mais responsabilidade para área da saúde" Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental A subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer, destacou a importância da integração com outras áreas para a proteção das mulheres. “Toda a nossa rede precisa estar engajada na prevenção e na proteção das mulheres. Pesquisas mostram o quanto as vítimas procuram os serviços de saúde mais que os órgãos de justiça ou delegacias, trazendo mais responsabilidade para área da saúde”. A diretora da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher (Diam) da Polícia Civil do DF (PCDF), Karen Langkammer, destacou que a conscientização vai orientar os profissionais sobre os caminhos possíveis e suas responsabilidades. “Nós temos uma subnotificação muito grande na violência em relação às mulheres, e essa subnotificação também é muito grande no sistema de saúde. Precisamos saber como acolher essas mulheres, como identificar essa situação e o que fazer”, explicou. Linha de Cuidado [LEIA_TAMBEM]A Linha de Cuidado da SES-DF define diretrizes técnicas e fluxos de assistência às mulheres nos serviços da rede pública. O foco é um acolhimento humanizado às vítimas e uma atuação integrada dos profissionais de saúde com a rede de proteção e garantia de direitos. O documento está disponível no site da SES-DF. Promotora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), Laiana Vasconcelos enfatizou a importância da criação de uma linha de cuidado: “Precisamos que todos os trabalhadores, mesmo conhecendo essa linha de cuidado, continuem se aprimorando e pensando nesse atendimento à mulher para entregar o melhor possível para esta vítima”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Estrutural recebe ação do Agosto Lilás com serviços gratuitos para mulheres e crianças
A Casa da Mulher Itinerante, projeto que percorre as regiões administrativas para ampliar o acesso das mulheres aos serviços públicos e à rede de proteção do Distrito Federal, está no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da Estrutural até esta quinta-feira (28), das 8h às 17h. Com entrada gratuita, a programação inclui palestras da Secretaria da Mulher (SMDF) sobre direito, saúde, autoestima e cidadania, além da emissão de carteira de identidade, disponibilizada pela Polícia Civil. O evento também oferece atividades de bem-estar em parceria com o Instituto Me Ajude a Ajudar e ações esportivas com a Academia da Melhor Idade de Samambaia. As mulheres que participaram da Casa da Mulher Itinerante aproveitaram serviços de manicure, corte de cabelo, escova, maquiagem e design de sobrancelhas | Foto: Henrique Araújo/SMDF “É gratificante ver a Casa Itinerante em ação, acolhendo tantas mulheres e levando o cuidado para perto de quem mais precisa. Esse trabalho reforça o compromisso do GDF em garantir proteção, dignidade e autonomia às mulheres do Distrito Federal”, destaca a vice-governadora Celina Leão. Serviços de beleza, como corte de cabelo, escova, maquiagem e design de sobrancelhas, além de biodança, coffee break, brindes e degustação de sucos, estão sendo oferecidos. Para as crianças, a diversão é garantida com brinquedos infláveis, pipoca e algodão-doce. Também há distribuição de absorventes para as mulheres da região. [LEIA_TAMBEM]“Ver esse movimento de acolhimento e empoderamento acontecendo na Estrutural é motivo de orgulho. A Casa da Mulher Brasileira Itinerante é mais que um serviço. É uma demonstração do comprometimento da Secretaria da Mulher em combater a violência e construir uma sociedade mais justa para todas”, ressalta a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. A moradora da Estrutural Dayane Barbosa, de 28 anos, cortou os cabelos e participou das atividades oferecidas. “Eu gostei muito, adorei o corte de cabelo. Queria ter feito mais coisas… Eu gostei bastante e estou indicando para outras mulheres. Acho muito importante termos essa valorização. Quando você faz uma coisa que quer muito, você fica muito feliz”, afirmou Dayane. No local, as participantes também podem acessar atendimento jurídico especializado, oferecido pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF). Para Rafaela Mitre, defensora pública, o evento é uma oportunidade de levar a informação para mais perto das mulheres. “Oferecemos orientação jurídica, ajuizamento de ações de direito de família, pedido de certidões atualizadas de nascimento e de divórcio”, destaca. A Secretaria da Mulher estima impactar a vida de centenas de mulheres com a Casa da Mulher Itinerante durante os dois dias de evento, levando serviços essenciais diretamente a quem mais precisa. A iniciativa integra a programação do Agosto Lilás, período em que a SMDF intensifica e amplia suas ações de enfrentamento à violência e de promoção dos direitos das mulheres. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
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Ciclo de palestras sobre proteção à mulher reúne 160 pessoas em três regiões
A segunda edição do Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública, promovido pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), reuniu 160 pessoas nesta terça-feira (26), em Vicente Pires. O evento faz parte das ações do eixo Mulher Mais Segura, do Programa Segurança Integral, principal política de segurança pública do Governo do Distrito Federal. O encontro foi realizado em parceria com os Conselhos de Segurança Comunitários (Consegs) de Vicente Pires, Águas Claras e Arniqueira e contou com a presença de lideranças comunitárias, moradores, forças de segurança, representantes do Ministério Público do DF, da Secretaria da Mulher, do Sebrae e de outras instituições. As palestras abordaram prevenção à violência doméstica, autonomia econômica e emocional, além do papel da comunidade na proteção e acolhimento das mulheres. O ciclo de palestras reforça o diálogo entre o poder público e a comunidade | Fotos: Divulgação/SSP-DF “Levar essas discussões diretamente às regiões administrativas é essencial. E dar início a essa medida no mês de agosto, tão simbólico para o enfrentamento à violência contra a mulher, nos aproxima das comunidades e fortalece a rede de proteção. É um esforço conjunto que só é possível com a participação ativa da população”, destacou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Eu defendo todos os dias que segurança pública se faz com integralidade, com a participação dos órgãos de governo, com a imprensa e, principalmente, junto da população. Esse diálogo com a comunidade é o grande diferencial da iniciativa. Os Consegs, por estarem inseridos no dia a dia da comunidade, são agentes fundamentais neste processo”, completa Avelar. "Nenhuma mulher precisa enfrentar a violência sozinha. Hoje, o Distrito Federal tem uma rede pronta para acolher, apoiar e mostrar que recomeçar é possível" Giselle Ferreira, secretária da Mulher A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou a importância de espaços como o ciclo de palestras para acolhimento e proteção de vítimas de violência doméstica no DF. “Nenhuma mulher precisa enfrentar a violência sozinha. Hoje, o Distrito Federal tem uma rede pronta para acolher, apoiar e mostrar que recomeçar é possível. Cada espaço criado, cada política implementada, é uma porta aberta para que as mulheres reencontrem sua força, sua liberdade e seu futuro.” Mulher Mais Segura A ação integra o eixo Mulher Mais Segura, do Programa Segurança Integral, e concentra ações estratégicas voltadas à prevenção da violência de gênero, à ampliação das redes de apoio às vítimas e à promoção da autonomia das mulheres. Entre as iniciativas estão a realização de campanhas educativas, capacitações, cursos, atendimento humanizado e integração entre órgãos públicos, forças de segurança e sociedade civil para garantir respostas mais rápidas e eficazes nos casos de violência. “Por meio de palestras, orientações jurídicas e psicológicas e incentivo ao protagonismo feminino, as palestras buscam empoderar mulheres, fortalecer famílias e envolver as comunidades como parceiras fundamentais na proteção e prevenção. Essa é uma ferramenta estratégica para chegarmos a todas as regiões do DF”, defende o subsecretário dos Consegs, coronel Paulo André Vieira. As palestras buscam empoderar mulheres, fortalecer famílias e envolver as comunidades como parceiras fundamentais na proteção e prevenção [LEIA_TAMBEM]Para Andréia Batista, do serviço de acolhimento da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o evento foi fundamental para atuação dos técnicos da pasta que lidam diretamente com questões de vulnerabilidade e violência doméstica. “Essas ações têm um papel essencial, pois são educativas e preventivas. Trabalhamos diariamente com orientação e acompanhamento, mas a palestra de hoje reforçou a importância de ampliar esse diálogo. É fundamental que todos saibam como identificar sinais de violência e, principalmente, como denunciar”. O evento foi fundamental para atuação preventiva, como ressalta o presidente do Conseg de Águas Claras, Otto Barros. “Em uma região como Águas Claras, que é verticalizada, é de vital importância os síndicos estarem presentes nesse processo. Nós estamos aqui, o evento está muito bom, e são muitas informações que estão sendo passadas e que a gente pretende repassar a outros síndicos posteriormente”. O ciclo será realizado em outras cidades: Ceilândia / Sol Nascente (9/9), Guará (30/9), Gama (9/10) e São Sebastião (23/10) *Com informações da SSP-DF
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Segurança lança campanha de conscientização contra a violência doméstica no Agosto Lilás
Com o objetivo de chamar a atenção para a importância do enfrentamento à violência doméstica e familiar, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) lança, neste mês de agosto, uma campanha de conscientização que reforça o papel de toda a sociedade na proteção das mulheres. A iniciativa integra as ações do Agosto Lilás, período dedicado à prevenção da violência de gênero, e será veiculada principalmente pelas redes sociais da pasta. O primeiro vídeo da campanha já está disponível e convida cada cidadão a refletir sobre seu papel na construção de um Distrito Federal mais seguro para as mulheres. “A violência doméstica atinge todas as camadas da sociedade, e o enfrentamento precisa ser coletivo. Essa campanha reforça nosso compromisso de unir forças, mobilizar a população e fortalecer as políticas públicas que protegem as mulheres”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Campanha da Secretaria de Segurança Pública busca conscientizar a sociedade sobre seu papel no combate à violência contra as mulheres | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Compromisso o ano todo Esta não é a primeira campanha com foco na prevenção da violência doméstica e proteção das mulheres. A SSP-DF desenvolve ações integradas, como campanhas permanentes de conscientização, capacitações de servidores e programas estratégicos, a exemplo do Ressignificar, que já qualificou mais de 26 mil profissionais da segurança pública para um atendimento mais humanizado às vítimas. “Mais do que uma mobilização pontual no Agosto Lilás, reforçamos que prevenir e combater a violência contra a mulher é um compromisso diário, que orienta nossas políticas públicas e o trabalho de todo o sistema de segurança do Distrito Federal”, completa Avelar. "Campanhas publicitárias preventivas desempenham um papel fundamental, pois sensibilizam a população sobre o comportamento responsável" Paulo Henrique Albuquerque, chefe da Assessoria de Comunicação da SSP-DF Para a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira, a nova campanha é um convite à reflexão, à denúncia e à ação. “Ao colocar todos como corresponsáveis, a SSP-DF reforça que proteger as mulheres é um dever coletivo, e que Brasília pode ser um exemplo nacional na luta pelo fim da violência doméstica”. Integração entre forças e órgãos A campanha mobiliza órgãos do Governo do Distrito Federal e forças de segurança. Desta forma, o trabalho conjunto permite que a mensagem alcance o maior número possível de pessoas e fortaleça os canais de denúncia e acolhimento. O material também será distribuído aos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), com objetivo de que seja criada uma rede de conscientização ainda mais ampla. [LEIA_TAMBEM]As equipes de comunicação de cada uma das forças de segurança — polícias Civil e Militar (PCDF e PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF) e Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) — também estão divulgando a campanha em suas redes e produzindo materiais específicos. “A campanha conjunta, com a divulgação dos canais de denúncia, complementa o trabalho que a Segurança Pública realiza. Campanhas publicitárias preventivas desempenham um papel fundamental, pois sensibilizam a população sobre o comportamento responsável”, finaliza o chefe da Assessoria de Comunicação da SSP-DF, Paulo Henrique Albuquerque. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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RenovaDF inicia terceiro ciclo de 2025 com mais de 2 mil alunos matriculados
O terceiro ciclo de 2025 do RenovaDF, maior programa de qualificação profissional do país, teve início nesta terça-feira (19). Nesta etapa, são 2.033 pessoas matriculadas na iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Por meio do programa, os alunos participam de um curso de auxiliar de manutenção na área da construção civil, com noções de diferentes profissões — carpinteiro, jardineiro, eletricista, encanador, serralheiro e pedreiro. A duração mínima do curso é de 240 horas, divididas em três etapas de 80 horas, com até 20 horas semanais. Vice-governadora Celina Leão participou da cerimônia que marcou a abertura do novo ciclo: "É um programa que nos enche de alegria e orgulho, pois vemos a transformação que provoca na vida das pessoas" | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao mesmo tempo em que recebem as aulas teóricas, os inscritos aplicam os conhecimentos na reforma de equipamentos públicos. Neste ciclo, serão contemplados espaços em Ceilândia, Taguatinga e Plano Piloto. Cada participante também recebe uma bolsa para auxílio financeiro ao longo dos três meses de curso, além de uniforme e lanche. Nova chance Em meio ao Agosto Lilás, mês dedicado ao combate à violência contra a mulher, elas são destaque no novo ciclo do programa. Por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), 24 vítimas de violência receberam uma nova chance de recomeçar, contando com todo o apoio do Estado. "É um programa que nos enche de alegria e orgulho, pois vemos a transformação que provoca na vida das pessoas. Desde mulheres que conseguem romper com ciclos de violência a pessoas em situação de rua que conseguem se reerguer. O RenovaDF não melhora apenas os espaços públicos da nossa cidade, mas abre as portas de um futuro melhor para todos", enfatizou a vice-governadora do DF, Celina Leão. Itamar Nunes participou da primeira turma do RenovaDF a acolher pessoas em situação de rua; após se destacar no curso, ele virou coordenador do projeto [LEIA_TAMBEM]Um dos exemplos dessa transformação é Itamar Nunes. Por motivos de saúde, ele acabou morando nas ruas, mas, a partir do RenovaDF, ganhou uma nova vida. Há quatro anos, Itamar ingressou no programa como um dos estudantes. Seu empenho foi tão bom que ele se tornou coordenador do projeto. “Eu pude conhecer a realidade das pessoas que vivem nas ruas. Mas, graças a Deus e às pessoas que me oportunizaram, consegui mudar de vida”, contou o homem, que fez parte da primeira turma do programa a acolher pessoas em situação de rua. “Quando falamos sobre a inclusão social do RenovaDF, nos referimos às pessoas em situação de rua, mulheres que sofreram violência e imigrantes que buscaram o nosso país e a nossa cidade em busca de melhorias. Por isso, o que nós queremos é que as pessoas tenham oportunidades para mudar de vida”, arrematou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes.
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Ciclo de palestras sobre proteção à mulher, em Vicente Pires, tem inscrições abertas
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSPDF), por meio dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), promoverá, no dia 26 de agosto, a próxima edição do Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública. O foco é a proteção à mulher e a prevenção à violência doméstica. Desta vez, o encontro será realizado em Vicente Pires, em uma ação conjunta dos Consegs locais de Vicente Pires, Águas Claras e Arniqueira. Foram disponibilizadas 100 vagas e as inscrições podem ser feitas por meio deste link. A formação faz parte das ações do Agosto Lilás, campanha nacional de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, e integra o eixo Mulher Mais Segura do programa Segurança Integral, política de segurança pública do Governo do Distrito Federal. "O combate à violência doméstica começa com a informação" Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “O combate à violência doméstica começa com a informação. Levar esse conteúdo para dentro das comunidades é fundamental para fortalecer a rede de proteção e romper o ciclo de violência. Cada palestra é uma oportunidade de transformar realidades e empoderar as mulheres com orientação, apoio e acesso a serviços”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. O evento contará com a presença de especialistas da SSP, forças de segurança, Ministério Público do DF, Secretaria da Mulher, Sebrae e outras instituições parceiras. Os temas incluem os tipos de violência doméstica, apoio psicossocial e jurídico, empoderamento feminino, autonomia econômica e emocional, além do papel da sociedade civil na proteção das vítimas. Entre os temas discutidos no ciclo da palestra é empoderamento feminino e autonomia emocional | Foto: Divulgação/SSPDF Para o subsecretário dos Consegs, coronel Paulo André Vieira, o diálogo com a comunidade é o grande diferencial da iniciativa. “As palestras que estamos promovendo são ferramentas práticas de conscientização e mobilização social. Os Consegs, por estarem inseridos no dia a dia da comunidade, são agentes fundamentais neste processo.” Inscrições gratuitas e abertas [LEIA_TAMBEM]O encontro será realizado das 8h às 12h, no Espaço Lumiere (Rua 7A - Vicente Pires). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3441-8703 ou pelo e-mail conseg@ssp.df.gov.br. O ciclo de palestras seguirá até outubro, passando por diversas regiões administrativas do DF. As próximas edições ainda terão inscrições abertas ao público interessado em multiplicar conhecimento e engajamento contra a violência doméstica, sempre 15 dias antes de cada evento. Próximos encontros confirmados 9 de setembro – Ceilândia/Sol Nascente 30 de setembro – Guará 9 de outubro – Gama 23 de outubro – São Sebastião *Com informações da SSP-DF
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Agosto Lilás: Rede integrada de proteção à mulher une segurança pública, acolhimento e assistência social
O Distrito Federal é considerado referência na proteção e na promoção dos direitos das mulheres. Com uma rede composta por diversas secretarias, o Governo do Distrito Federal (GDF) conta com uma série de medidas que vão desde programas de segurança pública até ações de acolhimento, atendimento jurídico, suporte psicológico e assistência social. “Nós trabalhamos incansavelmente para que a rede de proteção e acolhimento às mulheres — que envolve ações de conscientização e segurança pública — funcione de forma integrada e eficiente. Toda a nossa gestão está empenhada em garantir a proteção das vítimas. É o nosso compromisso com a vida e a dignidade de todas as mulheres do DF”, afirma a vice-governadora Celina Leão. Neste Agosto Lilás, mês de conscientização e combate à violência contra a mulher, a Agência Brasília reúne as iniciativas deste GDF para garantir proteção, dignidade e novas oportunidades às mulheres em vulnerabilidade social e vítimas de violência doméstica. Secretaria da Mulher (SMDF) conta com 31 equipamentos públicos voltados ao atendimento das mulheres; entre eles, os Centros de Referência da Mulher Brasileira (CRMB) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Espaços de acolhimento Principal pasta no empoderamento feminino, a Secretaria da Mulher (SMDF) conta com 31 equipamentos públicos voltados ao atendimento das mulheres. São elas, a Casa da Mulher Brasileira (CMB) e os Centros de Referência da Mulher Brasileira (CRMB), os Espaços Acolher, os Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceam) e os Comitês de Proteção à Mulher. Cada espaço oferece serviços diferentes. Localizada em Ceilândia, a Casa da Mulher Brasileira funciona 24 horas por dia, acolhendo mulheres em situação de violência. O local conta com alojamento — oferecido por até 48h às vítimas e suas filhas, de qualquer idade, e filhos de até 12 anos —, salas para oficinas e cursos profissionalizantes, laboratório de informática com computadores e acesso à internet e auditório para palestras. Já os Centros de Referência da Mulher Brasileira (CRMBs) funcionam das 9h às 18h de portas abertas para acolhimento, atendimento psicossocial e formação profissional de mulheres. Atualmente, o DF conta com unidades no Recanto das Emas, Sol Nascente/Pôr do Sol, São Sebastião e Sobradinho II. Nos Centros Especializados de Atendimento à Mulher, as mulheres recebem acolhimento e atendimento social, psicológico, pedagógico e jurídico. O objetivo é fortalecer a autoestima e a autonomia das vítimas, para que as situações de violação de direitos possam ser superadas. Os centros estão localizados na Asa Sul, em Planaltina e no Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB). Os Comitês de Proteção à Mulher foram criados como um mecanismo voltado à denúncia, identificação e notificação de casos de violência contra a mulher. Já estão em funcionamento as unidades de Itapoã, Ceilândia, Lago Norte, Estrutural, Sobradinho e Santa Maria localizados nas sedes das Administrações Regionais. A unidade de Águas Claras funciona na Biblioteca Pública da cidade. "Proteger a mulher é garantir sua dignidade, preservar sua vida e reafirmar que, no Distrito Federal, nenhuma mulher está sozinha" Giselle Ferreira, secretária da Mulher Antigos Núcleos de Atendimento à Familia e ao Autor de Violência Doméstica (NAFAVDs), os Espaços Acolher, por sua vez, são locais de atendimento e acompanhamento multidisciplinar para homens e mulheres envolvidas em situação de violência doméstica tipificadas pela Lei Maria da Penha, com espaços de escuta e de reflexão sobre as questões de gênero, buscando quebrar o ciclo de violência. Há nove unidades em funcionamento no DF no Plano Piloto, Brazlândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Santa Maria, Sobradinho, Samambaia e Ceilândia. Os ingressos ocorrem por encaminhamento do Poder Judiciário ou de maneira espontânea. Além disso, ao longo do mês de agosto, a secretaria preparou uma série de ações, que envolvem palestras, eventos culturais e esportivos e bate-papos voltados a aproximar as mulheres da rede de apoio — a programação pode ser conferida neste link. “É dessa presença constante que nasce a confiança para que mais mulheres procurem ajuda e rompam o ciclo da violência. Proteger a mulher é garantir sua dignidade, preservar sua vida e reafirmar que, no Distrito Federal, nenhuma mulher está sozinha”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. No Viva Flor, vítima recebe um dispositivo ou instala um aplicativo em seu telefone celular | Foto: Divulgação/SSP Proteção e enfrentamento à violência No âmbito da política de segurança, as ações do GDF são voltadas para prevenção, enfrentamento e combate à violência contra a mulher. A primeira medida é o incentivo às denúncias dos casos para a interrupção do ciclo e garantia da atuação das forças de segurança. Os relatos podem ser feitos de forma presencial ou digital pelos seguintes canais: 197 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar), 156 opção 6 (Central 156 do GDF), 180 (Central de Atendimento à Mulher) e Maria da Penha Online. O DF também conta com um eixo específico do programa Segurança Integral, batizado de Eixo Mulher Mais Segura, com medidas preventivas, tecnológicas e de apoio direto às vítimas. Entre elas, estão os dispositivos de acompanhamento e proteção: Viva Flor, em que a vítima recebe um dispositivo ou instala um aplicativo em seu telefone celular; e o Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP), em que a vítima é acompanhada e o agressor, monitorado. Desde o início do projeto, nenhuma das mais de 2 mil mulheres monitoradas foi vítima de feminicídio. "Para nós, o Agosto Lilás não se limita a este mês: durante todo o ano essas ações são fundamentais para o fortalecimento da rede de proteção e para consolidar políticas públicas efetivas" Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública A rede de enfrentamento à violência conta ainda com a Assistência da Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid) e com o Copom Mulher, ambos da Polícia Militar do DF. O primeiro garante assistência e intervenções a famílias em situação de violência com suporte de nove batalhões, enquanto o segundo trata-se de uma linha de frente dentro do canal telefônico 190 para acolher e dar uma resposta qualificada às mulheres vítimas de violência no ato da denúncia. O Distrito Federal dispõe, além disso, de espaços específicos para lidar com os casos de violência contra a mulher. São duas delegacias especializadas de Atendimento à Mulher I e II, com sede na Asa Sul e Ceilândia, respectivamente, e seis postos de atendimento do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam), que ampliam o apoio às vítimas em parceria com outras instituições, com atendimento psicossocial e jurídico. “Todas as nossas iniciativas e programas, construídos de forma integralizada e participativa, têm como objetivo central proteger vidas e combater a violência contra a mulher. E é importante reforçar que, para nós, o Agosto Lilás não se limita a este mês: durante todo o ano essas ações são fundamentais para o fortalecimento da rede de proteção e para consolidar políticas públicas efetivas”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Programa Direito Delas, que oferece atendimentos social, psicológico e jurídico às vítimas de violência e a seus familiares | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Garantia de direitos [LEIA_TAMBEM]A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) também tem iniciativas específicas para proteger o direito das mulheres. A mais importante é o programa Direito Delas, que oferece atendimentos social, psicológico e jurídico às vítimas de violência e a seus familiares em 11 núcleos regionais localizados no Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama. Os serviços são oferecidos por uma equipe técnica multiprofissional, composta por assistentes sociais, psicólogos, especialistas em direito e legislação e profissionais da área administrativa. O atendimento abrange tanto as vítimas diretas quanto seus familiares, incluindo acompanhamento psicossocial para famílias de órfãos como requisito para o recebimento de auxílio financeiro. Todos os serviços do Direito Delas são gratuitos. Podem ser beneficiadas mulheres, pessoas idosas, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos, vítimas de violência doméstica, familiar e crimes violentos. Também podem receber o atendimento familiares das vítimas diretas — cônjuges ou companheiros, ascendentes e descendentes de primeiro grau e parentes colaterais de segundo grau, desde que não sejam os autores da violência. "As mulheres precisam se sentir seguras e amparadas em qualquer ambiente. O Agosto Lilás é um mês de luta, mas esse trabalho é diário e permanente" Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Ainda integram o programa ações como o Protocolo Por Todas Elas, instituído em novembro de 2023, que define diretrizes para prevenir e coibir a violência de gênero em bares, casas noturnas, eventos culturais e esportivos; e o projeto Conversa com Eles: Valorização da mulher e combate à violência doméstica, voltado ao público masculino, com bate-papos em canteiros de obras, empresas e instituições públicas, para despertar reflexão sobre atitudes, masculinidades e responsabilidade coletiva. “As mulheres precisam se sentir seguras e amparadas em qualquer ambiente. O Agosto Lilás é um mês de luta, mas esse trabalho é diário e permanente. A Sejus está comprometida em promover políticas públicas que salvam vidas, transformam realidades e garantem direitos”, ressalta a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
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Abordagem inédita da Pesquisa Distrital de Segurança pode ampliar diagnóstico da violência doméstica no DF
Neste mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, o Agosto Lilás, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) destaca o papel estratégico da Pesquisa Distrital de Segurança Pública 2025 no enfrentamento à violência doméstica. Pela primeira vez, o levantamento inclui uma abordagem exclusiva voltada às mulheres, com perguntas sobre o conhecimento da população sobre os tipos de violência — física, sexual, patrimonial, moral e psicológica. Pesquisa apura informações que ajudem a ampliar as ações do GDF de combate à violência contra a mulher | Foto: Divulgação/SSP-DF “Essa escuta qualificada e ativa é essencial para ampliar o alcance das nossas ações e políticas já implementadas” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública Durante a entrevista, a pessoa poderá compartilhar se vivenciou ou conhece alguma mulher que tenha sofrido algum tipo de violência. O objetivo é produzir informações para compreender a realidade da violência doméstica a partir da perspectiva de quem vivencia, ampliando as estratégias de prevenção, acolhimento e proteção. “Essa escuta qualificada e ativa é essencial para ampliar o alcance das nossas ações e políticas já implementadas”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Orienta ainda, de forma mais precisa, as estratégias de enfrentamento à violência contra a mulher. Todas as nossas iniciativas e programas são construídos de forma integrada e participativa, portanto esses dados poderão auxiliar toda a rede de atendimento e proteção à mulher. Nosso objetivo é o mesmo: proteger vidas e combater a violência contra a mulher.” Escuta ampliada Responsável pela coordenação da pesquisa, o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto, ressalta o caráter inovador da iniciativa: “Ao incluir uma sessão de perguntas exclusivas para mulheres, o Estado avança nos diagnósticos para compreender as diferentes formas de violência de gênero, muitas vezes invisíveis nas estatísticas tradicionais. Essa escuta ampliada vai orientar a formulação de políticas públicas ainda mais efetivas”. [LEIA_TAMBEM]As informações coletadas poderão subsidiar a atuação das forças de segurança de diferentes áreas do Governo do Distrito Federal (GDF) e do sistema de justiça. Os dados poderão ser utilizados, ainda, pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), responsável pela análise desses crimes no DF. Estudos da Câmara apontam que cerca de 70% das mulheres vítimas de feminicídio nunca haviam registrado ocorrência contra o agressor. “Os dados poderão complementar nossas análises, com toda certeza”, completa o coordenador da CTMHF, Marcelo Zago. Viva Flor e DMPP Desde 2018, a SSP-DF faz levantamentos específicos com mulheres atendidas pelo programa Viva Flor. Também são produzidos relatórios sobre o monitoramento simultâneo de vítimas e agressores, por meio do Dispositivo de Proteção de Pessoas (DPP). “Os resultados da pesquisa vão permitir compreender melhor os contextos de risco e, principalmente, enfrentar a subnotificação, que ainda é um dos grandes desafios na área”, detalha a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira. “A construção de políticas públicas efetivas depende de dados reais, e essa iniciativa é um passo importante nesse sentido”. “Ao incluir um bloco exclusivo sobre violência doméstica, teremos dados valiosos para fortalecer a rede de proteção, orientar estratégias de prevenção e garantir que cada mulher tenha acesso à segurança, à dignidade e ao acolhimento que merece” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O levantamento poderá ampliar esse diagnóstico, ao alcançar o público feminino em geral, e oferecer um retrato mais representativo da situação da violência de gênero no Distrito Federal. “Fazemos o monitoramento diário de vítimas e agressores, sete dias por semana e 24 horas por dia, mas a Pesquisa Distrital poderá nos dar ainda mais elementos para o planejamento das ações preventivas e de proteção uma vez que teremos uma dimensão maior sobre as circunstâncias da violência, o grau de agressividade e de perigo vivenciados por aquela vítima”, afirma a diretora da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), Andrea Boanova. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, avalia o material que está sendo produzido como essencial para o fortalecimento de políticas públicas: “Levantamentos como este são fundamentais para que possamos compreender a realidade das mulheres do Distrito Federal e, a partir disso, desenvolver ações e políticas públicas mais assertivas. Ao incluir um bloco exclusivo sobre violência doméstica, teremos dados valiosos para fortalecer a rede de proteção, orientar estratégias de prevenção e garantir que cada mulher tenha acesso à segurança, à dignidade e ao acolhimento que merece”.
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Agosto Lilás: transporte gratuito para mulheres vítimas de violência será estendido para núcleos de atendimento no DF
A partir deste mês, a parceria entre a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e a empresa de transporte por aplicativo Uber Brasil será ampliada e alcançará também as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar atendidas nas unidades do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O serviço consiste em um desconto de R$ 40 por corrida. O valor é deduzido da tarifa final entre o núcleo e o destino indicado pela vítima — podendo cobrir integralmente o trajeto ou reduzir significativamente o custo, dependendo de fatores como a distância. Antes, o benefício estava disponível nas unidades da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deams) I e II (Asa Sul e Ceilândia). Com a ampliação, ele passará a ser disponibilizado também nos Nuiams localizados no Paranoá (6ª DP), Núcleo Bandeirante (11ª DP), Riacho Fundo (29ª DP) e Vicente Pires (38ª DP). Nessas unidades, as vítimas têm acesso a atendimento psicológico, orientação jurídica e assistência social em um modelo integrado e humanizado. Nos núcleos, vítimas têm acesso a atendimento psicológico, orientação jurídica e assistência social em um modelo integrado e humanizado | Foto: Divulgação/SSP-DF “Essa iniciativa reforça o conceito de integralidade adotado pela Secretaria de Segurança Pública, reunindo governo, iniciativa privada e sociedade no enfrentamento à violência de gênero. É uma ação concreta para que nenhuma mulher volte para casa desprotegida após fazer a denúncia, que é fundamental para atuação das autoridades policiais e do Estado, de forma geral”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. "É uma ação concreta para que nenhuma mulher volte para casa desprotegida após fazer a denúncia, que é fundamental para atuação das autoridades policiais e do Estado, de forma geral” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública Para a titular da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher (Diam/PCDF), delegada Karen Langkammer, a medida é fundamental. "Com essa ampliação, conseguimos garantir que mais mulheres, em diferentes regiões do DF, tenham não apenas acolhimento especializado, mas também a segurança de chegar a um destino protegido após a denúncia. O transporte gratuito é mais do que um deslocamento: é a última etapa de um atendimento humanizado, que começa na escuta qualificada e termina com a vítima fora do alcance do agressor. A Diam, que vai gerenciar a distribuição desses vouchers entre os Nuiams, fará essa entrega de acordo com a demanda, a necessidade e a especificidade de cada região administrativa.” O fluxo de atendimento nos Nuiams seguirá o mesmo modelo já adotado nas Deams: ao término do atendimento policial, a equipe gera o código promocional e entrega à vítima, que pode optar por seguir para sua residência, casa de familiares, hospital ou abrigo especializado, conforme a necessidade. A medida integra o eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral. [LEIA_TAMBEM]Resultados e impacto Desde o início da parceria, em novembro de 2023, 107 mulheres já utilizaram o transporte gratuito nas Deams. O serviço não apenas oferece segurança no deslocamento após o registro da ocorrência, como também incentiva a denúncia e o rompimento do ciclo de violência, especialmente para aquelas que não dispõem de rede de apoio ou recursos próprios para sair de casa. “A parceria com a Uber incentiva e garante o acesso efetivo das vítimas ao sistema de justiça e fortalece a rede de proteção. A possibilidade de deslocamento para diferentes destinos amplia a efetividade do acolhimento e reduz riscos após a denúncia”, destaca a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP-DF, Regilene Siqueira. Como funciona Quem pode utilizar: mulheres vítimas de violência doméstica e familiar atendidas nas Deams I e II ou nos Nuiams selecionados Valor do benefício: desconto de R$ 40 na corrida, por meio de código promocional entregue pela equipe de atendimento Destino: a vítima escolhe — pode ser residência, casa de familiares, hospital ou abrigo especializado Onde acessar o benefício: Deam I – Asa Sul e Deam II – Ceilândia | Nuiams: Paranoá (6ª DP), Núcleo Bandeirante (11ª DP), Riacho Fundo (29ª DP) e Vicente Pires (38ª DP). *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Palestra ‘Desafio não é brincadeira’ alerta sobre riscos digitais e integra programação do Agosto Lilás
A Secretaria da Mulher (SMDF) reforçou o ciclo de palestras “Desafio não é brincadeira”, que integra o calendário da pasta, com mais de 100 ações do Agosto Lilás. Voltados para pais, responsáveis, educadores e líderes comunitários, os encontros abordam temas como ciberbullying, estupro virtual, automutilação e aliciamento por meio de jogos e desafios online. Promovida pela Subsecretaria de Transformação Tecnológica e Inovação Feminina, a palestra abrange um público diversificado | Foto: Henrique Araújo/SMDF “Quando falamos em violência contra a mulher, precisamos lembrar que a prevenção começa na infância e na adolescência” Celina Leão, vice-governadora A iniciativa tem o objetivo de proteger crianças e adolescentes dos riscos crescentes no ambiente digital e intensificar as ações de prevenção e esclarecimento sobre crimes virtuais e desafios perigosos que circulam nas redes sociais. O projeto é conduzido pela subsecretária de Transformação Tecnológica e Inovação Feminina, Sandra Faraj, que apresenta palestras interativas e distribui cartilhas digitais com dicas de segurança. Os eventos contam ainda com apoio de psicóloga, delegado de crimes cibernéticos, conselheiros tutelares e representantes do governo. “Quando falamos em violência contra a mulher, precisamos lembrar que a prevenção começa na infância e na adolescência”, enfatiza a vice-governadora Celina Leão. “Proteger nossas crianças no mundo virtual é proteger as mulheres do presente e do futuro. O Agosto Lilás é também um momento de reflexão sobre como todos podemos agir para impedir que a violência se instale.” Rede de cuidado “O ambiente digital é parte da vida das famílias, mas ele também traz riscos sérios, que precisam ser conhecidos e enfrentados” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Com entrada gratuita, as palestras são proferidas em escolas, igrejas e grupos comunitários, abordando temas como golpes digitais, assédio, fraudes e armadilhas emocionais, além de fomentar redes de apoio, lideranças femininas e mulheres multiplicadoras digitais. “O ambiente digital é parte da vida das famílias, mas ele também traz riscos sérios, que precisam ser conhecidos e enfrentados”, alerta a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Com ‘Desafio não é brincadeira’, estamos capacitando pais e responsáveis para protegerem suas crianças e jovens, fortalecendo a rede de cuidado e proteção em todo o DF.” [LEIA_TAMBEM]O projeto já percorreu diversas regiões administrativas e alcançou mais de 1,5 mil famílias em apenas três meses. “A cada palestra, escutamos histórias reais de pais e mães que não sabiam como proteger seus filhos na internet; é urgente levar essa orientação a todos os cantos do Distrito Federal”, reforça a subsecretária de Transformação Tecnológica e Inovação Feminina. Programação Quarta-feira (13), às 19h – Paranoá (Centro de Atletismo) Quinta (14), às 18h30 – Águas Claras (COC) Sexta (15), às 9h e às 11h – Ceilândia (Centro Educacional 14) Sábado (16), às 9h – Paranoá (CEF 01) Domingo (18), às 10h e às 14h – Paranoá (Ensino Médio do Paranoá) Dia 19, às 9h e às 10h45 – Taguatinga (CED 06) Dia 19 , às 19h – Taguatinga (CED 06) Dia 20, às 9h – Taguatinga (CEM 05) Dia 21, às 9h e 15h – Taguatinga (CEM 05) Dia 22, às 9h e 15h – Taguatinga (CEM 05) Dia 23, às 9h30 – Asa Norte (CED 105 Norte) Dia 28, às 19h – Asa Sul (Colégio Santo Antônio) Dia 29, às 20h – Lago Oeste (Igreja Cristo para as Nações) Dia 30, às 9h – Asa Sul (Escola Classe 111). *Com informações da Secretaria da Mulher
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GDF Mais Perto do Cidadão dedica 57ª edição à conscientização contra a violência de gênero
“Eu aprendi que violência não é só quando machuca o corpo, mas também quando machuca a alma. Informação é importante para que a gente se sinta mais protegida e não seja massacrada como tantas mulheres estão sendo”, contou a dona de casa Maria Bispo de Lacerda, 57 anos, ao sair da palestra realizada no estande Direito Delas, neste sábado (9), durante a 57ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão, promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) no Jardim Roriz, em Planaltina. A atividade, voltada às mulheres, reuniu mais de 70 participantes e integrou a programação especial em alusão ao Agosto Lilás, campanha nacional de conscientização e enfrentamento à violência contra a mulher. A dona de casa Maria Bispo de Lacerda participou de uma palestra sobre violência contra a mulher, parte das atividades da 57ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão | Fotos: Jhonatan Viera/Sejus-DF Coordenada pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), da Sejus, a palestra contou com as advogadas Soraia Freire Vieira e Cláudia Alvez Motta Santos, que abordaram agressões física, psicológica, moral, patrimonial e sexual, além de orientar sobre como identificar situações de risco e buscar ajuda. “O primeiro passo é reconhecer que se está em situação de violência e não se calar. Sempre existe uma rede disposta a acolher e proteger”, destacou a advogada Soraia Freire. Profissionais da área de segurança pública também participaram, como a agente policial Elisângela Agostini, lotada no Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam), na 6ª Delegacia de Polícia Civil, no Paranoá. “Viemos explicar o que é violência, divulgar o trabalho do Núcleo e reforçar que a mulher não deve se calar. Violência é crime e precisa ser denunciada; nós, da Polícia Civil, trabalhamos para garantir a proteção delas”, afirmou. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressaltou a importância de levar informação e acolhimento a diferentes regiões do Distrito Federal. “O GDF Mais Perto do Cidadão não é apenas sobre oferecer serviços; é sobre aproximar a comunidade das políticas públicas e dialogar sobre pautas urgentes, como a prevenção à violência contra a mulher. Planaltina respondeu com presença e engajamento”, comemorou. O GDF Mais Perto do Cidadão contou com uma programação especial em alusão ao Agosto Lilás, campanha nacional de conscientização e enfrentamento à violência contra a mulher Serviços que transformam o dia a dia Nos dois dias do programa – sexta-feira (8) e sábado (9) –, mais de 4,5 mil pessoas passaram pela Quadra 1 do Jardim Roriz. O aposentado Elias Sérgio de Almeida, morador da região, aproveitou ao máximo: fez exames de saúde, emitiu segunda via da conta de luz no Na Hora, regularizou débitos com a concessionária, tirou a nova carteira de identidade na carreta da Polícia Civil e cortou o cabelo. “Facilita muito a vida da gente. Quando tiver de novo, não vou perder… Ainda mais tão pertinho de casa”, disse. [LEIA_TAMBEM]A programação cultural incluiu batalha de rimas contra as drogas, apresentações musicais e atrações infantis. O estudante Thiago Viana, 10 anos, e sua irmã Clara, 6, se divertiram no espaço do Detran voltado à educação no trânsito. “É muito legal! E aprendi muito também”, disse o menino. A servidora Brenda Ambrósio resumiu: “É uma ação educativa: ensinamos noções de trânsito às crianças e adolescentes, e tiramos dúvidas de pais e responsáveis”. Outro destaque foi o Brechó Solidário Compartilha Amor, onde moradores escolheram gratuitamente até cinco peças, entre roupas, calçados e acessórios, doados ao longo do ano. A profissional de serviços gerais Marilda Soares, 56 anos, saiu feliz: “Levei duas camisas, um sapato, um vestido para minha neta e um colar para minha mãe. Foi uma alegria só”. No estande de beleza, voluntários ofereceram cortes de cabelo, maquiagem e design de sobrancelhas, contribuindo para a autoestima da população. Elias Sérgio de Almeida aproveitou o evento para fazer exames de saúde, tirar a nova carteira de identidade e cortar o cabelo: “Facilita muito a vida da gente. Quando tiver de novo, não vou perder" Atendimento especializado e capacitação Além dos serviços tradicionais – Na Hora, Polícia Civil, vacinação de pets, espaço infantil, exames de saúde e oficinas –, o evento contou com estandes informativos dos programas coordenados pela Sejus, como o Direito Delas (prevenção à violência contra a mulher) e o Acolhe DF (apoio a dependentes químicos e familiares). Enfermeiros e fisioterapeutas voluntários realizaram atendimentos e encaminhamentos. Na sexta (8), ocorreu mais uma edição do curso Nasce uma Estrela, voltado a gestantes e mães de recém-nascidos, com mais de 100 participantes. Desde o início, o projeto já beneficiou mais de 1.700 mulheres, oferecendo orientações sobre amamentação, recuperação pós-parto e primeiros socorros. A jovem Ana Paula Rodrigues, 19 anos, gestante do primeiro filho, contou: “Saio daqui mais segura e tranquila para esse momento tão importante”. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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Profissionais da Saúde são capacitados sobre fatores de risco para violência doméstica e feminicídio
A Secretaria de Saúde (SES-DF) inicia neste Agosto Lilás, dedicado ao enfrentamento da violência contra a mulher, uma série de capacitações sobre a linha de cuidado às pessoas em situação de violência sexual, doméstica e familiar. O objetivo é conscientizar os profissionais de saúde sobre a importância da prevenção. A pasta lançou ainda um folder que os orienta a reconhecer sinais e fatores de risco para violência e feminicídio. “Reconhecer os fatores de risco para o escalonamento da violência doméstica é fundamental para salvar vidas. Os principais sinais de alerta que estão no documento incluem ameaças de morte, tentativas de estrangulamento, fácil uso ou acesso a armas de fogo pelo agressor, ciúmes excessivos, controle rígido das ações da mulher, isolamento social, aumento da intensidade da violência, separação recente e uso abusivo de álcool ou drogas pelo agressor”, destaca a assistente social da SES-DF, Elizabeth Maulaz. Ao longo deste mês, a SES-DF vai oferecer uma série de capacitações sobre a linha de cuidado às pessoas em situação de violência sexual, doméstica e familiar | Foto: Divulgação/SES-DF “A identificação desses fatores deve mobilizar a rede de saúde para uma resposta rápida e integrada, reforçando que violência contra a mulher é uma responsabilidade coletiva e não pode ser naturalizada”, acrescenta Elizabeth. As denúncias podem ser feitas por meio da Central de Atendimento à Mulher, no telefone 180. Rede de Flores Nessa quinta-feira (7), a Lei Maria da Penha completa 19 anos. Para atender mulheres vítimas de violência, a SES-DF conta com uma rede de atendimento formada pelos Centros de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepavs), mais conhecidos como Rede de Flores. Espalhados pelas sete regiões de Saúde do DF, cada um dos 17 centros possui equipe preparada para um atendimento especializado e acolhedor. [LEIA_TAMBEM]O Cepav Violeta, por exemplo, localizado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), presta cerca de 150 atendimentos ao mês, com mais de 20 acolhimentos por semana. Além dos serviços de urgência e emergência, a unidade oferece atendimento psicossocial às vítimas. O principal público desse serviço no Hmib é composto por mulheres adultas cis e transgênero, além de crianças. O atendimento é feito por demanda espontânea, de segunda a sexta-feira, no horário comercial. A psicóloga do Cepav Violeta, Marcela Novais Medeiros, ressalta que a decisão de buscar auxílio é um ato de coragem. “A violência doméstica intrafamiliar envolve vários tipos de violência que tendem a escalonar. Quanto mais cedo identificar, maior a possibilidade de interromper esse ciclo. Os responsáveis também precisam estar atentos a mudanças repentinas, se a criança fica muito retraída, irritada ou às vezes evita uma determinada pessoa. É preciso dialogar com essa criança para entender o que se passa”, alerta. Nos Cepavs, as vítimas são acolhidas por uma equipe especializada e é definido um plano de cuidado para a recuperação dos impactos da violência na saúde. A equipe também realiza a notificação e os encaminhamentos para a rede de proteção do Governo do Distrito Federal (GDF). A pasta trabalha ainda com o Formulário Nacional de Avaliação de Risco, instrumento utilizado para avaliar o risco de violência doméstica e familiar contra mulheres. Este formulário é adaptado ao contexto do Distrito Federal para auxiliar na identificação de situações de risco e promover intervenções para a proteção das vítimas. Arte: SES-DF Saúde mental A violência também afeta o psicológico da mulher. No Distrito Federal, quem enfrenta algum quadro de sofrimento psíquico pode buscar ajuda em uma rede integrada e articulada de serviços que vão da Atenção Básica ao tratamento especializado. A Rede de Atenção Psicossocial (Raps) da SES-DF se destina a pacientes de todas as idades e todos os níveis de gravidade, em situações de acompanhamento terapêutico ou mesmo crises psicóticas. A rede possui profissionais das mais diversas especialidades, preparados para atender várias ocasiões possíveis. As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada preferencial para os serviços ofertados pela SES-DF, incluindo a atenção em saúde mental. Para casos de menor complexidade, o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) pode acessar uma das 176 UBSs espalhadas por todo o Distrito Federal.
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Estudantes de Ceilândia participam de encontro sobre violência contra a mulher
Cerca de 300 estudantes do ensino médio de 15 a 18 anos de escolas públicas de Ceilândia assistiram, nesta terça (6), a uma palestra sobre prevenção à violência contra a mulher, no auditório do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). A ação integra a programação do Agosto Lilás, campanha nacional de conscientização voltada ao enfrentamento da violência de gênero. A estudante Izadora Leão acompanhou a palestra e concluiu: “Muitas mulheres não sabem como agir diante das agressões. É preciso que elas tenham apoio e saibam que podem denunciar” | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Promovida pela Secretaria de Educação do DF (SEEDF) em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e com o MPDFT, a iniciativa também contou com o apoio do Grupo Sabin e de organizações da sociedade civil (OSCs) Participaram do encontro a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá; o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, e a promotora de Justiça Luciana Asper, além de representantes de organizações não governamentais (ONGs) e instituições parceiras. Conscientização “Falar de agressividade de gênero nas escolas não é ideologia; é responsabilidade, é proteção e compromisso com a vida” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação A discussão sobre a violência contra a mulher na adolescência tem ganhado espaço nas escolas por ser nessa fase da vida que muitos jovens iniciam seus primeiros relacionamentos afetivos, nos quais comportamentos abusivos podem surgir de forma silenciosa. Com o objetivo de conscientizar os estudantes sobre os sinais de relacionamentos abusivos e a importância da prevenção desde a adolescência, a secretária de Educação enfatizou: “Falar de agressividade de gênero nas escolas não é ideologia; é responsabilidade, é proteção e compromisso com a vida”. [LEIA_TAMBEM]O secretário executivo de Segurança Pública, por sua vez, alertou para atitudes que podem ser indícios de abuso. “Muitas vezes, a pessoa está tão mergulhada numa relação abusiva que não entende que um simples ‘me dá o celular’ ou ‘Você não pode sair com essa roupa’ já é violência”, exemplificou. Patury explicou aos adolescentes que tentativas de isolamento da parceira, agressões verbais e psicológicas, e até empurrões, são sinais claros da escalada da violência — e que esses comportamentos não devem ser naturalizados como atitudes passageiras. Da mesma forma, ciúme excessivo, pontuou ele, não deve ser confundido com demonstração de afeto. Aluna do Centro Educacional (CED) 16 de Ceilândia, a estudante Izadora Leão, de 15 anos, defendeu a importância do acolhimento às vítimas: “Muitas mulheres não sabem como agir diante das agressões. É preciso que elas tenham apoio e saibam que podem denunciar”. A aluna acredita que o cuidado deve se estender às amigas, pois saber identificar sinais de relacionamentos abusivos pode ajudar outras meninas a reconhecer e romper o ciclo de violência que estejam enfrentando. Participação masculina Arthur Pereira também viu na palestra uma oportunidade para refletir: “Você aprende a respeitar e cuidar da mulher, não só no dia a dia, mas para a vida“ A promotora de Justiça Luciana Asper reforçou a importância de envolver os meninos no enfrentamento à violência de gênero. “Não é aceitável naturalizar amizades com colegas que praticam ou incentivam a violência contra mulheres”, alertou. “O silêncio e a conivência alimentam o ciclo da agressão”. O estudante Arthur Pereira, 16, aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 12 de Ceilândia, considerou a palestra uma oportunidade para amadurecer. “Você aprende a respeitar e cuidar da mulher, não só no dia a dia, mas para a vida”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação
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Conselhos comunitários promovem palestras sobre prevenção à violência contra a mulher
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) inicia nesta quinta-feira (7), data em que a Lei Maria da Penha completa 19 anos, o I Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública. A iniciativa, organizada por meio dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), marca o início das ações do Agosto Lilás e tem como objetivo fortalecer a prevenção à violência doméstica e ampliar as redes de apoio às mulheres nas regiões administrativas. O primeiro encontro será realizado na Estrutural. Os participantes receberão informações sobre prevenção à violência, canais de denúncia, apoio psicossocial e jurídico, além de orientações sobre empoderamento feminino e autonomia econômica. O primeiro encontro do Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública será realizado nesta quinta (7), na Estrutural | Foto: Divulgação/SSP-DF “Fortalecer a proteção da mulher é um compromisso do Governo do Distrito Federal. Iniciar este ciclo de palestras justamente no aniversário da Lei Maria da Penha reforça o nosso empenho em transformar informação em ação concreta, aproximando a sociedade do enfrentamento à violência doméstica. A participação popular é essencial para que essas iniciativas alcancem resultados duradouros”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Sempre repito que a participação popular é essencial no combate a esse crime e os Consegs têm um papel estratégico por estarem dentro das comunidades e conhecerem as necessidades de cada localidade.” [LEIA_TAMBEM]As palestras contam com a participação de especialistas da SSP-DF, forças de segurança, Ministério Público do Distrito Federal, Secretaria da Mulher (SMDF), Sebrae e outras instituições parceiras. A escolha dos locais é feita em conjunto com a comunidade, priorizando escolas, associações de moradores, administrações regionais e a Casa da Mulher Brasileira. Todas as vagas para esta primeira edição foram preenchidas, o que demonstra o interesse e o engajamento da população na construção pela temática. “A adesão da comunidade da Estrutural ao primeiro evento foi bastante positiva. O público inscrito é composto por representantes de associações de catadores e do setor produtivo, moradores e lideranças da área rural, entre outros. As expectativas para essa iniciativa são as melhores possíveis”, afirma o subsecretário dos Consegs, coronel Paulo André Vieira. O ciclo de palestras seguirá até outubro, passando por diversas regiões administrativas. As próximas edições ainda terão inscrições abertas ao público interessado em multiplicar conhecimento e engajamento contra a violência doméstica, sempre 15 dias antes de cada evento, e serão divulgadas no site da SSP-DF. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Ações educativas e de conscientização marcam o Agosto Lilás no DF
O calendário de ações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) para o Agosto Lilás, mês de combate à violência contra a mulher, vai sensibilizar a população sobre os diferentes tipos de violência e divulgar os serviços e políticas públicas disponíveis para acolhimento e proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade. A ampla programação, com cerca de 100 eventos, se estende por todas as regiões administrativas e inclui conversas, palestras, debates, encontros, oficinas artísticas e ações culturais e esportivas. Criado em alusão à sanção da Lei Maria da Penha, que completa 19 anos, o Agosto Lilás reforça a importância da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres, com destaque para o número 180, voltado para denúncias de violência doméstica. No Distrito Federal, a rede da SMDF é composta por 31 equipamentos públicos, como a Casa da Mulher Brasileira, os Espaços Acolher, os Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceam), Comitês de Proteção à Mulher e os novos Centros de Referência da Mulher Brasileira. Arte: Divulgação/SMDF "O Agosto Lilás é um mês de mobilização e conscientização. Nosso objetivo é claro: alcançar o maior número de pessoas possível para que todas as mulheres saibam que o Distrito Federal oferece uma rede de atendimento gratuita, especializada e pronta para acolhê-las em qualquer situação de violência”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. No decorrer do mês, serão realizadas palestras com temas como "Desafio Não é Brincadeira!", que aborda temas como cyberbullying, estupro virtual, automutilação e aliciamento por meio de jogos e desafios online, além de conversas sobre violência doméstica. A programação ainda inclui o Projeto Mulher 60+, com foco na inclusão social, na autonomia e no bem-estar de mulheres com 60 anos ou mais; apresentação do Coral Levando a Vida; e Caminhada em Ritmo Lilás no Parque Ecológico de Águas Claras, entre outros. O combate à violência exige informação, presença e articulação entre o poder público e a sociedade | Foto: Arquivo/SMDF [LEIA_TAMBEM]Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, essas ações mostram que o combate à violência exige informação, presença e articulação entre poder público e sociedade. “O Agosto Lilás é mais do que uma campanha de enfrentamento à violência contra a mulher — é um compromisso público com a vida, a dignidade e os direitos das mulheres. É um alerta, mas também é uma oportunidade para mostrar que existem caminhos seguros, e que elas não estão sozinhas." Destaca-se, ainda, a realização da 5ª Conferência Distrital de Políticas para Mulheres, nos dias 23 e 24 de agosto, com o tema “Mais democracia, mais igualdade e mais conquistas para todas”. O encontro tem como objetivo integrar propostas para o fortalecimento e a ampliação de políticas públicas voltadas às mulheres, a partir da perspectiva da interseccionalidade, onde serão debatidas estratégias para promover maior diálogo entre governo e sociedade civil, incorporar saberes e experiências locais, mapear instituições que atuam na defesa dos direitos das mulheres, fortalecer redes de proteção, integrar políticas públicas e estimular coletivos e organizações feministas como protagonistas das transformações sociais. Confira aqui o calendário completo. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Agosto Lilás reforça mobilização pelo fim da violência contra a mulher no DF
Agosto é um mês de luta, conscientização e resistência no enfrentamento à violência contra a mulher. Instituído em homenagem à Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, o Agosto Lilás se tornou símbolo da mobilização por respeito, segurança e igualdade. No Distrito Federal, a campanha ganha força com ações coordenadas pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que, ao longo do mês, intensifica atividades de prevenção, acolhimento e diálogo com a população. “As mulheres precisam se sentir seguras e amparadas em qualquer ambiente. O Agosto Lilás é um mês de luta, mas esse trabalho é diário e permanente. A Sejus está comprometida em promover políticas públicas que salvam vidas, transformam realidades e garantem direitos”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Projetos da Sejus fazem com que as mulheres se sintam seguras e amparadas em todos os ambientes | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Entre os principais destaques está o Protocolo Por Todas Elas, instituído em novembro de 2023, que define diretrizes para prevenir e coibir a violência de gênero em bares, casas noturnas, eventos culturais e esportivos. O protocolo já capacitou mais de 400 profissionais em locais como Arena BRB, ParkShopping, Capital Moto Week, Mané Mercado, Na Praia e festas de carnaval. Os estabelecimentos que cumprem os critérios recebem o Selo Por Todas Elas, com validade de um ano. “Antes eu não tinha ideia de como agir em uma situação de assédio. Depois do treinamento, me senti mais preparada e segura para acolher uma mulher e buscar ajuda de forma correta”, conta Beatriz Paulinho da Silva, 26 anos, garçonete no Complexo Mané Mercado. Beatriz Paulinho da Silva: "Depois do treinamento, me senti mais preparada e segura para acolher uma mulher e buscar ajuda de forma correta" Escuta e conscientização entre os homens Outro projeto que tem ganhado destaque é o “Conversa com Eles: Valorização da mulher e combate à violência doméstica”, voltado ao público masculino. A proposta é promover rodas de conversa com homens em canteiros de obras, empresas e instituições públicas, despertando reflexão sobre atitudes, masculinidades e responsabilidade coletiva. Desde abril de 2024, o projeto já alcançou mais de 1.500 homens, sendo mais de 640 somente em 2025. A ação é fruto de parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF) e tem execução da Sejus. Diego Bráulio da Silva: "A gente cresce ouvindo piadas e vendo coisas erradas como se fossem normais" "A gente cresce ouvindo piadas e vendo coisas erradas como se fossem normais. Depois da conversa, comecei a perceber que o respeito tem que vir em todas as situações: em casa, no trabalho, na rua”, relata Diego Bráulio da Silva, 38 anos, eletricista. Atendimento e fortalecimento [LEIA_TAMBEM]Tanto o Protocolo quanto o Conversa com Eles fazem parte das ações dentro do programa Direito Delas. Desde a criação, em novembro de 2023, a iniciativa já realizou 9.586 atendimentos psicossociais individualizados e alcançou mais de 4,8 mil mulheres por meio de conversas e palestras. O programa atua em 11 núcleos regionais no DF — Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama —, oferecendo acolhimento a mulheres, familiares, crianças vítimas de violência sexual e idosos em situação de vulnerabilidade. Entre as ações previstas para o Agosto Lilás, também estão oficinas do projeto Pelo Olhar Delas, voltado à autoestima, identidade e empoderamento feminino, que já impactou 733 participantes e será intensificado neste mês. Mais denúncias "O Agosto Lilás é um mês de luta, mas esse trabalho é diário e permanente" Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O aumento do número de denúncias de violência de gênero no Distrito Federal reforça a urgência de ações do programa Direito Delas, da Sejus. Dados do Ligue 180 mostram que, apenas em 2024, o canal registrou 23.148 atendimentos no DF, um crescimento de 37,1% em relação a 2023, quando foram contabilizados 16.875 atendimentos. As denúncias formais também aumentaram de 2.723 para 2.923, o que representa alta de 7,3% no comparativo anual. A maioria das vítimas atendidas é formada por mulheres negras ou pardas, com idades entre 40 e 44 anos, e os episódios de violência ocorrem, majoritariamente, dentro de casa. O dado escancara a importância de políticas públicas que aliem acolhimento, escuta qualificada, formação cidadã e responsabilização dos agressores. *Com informações da Sejus
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Arniqueira terá ação do Agosto Lilás, campanha de combate à violência contra mulheres
Uma ação de abertura do Agosto Lilás, campanha anual dedicada ao combate à violência contra a mulher, será realizada neste sábado (2), na Administração Regional de Arniqueira. A iniciativa envolve a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher (Diam) e dos departamentos de Polícia Técnica (DPT) e de Atividades Especiais (Depate), além da administração local, em parceria com a Rede Internacional de Proteção à Vítima – Laço Branco Brasil. Arte: Divulgação O objetivo é alertar sobre a violência física, psicológica, sexual, moral, virtual e patrimonial, bem como sobre os direitos das mulheres em situação de violência, além de divulgar os serviços especializados que as auxiliam. Embora a campanha tenha como foco a proteção das mulheres, os atendimentos oferecidos durante o evento serão destinados a todos os cidadãos que comparecerem. “A mulher precisa saber que não está sozinha e que tem força para mudar sua vida” Telma Rufino, administradora de Arniqueira Haverá atividades gratuitas voltadas ao acolhimento e ao fortalecimento de mulheres em situação de vulnerabilidade, com a disponibilização de espaço e estrutura para serviços gratuitos de corte de cabelo masculino e feminino e outros serviços na área da beleza. “A mulher precisa saber que não está sozinha e que tem força para mudar sua vida”, afirma a administradora de Arniqueira, Telma Rufino. “Estamos aqui para apoiar, acolher e garantir que esse direito seja exercido. Essa ação é uma forma de dar voz e suporte para as mulheres da nossa comunidade.” A PCDF oferecerá serviços gratuitos de emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). Os institutos de Criminalística e de Identificação, vinculados ao DPT, farão exposições com o objetivo de aproximar a população do trabalho técnico-científico da Polícia Civil, além de apresentarem as ações da Seção de Operação com Cães (SOC) - a partir das 10h, quando o público poderá conhecer parte do preparo e das habilidades desses integrantes das forças policiais. Lançamento de projeto [LEIA_TAMBEM]Um dos destaques do evento será o lançamento do projeto Seja Sua Própria Heroína, desenvolvido pela Diam por meio do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher da Delegacia de Atendimento à Mulher II (Deam II), que incentiva a pessoa a se reconhecer como protagonista da própria história, especialmente ao buscar apoio da Polícia Civil para proteger sua vida ou a de outras mulheres. O projeto valoriza o fortalecimento da autoestima, da autoconfiança e da identidade, elementos essenciais para a superação de desafios e a conquista da independência emocional e financeira. “A participação da PCDF nesse evento simboliza nosso compromisso com a prevenção e o enfrentamento à violência de gênero”, afirma a delegada de Atendimento à Mulher da PCDF, Karen Langkammer. “Por meio de ações integradas e acolhedoras, queremos mostrar que a mulher pode contar com uma rede de apoio efetiva e acessível. Fortalecer a autoestima, garantir direitos e aproximar os serviços da população são passos fundamentais para transformar realidades e salvar vidas.” Voluntários da Rede Internacional de Proteção à Vítima – Laço Branco Brasil vão oferecer atendimento psicológico e jurídico, demonstrando seu compromisso com a promoção de ações de enfrentamento à violência contra a mulher e o fortalecimento de políticas públicas voltadas à proteção e valorização das vítimas. O evento reforça o compromisso da Administração Regional de Arniqueira, da PCDF e do Governo do Distrito Federal com a implementação de políticas públicas voltadas ao enfrentamento da violência de gênero, além de promover cidadania, acolhimento e dignidade para toda a população da região. *Com informações da Polícia Civil do DF
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Secretaria da Mulher destaca impactos no combate à violência de gênero em 2024
Em 2024, a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) consolidou grandes avanços no enfrentamento à violência doméstica e no fortalecimento de políticas públicas para as mulheres. Ao longo do ano, todas as ações, eventos, campanhas, programas e parcerias impactaram diretamente cerca de 210 mil pessoas. Esse número reflete o esforço em promover o acolhimento e a proteção de mulheres em situação de vulnerabilidade. Além de evidenciarem avanços significativos no amparo, cuidado, atenção e fomento à capacitação profissional e consequentemente à independência econômica do público feminino. Recheado de eventos, campanhas e grandes ações, o ano foi de muito trabalho e dedicação em prol das mulheres do DF. Datas como o Carnaval, Março Mês da Mulher, Agosto Lilás, Outubro Rosa e eventos de grande porte atraíram milhares de participantes e foram destaque no calendário. O Mulher nas Cidades percorreu 13 regiões administrativas com mais de 50 mil atendimentos, o sucesso foi tanto que terá a 2º edição em 2025. A campanha Mulher Não se Cale foi lançada nos locais de grande circulação do DF. A ação itinerante percorreu as feiras de Ceilândia, Sobradinho, Sobradinho II e Planaltina e o Shopping Popular de Ceilândia. Com eventos, campanhas e grandes ações, o ano foi de muito trabalho e dedicação em prol das mulheres do DF | Foto: Alcione Pereira/SMDF Reafirmando o compromisso do Governo do Distrito Federal em executar políticas públicas efetivas para o público feminino, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destaca que 2024 foi um ano com grandes desafios e conquistas. “Ações bem estruturadas podem salvar vidas e mudar realidades. Neste ano priorizamos estar mais perto de quem precisa. Nosso dever é proteger, acolher e educar, para isso seguiremos firmes com a nossa meta de trilhar novos caminhos com ações eficazes, nosso trabalho está longe de terminar”, destaca. Duas grandes conquistas foram os programas Acolher Eles e Elas, que beneficia crianças e adolescentes órfãos de vítimas de feminicídio com o benefício de um salário mínimo e atendimentos psicossociais, e atendeu em seu primeiro ano de atuação 161 cadastros ativos. Já a iniciativa pioneira do DF Aluguel Social para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica, implementada em setembro, concedeu auxílio a 72 mulheres. O benefício, de R$ 600 mensais, é concedido inicialmente por seis meses, com possibilidade de prorrogação, assegurando moradia segura para mulheres em extrema vulnerabilidade econômica. “O Aluguel Social é um importante meio de fortalecimento das vítimas de violência doméstica. E nós queremos que seja muito mais do que um auxílio, que elas participem dos nossos equipamentos públicos para darmos orientação psicológica, capacitação, e para ser a porta de entrada e a porta de saída contra a violência doméstica”, afirma a titular da pasta. A autonomia econômica feminina também merece destaque no balanço de 2024. A Secretaria da Mulher consolida o ano com importantes avanços na promoção e capacitação profissional. Cerca de 6 mil mulheres foram certificadas em cursos como auxiliar administrativo, cuidador de idosos, porteira, copeira e áreas da beleza como extensão de cílios, manicure, sobrancelha, massagista, entre outros. Por meio do Prepara Mulher – projeto de orientação básica para o ingresso no mercado de trabalho, as alunas encerraram o ciclo para conquistar a liberdade financeira. *Com informações a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Agosto Lilás promoveu diversas campanhas pelo fim da violência contra a mulher
Durante o Agosto Lilás, a Secretaria da Mulher (SMDF), com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), implementou uma série de ações estratégicas para combater a violência contra a mulher e fortalecer a rede de apoio no DF. O mês foi marcado por iniciativas voltadas para sensibilizar a sociedade, oferecer suporte e ampliar a conscientização sobre a importância do enfrentamento da violência de gênero. De forma integrada e com o objetivo de levar informação e serviços para a população, foram realizadas mais de 60 ações, incluindo campanhas de conscientização, eventos culturais, programas educacionais nas escolas, lançamento de pesquisa sobre violência e a instalação de um canal de atendimento especializado. Essas medidas visam promover a proteção integral e o apoio às mulheres no DF. De forma integrada e com o objetivo de levar informação e serviços para a população, foram realizadas mais de 60 ações no Agosto Lilás | Foto: Divulgação/SMDF A vice-governadora, Celina Leão, destacou que as ações demonstram o compromisso contínuo do governo com a causa. “Chegamos ao fim do Agosto Lilás e o GDF trabalhou incansavelmente realizando diversas ações por todo o Distrito Federal com a finalidade de informar e combater a violência contra a mulher. Entretanto, mesmo o mês acabando, o nosso governo continuará trabalhando arduamente para que um dia nenhuma mulher seja brutalmente assassinada ou violentada na nossa capital. Os trabalhos continuam.” A segunda edição da Campanha “Mulher, Não se Cale!”, lançada no início do mês, está percorrendo feiras permanentes e terminais rodoviários do DF, com o objetivo de informar e empoderar as mulheres até 22 de setembro. O projeto Educar para Proteger começou suas atividades para conscientizar alunos do Ensino Médio sobre o respeito às mulheres, levando palestras e atividades educativas a 57 escolas públicas. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, as ações precisam acolher o público feminino em suas mais diversas áreas para que a informação chegue igualmente a todos. “O enfrentamento à violência contra a mulher no DF é uma prioridade o ano todo, mas neste mês intensificamos nossas ações para mostrar que precisamos dar um basta. Queremos que todas as mulheres se sintam seguras e informadas para buscar ajuda e reconhecer os sinais,” afirmou a secretária. “Chegamos ao fim do Agosto Lilás e o GDF trabalhou incansavelmente realizando diversas ações por todo o Distrito Federal com a finalidade de informar e combater a violência contra a mulher. Entretanto, mesmo o mês acabando, o nosso governo continuará trabalhando arduamente para que um dia nenhuma mulher seja brutalmente assassinada ou violentada na nossa capital. Os trabalhos continuam.” Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal Em 2024, comemorou-se também o 18º aniversário da Lei Maria da Penha, um marco importante na luta contra a violência doméstica no Brasil. A legislação tem sido fundamental para a proteção das mulheres e para a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária. Durante o Agosto Lilás, as ações foram intensificadas para reforçar o compromisso com a aplicação efetiva desta lei e com a proteção das mulheres. A Secretaria promoveu atividades itinerantes com uma unidade móvel que passou por 10 Regiões Administrativas e pela Rodoviária do Plano Piloto. Suzi Santos, dona de casa de 44 anos, residente no Sol Nascente, destacou a importância dessas ações: “Ultimamente, temos visto muitos casos de violência contra a mulher, como se a mulher fosse um objeto de posse. Acredito que esse tema precisa ser trabalhado tanto com homens quanto com mulheres para que essa realidade mude. Eventos como esse nos dão a oportunidade de adquirir informação e levar ela para outras mulheres que muitas vezes estão passando por situações de violência.” Também foi inaugurado o Comitê de Proteção à Mulher do Lago Norte e, com o apoio do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e da vice-governadoria, está sendo promovida a pesquisa ‘Panorama da Violência Contra a Mulher no Distrito Federal’ para entender o perfil das vítimas e orientar políticas públicas. O evento Agosto em Ritmo Lilás, realizado no Eixão Norte, ofereceu uma programação cultural para celebrar e informar sobre a luta contra a violência de gênero. O programa “COPOM Mulher 190″, da Secretaria de Segurança Pública (SSP), foi lançado com o intuito de oferecer um canal exclusivo de atendimento para mulheres vítimas de violência doméstica. O Secretário de Segurança, Sandro Avelar, destacou a importância da ação: “O programa oferece um atendimento humanizado e especializado, garantindo mais segurança e apoio para as mulheres que buscam ajuda.” Outras iniciativas incluíram a instalação do “Banco Vermelho”, uma arte pública que simboliza a luta contra o feminicídio, e um acordo com o Ministério das Mulheres para a mobilização nacional “Feminicídio Zero.” Encerrando o mês, foi assinado o termo de intenções para a realização do projeto “Não Temas, Maria!”, em parceria com a Arquidiocese de Brasília, que visa promover a dignidade das mulheres e garantir apoio para vítimas de violência em ambientes religiosos. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Projeto Não Temas, Maria! é lançado em parceria com a Igreja Católica
Na noite deste sábado (31), a Secretaria da Mulher do Distrito Federal, em parceria com a Arquidiocese de Brasília, lançou o projeto Não Temas, Maria!. O evento, realizado no Auditório Pedro Calmon, reuniu lideranças religiosas, sociais e representantes da sociedade civil para discutir a importância da dignidade feminina, a prevenção à violência e o fortalecimento de uma rede de apoio comunitária. O evento marcou o encerramento das ações do Agosto Lilás, mês dedicado ao enfrentamento à violência contra a mulher. Brasília torna-se pioneira ao desenvolver uma ação conjunta e efetiva com a Arquidiocese. Não Temas, Maria! foi criado para promover formações, debates e ações educativas que conscientizem a população sobre a violência de gênero e incentivem a prevenção. O objetivo é que o projeto atue nas comunidades religiosas, ampliando o acesso à informação e oferecendo um apoio direto e humanizado às mulheres que, muitas vezes, não sabem a quem recorrer diante da violência. Brasília torna-se pioneira ao desenvolver uma ação conjunta e efetiva com a Arquidiocese | Foto: Divulgação/SMDF A Secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância da iniciativa para a proteção das mulheres no Distrito Federal: “Este lançamento representa um passo importante para transformar a vida de muitas mulheres no DF. Queremos chegar a todas as mulheres que precisam de apoio e proteção, garantindo que encontrem em suas comunidades um lugar seguro e acolhedor.” Durante o evento, a Secretaria da Mulher e a Arquidiocese de Brasília assinaram um termo de intenção para a realização de ações conjuntas baseadas no projeto. O acordo reforça o compromisso das duas instituições em colaborar ativamente no combate à violência contra as mulheres e na construção de um ambiente de acolhimento e proteção. O Arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa, enfatizou a importância dessa colaboração: “O projeto nasce com a ideia de criar uma grande rede de proteção e dignificação da mulher. O conceito de dignidade humana, para nós católicos, é a base de tudo. Queremos que a Igreja seja um espaço de acolhimento e proteção para todas as mulheres que enfrentam desafios. A fé pode ser uma força transformadora na vida dessas mulheres.” O evento também contou com um painel de debates com a participação, além da secretária e do arcebispo, de especialistas e membros da Arquidiocese, incluindo Tânia Manzur, doutora e mestre em História das Relações Internacionais pela Universidade de Brasília, e Lenise Garcia, membro da Comissão de Bioética da Arquidiocese de Brasília. Outro participante do painel, Padre Thaisson Vigário, vice-coordenador de pastoral da Arquidiocese de Brasília e assessor do projeto, destacou o compromisso da Igreja em colaborar na proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade: “Queremos reforçar o cuidado zeloso por cada mulher. A nossa ação para a proteção da mulher é uma missão que abraçamos com dedicação e fé, buscando fortalecer laços de solidariedade e acolhimento.” *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Ação leva vacina à Rodoviária do Plano Piloto
Quem passava pela Rodoviária do Plano Piloto nesta sexta-feira (30) pôde participar de ação da Secretaria de Saúde (SES-DF). Das 8h às 12h, foram oferecidas doses de vacina do calendário adulto e distribuídos preservativos, com o objetivo de reforçar a importância da saúde preventiva e proteger contra diversas doenças. A ação fez parte do evento promovido pela empresa Viação Pioneira em alusão ao Agosto Lilás, mês de conscientização e combate à violência contra a mulher. O motorista de ônibus Edivaldo dos Santos, 72 anos, elogiou a iniciativa: “Trazer a vacinação para cá foi uma excelente ideia, pois facilita muito o nosso acesso”. Ângela Melo não se vacinava “há muito tempo” e aproveitou para tomar cinco imunizantes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A servidora pública Ângela Melo, 35 anos, que passava pelo local, também aproveitou para se imunizar: “É muito importante ter esses eventos em locais acessíveis e movimentados como a Rodoviária. Mesmo quem não viu a divulgação tem a oportunidade de se vacinar. Para mim, foi ótimo, pois há muito tempo eu não me vacinava e hoje pude atualizar meu cartão com cinco imunizantes diferentes”, contou. Segundo o enfermeiro de família e comunidade Stanlei Almeida, a Rodoviária é um ponto estratégico para promoção da saúde “Por aqui passam muitas pessoas durante todo o dia. Muitas vezes, elas não têm tempo de ir até uma Unidade Básica de Saúde, então quanto mais oportunidades de vacinação oferecermos, mais pessoas conseguiremos alcançar”, explicou. Além de vacinação, quem passava pelo embarque do BRT, podia desfrutar de serviços de aferição de pressão arterial e glicemia, massagem, alongamento, consultoria de beleza, maquiagem, limpeza de pele, orientações sobre a Lei Maria da Penha com a Polícia Civil do DF (PCDF) e dicas de educação no trânsito com o Detran-DF. A engenheira de segurança da Viação Pioneira, Jéssika Banker, ressaltou a importância da ação conjunta com a SES-DF: “Essa colaboração é fundamental para alcançar tanto a população que depende diariamente do transporte público quanto os colaboradores da nossa empresa, que puderam se imunizar graças a essa parceria”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Complexo Penitenciário da Papuda recebe ação sobre violência doméstica
Como parte das atividades do Agosto Lilás, a Secretaria da Mulher (SMDF), em colaboração com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), promoveu ação educativa no Complexo Penitenciário da Papuda nesta quarta-feira (26), introduzindo o Espaço Acolher no ambiente prisional. O objetivo foi aumentar a conscientização sobre violência doméstica, promovendo reflexão e apoiando a construção de uma sociedade mais justa e livre de agressões. Equipes das secretarias da Mulher e de Segurança Pública, além de representantes do MPDFT, incentivam reflexões sobre a gravidade da violência | Foto: Divulgação/Seape “Enfrentar a violência contra a mulher é uma responsabilidade coletiva” Giselle Ferreira, secretária da Mulher A atividade contou com a participação de 30 internos, todos envolvidos em casos de violência doméstica. Foi discutida a responsabilidade dos autores de violência, os impactos sobre as vítimas e a importância da mudança de comportamento para romper o ciclo de agressões. Também foi oferecida a possibilidade de dar continuidade aos encontros, sugestão prontamente acatada pelos envolvidos, que assinaram os termos de anuência e interesse. “Enfrentar a violência contra a mulher é uma responsabilidade coletiva”, declarou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “O Governo do Distrito Federal tem trabalhado em conjunto e de forma transversal para transformar essa realidade. Ao levar o Espaço Acolher ao sistema prisional, buscamos conscientizar os autores de violência e oferecer um espaço de reflexão para a transformação de condutas.” Acompanhamento A psicóloga Paloma Fernandes, da SMDF – que participou da ação junto aos psicólogos Rodrigo Dantas e João Milton, também da secretaria – ressaltou a importância da ação: “A conscientização e o acompanhamento psicológico são essenciais para que os internos compreendam a gravidade de suas ações e trabalhem na mudança de comportamento. Esta iniciativa é um passo significativo para a reabilitação e prevenção de novas agressões”. Também estiveram presentes as promotoras de justiça Gabriela Gonzales e Andréa de Carvalho, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), e o delegado de polícia Marcelo Zago, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). A presença de diferentes profissionais e a abordagem humanizada tiveram como foco a premissa de que enfrentar a violência doméstica vai além da punição, envolvendo também educação, conscientização e acolhimento. Espaço Acolher Anteriormente distribuídos nas unidades do Núcleo de Atendimento à Família e ao Autor de Violência Doméstica, os espaços Acolher são unidades de atendimento que oferecem suporte multidisciplinar a homens e mulheres envolvidos em situações de violência doméstica e familiar contra mulheres, conforme especifica a Lei Maria da Penha. Proporcionam um ambiente de escuta, reflexão e empoderamento para mulheres em situação de violência e trabalham na responsabilização e reeducação dos autores de violência. O acesso aos serviços pode ser feito por encaminhamento do Judiciário ou Ministério Público, ou ainda de forma espontânea, mediante apresentação de documentos pessoais e, se disponível, o número do processo judicial. Atualmente, há nove espaços Acolher em funcionamento no Distrito Federal. Confira os endereços. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Agosto Lilás: Live aborda formas de violência contra a mulher e estimula a denúncia
Nesta terça-feira (27), a Secretaria de Economia (Seec-DF) ofereceu aos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) a palestra Agosto Lilás – Formas de Violência contra a Mulher e Prevenção. Conduzido pela diretora da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher da Polícia Civil (Diam/PCDF), delegada Karen Langkammer, o debate foi transmitido ao vivo pelo canal do YouTube do órgão e está disponível para interessados. Diretora da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher da Polícia Civil, a delegada Karen Langkammer conduziu a palestra Agosto Lilás – Formas de Violência contra a Mulher e Prevenção | Foto: Divulgação/ Seec-DF A iniciativa visou sensibilizar a sociedade sobre a importância do combate à violência doméstica contra a mulher. Durante a transmissão, a delegada Karen destacou sinais de relacionamentos abusivos e diversas formas de violência, enfatizando o conhecimento como uma ferramenta essencial para o enfrentamento. “Mulher, você é capaz e merece ser feliz. Se no momento você estiver insegura e não tiver coragem de denunciar, outra pessoa pode fazer isso por você” Karen Langkammer, diretora da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher da Polícia Civil “Muitas vezes, a violência começa de forma sutil e sem o devido entendimento. As vítimas podem não reconhecer os abusos, o que reforça a necessidade de educação e conscientização”, destacou. “É essencial que as mulheres estejam atentas aos sinais de abuso e conheçam os recursos disponíveis para buscar ajuda. O conhecimento é uma das armas mais poderosas que temos para combater a violência de gênero.” O empoderamento feminino no contexto da violência doméstica foi abordado como uma estratégia crucial para fortalecer as mulheres, permitindo que resistam e superem situações de abuso. Segundo a delegada Karen, promover a autoestima e a autonomia feminina é fundamental para quebrar ciclos de violência e garantir que as mulheres possam viver com dignidade e segurança. “Mulher, você é capaz e merece ser feliz. Se no momento você estiver insegura e não tiver coragem de denunciar, outra pessoa pode fazer isso por você. Vamos cuidar uns dos outros”, completou. A delegada ressaltou a importância de ações concretas e da criação de políticas públicas eficazes que possam proporcionar suporte real às vítimas. Na oportunidade, ela destacou o programa Viva Flor, criado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Durante o evento, foram abordadas leis de proteção às mulheres, como a Lei do Feminicídio (13.104/15) e a Lei Maria da Penha (11.340/06). A delegada também enfatizou o papel crucial da saúde mental no atendimento às mulheres em situação de violência doméstica, destacando que o apoio psicológico é fundamental para a recuperação das vítimas, ajudando-as a lidar com o trauma e a reconstruir suas vidas. Presencialmente, participaram da palestra o secretário de Economia, Ney Ferraz; a chefe de gabinete da Seec-DF, Ledamar Souza Resende, e o secretário-executivo de Qualidade de Vida, Epitácio Junior. “É um momento importante para todos, principalmente para nossos servidores. A palestra foi muito esclarecedora e reforça nosso papel de combater toda e qualquer violência contra as mulheres”, reforçou Ferraz. Uma equipe da Secretaria da Mulher (SMDF) esteve presente e, ao final da palestra, entregou a todos materiais gráficos com esclarecimentos e indicações de pontos de apoio para fazer a denúncia. Conscientização O Agosto Lilás é uma campanha realizada no Brasil durante este mês para promover a conscientização sobre a violência contra a mulher. A data foi escolhida em homenagem à Lei Maria da Penha, que entrou em vigor em 7 de agosto de 2006. Canais de denúncia • Polícia Militar – 190 • Disque Denúncia (telefone ou WhatsApp) – 197 • Ou presencialmente em qualquer delegacia do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Economia
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Campanha Agosto Lilás agita o Eixão do Lazer neste domingo (25)
Ponto de encontro para toda a família, o Eixão do Lazer recebeu neste domingo (25) a ação Agosto em Ritmo Lilás, promovida pela Secretaria da Mulher (SMDF). A partir das 8h, na altura das quadras 108/109 Norte, os participantes se divertiram ao som de muita música, com mini quadras de vôlei, futevôlei e golzinho, além de um tatame para diversas práticas e aulas de dança. A programação, focada no bem-estar e no empoderamento feminino, também incluiu a distribuição de brindes e materiais informativos. A ação Agosto em Ritmo Lilás levou esporte e lazer para o Eixão do Lazer, neste domingo (25); iniciativa focou o bem-estar e o empoderamento feminino | Fotos: Vinicius de Melo/ SMDF Eventos que celebram a força feminina e promovem atividades voltadas para o bem-estar contribuem para o empoderamento das mulheres. Além disso, esses momentos de descontração são importantes para aproximar a sociedade dos programas e projetos desenvolvidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em prol da igualdade de gênero. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o Agosto em Ritmo Lilás é uma oportunidade para as mulheres do DF se reunirem em um ambiente acolhedor e inclusivo. “O mês de agosto está sendo muito especial, com mais de 50 ações voltadas para a proteção da mulher. É crucial que eventos como este não só celebrem a força feminina, mas também eduquem a comunidade sobre os suportes disponíveis”, destaca. A campanha Agosto Lilás, da qual o evento faz parte, é um marco na defesa dos direitos das mulheres e na promoção de ações que visam erradicar a violência de gênero A iniciativa buscou, por meio de momentos de descontração e lazer, promover a conscientização sobre os direitos das mulheres e a importância da prevenção à violência. Mensagens de empoderamento feminino e informações sobre os canais de denúncia e os equipamentos públicos disponíveis foram divulgadas durante todo o evento. Frennessey Souza Leal, moradora do Grande Colorado e frequentadora do Eixão do Lazer, destacou a importância da ação. “Saí para aproveitar o domingo e me deparei com essa iniciativa. Ultimamente, tenho visto muitas notícias tristes sobre violência contra a mulher. Eventos como esse são essenciais para que as pessoas se sintam seguras, especialmente aquelas que estão em relacionamentos abusivos sem perceber. É fundamental saber que existe uma saída e que a denúncia é necessária”, observou. Moradora do Grande Colorado, Frennessey Souza Leal aprovou a ação da SMDF: “Eventos como esse são essenciais para que as pessoas se sintam seguras, especialmente aquelas que estão em relacionamentos abusivos sem perceber” A ex-dançarina do programa Domingão do Faustão, Aline Alves, foi a grande atração do dia, liderando uma aula de dança que animou a todos os presentes. “É muito bom participar deste projeto. É essencial que continuemos a promover ações que celebrem e empoderem as mulheres, além de informar sobre a importância da proteção e apoio”, afirmou Aline. Agosto Lilás A campanha Agosto Lilás, da qual o evento faz parte, é um marco na defesa dos direitos das mulheres e na promoção de ações que visam erradicar a violência de gênero. A lei que institui o Agosto Lilás em todo o país prevê que, anualmente, a União e os estados promovam ações de conscientização e esclarecimento sobre as diferentes formas de violência contra a mulher. “A campanha faz referência ao aniversário da Lei Maria da Penha, instituída pela Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, que foi um marco na proteção das mulheres brasileiras”, completa a secretária. *Com informações da Secretaria da Mulher
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GDF lança pesquisa ‘Panorama da violência contra a mulher no Distrito Federal’
Dentro dos eventos da campanha Agosto Lilás, coordenada no DF pela Secretaria da Mulher (SMDF), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) fará a pesquisa Panorama da violência contra a mulher no DF. O estudo, feito com o apoio da SMDF e da vice-governadoria do DF, será lançado nesta sexta-feira (23), às 9h, durante a inauguração do Comitê de Proteção à Mulher do Lago Norte. O IPEDF, por meio da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais, realizará a pesquisa sobre a violência contra a mulher no Distrito Federal com o objetivo de compreender quem são as mulheres vítimas de violência no DF, o perfil sociodemográfico delas, se elas têm filhos, se romperam ou não algum relacionamento. Também vai investigar o perfil dos agressores das mulheres, os locais onde a violência ocorre, a percepção da população sobre a evolução dos casos de violência contra as mulheres ao longo do tempo, entre outras informações fundamentais para a definição de ações e prioridades do governo. Arte: Divulgação/ IPEDF Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a coleta de dados sobre os perfis das vítimas e dos agressores será fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas e campanhas educacionais. “Com o estudo detalhado vamos ter o direcionamento para as futuras ações a serem realizadas. Estamos unindo esforços para, cada vez mais, proteger e acolher as meninas e mulheres do DF. O apoio da vice-governadoria e a parceria com o IPEDF são fundamentais para ampliar as ações de combate à violência de gênero”, completa. Na pesquisa quantitativa, será aplicado um questionário a 5 mil homens e mulheres, de forma presencial, em pontos de fluxo populacional. As perguntas serão sobre temáticas relacionadas à violência de gênero, como percepção sobre a evolução de situações de violência contra a mulher nos últimos 12 meses; o testemunho de alguma situação de violência de gênero; identificação do local e do autor; entre outras. Em uma segunda etapa da pesquisa, serão entrevistadas mulheres, que aceitem participar, sobre situações de violência sofridas nos últimos 12 meses. Segundo a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, “a realização dessa pesquisa inédita no Distrito Federal será fundamental para guiar ações do governo e da sociedade civil em busca de soluções que garantam a vida e a segurança das mulheres. Para enfrentar a violência contra a mulher, é preciso conhecer o fenômeno, entender quem são as vítimas e quem são seus agressores. Os dados levantados por essa pesquisa buscarão, justamente, contribuir para ampliar esse conhecimento.” *Com informações do IPEDF
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Semana discute a prevenção ao feminicídio no DF
Na tarde desta segunda-feira (19), a Secretaria da Mulher (SMDF) participou da abertura da 1ª Semana de Combate ao Feminicídio, promovida pela Procuradoria da Mulher da Câmara Legislativa do DF. Com duração de 19 a 23 de agosto, o evento tem como tema Izabel Guimarães: Um Grito por Justiça, Um Chamado para a Ação. Parte das ações do Agosto Lilás, a iniciativa abrange uma série de eventos, painéis, mutirões de atendimento, diálogos interativos e apresentações culturais ー todos focados na conscientização e prevenção da violência contra as mulheres. Celina Leão: “Continuaremos incansáveis na busca por justiça e por um mundo onde todas as mulheres possam viver com segurança e dignidade | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF A vice-governadora Celina Leão, que anteriormente atuou como deputada distrital e foi uma das criadoras da Procuradoria da Mulher da CLDF, destacou a importância de apoiar as mulheres e de ressaltar que elas não estão sozinhas. “Hoje, temos legislações e uma rede de apoio para protegê-las. O GDF tem empenhado várias ações no combate ao feminicídio e continuaremos incansáveis na busca por justiça e por um mundo onde todas as mulheres possam viver com segurança e dignidade”, disse a vice-governadora. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, apresentou dados sobre a redução do número de feminicídios no DF de 2023 para 2024. “A criação da força-tarefa, envolvendo o GDF e outros órgãos do judiciário e da sociedade civil, foi essencial para desenvolver e implantar políticas públicas e entender o que os indicadores apontavam. A partir daí, levamos à população do DF mais informações, campanhas de prevenção, eventos e ações nas quais abordamos os tipos de violência, a importância da denúncia e outras formas de prevenir e combater a violência doméstica e familiar”, explicou Giselle Ferreira. Giselle Ferreira destacou a redução nos índices de feminicídio no DF do ano passado para cá Memória No dia 4 de fevereiro do ano passado, em Ceilândia, Izabel Aparecida Guimarães de Sousa foi brutalmente assassinada pelo companheiro dentro de casa, na frente da filha de 10 anos. Apesar dos esforços da equipe de resgate, ela não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo. Dias antes do ocorrido, ela havia compartilhado uma carta aberta nas redes sociais, expressando força e independência, além de fé na justiça divina. “Meu jeito assusta, minha independência intimida, meu amor próprio é suficiente, minha personalidade é forte, meu carisma conquista e minha sinceridade apavora. Resumindo, mulher bem resolvida”, escreveu ela. As palavras de Izabel são um testemunho de resiliência e determinação em viver plenamente, apesar dos desafios. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Casa da Mulher Brasileira recebe evento do Agosto Lilás contra violência doméstica
A Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, recebeu na manhã desta quinta-feira (15), o evento Feminicídio Zero, organizado pelo grupo Mulheres do Brasil, com apoio da Secretaria da Mulher (SMDF). A atividade faz parte do calendário de ações da campanha Agosto Lilás, que visa reforçar a conscientização sobre a violência contra a mulher. No encontro, as participantes tiveram a oportunidade de expor sobre o tema levando às cerca de 40 mulheres presentes reflexões sobre a violência doméstica e familiar. Janete Vaz, presidente do Grupo Mulheres do Brasil – Brasília, destacou a importância da união entre todas as mulheres para o fortalecimento da luta contra a violência de gênero. As participantes tiveram a oportunidade de compartilhar histórias pessoais | Fotos: Vinicius de Melo/ SMDF “Só iremos comemorar quando não houver mais nenhum feminicídio no DF, e para isso, o GDF aumentou o orçamento, de 2022 para 2024, em 130%. Estamos investindo e executando cada vez mais, conforme as orientações do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora, Celina Leão”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. A aluna do curso de manicure Eliane dos Santos, de 44 anos, moradora do Sol Nascente, falou sobre sua história. “Sofri muitos anos a violência psicológica e não sabia. Após encontrar uma amiga e ela me indicar a Casa da Mulher Brasileira, a minha vida mudou. Fiz acompanhamento psicossocial, estudei, aprendi e hoje, separada, estou começando a ter as minhas clientes. Antes eu só escutava que eu não servia para nada, hoje tenho uma profissão”, comemora Eliane. *Com informações da SMDF
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Escola de Planaltina recebe palestras sobre violência doméstica
Em um esforço para combater a violência doméstica e levar conhecimento à população do Distrito Federal, a Secretaria da Mulher (SMDF) está promovendo palestras educativas em escolas da rede pública de ensino. Nesta quinta (15) e sexta-feira (16), como parte da campanha Agosto Lilás, 310 alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 2 de Planaltina vão receber informações sobre a Lei Maria da Penha e o enfrentamento à violência contra a mulher. São adolescentes do 6º e 7º ano, com idades entre 12 e 15 anos. “A partir da educação, nossos jovens estarão preparados para identificar e combater os vários tipos de violência de gênero existentes”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira | Foto: Samuel Marques/ SMDF Com uma abordagem adaptada para o público jovem, utilizando linguagem acessível e atividades interativas para garantir o engajamento, a ação busca conscientizar e educar sobre a importância de enfrentar a violência contra a mulher. Além disso, a iniciativa visa sensibilizar os estudantes sobre a realidade da violência doméstica e familiar, incentivando a construção de uma cultura de respeito e igualdade desde a juventude. Durante o Agosto Lilás, a Secretaria da Mulher reforça a importância de educar para combater a violência doméstica. Para a secretária Giselle Ferreira, a educação é o primeiro passo para construir uma sociedade mais segura e justa para todas as mulheres. “Ao levarmos esse tema para o ambiente escolar, estamos fomentando o conhecimento e a prevenção entre os alunos. A partir da educação, nossos jovens estarão preparados para identificar e combater os vários tipos de violência de gênero existentes”, ressalta. A iniciativa também busca fomentar a cultura do respeito e alertar para os sinais de violência. Segundo a professora Ivana Lima, do CEF 02, as palestras se mostraram muito importantes, pois os alunos demonstram um forte interesse pelo assunto. “Os jovens comentam e perguntam sobre a violência de gênero. Quando todos se unem para ensiná-los como combater e onde denunciar, eles levarão essas informações para casa e para a vida”, comenta. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Escola de Assistência Jurídica da DPDF lança ‘Os 10 Porquês da Educação em Direitos’
A Escola de Assistência Jurídica da Defensoria Pública do Distrito Federal (Easjur/DPDF) lançou, nesta quinta-feira (8), Os 10 Porquês da Educação em Direitos. A publicação, em alusão ao Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, pontua a importância de promover e fortalecer informações básicas sobre direitos e deveres para o cidadão ter discernimento para definir as próprias ações com responsabilidade e consciência crítica. A importância da informação para a formação cidadã e democrática foi reforçada pela ativista Maria da Penha durante visita à escola pública localizada no Sol Nascente, em comemoração dos 18 anos da lei que leva seu nome. “O acesso à informação em alguns lugares do país ainda é precário”, lamentou Maria da Penha, que recebeu pedido de desculpas do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, por falhas da Justiça brasileira na análise do seu caso de violência doméstica. A publicação lançada pela DPDF pontua a importância de promover e fortalecer informações básicas sobre direitos e deveres para o cidadão ter discernimento para definir as próprias ações com responsabilidade e consciência crítica | Foto: Divulgação/ DPDF Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a educação em direitos prepara as novas gerações para enfrentar desafios futuros com uma base sólida de princípios éticos e legais, essencial para a construção de uma sociedade sustentável e equitativa. “Conhecer os próprios direitos é o primeiro passo para que as pessoas possam se defender contra injustiças e abusos. A educação em direitos capacita os cidadãos a exigirem o cumprimento de seus direitos e a compreenderem seus deveres, promovendo a autonomia e a autossuficiência”, pontuou. “Apenas dessa forma vamos desjudicializar a vida do povo brasileiro” Evenin Ávila, diretor da Easjur/ DPDF O defensor público e diretor da Easjur/ DPDF, Evenin Ávila, afirma que é preciso trabalhar fortemente a prevenção e a conscientização dos problemas brasileiros e buscar todas as possibilidades de cooperação entre as instituições para garantir a sustentabilidade das relações humanas. “Apenas dessa forma vamos desjudicializar a vida do povo brasileiro”, explica. Desinformação entre os brasileiros A oferta de conhecimento para que o cidadão possa efetivar seus direitos e adquirir consciência sobre seus deveres, de forma adequada e por meio da educação, é fundamental para a população brasileira, principalmente a de baixa renda. De acordo com a Pesquisa sobre Percepção e Avaliação do Poder Judiciário Brasileiro, realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e publicada em abril de 2023, o percentual de desinformação entre os brasileiros entrevistados sobre o funcionamento da Justiça é alto: 42% reconhecem que são mal informados, número que aumenta para 49% entre os jovens, 50% entre os que têm instrução de ensino fundamental e 49% na faixa de renda entre dois salários mínimos. Segundo a pesquisa, 95% da sociedade se considera mal informada a respeito do tema, e 50% se classificam como relativamente informada. Conheça os 10 Porquês da Educação em Direitos 1 – Porque a educação em Direitos é um direito humano em si mesmo e um meio indispensável para o acesso a outros direitos e deveres fundamentais; 2 – Porque a legislação brasileira impõe que todos conheçam as leis; 3 – Porque todo cidadão merece ser informado sobre as regras básicas de como viver em família e em sociedade; 4 – Porque é necessário traçar uma nova perspectiva para o sistema de Justiça brasileiro, face aos mais de 84 milhões de processos em tramitação no Poder Judiciário; 5 – Porque a educação é o melhor meio de preparar as pessoas para a cidadania e buscar a sustentabilidade das relações humanas; 6 – Porque a educação em direitos deve ser instrumento de transformação social; 7 – Porque o sistema de Justiça deve deixar o formalismo de lado, se aproximar das pessoas e entender as causas dos problemas sociais; 8 – Porque se constitui no real significado de acesso à ordem jurídica justa e sustentável; 9 – Porque a emancipação jurídica do povo brasileiro depende do conhecimento dos valores, princípios e regras fundamentais; 10 – Porque é uma das principais funções institucionais da Defensoria Pública. *Com informações da DPDF
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Dia D: Rodoviária recebe ações de combate à violência contra a mulher
Em meio às ações para marcar os 18 anos da Lei Maria da Penha, nesta quarta-feira (7), a Secretaria da Mulher promoveu o Dia D de Combate à Violência Contra a Mulher, na Rodoviária do Plano Piloto. No local, foram realizadas diversas ações de acolhimento e de conscientização para o enfrentamento à violência de gênero. Dia D de Combate à Violência Contra a Mulher promoveu, nesta quarta (7), ação de conscientização e divulgação de canais de denúncias na Rodoviária do Plano Piloto | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A proteção à mulher é de janeiro a janeiro, mas a gente intensifica essa conscientização à não-violência contra meninas e mulheres no mês de agosto, que é o Agosto Lilás. E a gente tem feito isso de sair dos gabinetes, sair das quatro paredes, indo onde a mulher está, indo onde o povo está, porque a pauta tem que ser de homens e mulheres”, ressaltou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Lembrando a data escolhida para a ação, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, enfatizou o avanço conquistado com a promulgação da Lei Maria da Penha — definida por ela como “marco na luta contra a violência doméstica”: “É uma legislação ampla que inovou ao prever uma série de medidas com foco na proteção, prevenção e suporte às mulheres vítimas desse tipo de violência. Pensando no cuidado integral da mulher, o GDF sancionou a lei que garante prioridade às vítimas de violência em toda a rede pública de saúde. A medida se soma a uma série de iniciativas da nossa gestão para que as mulheres possam viver com segurança, dignidade e respeito”. “Acredito que abordar esse tipo de tema, além de conscientizar toda a população, pode ajudar várias mulheres que estão passando por isso e, às vezes, não sabem como pedir ajuda”, afirma a estudante Maria Angélica Vasconcelos Na ação na Rodoviária, a população encontrou à disposição a Unidade Móvel da Secretaria da Mulher, conhecida como Ônibus da Mulher, onde são fornecidas informações sobre todos os serviços da pasta. Também foi possível fazer exames, como de glicose, e receber consultoria jurídica, ofertada pela Defensoria Pública do DF. Para entreter os participantes, música e uma gincana, com prêmios para quem respondesse corretamente a perguntas sobre o enfrentamento à violência. A estudante Maria Angélica Vasconcelos, de 19 anos, aprovou a iniciativa. “Algumas pessoas não têm ciência do quanto isso [a violência contra a mulher] pode ser perigoso. Então, acredito que abordar esse tipo de tema, além de conscientizar toda a população, pode ajudar várias mulheres que estão passando por isso e, às vezes, não sabem como pedir ajuda.” Já a auxiliar de limpeza Gardênia Silva, 49, reforçou que existem outras agressões além da física: “A violência doméstica não é só encostar na pessoa. Tem a psicológica, a sexual, tem vários tipos de violência. E que as mulheres não se calem, denunciem”. Outras ações “As pessoas têm se envolvido nessa pauta e, só assim, a gente vai virar essa página de violência e, cada vez mais, dar proteção às nossas mulheres”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira A secretária apontou que “a pauta da mulher é transversal”. Por isso, destacou a colaboração com outros órgãos em diferentes iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para o combate a essa violência. “A gente tem que trabalhar em rede para proteger a mulher e a mulher se sentir acolhida e a gente tem feito isso, feito com que as mulheres procurem denunciar”, afirmou. “Mas a gente tem que ter a porta de entrada e a porta de saída. Por isso, a gente criou programas de empreendedorismo, de capacitação, o Aluguel Social… Para a mulher ter esse apoio do governo”, acrescentou. Denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas por meio de diversos canais, como o e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br; telefone 197, opção 0 (zero); e WhatsApp (61) 98626-1197 Citado pela secretária, o Aluguel Social é uma assistência financeira temporária e complementar para vítimas de violência doméstica em situação de extrema vulnerabilidade. Nos últimos meses, o GDF criou também os programas Acolher Eles e Elas, que concede um salário mínimo aos órfãos de feminicídio. Outra ação recente foi a criação do programa Banco Vermelho — inclusive representada na Rodoviária nesta quarta, com 18 bancos vermelhos. A iniciativa envolve a instalação de bancos pintados de vermelho em espaços públicos de grande circulação. O objetivo é conscientizar e sensibilizar a população para o combate à violência contra a mulher e ao feminicídio. No primeiro semestre deste ano, o DF reduziu em 63% o número de feminicídios em relação ao mesmo período de 2023. “Nós vamos comemorar quando for zero, mas o que é esse número de 63% a menos de feminicídios neste primeiro semestre? São 14 mulheres que não foram mortas pelo feminicídio, 14 mães, filhas, irmãs. Então, é um dado muito importante. Isso se dá graças a campanhas, à conscientização, ao envolvimento de todos, porque a gente não consegue virar essa página sozinhas. Tem mudado. As pessoas têm se envolvido nessa pauta e, só assim, a gente vai virar essa página de violência e, cada vez mais, dar proteção às nossas mulheres”, arrematou a secretária. Denúncia O DF conta com diversos mecanismos de denúncia de casos de violência doméstica. Uma possibilidade é comunicar as ocorrências por meio da Central de Atendimento à Mulher, pelo telefone 180, ou presencialmente em uma das duas unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), localizadas no centro de Ceilândia e na Asa Sul, que funcionam 24h por dia. As delegacias circunscricionais também contam com seções de atendimento à mulher, além disso o sistema tem cinco unidades do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam) distribuídas na Deam I, Deam II, e nas 11ª (Núcleo Bandeirante), 29ª (Riacho Fundo) e 38ª (Vicente Pires) delegacias. A Polícia Civil do DF disponibiliza o registro de ocorrência por meio da Maria da Penha Online. Na plataforma, a comunicante pode enviar provas com fotos, vídeos e requerer acolhimento. Além disso, as comunicações podem ser feitas por meio dos seguintes canais: denuncia197@pcdf.df.gov.br; telefone 197, opção 0 (zero); e WhatsApp (61) 98626-1197. Já a Polícia Militar do Distrito Federal também está disponível para atendimento, pelo número 190.
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Agosto Lilás terá ações de sensibilização e acolhimento em dez regiões do DF
A Lei Maria da Penha completa 18 anos nesta quarta-feira (7). Em alusão ao Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, a Secretaria da Mulher do DF (SMDF) promove, entre os dias 6 e 30, das 9h às 13h, uma ação de sensibilização e acolhimento em dez regiões administrativas, com uma unidade móvel especialmente preparada para atender às mulheres. Equipes da Secretaria da Mulher participam da ação e ajudam a informar a comunidade sobre seus direitos | Foto: Vinicius de Melo/SMDF “ É fundamental que as mulheres saibam como e onde denunciar casos de violência. O conhecimento desses canais pode salvar vidas” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Serão visitadas Ceilândia, Taguatinga, São Sebastião, Itapoã, Samambaia, Planaltina, Águas Claras, Vicente Pires, Riacho Fundo II e Santa Maria. Entre os temas abordados estão os equipamentos públicos disponíveis para acolhimento das mulheres e dos autores de violência, iniciativas de apoio psicossocial e projetos voltados para o empoderamento da mulher. Durante as ações, os servidores da SMDF estarão à disposição para fornecer esclarecimentos e apoio, garantindo que todas as mulheres tenham acesso a informações vitais para sua proteção e bem-estar. “Queremos estar mais próximos das mulheres, oferecendo suporte e mostrando que elas não estão sozinhas”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Essa ação é uma oportunidade para empoderar e informar sobre os seus direitos. É fundamental que as mulheres saibam como e onde denunciar casos de violência. O conhecimento desses canais pode salvar vidas”. A iniciativa visa levar orientação sobre os diversos programas e projetos desenvolvidos pela pasta, além de oferecer informações essenciais sobre violência de gênero. Serão explicados os mecanismos legais disponíveis para proteger as vítimas de violência doméstica e familiar, além de esclarecer os diferentes tipos de violência que podem ocorrer, como a física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Cronograma de atendimento ⇒ Terça (6): Ceilândia – Restaurante Comunitário de Ceilândia ⇒ Quinta (8): Taguatinga – Administração Regional de Taguatinga, Praça do Relógio ⇒ Dia 12: São Sebastião – UPA Quadra 102, Conjunto 1 ⇒ Dia 13: Itapoã – Restaurante Comunitário do Itapoã ⇒ Dia 15: Samambaia – Restaurante Comunitário de Samambaia ⇒ Dia 19: Planaltina – Terminal Rodoviário ⇒ Dia 20: Águas Claras – Estação do Metrô Arniqueiras ⇒ Dia 22: Vicente Pires – Rua 10, próximo ao supermercado Atacadão Dia a Dia ⇒ Dia 27: Riacho Fundo II – Restaurante Comunitário do Riacho Fundo II ⇒ Dia 30: Santa Maria – Restaurante Comunitário de Santa Maria. *Com informações da Secretaria da Mulher do DF
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Segurança pública reforça importância do Agosto Lilás
A campanha nacional do Agosto Lilás conta com reforço do GDF. Durante este mês, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP) dará destaque às ações do sistema de segurança pública direcionadas ao combate e conscientização sobre a temática. A campanha é motivada pela criação da Lei Maria da Penha, que, sancionada em 7 de agosto de 2006, completa 18 anos. Equipes da Secretaria de Segurança Pública ajudam a divulgar a campanha por todo o DF | Foto: Divulgação/SSP “A Lei Maria da Penha é um marco no combate à violência de gênero, determinante para o reconhecimento de todos os tipos de violência – física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral – e, principalmente, a responsabilização de agressores”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Acompanhei a evolução da lei, desde sua criação, e vejo como ela tem sido importante no enfrentamento desse crime. Antes, as mulheres passavam pelas mesmas situações, mas somente reconheciam a violência física.” “Um feminicídio não acontece do dia para a noite. Antes disso, a maior parte dessas vítimas sofreu algum tipo de violência” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública A lei define a questão da assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar, com destaque para as medidas integradas de prevenção, atendimento por autoridades policiais e assistência social às vítimas. Mas é essencial, reforça o titular da SSP, que a sociedade reflita sobre as questões de gênero. “É importante que as pessoas, familiares, amigos, vizinhos, não se omitam ao testemunhar qualquer tipo de agressão física ou psicológica”, afirma Avelar. “Ampliamos os canais de denúncia e temos, cada vez mais, incentivado essa prática. Um feminicídio não acontece do dia para a noite. Antes disso, a maior parte dessas vítimas sofreu algum tipo de violência.” Estratégias de enfrentamento O programa DF Mais Seguro – Segurança Integral contempla um eixo exclusivo para tratar dessa temática: o Mulher Mais Segura. O segmento reúne medidas preventivas e tecnológicas voltadas à proteção da mulher e ao combate à violência doméstica e familiar. Como parte da estratégia para o combate à violência contra a mulher, a SSP e forças de segurança têm realizado uma série de ações com foco no combate à violência doméstica. Tecnologia para proteção da mulher A Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), faz o monitoramento de medidas protetivas de urgência (MPU). O sistema inclui vítimas e agressores monitorados por meio do dispositivo de proteção à pessoa (DPP), tornozeleira eletrônica, no caso dos agressores, e, ainda, o Viva Flor – tanto os dispositivos entregues em delegacias quanto aqueles em que são determinados pelo Judiciário. Atualmente, 801 pessoas, entre vítimas e agressores, são monitoradas. Até o momento, 67 homens foram presos por terem violado as medidas estabelecidas pelo Judiciário – neste ano, foi registrada a prisão de 29 agressores. “A denúncia é fundamental para que as vítimas tenham acesso aos diversos mecanismos de proteção e apoio” Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública O secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, reforça: “Esses dispositivos de monitoramento são de extrema importância para aumentar a segurança e proteção das mulheres com Medida Protetiva de Urgência expedida pelo Judiciário, que foi criada pela Lei Maria da Penha. Esta é, sem dúvida alguma, uma das principais contribuições do dispositivo legal. A denúncia é fundamental para que as vítimas tenham acesso aos diversos mecanismos de proteção e apoio”. Transparência O Painel Interativo de Feminicídio, criado em 2021, dá mais transparência no enfrentamento à violência contra a mulher. Os dados sobre os feminicídios tentados e consumados, além de detalhamentos como idade e meios empregados para o crime, são disponibilizados pela SSP. Desta forma, é possível ter acesso, de forma dinâmica e interativa, às análises e estudos da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), da SSP. Os dados são atualizados sistematicamente e podem ser acessados no site da SSP. “Nosso principal objetivo é fornecer dados que deem um panorama cada vez mais completo sobre as características que envolvem esse tipo de crime, sendo possível elaborar políticas cada vez mais assertivas e direcionadas ao enfrentamento do feminicídio”, ressalta o coordenador da CTMHF, Marcelo Zago. Ressignificar Em abril, a SSP-DF lançou o curso Ressignificar: Proteção integral às mulheres, voltado para capacitar servidores públicos no atendimento especial às vítimas de violência doméstica. A capacitação é oferecida por meio da Escola de Governo (Egov) para qualificação de profissionais do Sistema de Segurança Pública do DF. A atividade é extensiva a todos os demais servidores da administração pública que tenham interesse no tema. Parcerias Com o objetivo de desenvolver ações conjuntas relacionadas à prevenção da violência contra a mulher, a SSP tem firmado parcerias com empresas para capacitar colaboradores sobre a temática de eventos como Capital Moto Week, Funn Festival e Na Praia. Foram capacitadas 325 pessoas. Além disso, foi montado um estande para atendimento e orientações para mulheres nos eventos. Ao todo, 408 mulheres passaram por esses locais. Uber 3.074 Número de inquéritos instaurados neste ano sobre violência doméstica e familiar contra mulheres Um acordo de cooperação técnica (ACT) foi feito entre a SSP e a Uber. Com validade até o final deste ano, a parceria prevê ações relacionadas à disponibilização de códigos promocionais de desconto para serem utilizados no aplicativo Uber por mulheres vítimas de violência doméstica e familiar atendidas nas unidades da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Quarenta mulheres já foram atendidas. Inquéritos Em 2024, foram instaurados 3.074 inquéritos no âmbito da violência doméstica e familiar contra mulheres. Forças de segurança A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) oferece um policiamento especializado para atendimento às mulheres, por meio do Programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid). O trabalho ajuda a prevenir, inibir e interromper o ciclo da violência doméstica. Nos seis primeiros meses deste ano, os policiais realizaram 12.634 mil visitas e atenderam mais de mil pessoas, entre vítimas, agressores e testemunhas. Além das delegacias especiais de atendimento à mulher, Delegacia Eletrônica e, ainda, as seções de atendimento à mulher em todas as delegacias circunscricionais, a Polícia Civil conta com o importante apoio do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam). Os núcleos funcionam por meio de parceria com outras instituições governamentais, iniciativa privada e sociedade organizada. Denuncie A PCDF também disponibiliza o registro de ocorrência por meio da Maria da Penha Online. Na plataforma, a comunicante pode enviar provas com fotos, vídeos e requerer acolhimento. As comunicações podem ser feitas pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, o telefone 197 (opção 0) e o WhatsApp (61) 98626-1197. A PMDF, por sua vez, está disponível para atendimento emergenciais pelo número 190. *Com informações da SSP
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Feiras permanentes do DF terão ações educativas da campanha ‘Mulher, Não se Cale!’
A ação, que busca conscientizar a população ao promover debates em locais de grande circulação, será lançada no dia 2 de agosto, na abertura das atividades da Secretaria da Mulher (SMDF) em alusão ao Agosto Lilás no DF. Durante a campanha “Mulher, Não se Cale!”, serão usados óculos de realidade virtual para demonstrar como identificar e se defender da violência no ambiente virtual. Além disso, serão fornecidas informações e apoio às pessoas por meio da distribuição de panfletos, banners e suporte. A campanha vai até 22 de setembro. Em 2023, a Secretaria da Mulher realizou a primeira fase da campanha em estações de metrô e rodoviárias do Plano Piloto e de regiões administrativas | Foto: Vinicius de Melo/SMDF A iniciativa da Secretaria da Mulher, em parceria com o Instituto Inside Brasil, está sendo relançada, desta vez focando nas grandes feiras permanentes do Distrito Federal. Após passar por várias estações de metrô e rodoviárias em 2023, o objetivo agora é conscientizar a população sobre todo e qualquer tipo de violência praticada contra as mulheres. As ações ocorrerão nas seguintes feiras: Central de Ceilândia, Feira do Setor, Feira Permanente do P Norte, Feira do Produtor de Ceilândia, Shopping Popular de Ceilândia, Feira de Sobradinho I, Feira de Sobradinho II, Feira de Confecção de Planaltina e Feira do Produtor de Planaltina, às sextas-feiras, sábados e domingos. “Informação empodera as mulheres, ajuda a identificar os sinais de abuso e incentiva a denúncia. Desta vez, estamos utilizando a tecnologia a nosso favor. Além de gerar curiosidade, ela também leva informação de forma eficaz” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Com as ações do projeto, a SMDF espera alcançar diretamente cerca de 100 mil pessoas e, considerando que cada pessoa pode replicar a informação, estima-se um impacto ainda maior na conscientização e no enfrentamento da violência de gênero. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, campanhas em locais de grande circulação têm o potencial de envolver a comunidade e mobilizar esforços coletivos na luta contra a violência doméstica. “Diante do sucesso da edição de 2023, decidimos aprimorar a campanha, pois a informação empodera as mulheres, ajuda a identificar os sinais de abuso e incentiva a denúncia. Desta vez, estamos utilizando a tecnologia a nosso favor. Além de gerar curiosidade, ela também leva informação de forma eficaz”, destaca. Segundo o presidente do Instituto Inside Brasil, Robielisson Medeiros, a expectativa é de alcançar mais pessoas que passam pelas feiras durante esse período. “Minha expectativa para este ano é mais alta do que a anterior. No ano passado, alcançamos uma média de 120 mil pessoas, e espero que este ano o número seja maior. Além disso, também queremos atingir homens que têm pouco conhecimento sobre o assunto ou que não se manifestam em determinadas situações. Em 2024 tivemos menos denúncias comparado ao ano passado, mas o número ainda é alto e, por isso, o movimento está mais forte do que nunca.” ‘Mulher, Não se Cale!’ 2023 A Secretaria da Mulher realizou a primeira fase da campanha, em parceria com o Metrô-DF, de 28 de agosto a 27 de outubro, na Estação do Metrô Galeria. A ação esteve presente em dois trens e nas estações do DF de forma itinerante e alcançou diretamente cerca de 100 mil usuários do metrô, e 130 mil pessoas indiretamente, ao levar ações de conscientização e prevenção da violência contra a mulher em cinco estações e com comunicação visual nos trens de 18 estações do Metrô-DF. A ação também passou pela Rodoviária do Plano Piloto e por rodoviárias do Setor O e Setor QNQ/QNR, ambos em Ceilândia, além de percorrer Brazlândia, Gama Central, Planaltina, Samambaia Sul e Norte, Sobradinho, Santa Maria Sul, Guará, Riacho Fundo e Riacho Fundo II, com ações culturais nas feiras de Planaltina, Guará e Vicente Pires, de 12 de dezembro de 2023 a 3 de fevereiro de 2024. Serviço • Disque 190 – Emergência Policial • Ligue 180 – Central de Atendimento às Mulheres • Disque 197 – Disque Denúncia • (61) 3207-6172 – Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) Para saber mais informações sobre a campanha, acesse o site da campanha e acompanhe nas redes sociais @mulhernaosecale_df. *Com informações da SMDF
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DF será pioneiro em auxílio financeiro a órfãos do feminicídio
No encerramento das atividades do Agosto Lilás, mês voltado para o combate à violência contra a mulher, a governadora em exercício Celina Leão destacou as ações do GDF em prol do público feminino, entre elas a pioneira criação de um auxílio financeiro a órfãos do feminicídio. A fala ocorreu nesta segunda-feira (28) na própria Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), onde o projeto de lei nº 549/2023 foi aprovado e permitiu a criação do programa Acolher Eles e Elas. O projeto agora aguarda a sanção e regulamentação pelo GDF. A governadora em exercício Celina Leão participou do encerramento das atividades do Agosto Lilás, na Câmara Legislativa do DF | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Políticas públicas para mulheres precisam de recursos sim. Seremos a primeira unidade da Federação que aprova e repassa essa distribuição de renda direta a órfãos do feminicídio. Em menos de dez dias, essa Casa aprovou o projeto de lei, e teremos a honra de sancionar a lei, e a Secretaria da Mulher, de regulamentar”, declarou Celina Leão. Para ter acesso ao benefício, é preciso observar os seguintes requisitos: ter ficado órfão em decorrência de feminicídio, ser menor de 18 anos ou estar em situação de vulnerabilidade até os 21 anos, residir no DF por, no mínimo, dois anos e comprovar estar em situação de vulnerabilidade econômica. “É na escola que essa questão precisa ser trabalhada desde a primeira infância”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá “Nós não queríamos perder nenhuma mãe, mas o mal da feminicídio permanece, então o Estado tem que amenizar esse sofrimento para quebrarmos o ciclo da violência. Além do recurso financeiro, também tem esse apoio psicológico. É o mínimo que o Estado pode fazer para cessar esse mal”, pontuou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, pasta responsável por regulamentar o projeto de auxílio do GDF. Durante o evento Mulheres em si: pela valorização de meninas e mulheres do Distrito Federal, a governadora em exercício também determinou que a Secretaria de Educação do DF (SEE) regulamente, no DF, a lei federal nº 14.164/2021, que institui a Semana de Combate à Violência contra a Mulher em todo o Brasil, com a orientação de que as instituições de educação infantil e ensinos fundamental e médio devem abordar conteúdos sobre o enfrentamento à violência contra a mulher. Ela ainda sugeriu ao presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz, criar uma lei distrital que obrigue todos os cursos de formação de policiais a ter um capítulo que trate da questão de proteção da mulher e do combate à violência. “O Estado tem que amenizar esse sofrimento para quebrarmos o ciclo da violência”, ressaltou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira “Não poderia deixar de dar visibilidade a essa pauta. Tem muita coisa boa sendo feita, mas isso precisa ser enxergado. É importante a Secretaria de Educação abrace essa pauta, mas abraçar mesmo. A percepção dessa violência num país tão machista como o nosso passa despercebida; passa uma fala, num comportamento abusivo, e termina num feminicídio”, acrescentou Celina Leão. Na educação o tema também está presente. Em 14 edições do Maria da Penha vai à Escola (MPVE), mais de 1,2 mil educadores foram capacitados no curso promovido em parceria entre a Secretaria de Educação e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). A Secretaria de Educação ainda se comprometeu a incluir nos componentes curriculares questões de combate à violência. “É na escola que essa questão precisa ser trabalhada desde a primeira infância. A nossa rede tem um trabalho na Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação [Eape], que é o programa Maria da Penha Vai à Escola. Trabalhamos todo esse ciclo que envolve a violência de gênero e como evitar que a criança cresça sendo um agressor. Pela primeira vez, colocamos no último edital de contratação temporária que a formação será obrigatória para os educadores”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Os números do país reforçam a importância de eventos como o da CLDF. A cada dois minutos, uma mulher é agredida no país, e a cada sete horas uma é morta por um parceiro ou ex-parceiro. Esses números alarmantes e o fato de o Brasil ser o quinto colocado no ranking mundial do feminicídio têm levado gestores públicos em todo o país a adotar ações efetivas para prevenir e combater a violência. Agosto Lilás [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Agosto Lilás é uma campanha que faz referência ao aniversário da lei Maria da Penha, instituída pela lei nº 11.340 (de 7 de agosto de 2006), que em 2023 completou 17 anos. No GDF, a campanha é coordenada pela Secretaria da Mulher (SMDF), com foco na conscientização da sociedade sobre a necessidade do fim da violência contra a mulher. Durante todo o mês de agosto, a campanha tem reunido parceiros governamentais e não governamentais com a promoção de palestras, caminhadas, encontros, distribuição de material informativo e ações de mobilização e diálogos. Essas ações têm ocorrido em diversos espaços, desde o Congresso Nacional até escolas, contemplando ainda o Parque da Cidade e estações de metrô.
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Inaugurada ala de atendimento às mulheres acompanhadas pelo Viva Flor
Como parte das ações voltadas ao Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) inaugurou, nesta quarta-feira (23), a Sala Lilás. O espaço é voltado para atendimento e acolhimento das mulheres em situação de violência doméstica e familiar inseridas no programa Viva Flor. “A entrega desse espaço é um marco neste mês em que todos nossos esforços estão voltados ao enfrentamento da violência de gênero, pauta que é prioritária para a Segurança Pública do DF e para o Governo do Distrito Federal”, ressaltou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Este novo espaço proporciona maior conforto e comodidade às vítimas acompanhadas pelo Viva Flor, a partir do oferecimento de ambiente adequado ao atendimento de suas necessidades, e brinquedoteca, para aquelas que precisarem trazer os filhos”, destacou. Na Sala Lilás, as mulheres encaminhadas pelo Poder Judiciário para inclusão no programa Viva Flor receberão orientações sobre o funcionamento do dispositivo eletrônico Viva Flor, cadastramento da vítima, vinculação e teste de funcionamento do dispositivo. A vítima, ao receber o dispositivo, deverá assinar um termo de responsabilidade. Secretário Sandro Avelar: “A entrega desse espaço é um marco neste mês em que todos nossos esforços estão voltados para o enfrentamento da violência de gênero, pauta que é prioritária para a Segurança Pública do DF e para o Governo do Distrito Federal” | Foto: Divulgação/SSP-DF “O atendimento é condizente com a situação de vulnerabilidade em que elas se encontram, na esteira do que orienta todo sistema de proteção das mulheres, como forma de incentivá-las a buscar amparo junto ao Poder Público para a solução do problema e, ainda, direcioná-las e explicar sobre o funcionamento do dispositivo”, explica a subsecretária de Prevenção à Criminalidade (Suprec), Regilene Rozal. A pintura feita na sala foi feita por um servidor da Suprec, Hebert Vale, que já trabalhou em diferentes projetos artísticos anteriores de prevenção à violência e criminalidade, a exemplo do Picasso não Pichava. “Pensei em uma situação oposta de realidade triste que o tema violência traz, e neste contexto, fiz uma composição que trouxesse leveza e não vitimização delas ao expor seus relatos naquele ambiente pensado para esse fim, além de proporcionar as mesmas alegrias e liberdade de falar”, contou o artista. *Com informações da SSP-DF
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GDF conscientiza usuários do Parque da Cidade contra violência de gênero
O combate à violência de gênero movimentou o Parque da Cidade neste sábado (19) com uma ação do Governo do Distrito Federal (GDF). A população que esteve no parque e passou pelo Estacionamento 10 recebeu orientações sobre como denunciar casos de violência e também participou de atividades e assistiu atrações musicais. Ação do GDF no Parque da Cidade, neste sábado (19), para orientar a população sobre canais de atendimento e de denúncia contra a violência de gênero | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A programação faz parte da campanha Agosto Lilás 2023, coordenada pela Secretaria da Mulher, com foco na conscientização da sociedade sobre a necessidade do fim da violência contra a mulher. Servidores do governo detalharam serviços da rede de atendimento à mulher e também divulgaram a Lei Maria da Penha. Durante todo o mês de agosto, a campanha tem reunido parceiros governamentais e não governamentais com a promoção de palestras, caminhadas, encontros, distribuição de material informativo e ações de mobilização e diálogos. Essas ações têm ocorrido em diversos espaços, desde o Congresso Nacional até escolas e estações de metrô. “Estamos com programação o mês inteiro de enfrentamento à violência doméstica e familiar. Estamos com essa conscientização no Parque da Cidade, mostrando onde elas podem buscar ajuda e fazendo a divulgação do Canal 180, que é onde a mulher vai procurar informações. A violência é mais do que física, ela começa com palavras, com um empurrão, ela vem com sinais, que devem ser alertados por todos nós. Onde pudermos, nós estaremos indo até a população para divulgar nossas ações”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Precisamos parar a violência e a denúncia é algo imprescindível”, diz a médica veterinária Elaine Sousa Holanda, que atendeu muitos casos de violência contra a mulher quando era enfermeira A médica veterinária Elaine Sousa Holanda passeava de patins pelo Parque da Cidade quando avistou a estrutura montada pela Secretaria da Mulher. Ela fez questão de conversar com as servidoras e passar uma mensagem sobre a importância do Agosto Lilás e o tema. “Sou voluntária em algumas instituições, quando era enfermeira atendi muitos casos de violência contra a mulher, então é um tema que me toca a fundo mesmo. É importante esse tipo de ação pela conscientização, pois muitas pessoas acham que a luta contra a violência contra a mulher é mimimi ou que o feminicídio não é uma realidade, então é válido pela questão da conscientização de todas as classes. Precisamos parar a violência e a denúncia é algo imprescindível. Precisamos ser uma por todas e todas por uma”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a servidora pública Keli Andrade, a iniciativa do governo em buscar locais de grande fluxo é um ponto positivo e essencial para maior alcance. “Abordar a população em um local de alta densidade é importante porque sensibiliza, dispõe para as mulheres os locais onde elas podem recorrer e sensibiliza as crianças de que as mulheres devem ser respeitadas sempre.” O Agosto Lilás é uma campanha que faz referência ao aniversário da Lei Maria da Penha, instituída pela lei nº 11.340 (de 7 de agosto de 2006), que em 2023 completou 17 anos. Para a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), Regilene Rozal, a denúncia antes de uma violência física ocorrer é primordial. “A violência doméstica que gera o feminicídio normalmente não é um fato isolado. É importante as pessoas identificarem a situação de violência, antes que aconteça a violência física, que já é um estágio avançado. É preciso identificar um xingamento, um excesso de controle, ciúme excessivo do parceiro, isolamento da mulher. Tudo isso são sinais, indicativos de uma violência doméstica. É preciso denunciar porque às vezes não é uma situação criminal, mas que a família precisa de apoio social e psicológico”, detalha.
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Parque da Cidade recebe ações alusivas ao Agosto Lilás
O Parque da Cidade recebe neste sábado (19), a partir das 9h, a campanha Agosto Lilás. Promovido pela Secretaria da Mulher (SMDF), o evento será no estacionamento 10. A programação terá atrações musicais, brincadeiras, esportivas e orientações sobre ações da secretaria voltadas para a importância da denúncia da violência contra a mulher, da igualdade entre homens e mulheres e combate à violência de gênero. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A campanha Agosto Lilás 2023, coordenada pela SMDF, tem como objetivo a conscientização da sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher. Com diversos tipos de eventos, a ação vai divulgar a Lei Maria da Penha, os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes. Serviço: Agosto Lilás Onde: Estacionamento 10 do Parque da Cidade Data: sábado (19/8) Horário: das 9h às 13h *Com informações da Secretaria da Mulher
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