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Atenção primária

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DF comemora 35 anos do SUS com mais de 400 unidades para atendimento

Nesta sexta-feira (19), o Brasil comemora os 35 anos da Lei nº 8.080, que regulamentou o Sistema Único de Saúde (SUS), previsto na Constituição Federal de 1988. Com o desafio de garantir saúde para todos os cidadãos, a norma previu responsabilidades para governos municipais, estaduais e federal, além de estabelecer uma situação única para o Distrito Federal: reunir em uma só Secretaria de Saúde obrigações tanto de municípios quanto de estados.  Cabe à Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) oferecer atendimento integral aos 2.996.899 habitantes da capital — de idosos a recém-nascidos. Além disso, quem for de qualquer outro estado brasileiro também tem direito a atendimento no DF. A SES-DF está estruturada com 409 unidades distribuídas por todo o território da capital. Só de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são 181, uma tarefa típica de municípios. Por outro lado, há três hospitais especializados, tal como um estado. Destaque, ainda, para 14 hospitais gerais, 18 centros de atenção psicossocial, 19 policlínicas, 35 centros de especialidades e 13 unidades de pronto atendimento.  O GDF vem investindo em inovação e gestão para manter a qualidade do atendimento pelo SUS nas unidades de saúde | Foto: Ualisson Noronha/Arquivo Agência Saúde “Celebrar os 35 anos do Sistema Único de Saúde é reconhecer um dos maiores avanços sociais do Brasil. Renovamos o compromisso de fortalecer o SUS, investir em inovação e gestão, e mantê-lo como símbolo de equidade e esperança para as futuras gerações”, afirma o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. Atenção Primária Principal porta de entrada para a oferta de serviços do SUS, a chamada Atenção Primária à Saúde (APS) está em expansão. Até o fim de 2018, eram 173 UBSs. Agora, as 181 UBSs permitiram a ampliação do cuidado: a cobertura da APS saltou de 61,11% da população em janeiro de 2022 para 78,58% no fim de 2024. Isso se reflete nos cadastros: no mesmo período, eram 1,75 milhões de usuários cadastrados e, no fim do ano passado, o número chegou a 2,25 milhões. Entre 2022 e 2024, houve um salto de 30,5% nos atendimentos: de 3.130.332 para 4.085.135, representando maior oferta de serviços de prevenção, promoção de saúde, diagnóstico e tratamento. Mais de 80% das demandas de saúde podem ser solucionadas na APS, desde o acompanhamento de doenças crônicas ao combate à obesidade, alcoolismo e tabagismo, além de vacinação, pré-natal, consultas, coletas de exames, entrega de medicamentos, planejamento reprodutivo e outras demandas gerais. Atualmente, três UBSs estão sendo construídas e o projeto de outras duas está em fase de execução | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A projeção é ampliar ainda mais os números de atendimento. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) trabalha na construção de três novas UBSs, duas em Brazlândia e uma na Ponte Alta do Gama. Santa Maria recebeu uma nova unidade este mês e Estrutural e Vila Rabelo estão com projetos adiantados. A estrutura modular de cada uma permitirá o atendimento de 300 pacientes por dia, em média.  Integração A SES-DF também avança na oferta de serviços especializados. De 2019 a 2025, o número de leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) subiu 73%, de 386 para 668. Essa ampliação é relevante tanto para atender pacientes em quadro clínico grave quanto para permitir procedimentos cirúrgicos que exigem os chamados “leitos de retaguarda”.  Na Atenção Especializada, a flexibilidade da SES-DF é destaque em termos de contratos e parcerias. Hoje, as 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Hospital da Criança de Brasília (HCB) e o Hospital de Base (HBDF) estão sob gestão contratualizada, isso é, são unidades gerenciadas por organizações de saúde. Já com o Hospital Universitário de Brasília (HUB), unidade federal administrada pela empresa pública EBSERH, há um contrato de resultados.  Outro instrumento adotado é a contratação de serviços na rede de saúde complementar. Transplantes, anestesias, radioterapias, leitos de UTI, hemodiálises, cirurgias eletivas e tratamentos cardiológicos são exemplos de atendimento do paciente do SUS por instituições privadas. Todos são encaminhados para o tratamento por meio do Complexo Regulador do DF, conforme critérios que envolvem, por exemplo, o grau de complexidade da enfermidade.  A Atenção Especializada abarca, ainda, policlínicas, ambulatórios e centros especializados, incluindo os de saúde mental, como os centros de atenção psicossocial (Caps). O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também é vinculado à SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Servidores da Saúde participam de oficinas sobre cuidados com idosos

Mais de 70 servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) participam hoje (19) e amanhã (20) de oficinas de capacitação para atendimento à população idosa. Na pauta, estão temas como síndromes geriátricas, prevenção de quedas, estimulação cognitiva e alimentação saudável. O I Simpósio de Saúde do Idoso da Região Sudoeste reúne 31 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) localizadas em Água Quente, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires, Arniqueira e Águas Claras. O diretor de Atenção Primária à Saúde da região, Bruno Santos de Assis, destaca o aumento da população de idosos na área, sobretudo em Taguatinga, uma das Regiões Administrativas mais antigas do DF. Mais de 70 servidores diretamente envolvidos no atendimento aos idosos participam da capacitação até quinta-feira | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “É um público que traz um contexto de doenças crônicas associadas e precisa de acolhimento qualificado”, afirma. Somente em 2024, a rede de UBSs da Região Sudoeste de Saúde realizou mais de 200 mil atendimentos individuais de pessoas acima dos 60 anos, além das atividades coletivas. As UBSs são a principal porta de entrada ao Sistema Único de Saúde (SUS) e desempenham um papel fundamental na prevenção de doenças e na promoção da saúde, além de tratamento e reabilitação. Referência Técnica Distrital em Geriatria da SES-DF, Larissa de Freitas Oliveira destaca que a capacitação dos profissionais pode impactar diretamente na qualidade de vida dos idosos. “Com qualificação adequada, fortalecemos o cuidado integral a esse grupo, reduzimos complicações, evitamos encaminhamentos desnecessários a unidades especializadas e contribuímos para a diminuição das internações hospitalares”, enfatiza. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Profissionais iniciam capacitação para melhorar acesso à saúde de populações vulneráveis

Nesta segunda-feira (3), gestores e profissionais de saúde da Atenção Primária deram início ao curso Plurais, iniciativa promovida pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A capacitação tem como objetivo melhorar o acesso das populações vulneráveis ao sistema público de saúde. O curso tem duração de 60 horas e conta com três turmas, cada uma com 100 vagas. Integrando teoria e prática, os participantes poderão aplicar os conhecimentos adquiridos diretamente no campo, durante as aulas. O conteúdo programático foi elaborado por diversos profissionais da área, levando em consideração os principais desafios e necessidades enfrentados por quem atua na linha de frente. O curso tem duração de 60 horas e conta com três turmas, cada uma com 100 vagas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Segundo o diretor de áreas estratégicas da Atenção Primária da SES-DF, Afonso Mendes, a qualificação reafirma o compromisso da pasta com a equidade e com o fortalecimento das atividades voltadas à população em situação de vulnerabilidade. “O acesso à saúde exige muito mais do que uma nota técnica ou uma diretriz. Exige sensibilidade, escuta atenta e atuação qualificada do profissional, além de compromisso. Esse curso é uma oportunidade de transformação da prática profissional, da política pública e da vida das pessoas que atendemos”, afirma. A expectativa da médica do Consultório de Rua de Taguatinga, Samanta Rocha, é que o curso possa complementar o trabalho, trazendo ferramentas que possam auxiliá-la a lidar com esta população. “Às vezes, os profissionais que trabalham com este público também sofrem preconceitos, há pessoas que não compreendem muito bem a importância da equidade da situação. Então, acho que essa qualificação irá ampliar o olhar, não só para nós, que já trabalhamos com essa população, mas também para outras pessoas, de outros serviços do GDF [Governo do Distrito Federal]”, refletiu. De acordo com a professora da Universidade de São Paulo (USP) e uma das tutoras do curso, Carmen Lúcia Santana, a qualificação dos profissionais permite ampliar o acesso e aperfeiçoar o cuidado das populações consideradas vulneráveis, como imigrantes, refugiados, pessoas em situação de rua, entre outros. “A ideia do curso surgiu em 2022, com a ampliação das dificuldades das populações em situação de vulnerabilidade diante da pandemia e da necessidade de formar profissionais para atender com segurança”, completou. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Saúde capacita médicos sobre tratamento de dengue e febre maculosa

A Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu, no sábado (7), um treinamento com 80 médicos para aprimorar conhecimentos sobre a dengue e a febre maculosa. Os servidores atuam na Atenção Primária à Saúde (APS), formada pela rede de unidades básicas de saúde (UBSs), principal porta de entrada do SUS. O treinamento ocorreu na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e abordou os protocolos desde a identificação dos sintomas ao cuidado nos casos mais graves.  O médico Thiago Castro, da UBS 01 da Asa Sul, participou da capacitação: “Saímos daqui mais seguros para manejar casos, como os de febre maculosa, que exigem rapidez no início do tratamento” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Com a sazonalidade da dengue e os casos inéditos de febre maculosa no DF, é fundamental que a rede esteja preparada para enfrentar esses desafios”, afirmou a médica de família e comunidade Lívia Mariosi, da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps). Referência Técnica Distrital (RTD) em Medicina de Família e Comunidade da SES-DF, a médica Alice Lima reforçou: “A capacitação ajuda os médicos a reconhecerem os casos precocemente, manejarem de forma adequada e notificarem com agilidade”. Para o médico Thiago Castro, da UBS 01 da Asa Sul, o curso foi essencial para fortalecer a segurança clínica. “É uma oportunidade de qualificação da rede, aprendendo com nossos colegas sobre doenças tão prevalentes como a dengue, que causou tantas mortes este ano”, disse. “Saímos daqui mais seguros para manejar casos, como os de febre maculosa, que exigem rapidez no início do tratamento”. A capacitação integra uma série de ações de qualificação promovidas pela SES-DF. No próximo sábado (14), o curso terá como tema a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), ampliando o foco para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de casos leves e moderados. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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UBSs intensificam ações para prevenir a dengue

Formada por 636 equipes de Saúde da Família (eSF), multiprofissionais e de saúde bucal distribuídas pela rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) em todo o Distrito Federal, a Atenção Primária à Saúde (APS) tem intensificado a atuação para o combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue. Simone Lacerda, gerente de Apoio à Saúde da Família, distribui material informativo: “Os profissionais da Atenção Primária à Saúde têm um papel fundamental, orientando a população e incentivando a mobilização comunitária” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Atividades educativas para prevenir a proliferação do mosquito e reconhecer os sintomas da dengue passaram a ocorrer em escolas e estabelecimentos comerciais, além de terem sido incorporadas à rotina dos atendimentos nas UBSs e nas visitas domiciliares. “Com o esforço conjunto, vamos fazer a diferença e proteger a saúde de todos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, que cita o Plano de Contingência para Respostas às Emergências em Saúde Pública por Dengue, Chikungunya e Zika, com ações previstas para 2024 e 2025, conforme a evolução dos números da doença. Ao longo do mês de outubro, profissionais da APS receberam material informativo para ser distribuído em ações junto à população, como cartazes e cartilhas. “A educação em saúde é uma ferramenta essencial nesse processo, e os profissionais da Atenção Primária à Saúde têm um papel fundamental, orientando a população e incentivando a mobilização comunitária”, explica a gerente de Apoio à Saúde da Família, Simone Lacerda.   Vigilância epidemiológica Apesar de o Distrito Federal ter registrado, em 2024, uma elevação de 873,5% no número de casos prováveis de dengue comparado a 2023, o momento atual mostra um cenário mais tranquilo. Agora, a cada semana, são cerca de 200 pacientes com suspeita da doença, mantendo a tendência de poucos números para o mês de outubro. É preciso manter a atenção, lembra  o chefe da Assessoria da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), Victor Bertollo. “Neste momento, a nossa incidência de casos está dentro do esperado para este período do ano”, sinaliza. “É diferente, por exemplo, do que nós vivemos ano passado, quando nesta época já estávamos acima do esperado”.  Ainda assim, a Secretaria de Saúde (SES-DF) mantém a vigilância epidemiológica dos números, com novos boletins emitidos semanalmente. Mais ações de combate à dengue vão ocorrer para prevenir a doença. A pasta também oferece a vacinação de crianças e adolescentes de dez a 14 anos, conforme indicado pelo Ministério da Saúde (MS). *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Serviços da UBS 1 do Riacho Fundo são realocados durante reforma

A reforma da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Riacho Fundo, localizada na QN 09, Conjunto 5, começa segunda-feira (2). Durante esse processo, os serviços ofertados pelos profissionais de saúde serão realocados para garantir a continuidade do atendimento à população local. Os serviços serão realocados para o Centro de Convivência do Idoso e para o Prédio Anexo à Rodoviária, ambos localizados na QN 09, Conjunto 5 | Imagem: Google Maps O acolhimento aos usuários pelas equipes de Saúde da Família (eSF), bem como o funcionamento da Gerência de Serviços de Atenção Primária 1 do Riacho Fundo (GSAP1-RF I), será feito no Centro de Convivência do Idoso – localizado também na QN 09, Conjunto 5. Em virtude da mudança, limpeza e reorganização dos espaços, que tiveram início nesta quinta-feira (29) e durante toda a próxima semana, as eSF irão atender somente demanda espontânea. As consultas agendadas serão retomadas somente na segunda-feira (9). Todas as atividades estarão suspensas entre sexta-feira (30) e sábado (31), mas voltam a funcionar nos novos espaços na próxima segunda-feira (2). Já os serviços de farmácia, sala de vacinas, coleta de exames e os atendimentos pela equipe multiprofissional (eMulti) passarão a ser oferecidos no prédio anexo à Rodoviária do Riacho Fundo. A atividade farmacêutica está suspensa nesta sexta-feira (30), mas volta a funcionar ainda neste sábado (31). As equipes de Saúde Bucal (eSB) continuam a atuar na unidade durante a primeira fase da reforma. Posteriormente, serão transferidas para a UBS 1 do Núcleo Bandeirante e para a UBS 1 do Riacho Fundo II, em dias e horários a serem divulgados em breve. Estrutura A UBS 1 do Riacho Fundo integra a GSAP1-RF I e conta atualmente com sete eSF, três eSB e uma eMulti. Ao todo, a Região de Saúde Centro-Sul – SCIA/Estrutural, SIA, Guará, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Park Way – dispõe de 20 UBSs, 78 eSFs, 32 eSBs, oito eMultis, três equipes de Atenção Primária Prisional (eAPP) e um Consultório na Rua (eCR). *Com informações da SES-DF

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Com investimento de R$ 10,9 milhões, GDF inicia a construção da UBS do Incra 8, em Brazlândia

Em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)  deu início ao processo de construção de uma unidade básica de saúde (UBS) no Incra 8, em Brazlândia. A estrutura terá uma construção ágil e padronizada com vigas e pilares metálicos. Quando finalizada, será a 12ª unidade construída pelo governo desde 2019. Elaborado de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, projeto arquitetônico da nova UBS prevê, inicialmente, dois módulos interligados por passarelas cobertas | Foto: Divulgação/Novacap Localizada no km 31 da DF-180, a obra visa atender à crescente demanda por serviços de saúde na região, especialmente no âmbito da atenção primária. Caberá à empresa Civil Engenharia a execução do projeto, que conta com um investimento de R$ 10.976.426,30. “Estamos comprometidos em entregar uma unidade que atenda às expectativas da população e esteja preparada para futuras demandas” Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap Desenvolvido com base nas diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde e pela SES-DF, o projeto arquitetônico segue um modelo modular que permite futuras expansões conforme as necessidades da população local. Inicialmente, serão construídos dois módulos interligados por passarelas cobertas, com a infraestrutura necessária para abrigar até sete equipes de saúde da família. Ampliação da rede “O projeto da UBS do Incra 8 é uma resposta direta à necessidade de ampliação da rede de atenção primária no Distrito Federal, e estamos comprometidos em entregar uma unidade que atenda às expectativas da população e esteja preparada para futuras demandas”, afirma o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. “A agilidade e a eficiência são prioridades para nós.” Além dos módulos principais, o projeto inclui edificações de apoio para abrigar equipamentos de infraestrutura predial, como central de gases medicinais e reservatórios de água, bem como áreas técnicas para depósito de resíduos. O entorno das edificações será equipado com estacionamentos, acessos e áreas de embarque e desembarque, garantindo a acessibilidade e o fluxo adequado de pacientes e colaboradores. “Essa unidade vai ser um marco para a comunidade de Brazlândia, reforçando o compromisso do governo em ampliar e qualificar os serviços de saúde para todos” Sandra Araújo, coordenadora de Atenção Primária da SES-DF Cada nova UBS representa mais do que uma construção física: significa a aproximação do cuidado, o fortalecimento do vínculo entre os profissionais de saúde e a comunidade. “Com a UBS do Incra 8, para quatro equipes de saúde da família, cerca de 14 mil pessoas terão à disposição um espaço de acolhimento e atendimento contínuo, onde suas necessidades serão ouvidas e tratadas com dignidade e respeito”, enfatiza a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. “Esse é mais um passo concreto para garantir que a saúde chegue aonde as pessoas estão, com qualidade e humanidade”, reforça a gestora. “Essa unidade vai ser um marco para a comunidade de Brazlândia, reforçando o compromisso do governo em ampliar e qualificar os serviços de saúde para todos.”  Veja, abaixo, alguns diferenciais da nova UBS. ⇒ Conforto lumínico: é um dos principais aspectos do conforto ambiental na arquitetura e refere-se aos estímulos ambientais à visão incitados pela quantidade de luz, tanto natural ou artificial. O conforto lumínico tem como um de seus reflexos mais evidentes o conforto visual. ⇒  Brise soleil: elemento arquitetônico que serve para proteger a fachada de uma edificação e controlar a incidência solar. ⇒  Iluminação zenital: é uma técnica que permite a entrada de luz natural nos ambientes através de aberturas criadas no teto. *Com informações da Novacap

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Primeiros-socorros em casa são grandes aliados das equipes de emergência

Os primeiros segundos após uma emergência doméstica são extremamente importantes para salvar a vida de uma pessoa. Mesmo que a principal recomendação seja a busca por ajuda médica, é essencial que a vítima tenha acesso a cuidados imediatos para que a situação seja estabilizada até a chegada do socorro ou a ida a uma unidade básica de saúde (UBS), onde são prestados atendimentos a pequenas urgências, como ferimentos, escoriações leves, queimaduras de pequeno porte e reações alérgicas. É essencial que vítimas de acidentes domésticos tenham acesso a cuidados imediatos para que a situação seja estabilizada até a chegada do socorro | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “Os acidentes domésticos muitas vezes exigem que o socorro seja imediato, que aconteça nos primeiros minutos. Então, estar preparado pode fazer toda a diferença”, destaca a médica de família Fabiana Fonseca, da UBS 2 de Santa Maria. Segundo a profissional, situações como engasgo, queimadura, reação alérgica e intoxicação são alguns exemplos em que os primeiros-socorros são fundamentais para o paciente. Pensando nisso, a Agência Brasília apresenta a seguir dicas de primeiros-socorros para situações de emergência doméstica. Confira e lembre-se: em caso de necessidade, acione o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) pelo 193 ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo 192. Em caso de necessidade, acione o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) pelo 193 ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo 192 Queimaduras As queimaduras dentro de casa podem ocorrer por diversos fatores, como o contato com bebidas e alimentos quentes ou com tomadas sem protetores. A recomendação é que, imediatamente após ser queimada, a área do corpo seja resfriada com água corrente por alguns minutos. “Habitualmente as pessoas pensam em passar manteiga, borra de café e creme dental, mas isso não deve ser feito de maneira alguma. Queimou, a primeira coisa a se fazer é colocar o membro na água corrente mesmo que a pessoa não esteja com dor, porque o processo de queimadura continua acontecendo por um tempo. Isso pode evitar que a queimadura se torne mais grave”, explica a médica. Caso o local do acidente continue doendo ou seja criada uma bolha, a orientação é procurar a UBS mais próxima de casa, onde é possível fazer um curativo. Situações mais graves são encaminhadas para o hospital de referência a queimados no Distrito Federal, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Queimaduras mais graves são encaminhadas para o hospital de referência no Distrito Federal, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) | Foto: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde-DF Engasgo Quando algum alimento ou objeto bloqueia as vias respiratórias impedindo a respiração, considera-se que a pessoa está engasgando. Se a obstrução for parcial, a indicação é estimular que o paciente tente expelir tossindo. Em situação de obstrução total, a recomendação é a execução da manobra de Heimlich, além do chamado do socorro. Trata-se de uma sequência de compressões abdominais que devem ser feitas após envolver os braços entre a caixa torácica e o umbigo da pessoa engasgada. “Essa é uma manobra voltada para crianças maiores e adultos. Para bebês, há uma manobra específica e que é orientada para gestantes e puérperas nas principais unidades básicas de saúde do DF, lembrando que a manobra é recomendada quando a pessoa não reage, não consegue falar, não consegue tossir”, revela Fabiana Fonseca. A manobra de Heimlich deve ser usada em casos de engasgo com obstrução total | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília No caso de bebês, a manobra é feita com o bebê apoiado no braço, com a cabeça mais abaixo que o corpo. Tendo cuidado em manter a boca do neném aberta, é preciso dar cinco batidas com o calcanhar da mão nas costas da criança na região entre as escápulas. Em seguida, o bebê deve ser virado. Com a barriga para cima, mantendo a inclinação original e a boca aberta, devem ser iniciadas cinco compressões no osso do peito da criança logo abaixo da linha entre os mamilos. O procedimento deve ser repetido até a criança expelir o objeto. Reação alérgica A reação alérgica mais comum ocorre na pele, com aparecimento de manchas vermelhas, inchaço da pálpebra e prurido. Em situações como essa, a sugestão é ir até uma UBS para que seja administrado um anti-histamínico oral ou intravenoso. Casos mais graves podem causar asfixia devido ao fechamento da glote, por isso é preciso procurar ajuda médica imediatamente para que seja aplicada adrenalina. “Esse é um caso que exige socorro imediato, porque a reação acontece nos primeiros minutos do contato. Quando a alergia é na pele demora de meia hora a uma hora”, alerta a médica da família. Intoxicação Ingestão, inalação ou contato com determinadas substâncias podem causar intoxicações. É o caso de plantas tóxicas, alimentos contaminados, remédios, inseticidas e produtos de limpeza. Os sintomas mais comuns são irritação nos olhos, garganta e nariz, além de convulsões, asfixia, tontura e sonolência. Nesse caso, a recomendação é entrar em contato o mais rápido possível com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelos números 0800-6446-774 ou 0800-7226-001. Também é necessário fazer a identificação da substância ingerida e evitar a provocação de vômito, a menos que este seja orientado por um profissional de saúde. Desmaios Desmaios são quedas causadas por um estado de inconsciência repentina. Pode acontecer devido ao calor, desidratação ou esforço físico, longos períodos sem ingerir alimentos, cansaço e emoções muito fortes. Para esses casos, a orientação é deitar a pessoa de barriga para cima, levantar as pernas e afrouxar roupas apertadas. Se a pessoa não recuperar a consciência entre um e dois minutos, é preciso chamar o socorro e monitorar a respiração e os sinais vitais.

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Atenção Primária na Saúde registra mais de 4,2 milhões de atendimentos em seis meses

No primeiro semestre deste ano, a rede pública de saúde do Distrito Federal atendeu um total de 4.264.804 pessoas nos diversos postos e unidades básicas de saúde (UBSs) distribuídos pela capital. Esses números refletem a importância da Atenção Primária como porta de entrada no acolhimento à população, sendo este atendimento essencial no cuidado contínuo e preventivo das famílias. Ana Clara Soares leva a filha Ana Sofia para uma consulta na UBS 3 do Guará: “Como a gente mora na região, é muito importante ter esse atendimento”| Foto: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília Por se tratar da porta de entrada e resolver mais de 80% das demandas, a Atenção Primária reúne uma grande rede de serviços e responsabilidades. O nível primário abrange promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção do bem-estar da população. As unidades com esse tipo de atendimento realizam exames, consultas e acompanhamento médico, entrega de medicamentos, troca de curativos e aplicação de vacinas. Segundo a Secretaria de Saúde do DF (SES), entre janeiro e junho deste ano, os atendimentos de enfermagem se destacaram, com 1.204.225 consultas realizadas. Esse serviço desempenha um papel fundamental na triagem, avaliação inicial e acompanhamento de pacientes, desafogando a demanda por médicos especialistas. Os médicos da Atenção Primária, por sua vez, realizaram um total de 986.683 consultas, consolidando sua importância no diagnóstico precoce, tratamento de doenças crônicas e encaminhamentos para especialistas quando necessário. A Atenção Primária é a porta de entrada da rede pública de saúde e resolve mais de 80% das demandas; unidades com esse tipo de atendimento realizam exames, consultas e acompanhamento médico, entrega de medicamentos, troca de curativos e aplicação de vacinas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Profissionais de saúde de nível superior, além dos médicos, contribuíram com 78.464 atendimentos. Este grupo inclui fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e outros especialistas. A saúde bucal também recebeu atenção significativa, com 197.911 consultas realizadas por cirurgiões-dentistas. Entre as pessoas atendidas por esses profissionais está a dona de casa Ana Paula Melo, 50 anos. Ela é assistida há anos pela UBS 3 do Guará, onde já buscou desde atendimento pré-natal até consultas voltadas ao tratamento de sintomas de viroses. Nesta semana, ela levou a filha e a neta, que têm doenças respiratórias, à unidade. “Eu já tive várias emergências e consultas nas últimas décadas e sempre consegui marcar atendimento, ser bem-recebida e ter acesso a um bom tratamento. Como a gente não tem condição financeira, considero esse atendimento essencial para cuidar da nossa saúde”, afirma. “A Atenção Primária é a porta de acesso importante, de um primeiro contato do usuário com o Sistema Único de Saúde”, afirma o médico de família Daniel Sabino | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A UBS 3 virou referência também para a filha de Ana Paula Melo, a estudante Ana Clara Soares, 19. Ela relata que sempre frequentou a UBS, inclusive para buscar atendimento para a filha Ana Sofia, de 3 anos. “O meu pré-natal foi aqui. Como a gente mora na região, é muito importante ter esse atendimento, até porque se fosse pagar na rede particular, não teríamos condições. É algo que tem passado de mãe para filha, de geração em geração”, diz. Proximidade Conectado ao usuário está, muitas vezes, o médico de família e comunidade. Ele dá continuidade ao tratamento dentro da rede, tomando as decisões sobre onde o paciente deve ir para receber a melhor assistência. Daniel Sabino, profissional na área há 12 anos, ressalta a dinamicidade do médico de família. “A Atenção Primária é a porta de acesso importante, de um primeiro contato do usuário com o Sistema Único de Saúde. Ao mesmo tempo você tem um profissional que acompanha as pessoas, longitudinalmente, e isso dá uma qualidade ao processo, porque você conhece tanto a pessoa quanto a sua família. Então, você não explora só as queixas dos problemas, você tenta fazer uma abordagem mais integral, contextualizar os problemas em uma situação familiar. Acaba sendo uma qualidade dentro do processo”, explica o especialista. De acordo com Sabino, as principais demandas das UBSs são atendimentos voltados a síndromes febris, resfriados, pneumonia, dengue, dores de cabeça, tuberculose, diabetes, dores crônicas e gravidez. Por causa de uma dessas demandas, a dona de casa Natania Mota, 31, levou os dois filhos, Vitor, 7, e Cynthia, 12, à UBS 3 do Guará. As crianças, que apresentavam sintomas gripais, febre e dor no corpo, foram atendidas no serviço de enfermagem e receberam todas as orientações necessárias para o caso. “É muito positivo ter esse atendimento na rede pública. Se todas as consultas fossem na rede particular, eu não daria conta. O atendimento sempre é muito bom, sou muito bem-cuidada aqui. É fundamental ter esse acesso”, narra Natania. Quando devo procurar uma UBS? É comum as pessoas confundirem a busca por atendimento em UBSs, unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais. As unidades básicas de saúde são o caminho indicado para casos de sintomas leves de gripe, tontura, dor abdominal, mal-estar, diarreia, vômito e conjuntivite, além de tratamento e acompanhamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). As UBS também acolhem e acompanham casos de gestação, hipertensão, diabetes e obesidade. A Atenção Primária do Distrito Federal possui uma rede de 176 UBSs. Cada unidade atende um território definido, e as equipes de Saúde da Família são responsáveis pela assistência às comunidades das regiões estabelecidas. Para saber qual é a UBS de referência da sua região e o horário de funcionamento, basta verificar no Busca Saúde UBS.

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Fórum para modelagem da atenção ambulatorial encerra programação

Na Região de Saúde Sudoeste – que engloba Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires -, o Fórum Regional de Modelagem de Atenção Ambulatorial Especializada encerrou, nesta quarta (22), a programação. Promovido nas sete regiões de saúde do Distrito Federal, o encontro teve como objetivo debater soluções e estratégias para os serviços especializados. Evento reuniu especialistas em torno de debates sobre a elaboração de diretrizes para a política distrital de saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Impulsionado pela publicação da Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde, o encontro discutiu as informações qualitativas provenientes de profissionais da emergência para troca de experiências, resolução de problemas e elaboração de diretrizes para a política distrital.  “Viemos fazer o que é o mais importante, cuidar da saúde do paciente” Cyntia Candeia, diretora substituta de Atenção Secundária da Região de Saúde Sudoeste Os participantes se dividiram em grupos para debates voltados a serviços específicos de saúde para crianças e adolescentes, mulheres, idosos, pessoas com doenças infecciosas e com doenças crônicas não transmissíveis. “Somos uma das maiores regiões de todo o Distrito Federal e percebemos que são profissionais capacitados e qualificados”, afirmou o diretor do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), José Henrique Barbosa. “Viemos fazer o que é o mais importante, cuidar da saúde do paciente”, resumiu a diretora substituta de Atenção Secundária da Região de Saúde Sudoeste, Cyntia Candeia. Por sua vez, a diretora de Atenção Primária, Joanna Lima, lembrou: “Precisamos da interação da Atenção Primária e Secundária, deste pacto e de ideias criativas. Essas ideias surgem agora”. Representante da Coordenação de Atenção Secundária e Integração de Serviço (Coasis), Isabela Araújo reforçou que o trabalho conjunto auxilia na redução de filas nas portas dos hospitais: “A importância da Atenção Secundária é que ela atua como auxílio para a Atenção Primária para evitar que os pacientes se aglutinem nas portas dos hospitais para pedir socorro”. Dados da região Atualmente, a Região de Saúde Sudoeste conta com 32 unidades básicas de saúde (UBSs), dois hospitais e outros 16 equipamentos de atenção especializada, como policlínicas e centros especializados, além de duas unidades de pronto atendimento (UPAs), que auxiliam no cuidado. A Atenção Primária em Saúde (APS) – composta por 164 equipes de Estratégia Saúde da Família – possui a cobertura de 74% de todo o público. A população da região é composta por mais de 880 mil pessoas, com 64% dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS). A maior parte se concentra em Samambaia e Recanto das Emas – cidade mais vulnerável da região. Confira as sete regiões de saúde do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF    

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Professores da rede pública recebem orientação sobre abordagem de arboviroses 

Em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), a Secretaria de Saúde (SES-DF), promoveu uma oficina com os professores do Centro de Educação (CED) 8 do Gama para orientar como abordar as arboviroses no conteúdo programático. O intuito é integrar as duas pastas em busca de conscientizar os mais jovens sobre os cuidados necessários para evitar a propagação de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Oficina teve palestras que reforçam a necessidade de investir na conscientização sobre a prevenção à dengue para fortalecer a saúde pública | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Além disso, integrando as duas pastas, a comunidade se fortalece ao dar maior atenção à saúde pública, conforme defendeu o vice-diretor do CED 8, Guilherme Pereira: “Com esta junção, nós criamos cidadãos com o olhar mais fortalecido sobre a saúde pública e sobre a valorização da vida”. “Para nós, é muito importante este momento, em que o professor entende que a dengue pode ser abordada no conteúdo programático de todas as disciplinas” Regiane Martins, diretora de Atenção Primária na região Sul de Saúde Palestrante da oficina, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforçou: “Essa estratégia vem para trazer ao ambiente da educação esse grande desafio que é reunir o conhecimento, as habilidades e as atitudes, para combater a dengue no Distrito Federal, juntos”.  O projeto traz protagonismo ao professor, colocando-o como principal formador do conhecimento para combater o mosquito. “O professor tem um poder, que é o de orientar”, ressalta a diretora de Atenção Primária na região Sul de Saúde, Regiane Martins. “Para nós, é muito importante este momento, em que o professor entende que a dengue pode ser abordada no conteúdo programático de todas as disciplinas”.  Criando cidadãos Para o diretor do CED 8, Francisco Sobrinho, o evento reforça a participação da escola como formadora de cidadãos. “É de suma importância este assunto para criar a geração futura, para que as crianças pensem e se tornem adultos conscientes sobre as arboviroses”, avaliou. A articulação entre as duas pastas foi planejada pelo Grupo Executivo Intersetorial de Gestão do Plano de Prevenção e Controle da Dengue e outras Doenças Transmitidas pelo Aedes (Geiplandengue) da Região de Saúde Sul, que abrange Gama e Santa Maria.  “É preciso estreitar a relação entre os territórios, as famílias, as comunidades”, ressaltou a coordenadora do grupo, Maria Aparecida Ribeiro Gama. “Não podemos trabalhar no âmbito solitário de só falar sobre a doença. Precisamos ser preventivos, e, para isso, precisamos de mobilização e a construção do saber nos territórios”. Na prática A próxima fase do projeto será a atuação prática de cerca de 320 estudantes, que acompanharão os agentes comunitários de saúde e de vigilância ambiental em saúde nas vistorias domiciliares da região, no final de maio. Além dos profissionais de saúde, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e Defesa Civil também estarão presentes à ação. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Imunização contra a gripe começa nesta terça-feira (19) em 125 salas de vacina

A campanha de vacinação contra a influenza no Distrito Federal tem início nesta terça-feira (19), às 8h, e segue até o dia 31 de maio. A meta é imunizar pelo menos 90% da população que integra o grupo prioritário. Os imunizantes estarão disponíveis nas 125 salas de vacina das unidades básicas de saúde (UBSs). A consulta dos endereços pode ser feita pelo site da Secretaria de Saúde. Inicialmente, a vacinação é restrita a idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, pessoas em situação de rua e trabalhadores com alto índice de exposição, como professores e profissionais da saúde e de transporte coletivo rodoviário. Trata-se de uma população estimada em cerca de 1,1 milhão de pessoas no DF. Inicialmente, a vacinação é restrita a idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, pessoas em situação de rua e trabalhadores com alto índice de exposição | Foto: Arquivo/ Agência Saúde-DF “São grupos que precisam receber a vacina o quanto antes por estarem mais suscetíveis à exposição ao vírus e também são aquelas pessoas com condições clínicas de imunidade rebaixada, como os idosos que costumam ter a imunidade mais comprometida e as crianças que têm um sistema imunológico imaturo”, revela a gerente da Rede de Frios do DF, Tereza Pereira. Neste ano, a imunização ocorre de forma antecipada para garantir a cobertura vacinal antes da sazonalidade da circulação do vírus da gripe, que normalmente ocorre com a chegada do outono, dia 20 de março. “São grupos que precisam receber a vacina o quanto antes por estarem mais suscetíveis à exposição ao vírus” Tereza Pereira, gerente da Rede de Frios do DF “O objetivo da campanha é reduzir a carga viral nesse grupo para que possamos evitar hospitalizações e óbitos”, defende a gerente. No ano passado, apenas 545 mil pessoas do grupo prioritário foram vacinadas de um total de 925 mil doses aplicadas, o menor número dos últimos 10 anos. A vacina deve ser tomada anualmente devido a atualização que é feita na composição do imunizante. “É um vírus que sofre mutações com certa frequência. Neste ano tivemos a mudança das cepas da H1N1 e da H3N2, que são diferentes do ano passado. Há uma Rede Sentinela que capta esses vírus e com base no que está circulando faz a atualização das vacinas anualmente”, explica Tereza. Para tomar a vacina, o cidadão deve comparecer a um local de vacinação com documento de identificação e caderneta de vacina. O imunizante pode ser administrado junto com outras vacinas do calendário. Pessoas com sinais de dengue, covid-19 ou resfriado devem tomar a vacina apenas após o desaparecimento completo dos sintomas.

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Pesquisa investiga resistência da bactéria da hanseníase a tratamento

O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) desenvolveu um protocolo para entender o motivo pelo qual alguns pacientes com hanseníase não respondem adequadamente ao tratamento. O estudo nasceu em virtude de uma necessidade apresentada pelas equipes de saúde da rede pública, que muitas vezes têm dúvida em relação à falta de resultado das intervenções medicamentosas. Andréia Barros (D) com a apoiadora clínica de hanseníase Maria José Neiva:  “Acho que se eu não tivesse passado por uma enfermeira que conhecia a doença, até hoje estaria tendo reação sem saber o que era” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para responder a esse questionamento, a pesquisa faz o sequenciamento genético do microrganismo para detectar mutações que levam a bactéria a ter resistência a antimicrobianos utilizados no tratamento. “A hanseníase tem uma peculiaridade”, explica o gerente de Biologia Médica do Lacen, Fabiano Costa. “Não conseguimos fazer a cultura do microrganismo no laboratório, como se faz com outras bactérias e isso também não permite que façamos um teste de sensibilidade para traçar o perfil”. O protocolo, prossegue o gestor, será capaz de verificar por técnica molecular o perfil do bacilo de Hansen, apontando se houve ou não mutação. “Muitas vezes, os médicos estão esperando um resultado negativo de uma baciloscopia depois de um ano ou três de tratamento, e quando o paciente volta para fazer o controle, ele continua com a positividade da doença”, detalha. “Esse protocolo é para tirar a dúvida se houve desenvolvimento de resistência da bactéria”. Por enquanto, o processo ainda está em fase de estudo e apenas com amostras do DF. A expectativa é de que em breve possa ser usado no dia a dia dos pacientes e médicos da rede pública. “Esperamos que logo estejamos credenciados para ser referência em hanseníase”, afirma o gerente. Doença silenciosa [Olho texto=”“Um dos sinais mais comuns são as manchas de coloração diferenciada mais esbranquiçada ou mais avermelhada com evolução para perda de pelo no local e de sensibilidade” ” assinatura=”Geandro de Jesus Dantas, gerente de Apoio à Saúde da Família da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, a hanseníase é transmitida por meio de gotículas de saliva eliminadas pela fala, tosse e espirro. Os sintomas podem demorar de dois a sete anos para se manifestar no paciente depois da infecção. Além disso, os primeiros sinais costumam ser indeterminados, dificultando o diagnóstico do problema. “Um dos sinais mais comuns são as manchas de coloração diferenciada mais esbranquiçada ou mais avermelhada com evolução para perda de pelo no local e de sensibilidade”, aponta o gerente de Apoio à Saúde da Família da Secretaria de Saúde (SES-DF), o enfermeiro Geandro de Jesus Dantas. “Existem outros estágios, como aumento da sensibilidade e alterações do nervo. Nas fases mais complicadas, [os pacientes] apresentam deformidades, atrofia do nervo e alterações importantes nos movimentos das mãos e dos pés”. A gerente de recursos humanos Andréia Barros, 24, descobriu a doença por acaso. Aos 17, ela sofreu uma queimadura em uma das pernas e só percebeu minutos depois. O machucado foi tratado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), mas, mesmo após uso de medicamento e curativo, não teve evolução. Foi quando uma enfermeira suspeitou que Andréia tinha hanseníase e a encaminhou à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Águas Claras. Acompanhamento À época, a jovem já não tinha sensibilidade nas pernas – por isso não sentiu a queimadura – e estava com um alto nível da bactéria hansênica no organismo. O tratamento começou logo após o diagnóstico e terminou no fim do ano passado. “Acho que se eu não tivesse passado por uma enfermeira que conhecia a doença, até hoje estaria tendo reação sem saber o que era”, relata a moradora do Recanto das Emas. Andréia suspeita que tenha adquirido a enfermidade em Tocantins, onde viveu parte da adolescência, tendo em vista que não há outros casos na família. Hoje, ela está livre da doença, mas convive com a falta de sensibilidade nas duas pernas, do joelho aos pés. Além disso, sonha em se formar em enfermagem para poder cuidar de mais pessoas que tenham esse problema. “Vocês que estão passando pelo tratamento, lembrem-se que a parte ruim vai valer a pena”, afirma. “Não desistam, continuem lutando, porque se correr atrás, dá tudo certo”. [Olho texto=”“O Ministério da Saúde define que só é considerado tratado, curado da hanseníase, quem faz o tratamento até o final – e ainda há o risco de sequelas graves, como problemas na visão” ” assinatura=”Maria José Leite, enfermeira” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O acompanhamento de Andréia foi feito pela enfermeira e apoiadora clínica da hanseníase Maria José Neiva Silveira e Leite, junto a uma médica. “Se não tiver o vínculo e empatia, o paciente acaba abandonando o tratamento”, pontua Maria José. “Não é fácil tomar remédio todo dia e todo mês ter que comparecer a uma unidade de saúde para pegar mais medicação. No dia em que a pessoa comparece, precisa tomar seis comprimidos na dose supervisionada, e o restante leva para casa, tomando dois por dia”. Tratamento [Olho texto=”Rede pública de saúde disponibiliza gratuitamente a medicação para a doença” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A especialista também lembra que o paciente deve completar o tratamento prescrito, uma vez que, caso haja interrupção, a doença será considerada como não tratada. “O Ministério da Saúde define que só é considerado tratado, curado da hanseníase, quem faz o tratamento até o final – e ainda há o risco de sequelas graves, como problemas na visão”, alerta.  “Se o paciente tiver até cinco lesões e nenhum nervo comprometido, faz o tratamento de seis meses; mas, se tiver algum nervo comprometido, independentemente do número de lesões, ou seis manchas ou mais pelo corpo, o tratamento terá duração de um ano”, esclarece a enfermeira. “Até que as bactérias mortas sejam eliminadas do organismo, o paciente tem muitas reações hansênicas; é como se ficasse uma poeira de bacilos mortos no organismo. Às vezes demora cinco anos ou mais para terminar tudo”. Todos os remédios são ofertados pela rede pública. Onde procurar ajuda A doença pode ser diagnosticada e acompanhada em uma das 176 unidades básicas de saúde do DF. Policlínicas e hospitais de referência – Hospital Universitário de Brasília (HUB), Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e Hospital de Base de Brasília (HBB) – também fazem o acompanhamento e a reabilitação dos pacientes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diagnóstico é feito mediante aplicação do teste. Em caso de positividade, é oferecido um coquetel medicamentoso que deve ser utilizado por até 18 meses. A medicação garante a estagnação do desenvolvimento da doença, bem como impede o paciente de transmitir a enfermidade. Durante o tratamento, também é oferecida aos pacientes a participação em grupos de apoio. “São estratégias interessantes para ajudar a reinserir o paciente socialmente e recuperar a autoestima dele”, reforça o gerente Geandro. “Em algumas unidades, também temos serviços de reabilitação para ajudar as pessoas com sequelas mais graves.” Neste ano, o DF já qualificou 35 médicos da Atenção Primária da rede pública para o diagnóstico e manejo da hanseníase. “É uma doença que preocupa muito a gente porque sabemos das consequências e da incapacidade física que ela pode gerar, por isso precisamos atacá-la de todas as formas possíveis”, defende o gestor.

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UBS 6 de Santa Maria ganha unidade de apoio para 8 mil atendimentos mensais

Os moradores de Santa Maria terão mais opção na rede pública para realizarem seus atendimentos médicos. A Unidade Básica de Saúde (UBS) 6 ganhou um posto de apoio, localizado na EQ 304/307. O reforço foi oficialmente entregue à comunidade nesta segunda-feira (8) – durante a inauguração, a governadora em exercício Celina Leão ainda assinou uma ordem de serviço para construção de um Centro de Educação de Primeira Infância (Cepi) na cidade. “Quando melhoramos a atenção básica, melhoramos a atenção secundária e as especialidades, fazendo um acompanhamento preventivo da população”, disse a governadora em exercício Celina Leão, na inauguração do posto de apoio da UBS 6 de Santa Maria | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A nova unidade ocupa o prédio do antigo posto policial da região sul de Santa Maria. O espaço cedido pela Secretaria de Segurança do Distrito Federal contou com R$ 700 mil, verba proveniente de emendas parlamentares, para ser totalmente renovado, passando a abrigar duas equipes de Estratégia de Saúde da Família (EsF). A ideia é que a extensão atenda os moradores das quadras 203, 303, 204 e 304. “Estamos investindo muito na atenção primária, porque precisamos mudar uma cultura no Distrito Federal. Aqui, as pessoas só procuram um médico quando ficam doentes. Não há o hábito de fazer acompanhamento nas unidades básicas de saúde”, comentou Celina Leão. “Por isso, estamos fortalecendo a nossa rede. Quando melhoramos a atenção básica, melhoramos a atenção secundária e as especialidades, fazendo um acompanhamento preventivo da população.” O postinho de saúde tem cerca de 450 m² de área construída, com quatro consultórios, duas áreas de acolhimento, sala de curativo, área de espera, banheiros para o público, banheiros para funcionários, sala de esterilização, farmácia, sala de gestão e copa. Toda a estrutura foi projetada e reformada pela Secretaria de Saúde. Janelas e portas do antigo posto policial foram trocados, bem como o piso e as calçadas. A consultora de Beleza, Valdene Vidal, celebrou mais uma opção de atendimento de saúde na cidade De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a nova unidade expande o ambiente de cuidado, prevenção e acompanhamento de grávidas, diabéticos, hipertensos e pessoas com doenças crônicas. “A UBS 6 de Santa Maria já estava sobrecarregada, recebendo pacientes além da sua capacidade, que são 8 mil atendimentos por mês”, afirmou. “Esse ponto de apoio amplia nosso ambiente, permitindo que a gente possa cuidar melhor e mais 8 mil pessoas mensalmente”. Para a presidente do Conselho de Saúde de Santa Maria, Denise Bastos, a nova unidade é uma vitória para a população. “A comunidade poderá usufruir de equipes de saúde da família, que oferecem atendimentos básicos de prevenção. A gente vai conseguir fazer um mapeamento mais eficiente do território e atender melhor a nossa população”, ressalta Denise. Frequentadora assídua da UBS 1 na EQ 307, a consultora em beleza Valdene Vidal, 44 anos, comemorou a inauguração de mais uma unidade básica em Santa Maria. “Eu gosto bastante dos postinhos de saúde – fiz todo o meu pré-natal em um deles, costumo trazer meu filho para consultar e só recorro a um hospital em casos mais graves”, contou. “É ótimo ter mais uma opção de atendimento na cidade, com tudo novinho. Estou adorando”. Reforço na educação Celina Leão assinou, nesta segunda (8), a ordem de serviço para o Cepi 215/315, em Santa Maria, que terá a capacidade de atender até 200 crianças A assinatura da ordem de serviço para a construção do Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) 215/315 tira do papel outra obra muito aguardada pelos moradores de Santa Maria. “As mulheres querem trabalhar, mas a pergunta vem: com quem nós vamos deixar as nossas crianças?”, observou a governadora em exercício Celina Leão. “É uma demanda antiga da região, que estamos muito felizes em atender”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou que Santa Maria já vai ganhar um novo Cepi no início do ano letivo. Localizado na CL 201, a unidade poderá atender até 200 crianças de até 3 anos – com esta inauguração, a região vai totalizar seis centros. “Em 2024, serão construídos 18 Cepis em todo o Distrito Federal, alguns deles com inauguração prevista ainda para este ano”, apontou Hélvia Paranaguá. “Ao todo, o GDF tem 40 obras de unidades de ensino em andamento no Mangueiral, no Itapoã, na Estrutural e em várias outras regiões do DF”. Diretor de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies informou que a estrutura do Cepi 215/315 vai seguir o modelo das demais unidades. “Serão 1.300 m² de área construída, com mais de 10 salas, cozinha, lavanderia, lactário, playground e toda a estrutura necessária para o atendimento da população”, detalhou. “O investimento ficou em R$ 5,5 milhões – parte da verba foi financiada pelo FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação] e a outra parte foi custeada pelo Governo do Distrito Federal”. ?

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Conheça o trabalho das equipes multiprofissionais da rede de saúde do DF

Imagine reunir o conhecimento de assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e farmacêuticos para disseminar na rede de saúde cuidados integrados no atendimento à população. Profissionais das eMultis se dividem em diferentes especialidades para garantir suporte aos pacientes | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde É o que acontece com as 52 equipes multiprofissionais do Distrito Federal, chamadas de eMultis, formadas por diferentes especialistas da área da saúde, que atuam de maneira integrada e complementar para dar suporte clínico, sanitário e pedagógico aos profissionais de Saúde da Família (eSF) e de saúde bucal (eSB) nas unidades básicas de saúde (UBSs). “A base do trabalho das eMultis deve ser a integração com a eSF do seu território, com reuniões periódicas em que tratem das demandas prioritárias e casos complexos, onde sejam construídas, em conjunto, as soluções possíveis”, explica a gerente de Áreas Programáticas de Atenção Primária à Saúde da Região Sudoeste, Mariana Suguino. Os ganhos vão desde o aumento na oferta de serviço à troca de experiências entre os servidores, beneficiando a comunidade com soluções mais rápidas. “Aumentamos a resolubilidade da APS [Atenção Primária à Saúde], conseguimos diminuir o número de casos regulados e encaminhados para os outros níveis de atenção, reduzimos o número de internações sensíveis à APS e promovemos a autonomia e o autocuidado da população com a própria saúde”, exemplifica a nutricionista na eMulti da Gerência de Serviços da Atenção Primária (Gsap) de Sobradinho II, Cleide Lopes. Como funciona Niçon Glória Lopes recebe orientações na UBS 2 de Sobradinho: “Acho que vou aprender a me alimentar melhor, e isso vai melhorar a minha saúde” Entre os projetos dessa eMulti, destaca-se o atendimento coletivo de nutrição para pessoas com obesidade. Nos encontros, que ocorrem na UBS 2 da região administrativa a cada 15 dias, os profissionais e residentes acolhem os pacientes e fazem controle de pesagem e triagem nutricional. Durante a conversa, que dura uma hora e meia, os participantes passam por dinâmicas de como montar refeições mais nutritivas, esclarecem dúvidas e apresentam demandas e contribuições. “A eMulti entra para ajudar a controlar, resolver uma demanda e passar as coordenadas para que as outras equipes mantenham o acompanhamento”, detalha a nutricionista. Se necessário, a eMulti também pode fazer um acompanhamento individual da situação do paciente. Direcionada ao grupo nutricional após exames que indicaram gordura no fígado, Niçon Glória Lopes fala com entusiasmo da nova experiência: “Estou empolgada para participar. Acho que vou aprender a me alimentar melhor, e isso vai melhorar a minha saúde”. Encontros coletivos As dores geradas por uma hérnia de disco e a necessidade de perder peso levaram Adriana Maia ao atendimento coletivo de nutrição. “Estou gostando bastante de aprender sobre alimentação”, conta. “A equipe passa muitas informações boas, é prestativa e muito profissional”. Após os encontros coletivos, caso haja necessidade, o paciente pode ser encaminhado para atendimentos individuais. Para participar da atividade, é preciso que a equipe de eSF da UBS compartilhe o caso com a eMulti e que, juntos, os profissionais concluam ser necessário o acompanhamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, a eMulti de Sobradinho II é formada por nutricionista, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e psicóloga. Além do projeto de nutrição, a equipe possui um grupo de dança e oferta práticas corporais –  como auriculoterapia, lian gong e meditação –, visitas domiciliares, projeto terapêutico e reuniões de matriciamento durante as quais são discutidos casos compartilhados e os momentos de educação permanente e continuada. Integração [Olho texto=”“As eMultis ampliam o leque de possibilidades terapêuticas disponíveis para a população” ” assinatura=”Bruno Nery, gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Região de Saúde Norte” esquerda_direita_centro=”direita”] As eMultis, antigos núcleos ampliados de apoio à saúde da família (Nasfs), devem ser vinculadas a equipes ou serviços, como Saúde da Família, Saúde da Família Ribeirinha, Consultório na Rua, Atenção Primária ou alguma unidade básica de saúde fluvial. É o que prevê a portaria 635/2023 do Ministério da Saúde. As equipes são classificadas em três modalidades: ampliada, complementar e estratégica. As duas primeiras cumprem carga horária mínima de 300 e 200 horas semanais, respectivamente. Já a estratégica faz 100 horas por semana, no mínimo. “As eMultis ampliam o leque de possibilidades terapêuticas disponíveis para a população”, aponta o gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Região de Saúde Norte, Bruno Nery. Unidades básicas de saúde ?Apenas na Região Norte de Saúde – integrada por Planaltina, Sobradinho, Sobradinho II e Fercal –, 27 profissionais formam eMultis. É possível encontrar as equipes na UBS 5 do Arapoanga, na UBS 4 Estância Planaltina, na UBS 3 Nova Colina (Sobradinho), na UBS 5 do Setor de Mansões em Sobradinho II e na UBS 1 da Fercal. As equipes multiprofissionais utilizam o espaço físico das unidades básicas para desenvolver atividades individuais e coletivas. Dessa forma, as UBSs funcionam como ponto de apoio, mas os profissionais atendem ao território de toda a região, o que pode significar mais de uma unidade básica. Além de integração no cuidado do paciente, o trabalho em conjunto resulta em mais qualidade para a rede de saúde. “As eMultis trouxeram especialistas para a APS; assim, permitiram ampliar o escopo das ações de saúde, qualificando o cuidado, melhorando a resolutividade da atenção primária”, pontua a gerente de Atenção Primária da Região de Saúde Sudoeste, Mariana Suguino. *Com informações da Secretaria de Saúde Distrito Federal (SES-DF)

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Novo processo seletivo para residência médica tem 533 vagas

Um dos processos seletivos mais aguardados por médicos do Distrito Federal e de outras cidades teve o edital divulgado nesta segunda-feira (30), com oferta de 533 vagas. A oportunidade é para ingresso em um dos 120 programas de residência médica desenvolvidos em hospitais, na Atenção Primária e em demais cenários de prática da Secretaria de Saúde do DF (SES). A Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) tem parceria com a Fepecs para a formação de especialistas | Foto: Divulgação/Fepecs A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e a Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) são as instituições formadoras responsáveis pelos programas, custeados pela SES. Este ano, o processo seletivo está a cargo do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades), que vai elaborar a prova objetiva e realizar a avaliação curricular dos candidatos. Com o objetivo de tornar a competição mais igualitária, o edital conta com reserva de vagas para pessoas pretas, com deficiência e indígenas. O número reservado é de acordo com as chances de cada programa e faz parte das ações afirmativas destinadas às residências médicas. Inscrições e fases As 533 vagas ofertadas estão divididas em inúmeras especialidades e áreas de atuação, sob a coordenação da Comissão de Residência Médica (Coreme) de cada região de saúde, que distribui as chances em hospitais específicos e na Atenção Primária. No ato da inscrição, o candidato deve indicar o programa de interesse e observar os pré-requisitos necessários. Além disso, é preciso pagar a taxa estabelecida no edital, com valor de R$ 149. [Olho texto=”Programa de apoio às residências de medicina da família e comunidade oferece uma bolsa complementar” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há duas fases de avaliação. Na primeira, o candidato é submetido a uma prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório; posteriormente, fica sujeito à análise curricular, que tem caráter apenas classificatório. Na segunda fase, é possível escolher o cenário de ensino em que deseja desempenhar a maior parte da carga horária das atividades do programa. “A residência é uma pós-graduação lato sensu, e cada programa tem sua carga horária e tempo de duração específico”, esclarece a coordenadora dos cursos de pós-graduação lato sensu e extensão da Escs, Vanessa Dalva Guimarães.  O período de inscrição para o processo seletivo será de 13 a 17 de novembro, no site do Iades. A prova objetiva está prevista para 16 de dezembro. Entre as novidades do processo seletivo deste ano, estão o programa de medicina do sono, ligado ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), e o programa de apoio às residências de medicina de família e comunidade. Este último, informa Vanessa, oferece uma bolsa complementar, além da bolsa da residência, a quem optar por assumir uma equipe de Estratégia de Saúde da Família (eSF). Bolsas ofertadas Aqueles que tiverem êxito no processo seletivo vão receber a quantia de R$ 4.106,09 (bolsa-residência), além do pagamento mensal de auxílio-moradia no valor de R$ 1.231,82. Os candidatos que escolherem o programa de apoio às residências de medicina de família e comunidade serão contemplados com uma bolsa complementar, de R$ 7.536, por se tratar de um programa prioritário para a SES. No âmbito do programa de residência médica em medicina de família e comunidade, também há vagas disponibilizadas pela Escola de Governo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Brasília), por meio de Termo de Cooperação Técnica. “Já existe uma parceria educacional, pedagógica e no compartilhamento dos cenários de prática; e, finalmente, as vagas foram ofertadas em um único edital”, explica Vanessa. Especialização [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A residência oferece a oportunidade para que o médico se torne especialista dentro de um cenário onde ele vai desenvolver inúmeras competências, como é o cenário do SUS”, ressalta a coordenadora de cursos de pós-graduação lato sensu e extensão da Escs.   Acompanhados e orientados por preceptores nos cenários de ensino, os residentes vão construir estratégias para vencer as dificuldades que existem no SUS. Essa modalidade de formação, que ocorre com supervisão, é considerada padrão ouro, tanto pela carga horária quanto pela imersão no cenário. Muitos médicos decidem, após a especialização, ingressar na rede pública de saúde por meio de concurso. “Esperamos cumprir com excelência nossa missão pedagógica junto aos programas de residência”, afirma Vanessa Guimarães.  *Com informações da Fepecs

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Enfermeiros da rede pública são autorizados a fazer inserção de DIU

O Governo do Distrito Federal (GDF) autorizou a inserção do dispositivo intrauterino (DIU) por profissionais de enfermagem da Secretaria de Saúde (SES-DF). É o que estabelece a Portaria nº 422, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O objetivo principal da medida é facilitar o acesso de mulheres ao método contraceptivo, especialmente aquelas em situações mais vulneráveis. Em 2021 e 2022, foram colocados mais de 11 mil dispositivos. O DIU é oferecido como parte das opções de planejamento familiar disponibilizadas pela SES-DF, nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). O objetivo da medida é facilitar o acesso de mulheres ao método contraceptivo, especialmente aquelas em situações mais vulneráveis | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF A coordenadora de Atenção Primária, Fabiana Fonseca, destaca que a autorização contribui para a melhoria dos indicadores de saúde, a redução da mortalidade materna e infantil, a prevenção de gravidez não planejada e a atenuação de abortos provocados. “Além disso, a medida dá autonomia a essas pessoas e combate a violência doméstica, disponibilizando mais acesso a um esquema reprodutivo eficaz.” [Olho texto=”“Desde julho de 2023, a Associação Brasileira de Enfermagem está oferecendo treinamento, com o apoio da SES-DF. A fiscalização será realizada por meio de avaliações e pesquisas para acompanhar os indicadores de saúde”” assinatura=”Fabiana Fonseca, coordenadora de Atenção Primária” esquerda_direita_centro=”direita”] O DIU é oferecido como parte das opções de planejamento familiar disponibilizadas pela SES-DF, nas unidades básicas de saúde (UBSs). Os pacientes passam por avaliação obstétrica e ginecológica para determinar a adequação do dispositivo ou a sugestão de outros métodos, como contraceptivos orais ou preservativos. Além disso, devem assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) antes da inserção. Capacitação Em junho de 2023, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica recomendando que enfermeiros e médicos realizem a inserção do dispositivo, desde que sejam capacitados. Com 15 anos de experiência em Saúde da Família e especialização em Saúde da Mulher, a enfermeira Sheylla Ferreira destaca que o acesso e a promoção à colocação do DIU tem oferecido mais proteção e melhor planejamento reprodutivo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O protocolo publicado no DODF esta semana foi desenvolvido por profissionais habilitados e é compatível com as atividades da enfermagem, seguindo a tendência de outros estados brasileiros e países que permitem enfermeiros a realizarem a inserção do DIU. Tanto enfermeiros como médicos de família e comunidade serão devidamente capacitados para realizar o procedimento. “Desde julho de 2023, a Associação Brasileira de Enfermagem está oferecendo treinamento, com o apoio da SES-DF. A fiscalização será realizada por meio de avaliações e pesquisas para acompanhar os indicadores de saúde”, complementa a coordenadora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com 15 anos de experiência em Saúde da Família e especialização em Saúde da Mulher, a enfermeira Sheylla Ferreira destaca a melhoria no acesso à promoção do método contraceptivo. “Isso tem ajudado as pessoas com útero a se protegerem contra uma gravidez indesejada”, diz a profissional, que realiza treinamentos em unidades de saúde para ensinar enfermeiros a fazer a inserção do dispositivo. Outubro Rosa Neste mês, uma parceria entre a SES-DF e a Secretaria da Mulher permitiu a inserção de 150 DIUs em pessoas com útero, previamente cadastradas em uma UBS. A ação faz parte de uma campanha focada na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo de útero. Todas as vagas referentes a essa iniciativa já foram preenchidas, mas quem tiver interesse em colocar o dispositivo, deve buscar a UBS de referência, onde ocorre o acolhimento de profissionais treinados para esclarecer dúvidas e fornecer orientações sobre o procedimento. *Com informações da SES-DF

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Coletas para exames aumentam 50% em UBSs de Planaltina

As unidades básicas de saúde (UBSs) de Planaltina aumentaram as coletas de exames laboratoriais feitos diariamente. O número passou de 160 para 240 – uma ampliação de 50%. A melhoria foi possível por meio de parceria com o Núcleo de Patologia Clínica (Nupac) do Hospital Regional de Planaltina (HRPl). As coletas ocorrem nas UBSs mediante agendamento. Em seguida, as unidades encaminham o material para o laboratório do hospital, responsável por recepcionar as amostras, fazer a triagem e as análises e, por fim, liberar os resultados.  Solicitação para exame laboratorial pode ser feita na UBS mais próxima à residência do usuário | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde Planaltina possui 21 UBSs, sendo uma Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (PIS). Para aumentar o serviço, foi preciso uma ação integrada, conforme explica o diretor da Atenção Primária da Região Norte de Saúde, Saulo Jacinto Pignata. “Nós nos reunimos com o HRPl para rever o número de exames que poderiam ser processados, pois a quantidade de pacientes que coletamos está diretamente ligada à capacidade do laboratório em realizar o processamento”, avalia o gestor. O Nupac atende demandas das unidades básicas, da policlínica e do próprio HRPl. Além disso, o núcleo envia amostras para a realização de exames, como de hormônios e marcadores tumorais, a outros laboratórios da rede pública. Em 2022, a média de exames feitos a cada mês foi de 60.162, com 7.430 atendimentos. “A médica me encaminhou para realizar exames e, assim, me passar um diagnóstico adequado”, comenta a auxiliar administrativa Laura Cândida, 20, moradora de Planaltina. “Achei o atendimento muito bom e rápido.” Após o atendimento na UBS 1 de Planaltina, ela foi encaminhada ao laboratório do HRPl, que também recebe solicitações de exames emergenciais das unidades básicas. Com a ampliação diária, haverá redução da fila de espera e mais celeridade nos resultados.? Atendimento ampliado Para otimizar a assistência ofertada ao usuário, a Atenção Primária organiza outras ações, como capacitação profissional, melhorias estruturais das UBSs e abertura das salas de coletas nessas unidades às sextas-feiras, o que não ocorria anteriormente. Além disso, o Nupac disponibilizou, também às sextas, a coleta de amostras de 100 pacientes em forças-tarefas nas UBSs selecionadas pela Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps). A primeira ocorreu na UBS 5 do Arapoanga, em julho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Em agosto, todas as unidades básicas de Planaltina passarão a oferecer o serviço de coleta de exames, de acordo com a sua capacidade. Algumas estão passando por adaptações para garantir segurança ao serviço ofertado”, adianta Saulo. O usuário deve sempre buscar a sua unidade de referência levando a solicitação de exame laboratorial. Assim, será encaminhado ao profissional responsável pelo agendamento. Para encontrar sua UBS de referência, acesse o InfoSaúde. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Recadastramento de usuários otimiza atuação da rede pública de saúde

Com 609 equipes de Estratégia Saúde da Família (eSF) para atender a população do Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES) aposta na plataforma do RecadastraSUS-DF para otimizar a cobertura da Atenção Primária e garantir o recebimento de recursos federais para ampliar o número de equipes. [Olho texto=”“O recadastramento pode ser feito em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS), pelo Disque 160, opção 5, ou pela internet. Simplificamos para melhorar o acesso à população”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Hoje, cada equipe de eSF atende cerca de 3,5 mil a 4 mil habitantes. Por isso, é importante que o cidadão mantenha seus dados atualizados. O DF possui uma população de 3,2 milhões e estimamos que 75% desta população dependa do SUS [Sistema Único de Saúde]”, explicou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, em entrevista ao CB Poder, da TV Brasília, nesta quarta-feira (12). Lucilene destacou que o DF recebeu um reforço de 42 novos médicos do programa Mais Médicos, lotados em regiões da capital com maior vulnerabilidade social. E a secretária conta com o RecadastraSUS-DF para melhorar a comunicação com os usuários e tornar mais efetiva a atuação da rede pública de saúde, além de aperfeiçoar diversos serviços, como agendamentos de consultas, exames e cirurgias. Lucilene Florêncio (E) falou ao CB Poder sobre diversos temas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “O recadastramento pode ser feito em qualquer Unidade Básica de Saúde [UBS], pelo Disque 160, opção 5, ou pela internet. Simplificamos para melhorar o acesso à população”, afirma. Equipamentos Entre as medidas que a gestora tem tomado na SES, está a aquisição de novos equipamentos que oferecem mais parâmetros e segurança nos procedimentos cirúrgicos, por exemplo. Ao todo, 64 novos aparelhos, com investimento de R$ 18 milhões, reforçam a rede. Questionada sobre a situação contratual com a empresa que fornece alimentos às unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a secretária esclareceu que não há falta de alimentação nos hospitais da rede. Além disso, no próximo dia 22, haverá a abertura de proposta e, no dia 31, o contrato com a atual empresa será encerrado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre a Portaria nº 244, de 6 de julho de 2023, Lucilene afirmou que os servidores da SES que estão desempenhando suas atividades funcionais no IgesDF terão 45 dias para manifestar interesse pela remoção a outra unidade da pasta. Médicos, odontólogos, enfermeiros, especialistas e demais membros que compõem a equipe técnica assistencial, cuja prestação de serviço especializado seja realizada exclusivamente no Hospital de Base (HBDF) ou no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), não têm obrigação de se manifestarem. “Sabemos que o HBDF é uma escola e não temos interesse algum em mudar este perfil, pois há servidores com extrema especialização e há muitos residentes. Vamos manter o nível de alta complexidade que existe na unidade e continuar dando a melhor assistência à população”, finalizou a gestora. A SES vem trabalhando para a reposição de seus quadros por meio de ampliação de carga horária, trabalho por tempo determinado (TPD), mudança de especialidade na qual a reserva de profissionais tem carência de longa data, além de promover concurso público. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Inscrições abertas para concurso efetivo de agentes da saúde

Estão abertas, até 6 de março, as inscrições para o concurso público para agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de vigilância ambiental (AVA). O edital de contratação para o cargo efetivo das duas carreiras é o primeiro da Secretaria de Saúde, desde que as funções passaram a ser do estado. [Olho texto=”“Esses novos agentes vão recompor as equipes, principalmente pelas vacâncias de aposentadorias. Com os novos servidores, vamos intensificar o trabalho de combate à dengue e reforçar as equipes de Estratégia de Saúde da Família, fundamental na Atenção Primária”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estão previstas 602 vagas para ACSs, que são subdivididas entre as regiões de saúde. O servidor deve conhecer a comunidade em que vai trabalhar. Para AVAs, são 417. Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, há bastante tempo não era realizado concurso para essas carreiras. “Esses novos agentes vão recompor as equipes, principalmente pelas vacâncias de aposentadorias. Com os novos servidores, vamos intensificar o trabalho de combate à dengue e reforçar as equipes de Estratégia de Saúde da Família, fundamental na Atenção Primária”, acrescenta. Os agentes de vigilância ambiental são responsáveis, principalmente, pelo combate ao Aedes aegypti | Foto: Tony Winston / Agência Saúde-DF A remuneração básica para o ACSs é de R$ 1.988,00, mas, com as gratificações previstas em lei, o salário pode ultrapassar os R$ 6 mil. Já o vencimento básico dos AVAs é de R$ 2.485,00, podendo chegar a R$ 8 mil com as gratificações. A banca responsável pelo certame é a Funatec. A taxa de inscrição é de R$ 65,00 para os agentes comunitários e de R$ 70,00 para os agentes de vigilância. As orientações para inscrições no certame estão no link do edital. Atuação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as atividades do agente de vigilância ambiental estão o combate ao Aedes aegypti, captura de escorpiões, ações educativas e preventivas contra ratos e pombos, controle químico para vetores, ações para avaliação de qualidade da água e do ar, entre outros. Os agentes comunitários de saúde são profissionais chave para vinculação da população aos serviços de saúde. Atuam na promoção, proteção e prevenção, cadastram as famílias e visitam os domicílios. As informações sociodemográficas coletadas pelos ACSs são fundamentais para o planejamento das ações de saúde na comunidade. Assim, a estratégia de acolhimento é criada de acordo com as necessidades locais. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Governo do Distrito Federal convoca 1.236 profissionais da área de saúde

A Secretaria de Saúde (SES) vai nomear 1.236 candidatos aprovados, sendo 437 médicos, 454 especialistas, 220 enfermeiros e 125 dentistas. A cerimônia de nomeação está agendada para a próxima segunda-feira (6). [Olho texto=”“A chegada desses novos servidores é extremamente valiosa para a Secretaria de Saúde. Assim, poderemos reforçar nosso quadro de profissionais e ampliar o acesso e a oferta de nossos serviços, oferecendo maior número de consultas, realizando mais cirurgias e cuidando ainda melhor dos nossos pacientes”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “A chegada desses novos servidores é extremamente valiosa para a Secretaria de Saúde. Assim, poderemos reforçar nosso quadro de profissionais e ampliar o acesso e a oferta de nossos serviços, oferecendo maior número de consultas, realizando mais cirurgias e cuidando ainda melhor dos nossos pacientes”, reforça a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Serão convocados 437 médicos especialistas em anestesiologia, cardiologia, cirurgias oncológica e pediátrica, clínica médica, coloproctologia, ginecologia e obstetrícia, medicina física e reabilitação, genética médica, infectologia, medicina intensiva adulto. Além de outras especialidades, como nefrologia, neonatologia, neurologia, oftalmologia, ortopedia e traumatologia, otorrinolaringologista, paliativista, pediatria, psiquiatria, radiologia e diagnóstico por imagem, urologia, família e comunidade, psiquiatria. Entre médicos, especialistas, enfermeiros e dentistas, ao todo estão sendo convocados 1.236 aprovados em concursos de 2018 e 2022 | Foto: Davidyson Damasceno / IGESDF A chegada dos novos profissionais possibilita o avanço da gestão nas unidades básicas de saúde, hospitais e policlínicas. “Vamos investir mais de R$ 150 milhões por ano só com essas contratações. A saúde pública é uma prioridade do governo e estamos focados em cuidar da nossa população”, avalia o secretário de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz. Para melhorar os serviços da Atenção Primária e reforçar a Estratégia da Saúde da Família, o Governo do Distrito Federal (GDF) também vai nomear médicos de família e comunidade. “O objetivo é aumentar a área de cobertura comunitária”, ressalta a coordenadora da Atenção Primária (Coaps), Ramá Celani. Entre os que reforçarão a equipe da SES, somam-se 454 especialistas. São farmacêuticos, administradores, contadores, analistas de Tecnologia da Informação, técnicos de comunicação social e economistas. Essas nomeações são referentes ao certame de 2018, que teve a vigência ampliada devido à pandemia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Após a publicação no Diário Oficial do Distrito Federal, os profissionais terão 30 dias para tomar posse e se apresentar ao local de trabalho. As documentações necessárias podem ser conferidas neste link. Equipe reforçada Em 2022, a Secretaria de Saúde nomeou 90 médicos por ocasião da vacância dos postos de trabalho. No mesmo ano, a pasta também realizou um concurso e nomeou outros 689 profissionais da saúde, incluindo médicos, enfermeiros, especialistas e técnicos. Atualmente, o DF conta com cerca de 35 mil profissionais de saúde. *Com informações da SES

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‘DEVEMOS CUIDAR DE QUEM CUIDA’

À frente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF) desde maio de 2022, a advogada Mariela Souza de Jesus ressalta a importância da gestão em saúde na manutenção de equipamentos para garantir o melhor atendimento à população do DF. Em entrevista à Agência Brasília, Mariela fala sobre o compromisso do IgesDF em garantir a melhor assistência aos pacientes, o que reforça a credibilidade do instituto. Ela destaca que os colaboradores do instituto estão constantemente em busca de atualização e capacitação. Acompanhe, abaixo, a entrevista. Coordenado pelo IgesDF, o Hospital de Base é uma referência nacional | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF AGÊNCIA BRASÍLIA – A sua formação é em direito. Por que aceitou a missão de dirigir o IgesDF? Para contribuir com um dos maiores desafios do governo local: melhorar a saúde do DF, que atende não só os moradores da nossa cidade, mas também é referência para estados vizinhos e para o nosso país. MARIELA SOUZA DE JESUS – Quais os maiores desafios da sua gestão? Gerimos as 13 unidades de pronto atendimento [UPAs] do DF, além de dois gigantes, que são o Hospital de Base [HB] e o Hospital Regional de Santa Maria [HRSM]. Lidamos com casos graves e de urgência. Nossos maiores desafios são manter essas 15 unidades funcionando com excelência, com as contas em dia, os insumos necessários e os melhores colaboradores, capacitados e motivados para oferecer todos os dias o melhor possível aos pacientes. AB – Qual a marca da sua gestão? MSJ – Desde o início de minha gestão, me empenhei em realizar o pagamento dos fornecedores em dia e em sanar débitos do instituto, de acordo com nosso plano estratégico para negociação e quitação de dívidas. O objetivo foi não apenas resgatar a credibilidade do IgesDF, mas também garantir a melhor assistência aos pacientes. A presidente do IgesDF, Mariela Souza de Jesus, reforça: “Os retornos que recebemos de quem é atendido são emocionantes”| Foto: Divulgação AB – A senhora sempre fala em capacitação. O IgesDF busca incentivar a constante capacitação de seus colaboradores? MSJ – Sem dúvida. Este é um dos pilares da minha gestão: fazer com que os colaboradores busquem constante atualização e capacitação. E também promover a educação e a inovação internamente, com palestras, cursos, seminários, além de diversas atividades. Em agosto, por exemplo, recebemos a visita do pesquisador Carlos Castillo-Salgado, professor doutor da Universidade Johns Hopkins, que também foi conhecer o Hospital de Base. Além da troca de experiências, conversamos sobre possíveis intercâmbios entre especialistas para fortalecer nossa atenção primária e nossos atendimentos hospitalares. Em novembro, promovemos o II Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, que contou com quase três mil inscrições, entre participações presenciais e online. [Olho texto=”“Nossos colaboradores estão sempre dedicados a oferecer o melhor atendimento às pessoas que buscam nossas unidades. Precisamos incentivá-los a olhar para si mesmos e se cuidarem também”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] AB – O IgesDF promove campanhas internas para os colaboradores? MSJ – Sim. Desde pequenas atividades até campanhas internas de comunicação e conscientização em datas como o Outubro Rosa e o Novembro Azul. Digo sempre que devemos cuidar de quem cuida. Nossos colaboradores estão sempre dedicados a oferecer o melhor atendimento às pessoas que buscam nossas unidades. Precisamos incentivá-los a olhar para si mesmos e se cuidarem também. Isso é importantíssimo, e nós, gestores, temos o papel de promover e incentivar este autocuidado. AB – Além disso, o IgesDF desenvolveu um programa chamado Acolher. Pode falar sobre essa iniciativa? MSJ – Sim, me envolvi pessoalmente na concepção e implementação deste projeto, antes mesmo de assumir a presidência do instituto. O projeto Acolher, como o nome já diz, tem como objetivo receber o colaborador e cuidar de sua saúde mental e de sua qualidade de vida. Lidamos com profissões que trabalham sob forte pressão todos os dias – condições que foram agravadas pela pandemia. Precisamos, mais do que nunca, olhar, acolher e cuidar dos nossos colaboradores no dia a dia, fazendo o possível para melhorar suas condições de trabalho e de vida. Com o projeto, oferecemos atendimento psicológico e psiquiátrico, além de acupuntura e reiki. Os retornos que recebemos de quem é atendido são emocionantes. Queremos ampliar a atuação do programa e expandir a capacidade de atendimento. Hospital Regional de Santa Maria é o segundo maior do DF | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF AB – O IgesDF atua na gestão de unidades importantes quando se fala da saúde pública do Distrito Federal, certo? MSJ – Sem dúvida. A começar pelas nossas 13 UPAs. São as unidades que funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, recebendo casos de urgência, emergência e de maior complexidade. Nossos profissionais fazem a triagem, estabilizam o paciente e buscam a transferência para os hospitais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] AB – E o Hospital de Base e o HRSM? MSJ – Eles são dois gigantes da saúde pública do DF. O Hospital de Base recebe casos de altíssima complexidade, é referência em politraumas, emergências cardiovasculares, neurocirurgia, cirurgia cardiovascular, ortopedia, oftalmologia, reumatologia, transplantes e oncologia. São 62 anos de história, com profissionais renomados, que fizeram do hospital uma referência para o DF, o Centro-Oeste e o país. Já o Hospital Regional de Santa Maria é o segundo maior do Distrito Federal, com 22 especialidades, e recebe pacientes de toda a Região Sul [de Saúde], muitos vindos de Goiás. O hospital, que é referência também em cuidados de crianças e recém-nascidos, tem uma UTI neonatal e uma Unidade de Cuidados Intermediários para Recém-Nascidos (Ucin). Como consequência, temos também um banco de leite que desenvolve um trabalho ininterrupto e importantíssimo para todas as moradoras da região. Lá desenvolvemos sempre campanhas de conscientização que são bastante relevantes. Como exemplo, posso citar duas recentes, como a de doação de leite materno e a de prevenção de câncer de boca. [Olho texto=”“ O maior benefício do Programa de Uso Racional de Microbianos é a prescrição correta de antibióticos, algo tão fundamental para os pacientes e também para a saúde pública como um todo”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] AB – O Hospital de Base já é referência quando se fala em trauma, mas os profissionais de lá são pioneiros em diversas áreas. A senhora pode falar sobre o Programa de Uso Racional de Microbianos? MSJ – Nossos profissionais desenvolveram este programa devido a uma preocupação mundial sobre um dos dez maiores problemas de saúde pública atualmente: a resistência bacteriana. O alerta foi feito pela Organização Mundial da Saúde [OMS]. Ela ocorre quando bactérias, vírus, fungos e parasitas mudam com o tempo e não respondem mais aos medicamentos. O maior benefício do programa é a prescrição correta de antibióticos, algo tão fundamental para os pacientes e também para a saúde pública como um todo. Mais um exemplo de ação do Hospital de Base que poderá servir de exemplo para outras unidades de saúde do país. *Colaboração: Assessoria do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF)

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Nova caderneta da gestante é entregue no Distrito Federal

Fundamental para o acompanhamento da gestação, já que serve como um prontuário, a caderneta da gestante agora está de cara nova. Além disso, o documento traz mais informações para as futuras mamães. A cerimônia de entrega da nova caderneta da gestante no Distrito Federal foi realizada nesta terça-feira (20), pelo Ministério da Saúde, na unidade básica de saúde (UBS) 4 do Recanto das Emas. Caderneta da gestante foi entregue nesta terça-feira (20), na UBS 4 do Recanto das Emas | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde [Olho texto=”“A partir de hoje, todas as gestantes acompanhadas pela rede pública de saúde do DF receberão a nova caderneta”” assinatura=”Ramá Celani, coordenadora de Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=””] Para o secretário adjunto de Assistência da Secretaria de Saúde, Luciano Agrizzi, a caderneta é importante do ponto de vista assistencial. “No SUS ainda não há um prontuário único que ligue desde a atenção primária até a atenção hospitalar. A caderneta tem esse papel de levar o histórico da paciente”, explica. Na avaliação do gestor, a caderneta está muito mais didática e isso será um ganho tanto para a equipe que acompanha a gestante quanto para a futura mamãe. “Um pré-natal bem registrado e bem acompanhado traz qualidade na assistência prestada à mãe e ao bebê”, complementa Luciano Agrizzi. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A nova caderneta da gestante é mais detalhada, possui indicações de quais exames são necessários e obrigatórios durante os nove meses de gestação e quais vacinas devem ser tomadas. Além de ter mais espaço para registro do profissional, sugestões de posições para a hora do parto e contagem dos meses de acordo com as semanas. “A partir de hoje, todas as gestantes acompanhadas pela rede pública de saúde do DF receberão a nova caderneta. Ela é mais clara para o profissional que acompanha a gestação. Tem espaço para 14 consultas e tem informações de gestações passadas onde o médico pode colocar mais observações”, detalha a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Ramá Celani. “É um orgulho fazer essa entrega, porque como médico obstetra eu vejo o quanto podemos fazer para melhorar a saúde de mães e bebês, trazendo um material com informações claras e objetivas”, afirma o secretário de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Raphael Câmara. Avaliação das gestantes Larine Laíssa de Lima, 32 anos, está grávida de seis meses do seu terceiro filho. Para ela, a caderneta está mais completa, principalmente com mais informações sobre exames e vacinas. “Ela tem até dicas de exercícios físicos que podemos fazer, posições que facilitam o parto”, avalia. Jennifer Porto, na primeira gestação, diz que a caderneta vai ser importante para tirar dúvidas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Mamãe de primeira viagem, Jennifer Porto, de 17 anos, está grávida de oito meses. Ela faz o pré-natal rigorosamente desde que descobriu a gestação e diz que a caderneta é importante para tirar algumas dúvidas que vão surgindo até mesmo em casa, não só nos momentos das consultas. Sobre a nova caderneta, ela já vai pedir para atualizar suas informações para poder utilizá-la na hora do parto. “Como tem muito mais informações nesta nova caderneta, vou preferir utilizar ela daqui até o fim da gravidez”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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UBS 7 de Santa Maria começa a distribuir medicamentos psicotrópicos

[Olho texto=”A dispensa dos insumos na UBS 7 seguirá os protocolos estabelecidos em legislação. O paciente maior de 18 anos ou o responsável legal por menores de idade deve ir ao ponto de distribuição de segunda a sexta, das 7h às 17h, portando receita médica, documento de identificação com foto e cartão do SUS” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Mais uma unidade básica de saúde (UBS) fará a distribuição de medicamentos psicotrópicos em Santa Maria. Localizada no Residencial Santos Dumont, a UBS 7 começa a dispensar os remédios para a população nesta segunda-feira (12). É a terceira unidade com o serviço na região administrativa; as outras duas são a UBS 1, na QR 307, e a UBS 2, na EQ 217/218 e 317/318. “Estamos abrindo mais um ponto de oferta para conseguir atender a todos que precisam, ampliar o atendimento e desafogar o fluxo de pacientes nas primeiras unidades. Além de que, com mais pontos de distribuição no lado norte da cidade, as pessoas não terão que aguardar em filas e poderão priorizar o que for mais perto de casa”, alega a diretora de Atenção Primária da Região de Saúde Sul, Regiane Martins. A UBS 7 é a terceira unidade básica de saúde de Santa Maria que atenderá a população na distribuição de medicamentos controlados | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A dispensa dos insumos na UBS 7 seguirá os protocolos estabelecidos em legislação. O paciente maior de 18 anos ou o responsável legal por menores de idade deve ir ao ponto de distribuição no horário de funcionamento, das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira, portando receita médica, documento de identificação com foto e cartão do SUS. “Não é preciso ser morador da região de cobertura, ou seja, qualquer paciente com receita válida e os documentos necessários pode retirar a medicação. É a mesma coisa com a vacinação, em que as pessoas podem se vacinar em qualquer unidade”, explica ela. “A informação está chegando ao paciente nas visitas domiciliares e por aqui, na UBS”, diz a farmacêutica Ana Elisa Jaculi Os medicamentos psicotrópicos tratam transtornos psiquiátricos, como ansiedade e depressão. Atualmente, a SES oferece 35 tipos do insumo em 75 UBSs em todo o Distrito Federal. “De 2019 para cá, abrimos mais 60 pontos de dispensação. O nosso trabalho é aumentar a cobertura cada vez mais, para atender a demanda e facilitar o caminho até o tratamento”, aponta a diretora de Assistência Farmacêutica da SES, Waleska Borges. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atendimento ampliado Os moradores de Santa Maria estão sendo comunicados da novidade na UBS 7 pelos próprios agentes de saúde, desde o dia 6 deste mês. “A informação está chegando ao paciente nas visitas domiciliares e por aqui, na UBS. Quando alguém vem buscar um outro remédio, conto que agora teremos também os insumos psicotrópicos”, comenta a farmacêutica Ana Elisa Jaculi, lotada na UBS 7. Para o aposentado Euzebio Nascimento, 52 anos, a abertura do serviço será muito positiva para os cidadãos. Ele não faz uso dos insumos, mas conhece pessoas que serão beneficiadas com a localização da unidade. “Se o assunto é saúde, a gente sabe que quanto mais atendimento, melhor. Então, as coisas só tendem a melhorar”, diz.

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UBS, UPA ou hospital: em qual local buscar atendimento médico?

A rede pública do Distrito Federal conta com 174 unidades básicas de saúde (UBSs), 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) e 16 hospitais. Cada uma delas tem uma função na assistência dos pacientes, o que pode causar dúvida nos usuários. As UBSs fazem acolhimento primário, controlando doenças crônicas, acompanhando o crescimento e o desenvolvimento das crianças e das grávidas em todas as fases e oferecendo consultas e vacinas | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília “O mais importante é a gente entender a eficiência do sistema de saúde, que é organizado em rede. Cada diferente ponto tem o seu papel. A Atenção Primária é o primeiro nível de contato do paciente com o sistema de saúde. É o que a gente chama de porta de entrada”, afirma o coordenador da Atenção Primária da Secretaria de Saúde (SES), Fernando Érick Damasceno. [Olho texto=”“As UBSs estão preparadas para ofertar o cuidado primário, que soluciona 80% dos problemas de saúde com baixa densidade tecnológica para resolver a situação da pessoa. A maior parte dos problemas se resolve com os cuidados primários e tratamentos e procedimentos ambulatoriais”” assinatura=”Fernando Érick Damasceno, coordenador da Atenção Primária da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O profissional explica que é necessário reconstruir a lógica na busca pela assistência. “A gente precisa de um modelo de atenção que seja menos voltado para as causas emergenciais, porque o paciente entra infartando, mas poderia ter sido acompanhado precocemente evitando o infarto e a internação. A Atenção Primária aumenta a promoção da saúde e a qualidade de vida”, completa. Antigamente conhecidas como centros ou postos de saúde, as UBSs constituem a Atenção Primária e têm como principal característica o acolhimento primário, controlando doenças crônicas, acompanhando o crescimento e o desenvolvimento das crianças e das grávidas em todas as fases e oferecendo consultas e vacinas. As unidades também podem atender as chamadas pequenas urgências, que não colocam a vida do paciente em risco. “As UBSs estão preparadas para ofertar o cuidado primário, que soluciona 80% dos problemas de saúde com baixa densidade tecnológica para resolver a situação da pessoa. A maior parte dos problemas se resolve com os cuidados primários e tratamentos e procedimentos ambulatoriais”, garante Damasceno. As UPAs funcionam 24 horas e são o caminho para os casos de emergência e urgência: quando chega uma pessoa que não está classificada assim, ela fica atrás na fila | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Entre os casos, estão situações como febre, dores de ouvido, cabeça, dente, garganta e barriga, enjoo, vômitos e diarreias, palpitação, mal-estar, pequenos ferimentos, pressão alta, diabetes, pequenas queimaduras, mordedura ou arranhadura animal e picada de insetos. Também integram os atendimentos casos como urticária, unha encravada, fraqueza, tremores, suspeita de dengue e inchaço. As UBSs ainda atuam em problemas com álcool ou outras drogas, na saúde da mulher (suspeita de gravidez, violência doméstica, complicações menstruais e amamentação) e na saúde mental (ansiedade e depressão). Os hospitais fazem o atendimento às ocorrências de alta complexidade, como hemorragias, traumas fortes, partos normais ou cesáreas, cirurgias, transplantes, quedas de altura, perda de consciência No Distrito Federal, a maioria das UBSs funciona de segunda a sexta-feira em horário comercial, das 7h às 19h. Algumas unidades podem ter horários diferentes e estendidos. O funcionamento pode ser consultado pelo portal Info Saúde. Emergência, urgência e alta complexidade Já as UPAs funcionam 24 horas e são o caminho para os casos de emergência e urgência. “Quando chega uma pessoa que não está classificada assim, ela fica atrás na fila. Se ela for a uma UBS, vai ser atendida mais rapidamente. Às vezes chegam pacientes que não são urgentes, e os encaminhamos para as UBSs, assim como acontece o contrário”, comenta a superintendente da Atenção Pré-Hospitalar do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), Nadja Regina Carvalho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estão entre os atendimentos das UPAs casos como parada cardiorrespiratória, dor cardíaca, falta de ar, convulsão, vômitos ou diarreias que não param ou apresentam sangue, envenenamento, tentativa de suicídio, dor abdominal de moderada a grave, rigidez na nunca, queda ou elevação súbita de pressão arterial, alergia severa e dor aguda. “Quando chegam casos mais graves, estabilizamos, e o paciente fica aguardando na sala vermelha a transferência para o hospital”, explica a superintendente. Confira aqui todas as 13 UPAs do Distrito Federal. Cabe aos hospitais o atendimento às ocorrências de alta complexidade, como hemorragias, traumas fortes, partos normais ou cesáreas, cirurgias, transplantes, quedas de altura e perda de consciência. Consulte todos os 16 hospitais no site. Arte: Agência Brasília

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De novembro a novembro: saúde do homem deve ser rotina

Novembro é o mês voltado para a conscientização da saúde masculina. Especialistas, no entanto, reforçam que o cuidado deve ser no ano inteiro. Nesse sentido, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) prestam a assistência inicial e possibilitam o acompanhamento do paciente ao longo da vida. Esse cuidado permite o encaminhamento em casos complexos e o diagnóstico para diabetes, hipertensão, infecções sexualmente transmissíveis, entre outros. [Olho texto=”“Os principais fatores de risco para câncer são preveníveis, e a Atenção Primária consegue fazer o acompanhamento do paciente ao longo da vida”” assinatura=”Douglas Moreira, coordenador de Saúde do Homem na Atenção Primária” esquerda_direita_centro=”direita”] “A Atenção Primária deve ser a porta de entrada do homem no sistema de saúde, principalmente, em busca da prevenção de inúmeras doenças e suas complicações”, explica a referência técnica distrital, o urologista Álvaro Canuto. O médico destaca que há uma cultura do homem só procurar a Saúde após surgimento de alguma doença ou complicação, o que ocorre na atenção especializada. “Se diagnosticado de forma precoce, há 90% de chance de cura do câncer de próstata”, completa. O coordenador de Saúde do Homem na Atenção Primária, Douglas Moreira, reforça que a orientação é sempre procurar uma UBS. “Os principais fatores de risco para câncer são preveníveis, e a Atenção Primária consegue fazer o acompanhamento do paciente ao longo da vida”, afirma. [Olho texto=”“Nas unidades básicas de saúde, é ofertada uma carteira de serviços que vai ao longo de toda a vida acompanhar a saúde” ” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, coordenador da Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apesar de novembro azul ser mais conhecido como um período de conscientização do câncer de próstata, a saúde do homem é bem mais ampla. A Secretaria de Saúde trabalha com eixos que incluem a saúde sexual e reprodutiva, abuso de álcool e drogas e condições de saúde mental, por exemplo. Muitos homens têm a tendência de só procurar a Saúde após o surgimento de alguma doença: campanha reforça que a prevenção é fundamental | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Acolhimento e acompanhamento “Nas unidades básicas de saúde, é ofertada uma carteira de serviços que vai ao longo de toda a vida acompanhar a saúde”, detalha o coordenador da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno. “A saúde do homem parte do pressuposto dessa figura masculina como um organizador da família, que tem suas pressões e que tem dificuldade de abordar ansiedade, depressão etc.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Damasceno acrescenta que o recurso mais importante da Atenção Primária é a sensibilidade de perceber e conhecer aquele paciente. De acordo com ele, ao ser acolhido em uma primeira consulta da equipe de estratégia da família, é estabelecido um vínculo com os profissionais. “Essa conexão promove a saúde do paciente, ele tem acesso a exames, a uma escuta qualificada, à resolução de queixas simples e encaminhamento em demandas complexas”. As unidades básicas permitem que o homem tenha a possibilidade de diagnosticar infecções sexualmente transmissíveis, ter acesso a preservativos ou alguma condição de risco. “É identificado se há algum hábito que precisa ser modificado para evitar que ele tenha um infarto daqui a 20 anos ou que seja internado, por exemplo”, explica Damasceno. Até outubro deste ano, 633.220 homens de mais de 20 anos tiveram atendimento nas Unidades Básicas de Saúde. Desses, os moradores de São Sebastião, Samambaia e Gama são os que mais procuram a Atenção Primária, com 49.537, 46.649 e 41.995 atendimentos respectivamente. Já Varjão e Fercal têm os menores dados de atendimento com o público masculino, sendo 2.760 e 3.380 registrados nas unidades em todo o ano. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Gotinha da pólio para uma vida adulta mais saudável

Mesmo após o prazo da campanha contra poliomielite ter sido prorrogado duas vezes neste ano, a procura pela vacina ainda é baixa. Até o momento, apenas 46,93% das crianças de 1 a 5 anos incompletos se imunizaram. A meta é chegar a 95% dessa faixa etária. [Olho texto=”“Conclamamos a todas as mães, todos os pais e responsáveis que levem seus filhos para vacinar”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Como o último caso da poliomielite ocorreu há cerca de 30 anos, a população tem uma impressão errada de que a doença não existe mais”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A médica destaca que, enquanto houver algum caso de poliomielite no mundo, é necessário bloquear a entrada desse vírus aqui novamente. “Por isso, conclamamos a todas as mães, todos os pais e responsáveis que levem seus filhos para vacinar”. Com 75.224 doses da vacina aplicadas, de 8 de agosto até 14 de outubro, a responsável técnica da Vigilância da Poliomielite do DF, Joana Castro, reforça que a pólio é uma doença contagiosa. Ela pode infectar crianças e adultos, deixar sequelas e até matar. “Não tem cura. A partir do momento que desenvolve a forma paralítica, a pessoa fica com aquela deformidade para o resto da vida”, alerta. A meta da Secretaria de Saúde do Distrito Federal é alcançar a imunização contra a poliomielite de 95% das crianças entre 1 e 5 anos de idade | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil Segundo a profissional de saúde, a imunização é a principal forma de prevenir contra as doenças. “Nosso território já conseguiu, graças à vacinação, erradicar a pólio”, ressalta. O coordenador da Atenção Primária, Fernando Erick Damasceno, destaca a preocupação do surgimento de novos casos de poliomielite pela baixa cobertura vacinal. “Há um risco iminente desse retorno acontecer por causa das baixas coberturas vacinais. É de fato um risco a reintrodução de doenças que já estavam eliminadas”. Vacinas Os imunizantes estão disponíveis em salas de vacinas em Unidades Básicas de Saúde de todo Distrito Federal. Esses pontos são atualizados diariamente e podem ser acessados no link https://www.saude.df.gov.br/vacinacao-de-rotina/ [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste sábado (15), a secretaria vai reforçar a imunização em 17 locais fixos e em cinco carros da vacina. Além da pólio, haverá imunização contra tríplice viral, tétano, febre amarela e influenza. Ainda será oferecida a testagem e proteção contra a covid-19 para primeira dose, segunda dose e os reforços. Prorrogação da campanha O encerramento da campanha estava previsto para 9 de setembro, mas o Ministério da Saúde prorrogou para dia 30 do mesmo mês. Os índices continuaram baixos, e o Distrito Federal prorrogou o término das campanhas de vacinação para o dia 28 de outubro. Informações e boletins epidemiológicos sobre a vacinação podem ser acessados no link https://www.saude.df.gov.br/cobertura-vacinal *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Aumenta a cobertura da atenção primária à saúde no DF

Porta de entrada da rede pública de saúde, a atenção primária cresceu nos últimos três anos no Distrito Federal. O primeiro grande avanço foi no número de equipes de saúde da família (ESFs) – responsáveis pelo atendimento dos pacientes por região –, que saltou de 372 para 598, um aumento de 37,7%. Também foi ampliada a quantidade de unidades básicas de saúde (UBSs). Com a inauguração de dez novas unidades, o total chegou a 176. Além disso, houve um trabalho da Secretaria de Saúde (SES-DF) para aumentar o cadastro dos usuários. Em 2018, eram 591.316 cadastrados. Em 2022, o número mais que dobrou: 1.761.448. Entre os serviços disponíveis nas UBSs estão atendimentos como o pré-natal, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança, a educação sexual e reprodutiva e as questões de saúde mental | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “Este governo apostou na atenção primária de forma consolidadora, contratando novos médicos, enfermeiros e agentes comunitários, inaugurando e reformando unidades. Historicamente, a atenção primária sempre teve um atraso muito grande. Melhoramos muito para chegar em níveis basais”, analisa o coordenador da Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Fernando Érick Damasceno. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A atenção primária é o primeiro conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo, promove proteção e prevenção às doenças, diagnóstico, tratamento e encaminhamento em casos mais graves. “A lógica de buscar sempre um hospital é algo que temos que reconstruir. A população tem que entrar no sistema de saúde pela atenção primária”, ressalta Damasceno. Isso foi o que aconteceu em diversas situações com a doméstica Maria Dias Caldeira, 60 anos. Usuária da Unidade Básica de Saúde 2 da Asa Norte (114/115 Norte) há 39 anos, desde o pré-natal do primeiro filho, ela conta que já foi encaminhada em algumas oportunidades para realização de cirurgias de olho, ovário policístico e ortopédicas, e quando não há necessidade, resolve os problemas na própria UBS. Maria Dias Caldeira costuma fazer consulta de rotina na UBS 2 da Asa Norte “Costumo fazer consulta de rotina aqui. A médica da família me atende, pede os exames e, se precisar, me encaminha para hospitais. Mas primeiro eu venho sempre aqui”, garante. Entre os serviços disponíveis nas unidades básicas estão atendimentos como o pré-natal, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança, o controle de doenças não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, o rastreio de cânceres, como colo do útero, mama e próstata, a feitura de curativos, a educação sexual e reprodutiva e as questões de saúde mental. Papel na pandemia Desde o início da pandemia da covid-19, em março de 2020, a atenção primária atuou para desafogar os hospitais e as unidades de pronto atendimento. “Quem atendeu a maior parte dos sintomáticos da covid-19 foram as unidades básicas, que se mostraram eficientes nas demandas espontâneas, na testagem e na resolução direta dos problemas. Essa evolução na atenção primária permitiu a entrega da maior campanha de vacina da história”, destaca Damasceno. Com sintomas de coronavírus, o técnico de laboratório Lucas Rodrigues, 29 anos, foi até a UBS 2 da Asa Norte para ser atendido. “Testei positivo para covid-19 e vim atrás do atendimento e do atestado. Fui muito bem atendido. Mesmo muito movimentado, foi bem rápido”, afirma. Lucas Rodrigues foi até a UBS 2 da Asa Norte: “Fui muito bem atendido. Mesmo muito movimentado, foi bem rápido” Anteriormente, Rodrigues esteve no posto de saúde para tomar as três doses de vacina contra a covid-19 e uma contra a gripe. “Quero vir com mais calma para receber o atendimento odontológico, que estou precisando”, completa. Para o coordenador da Atenção Primária da SES-DF, a experiência durante a pandemia já deixou um legado para o atendimento básico. “Foi uma conquista de um lugar de prestígio e respeito, porque vi muitos diretores de hospitais e UPAs falando que se não fosse a atenção primária atendendo os sintomáticos, teria sido muito difícil para eles. Sem sombra de dúvidas, mostra que a gente precisa de uma rede forte e integrada”, acrescenta Damasceno.  

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Atenção Primária atendeu 2,7 milhões durante 2021

Porta de entrada para qualquer tipo de procedimento na rede pública, a Atenção Primária à Saúde (APS) do DF registrou, em 2021, 2.672.795 atendimentos individuais, divididos entre 1.765.000 usuários do sexo feminino e mais de 933 mil do sexo masculino. Ao longo de todo o ano passado, foram mais de 5.284.960 procedimentos na APS, envolvendo 28.860 atividades coletivas, 265.392 visitas domiciliares e 278.395 atendimentos odontológicos. DF tem 176 unidades básicas de saúde, das quais fazem parte equipes de Estratégia Saúde da Família | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Por meio das unidades básicas de saúde (UBSs), pelo menos 80% das demandas podem ser resolvidas sem que o paciente tenha que ir até uma emergência hospitalar. Atualmente, o DF possui 605 equipes de Saúde da Família, que, distribuídas entre 176 UBSs existentes, totalizaram a cobertura de 68,4% de todo o território. Ampliação das equipes [Olho texto=” “A APS fortalecida diminui a sobrecarga assistencial nas portas das emergências hospitalares e de unidades de pronto atendimento”” assinatura=”José Eudes Barroso, coordenador de Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] No início de 2021, só havia 484 equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) credenciadas pelo Ministério da Saúde. O pedido de ampliação já havia sido feito em 2020, e, por meio da portaria nº 45, de julho de 2021, foi aprovado, permitindo o credenciamento de todas as equipes completas no território do DF. Até novembro do ano passado, foram credenciadas 594 equipes, que passam a ter previsão de despesa orçamentária pelo Ministério da Saúde com transferência do incentivo financeiro federal. “O aumento gradual de cobertura de equipes na Atenção Primária, somado a equipes completas, propicia à população uma ampla gama de serviços ofertados”, resume o coordenador de Atenção Primária à Saúde, José Eudes Barroso. As UBSs, lembra o gestor, proporcionam acesso facilitado, organizado e vinculado às equipes de saúde. De acordo com Eudes, sistemas universais de saúde precisam estar baseados na Atenção Primária, sistema que organiza o cuidado de forma territorial. “Isso possibilita uma abordagem integral à saúde das pessoas, uma maior resolutividades dos agravos de saúde e o encaminhamento criterioso a outros pontos de atenção quando houver indicação”, explica. “A APS fortalecida diminui a sobrecarga assistencial nas portas das emergências hospitalares e de unidades de pronto atendimento.” Reforço Além de evitar a fragmentação do cuidado, situação que pode acarretar problemas de saúde, o fortalecimento da APS possibilita maior conforto à população, que pode ser atendida em sua região de moradia por sua equipe de referência. No DF, há 1,68 milhão de pessoas cadastradas na ESF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apenas em 2021, foram inauguradas seis novas UBSs – unidades no Jardins Mangueiral, Riacho Fundo II, Paranoá Parque, Sobradinho II, Ceilândia e Planaltina. O investimento totalizou R$ 22,5 milhões. Para este ano, a meta é atingir 100% de cobertura em áreas de grande vulnerabilidade. José Eudes Barroso pontua que, mesmo com o grande número de unidades, nem toda a população está cadastrada. “Ceilândia, por exemplo, tem 55% do território coberto por equipes de Saúde da Família, mas, se alguém que não estiver cadastrado precisar, na UBS de referência há equipe disponível para atendimento de demanda espontânea”, explica.  

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UBS oferece cuidado multidisciplinar para a população

A Atenção Primária é a porta de entrada do usuário no Sistema Único de Saúde. As unidades básicas de saúde (UBSs) – antigos centros ou postos de saúde – são os serviços que as pessoas devem procurar para ter seu primeiro atendimento e poder ser acolhido para que suas demandas em saúde possam ser atendidas. Cada cidadão tem uma UBS de referência para seu endereço de moradia, e você pode descobrir qual a sua aqui. Ali, as equipes de Saúde da Família são formadas por médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Os profissionais atendem as principais necessidades de saúde da população. Para tanto, podem contar com o apoio de uma equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Família da Atenção Básica (Nasf-AB) que é formada por profissionais de outras categorias. Cada equipe do Nasf conta com cinco profissionais de áreas distintas – farmacêutico, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, assistente social e terapeuta ocupacional | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Atualmente, o Distrito Federal conta com 56 equipes do Nasf, distribuídas nas sete regiões de saúde. A cobertura atual é de 63% da população do DF. A composição mínima de cada uma deve ser de cinco profissionais de áreas distintas – farmacêutico, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, assistente social e terapeuta ocupacional. Cada Nasf deve estar vinculado a no mínimo cinco e a no máximo nove equipes de Saúde da Família. A definição de quais categorias profissionais vão compor o Nasf de cada UBS leva em consideração as necessidades e demandas da população do território atendido. “A região tem de analisar a necessidade local, bem como suas vulnerabilidades para adequar a melhor composição”, destaca a gerente de Apoio à Saúde da Família, Mariana Rodrigues. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atuação conjunta Caso o usuário precise de um serviço disponibilizado pelo Nasf, ele deve acessar primeiramente sua equipe de Saúde da Família de referência, que irá avaliar suas necessidades e coordenar seu acesso às ofertas do Nasf, que podem ser individuais, coletivas ou em forma de matriciamento – uma estratégia de atendimento conjunto, em que olhares distintos sobre as necessidades dos usuários promovem intervenções de saúde mais efetivas. “Por ser uma equipe com a abordagem multidisciplinar, é possível a troca de saberes com as equipes de Saúde da Família, a fim de garantir a resolutividade e cuidado integral ao usuário”, aponta Mariana Rodrigues. Estima-se que entre 70% e 85% dos problemas de saúde são resolvidos na Atenção Básica. Por isso, o trabalho das equipes de Saúde da Família com o apoio do Nasf é fundamental para ampliar as possibilidades de cuidados ofertados à população. UBS 1 de Santa Maria A UBS 1 de Santa Maria conta com uma equipe do Nasf composta por dois fisioterapeutas, duas nutricionistas, uma assistente social, uma terapeuta ocupacional e duas residentes em fisioterapia. A área de abrangência da unidade de saúde possui uma população estimada de 60 mil pessoas. De setembro a novembro de 2021, a equipe do Nasf realizou quase 10 mil atendimentos De setembro a novembro de 2021, a equipe do Nasf realizou quase 10 mil atendimentos entre serviços individuais, em grupos e visitas domiciliares. “Nossa equipe apoia a de saúde da família. O paciente chega e primeiro passa por eles e, caso haja necessidade, é encaminhado para atendimento com o Nasf, a depender da demanda. Também fazemos visitas domiciliares quando solicitam”, explica Diego Era, fisioterapeuta do Nasf da UBS 1 de Santa Maria. O atendimento em grupo – suspenso durante a pandemia – está sendo retomado aos poucos e de forma segura para os usuários e servidores. Ali na UBS, às terças e quintas-feiras, das 8h às 9h, os fisioterapeutas do Nasf conduzem o grupo para controle de dor. “Geralmente, os pacientes que chegam com queixas de dor são encaminhados para o grupo. Primeiro passam por uma avaliação com a nossa equipe de Saúde da Família, para verificar se podem ir para a atividade em grupo ou se precisam de atendimento individual”, detalha Diego. Segundo ele, os grupos são retomados de forma gradual e realizados ao ar livre, com distanciamento e uso de máscaras. A dona de casa Aurelina de Souza Santos, de 50 anos, tem osteoporose e fibromialgia. Ela conta que foi até a UBS para uma consulta e, após, foi encaminhada para o grupo. “Estou me sentindo muito bem. O atendimento e os profissionais aqui são ótimos”, avalia. *Com informações da Secretaria de Saúde

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DF recebe reconhecimento nacional pela redução da mortalidade infantil

[Olho texto=”“Conseguir fazer um trabalho e isso ter retorno para a população é o que almeja todo servidor público”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno” esquerda_direita_centro=”direita”] O esforço integrado dos servidores da Secretaria de Saúde para a redução da mortalidade infantil rendeu homenagem do Ministério da Saúde. O certificado de reconhecimento foi entregue à Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da rede pública de saúde do Distrito Federal desde 2008. “Conseguir fazer um trabalho e isso ter retorno para a população é o que almeja todo servidor público”, diz a médica e completa que o reconhecimento valoriza o trabalho de todos. “Essa homenagem foi feita aos funcionários da Secretaria de Saúde, da Atenção Primária, da Atenção Secundária, da Atenção Terciária e da Administração Central”, detalha. O resultado registrado no DF reflete o investimento que vem sendo feito, com novas equipes, unidades e qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“O DF está no caminho certo. Esse aporte que a gente vem fazendo na Atenção Primária, com novas equipes, novas unidades, qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família, encontra nesse índice de mortalidade infantil a sua razão de ser, a sua justificativa, o seu verdadeiro valor”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário-adjunto de Assistência” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa do Ministério da Saúde vem após o último Boletim Epidemiológico apontar que o Distrito Federal tem o menor índice de mortalidade infantil do Brasil. Enquanto a média de todas as unidades da Federação é de 13,3 mortes por mil crianças nascidas com vida, o DF registrou 8,5. Os dados são de 2019 e, pela primeira vez, o índice ficou abaixo de 10, seguindo trajetória de queda desde 1990, quando foram 28,9 mortes para cada mil crianças nascidas vivas naquele ano. Miriam Santos explica que a redução da mortalidade infantil é associada a várias ações de saúde, como planejamento familiar, pré-natal, parto-nascimento, acompanhamento da criança, vacinação e amamentação. “Também tem as ações de saneamento básico, segurança, educação, transporte. Tudo isso contribuiu com a redução da mortalidade infantil”, enumera. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário-adjunto de Assistência, Fernando Erick Damasceno, ressalta a relevância do trabalho da Atenção Primária de Saúde, sobretudo para proporcionar atendimento pré-natal de qualidade. “O DF está no caminho certo. Esse aporte que a gente vem fazendo na Atenção Primária, com novas equipes, unidades, qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família, encontra nesse índice de mortalidade infantil a sua razão de ser, a sua justificativa, o seu verdadeiro valor”. Saiba mais sobre a queda da mortalidade infantil no DF aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Atenção primária à saúde bate recorde de cobertura

[Numeralha titulo_grande=”R$ 22,5 milhões ” texto=”Total de investimentos empregados na inauguração de seis unidades básicas de saúde, só neste ano” esquerda_direita_centro=”direita”] “Avançar na Atenção Primária é garantir a promoção e a prevenção à saúde”, afirma o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, que atua para o fortalecimento da Estratégia Saúde da Família. O gestor defende que 80% das necessidades da população podem e devem ser resolvidas nas unidades básicas de saúde (UBSs). Por isso, quando o Distrito Federal alcança 62% de cobertura do território por equipes de Saúde da Família, percentual inédito, o momento não é apenas de comemorar, mas também de planejar avanços. O coordenador da Atenção Primária, José Eudes Barroso, lembra que, no ano passado, a pandemia impactou o atendimento nas unidades básicas. “Em 2021, retomamos as atividades da Atenção Primária, que vinham avançando em 2019”, relata. “Qualificamos ainda mais o atendimento à população, com a retomada da carteira de serviços, a ampliação das equipes e entregas de novas unidades”. Portas abertas à população: UBSs expandem o atendimento a cada dia | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Apenas neste ano, foram inauguradas seis UBSs, localizadas no Jardim Mangueiral, Riacho Fundo II, Paranoá Parque, Sobradinho II, Ceilândia e Planaltina. O investimento totalizou R$ 22,5 milhões. “Quando inauguramos uma UBS, cadastramos mais famílias e atendemos em melhores condições”, lembra o secretário de Saúde. Ao todo, o DF possui 176 unidades básicas de saúde. Em 2020, foram inauguradas quatro, totalizando dez novos estabelecimentos entregues pela atual gestão do Governo do Distrito Federal (GDF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atenção Básica As equipes de Saúde da Família são responsáveis pelas atividades de promoção e prevenção na área da UBS em que atuam. Cada grupo de profissionais é formado por um médico (de preferência, com a especialidade em medicina da família e comunidade), um enfermeiro (também especializado, preferencialmente), dois técnicos em enfermagem e um agente comunitário de saúde. Atualmente, a rede pública possui 605 equipes desse segmento, sendo 582 completas. A expectativa é que, com a chegada dos 466 agentes comunitários de saúde, todas estejam completas até o começo de 2022. No DF, há 1,68 milhão de pessoas cadastradas na Estratégia Saúde da Família (ESF). As ações desempenhadas pelas equipes incluem visitas domiciliares, organização de  grupos comunitários, atividades de orientação e educação em saúde e terapia comunitária. “A depender da realidade do território, as equipes organizam a oferta de serviços”, explica a diretora da ESF, Thais Alessa Leite. Até outubro deste ano, foram registrados 2,19 milhões de atendimentos nesse setor. Perspectivas [Olho texto=” “Agora a estrutura das UBSs é modular, ou seja, pode ser implantada em qualquer local e segue um padrão; o que muda é o número de equipes que cada uma comporta” ” assinatura=”Mário Furtado, subsecretário de Infraestrutura em Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Para 2022, a meta é atingir 100% de cobertura em áreas de grande vulnerabilidade. José Eudes Barroso explica que todo o DF tem uma UBS de referência, mas nem toda a população está cadastrada. “Ceilândia, por exemplo, tem 55% do território coberto por equipes de Saúde da Família, mas, se alguém que não estiver cadastrado precisar, na UBS de referência há uma equipe disponível para atendimento de demanda espontânea”, afirma. A diretora da ESF reforça: “Nossos desafios, além de buscar atingir níveis cada vez mais altos de cobertura, é ampliar o escopo de atuação da Atenção Primária à Saúde e fortalecer os mecanismos de integração e comunicação com os outros pontos de atenção”. Em relação à infraestrutura, já existe um projeto na Novacap para a construção de mais 17 UBSs no DF. O objetivo é entregar, ainda no atual governo, mais cinco, totalizando 22 novas unidades. “Agora a estrutura das UBSs é modular, ou seja, pode ser implantada em qualquer local e segue um padrão; o que muda é o número de equipes que cada uma comporta”, detalha o subsecretário de Infraestrutura em Saúde, Mário Furtado. Com esse acréscimo, a expectativa é poder atender 2,4 milhões de pessoas.   *Com informações da Agência Saúde

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Médicos residentes reforçam as equipes de Saúde da Família

[Olho texto=”“Brasília se torna um dos polos mais importantes de formação de medicina comunitária e de família do Brasil, e isso vai ser um divisor de águas” ” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário adjunto de Assistência à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As equipes de saúde da família terão reforço para atuação em todas as regiões de saúde do Distrito Federal. Após firmar contrato temporário com 500 agentes comunitários e dar posse a novos enfermeiros da área, a Secretaria de Saúde (SES) anunciou a aprovação de 60 médicos para o programa de residência em medicina de família e comunidade. O edital foi divulgado no dia 4 deste mês. Os 60 selecionados vão trabalhar nas unidades básicas de saúde (UBSs) acompanhados por médicos preceptores. Ao longo de dois anos, os residentes farão consultas individuais, procedimentos e atividades de educação em saúde. Também vão atuar em atendimentos em domicílio, atividades educativas em grupo na comunidade e reconhecimento de áreas de vulnerabilidades econômicas, sociais, epidemiológicas ou comportamentais. Unidades básicas de saúde serão beneficiadas com os novos profissionais | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Segundo o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno, esse novo programa de residência será um marco para o Distrito Federal. “Brasília se torna um dos polos mais importantes de formação de medicina comunitária e de família do Brasil, e isso vai ser um divisor de águas para a gente”, afirma. De acordo com o médico, que fez a residência na área pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências e Saúde (Fepecs), o programa também ajudará a fortalecer a Atenção Primária nas regiões de saúde do DF. “Serviços estruturados com equipes qualificadas na Atenção Primária são capazes de resolver em torno de 80% das necessidades de saúde, com eficácia e humanização, promovendo um cuidado integral e ao longo da vida das pessoas e de seus familiares”, aponta a subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Paula Lawall. Um dos papéis desses profissionais, ressalta a gestora, é ampliar a compreensão das comunidades sobre o papel da Atenção Primária à Saúde. Especialidade em alta Mestre em saúde da família pela Fiocruz, Paula Lawall explica que a especialidade cresceu aproximadamente 30% em dois anos, em todo o país, atraindo um número crescente de profissionais. “É uma especialidade que está presente nos mais variados cenários, como centros urbanos, áreas de risco, rurais, indígenas, ribeirinhas e quilombolas com um escopo amplo de atuação”, diz. [Numeralha titulo_grande=”605 ” texto=”equipes de saúde da família atuam no DF” esquerda_direita_centro=”direita”] No programa de residência conduzido pela SES, os futuros especialistas na área devem ter contato com uma visão holística do cuidado com as famílias e as comunidades, incluindo os contextos biológico, psicológico e social e suas interações. A perspectiva é abrir novos editais de residência na área, possibilitando integrar um residente em 120 das 605 equipes de saúde da família que atualmente trabalham no DF. O programa caminha para ter caráter permanente. Também tramita na Secretaria de Economia (Seec) o processo para um futuro concurso público para médicos de família e de comunidade. Em 30 de setembro, tomaram posse 39 enfermeiros de família e comunidade. Cobertura territorial [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Hoje, o DF tem o maior número de equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) credenciadas junto ao Ministério da Saúde, desde o início deste modelo assistencial, com cobertura em 83% do território local. As equipes são compostas por um enfermeiro, um médico, dois técnicos de enfermagem e até seis agentes comunitários de saúde. Em 2020, a Atenção Primária  promoveu 4.431.734 procedimentos – número que inclui 277.657 visitas domiciliares e 2.291.320 atendimentos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF quer transformar UBS do Riacho Fundo II em unidade modelo

Inaugurada no mês passado, a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Riacho Fundo II é uma das maiores estruturas da Atenção Primária do DF. Tem capacidade para receber até dez equipes de saúde, o que significa entre 35 e 40 mil atendimentos por mês. Com toda essa estrutura, o Governo do Distrito Federal (GDF) também pensa em grandes projetos para o local, entre estes o de transformar a unidade em um polo de estudos. A UBS do Riacho Fundo II pode receber até dez equipes de saúde, o que possibilita realizar de 35 a 40 mil atendimentos por mês | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília É o que explica o coordenador de Atenção Primária do DF, Fernando Erick Damasceno: “A UBS 5 do Riacho Fundo II será o quinto equipamento de saúde da região. Ela é uma UBS muito grande, com uma ampla estrutura física. A pretensão é fazer de lá um polo de UBS escola, com bastante educação. Será a UBS mais importante do território, e vamos expandi-la até o fim do ano”. Segundo o gestor, cerca de 60% das UBSs são cenários de ensino, e o governo pretende qualificar mais esse ambiente, que segue diretrizes curriculares das faculdades.  “Queremos criar polos fortes, que serão cenários de ensino da graduação, da pós-graduação e também das residências médicas”, detalha. [Olho texto=”“A quantidade de vidro, salas bem colocadas compõem uma obra de altíssimo nível que entregamos à população” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] “Essas UBSs maiores, com melhores condições, acabam influenciando melhores práticas. Isso se transforma em incentivo aos preceptores – que desenvolvem o trabalho junto aos estudantes e residentes – para continuarem dentro de uma carreira acadêmica.  Estimula, de modo geral, o desenvolvimento do serviço”, acrescenta Damasceno. Estrutura de excelência Localizada na QS 09, conjunto 01, lote 01, a nova UBS contou com investimento de R$ 8,2 milhões. São consultórios e salas que receberam mobílias, macas comuns e ginecológicas, computadores, equipamentos para avaliação de sinais vitais, balança antropométrica e equipamentos para nebulização, entre outros. A UBS do Riacho Fundo II ocupa terreno de 9,7 mil m2 quadrados e tem área de 2,1 mil m2 edificados. “Estive lá há alguns dias e fiquei encantado com a qualidade da obra”, lembra o governador Ibaneis Rocha. “A quantidade de vidro, salas bem-colocadas compõem realmente uma obra de altíssimo nível que entregamos à população.” Já os serviços e consultas oferecidos contam com uma grande lista – do acolhimento ao cadastramento, passando pela assistência de enfermagem, médica e multiprofissional e atenção à saúde da gestante, da criança, adolescente, mulher, homem, LGBT e idoso. Há previsão para em breve dispor de assistência odontológica, vacinação, realização de testes rápidos contra covid-19 e entrega de medicamentos e insumos. [Olho texto=”“O DF nunca teve tantas equipes completas, tantos equipamentos e obras” ” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, coordenador de Atenção Primária” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A UBS do Riacho Fundo II também faz acompanhamento dos beneficiários do programa Bolsa Família, de pacientes com doenças crônicas, tratamento de hanseníase e tuberculose e ainda o teste diagnóstico e acompanhamento de doenças como dengue, zika, febre amarela e outras viroses. “Estou satisfeito de, logo nos primeiros dias da minha gestão, participar de uma inauguração da Atenção Básica, de uma UBS que é uma das maiores do Brasil”, comemora o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. “Aqui nós temos sala de agentes comunitários, de coleta de exames, sala de farmácia e muito mais.” Curativos, retiradas de pontos, troca de sondas, suturas e pequenos procedimentos também estão no rol de serviços, bem como o planejamento familiar, a colocação de dispositivo intrauterino (DIU) e a entrega de preservativos e contraceptivos. Também estão previstos o teste rápido de gravidez e o acompanhamento de pré-natal, entre tantos outros serviços. “Há duas décadas esperávamos por esse equipamento público tão importante para a população”, reforça a administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria. “Ele será de grande valia para os moradores e para os profissionais que vão nos atender.” A nova UBS contou com investimento de R$ 8,2 milhões: consultórios e salas receberam mobílias, computadores e equipamentos para nebulização, entre outros Mais equipes Paralelamente à abertura de novas UBSs, o GDF trabalha para atingir o seu maior número de equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) da história. Até o fim do ano, a Saúde deverá ter 635 equipes, chegando à inédita cobertura de 83% de todo o território. Isso será possível com o credenciamento de mais 151 equipes junto ao Ministério da Saúde, além das 484 credenciadas já existentes, que serão distribuídas em todas as UBSs existentes na capital federal. “O DF nunca teve tantas equipes completas, tantos equipamentos e obras”, aponta Erick Damasceno. “Em 2019, a nossa cobertura girava em torno de 63%, e pensar uma Atenção Primária que alcança 83% de cobertura é um grande avanço. O DF precisava muito disso, e estamos realizando.” Quando procurar uma UBS? A unidade básica de saúde é também conhecida como posto, centro de saúde ou clínica da família. Esses estabelecimentos de Atenção Primária oferecem exames, consultas e acompanhamento médico, entrega de medicamentos, troca de curativos e aplicação de vacinas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As UBSs são o caminho indicado para casos de sintomas leves de gripe, tontura, dor abdominal, mal-estar, diarreia, vômito e conjuntivite, além de tratamento e acompanhamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Tais unidades também acolhem e acompanham casos de gestação, hipertensão, diabetes e obesidade. As UBSs não oferecem o atendimento de pronto-socorro, exclusivo para casos de emergências. Em casos graves ou complexos, pacientes são encaminhados para uma unidade de pronto atendimento (UPA) ou hospital. O site da Secretaria de Saúde dispõe de informações sobre todas as UBSs. O usuário pode descobrir qual unidade deve procurar, bem como o endereço, o horário de atendimento, a abrangência e o tipo de atendimento daquele espaço por meio da Sala de Situação.

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Autoavaliação da Atenção Primária começa pela UBS 1 do Varjão

Porta de entrada para o atendimento na rede pública de saúde, a Atenção Primária é responsável por resolver até 80% das demandas da população. Para fortalecer a Estratégia Saúde da Família (ESF), nesta terça-feira (31), ocorreu na Unidade Básica 1 do Varjão o lançamento da autoavaliação da Atenção Primária à Saúde, do Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde, o Qualis APS. A UBS 1 do Varjão, integrante da região de Saúde Central, vai iniciar com as autoavaliações, tendo em vista que foi a primeira a sinalizar que estava pronta para começar | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF A autoavaliação será realizada pelas equipes de Estratégia Saúde da Família, saúde bucal e gestão, com objetivo de identificar as necessidades e dificuldades da equipe e da UBS. [Olho texto=”“Precisamos sistematizar a escuta da gestão e dos profissionais que estão na ponta do atendimento à população. Temos que ofertar o que as UBSs precisam para avançar e melhorar no atendimento e qualidade”” assinatura=”Erick Damasceno, coordenador da Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Queremos motivar os gestores e profissionais e o Qualis APS servirá para sistematizar a opinião do trabalhador sobre a realidade de cada equipe e unidade. Com isso, vamos construir um plano de ação para melhorar tudo que é necessário, analisando as necessidades da equipe, de manutenção predial, identidade visual, insumos e equipamentos”, explica o coordenador da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno. O gestor da APS destaca que o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde é extremamente necessário, pois é a porta de entrada dos pacientes. Além disso, na pandemia mostrou seu papel de assistência, atendendo e monitorando casos menos graves de pacientes com covid-19 e com suas equipes participando incansavelmente da campanha de vacinação contra o coronavírus. “Precisamos sistematizar a escuta da gestão e dos profissionais que estão na ponta do atendimento à população. Temos que ofertar o que as UBSs precisam para avançar e melhorar no atendimento e qualidade”, afirma. Todas as 605 equipes de Estratégia Saúde da Família existentes no Distrito Federal serão contempladas com as etapas do Qualis APS, que fará o diagnóstico de toda a estrutura, equipes, insumos e equipamentos das 176 UBSs. A UBS 1 do Varjão, integrante da região de Saúde Central, vai iniciar com as autoavaliações, tendo em vista que foi a primeira a sinalizar que estava pronta para começar. “As UBSs são essenciais para desafogar os hospitais. Por isso, é tão importante fortalecer a Atenção Primária, que faz um trabalho fantástico diariamente, principalmente com a vacinação e dando suporte aos pacientes menos graves”, observa Pedro Zancanaro, superintendente da Região Central. O Qualis APS possui uma fase avaliativa de 605 equipes – incluindo os serviços de saúde bucal | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Qualis APS De acordo com Ricardo Aguiar, diretor da Estratégia Saúde da Família, o programa Qualis APS visa aprimorar o serviço, fortalecer a gestão e o processo de trabalho, articulando ações de avaliação, capacitação, aperfeiçoamento e estratégias de comunicação, com base em padrões de qualidade construídos de forma participativa. “A autoavaliação faz parte do diagnóstico inicial. O Qualis APS tem vários ciclos e vai até 2023. Em 2020, foram realizados diagnósticos de estrutura por questionário on-line e por telefone. Desta vez, será através de uma plataforma on-line”, informa. O Qualis APS possui uma fase avaliativa de 605 equipes – incluindo os serviços de saúde bucal. Além disso, tem como metas a capacitação de 160 profissionais da Secretaria de Saúde no Curso de Especialização em Gestão de Estratégia de Saúde da Família e a oferta de aperfeiçoamento para 2,2 mil profissionais da pasta. “O impacto do programa será evidenciar as dificuldades e trazer maior clareza dos problemas, para que os gestores e servidores possam planejar e melhorar as ações das equipes de atenção integral da saúde”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Parceiros O programa é uma parceria entre a Secretaria de Saúde, Universidade de Brasília (UnB), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec).   *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Atenção Primária oferece atendimento humanizado em casa

Pacientes acamados ou que necessitam de atendimento específico, mas que não conseguem se deslocar até a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de onde moram, podem contar com atendimento domiciliar realizado pelas equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF). Aqueles que residem na área de abrangência de cada unidade básica de saúde são monitorados pelos agentes comunitários de saúde que avaliam as necessidades particulares de cada um, e comunicam às equipes sobre cada caso. Após essa informação chegar até a equipe, é feito um planejamento para que esse atendimento seja realizado o mais breve possível. Patrícia Fonteles, 30 anos, está no puerpério e recebeu em casa a visita da equipe de Saúde da Família da UBS 12 | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF** “A possibilidade de essa equipe conseguir ir até o domicílio do paciente fortalece ainda mais a relação da população com o serviço de saúde, garantindo que o paciente seja assistido por uma equipe multiprofissional competente e compromissada” explica o coordenador da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno. As equipes que atuam nesses atendimentos são compostas por quatro profissionais: um médico de família, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e um agente comunitário. [Olho texto=”“Poder contar com essa atenção da UBS onde fiz todo meu pré-natal, conversar, e tirar todas as dúvidas que tenho, é muito bom. A equipe é cuidadosa e muito prestativa. Eu me senti acolhida e sou só elogios a todos”” assinatura=”Patrícia Fonteles, 30 anos, mãe da pequena Kiara” esquerda_direita_centro=”direita”] Visita bem-vinda Paciente da rede pública de saúde, Patrícia Fonteles, de 30 anos, é moradora da região de Sol Nascente e teve a pequena Kiara há 20 dias no Hospital Regional de Ceilândia. Ela, que está no puerpério, recebeu a visita da equipe de Saúde da Família da UBS 12, na última terça-feira (24). “Poder contar com essa atenção da UBS onde fiz todo meu pré-natal, conversar, e tirar todas as dúvidas que tenho, é muito bom. Estou muito feliz, a equipe é cuidadosa e muito prestativa. Eu me senti acolhida e sou só elogios a todos”, ressalta. Fernando Erick considera que a visita domiciliar no momento de puerpério, que dura até 45 dias após o parto, é um dos momentos mais delicados da vida da criança, e de toda família. “O nascimento de um filho é um ciclo de vida para a família. E esse é o momento de uma sobrecarga emocional, quando a família precisa do apoio das equipes de saúde. Essa primeira orientação é de fundamental importância para a recuperação da mãe. E eu acredito que a possibilidade de as equipes conseguirem realizar esse serviço na residência da pessoa faz toda a diferença”, destaca Fernando Erick. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A paciente Patrícia recebeu as orientações quanto ao aleitamento materno, primeiras vacinas do bebê, teste do pezinho, cuidados com o umbigo e com a alimentação da bebê, e com o próprio corpo, no período de resguardo. *Com informações da Secretaria de Saúde **Fotos tiradas em casa, em ambiente controlado  

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Vacinação contra covid cobre novas áreas de vulnerabilidade social

A Secretaria de Saúde continua com as ações para vacinar a população em situação de rua em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Nessa quarta-feira (7), as equipes da Região de Saúde Leste vacinaram 38 pessoas, que vivem nessas condições, em São Sebastião. A área onde foi feita a ação foi mapeada por técnicos da Sedes e envolveu o trabalho de 140 profissionais da pasta diretamente envolvidos no acolhimento da população em situação de rua. As ações nas áreas vulneráveis atendem ao público que tem pouco acesso à informação | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde A equipe contabilizou 102 pessoas vivendo em situação de vulnerabilidade. Deste quantitativo, 38 já foram vacinadas pela Atenção Primária da Região Leste com a vacina Janssen, aplicada em dose única. O público contemplado com a vacina está instalado atualmente no Centro de Convivência de idosos de São Sebastião, que são casas de passagem que também recebem pessoas em situação de rua de forma provisória. Segundo a gerente de Áreas Programáticas da Atenção Primária, na Região de Saúde Leste, Verônica Lobo, a ação também atingirá pessoas que estão fora das casas de passagem. “A área de Desenvolvimento Social irá até as ruas, praças, terminais rodoviários e áreas de difícil acesso para que possamos ampliar a cobertura vacinal dessa população que é muito vulnerável”, finaliza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A imunidade de rebanho é atingida quando 70% da população se torna imune a uma doença, reduzindo as chances de contágio dos outros 30% restantes. Taguatinga Em Taguatinga, equipes da Atenção Primária da Região de Saúde Sudoeste vacinaram pessoas que vivem numa área de vulnerabilidade social na região da Boca da Mata. Elas foram acolhidas por uma equipe multiprofissional que vacinou contra a covid-19 aqueles que estão na faixa etária atual de vacinação, com 44 anos ou mais, e sem sintomas da doença. As ações nas áreas com vulnerabilidade atendem ao público que tem dificuldade no acesso a informações por meio dos veículos de comunicação de massa e da internet. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde debate vacinação do público de áreas vulneráveis

[Olho texto=”“Vamos fazer um planejamento para que todos tenham acesso à vacinação, pois só assim conseguiremos a imunidade de rebanho” ” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta terça-feira (6), equipes da Secretaria de Saúde (SES) se reuniram com representantes do Conselho de Saúde do Distrito Federal e das administrações regionais para debater a vacinação contra covid-19 nas áreas de maior vulnerabilidade social, onde existe baixa cobertura vacinal. O encontro contou com a participação de administradores regionais e diretores de Atenção Primária das sete regiões de saúde. A meta, informa o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, é unir forças e estabelecer uma parceria para divulgar amplamente a vacinação contra covid-19 entre os moradores de áreas vulneráveis do DF. Representantes da Secretaria de Saúde e dos conselhos de saúde se uniram para garantir a cobertura vacinal das áreas de maior vulnerabilidade | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Vamos fazer um planejamento para que todos tenham acesso à vacinação, pois só assim conseguiremos a imunidade de rebanho”, afirma o secretário. “Sabemos que muitas pessoas de áreas vulneráveis não têm acesso à internet, nem mesmo à televisão. Por isso, essas pessoas serão vacinadas sem necessidade de fazer agendamento, apresentando somente o documento de identificação”. O gestor enfatiza que é essencial o trabalho dos administradores regionais, em conjunto com a Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde (Dirap) de cada região de saúde, além das rádios comunitárias e do Conselho de Saúde, para ampliar o acesso das pessoas de áreas vulneráveis. [Olho texto=”“Com a colaboração de todos e articulando a comunicação, conseguiremos alcançar esse público” ” assinatura=”Jeovânia Rodrigues, presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Áreas rurais A secretária adjunta de Assistência, Raquel Beviláqua, pontua que cada região de saúde possui suas particularidades, principalmente nas áreas rurais. “Vamos criar pontos específicos de vacinação para atender toda a população vulnerável”, informa. Na avaliação de Raquel, hoje a rede pública de saúde está bem-assistida, mas é necessário avançar com a imunização, lembrando que a melhor vacina é a que se encontra disponível. Neste mês, está prevista a aplicação de 224.946 segundas doses em todo o DF. A presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal, Jeovânia Rodrigues,  vê como positiva a participação de vários órgãos nessa campanha para ajudar a ampliar a cobertura vacinal. “Muitas vezes os membros dos conselhos de Saúde são mais próximos da população, principalmente dos moradores de áreas de difícil acesso”, aponta. “Com a colaboração de todos e articulando a comunicação, conseguiremos alcançar esse público”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde da Família está presente nas áreas rurais do DF

A Estratégia de Saúde da Família abrange uma vasta carta de serviços para atender do bebê ao idoso nas unidades básicas de saúde (UBSs). As equipes de Saúde da Família estão presentes em todas as regiões do Distrito Federal levando atendimento multiprofissional, seja na própria unidade, ou nas visitas domiciliares. As áreas rurais também são contempladas com esse serviço. A UBS 15 Rio Preto, em Planaltina, é responsável por cobrir uma área rural que tem aproximadamente 1,5 mil habitantes. Toda terça-feira, a equipe faz atendimentos domiciliares para a população da região de abrangência. O Distrito Federal tem 34 unidades básicas de saúde em áreas rurais | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Os agentes comunitários de saúde da região realizam as visitas para entender as necessidades da população e, dependendo da situação do paciente, acionam a equipe multiprofissional que se desloca para prestar atendimento em casa. O coordenador de Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno, explica que no Distrito Federal existem 170 unidades básicas de saúde. Dessas, 34 estão localizadas em áreas rurais. “É importante salientar que na Estratégia de Saúde da Família, a pasta possui recursos para chegar no território que elas residem. Num lugar que o paciente esteja distante de uma UPA ou de um hospital, a gente consegue levar esses equipamentos de saúde e garantir o acesso a serviços essenciais para a manutenção da saúde”, pondera. [Olho texto=”Minha mãe estava passando muito mal, entrei em contato com a equipe por telefone e logo vieram socorrê-la. Eu agradeço demais esse cuidado”” assinatura=”Leandro de Moraes, morador de Alagoinha” esquerda_direita_centro=”direita”] Atendimento em casa Os atendimentos ocorrem além das paredes da UBS. Foi na casa de Leandro Moraes, de 28 anos, morador da região de Alagoinha, que a equipe da UBS Rio Preto iniciou os atendimentos na zona rural na tarde da última terça-feira (29/6). Ele solicitou atendimento para a mãe, Eunice Brito, de 52 anos, que foi prontamente atendida pela equipe. “Considero muito importante essa iniciativa do posto. Minha mãe estava passando muito mal, entrei em contato com a equipe por telefone e logo vieram socorrê-la. Eu agradeço demais esse cuidado”, declara. A equipe de saúde da família trabalha na prevenção dos agravos realizando a parte curativa e assistencialista e ofertando todo o atendimento para a família. São consultas nas áreas de medicina e enfermagem e alguns procedimentos de pequena cirurgia, inserção de DIU, exames ginecológicos preventivos, aplicação de vacinas – realizada de segunda à sexta-feira até às 17h -, distribuição de medicamentos da Atenção Básica, coletas de exames laboratoriais, curativos, testagem rápida para infecções sexualmente transmissíveis, entre outros. [Olho texto=”Os moradores da zona rural também contam com serviços de nutrição, oferecidos pelos residentes em saúde da área, assistência social, fisioterapia e farmácia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os moradores da zona rural também contam com serviços de nutrição, oferecidos pelos residentes em saúde da área, assistência social, fisioterapia e farmácia. Em média, a equipe da unidade faz 450 atendimentos mensais em todas as áreas de atenção à saúde. Coronavírus Em um momento pandêmico, todos os cuidados sanitários são mantidos durante as visitas domiciliares. Aqueles com sintomas gripais podem procurar a UBS para fazer a coleta de RT-PCR para detecção da Covid-19. Se o resultado do exame for positivo, a equipe faz o monitoramento, aconselhamento e medicação. As famílias que residem em regiões com vulnerabilidade social também são atendidas pelos profissionais da UBS Rio Preto que, vez ou outra, levam para eles alimentos e roupas arrecadadas. Claudione de Souza é gerente da unidade e fala dos desafios de atuar numa região rural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É uma área muito extensa e, por isso, temos que ter o olhar sensível às necessidades do território, levar os serviços aos que têm dificuldades de acesso. Temos trabalhado para uma oferta de serviços com uma qualidade cada vez melhor e contamos com profissionais empenhados e responsáveis com o serviço e com a população”, explica. A médica da família e comunidade da equipe da UBS Rio Preto, Rafaela Britto, explica que a Atenção Primária busca atender o paciente em todas as suas necessidades básicas e, na área rural, isso não poderia ser diferente. “Equipe de saúde da família é isso: cuidar de todos, seja onde estiverem. A visita domiciliar nos permite vencer barreiras de acesso que distancia quem precisa de um atendimento de saúde. Levamos assistência para quem a necessita”, pontua.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dia do Orgulho LGBTQIA+: saúde pública é para todos

Além de um dia comemorativo ao orgulho LGBTQIA+, a data de 28 de junho celebra não só os direitos e as conquistas que vêm sendo obtidos, mas também busca a conscientização social sobre os problemas atuais, respeito ao próximo e a liberdade individual de cada um. A rede pública de saúde do DF oferece atendimento especializado para transexuais, travestis e transgêneros por meio do Ambulatório Trans, que, desde 2017, já fez mais de 6 mil atendimentos. Casais homoafetivos também podem realizar o desejo da maternidade ou paternidade por meio da Unidade de Reprodução Humana e Endoscopia Ginecológica do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Campanhas já utilizam pronomes alternativos de tratamento inclusivo, como “todes” | Arte: Divulgação/SES A intolerância à diversidade sexual e de gênero ainda é uma realidade, e o dia 28 de junho também se tornou um dia de luta pelos direitos iguais. O principal objetivo é conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia e construir uma sociedade igualitária e livre de preconceitos, independentemente do gênero sexual.  Tanto quanto as redes sociais, campanhas realizadas em nível nacional já utilizam os termos “tod@s”, “todes” e “todxs” –  uma tentativa de implantar uma linguagem inclusiva para com mulheres, pessoas não binárias, de todos os gêneros. Atendimento na rede pública O sonho de ser mãe acalentava o desejo do casal Mariana Oliveira e Erika Oliveira, ambas mulheres cis lésbicas. Casadas, elas são mães de Noah e Louise e fizeram o processo de inseminação na Unidade de Reprodução Humana e Endoscopia Ginecológica do Hospital Materno Infantil de Brasília. “Nossa família é fruto do nosso orgulho e do SUS”, declara Mariana. “Eu e minha família seguimos existindo e resistindo”. [Olho texto=”“O atendimento é para todos, independentemente de religião, credo, raça e sexualidade” ” assinatura=”Rosaly Rulli, diretora do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida do Hmib” esquerda_direita_centro=”direita”] Para ter acesso ao serviço do Hmib, o primeiro passo para quem deseja engravidar é procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa e agendar atendimento com a equipe de Saúde da Família, que encaminhará à consulta com consulta com ginecologista e, de lá, ao hospital da região onde a pessoa será atendida por um grupo multiprofissional. Cumpridas essas etapas, haverá encaminhamento para a Unidade de Reprodução Humana do Hmib. A inscrição na fila de espera ocorre na primeira consulta ou no retorno à unidade, após apresentação dos resultados de exames solicitados. Depois disso, a paciente receberá do médico um papel de encaminhamento solicitando o retorno. Saiba mais sobre o tratamento aqui. De acordo com a diretora do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida (Cepra) do Hmib, Rosaly Rulli, “o atendimento é para todos, independentemente de religião, credo, raça e sexualidade”. Para ela, o serviço não é só um produtor de bebês. “É um realizador de sonhos, de vidas”, pontua. “A nossa satisfação é a satisfação dos casais que tentam há bastante tempo ter filhos e, por uma série de motivos, não o conseguem. Tudo é voltado para atender os casais”. Entenda a siga LGBTQIA+ | Arte: Divulgação/SES Ambulatório Trans Na rede pública de saúde do Distrito Federal, os pacientes também podem contar com o Ambulatório de Assistência Especializada às Pessoas Travestis e Transexuais, localizado no Hospital Dia (508/509 Sul). O ambulatório presta atendimento à população trans do DF em suas necessidades específicas, sendo uma referência para que estudantes, estagiários e profissionais de saúde possam conhecer a realidade do segmento. A unidade funciona de segunda a sexta-feira e oferece atendimento multidisciplinar. A equipe é composta por psicólogos, assistente social, endocrinologista, psiquiatra, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogos, urologistas, ginecologistas e enfermeiros. O serviço de atendimento à pessoa trans começa na Atenção Primária e inclui acolhimento, humanização e sensibilização. Além disso, o ambulatório trabalha a sensibilização e o respeito às diferenças e a dignidade humana, em todos os níveis de atenção. [Olho texto=”“Sem a aceitação dos familiares, não adianta fazer medicação, tratar e cuidar dessas pessoas, se a família não considerar o processo de direito de cada um” ” assinatura=”Ricardo Albuquerque Lins, psiquiatra” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O psiquiatra Ricardo Albuquerque Lins presta atendimento à população trans desde 2019 e relata que a maioria dos casos atendidos no ambulatório é de pacientes com quadros de depressão, ansiedade, transtornos bipolares e, em alguns poucos, de esquizofrenia. Na maior parte, esses problemas são relacionados conflitos familiares, agressões verbais e até físicas, como a não aceitação pela sociedade. A equipe médica de psiquiatria e psicologia do ambulatório trabalha a parte medicamentosa e psicológica do paciente e seus familiares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O atendimento do paciente e o acompanhamento dessa família são primordiais para a aceitação da pessoa trans; o processo envolve o acolhimento”, explica Ricardo. “Sem a aceitação dos familiares, não adianta fazer medicação, tratar e cuidar dessas pessoas, se a família não considerar o processo de direito de cada um. O acolhimento de familiares e amigos à pessoa em transição é importante para que ela não abandone os cuidados das equipes de saúde, pois a maioria dos pacientes faz uso de medicamentos e hormônios específicos que necessitam desse acompanhamento médico.” Fonoaudiologia Outro serviço importante oferecido no Ambulatório Trans é o de fonoaudiologia. Vários transexuais trabalham no mercado da voz (professores, cantores, atores) e todos esses profissionais necessitam de orientação para o timbre vocal para que se identifique com seu gênero. O tratamento ajuda a pessoa a adequar a vocalização de acordo com sua identificação física. Indiretamente, o trabalho dos fonoaudiólogos ajuda também na inserção do indivíduo transexual no mercado de trabalho, uma vez que o timbre de voz define os gêneros masculino e feminino na maioria das empresas. “Voz é identidade, exprime o estado mental, psicológico da pessoa; a voz é muito pessoal, e é identificada como identificação do gênero”, explica a fonoaudióloga Alline Marielli Padilha. *Com informações da Secretaria de Saúde

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