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Quatro dias inesquecíveis: Brasília celebrou 65 anos com arte, festa e um milhão de pessoas nas ruas

Durante quatro dias de celebrações pelos 65 anos de Brasília, cerca de um milhão de pessoas ocuparam a Esplanada dos Ministérios em clima de festa, organização e diversidade de atividades. Mais do que o centro político do país, a aniversariante de abril se transformou em um grande palco, com uma programação voltada à valorização da arte local e à ocupação dos espaços públicos. Ao longo do feriadão, mais de 3,5 milhões de viagens foram realizadas no transporte público coletivo, com o benefício do programa Vai de Graça, que permitiu que a população aproveitasse ao máximo as festividades. Segundo o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, as comemorações foram pensadas com muito carinho para os brasilienses e visitantes. “Tivemos a rede hoteleira com capacidade máxima, a cidade ficou cheia. Tudo ocorreu com muita segurança, pouquíssimas ocorrências e nenhuma de gravidade. A população estava feliz, aproveitando a festa com tranquilidade”, conta. A Esplanada dos Ministérios virou palco de encontros inesquecíveis, com shows que emocionaram e atividades para todas as idades | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “As comemorações dos 65 anos de Brasília foram uma verdadeira celebração da nossa identidade. Tivemos arte, fé, esporte, gastronomia, música e cultura em cada canto da cidade. A Esplanada dos Ministérios virou palco de encontros inesquecíveis, com shows que emocionaram e atividades para todas as idades. Foi uma festa pensada para reunir as famílias e proporcionar momentos de alegria e pertencimento”, destaca a vice-governadora, Celina Leão. Para garantir a segurança das pessoas, as ações programadas por meio do Protocolo de Operações Integradas (POI), coordenado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), foi elaborado por meio de reuniões técnicas, iniciadas ainda ano passado, com representantes das forças de segurança, órgãos do Governo do Distrito Federal e instituições parceiras. Segundo o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, a atuação realizada de forma integrada foi fundamental para o resultado da operação. O público dos shows pôde curtir com muita segurança | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Entre sábado (19) e segunda-feira (21), foram registradas 171 ocorrências, sendo 81% de furtos -- a maioria de celulares. Do total, também houve resistência e embriaguez ao volante. Durante os shows, foram realizadas revistas pessoais nos acessos à Esplanada dos Ministérios, especialmente no entorno dos shows, e apreendidos mais de 300 itens não permitidos, entre eles, facas, canivetes, armas de choque, sprays de pimenta e objetos cortantes. Houve ainda apreensão de 35 porções de drogas e materiais diversos, incluindo um simulacro de arma de fogo. A Polícia Militar (PMDF) e o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizaram ações preventivas durante o aniversário de Brasília. Foram 685 abordagens veiculares e 637 testes de etilômetro, sendo 56 condutores autuados por  alcoolemia. Doze motoristas estavam inabilitados e 47 veículos foram removidos ao depósito. Cultura e lazer Com entrada gratuita, o Jardim Zoológico recebeu um número recorde de visitantes no feriadão | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília   Para quem preferiu aproveitar o feriado longe da música alta, Brasília também ofereceu arte e lazer. Segundo a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), o Museu Nacional recebeu mais de 8,9 mil visitantes durante os quatro dias de folga. No Teatro Nacional, todas as sessões lotaram — a Sala Martins Pena tem 476 lugares e funcionou com ocupação máxima. Já o Cine Brasília atraiu mais de mil pessoas no mesmo período. O Jardim Botânico de Brasília e o Zoológico também registraram grande movimento, com cerca de 49 mil visitas. Desde o início da gratuidade nesses espaços aos domingos e feriados, em 27 de março, até esta segunda-feira (21), os dois espaços públicos somaram mais de 88 mil visitantes. Desse total, aproximadamente 55% foram registrados apenas nos últimos cinco dias. "A programação que preparamos para os 65 anos de Brasília foi pensada para valorizar a arte local e ocupar os nossos espaços culturais com força total. Então, ver esses resultados é a maior prova de que o brasiliense quer  e valoriza a cultura”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. Para ele, o aniversário de Brasília foi uma celebração à altura da capital: plural, vibrante e com o protagonismo dos artistas locais. Gastronomia O tradicional festival gastronômico Restaurant Week dedicou edição especial aos 65 anos de capital federal | Foto: Divulgação/Secretaria de Turismo Os amantes da boa culinária estão se deliciando com uma edição inédita e especial do festival gastronômico Brasília Restaurant Week, que vai até domingo (27). A iniciativa conta com o apoio do Banco de Brasília (BRB) e da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF). Em homenagem aos 65 anos de Brasília, os restaurantes participantes oferecem menus completos, com entrada, prato principal e sobremesa, em uma única categoria: almoço por R$ 65 e jantar por R$ 89. Clientes BRB têm acesso a benefícios exclusivos em alguns estabelecimentos. Segundo a organização do evento, mais de 30 mil pessoas visitaram os mais de 70 restaurantes participantes na primeira semana do festival. A estimativa aponta que, nos primeiros oito dias de festival, mais de R$ 4 milhões entraram na economia local por meio do consumo dos menus e bebidas. Para o secretário de turismo, Cristiano Araújo, o aniversário de Brasília foi uma verdadeira celebração para as famílias. “A população compareceu em peso, e tenho certeza de que essa comemoração ficará marcada para sempre. A cidade esteve movimentada durante todo o feriado, o que aqueceu a economia em todos os segmentos, shoppings, bares, restaurantes, hotéis e pontos turísticos. Em todos os cantos, vimos a presença da população celebrando a nossa cidade. Estamos muito felizes com a repercussão positiva do evento, com toda a segurança e organização. Que venham os 66 anos”, ressalta. City Tour O City Tour Cívico promove um passeio pela cultura e pela arquitetura de Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No sábado de feriado, o Governo do Distrito Federal (GDF), em parceria com a Brasília Receptivo, lançou o projeto turístico City Tour Cívico. A iniciativa tem como objetivo proporcionar a moradores e turistas uma imersão na história e na arquitetura da capital federal. O passeio é gratuito e, inicialmente, foram disponibilizados 60 ingressos por saída, com três saídas por dia, no total de 180 participantes por dia e 540 ao longo dos três dias. No entanto, com a alta demanda, o número de saídas aumentou, com partidas a cada 30 minutos e, na maioria dos casos, com lotação máxima. Com isso, o projeto alcançou aproximadamente 720 pessoas. O número só não foi maior devido ao fechamento da Esplanada dos Ministérios. Limpeza [LEIA_TAMBEM] O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também marcou presença e realizou uma operação especial de limpeza no feriado prolongado. Durante as celebrações, houve reforço nas atividades de varrição e catação com o trabalho de 520 garis, que atuaram em pontos estratégicos da cidade para garantir a manutenção da limpeza urbana. A data com maior recolhimento de resíduos foi 21 de abril. Apenas no dia do aniversário de Brasília, uma equipe de 114 garis utilizou 1.800 sacos de lixo para retirar mais de cinco toneladas de resíduos. Na somatória da limpeza feita no feriado prolongado, foram utilizados 4.740 sacos de lixo, com o recolhimento de mais de 14 toneladas de resíduos sólidos. Para auxiliar no descarte correto de resíduos recicláveis como papel, garrafas de plástico e latinhas de metal, o SLU também instalou 15 papa-recicláveis nas imediações da Esplanada dos Ministérios, local que recebeu shows comemorativos.

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Brasília em Realidade Virtual: uma viagem imersiva pela arquitetura da capital

Reconhecida mundialmente por sua arquitetura modernista e planejamento urbano inovador, Brasília é tema de uma experiência multissensorial desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB). A iniciativa utiliza a tecnologia de realidade virtual para apresentar, de forma interativa e imersiva, os principais patrimônios arquitetônicos da capital, como o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada e a Catedral Metropolitana. A proposta surge em um momento simbólico, em que Brasília celebra seus 65 anos de criação, reforçando a importância de valorizar e preservar o legado cultural e arquitetônico da cidade idealizada por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Educação em realidade aumentada: Projeto financiado pela FAPDF é testado com estudantes da UnB, unindo inovação e valorização cultural | Crédito: Divulgação/FAPDF Voltado a estudantes, turistas, moradores e entusiastas da arquitetura, o projeto oferece uma nova maneira de vivenciar a Esplanada dos Ministérios e seus edifícios emblemáticos. O uso de óculos de realidade virtual permite que o usuário explore detalhes e circule pelos arredores das construções, mesmo sem estar fisicamente em Brasília. Tecnologia, percepção e acessibilidade A proposta integra visão, audição e tato para criar uma ambientação envolvente. A experiência é composta por duas etapas: uma simulação aérea com voo de paraglider sobre a cidade e uma visita em formato de galeria virtual, com informações sobre cada edifício. Sons direcionais, ventiladores e suportes físicos ajudam a reforçar a sensação de imersão. A proposta integra visão, audição e tato para criar uma ambientação envolvente   “O objetivo é proporcionar uma percepção mais próxima da realidade, despertando o interesse do público para a história e o valor cultural dos patrimônios de Brasília”, explica o professor e pesquisador responsável pelo projeto, Renan Balzani. Educação e inclusão Um dos principais focos do projeto é ampliar o acesso ao conhecimento sobre a arquitetura e urbanismo brasileiros. A experiência foi pensada para atender diferentes perfis de público, incluindo estudantes do Ensino Fundamental ao Superior, além de pessoas com necessidades específicas, cujas reações à tecnologia serão observadas durante a exposição. O caráter educativo é central à iniciativa, que busca integrar a vivência estética e sensorial ao ensino formal e informal, fortalecendo a valorização do patrimônio nacional. Impacto e continuidade Ainda em fase de exposição na Universidade de Brasília, a iniciativa poderá futuramente ser expandida para outros espaços de ensino e pesquisa. A proposta é alcançar públicos em diferentes regiões do Brasil e do mundo, especialmente aqueles que não podem visitar a capital federal presencialmente. Para avaliar o impacto da experiência, os visitantes serão convidados a responder um questionário online com impressões sobre usabilidade, sensações e aprendizagem. Os dados servirão de base para aprimorar futuras ações voltadas à preservação e divulgação do patrimônio arquitetônico e cultural do país. [LEIA_TAMBEM]"A valorização do patrimônio cultural e arquitetônico de Brasília, especialmente por meio de tecnologias inovadoras como a realidade virtual, é fundamental para fortalecer o sentimento de pertencimento e democratizar o acesso à nossa história", afirma Marco Antônio Costa Júnior, presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). "Por isso, temos orgulho de apoiar essa iniciativa por meio do Edital Learning de 2023, que seleciona projetos com alto potencial de impacto educacional e científico. Essa é uma das maneiras pelas quais a FAPDF reafirma seu compromisso com a promoção da ciência, da cultura e da inclusão.” A iniciativa recebeu fomento no valor de R$ 1.499.000. *Com informações da FAPDF

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CIL: projeto experimental em 1974 transformou o ensino de línguas na capital

Na semana em que Brasília celebrou 65 anos, a Secretaria de Educação do Distrito Federal comemora também a evolução e crescimento da rede pública de ensino junto com a cidade. Na terceira e última reportagem da série ’65 anos de Educação’, o foco é o ensino de línguas no DF por meio dos Centros Interescolares de Línguas, os CILs. “Os CILs são um patrimônio da educação pública,” é como define Rosana de Araújo Correia, gerente de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação da SEEDF. Essa declaração captura a essência de uma história que transformou o ensino de idiomas no Distrito Federal. A história por trás dos Centros que expandem fronteiras começou em 1974 com a professora Nilce do Val Galante. Sua visão pioneira, inspirada em experiências internacionais, ia além do ensino tradicional de idiomas. Rosana detalha a importância histórica do projeto. CIL 01 de Brasília, fundado em 14/08/1975: de projeto experimental itinerante à sua consolidação no Centro de Ensino Médio Elefante Branco | Fotos: Felipe Noronha/SEEDF e arquivo CIL   “Quando a Nilce do Val Galante criou os CILs na década de 70, ela foi realmente pioneira. Naquele momento, o ensino de línguas na rede pública era voltado apenas para leitura. Ela tinha o desejo de ensinar aos estudantes a falar, a escrever, desenvolvendo todas as habilidades de língua estrangeira, com base em sua experiência no exterior.” Uma trajetória de inovação Oficialmente fundado em 14 de agosto de 1975, o CIL 01 de Brasília nasceu como um projeto experimental. Inicialmente itinerante, ocupando espaços em outras escolas, rapidamente se estabeleceu no Centro de Ensino Médio (CEM) Elefante Branco. A professora Nilce acreditava que o aprendizado de idiomas exigia turmas reduzidas e ambiente especialmente dedicado ao processo educacional. A professora Nilce do Val Galante idealizou os centros de idiomas do DF, projeto revolucionário inspirado em experiências internacionais que transformaria a educação pública da capital   O projeto foi tão bem sucedido que foi gradativamente se expandindo para outras regiões do DF. Na década de 1980, novos centros foram inaugurados em Brasília, Ceilândia e Sobradinho. Os anos 1990 consolidaram o projeto, levando os centros de idiomas para o Guará, Taguatinga e Gama. A servidora aposentada da SEEDF e ex-diretora do CIL 01 de Brasília, Denise Damasco, com uma trajetória profundamente conectada aos CILs, destaca o alcance internacional do projeto. “Existe um imenso interesse no sistema de ensino de línguas estrangeiras do DF, tanto nacional quanto internacional. Já apresentei os CILs em Montreal no Canadá (2013), no Fórum Mundial de Língua Francesa na Bélgica (2015), em congresso em Quioto no Japão (2017), e em diversos outros eventos”, conta a pesquisadora. Rosana de Araújo Correia, gerente de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação da SEEDF, destaca o legado dos CILs | Foto: Mary Leal/SEEDF  Impacto e legado A partir dos anos 2000, os CILs passaram por uma profunda modernização. Laboratórios de informática foram implementados, plataformas digitais introduzidas e novos centros criados em Brazlândia, Planaltina, São Sebastião, Núcleo Bandeirante e Paranoá. Hoje, a rede pública de ensino conta com 17 CILs distribuídos por diversas regiões administrativas, oferecendo cursos gratuitos de inglês, espanhol, francês, japonês e alemão para estudantes a partir do 6º ano do ensino fundamental e comunidade em geral. Como é um serviço de alta qualidade e bem conceituado, a demanda por vagas é grande. No ano passado, os CILs registraram mais de 55 mil matrículas. “Temos estudantes que passaram pelos CILs e hoje são pessoas importantes na construção de políticas públicas, no parlamento, em organismos internacionais. É uma política pública educativa que tem impacto em todas as áreas do Distrito Federal.” *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Da Fundação à Secretaria de Educação: As transformações da rede de ensino do DF

Mesmo antes da inauguração de Brasília, em 1960, o sistema educacional da futura capital já começava a ganhar forma. De lá para cá, a rede pública do Distrito Federal passou por profundas transformações, acompanhando o crescimento da cidade. Hoje, com 14 Regionais de Ensino, a Secretaria Educação do Distrito Federal (SEEDF) celebra a diversidade e a expansão contínua da rede. Dois momentos da Escola Classe da 108 Sul – em 1965, quando a FEDF havia acabado de passar para a supervisão da Secretaria de Educação e Cultura (SEC), e nos dias atuais | Foto: Arquivo Público do DF e Felipe de Noronha/SEEDF Antes da transferência da capital para o Planalto Central, já havia escolas em localidades que seriam incorporadas ao DF, como Planaltina e Brazlândia – núcleos que serviram de base para o que viria a se tornar uma estrutura educacional abrangente. Esse sistema começou a se organizar formalmente em 1956, com a criação do Departamento de Educação e Difusão Cultural, vinculado à Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). No ano seguinte, o educador Anísio Teixeira elaborou um plano estruturante para o ensino público de Brasília, prontamente aprovado e encaminhado à Novacap para execução. A extinção definitiva da FEDF foi oficializada em 7 de julho de 2003, pelo Decreto nº 23.877, consolidando a SEEDF como gestora única do sistema educacional do Distrito Federal Em 1959, o Decreto nº 47.472 instituiu a Comissão de Administração do Sistema Educacional de Brasília (Caseb), responsável temporariamente pela gestão da educação. Com foco especial na implementação do ensino médio, a Caseb promoveu um concurso nacional para a seleção de professores, atraindo 59 profissionais de diversas regiões do país. Como resultado, foi inaugurado em 16 de abril de 1960 o Centro de Ensino Médio (CEM) Caseb. Poucos meses depois, a Fundação Educacional do Distrito Federal (FEDF) foi criada pelo Decreto nº 48.297, de 17 de junho de 1960, sendo oficialmente instalada em 29 de setembro do mesmo ano. Inicialmente vinculada à Superintendência Geral de Educação e Cultura, a fundação passou para a supervisão da Secretaria de Educação e Cultura (SEC) em dezembro de 1964, em decorrência de reformas administrativas. A professora aposentada Maria Lúcia Pereira, de 72 anos, relembra com carinho os primeiros tempos: “Comecei a dar aulas em 1974, quando a Fundação Educacional estava em pleno funcionamento. Era uma época de pioneirismo: poucos recursos, mas muito entusiasmo. Os concursos eram rigorosos, com candidatos de todo o Brasil”. Transformações Com o avanço da capital e as mudanças nas demandas educacionais, a estrutura administrativa também precisou evoluir. Em 1986, a SEC foi desmembrada, dando origem à Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), agora com gestão própria. Já em 1999, a Lei nº 2.294 autorizou a extinção da FEDF, cujas funções foram definitivamente incorporadas pela SEEDF no ano 2000. Renata Teixeira de Lima tem mais de três décadas dedicadas à educação pública do DF. Sua trajetória começou em 1991, aos 17 anos, quando ingressou no sistema. “Formei-me no magistério pela Escola Normal de Taguatinga e, assim que terminei o curso em dezembro, me inscrevi no concurso público”, conta. Aprovada, foi nomeada em maio de 1993 e assumiu seu primeiro cargo na FEDF, na Regional de Ensino da Ceilândia, onde atuou por 13 anos. Quando Renata Lima, servidora da Secretaria de Educação ingressou no sistema educacional, em 1991, o processo de transição da FEDF para a SEEDF já havia iniciado | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Ela acompanhou de perto mudanças significativas na gestão educacional. “A transição da FEDF para a Secretaria de Educação foi muito mais do que uma mudança de nome”, analisa. “Saímos de um modelo extremamente centralizado e burocrático para uma estrutura mais ágil, capaz de responder melhor aos desafios”. A extinção definitiva da FEDF foi oficializada em 7 de julho de 2003, pelo Decreto nº 23.877, consolidando a SEEDF como gestora única do sistema educacional do Distrito Federal – estrutura que se mantém até hoje. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Estudantes participam de palestra sobre o legado de JK

A Escola Classe (EC) Juscelino Kubitschek, no Sol Nascente, recebeu, na terça-feira (22), a professora e pioneira de Brasília, Cosete Ramos, para uma palestra especial dirigida a 206 estudantes do 4º e 5º anos. O encontro celebrou o legado histórico de Juscelino Kubitschek, nome que batiza a escola, e abordou também o papel das emoções no processo educativo, conectando passado e presente em uma proposta pedagógica integrada. O evento faz parte de um projeto da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) que busca promover o desenvolvimento integral dos alunos, aliando história, identidade local e educação socioemocional. A palestra ganhou ainda mais relevância por ocorrer na semana de comemoração dos 65 anos de Brasília. Professora e pioneira de Brasília Cosete Ramos apresenta a história de Juscelino Kubitschek para alunos da EC JK do Sol Nascente | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, participou da atividade e reforçou o valor da iniciativa. “É essencial manter viva a memória de Brasília e de quem a idealizou. Uma escola com o nome de JK precisa ser também um espaço de construção dessa identidade”, declarou. A palestrante Cosete Ramos apresentou o legado educacional de Juscelino Kubitschek, explicando o projeto original das escolas de Brasília, que previa unidades integradas com acesso à arte, música, teatro e outras atividades culturais. A palestrante presentou a escola com o livro De casaca e chuteiras, de Silvestre Gorgulho, que conta a história de JK. “JK era apaixonado pela educação. O projeto previa quatro escolas classe, formando um grupo, complementadas por uma escola parque. As crianças iriam estudar a parte formal em um período e, no outro, teriam acesso a teatro, arte, dança, música e pintura. Era uma concepção educacional completa para desenvolver todo o potencial dos estudantes, não só de conteúdo, mas também artístico e cultural”, explicou a professora. A estudante Sophia de Souza, 10 anos, achou a palestra inspiradora Legado educacional O diretor da escola, Lincoln Sabóia, ressaltou o impacto da ação. “É uma oportunidade única para que os estudantes entendam de onde vem o nome da escola e o significado disso tudo. Aqueles que estão no quarto ano, que já fazem um trabalho em sala de aula sobre Brasília, terão um aprendizado muito mais significativo com essa referência.” A aluna Sophia Silva de Souza, de 10 anos, resumiu o sentimento das crianças. “A palestra foi inspiradora. Aprendi muito sobre a nossa escola e sobre Juscelino. Eu me sinto privilegiada por estudar aqui.” Além da contextualização histórica, a professora Cosete também destacou a importância da educação emocional nas escolas. “É o tema mais importante hoje. A maneira como você administra suas emoções determina seu sucesso e felicidade na vida. O desafio das escolas no mundo inteiro é ensinar os alunos a lidar com suas emoções para que sejam felizes”, destacou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Restaurantes comunitários celebram a diversidade gastronômica do DF

Segunda capital mais nova do Brasil, a jovem senhora Brasília, que acabou de completar 65 anos, ainda constrói sua cultura. A culinária brasiliense, por exemplo, é uma mistura de referências das cinco regiões do país, trazidas pelos pioneiros. Essa diversidade gastronômica foi homenageada nesta quarta-feira (23) no cardápio do almoço dos restaurantes comunitários do Distrito Federal. O menu temático foi feito em celebração ao aniversário da cidade, comemorado na última segunda-feira (21). Sabores das seis regiões do país inspiraram o cardápio temático oferecido pelos restaurantes comunitários nesta quarta (23), em homenagem aos 65 anos de Brasília | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao preço de R$ 1, o cardápio do almoço trouxe sabores marcantes das culinárias mineira, paulista, goiana e mato-grossense. O frango com quiabo, tradicional em Minas Gerais, foi reinterpretado com um toque especial: frango ao molho de açafrão, acompanhado de farofa de quiabo. O prato principal ganhou ainda o reforço do arroz biro-biro, típico de São Paulo, e de um vinagrete de abacate, que surpreendeu os paladares lembrando uma guacamole, iguaria mexicana. Para a sobremesa, um clássico do interior do Brasil: curau com canela, presente nas mesas de estados como Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. A receita agradou os frequentadores. “Todos os dias estão bons, mas hoje está especial”, definiu a diarista Débora Oliveira, 48 anos. Ela foi com os dois filhos e os três netos ao Restaurante Comunitário da QNR 01, em Ceilândia Norte. Além de ter almoçado no local, ela levou marmitas para casa. “Fica muito mais barato”, acrescentou. Junto ao menu temático, os 15 restaurantes comunitários em funcionamento contaram com bandas divertindo e levando música à população O motorista Diego Barbosa, 25, também gostou do menu diferenciado do dia. “A comida é boa todos os dias, mas o cardápio de hoje foi especial. Comi o frango, que estava muito bom”, contou. Morador de Ceilândia, ele destacou a importância de eventos temáticos no restaurante comunitário: “É sempre importante o governo dar essa atenção para a população”. A dona de casa Maria Rodrigues, 62, estava entre as mais animadas do restaurante. Frequentadora assídua, ela disse que gostou do cardápio temático. “Eu não faço comida na minha casa, só como aqui. Todos os dias. É sagrado, porque a comida daqui é ótima. Estou achando que vou me desfazer do meu fogão, porque a comida daqui é muito boa. Hoje foi ainda especial porque eu comi cada coxa [de frango] e até me requebrei com a música”, disse, entre risos. Para a dona de casa Maria Rodrigues, cozinhar é coisa do passado: “Eu não faço comida na minha casa, só como aqui. Todos os dias. É sagrado, porque a comida daqui é ótima” Gastronomia e cidadania Os cardápios temáticos são tradição nos restaurantes comunitários em datas especiais. No Natal, as unidades ofereceram uma ceia completa, com direito a música e presença do Papai Noel. Na Sexta-feira Santa, o pescado foi destaque, respeitando os costumes religiosos de muitos moradores do DF. “Digo que os restaurantes comunitários não oferecem só comida, mas tradição. No aniversário de Brasília buscamos atender essa parte dos frutos e das comidas típicas que nós temos aqui no Cerrado”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Junto ao menu temático, os 15 restaurantes comunitários em funcionamento contaram com bandas divertindo e levando música à população, além de ações de educação alimentar e nutricional, com exposição dos frutos do Cerrado, como pequi, guariroba, baru e buriti, e dicas de receitas. “Os restaurantes comunitários são uma política que você consegue atender de uma forma muito direta a população no combate à fome. Mas é preciso pensar além. A Sedes conseguiu montar um roteiro de educação alimentar e nutricional. Passamos em todos os restaurantes orientando as famílias sobre os melhores alimentos de se ter na mesa. A nossa intenção é que a população, independente de classe social, tenha acesso a alimentação saudável e balanceada”, completa a titular da Sedes. O cardápio temático em comemoração ao aniversário de Brasília trouxe frango ao molho de açafrão, farofa de quiabo, arroz biro-biro e vinagrete de abacate Mais que alimentação Reforçando o papel dos restaurantes comunitários de serem mais do que apenas espaços para a alimentação acessível da população, o evento dos 65 anos de Brasília teve também outros serviços ofertados. No caso da unidade que fica entre o Sol Nascente e a Ceilândia, além da refeição típica, a comunidade contou com aferição de pressão e glicemia e vacinação, oferecidas pela Secretaria de Saúde (SES-DF), e atendimento na carreta da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). A esteticista Francisca Garcia, 53, aproveitou o dia tanto para fazer uma alimentação diferenciada como para colocar o calendário vacinal em dia. “Moro aqui em Ceilândia e me falaram que hoje teria um frango bem gostoso. Vim provar”, contou. “Quando eu vi que tava tendo vacinação, aproveitei para tomar contra a gripe. Achei a iniciativa muito legal, porque facilita muito a nossa vida”. Além de saborear o cardápio temático, a esteticista Francisca Garcia aproveitou para se vacinar: “Achei a iniciativa muito legal, porque facilita muito a nossa vida” Programa O DF conta com 18 restaurantes comunitários – destes, três estão atualmente fechados para manutenção (Santa Maria, Samambaia e Paranoá) – dos quais 13 funcionam todos os dias da semana, incluindo domingos e feriados, com oferta de café da manhã (R$ 0,50), almoço (R$ 1) e jantar (R$ 0,50), totalizando um custo de R$ 2 para três refeições por dia. Pessoas em situação de rua, cadastradas junto à Sedes, podem comer gratuitamente. Os cardápios de cada dia estão disponíveis no site da Secretaria de Desenvolvimento Social.

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Ibaneis Rocha destaca a importância da democracia durante lançamento de livro em homenagem a Brasília

O governador Ibaneis Rocha participou, na noite desta terça-feira (22), do lançamento do livro Brasília, a arte da democracia, no Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), na Asa Norte. A obra homenageia os 65 anos da capital federal e foi desenvolvida pelo IDP em parceria com a FGV Arte — espaço de arte da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. O governador Ibaneis Rocha cumprimenta Paulo Herkenhoff, organizador do livro Brasília, a arte da democracia | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Essa obra certamente vem para fortalecer os laços. Nós não podemos esquecer que o Brasil passou por um longo período de ditadura. Agora, a gente vive o maior período de estabilidade democrática no nosso país, mas isso precisa ser ressaltado a todo o momento até para que os mais jovens, que não vivenciaram esse período tão obscuro do nosso passado, tenham consciência do valor da democracia”, pontuou o governador, que, em discurso no lançamento ainda mencionou a intenção de criar em Brasília um Museu da Democracia. A publicação destaca momentos fundamentais da democracia brasileira, bem como homenageia figuras marcantes da história da capital federal, a exemplo de Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer, Athos Bulcão e Darcy Ribeiro. “Essa obra revela um bocado da participação dos artistas, das pessoas, dos candangos, essa visão genial de JK que muda o Brasil, muda a economia brasileira a partir desta mudança para o centro do país. Isso já era pensado no império, mas só se realiza já na República, nos anos 1950. E é uma obra tão fantástica, é quase um milagre, se a gente pensar que uma cidade toda foi feita em quatro anos”, enfatizou o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, um dos fundadores do IDP. Sob organização do crítico de arte Paulo Herkenhoff, o livro reúne textos de especialistas em artes, arquiteturas, história e política, além de imagens de obras de arte e fotografias. “Esse livro não foi feito por mim apenas. Eu fui o início, pus fogo em um rastro de pólvora e foram aparecendo artistas, um indicava outro e por aí fomos. Encontramos a poesia construtiva, a poesia experimental de Brasília”, apontou o organizador. “Todo artista brasileiro é brasiliense. Não há Brasil sem Brasília, não há brasileiro sem Brasília”, acrescentou. Na obra, a capital federal é vista a partir de uma leitura inédita, feita a partir de dois focos femininos: a própria cidade e a escritora Vera Brant, ex-docente da Universidade de Brasília (UnB), que ajudou Darcy Ribeiro a criar a instituição. Conterrânea de JK, ela também foi confidente do ex-presidente. “Às vezes, as pessoas passam e a gente esquece. A Vera é uma pessoa que merece ser lembrada, uma pessoa que fez muito, que ajudou a construir a sociedade de Brasília, a sociedade do Brasil”, ressaltou Sidnei Gonzalez, presidente da FGV Conhecimento. A cerimônia de lançamento do livro contou com a presença de políticos e empresários da capital, assim como do arquiteto Paulo Niemeyer, neto de Oscar. “Apesar de não ser brasiliense, eu me sinto muito brasiliense. Quando o Oscar estava fazendo Brasília, o meu pai trabalhou em vários projetos e eu cresci ouvindo a história de Brasília. Tive oportunidade de ser arquiteto, trabalhar com o Oscar, ser coautor em obras com ele, morar com ele por muitos anos, ser o braço-direito do Oscar. É uma história muito forte para mim e estou muito feliz de estar aqui. Esse livro, para mim, é muito emocionante, eu me vejo em cada história dessa”, definiu ele.

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Restaurantes comunitários celebram os 65 anos de Brasília com cardápio típico

Nesta quarta-feira (23), os restaurantes comunitários (RCs) do Distrito Federal homenageiam os 65 anos de Brasília com um cardápio típico no almoço, servido a R$1. A refeição traz ingredientes que remetem à cultura alimentar do Quadradinho, como frango ao molho de açafrão, farofa de quiabo, vinagrete de abacate, arroz biro-biro e curau com canela. Seguindo a tradição dos cardápios temáticos, os restaurantes comunitários do DF ofereceram pratos como moqueca de peixe e pirão, na Sexta-feira Santa | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além do cardápio que valoriza os sabores da cidade, as unidades promovem ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN), reforçando o papel dos RCs como espaços de aprendizado, memória e pertencimento. Algumas unidades também contarão com atrações extras, como apresentações culturais e momentos de celebração comunitária. A ação reforça o compromisso da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) com políticas públicas que nutrem o corpo e fortalecem os laços sociais, celebrando a capital com sabor e identidade. No Restaurante Comunitário do Sol Nascente, localizado na Quadra 105 do Trecho 1, a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, acompanhará de perto o serviço, participando das atividades junto à comunidade, das 13h às 14h. “A gente sabe que Brasília é feita de muitas histórias, e os restaurantes comunitários estão presentes em milhares delas. Convido toda a população a viver essa comemoração com afeto, tradição e comida boa a R$1”, afirma a secretária. Os 15 restaurantes comunitários que estão em funcionamento no DF oferecem almoço das 11h às 14h. O cardápio diário do almoço pode ser conferido no site oficial da Sedes-DF. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)

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525 anos após chegada dos portugueses, cruz da primeira missa no Brasil marca presença na Catedral de Brasília

Foi em um 22 de abril que os portugueses chegaram ao Brasil. Quatro dias mais tarde, eles celebraram a primeira missa no país, tendo no altar uma cruz que, 525 anos depois, chegou a Brasília. Nesta terça (22), o artefato esteve à vista do público, em uma celebração na Catedral Metropolitana, presidida pelo bispo auxiliar da capital, dom Vicente Tavares. Símbolo da fé cristã que acompanhou o descobrimento do Brasil, o artefato religioso de mais de 500 anos pôde ser visto em celebrações especiais | Fotos: Tony Oliveira /Agência Brasília A cruz está em peregrinação por cidades portuguesas e brasileiras para comemorar o jubileu da primeira missa. O primeiro dia do símbolo religioso na capital federal foi justamente no aniversário da cidade, 21 de abril, quando também houve uma missa na Catedral Metropolitana. Na manhã desta terça, a peça esteve na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), de onde foi levada a uma sessão solene no Congresso Nacional. Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF: “No ano de 2025 a gente ter essa cruz aqui é um refrigério para a alma, é um combustível de fé” “Quando a gente vê, no dia de hoje, a cruz que esteve na primeira missa no Brasil adentrando o Congresso Nacional, adentrando o Palácio do Planalto, estando aqui na Catedral, que tem toda essa simbologia para o mundo — a Catedral emana o leite-mel espiritual para o mundo inteiro, assim como já houve a profecia de Dom Bosco —, eu digo que não foi uma coincidência”, afirmou a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. “Deus oportunizou esse momento, então é uma sensação muito forte, os sentimentos realmente ficam aflorados de estar diante dessa cruz, que data de 1500”, complementou Mayara, que acompanhou a celebração junto a deputados federais da frente parlamentar católica. “No ano de 2025 a gente ter essa cruz aqui, com certeza, é um refrigério para a alma, é um combustível de fé.” Padre Omar Raposo: “A gente percebe a itinerância da cruz da primeira missa no Brasil como uma oportunidade de estabelecer uma conexão em torno dos valores em que a gente acredita. O povo brasileiro é um povo resiliente, é um povo trabalhador e é um povo que sabe muito bem carregar a sua cruz” A peregrinação é organizada pelo Movimento Brasil com Fé, junto ao Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor e o Instituto Redemptor. “A gente percebe a itinerância da cruz da primeira missa no Brasil como uma oportunidade de estabelecer uma conexão em torno dos valores em que a gente acredita”, destacou o padre Omar Raposo, reitor do Santuário Arquidiocesano do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro (RJ). “Pensando nessa itinerância, a gente pensa também na oportunidade que é gerada – de levar uma mensagem de paz, de amor, de afeto. O povo brasileiro é um povo resiliente, é um povo trabalhador e é um povo que sabe muito bem carregar a sua cruz”. A aposentada Iris da Mata fez questão de presenciar o momento: “É uma comemoração e tanto, é muito especial” Fiéis encheram a Catedral para aproveitar a oportunidade de contemplar o artefato histórico. “É uma comemoração e tanto, é muito especial”, enfatizou a aposentada Iris da Mata, que foi à missa acompanhada pelo marido, Luiz Carlos da Mata. “Tem uma simbologia para o Brasil, significa demais para nós, católicos que somos. Temos muito respeito pelos 525 anos dessa cruz”, emendou ele. O jardineiro José Mendes aproveitou a folga para ir à celebração: “É uma emoção muito grande, uma alegria estar aqui” Já o jardineiro José Mendes, que mora no Riacho Fundo II, aproveitou o dia de folga para poder ver a cruz: “Resolvi vir porque a gente viu anunciando na TV que ia acontecer essa missa aqui. É uma emoção muito grande, uma alegria estar aqui”. Roteiro A cruz fica em exposição permanente na Sé de Braga, igreja mais antiga da Península Ibérica, aberta em 1089. O artefato deixou a cidade no dia 12 deste mês e, ainda em Portugal, passou por Fátima, Cascais, Almada e Lisboa. A chegada ao Brasil ocorreu na terça-feira (15), em São Paulo. Antes de vir a Brasília, a cruz passou por Cachoeira Paulista, Aparecida e Guaratinguetá, ainda no estado de São Paulo. Depois, seguiu para Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro e Maricá (RJ). Ainda nesta terça (22), ela embarca para Belém (PA). Depois, será a vez de Salvador (BA). Na data exata do aniversário de 525 anos da capital baiana, a cruz estará exposta em Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, local da chegada dos portugueses ao Brasil e onde foi celebrada a primeira missa. No dia 27, o artefato retorna a Braga.

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Planejamento e atuação integrada garantem segurança durante a festa de 65 anos de Brasília

As festividades pela celebração dos 65 anos de Brasília foram marcadas por alegria, organização e, principalmente, pela segurança. Sem registro de ocorrências graves, as ações programadas por meio do Protocolo de Operações Integradas (POI), coordenado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), foram colocadas em prática durante os três dias de festa. O planejamento foi elaborado por meio de reuniões técnicas, iniciadas ainda ano passado, com representantes das forças de segurança, órgãos do Governo do Distrito Federal e instituições parceiras. A atuação realizada de forma integrada foi fundamental para o resultado da operação. Sem registro de ocorrências graves, as ações programadas por meio do Protocolo de Operações Integradas (POI), coordenado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), foram colocadas em prática durante os três dias de festa | Fotos: Divulgação/SSP-DF “Preparamos um esquema robusto, com atenção a cada detalhe, desde a prevenção até a pronta resposta. Utilizamos tecnologias como drones e câmeras de videomonitoramento para ampliar o alcance da atuação em campo. O resultado foi uma festa segura, com a população podendo aproveitar cada momento com tranquilidade. Isso é reflexo do trabalho conjunto, coordenado e comprometido das forças de segurança e de todo o GDF”, destacou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Estratégia de segurança As ações foram monitoradas em tempo real pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que utilizou drones e câmeras distribuídas pelas áreas de maior circulação. O uso de aeronaves não tripuladas, já consolidado em operações especiais e manifestações na área central, permitiu ampliar a vigilância e agilizar as respostas operacionais. Ocorrências Entre sábado (19) e segunda-feira (21), foram registradas 171 ocorrências, sendo 81% de furtos, em sua maioria de celulares. Do total, também houve resistência e embriaguez ao volante. Policiamento A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) reforçou o policiamento na Esplanada e imediações. O policiamento contou com o apoio de equipes especializadas, incluindo unidades da Cavalaria, Batalhão de Trânsito, motopatrulhamento, Batalhão de Operações Aéreas (Bavop), Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), além das tropas da Rotam e do Batalhão de Choque. O monitoramento foi reforçado por imagens captadas por drones e câmeras instaladas no comando móvel, estrategicamente posicionado na região central da cidade. Entre sábado (19) e segunda-feira (21), foram registradas 171 ocorrências, sendo 81% de furtos, em sua maioria de celulares Foram realizadas revistas pessoais nos acessos à Esplanada dos Ministérios, especialmente no entorno dos shows, e apreendidos mais de 300 itens não permitidos — entre eles, facas, canivetes, armas de choque, sprays de pimenta e objetos cortantes. Houve ainda apreensão de 35 porções de drogas e materiais diversos, incluindo um simulacro de arma de fogo. “A Polícia Militar mais uma vez reafirma seu compromisso com a paz social. Planejamos cada detalhe para garantir a segurança da população, e os resultados mostram que conseguimos entregar um evento tranquilo, com famílias nas ruas e clima de celebração. Esse é o nosso papel: estar presentes, agir com firmeza e proteger a sociedade”, afirmou a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Barros. Bombeiros O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) também marcou presença com ações de prevenção e equipes especializadas em pronto atendimento. Um total de 225 bombeiros circulou estrategicamente pelo evento, com suporte de viaturas de combate a incêndio, salvamento e atendimento pré-hospitalar. “A pronta resposta e o posicionamento estratégico das equipes foram fundamentais. O número reduzido de ocorrências e a ausência de casos graves demonstram o sucesso do planejamento e o comprometimento de todas as forças envolvidas”, avaliou o comandante-geral do CBMDF, coronel Leonardo Raslan. Trânsito A PMDF e o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizaram ações preventivas durante o aniversário de Brasília. No período, a Esplanada dos Ministérios esteve fechada, como parte do plano operacional para as celebrações. A liberação da via ocorreu na madrugada desta terça-feira (22), após o encerramento dos shows. Foram realizadas 685 abordagens veiculares e 637 testes de etilômetro, sendo 56 condutores autuados por alcoolemia. Doze motoristas estavam inabilitados e 47 veículos foram removidos ao depósito. “Nosso objetivo com essas ações foi coibir a perigosa combinação de álcool e direção. Precisamos conscientizar os condutores de que essa atitude imprudente coloca vidas em risco — inclusive a deles mesmos”, afirmou o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran-DF, Glauber Peixoto. Bandeirão A cerimônia de substituição da Bandeira Nacional, também conhecida como “Bandeirão” foi realizada no sábado (19), na Praça dos Três Poderes, e contou com desfile das tropas da PMDF e do CBMDF, marcando o simbolismo da data. A cerimônia foi conduzida pelo cerimonial do Governador do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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Vai de Graça soma mais de 3,5 milhões de viagens no feriado prolongado

A programação religiosa da Semana Santa, aliada às festividades pelos 65 anos de Brasília, movimentou a capital federal entre os dias 17 e 21 de abril. Com o benefício do programa Vai de Graça – que oferece passagens gratuitas em ônibus, BRT e metrô do Distrito Federal –, a população realizou mais de 3,5 milhões de viagens utilizando o transporte público coletivo durante o feriadão.   O dia de maior movimento foi a quinta (17), quando o transporte coletivo registrou 1.251.449 acessos, 22% a mais que na quinta-feira da Semana Santa de 2024 | Foto: Divulgação/Semob-DF O volume de passageiros nesse período foi significativamente maior do que o registrado no Carnaval, quando foram contabilizados pouco mais de 2,5 milhões de acessos ao transporte público do DF. O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, destaca que o sistema tem conseguido absorver a demanda crescente gerada pela adesão ao programa. “A população realmente aderiu ao Vai de Graça, que está cumprindo seu papel: permitir o deslocamento de famílias que antes enfrentavam dificuldades para participar de festividades e conhecer áreas de turismo e lazer da capital. E toda essa demanda está sendo absorvida pelo sistema sem qualquer registro de problemas na operação”, afirmou o secretário. Dobro de acessos O movimento no transporte coletivo durante os dois feriados – Sexta-feira Santa e 21 de abril – foi praticamente o dobro do volume de embarques registrado nas mesmas datas do ano passado. Na sexta-feira, foram 435.520 acessos, frente a 268.356 em 2024, um aumento de 62%. Já no aniversário de Brasília, os acessos somaram 602.653, contra 254.754 no ano anterior, o que representa um crescimento de 136%. O dia de maior movimento foi a quinta-feira (17), quando o GDF decretou ponto facultativo, mas o comércio e os órgãos federais funcionaram normalmente. Nesse dia, o transporte coletivo registrou 1.251.449 acessos – 22% a mais que na quinta-feira da Semana Santa de 2024, quando houve 1.020.370 embarques. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF)

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Terceiro dia de shows na Esplanada encerra celebrações pelos 65 anos de Brasília

As comemorações pelos 65 anos de Brasília chegaram ao fim nesta segunda-feira (21), com uma noite embalada pelos shows que reuniram milhares de pessoas na Esplanada dos Ministérios. No dia oficial do aniversário da cidade, o público vibrou ao som do pagode brasiliense do grupo Menos É Mais e do sertanejo da dupla Zé Neto & Cristiano. As apresentações coroaram o encerramento da programação festiva promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O último dia ainda contou com show de drones reproduzindo os principais símbolos da capital, como a Catedral Metropolitana, a Arena BRB Mané Garrincha e a Torre de TV. A dupla Zé Neto & Cristiano foi uma das atrações mais esperadas da noite | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Com o tema “O melhor tempo é agora”, as ações de festividade oficiais começaram na quinta-feira (17) com os programas Vai de Graça e Lazer Para Todos – que garantiram mais de 2,8 milhões de usuários no transporte público e mais de 48 mil visitantes no Jardim Botânico e Zoológico -, e se estendeu ao longo de cinco dias, incluindo atrações culturais no Cine Brasília, no Teatro Nacional e no Museu Nacional da República, eventos religiosos como a Via-Sacra no Morro da Capelinha e a Missa de Ação de Graças, além de festivais gastronômicos e maratona. Entre o cantor Leon Correia e o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, a vice-governadora Celina Leão destacou a segurança e a animação da festa “Foram três dias de festa [na Esplanada], sem nenhuma ocorrência grave. Então é realmente uma honra fazer parte desse momento, celebrar uma cidade que virou a chave no desenvolvimento na parte social e com grandes obras. Celebrar tudo isso com esse povo que construiu a história do Distrito Federal traz uma sensação de pertencimento”, defendeu a vice-governadora, Celina Leão. A banda Menos É Mais mostrou a força do pagode brasiliense Segundo o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, a festa reuniu 650 mil pessoas nos dois primeiros dias e a expectativa é que com o público desta segunda-feira o número chegue a 1 milhão. “Foi um aniversário diferente, extraordinário, porque a gente conseguiu botar Brasília no calendário nacional de eventos. Conseguimos ver os hotéis, bares e restaurantes cheios. Conseguimos o objetivo de implementar o turismo e fazer disso uma atividade econômica, de geração de renda. Foi muito positivo”, classificou Araújo. O secretário-executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, destacou que, mesmo com grande público, o evento foi bastante seguro em função do policiamento reforçado com policiais distribuídos em toda a Esplanada e com áreas de revista, evitando a entrada de itens proibidos. “Nós não tivemos nenhuma ocorrência grave, mesmo passando essa quantidade enorme de pessoas. Então diria que foi uma das maiores e mais seguras festas de todos os tempos”, avaliou. Festa plural Suene Conceição Pantoja foi de ônibus até a Esplanada e se divertiu sem gastar nada A primeira atração principal da noite foi o grupo Menos É Mais. Nascido em Brasília e alçado ao sucesso nacional com o projeto Churrasquinho, o grupo fez uma apresentação repleta de emoção e orgulho por voltar à terra natal. Durante duas horas, o grupo embalou o público com clássicos do samba e do pagode, além de sucessos autorais como Coração Partido, Lapada Dela e Aquele Lugar. Fã do Menos É Mais, a diarista Suene Conceição Pantoja, 32 anos, compareceu para conferir pela primeira vez a apresentação do grupo. “Achei muito bom. Eu vim de ônibus sem gastar nada. É muito legal uma festa assim para a gente se divertir”, disse a paraense que mora há dois anos no Itapoã. “Aqui é um lugar que tem trabalho para todas as pessoas e que recebe a gente de fora muito bem”. Em seguida, o ritmo mudou. A dupla Bruno Cesar & Rodrigo aqueceu o palco para a chegada dos sertanejos Zé Neto & Cristiano, responsáveis pelo grande encerramento da noite. A dupla presenteou os fãs com sucessos já consagrados. Festa desde cedo As celebrações começaram logo cedo. Das 8h30 às 10h30, uma área exclusiva recebeu atrações esportivas e musicais voltadas especialmente para o público idoso integrante do projeto Viver 60+. Às 11h, o cantor gospel Eli Soares emocionou fiéis durante clamor evangélico em bênçãos ao DF. Já à tarde, os shows das bandas Doze Por Oito e BenzaDeus e dos cantores Adriana Samartini e Leon Correia deram o tom da festa que tomaria conta da Esplanada. Nos dias anteriores, a programação também foi intensa. Na sexta-feira (19), Wesley Safadão e Léo Santana comandaram o palco com muito forró, piseiro, axé e pagode baiano. No sábado (20), artistas nordestinos como Fagner, o projeto O Grande Encontro e Mari Fernandez encantaram o público. A estudante Esther Mateus Dias, 19 anos, gostou tanto da estrutura e das atrações que compareceu nos três dias. “A estrutura está bem ampla, não está tumultuada, está tudo muito organizado. E os shows também, porque a gente tem uma visibilidade muito boa dos artistas. Eles estão diretamente com a gente”, comentou. Esther Mateus Dias não perdeu nenhum dia da festa: “A estrutura está bem ampla, não está tumultuada, está tudo muito organizado” Além das atrações musicais, o aniversário de Brasília contou com uma estrutura de lazer completa. O público pôde aproveitar tirolesa, roda-gigante, áreas dedicadas às crianças e aos pets, exposições culturais e uma ampla praça de alimentação. A organização do evento ficou por conta do Instituto Eleva, com apoio da Secretaria de Turismo do DF (Setur-DF). Ao todo, foram investidos R$ 15 milhões para a realização da festa. Celebração para a família A estrutura ampla e segura atraiu muitas famílias à área central. A dona de casa Hadassa Naysa, 28 anos, foi de Ceilândia com as filhas, a irmã, a mãe e o pai. “É um espaço que dá para aproveitar quem vem sozinho e também quem vem com a família toda, porque a gente vê que tem bastante segurança, banheiros e área que dá para brincar com as crianças. Está bem organizado”, destacou. Hadassa Naysa levou toda a família para curtir a celebração pelos 65 anos de Brasília A contadora Patrícia Lima, 40 anos, reuniu 20 amigos para curtir a programação do aniversário da cidade e gostou do que viu. “Estou achando maravilhoso. Tudo organizado e muito aconchegante. A estrutura é digna de show, com segurança, revista, tudo muito seguro”, afirmou. “Estamos aqui umas 20 pessoas de vários lugares. Ninguém gastou nada para estar aqui. Todo mundo deixou o carro em casa e veio de ônibus”, completou. O rodoviário Nadir Carreiro dos Santos, 42 anos, foi até o aniversário de Brasília pelo pagode do Menos É Mais. “Vim me divertir com a minha filha e com a minha esposa, trazer a família para ver um pagode”, revelou. “Estou achando muito seguro e legal, porque o lazer da população é sempre importante”, acrescentou.

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Mais de 2,8 milhões de usuários utilizaram o programa Vai de Graça no feriado

A população do Distrito Federal aderiu ao programa Vai de Graça durante o feriado prolongado. Segundo dados da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), 2.897.825 pessoas usaram o transporte público entre quinta-feira (17) e domingo (20). Somente na quinta-feira, foram registrados 1,2 milhões de passageiros se beneficiando do Vai de Graça | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O dia de maior circulação foi no ponto facultativo de quinta-feira, quando foram registradas 1,2 milhão de pessoas aproveitando a gratuidade. No sábado (19), que marcou o primeiro dia de shows na Esplanada dos Ministérios, o programa também foi bastante utilizado. Na data foram 736 mil usuários. “A população está se divertindo e conhecendo essa capital histórica” Celina Leão, vice-governadora O sucesso do Vai de Graça foi destacado pela vice-governadora Celina Leão durante o último dia de celebrações dos 65 anos de Brasília. “O Vai de Graça foi um sucesso. Nós tivemos mais de 2,8 milhões de pessoas que moram no Distrito Federal, de várias regiões administrativas, usando o serviço. Ou seja, a população está se divertindo e conhecendo essa capital histórica”, afirmou. Lançado no Carnaval, o benefício do GDF que permite a gratuidade dos ônibus e do metrô aos domingos e feriados foi estendido pelo governador Ibaneis Rocha neste feriado. De acordo com decreto, o programa foi ampliado para os cinco dias do feriado da Semana Santa e do aniversário dos 65 anos de Brasília. Lazer para Todos Outro programa que oferece gratuidade à população, o Lazer para Todos também foi um sucesso no feriado. Mais de 48 mil pessoas visitaram o Jardim Botânico e o Zoológico de Brasília entre quinta-feira e segunda-feira (21) sem pagar ingresso.

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Lazer para Todos: Mais de 48 mil pessoas visitaram o Zoológico e o Jardim Botânico no feriadão de cinco dias

Um sucesso: é assim que pode ser definido o programa Lazer para Todos, que estabelece entrada gratuita para a Fundação Zoológico de Brasília (FZB) e para o Jardim Botânico de Brasília (JBB) aos domingos e feriados. Desde o início da medida, em 27 de março, até esta segunda-feira (21), os dois equipamentos públicos registraram 88.548 visitantes. Desse total, cerca de 55% são referentes apenas aos últimos cinco dias, quando houve registro de 48.579 frequentadores nos locais. “É um motivo de alegria porque as pessoas estão tendo oportunidade de ter lazer com custo barato e trazendo as famílias para conhecer a capital” Governador Ibaneis Rocha Segundo o governador Ibaneis Rocha, a procura pelos espaços consolida o objetivo do programa ー promover a inclusão social e a democratização dos equipamentos públicos. “No domingo, o zoológico teve o maior público da história. Foram 14.500 pessoas frequentando nosso espaço. É um motivo de alegria porque as pessoas estão tendo oportunidade de ter lazer com custo barato e trazendo as famílias para conhecer a capital”, celebrou ele, durante a missa do aniversário de 65 anos da capital federal. Da última quinta-feira (17) até esta segunda (21), 40.321 pessoas escolheram o zoo para passear e aproveitar o feriado. Somando os números de todos os dias de gratuidade desde o início do programa, o índice de visitas chega a 70,7 mil. “A gratuidade facilita o acesso das pessoas com menos condições a espaços de lazer em Brasília. O governador Ibaneis Rocha teve essa sensibilidade. Para nós, é importante também porque divulga o trabalho de conservação, pesquisa e o cuidado com os animais”, destacou o diretor-presidente do espaço, Wallison Couto. Com o aumento da demanda, o zoo tem se adequado para melhor atender o público. A caixa d’água do espaço ganhou uma nova pintura e a ilustração da lobo-guará Atena, a mascote oficial da instituição. Além disso, em celebração à Páscoa, as equipes fizeram diversos enriquecimentos ambientais nos recintos dos animais para melhorar a experiência deles e mostrar ao público como o trabalho funciona. No domingo, o Zoológico teve o maior público da história | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Também foram incluídas visitas guiadas na programação dos domingos. Com ponto de encontro na estátua da elefanta Nelly, próximo à entrada do zoo, os passeios ocorrem sempre às 9h30 e às 14h30. A atividade conta com um tour acompanhado por profissionais do espaço que ensinam sobre educação ambiental e compartilham os bastidores do tratamento dos bichos. A alta na circulação de pessoas tem beneficiado os comerciantes presentes na entrada e interior do zoo. É o caso do vendedor de churros Alexandre Alves da Cruz, que conseguiu quase dobrar o total de vendas nos dias de gratuidade. “O normal era trazer 80 churros, mas nesses dias eu trouxe 150 e vendi todos. Melhorou para todos nós”, afirmou. Desde o início do Lazer para Todos, o Jardim Botânico recebeu mais de 17,7 mil em dias de gratuidade | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Já o JBB alcançou a marca de 8.258 visitantes de quinta a domingo, uma vez que não funciona às segundas-feiras. Foram 3.120 entradas no domingo, 2.332 no sábado e cerca de 1,5 mil e 1,2 mil na sexta e na quinta-feira, respectivamente. Com isso, o total de visitas desde o início do Lazer para Todos ultrapassa a marca de 17,7 mil. “Estamos conseguindo tornar o Jardim Botânico mais conhecido pela população do DF. E esse aumento no número de visitantes tem nos motivado a criar novas áreas para piquenique, ampliar o parquinho das crianças e explorar novas trilhas com o acompanhamento de educadores ambientais”, pontua o diretor-presidente do JBB, Allan Freire. Vai de Graça Para completar a experiência dos cidadãos, o transporte público – ônibus e metrô – também esteve gratuito neste feriado graças ao Vai de Graça. Lançado no final de fevereiro, a medida visa incentivar o uso dos ônibus, reduzir a dependência do transporte individual e promover a inclusão social. Os passageiros podem utilizar Cartão Mobilidade, Vale-Transporte, PcD, Idoso ou Passe Livre Estudantil para a liberação automática na catraca, além de cartões de crédito e débito, sem qualquer cobrança. Histórico O Lazer para Todos foi instituído em 27 de março pelo governador Ibaneis Rocha por meio do decreto nº 47.009, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O programa estabelece a entrada gratuita ao Jardim Botânico e ao Zoológico de Brasília aos domingos e feriados. O GDF poderá estender a gratuidade a outras datas. A execução fica a cargo da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), do Jardim Botânico de Brasília e do Zoológico de Brasília. Atualmente, a entrada para o Jardim Botânico de Brasília (JBB) custa R$ 5 por pessoa. O local funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. Já no Zoológico de Brasília, o ingresso varia entre R$ 5 (meia-entrada) e R$ 10 (inteira). O local fica aberto de terça-feira a domingo e nos feriados, das 8h30 às 17h.

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Fé e festa: Evangélicos celebram o aniversário de Brasília na Esplanada

Fiéis e lideranças religiosas estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira (21), no palco principal montado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na Esplanada dos Ministérios, para uma celebração evangélica que marcou o início do último dia de festividades em comemoração aos 65 anos de Brasília. A Esplanada dos Ministérios reuniu milhares de fiéis para uma celebração evangélica na manhã desta segunda (21) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Presente na celebração evangélica, a vice-governadora Celina Leão destacou o simbolismo do momento: “Queríamos entregar, nessa manhã, o Distrito Federal para o Senhor Jesus. Essa cidade que foi profetizada, que tem um povo de joelhos por ela. É simbólico estar aqui, no centro do país, na capital da República, para orarmos”, disse.  Na ocasião, Celina Leão lembrou que o GDF trabalha na regularização de igrejas e templos religiosos: “Esse é o governo que mais trabalhou pela regularização dos templos, que mais entregou escritura”.  “A diversidade da nossa sociedade, seja religiosa ou cultural, é sempre muito respeitada pelo nosso governo. Nós começamos hoje dia celebrando uma missa e agora tivemos esse momento também para a comunidade evangélica, que sempre teve o nosso respeito”, completou a gestora. Celina Leão reforçou o simbolismo da cerimônia: “Queríamos entregar, nessa manhã, o Distrito Federal para o Senhor Jesus. Essa cidade que foi profetizada, que tem um povo de joelhos por ela” Fé e música A cerimônia religiosa foi intercalada com a apresentação do cantor gospel Eli Soares, atração que abriu o dia de shows com uma performance marcada por emoção e louvores. Reconhecido como um dos principais nomes da música cristã contemporânea no Brasil, Eli é mineiro de Belo Horizonte e já colaborou com artistas como Alexandre Pires e Mumuzinho. Em 2024, foi vencedor do Grammy Latino com o álbum Vida, consolidando-se como um artista que une gospel, soul, R&B e MPB em seu repertório. O analista Gabriel Santana, 24 anos, comemorou a oportunidade de ver o ídolo de perto. Chegou cedo e garantiu lugar próximo ao palco. “Estava esperando há bastante tempo por isso. Sou uma das pessoas que mais ouve Eli Soares no Brasil e estava bem animado para essa oportunidade. Acho muito importante dar esse espaço para os cantores gospel no aniversário de Brasília”, avaliou.  Além de Eli Soares, a programação traz outros nomes de peso, como a banda brasiliense Menos É Mais e a dupla sertaneja Zé Neto & Cristiano, que aproveitará a ocasião para gravar um novo conteúdo audiovisual. As apresentações estão previstas para terminar na madrugada desta terça-feira (22), com um espetáculo pirotécnico que marca o encerramento oficial das celebrações à capital. A apresentação do cantor gospel Eli Soares, reconhecido como um dos principais nomes da música cristã contemporânea no Brasil, atraiu uma multidão de fãs para o palco principal montado pelo GDF Vai de Graça Assim como foi no Carnaval, a Semana Santa e o aniversário de Brasília contam com o programa Vai de Graça. Desde quinta-feira (17), os ônibus e o metrô rodam com entrada gratuita. Em relação aos horários, os coletivos operaram de acordo com a tabela de domingos e feriados e o metrô funciona das 9h às 23h30.  Os passageiros podem utilizar Cartão Mobilidade, Vale-Transporte, PcD, Idoso ou Passe Livre Estudantil para a liberação automática na catraca – para quem não tem nenhuma das opções, podem ser utilizados cartões de crédito e débito, sem qualquer cobrança. Cobradores e fiscais estão orientados a auxiliar os passageiros nos ônibus e nas estações de metrô. Quem fez questão de aproveitar a gratuidade foi a professora Milene Rosa, que trouxe toda a família de Taguatinga Sul para o show do cantor gospel. “A gente veio com a família toda, pegamos o metrô e o ônibus para estarmos aqui”, relatou. “Acho maravilhoso ter espaço para o gospel no aniversário de Brasília. É uma oportunidade única para quem é evangélico”.

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Missa dos 65 anos de Brasília é marcada pela emoção com mensagem de adeus ao papa Francisco

O que seria uma missa especial em comemoração ao aniversário de 65 anos de Brasília ganhou um contorno ainda mais emotivo. O ato litúrgico desta segunda-feira (21), na icônica Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, marcou a despedida do papa Francisco, que faleceu em Roma nesta madrugada, em decorrência de uma pneumonia. Primeiro pontífice sul-americano da história, o Papa lutava contra um quadro de pneumonia nos últimos meses, mas não resistiu. Ele deixa um legado de tolerância, diálogo e defesa das minorias, e sua missão foi lembrada pelo arcebispo de Brasília, cardeal Paulo Cezar Costa. O ato litúrgico desta segunda-feira (21), na icônica Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, marcou a despedida do papa Francisco, que faleceu em Roma nesta madrugada, decorrente de uma pneumonia | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Essa missa é pela cidade e já entregando o papa Francisco ao amor misericordioso de Deus. Meu coração está com esse misto de sentimentos. De gratidão e dolorido por dentro, um sentimento de perda”, disse o cardeal, que dedicou boa parte da liturgia à cidade. “Estamos há 65 anos nos comprometendo a construir a nossa cidade. A construir uma cidade mais humana, mais inclusiva, mais bonita e acolhedora. Que Brasília continue a ser essa cidade sonhadora”, pontuou. O governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha prestigiaram a missa de aniversário da capital e lamentaram a perda do pontífice, com quem tiveram a oportunidade de conhecer e encontrar em duas oportunidades em visita ao Vaticano, em Roma, na Itália. “O papa, nas duas vezes em que eu estive com ele, pediu que nós rezássemos por ele, em sinal de humildade e carinho. É uma alegria poder caminhar com a igreja católica em todos os lugares e agradecer as bençãos que caem sobre a nossa cidade. Só tenho a agradecer a todos e aos padres e bispos pelo trabalho que fazem pelos mais pobres”, agradeceu o governador Ibaneis Rocha, que decretou oficialmente luto de sete dias pelo falecimento do papa. O governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha prestigiaram a missa de aniversário da capital e lamentaram a perda do pontífice | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “A comunidade cristã do Brasil e de todo o mundo recebe essa notícia com muito pesar. O papa deixou vários ensinamentos, ele falou sobre humildade, sobre uma igreja preparada para receber as pessoas que mais precisam de Cristo, esse é o grande legado dele. Ele revolucionou o papado”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão. Sobre a catedral A Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida funciona de terça a sábado, das 8h às 16h45, e aos domingos, das 9h às 17h45. A área externa pode ser visitada livremente 24 horas por dia, todos os dias da semana. Já as missas são celebradas de terça a sexta-feira, às 12h15; aos sábados, às 17h; e aos domingos, em três horários: 8h, 10h30 e 18h. O local é um marco da arquitetura moderna idealizado por Oscar Niemeyer. Com formato que remete a mãos em oração, sua estrutura é composta por 16 pilares de concreto em forma de bumerangue, criando um visual único e simbólico. No interior, três anjos gigantes de metal parecem flutuar sob a cúpula, suspensos por cabos de aço quase invisíveis — um dos elementos mais encantadores da visita. Os vitrais coloridos, assinados por Marianne Peretti, filtram a luz e reforçam o efeito celestial do espaço. Na entrada, os visitantes são recebidos pelas esculturas monumentais conhecidas como Os Quatro Evangelistas. Tanto os anjos quanto essas figuras foram criados pelos artistas Alfredo Ceschiatti e Dante Croce, completando a harmonia entre arte e arquitetura.

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Brasília celebra 65 anos com festa dedicada à melhor idade

No aniversário de 65 anos de Brasília, a Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF) promoveu uma manhã especial voltada às pessoas idosas, com atividades gratuitas de saúde, bem-estar, cultura e lazer. Realizada nesta segunda-feira (21), a ação ocorreu em um espaço exclusivo na Esplanada dos Ministérios, em frente ao palco principal da festa, e reuniu mais de duas mil pessoas. A iniciativa faz parte do projeto Viver 60+, que promove ações contínuas de valorização da pessoa idosa no DF. Ao todo, dezenas de tendas temáticas estiveram montadas com serviços e experiências voltadas ao envelhecimento ativo e saudável. O público presente pode aproveitar os serviços de alongamento, zumba, ginástica funcional, relaxamento com técnicas de respiração, ioga, meditação, momentos com cantores sertanejos, exames clínicos realizados por laboratórios parceiros, e o apoio de cerca de 200 voluntários. Marcela Passamani ressaltou que o GDF tem renovado os idosos de Brasília, “para que possam, de fato, viver a melhor fase da vida a partir dos 60 anos” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Assim como o governador Ibaneis Rocha tem renovado essa cidade com mais de 60 anos, trazendo um novo fôlego e jovialidade para Brasília, nós fazemos o mesmo com o público 60+. Promovemos qualidade de vida e bem-estar na rotina dessas pessoas, para que possam, de fato, viver a melhor fase da vida a partir dos 60 anos”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O evento teve um bolo de aniversário de 10 metros de comprimento. “É o nosso ‘grand finale’! Vamos cantar parabéns para Brasília e convidar cada participante a fazer um pedido especial, tudo para celebrar esse momento e espalhar esperança para o Brasil inteiro”, destacou a secretária. Antônio Ferreira destaca a alegria do público que foi ao evento: “O que me motiva é entender que a vida não se encerra aos 60” O aposentado e estudante de Serviço Social, Antônio Ferreira, 68, participou da Meia Maratona de Brasília e, ao terminar, foi para o evento com uma amiga do curso. “Encontramos vários serviços, desde atendimento de beleza até atividades de entretenimento. Mas o que mais me marcou foi a alegria das pessoas. É contagiante. O que me motiva é entender que a vida não se encerra aos 60. Pelo contrário, ela pode recomeçar. Existem muitas atividades culturais, esportivas e educativas voltadas para o público 60+”, ressalta. De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, integrar esse tipo de evento às comemorações do aniversário de Brasília é fundamental. “É a primeira ação voltada especialmente à melhor idade, com foco em acessibilidade, acolhimento e excelência. Reunir tantas pessoas em um só espaço valoriza a cidade e celebra tudo o que construímos. Brasília completa 65 anos como uma cidade jovem, mas cheia de história — e é emocionante fazer parte disso.” Laura da Silva aproveitou para fazer massagem, maquiagem e aula de zumba A aposentada Laura da Silva, 68, moradora de Sobradinho, trabalhou por 64 anos e nunca havia tido a oportunidade de comemorar o aniversário de Brasília dessa forma. “É uma honra estar aqui. Já fiz maquiagem, massagem, e também participei da aula de zumba. Dancei, suei, me diverti com todo mundo. Está tudo muito lindo”. A aposentada Madalena Melo, 78, também aproveitou o evento para se divertir: “Eu quero dançar, pular. Vim de Ceilândia Norte e o grupo de lá está animadíssimo”, contou, sorridente. Projeto Viver 60+ A iniciativa da Sejus-DF incentiva o envelhecimento saudável, garantindo autonomia e bem-estar para a população com mais de 60 anos. Por meio de ações voltadas à saúde preventiva, socialização e atividades culturais, o projeto busca fortalecer os laços comunitários e oferecer suporte para um dia a dia mais ativo e participativo. As inscrições para o Viver 60+ podem ser feitas online, pelo site da Sejus-DF ou presencialmente, nos núcleos do programa.

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Relembre os primeiros passos da educação pública no DF

Há 65 anos, em meio à poeira vermelha e aos sonhos da nova capital, uma revolução educacional nascia junto com Brasília. A história da educação pública no Distrito Federal tem início em 1956, com a criação do Departamento de Educação e Difusão Cultural, sob a direção de Ernesto Silva, membro da primeira diretoria da Novacap. Coube a Anísio Teixeira, então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, elaborar, em outubro de 1957, o Plano do Sistema Escolar Público de Brasília. No mesmo mês, enquanto tratores e operários erguiam a futura capital, surgia a primeira escola da rede pública do DF: o Grupo Escolar 1 (GE-1), mais tarde renomeado Escola Júlia Kubitschek, em homenagem à mãe do presidente Juscelino Kubitschek, professora primária aposentada. Projetada por Oscar Niemeyer e apelidada de Catetinho da Educação devido às semelhanças arquitetônicas com o Palácio do Catetinho — ambos construídos em madeira —, a escola foi erguida em apenas 20 dias no núcleo pioneiro da Novacap, hoje Candangolândia. A Escola Parque 307/308 Sul está entre as estruturas pioneiras de Brasília, que seguem em pleno funcionamento | Fotos: Felipe Noronha/SEEDF A Escola Júlia Kubitschek seguia os princípios da Escola Nova, oferecendo educação em tempo integral, modelo que rompia com os padrões da época. “Era uma proposta inovadora, voltada para o desenvolvimento completo das crianças”, comenta a professora Martita Icó, que atua no Museu da Educação há 15 anos. A primeira turma contava com 150 alunos e quatro professoras, mas esse número logo aumentou com a chegada de novas famílias à capital em construção. “Foi um privilégio participar dos primórdios da educação em Brasília. Na Escola Júlia Kubitschek, mesmo com uma infraestrutura simples, vivíamos a educação do futuro. Atendíamos os filhos dos pioneiros em tempo integral, aplicando os ideais da Escola Nova. Cada aula era uma pequena revolução educacional em meio ao canteiro de obras da nova capital”, relembra Marilda Guimarães Mundim, 85 anos, uma das primeiras professoras da instituição. Martita Icó lembra o início da educação no DF, com a Escola Júlia Kubitschek: “Era uma proposta inovadora, voltada para o desenvolvimento completo das crianças” Entre 1957 e 1960, o sistema educacional do DF cresceu rapidamente, alcançando cerca de 4.700 alunos matriculados em 22 escolas provisórias, que atendiam os filhos dos trabalhadores espalhados pelas frentes de obra. Em 1960, ano da inauguração oficial de Brasília, já havia 42 professores concursados atuando nas escolas pioneiras, muitos vindos de outros estados, atraídos pela chance de integrar um projeto educacional revolucionário. O plano inovador de Anísio Teixeira O Plano de Construções Escolares de Brasília (PCEB), idealizado por Anísio Teixeira em sintonia com o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), transformou a capital em um laboratório de um projeto educacional único no Brasil. Integrado ao plano urbanístico da cidade, o PCEB inovou em vários aspectos: as escolas ofereceriam educação integral, com atividades acadêmicas, culturais e esportivas ao longo do dia. A primeira turma da Escola Júlia Kubitschek contava com 150 alunos e quatro professoras | Foto: Divulgação/Arquivo Público do DF Para isso, a cada quatro Escolas Classe, destinadas ao ensino formal, haveria uma Escola Parque, voltada a atividades artísticas, sociais e recreativas, inseridas no conceito de unidade de vizinhança das superquadras do Plano Piloto. “Anísio Teixeira sonhava com uma educação que formasse o ser humano em sua totalidade”, explica Martita Icó. “As Escolas Parque, estrategicamente localizadas nas superquadras, eram centros de formação cultural e cidadã.” Nove dessas estruturas pioneiras ainda funcionam no Plano Piloto: Jardim de Infância 21 de Abril, Jardim de Infância da 208 Sul, Escola Classe da 206 Sul, Centro de Ensino Fundamental CASEB, Escola Classe da 108 Sul, Centro de Ensino Fundamental 01 de Brasília, Escola Classe 308 Sul e a icônica Escola Parque 307-308 Sul. Fora do Plano Piloto, destacam-se outras escolas pioneiras, como a Escola Classe 01 de Taguatinga, Escola Classe Cerâmica da Benção, Escola Classe Granja do Torto, Escola Classe Riacho Fundo, Centro Educacional Fercal, Centro de Ensino Médio EIT, Centro de Ensino Fundamental 01 do Paranoá e Centro de Ensino Fundamental Tamanduá, símbolos vivos desse projeto visionário. Legado que permanece “Anísio Teixeira não apenas concebeu estruturas físicas integradas à cidade, mas estabeleceu uma filosofia educacional que ainda nos guia” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o legado de Anísio Teixeira segue presente na rede pública do DF. “Seu projeto visionário foi muito além de seu tempo. Ele não apenas concebeu estruturas físicas integradas à cidade, mas estabeleceu uma filosofia educacional que ainda nos guia. A educação integral, a valorização das artes e da cultura e a democratização do conhecimento são pilares que ele inseriu no DNA da educação do Distrito Federal e que continuam nos orientando. Após 65 anos, sua visão humanista e transformadora segue nos inspirando, adaptada aos desafios atuais.” Apesar das transformações ao longo das décadas, os princípios como a educação integral, a formação cultural e a busca pela democratização do ensino ainda influenciam a educação no DF. “Aqueles primeiros anos definiram muito do que somos. O espírito inovador e o compromisso com uma educação transformadora permanecem nossa marca”, resume Hélvia Paranaguá. *Com informações da Secretaria de Educação

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Brasília: um destino em que muitos escolheram ficar

Para alguns, um destino turístico, para outros raízes. Brasília é, em sua essência, um ponto histórico não apenas para o Brasil como capital federal – mas lar de todos os que trabalharam em sua construção e os que escolheram ficar. Nas quadras divididas por números e características únicas que formam o Quadradinho do Distrito Federal, os brasilienses se encontram e dividem uma trajetória que é redescoberta nos 65 anos da cidade. Entre as pessoas que encontraram na capital não apenas uma nova morada, mas um novo sentido de pertencimento e realização, está o casal Silva. Naturais de Volta Redonda (RJ), Aline, com 50 anos, e Rogério, 58, encontraram um lar no Distrito Federal onde, ao longo de quase três décadas, construíram uma vida de conquistas, vínculos e memórias. Naturais de Volta Redonda (RJ), Aline, com 50 anos, e Rogério, 58, encontraram um lar no Distrito Federal onde, ao longo de quase três décadas, construíram uma vida de conquistas, vínculos e memórias | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os dois se conheciam desde pequenos, por meio da amizade entre os pais. Após Aline ir para São Paulo, eles perderam o contato por 20 anos, até se reencontrarem em um casamento de amigos em comum. Depois não desgrudaram mais. Com dez meses de casados, em 1995, o casal ainda morava em São Paulo e Rogério recebeu uma promoção no emprego, para ser diretor geral de uma filial do Banco do Brasil que se instalava na capital, que vinha com uma condição: mudar para Brasília. Uma cidade desconhecida e recente, que acarretaria em uma grande mudança para o casal. No início da vida conjugal e sem filhos, eles decidiram ser um momento oportuno para encarar o desafio. Em 1996, ela com 22 anos e ele com 29, o casal chegou a Brasília. Mas não foi nada do que imaginaram. Aline confessa que, no começo, não foi fácil. Acostumada ao ritmo mais calmo do interior e introduzida a agitação de São Paulo, ela estranhou a mudança para a nova cidade, que não tinha nada de familiar. “Foi um susto grande. Quando eu cheguei, achei a cidade linda e super diferente. Tinha setor para tudo: igrejas, clubes, farmácias. As outras cidades não são planejadas como Brasília, então ao mesmo tempo que eu fiquei encantada com isso, fiquei assustada”, conta a design de interiores. Mas, aos poucos, Brasília a conquistou. O acolhimento, as amizades construídas, a tranquilidade dos parques e a rotina com os quatro filhos criaram raízes profundas. Ela diz que Brasília tem algo que conquista as pessoas. Hoje, sente-se completamente brasiliense — e com orgulho. Ela afirma que mesmo sendo uma capital, Brasília tem traços de cidade do interior, pois as pessoas a reconhecem e a chamam pelo nome. “Mesmo sendo um pouco fechada no começo, a relação com as pessoas evoluiu, fizemos amizades profundas, porque aqui nós podemos frequentar os mesmos lugares até aposentar e temos os mesmos médicos há anos. É uma cidade grande, mas tem um pouquinho daquela coisinha de interior”, ressalta. Ela acentua também a parte cultural que a fez criar laços profundos com a cidade: “tem a importância histórica de saber que você está em um local que é o centro do país. A gente sempre sentiu muito orgulho e, ao mesmo tempo que era uma cidade nova, já tinha uma história de peso também. Isso me encanta, eu amo Brasília por estar no coração do Brasil. Minha mãe chorou quando foi ao Catetinho a primeira vez, porque ela viveu a época de Juscelino”. Segurança e oportunidades Rogério, por sua vez, destacou os fatores principais que influenciaram a família a permanecer na cidade: a segurança e as oportunidades. A vida profissional prosperou — e a familiar também. Para ele, Brasília é um lugar de estabilidade, crescimento e qualidade de vida. “Toda cidade tem um índice de criminalidade, mas a gente se sente seguro em Brasília, é diferente de outras capitais. Isso fez com que a gente ficasse, pensando principalmente nos filhos. É um lugar que oferece muitas oportunidades para pessoas de qualquer formação e área, com possibilidades diversas na parte de serviços e concursos públicos. Insistimos em ficar e valeu muito a pena”, reforça o professor e empresário. Rogério comenta, ainda, que o incentivo ao esporte é um braço forte de Brasília. Atleta de tênis de mesa, ele destaca a importância do apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) no setor. “O governo oferece bolsas e os atletas estão tendo bons resultados nas competições. E aqui não é só aquela coisa de futebol, são várias modalidades, principalmente as olímpicas”. Na construção da cidade Além disso, o vínculo com Brasília atravessa gerações na família. O pai de Rogério participou da construção da Torre de TV, um dos principais cartões-postais da capital, reforçando a conexão histórica da família com a cidade. “Ele lembra quando foram cortadas as vigas para construir a torre de TV de Brasília. Era inspetor de qualidade, então ele tinha que conferir as medidas antes de transportar para ver se estava tudo dentro da especificação”, detalha Rogério. Moradores das redondezas do Grande Colorado há cerca de 20 anos, o casal viu de perto as transformações na região. Obras como o novo viaduto e a marginal facilitaram a mobilidade e aumentaram a segurança. Hoje, em 20 minutos eles estão no Plano, com tranquilidade. A obra faz parte do Complexo Viário Governador Roriz, inaugurado em 2021 e com investimento de R$ 220 milhões. “A cidade melhorou muito na parte de infraestrutura. Quando a gente veio para cá, em 2005, uma das maiores dificuldades era o acesso. De uns anos para cá, com as obras que foram feitas, percebemos uma melhoria muito grande. Conseguimos até almoçar em casa. Em São Paulo, por exemplo, a gente saía de manhã só voltava à noite para não enfrentar o trânsito”, comenta Aline. Outra grande vantagem que o casal comenta é a facilidade de localização, que existia desde o começo da cidade – em uma época que o GPS ainda não era uma realidade. Segundo eles, mesmo se perdendo vez ou outra nas tesourinhas, a organização do DF foi um ponto forte. Qualidade de vida Brasília foi reconhecida em 2024 como a capital com melhor qualidade de vida do Brasil, segundo o Índice de Progresso Social (IPS Brasil), e segue atraindo pessoas que buscam recomeçar com dignidade, estrutura e esperança. Com avanços em áreas como segurança, transporte público, infraestrutura e economia criativa, a cidade reafirma sua vocação: ser um lar de possibilidades e encontros para quem sonha com um futuro melhor. Hoje, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2024, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), 47,4% dos habitantes da capital federal não são naturais da cidade. A curva entre os naturais do DF e os migrantes começou a se inverter apenas em 2013, mas, desde então, a proporção de brasilienses vem crescendo. Aline e Rogério representam milhares de histórias de brasileiros que vieram de fora, mas que encontraram em Brasília não só oportunidades, mas também afeto, qualidade de vida e um novo jeito de chamar a cidade de casa. “Eu já moro aqui há mais tempo aqui do que na minha cidade natal. Estamos com 29 anos de DF, vamos fazer 30 anos de casados esse ano. Sou bairrista e apaixonada por Brasília”, determina Aline.

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Capital da esperança, Brasília se reinventa para seguir dando oportunidades a quem precisa

Brasília emana prosperidade desde quando ainda era um sonho. Foi aqui, entre os paralelos 15º e 20º, que Dom Bosco vislumbrou uma terra prometida de onde jorraria leite e mel. Durante a construção, nos anos 1950, a capital surgiu como esperança de uma nova vida para milhares de brasileiros, que vieram para cá em busca de oportunidades. Hoje, passados 65 anos da inauguração, o sonho virou concreto e os desafios são outros. Mas as oportunidades seguem se reinventando e mantêm o Distrito Federal como uma terra de prosperidade. “Aqui em Brasília, se você tiver força de vontade, você não passa fome. Você pode fazer qualquer coisa da vida, sair vendendo e não ter vergonha, porque você está atrás de um sonho. E uma hora vai chegar”, define a comerciante Maria de Fátima do Prado, a Fatinha, 64 anos. Assim foi a história dela. Nascida em Parelhas, no Rio Grande do Norte, a empresária veio para o DF em 1976, aos 15 anos e fez de tudo um pouco. Até chegar à loja que tem hoje, a Fatinha Essências, na Feira Mult Moda, no SIA: “Hoje, sou uma mulher realizada”. “Aqui em Brasília, se você tiver força de vontade, você não passa fome. Você pode fazer qualquer coisa da vida, sair vendendo e não ter vergonha, porque você está atrás de um sonho. E uma hora vai chegar”, define a comerciante Maria de Fátima do Prado, a Fatinha, 64 anos | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília É claro que a força de vontade é determinante. Mas uma mãozinha sempre vai bem. É por isso que o Governo do Distrito Federal (GDF) investe em diferentes programas e ações para auxiliar aqueles que só precisam de uma oportunidade. No caso de Fatinha, o programa foi o Prospera, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), que concede crédito a micro e pequenos empreendedores. “Hoje eu trabalho em cima do Prospera mesmo. A loja todinha foi ampliada com ele. Eu faço investimento na matéria-prima, o dinheiro vai rendendo e eu vou crescendo”, aponta. Ainda na Sedet, há o Renova-DF, que oferece cursos na área da construção civil a pessoas em situação de vulnerabilidade — desempregados, em situação de rua e imigrantes, por exemplo. Enquanto participam das aulas, que lhes darão um diploma, eles também reformam espaços públicos e recebem uma bolsa para auxílio financeiro. Para os empresários, além do Prospera, há o Desenvolve-DF e o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Econômico (Pró-DF II) — em parceria com a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) —, cujo intuito é ajudar na regularização de negócios que geram empregos. Foi este último que mudou a vida do casal Virgínia Leonel, 47, e George Ferreira, 52. Ela veio de Guimarânia (MG) e, aqui, conheceu ele, que é natural do Rio Grande do Norte. Em 1999, o pai de George adquiriu um lote pelo antigo Pró-DF, que serviu para abrigar o negócio de gesso da família. Mas a regularização tardou a sair. “Foi um processo muito difícil, especialmente para quem não dava conta, como meu sogro, que era analfabeto”, lembra Virgínia. Em 1999, o pai de George Ferreira, 52, adquiriu um lote pelo antigo Pró-DF, que serviu para abrigar o negócio de gesso da família Em 2019, com a reformulação do programa, o processo voltou a andar, com a regularização vindo de vez no ano passado. “O que a gente tem é por causa do Pró-DF. Hoje a gente vive por causa dele”, emenda a empresária, que ainda destaca as obras de urbanização na região onde fica a loja, a Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) de Ceilândia Sul que recebeu mais de R$ 67 milhões em investimentos: “Iluminação, pavimentação, asfalto, esgoto, placas [de sinalização], quebra-molas, calçadas… Ficou bom demais e ajuda muito [o comércio]”. Social Mas os programas alcançam mais do que aqueles que desejam empreender. Existem ações que garantem o básico para que as pessoas possam desenvolver seu potencial máximo e chegar longe. A jovem Roberta Dias, 18, é um bom exemplo desse ciclo. Natural de Curimatá, no Piauí, ela chegou a Brasília com apenas um ano. Aqui, sua família recebeu o Cartão Prato Cheio, que garante segurança alimentar a pessoas em situação de vulnerabilidade. Quando mais velha, Roberta teve sua primeira experiência profissional no Jovem Candango, da Secretaria da Família e Juventude — iniciativa que deve beneficiar 3 mil alunos neste ano. “A gente começa a ter mais responsabilidade, porque trabalhar e estudar não é uma coisa fácil, ou você tem um equilíbrio ou desanda todos os lados. Foi difícil, mas eu tive que conseguir, porque a gente não pode deixar os estudos de lado. O estudo a gente nunca perde”, ressalta a estudante. “Foi importante também financeiramente para a minha família, porque eu pude ajudar de certa forma a minha mãe em casa. Isso foi muito gratificante”, completa. E foi com a bolsa do Jovem Candango que ela pôde comprar uma apostila para o Programa de Avaliação Seriada (PAS), da Universidade de Brasília (UnB). Com o material, Roberta conseguiu a aprovação e virou estudante do curso de Enfermagem: “Foi uma emoção muito grande, não sei nem explicar muito bem. Só foi cair a ficha mesmo quando eu comecei as aulas, porque antes eu estava pensando que devia ser um sonho”. E o sonho vai seguir. A jovem, agora, quer se formar, trabalhar no ramo da estética e, mais importante, dar uma vida melhor para a família. O apoio dos programas governamentais, ela pontua, foi importante para alimentar — no sentido figurado e literal — a sua determinação. “O governo tem esse vínculo com a sociedade de equilibrar. Querendo ou não, a alimentação é uma das ações mais importantes na sobrevivência. A gente não consegue viver sem a alimentação. Então, [a ajuda] foi a base da nossa vida.” Tal como Roberta, há milhares de outras pessoas que têm a garra e o talento e precisam apenas de uma oportunidade. Como ocorre há 65 anos, Brasília vai continuar sendo uma terra próspera para todas elas.

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Dossiê temático da Revista Com Censo celebrará os 65 anos de Brasília

21 de abril de 2025, data na qual a cidade de Brasília celebra 65 anos, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) comemora junto com a existência da rede pública de ensino no DF. Para recordar a trajetória da rede, a SEEDF produzirá um dossiê temático em uma edição comemorativa da Revista Com Censo: Estudos Educacionais do Distrito Federal (RCC). Nesse sentido, com o intuito de fomentar o debate e a reflexão sobre a história da rede pública de ensino do DF, a SEEDF convida docentes, pesquisadores e demais profissionais da rede a submeterem trabalhos inéditos para compor o Dossiê Temático: 65 Anos da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. O Dossiê Temático tem como objetivos resgatar e preservar a memória educacional dessas seis décadas e meia; destacar projetos e ações relevantes implementados pela ou em parceria com a SEEDF ao longo de sua história; e incentivar a produção acadêmica que reflita sobre o passado, o presente e o futuro da rede de ensino do DF, abrangendo todas as etapas e modalidades de educação. No ano passado, a Revista Com Censo, publicação científica da SEEDF, comemorou 10 anos de existência | Foto: Mary Leal/SEEDF Prazos e informações • Período para submissões: 21 de abril a 10 de junho de 2025 • Data estimada para publicação: novembro/2025 • Contato para dúvidas e esclarecimentos: rcc@se.df.gov.br O lançamento da chamada pública é feito por meio da Unidade Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressalta a importância da iniciativa. “Esse dossiê temático representa uma oportunidade valiosa para documentarmos essa rica história, valorizando o passado e projetando um futuro ainda mais promissor para a educação pública do DF. Contamos com a participação de todos que fizeram e fazem parte dessa história para enriquecer essa importante publicação”, disse. Para a chefe da Eape, Linair Moura Barros Martins, “essa edição especial da RCC busca valorizar a memória, os saberes e as práticas que marcaram a trajetória da Rede, reconhecendo o papel fundamental de docentes, gestores e demais profissionais da educação na construção de uma história pautada pelo compromisso com o ensino e a aprendizagem.” Serão bem-vindos trabalhos que explorem, especialmente, a trajetória histórica dos projetos inovadores e relevantes desenvolvidos na rede pública de ensino do Distrito Federal, assim como reflexões estratégicas de futuro. “A celebração dos 65 anos da nossa rede pública de ensino representa um momento oportuno para refletirmos sobre os avanços alcançados e os desafios que ainda temos pela frente”, afirma Iêdes Braga, subsecretária de Educação Básica da SEEDF. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Queima de fogos marca a virada para o 21 de abril: Brasília completa 65 anos

Já é aniversário de Brasília! Uma contagem regressiva e uma queima de fogos no início da madrugada desta segunda-feira (21) marcaram a virada, ou melhor, a chegada da data em que a capital federal completa 65 anos. O espetáculo pirotécnico pôde ser conferido pelo público que acompanhava a segunda noite de shows na Esplanada dos Ministérios, pouco antes da apresentação da cantora Mari Fernandez. Antes dela, passaram pelo palco Fagner, Digão e o trio O Grande Encontro – formado por Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo. Contagem regressiva e queima de fogos marcaram a chegada dos 65 anos de Brasília, no início da madrugada desta segunda (21), na Esplanada dos Ministérios | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Você sente essa energia muito positiva, em um Domingo de Páscoa, as pessoas aqui, para assistir a shows tão importantes. Então, é uma felicidade para a nossa cidade e eu tenho certeza que essa comemoração dos 65 anos da capital vai entrar para a história do Distrito Federal”, destacou o governador Ibaneis Rocha, que, durante o evento, foi à grade e à área destinada a idosos e pessoas com deficiência para interagir com o público presente.  “A festa está muito organizada, com muita segurança, tem diversão para todo mundo, de todas as idades. É uma festa para a família do Distrito Federal”, emendou a vice-governadora Celina Leão. A sensação do piseiro Mari Fernandez fechou a programação de shows deste domingo (20) Ao longo desta segunda-feira (21), o público poderá conferir diversas atrações na comemoração pelos 65 anos da capital. Na Esplanada, a música brasiliense dará o tom da festa: a partir das 14h, grandes nomes da cidade – como Menos É Mais, BenzaDeus e Adriana Samartini – prometem agitar o público e encerrar em grande estilo a programação, que começou no sábado (19). A fé também terá espaço nesta segunda. Às 10h, no palco da Esplanada, haverá uma celebração gospel, que, a partir das 11h, contará com show do cantor Eli Soares, sete vezes indicado e duas vezes vencedor do Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa. Para os católicos, também às 10h, haverá uma missa especial pelo aniversário de Brasília e pelo jubileu da arquidiocese da capital, na Catedral. Presidida pelo arcebispo de Brasília, cardeal Paulo Cezar Costa, a celebração terá a presença da cruz usada na primeira missa do Brasil, que está em peregrinação pelo país. Também na manhã de segunda, às 14h, a Esplanada terá teatrinho infantil e atividades recreativas para crianças. Festa O Governo do Distrito Federal (GDF) preparou uma programação extensa e diversificada para a celebração dos 65 anos de Brasília. As ações começaram nesta quinta-feira (17) e se estendem por toda a Semana Santa até o dia do aniversário, na segunda-feira (21), com shows, espetáculos teatrais, concertos e ofertas de gratuidade em espaços de lazer. Os shows na Esplanada são a grande atração – no sábado (19), Wesley Safadão e Léo Santana agitaram o público. Totalmente gratuita e pensada para oferecer segurança, conforto e diversão para todos, a estrutura montada na área central de Brasília inclui um megapalco, telões, passarela para aproximar o público dos artistas, camarotes, área kids e áreas pet, além de uma praça de alimentação e atrações interativas como roda-gigante, tirolesa e um estúdio para youtubers e influenciadores, além de 60 banheiros químicos. A organização foi liderada pelo Instituto Eleva, com apoio da Secretaria de Turismo (Setur-DF). O público também pode chegar às atrações gratuitamente, por meio do programa Vai de Graça. Ônibus e metrô estão operando sem custo entre quinta (17) e segunda-feira (21), inclusive, com reforço nas linhas.  Confira a programação desta segunda-feira, 21 de abril: • 10h — Evento gospel • 11h — Eli Lopes • 14h — Doze por oito • 15h10 — BenzaDeus • 16h20 — Adriana Samartini • 17h30 — Leon Correia • 19h — Menos é Mais • 21h20 — Bruno Cesar & Rodrigo • 22h30 — Zé Neto & Cristiano • 1h — Encerramento

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Público curte segunda noite de festa na Esplanada ao som de diferentes gerações

Um grande encontro… de gerações. Assim pode ser definida a noite deste domingo (20), na Esplanada dos Ministérios. Ícones da música brasileira, o cantor Fagner e o trio Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo – que formam O Grande Encontro – comandaram a festa em comemoração aos 65 anos de Brasília, junto à atual sensação do piseiro Mari Fernandez. Todos eles do Nordeste, região de onde vem a grande maioria (54%) dos moradores do Distrito Federal que não nasceram aqui.   O público lotou a Esplanada dos Ministérios para conferir grandes nomes da música brasileira, como o cantor Fagner, o trio Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo, e a sensação do piseiro Mari Fernandez | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Você sente essa energia muito positiva – em um Domingo de Páscoa, as pessoas aqui, para assistir a shows tão importantes. Então, é uma felicidade para a nossa cidade e eu tenho certeza que essa comemoração dos 65 anos da capital vai entrar para a história do Distrito Federal”, destacou o governador Ibaneis Rocha, que, durante o evento, foi à grade para interagir com o público presente. “A festa está muito organizada, com muita segurança, tem diversão para todo mundo, de todas as idades. É uma festa para a família do Distrito Federal”, emendou a vice-governadora Celina Leão. O governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora Celina Leão participaram da festa: “Você sente essa energia muito positiva – em um Domingo de Páscoa, as pessoas aqui, para assistir a shows tão importantes”, afirmou o chefe do Executivo | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O cearense Fagner, que morou no DF nos anos 1970, quando cursou Arquitetura na Universidade de Brasília (UnB), abriu a programação noturna de shows, com sucessos como Espumas ao Vento e Borbulhas de Amor, para alegria da auxiliar de dentista Cleuza Santos, 47 anos. “O evento está muito bom, é o primeiro dia que venho. Também é o primeiro show do Fagner que assisto”, apontou. Colada na grade, a cabeleireira Salete Gomes, 47, também via uma apresentação do artista pela primeira vez: “Amei, adorei, tudo perfeito. Tudo que é música eu amo”. Já a nutricionista Ivaneide Lopes, 52, contou ter ido à Esplanada “exclusivamente para ver O Grande Encontro”. “Eu tive a oportunidade, há uns 30 anos, de ver o primeiro show, no ginásio Nilson Nelson, e não podia deixar de vir. Aniversário de Brasília e com O Grande Encontro, nossa, fiquei muito feliz, foi muito bom”, celebrou a fã do pernambucano Alceu Valença, que forma o trio junto a Elba Ramalho e Geraldo Azevedo, e que tem uma conexão especial com a capital federal: foi ele quem compôs a música Plano Piloto em parceria com Carlos Fernando, em homenagem à cidade, e eternizada na voz de Luiz Gonzaga. Também foi ele quem escreveu o sucesso Te amo, Brasília. Ônibus e metrô estão operando sem custo entre quinta (17) e segunda (21), inclusive, com reforço nas linhas A geração mais jovem, por sua vez, ansiava pela cearense Mari Fernandez, dona dos hits Comunicação Falhou e Seu Brilho Sumiu. “É um show que todo mundo está esperando, ela está estourada”, pontuou o cantor Victor Helius Gomez, 25. Morador de Unaí (MG), ele veio a Brasília apenas para acompanhar os três dias de festa, e elogiou a estrutura: “Brasília melhorou 100% na cultura, a segurança está reforçada, o pessoal está sem medo – vim de outra cidade e andei aqui super tranquilo. Estrutura completa, muito bem organizada…  Brasília está de parabéns”.  O administrador Alexandre Granja, 50, até foi curtir os shows. Mas sua grande intenção mesmo era celebrar a capital federal. “Tenho 50 anos de Brasília, adoro Brasília, sou apaixonado, foi onde eu me criei e aprendi tudo. Vim comemorar”, relatou ele, que chegou à Esplanada usando o transporte público gratuito do programa Vai de Graça. “Metrô vazio, tranquilo, estava bom demais”. A auxiliar de dentista Cleuza Santos ficou animada com a programação deste domingo (20) no aniversário de Brasília: “O evento está muito bom, é o primeiro dia que venho. Também é o primeiro show do Fagner que assisto” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Movimento Totalmente gratuita e pensada para oferecer segurança, conforto e diversão para todos, a estrutura dos shows inclui um megapalco, telões, passarela para aproximar o público dos artistas, camarotes, área kids e áreas pet, além de uma praça de alimentação e atrações interativas como roda-gigante, tirolesa e um estúdio para youtubers e influenciadores, além de 60 banheiros químicos. A organização foi liderada pelo Instituto Eleva, com apoio da Secretaria de Turismo (Setur-DF). “Brasília compareceu em peso, mais de 300 mil pessoas passaram por aqui no dia de ontem, a rede hoteleira está cheia, os restaurantes estão movimentados; então a gente vem cumprindo o objetivo. Mas o principal motivo não é só a economia, é também celebrar a nossa capital, os 65 anos, a autoestima da população, a esperança, o amor, a felicidade… Brasília representa isso para os brasileiros. Foi um sonho de todos os brasileiros que virou essa potência. Nós estamos muito satisfeitos com os resultados, uma festa segura, uma festa para as famílias e das famílias. Estamos muito contentes com o que estamos vendo e ainda tem muita coisa pela frente”, enfatizou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. O cantor Victor Helius Gomez veio de Unaí para assistir à apresentação da cearense Mari Fernandez: “É um show que todo mundo está esperando, ela está estourada” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Brasília não pôde comemorar os 60 anos em razão da pandemia. Agora, comemoramos os 65 com três noites de muita festa, muitos shows, população vindo, festa linda e maravilhosa, que está lotando os hotéis. São mais de 52 setores que estão sendo movimentados, gerando emprego e renda para o DF”, acrescentou o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido Freire. Festa O Governo do Distrito Federal (GDF) preparou uma programação extensa e diversificada para a celebração dos 65 anos de Brasília. As primeiras ações começaram nessa quinta (17) e se estendem por toda a Semana Santa até o dia do aniversário, na segunda-feira (21), com shows, espetáculos teatrais, concertos e ofertas de gratuidade em espaços de lazer. Os shows na Esplanada são a grande atração. No sábado (19), Wesley Safadão e Léo Santana agitaram o público que lotou o gramado central. Nesta segunda (21), será a vez do grupo brasiliense Menos é Mais e da dupla Zé Neto & Cristiano. Todas as atrações são gratuitas. E o público também pode chegar a elas gratuitamente, por meio do programa Vai de Graça. Ônibus e metrô estão operando sem custo entre quinta (17) e segunda (21), inclusive, com reforço nas linhas.  Confira a programação de segunda-feira, 21 de abril: • 10h — Evento gospel • 11h — Eli Lopes • 14h — Doze por oito • 15h10 — BenzaDeus • 16h20 — Adriana Samartini • 17h30 — Leon Correia • 19h — Menos é Mais • 21h20 — Bruno Cesar & Rodrigo • 22h30 — Zé Neto & Cristiano • 1h — Encerramento

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Cinema no feriado: Brasilienses celebram a capital federal com arte e história

A programação do feriado da Semana Santa e das comemorações pelos 65 anos de Brasília, promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), segue a todo vapor, movimentando a cidade. Neste domingo de Páscoa (20), além da tradicional comilança de chocolate, os brasilienses também aproveitaram as sessões gratuitas no Cine Brasília, que teve como destaque o documentário em homenagem à atriz, diretora e produtora Dulcina Moraes, falecida em agosto de 1996. Em comemoração aos 65 anos de Brasília, o Cine Brasília oferece sessões gratuitas nestes dias de recesso | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O filme traça a história desde a década de 1930 até os dias atuais, com mudanças culturais importantes para o país. “A principal entrega é conhecer mais sobre a trajetória do teatro brasileiro. E não fala só da Dulcina de Moraes, que foi uma das mulheres mais importantes na cultura e na educação – o filme também destaca grandes nomes como Fernanda Montenegro, Nicette Bruno, Françoise Forton e Ruth de Souza, que foi a primeira atriz negra brasileira a fazer televisão”, conta a diretora do documentário, Glória Teixeira. “Estamos falando da Dulcina, sim, mas também de outras mulheres e artistas fundamentais para a formação da identidade cultural brasileira. É uma verdadeira homenagem ao nosso teatro, à nossa televisão, à nossa história”, ressalta a diretora, que destacou também a importância de ter o próprio trabalho incluído na programação de uma data tão especial como o aniversário de Brasília. Glória Teixeira, a respeito do documentário que dirigiu sobre o teatro brasileiro: “É uma verdadeira homenagem ao nosso teatro, à nossa televisão, à nossa história” Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a cultura é a alma de Brasília e poder celebrar os 65 anos da capital com arte, cinema, música e encontros é reconhecer o papel fundamental que a cidade tem na formação da identidade brasileira. “Mais do que festejar, é um momento de valorizar nossos artistas, nossa memória e as histórias que nos conectam. O GDF tem trabalhado para que a cultura esteja cada vez mais presente e acessível à população. Nesta celebração, levamos arte para brasilienses e visitantes, valorizando talentos locais e reafirmando nosso compromisso com uma cidade mais criativa, plural e viva”, afirma. Apaixonado pelo Cine Brasília, o artista autônomo Fufy Dy Siryus, 32, conta que o espaço é um dos seus lugares favoritos da cidade. “Vim especialmente hoje para assistir ao documentário sobre a Dulcina de Moraes. Estava ansioso há muito tempo por essa oportunidade”, diz. Frequentador assíduo, ele aproveitou a programação do feriado para convidar amigos. “Hoje mesmo chamei uma galera pra vir assistir comigo. Sempre que posso, estou aqui”. O Cine Brasília é um dos lugares favoritos do artista autônomo Fufy Dy Siryus: “Hoje mesmo chamei uma galera pra vir assistir comigo. Sempre que posso, estou aqui” A analista de sistemas Livia Matos, 48, aproveitou o feriado de Páscoa para fazer o que mais gosta: assistir a um bom filme no Cine Brasília. “A melhor forma de aproveitar o feriado, para mim, é assim. Eu amo as ações desse lugar, tanto as mostras gratuitas quanto as sessões regulares”, conta. Morador da região, o professor Miguel Angel, 65, também não quis perder a oportunidade de conhecer mais sobre a história de Dulcina: “Moro aqui perto, então não tinha como perder essa programação, que está muito bacana”. Além do documentário sobre Dulcina de Moraes, o Cine Brasília exibiu neste domingo outros títulos que marcaram a programação especial. Entre eles, O Último Cine Drive-in (2015), comédia dramática dirigida por Iberê Carvalho; o documentário Rodas de Gigante, que retrata em primeira pessoa a despedida do icônico diretor de teatro Hugo Rodas; e Somos Tão Jovens, filme ambientado na Brasília de 1973, que acompanha a juventude de Renato Russo, vocalista da Legião Urbana. Programação Cine Brasília Segunda-feira (21) • 14h – Manual do Herói • 16h – Vladimir Carvalho: Cinema e Memória • 18h – Democracia em Vertigem • 20h20 – Eduardo e Mônica Mais informações, acesse o site oficial do Cine Brasília.

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Evento dos 65 anos de Brasília inclui treinamento de práticas antirracistas e acolhimento às mulheres

Como parte das ações de celebração dos 65 anos de Brasília, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) levou, neste sábado (20), o curso de Letramento Racial e o Protocolo Por Todas Elas aos colaboradores que já atuam no evento. A capacitação ocorreu na Esplanada dos Ministérios. A ação, conduzida pela Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e Igualdade Racial (Subdhir), da Sejus, teve como objetivo sensibilizar e preparar os profissionais que trabalham diretamente no atendimento ao público, promovendo uma abordagem mais consciente, acolhedora e livre de discriminações durante as comemorações. A atividade integra um conjunto de ações permanentes da Sejus voltadas à promoção dos direitos humanos, da igualdade racial e da proteção às mulheres | Foto: Divulgação/Sejus-DF O Programa de Letramento Racial da Sejus promove uma formação voltada à compreensão do racismo estrutural e à aplicação de práticas antirracistas no cotidiano. Já o Protocolo Por Todas Elas, do Programa Direitos Delas, oferece orientações práticas sobre como identificar e agir diante de situações de violência contra a mulher, garantindo segurança e apoio adequado às vítimas em espaços públicos e eventos de grande porte. A colaboradora Gisele Silva participou da capacitação e destacou a importância dos dois cursos. “Foi uma formação muito esclarecedora. Os dois temas são importantes, porque aprendemos tanto a identificar uma prática racista e onde denunciar casos de assédio contra as mulheres”, afirmou. “Capacitar quem está na linha de frente dos eventos públicos é essencial para assegurar ambientes seguros, respeitosos e inclusivos. Estamos levando o compromisso com os direitos humanos para todos os espaços da cidade, especialmente em uma data tão simbólica como o aniversário de Brasília”, ressalta Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania. A atividade integra um conjunto de ações permanentes da Sejus voltadas à promoção dos direitos humanos, da igualdade racial e da proteção às mulheres, demonstrando o compromisso do GDF com uma cidade mais inclusiva, segura e igualitária. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Brasília faz 65 anos e celebra história nos espaços de memória

Brasília é a grande protagonista do mês de abril, quando completa 65 anos de história. Mesmo nova, a cidade tem muita história para contar, relembrar e se redescobrir. No Distrito Federal essa memória não se perde. Mais do que isso, ela está muito bem guardada e contada, seja no Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), seja nas ruas, em locais históricos como o Memorial JK, o Museu Vivo da Memória Candanga e Catetinho. O Catetinho foi a primeira sede do governo federal oficial no DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Responsável por abrigar documentos produzidos pelo Poder Executivo e acervos privados de interesse público, o Arquivo Público tem levado essa memória para outros continentes, a exemplo de Portugal. Recentemente, foi firmada a parceria com a Casa da Arquitectura de Portugal para compartilhar os documentos digitais de Lúcio Costa, urbanista responsável por planejar o Plano Piloto de Brasília. Iniciativa que busca preservar a memória e o legado do arquiteto para que futuras gerações possam desfrutar, já começou a ser compartilhado com o ArPDF. A parceria visa criar um acervo digital que reunirá plantas, esboços, correspondências, fotografias, publicações e outros materiais de relevância histórica e cultural, para facilitar pesquisas acadêmicas, exposições e intercâmbio de conhecimentos. 4,5 milhões número de documentos em pequeno formato no acervo do Arquivo Público do DF O superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano, ressalta que qualquer registro, em qualquer formato, seja audiovisual, textual ou cartográfico, é fundamental para complementar a história de Brasília. Para ele, tudo é relevante, desde fotos e documentos de pioneiros até registros de um grande gênio como o Lúcio Costa, pois cada peça ajuda a compor uma visão mais completa da cidade e garante a preservação dessa história para futuras gerações. No Arquivo Público, a história da capital está contada em aproximadamente 6 mil caixas-arquivos, com 4,5 milhões de documentos em pequenos formatos. Além disso, a instituição mantém cerca de 45 mil documentos em grandes formatos, dois milhões de negativos e microfilmes, além de 300 películas e mais de 500 vídeos em diversos suportes. Memória de Brasília O Museu Vivo da Memória Candanga preparou uma exposição de fotos especialmente para o aniversário de 65 anos de Brasília | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília A memória da construção de Brasília está espalhada pelo Distrito Federal. Um desses locais é o Museu Vivo da Memória Candanga. Antes de se tornar um museu, o local funcionava como o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO), criado para atender à crescente demanda por serviços de saúde no Distrito Federal. Além de socorrer operários, acidentados nas obras, o hospital também realizava partos e prestava atendimento ambulatorial a crianças e donas de casa. O complexo era formado por 23 edificações de madeira e permaneceu em funcionamento até 1974, quando foi inaugurado o Hospital Distrital, atual Hospital de Base. “Esse hospital teve Edson Porto como primeiro diretor. A esposa dele, Marilda Porto, ainda vem aqui às vezes. Quando ela entra, se emociona muito, chora… e nunca senta na cadeira dele. É uma memória forte, né? Ele veio pra Brasília justamente para cuidar desses operários”, comenta a gerente do Museu da Memória Candanga, Eliane Falcão. Além dos itens utilizados pelos operários, o espaço conta com uma exposição que resgata a presença feminina na história de Brasília, muitas vezes esquecida. Somente no último ano, o espaço recebeu cerca de 25 mil visitas. Para comemorar o aniversário de 65 anos de Brasília, o Museu Vivo da Memória Candanga preparou uma exposição com fotos coloridas da década de 1970. São 140 fotos do acervo de Joaquim Paiva que ficarão expostas por cerca de dois meses. Há também o Museu do Catetinho, que foi a primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek. Construído em apenas 10 dias, o projeto de Oscar Niemeyer é um prédio simples, feito de madeira, e conhecido como Palácio das Tábuas. Visitantes encontram referências da época, através da preservação do mobiliário original e outros objetos. O Memorial JK recebe, em média, 40 mil pessoas por ano | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A cidade também conta com o Memorial JK, onde os visitantes encontram objetos que simbolizam a capital, além do acervo pessoal do ex-presidente da República, Juscelino Kubitschek. Logo na entrada, o impacto inicial vem da estrutura arquitetônica assinada por Oscar Niemeyer, que traduz em formas a força simbólica da história de JK. O visitante é recebido por uma série de fotografias que contam a trajetória dele, desde a vida pessoal, como médico, até a atuação política e encontros com líderes de outros países. Além disso, o espaço revela momentos marcantes da vida e do legado de JK. O acervo tem cerca de 16 mil itens, entre documentos, fotos, condecorações, roupas, livros e objetos pessoais. “Eu acho que o mais importante do museu é que ele preserva uma história singular, essencial para compreendermos o Brasil de hoje. JK foi um homem que realmente cumpriu o que prometeu. Seu plano de governo, que propunha ‘50 anos em 5’, teve como pilares a educação, a energia, o transporte, a alimentação e a indústria de base. E ele entregou”, destaca o vice-presidente do Memorial JK, André Octavio Kubitschek. O Memorial JK recebe em média 40 mil pessoas por ano. O espaço promove o programa Museu-Escola, que leva cerca de 20 mil crianças ao longo do ano, principalmente nos períodos escolares, como abril e julho. Os outros 20 mil visitantes adultos, em geral são turistas, estudiosos ou pessoas interessadas na história de Brasília e do Brasil.

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Troca da Bandeira atrai brasilienses e turistas em celebração aos 65 anos de Brasília

Na véspera do aniversário de 65 anos de Brasília, o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu, neste domingo (20), uma edição especial da cerimônia de Troca da Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes. “A troca da Bandeira Nacional é um momento cívico muito importante e tem um forte simbolismo. No aniversário de Brasília, esse hasteamento tem ainda mais relevância. É por isso que nos reunimos aqui na Praça dos Três Poderes: para celebrar nosso amor à pátria e nosso amor por Brasília”, declarou o governador Ibaneis Rocha. Para Ibaneis Rocha, a troca da Bandeira Nacional neste domingo foi momento de “celebrar nosso amor à pátria e nosso amor por Brasília” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Tradição mensal do turismo cívico brasileiro, a solenidade, costumeiramente realizada no primeiro domingo de cada mês, é coordenada pelo Ministério da Defesa e organizada, em sistema de rodízio, entre o Exército, Marinha, Aeronáutica e as corporações do Distrito Federal. Desta vez, coube à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros Militar do DF conduzir o ritual, em celebração ao aniversário da cidade. “O hasteamento da Bandeira é um momento de respeito à pátria que integra as celebrações do aniversário de Brasília. Um símbolo que nos remete à união e à esperança, reforçando a importância de trabalharmos pelo bem da sociedade”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão. Desta vez, a organização do evento ficou a cargo das forças de segurança do DF A comandante-geral da PMDF, Ana Paula Barros Habka, celebrou a oportunidade de unir o ritual cívico-militar às comemorações de aniversário de Brasília. “Hoje é um dia diferente, porque, apesar de todos os meses realizarmos a troca da Bandeira, essa foi pensada especialmente para homenagear Brasília”, disse. A militar também celebrou a participação das crianças no evento, muitas delas vestidas como pequenos policiais e bombeiros. “É um momento cívico-militar muito especial, que inspira os pequenos e reforça o carinho da população pelas nossas corporações.” O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Leonardo Duarte Raslan, também exaltou a relevância da data. “É um dia de festa e alegria. Estamos aqui com a polícia, o bombeiro e as autoridades do GDF para expressar nosso amor pela pátria. É uma honra fazer parte dessa homenagem à cidade.” Emoção 90 quilos peso da Bandeira Nacional hasteada na Praça dos Três Poderes A programação seguiu o protocolo oficial: leitura do histórico da Bandeira Nacional, hasteamento de um novo exemplar ao som do Hino Nacional e salva de 21 tiros de canhão. Em seguida, foi realizado o arriamento da bandeira anterior, acompanhado pelo Hino da Bandeira e o tradicional desfile das tropas. Com 286 m², 90 quilos, 20 metros de comprimento e 14 de altura, a Bandeira Nacional da Praça dos Três Poderes é reconhecida pelo Guinness Book como a maior do mundo. Ela é hasteada a 105 metros do chão, e ostenta na base a inscrição: “Sob a guarda do povo brasileiro, nesta Praça dos Três Poderes, a Bandeira, sempre no alto – visão permanente da Pátria”. Para garantir a integridade do símbolo nacional, o exemplar é trocado a cada 30 dias, devido à ação do tempo. A bandeira substituída é incinerada após a cerimônia, e a manutenção do mastro é responsabilidade da Novacap. O menino Gabriel, de 6 anos, é um apaixonado pela PMDF e prestigiou a cerimônia deste domingo A cerimônia emocionou não apenas os militares, mas também os civis que acompanharam o momento. A estudante Lara Fernanda Ribeiro, de 20 anos, levou o irmão Gabriel, de 6, para assistir à solenidade. “É a segunda vez que venho. Ele é apaixonado pela PMDF e quisemos proporcionar essa experiência para ele. Com o aniversário de Brasília, foi ainda mais especial.” Natural de Ceilândia, o sargento Ricardo Naves, da PMDF, reforçou a importância da participação das crianças nos rituais cívicos da cidade. “Fazer com que eles participem é essencial para o crescimento deles. Viemos desde lá explicando cada monumento pelo caminho, para que conheçam e valorizem a história de Brasília.”

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Marco Zero de Brasília ganha visibilidade e resgata história do início da capital

Nem toda verdade precisa de uma data para se firmar, mas algumas ganham mais força justamente no Dia da Mentira, 1° de abril. Foi nesse dia, em 1957, que a família do arquiteto Joffre Mozart Parada chegou ao Planalto Central. Ele foi o responsável por cravar o ponto de partida da nova capital: o Marco Zero de Brasília. O local serviu como base para a construção do Plano Piloto e, até hoje, é a referência oficial para a medição das quilometragens das vias do Distrito Federal. “Lembro de uma vez que ele parou comigo, ali mais ou menos no fim da W3 Sul, perto do Corpo de Bombeiros, e falou assim: ‘Vou parar para você fotografar essa imagem.’ E eu disse: ‘Mas estou sem máquina.’ E ele respondeu: ‘Fotografa com a memória.’ E me mostrou uma ruazinha, tipo trilho de carro, no meio do cerrado, e disse: ‘Essa vai ser a avenida mais movimentada. Vai ter comércio de um lado e residência do outro. Grava isso.’ E eu gravei”, narra Gláucia Nascimento, 79 anos, filha mais velha de Joffre. A família de Joffre Mozart Parada se emocionou com a redescoberta do Marco Zero da capital federal | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília A família do arquiteto veio de Goiânia e encontrou, no Planalto Central, a promessa de uma futura capital marcada pelo frio intenso e pela poeira constante. “Na época, eu tinha 10 anos e aqui era muito frio. Ventava demais. Aquele vento de deserto, sabe? Fazia um barulho forte. As torneiras e os canos eram galvanizados. E fazia tanto frio que, às vezes, a água simplesmente congelava, você abria a torneira e não saía nada”, recorda Gláucia. A cidade em construção era tomada pela poeira vermelha que cobria tudo. “Brasília inteira era poeira, porque tudo estava sendo construído. Meus irmãos e eu brincávamos nisso, e no fim do dia a perna estava cheia de pedrinhas.” Gláucia conta que, assim como as irmãs, acredita que a mãe, Mercedes Parada, não tinha plena noção da importância do trabalho do marido, mas sabia que ele trabalhava muito, e fez a poeira se transformar em poesia e na capital que hoje abriga todos os brasileiros e gente de todos os cantos do mundo. Gláucia Nascimento lembra que ela, ainda criança, ajudou os pais a colorir o primeiro mapa do DF “Ela ajudou meu pai no mapa de desapropriação das terras. Ele fez o primeiro mapa do DF. Ela usava um planímetro para medir as áreas e eu ajudava colorindo o mapa. Ela me dava as cores e eu pintava as regiões: Taguatinga, Gama, Sobradinho… Está tudo nesse mapa. Tem Vicente Pires, Guariroba, Papuda, Pipiripau, Bananal… até hoje lembro dos nomes. E só 60 anos depois, é que o professor Elias Manoel da Silva, do Arquivo Público do DF, conseguiu provar que o mapa era mesmo do nosso pai”. O primeiro engenheiro a chegar a essas terras, com a missão de acompanhar de perto a construção de Brasília, costumava ser reservado e não se vangloriava dos próprios feitos. Faleceu novo, aos 52 anos. “É impressionante pensar que, com tão pouco tempo de vida, ele fez tanto, por Brasília e por tanta gente”, afirma a engenheira civil, Thelma Parada, 70, segunda filha de Joffre. Professor da Universidade de Brasília (UnB), Joffre atuou também como secretário de Estado, quando Joaquim Roriz ainda era prefeito, antes mesmo da criação do cargo de governador. Foi ele quem implantou o primeiro sismógrafo da capital. “Ele gostava muito da área de mineração. A Fercal, por exemplo, que hoje é uma região administrativa, nasceu de uma descoberta dele. Lembro como se fosse hoje: estávamos na cozinha lá de casa, uma cozinha grande, e ele chegou animado dizendo: ‘Descobri uma jazida’, recorda Thelma. Thelma Parada lembra com carinho do pai: “É impressionante pensar que, com tão pouco tempo de vida, ele fez tanto, por Brasília e por tanta gente” Por décadas, o disco de metal que marca o centro geográfico e simbólico da capital esteve escondido sob o asfalto. Sem nenhuma sinalização ou reverência, passou despercebido até que, durante obras de recapeamento no Buraco do Tatu iniciadas em 2024, ele foi reencontrado por operários. Para a família, essa redescoberta foi muito emocionante. “A gente sempre soube que ele existia, sabíamos que foi meu pai quem o implantou. O ponto exato, o cruzamento do Eixo Rodoviário com o Monumental”, ressalta Gláucia. Confirmado por técnicos do DER-DF com base em registros do Arquivo Público, o local recebeu intervenções de preservação: marcações no solo e nas paredes laterais, protegidas contra pichações, e agora, em comemoração aos 65 anos da capital, um novo sistema de iluminação será instalado pela Companhia Energética de Brasília (CEB), com investimento de R$ 70 mil. A entrega oficial da nova ambientação ocorrerá nos próximos dias. A iluminação utiliza projetores de tecnologia RGB, com até 3 milhões de combinações de cores, permitindo efeitos especiais em datas comemorativas e eventos. O controle é remoto, conectado ao Centro de Comando Operacional da CEB, para garantir segurança, monitoramento e manutenção constantes. Por trás do Marco Zero O Marco Zero de Brasília foi redescoberto durante as obras de reforma no Buraco do Tatu e ganhou as redes sociais e uma iluminação inovadora O Marco Zero de Brasília foi redescoberto durante as obras de reforma no Buraco do Tatu, passagem subterrânea que liga os eixos Sul e Norte da capital. Embora o ponto já fosse conhecido pelo Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), a intervenção urbana trouxe visibilidade ao local onde a cidade foi oficialmente concebida. Trata-se do ponto exato onde os eixos Rodoviário e Monumental se cruzam, fincado em 20 de abril de 1957 pelo engenheiro e topógrafo Joffre Mozart Parada, à época chefe da equipe de topografia da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “A cidade foi construída, na sua urbanidade, por Joffre Mozart Parada. Ele é um anônimo na história de Brasília. No papel, o mérito é de Lucio Costa, mas no chão, foi Joffre Mozart Parada que começou o projeto. Com a redescoberta do Marco Zero, a gente pretende honrá-lo e eternizá-lo, de forma concreta, na história do DF”, afirma o historiador do ArPDF, Elias Manoel da Silva.

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Aniversário de Brasília terá programação especial para pessoas idosas na Esplanada

Para celebrar os 65 anos de Brasília, a Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF) promove, na próxima segunda-feira (21), uma manhã dedicada às pessoas idosas, com atividades gratuitas de bem-estar, saúde, cultura e lazer. O evento deve receber mais de 2 mil participantes em um espaço exclusivo na Esplanada dos Ministérios, em frente ao palco principal da festa. Atividades voltadas para o público maior de 60 anos serão ao lado do palco principal da festa de aniversário da cidade | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus A iniciativa faz parte do projeto Viver 60+, que promove ações contínuas de valorização da pessoa idosa no DF. Ao todo, dezenas de tendas temáticas estarão montadas com serviços e experiências voltadas ao envelhecimento ativo e saudável. Programação 8h30 às 9h – Cantores sertanejos 9h às 9h20 – Alongamento 9h20 às 9h40 – Zumba 9h40 às 10h – Funcional Idosa 10h às 10h20 – Relaxamento com técnicas de respiração, ioga e meditação 10h20 às 10h30 – Louvores com cantores sertanejos *Com informações da Sejus-DF

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Menos é Mais e Zé Neto & Cristiano fecham programação de shows na Esplanada nesta segunda (21)

A música brasiliense dará o tom da festa em comemoração ao aniversário da capital, nesta segunda-feira (21), na Esplanada dos Ministérios. Na exata data em que Brasília completa 65 anos, grandes nomes da cidade, como Menos É Mais, BenzaDeus, e Adriana Samartini prometem agitar o público e encerrar em grande estilo a programação, que começou no sábado (19). Os shows começam às 14h, com a banda de pagode Doze por Oito. Às 15h10, a roda de samba continua, com a energia do BenzaDeus. Às 16h20, é a hora do axé de Adriana Samartini. Fechando a primeira parte, às 17h30, o forró de Leon Correia fará todo mundo dançar agarradinho. O grupo de pagode local do Menos é Mais é uma das atrações dos 65 anos de Brasília | Foto: Divulgação Uma das atrações mais esperadas, o grupo Menos é Mais — nome brasiliense de maior sucesso na atualidade — sobe ao palco às 19h. No repertório, clássicos do pagode, como Melhor eu Ir e Ligando os Fatos, se unem aos hits da banda, a exemplo de Coração Partido, Lapada Dela e Vai me Dando Corda. Além dos artistas de Brasília, a festa terá ainda representantes de um dos gêneros favoritos dos brasilienses: o sertanejo. Às 21h20, quem se apresenta é a dupla Bruno Cesar & Rodrigo. O encerramento ficará por conta de Zé Neto & Cristiano, donos dos sucessos Notificação Preferida, Barulho do Foguete e Largado às Traças. Mais atrações A fé também terá espaço na programação desta segunda-feira (21). Às 10h, no palco da Esplanada, haverá uma celebração gospel, que, a partir das 11h, contará com show do cantor Eli Soares, sete vezes indicado e duas vezes vencedor do Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa. Para os católicos, também às 10h, haverá uma missa especial pelo aniversário de Brasília e pelo jubileu da arquidiocese da capital, na Catedral. Presidida pelo arcebispo de Brasília, cardeal Paulo Cezar Costa, a celebração terá a presença da cruz usada na primeira missa do Brasil, que está em peregrinação pelo país. Também na manhã de segunda, às 14h, a Esplanada terá teatrinho infantil e atividades recreativas para crianças. Todas as atrações são gratuitas. E o público também pode chegar a elas gratuitamente, por meio do programa Vai de Graça. Ônibus e metrô estão operando sem custo entre quinta (17) e segunda-feira (21), inclusive, com reforço nas linhas.

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Música e muita diversão animam o público no primeiro dia da festa dos 65 anos de Brasília

Milhares de pessoas curtiram a programação do primeiro dia do aniversário de 65 anos de Brasília, neste sábado (19). O megapalco montado na Esplanada dos Ministérios recebeu os artistas Wesley Safadão e Léo Santana, além de nomes locais como a cantora Dhi Ribeiro e as duplas William & Marlon, e Enzo & Rafael. Com o tema “O melhor tempo é agora”, a festa continua neste domingo (20), com O Grande Encontro, Fagner e Mari Fernandez. Na segunda-feira (21), haverá Menos é Mais e Zé Neto & Cristiano. A entrada é gratuita e não há necessidade de retirada de ingresso. O cantor Wesley Safadão agitou o público na Esplanada dos Ministérios | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Este Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 15 milhões para promover o melhor aniversário já vivenciado pela população. “O amor que eu tenho por essa cidade, e poder comemorar esses 65 anos, juntamente com os amigos, com as pessoas e com o povo da cidade, é muito importante. Hoje o mais importante é porque o povo está aqui. Com o programa Vai de Graça conseguimos trazer as pessoas para ver os grandes shows da cidade“, destacou o governador Ibaneis Rocha. “É o símbolo da paz que nós estamos implantando em Brasília, isso aqui é paz, é união, são famílias, segurança, o pessoal da polícia está aí trabalhando, todo mundo unido, e vai ser uma festa lindíssima nesses três dias, podem contar com isso”, complementou o chefe do Executivo. A fonoaudióloga Janaína Simões, 43, ficou muito animada quando soube das atrações e, junto ao marido, se sentiu segura de levar as duas filhas para o evento A vice-governadora, Celina Leão, ressaltou o empenho para que este fosse, de fato, o melhor aniversário da cidade. “As festividades, shows e atrações foram preparados com muito carinho. Essa celebração reflete o trabalho realizado todos os dias por este GDF para levar cada vez mais qualidade de vida para toda a população. Que todos possam aproveitar com a certeza de que faremos da nossa cidade o melhor lugar para se viver”. Totalmente gratuita e pensada para oferecer segurança, conforto e diversão para todos, a estrutura dos shows inclui um megapalco, telões, passarela para aproximar o público dos artistas, camarotes, área kids e áreas pet, além de uma praça de alimentação e atrações interativas como roda-gigante, tirolesa e um estúdio para youtubers e influenciadores, além de 60 banheiros químicos. A organização foi liderada pelo Instituto Eleva, com apoio da Secretaria de Turismo (Setur-DF). O eletricista Adriano Silva, 37, escolheu um lugar bem próximo ao palco, para não perder nenhuma atração “É muita emoção. A festa ficou lotada, várias atrações passaram por aqui, São Pedro colaborou com a gente e não choveu. Então, estamos muito felizes, muito empolgados e vamos estar aqui nos três dias”, destacou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “É um investimento para Brasília. Os hotéis estão cheios, os restaurantes estão aquecidos com esse movimento que geramos com o evento. Tenho certeza que vai ser positivo para o DF.” População Desde a primeira atração até a última, não faltou animação. Antes de subir ao palco, o cantor Wesley Safadão compartilhou o sentimento que é participar de um dos melhores aniversários da capital federal. “Estou muito feliz em estar aqui comemorando esses 65 anos. Estamos juntos sempre. E vamos quebrar tudo hoje”, adiantou o artista que já gravou um DVD na cidade. A estudante Bruna Heloísa, 12 anos, fez questão de chegar cedo para garantir um lugar na grade. “Umas 17 h eu já estava aqui, muito ansiosa para a festa. É a minha primeira vez vendo o show deles e de graça é ainda melhor”, contou. Acompanhado da esposa e da filha, o eletricista Adriano Silva, 37, também escolheu um lugar bem próximo ao palco, para não perder nenhuma atração. “É uma festa maravilhosa, com uma organização maravilhosa, não tenho do que reclamar”, assegurou. “Chamei todo mundo para curtir o aniversário da nossa cidade, para pular e comemorar bastante. Só alegria.” Assim que soube do evento, a representante comercial Sheila Souza, 57, decidiu: não ia perder a chance de assistir grandes artistas de modo gratuito. Junto a filha e a neta, ela chegou cedo e curtiu cada parte da programação. “Vim para comemorar nossa querida Brasília. E estarei aqui amanhã para ver Fagner e Alceu Valença”, disse. “Achei tudo muito lindo, muito organizado. Só não fui na tirolesa porque a idade não permite”, brincou. Diferentemente de Sheila, a estudante Eduarda Simões, 10, fez questão de ir na tirolesa e na roda-gigante. “Achei muito legal, as músicas são muito legais, a tirolesa eu fui, eu amei, a roda gigante está muito legal. A tirolesa deu frio na barriga, mas consegui gravar”, comentou. A mãe de Eduarda, a fonoaudióloga Janaína Simões, 43, ficou muito animada quando soube das atrações e, junto ao marido, se sentiu segura de levar as duas filhas para o evento. “Senti bastante segurança. Na entrada foi tudo observado, revistaram nossas bolsas. E tá sendo uma coisa nova para elas”, afirmou. A dona de casa Beatriz Martins, 30, também foi com a família completa e elogiou a organização. “Ter um espaço kids nos motivou muito a vir. Vim com a minha mãe, minha irmã, minha prima, meus três filhos e sobrinhos. Está muito boa a organização, a segurança, está excelente. Um evento bem tranquilo, bem família. Domingo (20) terá Fagner, Mari Fernandez e o clássico espetáculo O Grande Encontro, com Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo. Já na segunda-feira (21), data oficial do aniversário de Brasília, o público poderá curtir shows das bandas Menos É Mais e BenzaDeus, além da dupla Zé Neto & Cristiano, que gravará novo conteúdo audiovisual direto do palco brasiliense. Gratuidade O programa Vai de Graça vai garantir o acesso da população às festividades, com gratuidade do transporte público, incluindo ônibus e metrô, até segunda-feira (21). Os passageiros podem utilizar Cartão Mobilidade, Vale-Transporte, Especial (PcD), Idoso (sênior) ou Passe Livre Estudantil para a liberação automática na catraca. Na ausência dessas opções, podem ser utilizados cartões de crédito e débito, sem qualquer cobrança. Programação Domingo (20) 14h – Hudson e Felipe 15h – Rock beats 16h10 – Heverton e Everson 17h20 – Miguel Santos 18h30 – Fagner 20h30 – Diggão (Inframérica) 22h – O grande encontro 00h – Mari Fernandez (MTUR) 2h – Encerramento Segunda-feira (21) 10h – Evento gospel 11h – Eli Lopes 14h – Doze por oito 15h10 – Benzadeus 16h20 – Adriana Samartini 17h30 – Leon Correia (Inframérica) 19h – Menos é mais 21h20 – Bruno César e Rodrigo (MTUR) 22h30 – Zé Neto e Cristiano (MTUR) 1h – Encerramento

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Exposições na Esplanada levam público a um mergulho na história de Brasília

Mais do que curtir as atrações musicais, o público que for à Esplanada dos Ministérios para a festa em comemoração ao aniversário de Brasília vai poder dar um mergulho na história da capital federal. Duas exposições organizadas pelo Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) — Alma e Concreto e A Cidade que Inventei — apresentam imagens da época da construção e rascunhos de Lucio Costa para o projeto do Plano Piloto. “As pessoas fazem a história, mas o Arquivo Público é quem a guarda para sempre e traz à luz aquilo que de mais importante teve nessa epopeia que foi a construção da nossa capital. Pessoas que não tiveram oportunidade de ver, de participar podem agora, aqui com esta exposição, ter um contato mais direto com quem de fato fez e transformou aquilo que era uma ideia em uma realidade: essa cidade que, 65 anos depois, é uma referência de qualidade de vida, referência de arquitetura, referência para o mundo inteiro”, destacou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, que visitou as duas mostras na tarde deste sábado (19). José Humberto Pires de Araújo: “As pessoas fazem a história, mas o Arquivo Público é quem a guarda para sempre e traz à luz aquilo que de mais importante teve nessa epopeia que foi a construção da nossa capital” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Nós temos a parte cultural, tem o show, tem a música, mas temos também o resgate histórico das origens. Com esse resgate, o governo dá um grande passo para mostrar para a população o quanto a preservação da memória é importante para que a pessoa crie uma identidade, fortaleça seu civismo, fortaleça o orgulho que ela tem pela capital do Brasil, que é maravilhosa e é um Patrimônio da Humanidade”, acrescentou o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. A primeira mostra, Alma e Concreto, é a que reúne fotos da época em que a capital começou a tomar forma, valorizando, sobretudo, os candangos: pessoas de diferentes regiões que vieram para Brasília a fim de colocar a cidade em pé. “Nós conseguimos nesta exposição trazer uma perspectiva diferente. Não queríamos apenas colocar fotografias com prédios, queríamos que os 65 anos de Brasília fossem representados com alma e concreto, ou seja, queríamos resgatar aqueles que trabalharam, aqueles que produziram, aqueles que deram algo de si, sangue, suor e lágrimas. Então, essa exposição tem essa característica toda própria: a gente quis resgatar aqueles que criaram, que bolaram a cidade, mas também aqueles que botaram a mão no martelo, no concreto, nas ferragens”, enfatizou Elias Manoel da Silva, historiador do ArPDF. Elias Manoel da Silva: “Não queríamos apenas colocar fotografias com prédios, queríamos que os 65 anos de Brasília fossem representados com alma e concreto, ou seja, queríamos resgatar aqueles que trabalharam, aqueles que produziram, aqueles que deram algo de si, sangue, suor e lágrimas” Lucio Costa A outra exposição, situada bem ao lado da primeira, traz um acervo que até bem pouco estava distante de Brasília. Rascunhos originais do projeto do Plano Piloto, feitos pelo urbanista Lucio Costa, que antes eram exclusivos da Casa da Arquitectura de Portugal, foram compartilhados digitalmente com o Arquivo Público após assinatura de um acordo, em fevereiro deste ano. Agora, foram impressos em grande escala e estão à vista de todos na Esplanada. O nome da mostra, A Cidade que Inventei, é uma referência ao título de uma publicação na qual o próprio Lucio Costa descreve como projetou a capital. A história e os rascunhos de Brasília são mostrados nas exposições em cartaz na Esplanada dos Ministérios Os rascunhos foram colocados ao lado de fotos que mostram como as construções ficaram depois de prontas. “A intenção foi exatamente mostrar que, a partir desse pequeno traço a lápis ou à caneta, tão simples, no verso de um papel timbrado qualquer, ele já tinha ideias fantásticas. Ao lado a gente coloca uma foto que traz uma visão da Brasília daquela época da inauguração para mostrar o quão real se tornou isso, o quanto um traço de um arquiteto, de um urbanista pode virar uma cidade que mexe com a vida de milhões de pessoas”, apontou o arquivista Hélio Júnior, curador da exposição ao lado da historiadora Cecília Mombelli. As duas exposições ficam abertas ao público deste sábado (19) a segunda-feira (21), a partir das 14h. As estruturas estão montadas no gramado central da Esplanada dos Ministérios, na altura da Catedral Metropolitana de Brasília. A entrada é gratuita e não há necessidade de retirada de ingresso.

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GDF inaugura City Tour Cívico gratuito para turistas e moradores conhecerem a história de Brasília

Com o objetivo de levar moradores e turistas a uma imersão pela história e pela arquitetura da capital federal, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo (Setur), em parceria com a Brasília Receptivo, criou o projeto turístico City Tour Cívico. A iniciativa foi inaugurada na manhã deste sábado (19) pelo governador Ibaneis Rocha em solenidade no Salão Branco do Palácio do Buriti durante a qual ele anunciou a gratuidade permanente do passeio turístico. “Inicialmente seria um serviço gratuito só na primeira semana, mas eu pedi ao Cristiano [Araújo, secretário de Turismo] que fosse gratuito permanentemente”, revelou o chefe do Executivo. Serão investidos R$ 5 milhões pela Secretaria de Turismo (Setur-DF) para capitanear o acesso livre por meio de um chamamento público. Ibaneis Rocha: “A maioria da população do Distrito Federal não conhece a capital da República. Só vem ao Plano Piloto para trabalhar e volta para suas residências” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A extensão da gratuidade visa permitir o acesso da população de Brasília e de todo o Brasil à cultura cívica brasileira. “O governo vai fazer isso porque a maioria da população do Distrito Federal não conhece a capital da República. Só vem ao Plano Piloto para trabalhar e volta para suas residências, não tem oportunidade de conhecer os monumentos e não consegue criar essa identidade com a capital que tem tantas belezas”, completou o governador. A ação integra o calendário oficial de comemorações do aniversário da cidade – iniciado na quinta-feira (17) e com atrações até segunda (21) – e tem como proposta apresentar um novo olhar sobre Brasília, valorizando monumentalidade, diversidade e riqueza cívica. “Nós programamos essa festa de 65 anos com muito carinho para a população, não só do Distrito Federal, mas de todo o Brasil. O resultado está sendo visto com hotéis cheios. Conseguimos fazer uma boa negociação junto à associação dos hotéis aqui do Distrito Federal, com redução dos preços [35% de desconto durante o feriado] e nós já tínhamos reduzido o ISS, com a visão de que Brasília tem que se transformar numa cidade turística”, acrescentou Ibaneis Rocha. O passeio propicia  um novo olhar sobre Brasília, valorizando monumentalidade, diversidade e riqueza cívica O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, ressaltou que o projeto é uma iniciativa importante para o turismo local, que estava carente de ônibus turísticos oficiais. “Estamos fazendo a retomada do turismo cívico para fortalecer o pertencimento e passar a história da capital e do sonho de Juscelino Kubitschek. Isso aqui é uma grande ferramenta para que a gente possa valorizar e contar a nossa história”, comentou. Passeio O governador Ibaneis Rocha participou do passeio inaugural ao lado de autoridades e da imprensa. Em uma versão reduzida, o circuito começou e terminou no Palácio do Buriti seguindo pelo Eixo Monumental até a Esplanada dos Ministérios. Um guia turístico ficou responsável por curiosidades e informações sobre a cidade. “É uma experiência bastante interessante, mesmo para a gente que mora aqui, tem muita coisa ainda para ser contada e vista pelos guias que estão muito preparados. Então vale a pena esse city tour conhecendo, passando pelos principais monumentos da cidade, com explicações que certamente só engrandecem a população e criam esse vínculo ainda mais amoroso com essa que é a nossa capital da República”. Celina Leão destaca que, além de incentivar o turismo, o novo programa trará novas oportunidades de negócio Presente também no tour inaugural, a vice-governadora Celina Leão comemorou a iniciativa. “Hoje temos a possibilidade de incentivar o turismo cívico com esse transporte, que para nós é muito importante. Lembrando que esses ônibus serão gratuitos de forma permanente para atender aquele turista que quer fazer esse passeio pelos nossos monumentos. Também estamos aqui incentivando outros tipos de negócios”. O City Tour Cívico funcionará de terça-feira a domingo gratuitamente a partir da Torre de TV em três horários diários: 10h, 11h e 12h30, com inscrição pelo site Digital Ingressos. O percurso tem duração média de duas horas e será conduzido por guias profissionais bilíngues e trilíngues vinculados ao sistema Cadastur, que foram capacitados pela Setur-DF. Karine Câmara: “Os turistas e a população do Distrito Federal vão poder ter acesso a um tour grande com paradas e descidas nos principais monumentos de Brasília” “Os turistas e a população do Distrito Federal vão poder ter acesso a um tour grande com paradas e descidas nos principais monumentos de Brasília, que é uma cidade monumental concebida por Oscar Niemeyer, Lucio Costa, Athos Bulcão e Burle Marx ー todos esses grandes que fizeram Brasília. Então, a gente vai mostrar de forma explicativa em português, inglês e espanhol”, explicou a sócia e representante da Brasília Receptiva, Karine Câmara. O circuito conta com marcos históricos, culturais e arquitetônicos da capital, como Congresso Nacional, Memorial JK, Praça dos Três Poderes, Palácio da Alvorada, Catedral Metropolitana, Praça do Buriti, Praça dos Cristais, Parque da Cidade e Esplanada dos Ministérios. Além disso, os participantes terão momentos para fotos, contemplação e lanche em paradas estratégicas. Aniversário de Brasília Com o tema O melhor tempo é agora, o aniversário de Brasília promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) terá uma programação diversificada. Até o dia 21, a população poderá usufruir dos programas Vai de Graça e Lazer Para Todos, que oferecem gratuidade no transporte público e no acesso ao Jardim Botânico e ao Zoológico de Brasília. Os shows ocorrerão a partir do dia 19 na Esplanada dos Ministérios reunindo atrações de renome nacional, como Léo Santana, Wesley Safadão, O Grande Encontro, Fagner, Mari Fernandez e Zé Neto & Cristiano, e artistas locais, a exemplo dos grupos de pagode Menos É Mais, BenzaDeus e Doze por Oito, durante três dias. Os equipamentos públicos culturais prepararam um calendário especial. Cine Brasília, Teatro Nacional Claudio Santoro e o Museu Nacional da República terão atrações gratuitas de 19 a 21 de abril Os equipamentos públicos culturais prepararam um calendário especial. Cine Brasília, Teatro Nacional Claudio Santoro e o Museu Nacional da República terão atrações gratuitas de 19 a 21 de abril, com curadoria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. Eventos religiosos também integram a programação. Este ano, a Via Sacra ocorreu na sexta-feira (18), no Morro da Capelinha, com participação efetiva dos órgãos do GDF. A missa em ação de graças a Brasília será celebrada na segunda-feira, às 10h, pelo arcebispo Dom Paulo Cezar na Catedral Metropolitana de Brasília. Gastronomia e esporte complementam a festividade, com os festivais Restaurant Week, entre 14 e 27 de abril, Comida di Buteco, com programação de 11 de abril a 4 de maio, e a Maratona Brasília, nos dias 20 e 21. City Tour Cívico Data: Funcionamento de terça a domingo Horários: 10h, 11h e 12h30 (duração média de 2h) Embarque: Torre de TV Inscrição gratuita: digitalingressos.com Informações: www.brasiliareceptivo.com.br Itinerários Itinerário 1: Feira da Torre, Estádio Nacional de Brasília, Ginásio Nilson, Planetário de Brasília, Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Palácio do Buriti, Praça do Buriti, Memorial dos Povos Indígenas, Memorial JK, Praça do Cruzeiro, Quartel General do Exército, Praça dos Cristais, Catedral Rainha da Paz, Câmara Legislativa, Parque da Cidade Sarah Kubitschek, Setor Hoteleiro Sul, Praça Burle Marx, Rodoviária do Plano Piloto, SESI Lab, Biblioteca Nacional de Brasília, Museu da República e Catedral Metropolitana de Brasília. Embarque: Torre de TV; Itinerário 2: Ministérios, Palácio Itamaraty, Supremo Tribunal Federal e Praça dos 3 Poderes / Espaço Lucio Costa; Itinerário 3: Casa de Chá; Itinerário 4: Palácio do Planalto, Teatro Nacional e Conjunto Nacional. Desembarque: Torre de TV.

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Drenar DF é o novo capítulo para enfrentar problema crônico

Ver construções surgindo no Planalto Central foi um sonho que se tornou realidade na década de 1960. Mas, com o passar dos anos e o aumento da população, o aparecimento de novos prédios em Brasília passou a ser motivo de preocupação por conta da infraestrutura de drenagem da cidade, que não acompanhou esse crescimento. “Quanto mais construção vai acontecendo, mais limitação de passagem da água. Ia chegar um momento em que não ia ter como fazer nada”, aposta o aposentado Alfredo Guedes, de 71 anos. Foi nesse contexto da fala de Alfredo Guedes e pelo desenvolvimento de Brasília que nasceu o Drenar DF, o maior programa de drenagem já executado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). No ano em que Brasília completa 65 anos de existência, a iniciativa reinventa a forma como é feita a captação e o escoamento de águas pluviais na capital. Alfredo Guedes (de azul) chegou a sair temporariamente da SQN 202 por conta das enchentes: “Já vi carros sendo arrastados pela comercial com a força da água, mas o que me fez voltar para lá foi ver que o governo estava trabalhando para solucionar esse problema” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Morador de uma das quadras que mais sofrem com as chuvas na Asa Norte, a SQN 202, seu Alfredo conta que o coração falou mais alto do que os problemas de drenagem enfrentados há décadas. Não só isso, mas também ver que os moradores não seriam abandonados. “Em 1976, eu morava na 202. Me mudei para 402 e, depois de um tempo, retornei para a 202, onde vivo agora. Já vi carros sendo arrastados pela comercial com a força da água, mas o que me fez voltar para lá foi ver que o governo estava trabalhando para solucionar esse problema”, conta. Historicamente as quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte eram conhecidas como quadras-problema com as ocorrências de enchentes e inundações em dias de chuvas intensas. Mas esse cenário mudou com a execução do Drenar DF, onde foram investidos R$ 180 milhões nas obras. “Nenhum governo tinha coragem de fazer esse projeto, que já existia há anos. Mas nós nunca desistimos. Fomos insistindo, indo a encontros e reuniões na Terracap [Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal], CLDF [Câmara Legislativa do Distrito Federal]. Todo mundo se juntava para dar essa força. A nossa luta é desde 2014 para solucionar esse problema”, compartilha o aposentado e prefeito da SQN 402, David da Mata, de 66 anos. David da Mata, prefeito da SQN 402: “Nenhum governo tinha coragem de fazer esse projeto, que já existia há anos. Mas nós nunca desistimos” A insistência valeu a pena. Hoje, as quadras iniciais da Asa Norte contam com um novo sistema de drenagem de 7,7 km de extensão, projetado para suportar precipitações intensas e conduzir grandes volumes de água até o ponto de escoamento. “Esse projeto existe desde 2008, pelo menos. Mas este governo é conhecido por pegar problemas históricos e resolver, fazer o que nenhuma outra gestão fez. Há relatos de alagamentos nessas quadras da Asa Norte da década de 1970, que foi só aumentando com o tempo. Foi necessário atualizar o projeto com a realidade de hoje e, em 2019, levamos a ideia para o governador Ibaneis Rocha”, detalha o presidente da Terracap, Izidio Santos. Para além da intervenção estrutural na captação e escoamento de águas pluviais, o Drenar DF representa valorização imobiliária. “Por muitos anos eu morei na SQN 102. Minha filha continua lá e eu precisei sair por conta do trabalho. Agora, com essa obra entregue, os nossos imóveis serão valorizados. Antes, ninguém queria comprar nada nessa quadra, era impressionante. A 102 era um problema. Agora, ela é uma das melhores para se morar porque não tem mais essa questão de alagamento e está bem próxima de tudo, das autarquias, shoppings, com acesso fácil a qualquer local que você precise ir”, defende o aposentado Elpidio Piccinin, de 76 anos. O aposentado Elpidio Piccinin destaca a valorização imobiliária trazida pelo Drenar DF: “Antes, ninguém queria comprar nada nessa quadra, era impressionante. A 102 era um problema. Agora, ela é uma das melhores para se morar” O projeto audacioso conta com galerias que começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), atravessando diversas quadras da Asa Norte, como as 902, 702, 302, 102, 202 e 402, além de cruzar a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), até chegar à L4 Norte. Cabe ressaltar que o sistema abrange o início da Asa Norte, com cobertura até as quadras 4 e 5. “Essa é uma obra que beneficia não somente os moradores da Asa Norte, mas toda a população que transita pelo Plano Piloto. Tivemos 43 visitas às obras com estudantes, entidades de classe, tribunais, deputados e secretários que puderam acompanhar de perto a grandiosidade e o sucesso do Drenar DF, que foi inaugurado sem acidentes ou paralisações”, diz o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço. Lazer e meio ambiente Além de resolver um problema histórico, o Drenar DF também contribui com a preservação do Lago Paranoá, graças à bacia de detenção no final do projeto, no Parque Internacional da Paz. Com 37 mil m² de extensão – o equivalente a quatro campos de futebol – o reservatório tem capacidade para armazenar até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. “Quando vi a bacia pela primeira vez, a sensação que eu tive foi de alívio, porque a água da chuva que ia lá para a garagem do meu prédio, para a minha quadra, agora vai ficar aqui nesse lugar, para ser direcionada para o Lago Paranoá”, completa o aposentado David. O novo ponto de lazer e turismo teve investimento de R$ 2,2 milhões e dispõe de 70 mil m² divididos entre estacionamento, calçadas, praça homônima, além de abrigar a bacia de detenção do Drenar DF. “Esse lugar ficou muito bonito. E uma bacia desse tamanho é para resolver o nosso problema. Agora temos uma estrutura muito bem feita, uma obra muito benéfica para o meio ambiente e para a sociedade”, elogiou o aposentado Alfredo Guedes. Para construir a Praça Internacional da Paz, foram gerados 200 empregos diretos e indiretos. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

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Brasília transforma a infraestrutura urbana para atender aumento da população

Brasília foi um sonho planejado. E o seu plano era abrigar 500 mil pessoas – o que consta, inclusive, na lei de 1953 que autorizou estudos para a criação da nova capital. Quando o sonho, enfim, virou realidade, os olhos de todo o país se viraram para o Planalto Central, e era natural que milhares de brasileiros desejassem vir para cá. Tanto que, já nos anos 1970, a população do Distrito Federal chegou a 546 mil. A Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires, recebeu investimento de R$ 58 milhões para execução do calçamento; a via também uma ponte de ligação com a Rua 4 | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Cumprindo seu intuito de abrigar gente de todos os cantos, a capital se reinventou e expandiu-se para fora do plano original. Com isso, foram surgindo novos complexos habitacionais que, por décadas, careceram de infraestrutura básica – Vicente Pires e Sol Nascente são exemplos clássicos. Prestes a completar 65 anos, a capital vem se reinventando mais uma vez para garantir que o sonho seja bom para todos. Nos últimos anos, investimentos na casa dos bilhões feitos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em infraestrutura urbana têm levado mais dignidade e qualidade de vida para moradores de todas as regiões. De 2019 até hoje, mais de R$ 630 milhões foram investidos em obras de urbanização no Sol Nascente, como pavimentação, drenagem, saneamento básico, iluminação pública, calçadas e acessibilidade São ações como pavimentação, construção e reforma de calçadas, iluminação e drenagem – que podem até parecer simples para aqueles que já as têm, mas que fazem uma diferença enorme no dia a dia de quem precisa delas. Em todo o DF, são mais de R$ 41 milhões investidos na recuperação de 524 km de calçadas, R$ 300 milhões dedicados à modernização de toda a iluminação pública e quase R$ 1 bilhão em obras para melhorar o escoamento de águas pluviais, fora o que foi destinado à construção ou recuperação de asfaltos. Apenas em Vicente Pires, foram cerca de R$ 500 milhões investidos desde 2019, que resultaram em 300 km de vias e calçadas pavimentadas, 185 km de redes de drenagem, 460 km de meios-fios e 13 lagoas de detenção. Além disso, estão em execução o calçamento da Avenida da Misericórdia, com investimento de R$ 58 milhões, e a finalização de mais uma bacia de contenção. Os avanços na Avenida da Misericórdia, aliás, são bem conhecidos pelo autônomo e líder comunitário Tiago Heitor Santos. “Eu cheguei aqui em 1993, não existia essa ponte [que liga a avenida à Rua 4], era muito escasso de fossa e a luz era precária. Aqui, primeiramente, era um setor de chácaras”, lembra. Agora, o cenário é outro: “Foram grandes mudanças. Hoje nós temos luz, temos esgoto, infraestrutura. Vivemos outra realidade”. O autônomo Tiago Heitor Santos acompanhou de perto os avanços na Avenida da Misericórdia: “Foram grandes mudanças. Hoje nós temos luz, temos esgoto, infraestrutura. Vivemos outra realidade” A percepção é a mesma da empresária Mariana Ângelo. “Melhorou bastante. Alagava muito antes de fazer a drenagem, já fiquei muitas vezes ilhada. Era chover forte e não dava para sair, mesmo dentro do condomínio era difícil. Meu cunhado até já perdeu um carro aqui na Rua 10”, relata ela, acrescentando que todas essas mudanças ajudaram a atrair comerciantes para a região, o que resolveu um problema crônico dos moradores: a falta de um posto de combustível. “O carro entrava na reserva e a gente já começava a pensar onde teria que ir. Era correr para Taguatinga, Guará, EPTG… Eu nem imaginava que ia ter um posto de gasolina aqui dentro, agora já são três”. E se tem um setor que cresceu na região nos últimos anos foi o imobiliário. Que o diga a corretora Vitória Natacha Linhares: “Eu vim para Vicente Pires, na verdade, sem conhecer a cidade, sem conhecer como era a estrutura. Então, eu aprendi a amar Vicente Pires desde o começo. Quando eu vim para cá foi tipo um choque. Cheguei aqui sem aquela infraestrutura, com as ruas todas mal acabadas, a gente tendo que passar por lama, por buraco. E eu passei por todo esse processo, desde a construção da pavimentação, a drenagem, o crescimento da cidade com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a Unidade Básica de Saúde (UBS)… Tudo isso aí eu participei”. Atualmente, Vitória aponta Vicente Pires como a “região administrativa mais promissora do DF”. Na cidade, ela estruturou sua família e viu seu negócio prosperar, com cada vez mais pessoas buscando imóveis por lá. A corretora confessa até já ter tentado deixar a região, mas sentiu falta, acabou voltando e, hoje, usa expressões típicas do seu ramo para explicar a transformação que vivenciou: “Eu tinha noção que seria algo muito bom, mas não tão bom quanto ficou. A gente pegou na planta e hoje está no alto padrão”. Moradora de Vicente Pires, a empresária Mariana Ângelo elogia as obras de escoamento realizadas na cidade: “Melhorou bastante. Alagava muito antes de fazer a drenagem, já fiquei muitas vezes ilhada” De favela a cidade Por muito tempo rotulado como a “maior favela do Brasil”, o Sol Nascente é outro símbolo da transformação urbana em curso no Distrito Federal. Oficialmente reconhecido como região administrativa por este GDF, o local começou, ainda em 2019, a deixar no passado os dias de abandono e a escrever uma nova história, marcada por dignidade, cidadania e infraestrutura. A mudança de status não foi apenas burocrática. Com a regularização fundiária conduzida pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab-DF), a cidade passou a receber atenção prioritária. De 2019 até hoje, mais de R$ 630 milhões foram investidos em obras de urbanização no Sol Nascente, como pavimentação, drenagem, saneamento básico, iluminação pública, calçadas e acessibilidade. A corretora Vitória Natacha Linhares costuma dizer que pegou Vicente Pires na planta e que hoje mora em uma cidade de alto padrão: “Eu tinha noção que seria algo muito bom, mas não tão bom quanto ficou” “O governador Ibaneis Rocha adotou uma visão muito importante para as cidades que cresceram de forma desordenada. Ao regularizá-las, abrimos caminho para levar a infraestrutura necessária e transformar de fato a realidade da população”, afirma o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. Segundo ele, o Sol Nascente segue o mesmo modelo de intervenção que ajudou a acabar com os alagamentos em Vicente Pires: regularização fundiária seguida de urbanização. Ações como essas têm reflexo direto na vida das pessoas. Moradora da Chácara 142 A há 15 anos, Alessandra Morais de Andrade se emocionou ao ver, pela primeira vez, a rua onde mora pavimentada. Para ela, a obra entregue em outubro representou dignidade e liberdade, especialmente para o filho Felipe, de 24 anos, que tem paralisia cerebral. “Foi um divisor de águas. Antes, a gente vivia no barro, sem acessibilidade. Era impossível empurrar a cadeira de rodas. Só conseguíamos sair de casa com ajuda de quatro pessoas para colocá-lo no carro. E isso só para ir à escola”, conta. “Agora, posso empurrar a cadeira com facilidade. As crianças voltaram a brincar na rua, a jogar bola. Foi uma vitória para a gente.” Com a nova realidade, a sensação de pertencimento e reconhecimento também mudou. “Hoje, a gente existe. Antes, os Correios nem vinham, tínhamos que dar o CEP de outras quadras. Isso ficou para trás”, aponta. Segundo Alessandra, o impacto das obras vai além da infraestrutura: “Mudou o olhar das pessoas sobre a nossa cidade. Nossas casas se valorizaram, nossas vidas também”.

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Das grandes obras ao Vai de Graça, Brasília reinventa a mobilidade com foco em segurança e agilidade

Presidente que concretizou a construção de Brasília, Juscelino Kubitschek também foi um dos propulsores do aumento da indústria automobilística no país. Por essa razão, era natural que a capital federal, pensada para abrigar, no máximo, 500 mil habitantes, fosse desenhada para carros, repleta de vias expressas e com poucos cruzamentos e semáforos. Brasília caminha para o futuro com valorização do transporte coletivo – programa Vai de Graça, renovação dos ônibus e expansão do metrô são exemplos do avanço | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O tempo mudou e Brasília também. Hoje, o pedestre e o transporte coletivo são os protagonistas da mobilidade brasiliense. Com 2,8 milhões de habitantes – cinco vezes mais que o planejado inicialmente –, a cidade projeta o futuro sem esquecer o passado, com a renovação da frota de ônibus, o retorno dos zebrinhas e a expansão do metrô, entre outras ações, junto a obras que facilitam o trânsito de todos, como rodoviárias, passarelas e viadutos. “São ações importantes para melhorar a qualidade de vida da população. Todas as vezes em que terminamos uma obra viária, estamos devolvendo vida para as pessoas. O tempo que levariam parados no trânsito é o tempo que é acrescentado ao dia a dia”, assinala o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Uma das maiores novidades implementadas por este Governo do Distrito Federal (GDF) é o programa Vai de Graça, válido para ônibus e metrô aos domingos e feriados. A gratuidade, além de dar uma folga para o bolso dos cidadãos, também estimula a circulação nos espaços públicos e comércios, democratizando a oferta de lazer e desporto disponível no Quadradinho. Para reinventar a mobilidade brasiliense, este GDF também investe na construção e reforma das rodoviárias, com o objetivo de proporcionar acessibilidade, conforto e segurança tanto para os passageiros como para os motoristas “O primeiro grande objetivo é a inclusão social. Existem muitas famílias em situação de vulnerabilidade econômica que sentem o impacto do custo de deslocamento para lazer, turismo, cultura e até mesmo para atividades relacionadas à geração de renda. Ao disponibilizar transporte gratuito, sem limitação de acesso, oferecemos a oportunidade para que essas famílias conheçam Brasília e otimizamos a frota disponível, com mais pessoas usando os ônibus e o metrô”, destaca o secretário. Segundo Zeno Gonçalves, houve um aumento de 60% no número de passageiros aos domingos. Nos demais dias da semana, com destaque para os sábados, o acréscimo foi de 11%. “As pessoas estão conhecendo mais o transporte público. Muitas começaram a utilizá-lo porque é gratuito no domingo e nos outros dias perceberam que o sistema funciona – isso gera um efeito muito positivo e provoca o desafio de melhorar o sistema e aumentar a oferta, o que é muito bom, pois o papel do governo é prover um serviço de qualidade para todos”. “Tivemos aumento de apenas 3% na frota aos domingos, demonstrando que o impacto no custo é pequeno diante dos grandes resultados alcançados: aumento da satisfação, crescimento da demanda e, a médio e longo prazo, redução no custo do sistema”, observa. “Com mais usuários utilizando o sistema e a mesma frota, o valor da tarifa técnica diminui, pois o custo total permanece o mesmo. Ao aumentar a quantidade de passageiros, aumentamos a arrecadação e reduzimos o valor por viagem pago às empresas. A economia também já começa a sentir esse impacto. O comércio, por exemplo, está sendo dinamizado aos domingos, e isso atrai ainda mais usuários para o transporte público.” Uma das maiores novidades implementadas por este Governo do Distrito Federal (GDF) é o programa Vai de Graça, válido para ônibus e metrô aos domingos e feriados | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Incentivo à ocupação das cidades São inúmeros os depoimentos de cidadãos que aproveitaram a gratuidade dos coletivos e do metrô para visitar amigos e familiares, comparecer a compromissos ou curtir a programação dos equipamentos públicos. “Foi muito legal passear no Eixão do Lazer com minha filha, sem pagar passagem. É um dinheirinho que pode parecer pouco, mas no final do dia faz diferença – podemos usar para comprar uma comida, uma bebida, ajudando o comércio, inclusive”, conta a auxiliar de loja Patrícia Canguçu, 27 anos. Moradora de Samambaia, ela observa a importância da medida para quem deixaria de circular na cidade por conta do valor da tarifa. “Realmente, aumenta o acesso das pessoas aos lugares. E também tem pessoas como eu que trabalham aos domingos e podem economizar. É um dinheiro que fica no vale-transporte, mas que eu posso usar em outro dia”, avalia Patrícia. “Já estou me planejando para ir ao Parque Ana Lídia e à Torre de TV com a minha filha na próxima vez que estiver de folga no domingo”. A gratuidade também mudou a programação dos finais de semana da professora Eliana Fernandes Nunes, 46. “Tenho ido ao mercado, a feiras mais distantes de casa e à casa da minha mãe, em Ceilândia. Como eu moro no Paranoá Parque, não é sempre que conseguia ir lá por conta do preço da gasolina e do tanto que eu gastaria com passagem, já que vamos eu, meu marido e meus três filhos”, relata. Com o Vai de Graça, as visitas aumentaram. “Quando é domingo, já acordo cedo, animada para andar de ônibus sem pagar nada. É maravilhoso, muito bom mesmo. Era um gasto de R$ 55, ida e volta, que hoje fica para compras para casa e até para a gente aproveitar na rua”, revela Eliana. “É um programa muito importante: serve para inclusão social, estimula o comércio e reduz o uso de carros – eu mesma deixo o meu em casa para economizar –, e ainda por cima fortalece o convívio em comunidade e incentiva a cultura e o lazer”. Lançado no final de fevereiro, o Vai de Graça impulsionou a circulação das pessoas durante o Carnaval, com mais de 2,5 milhões de acessos nos ônibus e metrô em quatro dias de folia, e foi implementado na data da final do Candangão 2025. A gratuidade também estará em vigor no aniversário de Brasília, do dia 17 ao 21. Além disso, enquanto sete capitais brasileiras iniciaram o ano de 2025 com reajustes nas tarifas de ônibus, o Distrito Federal optou por manter os valores atuais das passagens até o final de 2026. O último reajuste foi feito no início de 2020, de 10%, inferior ao aplicado em outras gestões, quando os valores chegaram a subir até 50%. O Vai de Graça mudou os finais de semana da professora Eliana Fernandes, que tem feito mais programas com o marido e seus três filhos: “Tenho ido ao mercado, a feiras mais distantes de casa e à casa da minha mãe, em Ceilândia” | Foto: Arquivo pessoal Agilidade e segurança Para reinventar a mobilidade brasiliense, este GDF também investe na construção e reforma das rodoviárias, com o objetivo de proporcionar acessibilidade, conforto e segurança tanto para os passageiros como para os motoristas, cobradores e comerciantes que atuam nos locais. Desde 2019, foram entregues as unidades de Sobradinho, Santa Maria, Sol Nascente, Itapoã, Varjão e Gama, inaugurada em fevereiro deste ano. O espaço da Brazlândia também passou por uma reforma completa. Os circulares que rodam em Sobradinho são os principais meios de locomoção da diarista Sara Soares, 50, que frequenta a rodoviária da cidade semanalmente. Ela recorda como era a estrutura antes da reforma, inaugurada em maio de 2020 com investimento de mais de R$ 6,3 milhões. Por lá, são 22 linhas que registram uma média de 18 mil embarques diários, conectando os moradores a destinos dentro e fora do DF. “Era um ambiente precário, sem nenhuma organização; e agora está muito melhor, mais ajeitado, com mais segurança”, diz. Sara observa que as ações voltadas para mobilidade, de fato, melhoram o dia a dia da população. Ela também já utilizou a gratuidade dos coletivos aos domingos e feriados para ir trabalhar, em Vicente Pires. “Daqui até lá, quando estou sem o Cartão Mobilidade, gasto R$ 22. No domingo que tive que ir, foi de graça. Fiquei muito feliz quando vi o R$ 0 ao passar o cartão de débito. É muito importante, principalmente para as pessoas com baixa renda”, celebra. A diarista Sara Soares elogia a reforma feita da Rodoviária de Sobradinho, reinaugurada em maio de 2020: “Era um ambiente precário, sem nenhuma organização; e agora está muito melhor, mais ajeitado, com mais segurança” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Assim como a nova rodoviária, o Complexo Viário Padre Jonas Vettoraci também levou mais segurança para a população de Sobradinho, entre pedestres e motoristas. O feirante Josivaldo Santos, 49 anos, passa por lá todos os dias e conta que o engarrafamento diminuiu drasticamente após a construção, minimizando o risco de acidentes e colisões. “Melhorou demais a nossa vida. Aumentou o espaço para os carros e organizou para os pedestres”, diz. Mais um benefício foi a redução do tempo parado no trânsito, perceptível tanto para veículos individuais como coletivos. “Antes eu levava de 1h10 a 1h20 para ir de Formosa, onde eu moro, até a Feira de Sobradinho, meu trabalho. Agora são 50 minutos. É um tempo a mais com a família, para descansar, fazer uma caminhada”, disserta Josivaldo sobre o complexo inaugurado em 2023 com investimento superior a R$ 33,2 milhões, que beneficia mais de 100 mil motoristas diariamente. O Complexo Viário Padre Jonas Vettoraci reduziu o tempo de deslocamento do feirante Josivaldo Santos: “Antes eu levava de 1h10 a 1h20 para ir de Formosa, onde eu moro, até a Feira de Sobradinho, meu trabalho. Agora são 50 minutos” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Outras ações O retorno dos zebrinhas e a ampliação do serviço para mais regiões administrativas também são um marco para a mobilidade do DF. O Transporte de Vizinhança atende Águas Claras, Arniqueira, Ceilândia, Cruzeiro, Lago Sul, Paranoá, Plano Piloto, São Sebastião, Sol Nascente/Pôr do Sol, Sudoeste/Octogonal, Taguatinga, Vicente Pires e Park Way. A frota conta com 55 veículos, distribuídos em 23 linhas, que registram um total de 481 viagens por dia útil, 156 aos sábados e 54 aos domingos, ultrapassando 690 viagens durante a semana. A concessão da Rodoviária do Plano Piloto, a renovação da frota de ônibus, a construção e manutenção de mais de 500 abrigos para passageiros e a digitalização do sistema de passagens foram outras realizações deste GDF. Todas as linhas urbanas deixaram de receber pagamento em dinheiro, resultando em maior segurança nos ônibus, embarques ágeis e viagens mais rápidas. Destacam-se, ainda, a autorização da expansão do metrô para Samambaia, com investimento de mais de R$ 319 milhões para construção de duas novas estações. Além do lançamento do programa Vai de Bike, que prevê a construção de 325 km de ciclovias. Com isso, a malha cicloviária do DF, que fechou 2024 com 710 km de vias, deve ultrapassar 1.000 km nos próximos anos, posicionando Brasília como a capital com mais ciclovias do país. Estas e outras ações contribuem para o título de capital com melhor qualidade de vida do país, mostrando que o benefício da população é a principal prioridade deste GDF.

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Brasília 65 anos: Primeira sede da Novacap, no Rio de Janeiro, testemunhou início do projeto da capital

“O Departamento de Urbanismo e Arquitetura da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil, constituído de profissionais de reconhecida competência, está sob a chefia do engenheiro Oscar Niemeyer, um dos pioneiros da mais avançada arte arquitetural de nosso tempo.” Assim começa a reportagem Arquitetura e urbanismo da nova capital, sem autoria especificada e publicada na página 8 da primeira edição da Revista Brasília, em janeiro de 1957. Primeira sede da Novacap ficava no centro do Rio de Janeiro, que, à época, ainda era a capital do Brasil | Fotos: Ádamo Dan/Novacap O exemplar foi editado ainda no Rio de Janeiro, na primeira sede da Novacap, no centro da capital carioca. O local, uma sala de 54 m x 48 m, foi exatamente onde o gênio da arquitetura brasileira traçou as primeiras linhas que se transformaram em tudo que vemos atualmente em Brasília. “Pelas minhas pesquisas, havia também uma cobertura de onde Niemeyer ficava admirando as belas paisagens do Rio de Janeiro, como o Pão de Açúcar, para buscar inspiração para seu trabalho”, conta o presidente da comissão do Museu da Novacap, Claudimar de Souza. Vista do terraço da antiga sede da companhia; cobertura foi inspiração de Oscar Niemeyer Há duas semanas, uma equipe da companhia  voltou ao endereço e constatou que tanto o escritório quanto o terraço superior ainda existem. O prédio já foi usado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e, atualmente, abriga a Procuradoria Regional da República da 2ª Região, do Ministério Público Federal. “Tive a surpresa de saber que essa sala foi o palco onde o imortal Niemeyer projetou Brasília, e isso, para mim, foi uma honra”, comenta o procurador-chefe da 2ª Região, Leonardo Cardoso de Freitas. “Essa parte da história liga diretamente duas das nossas capitais, uma que foi e a que é. É uma honra poder trabalhar nesse lugar tão privilegiado e historicamente tão importante.”  Criada no Rio de Janeiro em 1956 pelo presidente Juscelino Kubitschek, Novacap foi o primeiro escritório de gerenciamento da construção da nova capital do Brasil; atualmente, é sede da Procuradoria Regional da República da 2ª Região/RJ Federal A unidade está no local desde 2011, quando teve início uma profunda reforma de todo o espaço. A partir de 2019, toda a equipe da Procuradoria passou a ocupar, de fato, as salas. A cobertura, inspiração de Niemeyer, transformou-se em um requintado e agradável rooftop, uma espécie de área de convivência e lazer, para proporcionar aos servidores mais tranquilidade, aconchego e conforto. Apesar de estar em constante trânsito entre Rio de Janeiro e Brasília, o primeiro presidente da Novacap, Israel Pinheiro, também costumava despachar desse gabinete enquanto o colega arquiteto projetava a capital federal com o apoio do urbanista Lucio Costa, também pioneiro. “É uma forma de revisitar nossas raízes”, avalia o presidente atual da Novacap, Fernando Leite. “É o começo de tudo. No nosso cotidiano, caminhamos por estruturas que foram projetadas nessa sala. Historicamente, estamos voltando ao ponto de partida não somente da Novacap, mas da capital de todos os brasileiros.” Em Brasília A Novacap foi criada em 19 de setembro de 1956 pelo presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. A finalidade única era gerenciar e coordenar a construção da nova capital do Brasil. Por se tratar de uma empresa do Governo do Distrito Federal, a Novacap é o principal braço executor das obras de interesse do DF, e sua vinculação é direta com a Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF). Ainda em setembro daquele ano, foi nomeada a primeira composição: Israel Pinheiro, presidente; Ernesto Silva, Bernardo Sayão e Íris Meimberg, diretores. O primeiro escritório situava-se à Avenida Almirante Barroso, 54, no centro do Rio de Janeiro. Em Brasília, a sede foi erguida onde hoje é a Administração da Candangolândia, ali permanecendo de 1956 a 1959.  Confira todos os exemplares da Revista Brasília.  *Com informações da Novacap  

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Campanha Solidariedade Salva vai arrecadar alimentos na festa de aniversário de Brasília

Que tal aproveitar a programação do aniversário de Brasília e ainda ajudar a cuidar de quem mais precisa? A campanha Solidariedade Salva estará presente na comemoração com a arrecadação de alimentos não perecíveis para famílias em situação de vulnerabilidade social. Para participar, basta levar alimentos não perecíveis e entregar nos pontos de coleta, instalados nas entradas principais e nos camarotes – a estrutura dos shows foi montada na Esplanada dos Ministérios. Recomenda-se a doação de 2 kg de alimentos. O gesto não é obrigatório, mas uma demonstração de solidariedade com o próximo. A preferência é por doação de alimentos que compõem a cesta básica | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Serão arrecadados alimentos não perecíveis, preferencialmente os que compõem os itens de uma cesta básica (arroz, feijão, óleo, leite, açúcar, macarrão, flocão, etc). Para realmente atender a quem mais precisa, o cidadão deve ter atenção a alguns cuidados. Os alimentos precisam estar com o prazo de validade em dia e não podem estar abertos – produtos nestas condições não serão aceitos. Neste ano, a campanha já arrecadou 27,7 mil doações na partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Arena BRB Mané Garrincha Liderada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, a campanha é promovida pela Chefia Executiva de Políticas Sociais, vinculada ao gabinete do governador Ibaneis Rocha. A iniciativa foi incluída no calendário oficial do DF em agosto de 2024, com a publicação do Decreto nº 46.115/2024 no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). “Brasília faz 65 anos, e o maior presente que podemos dar à nossa cidade é olhar com carinho para quem mais precisa”, salienta a primeira-dama. “O Solidariedade Salva nasceu da vontade de transformar celebração em cuidado, festa em acolhimento. Cada alimento doado carrega muito mais do que sustento – leva dignidade, esperança e amor. E é por isso que afirmamos com orgulho: Brasília é a Capital da Solidariedade.” Neste ano, a campanha já arrecadou 27,7 mil doações na partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Arena BRB Mané Garrincha | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A chefe de gabinete da Chefia Executiva de Políticas Sociais do DF, Talita Mattosinhos, afirma que as parcerias com eventos para a arrecadação de alimentos têm dado certo e concretizado a missão do projeto. Neste ano, a campanha já arrecadou 27,7 mil doações na partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Arena BRB Mané Garrincha. Os alimentos foram entregues como contrapartida dos ingressos de meia-entrada solidária e até mesmo por parte de pessoas que decidiram doar espontaneamente. “Preparamos com muito carinho três dias de festa como um verdadeiro presente para a população do Distrito Federal. É uma programação gratuita, diversa e pensada para todas as idades – para que cada brasiliense se sinta valorizado e parte dessa celebração pelos 65 anos da nossa capital”, descreve Mattosinhos. “É um momento de alegria e, também, um chamado à solidariedade. Por isso, convidamos todos que forem aos eventos a levarem 2kg de alimento não perecível. Com esse gesto simples, cada pessoa ajuda a transformar a festa em cuidado e esperança para milhares de famílias.” As apresentações musicais do aniversário de 65 anos de Brasília começam neste sábado (19), com os cantores Wesley Safadão e Léo Santana. Domingo (20) terá Fagner, Mari Fernandez e o clássico espetáculo O Grande Encontro, com Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo. Já na segunda-feira (21), data oficial do aniversário de Brasília, o público poderá curtir shows das bandas Menos É Mais e BenzaDeus, além da dupla Zé Neto & Cristiano, que gravará novo conteúdo audiovisual direto do palco brasiliense. No mesmo dia, terá também espetáculo pirotécnico e o encerramento oficial das celebrações. Toda a programação é gratuita. Para saber mais detalhes e conferir outras atrações culturais do aniversário, acesse o site da Agência Brasília.

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O tempo em infusão: redescobrindo a Casa de Chá aos 65 anos de Brasília

Em meio às curvas de concreto que deram forma à utopia modernista de Brasília, há um cantinho onde o tempo parece descansar. A Casa de Chá, discreta e elegante como a própria cidade, guarda histórias de encontros, contemplação e silêncios embalados pelo aroma de infusões delicadas – além de um cardápio repleto de referências ao Cerrado, vegetação que cerca e compõe o Quadradinho. Projetada entre 1965 e 1966 pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, a Casa de Chá foi concebida para ser um ponto de encontro e um local para reuniões e descanso na monumental Praça dos Três Poderes. O “restaurante da Praça dos Três Poderes”, como o próprio arquiteto nomeou em seu livro Quase Memórias, reunia os trabalhadores da região que frequentavam o local após o dia de serviço, com rodas de violão e cantorias no lado de fora. O auge da movimentação foi nos anos 1970 e 1980. Reinaugurado em 2024 em formato de café-escola, o espaço busca retomar o propósito de Oscar Niemeyer e tem demonstrado fôlego para reunir tantas pessoas e memórias quanto em décadas passadas. Agora sob gestão do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF), o espaço se dedica à gastronomia e à qualificação profissional com a promoção de cursos. A Casa também funciona como Centro de Atendimento ao Turista (CAT), em uma cooperação técnica entre o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF). Em tempos de cafés apressados e bebidas para viagem, a Casa de Chá resgata o ritual de saborear a bebida com calma em um refúgio especial, mantendo viva a tradição de servir, em xícaras de porcelana, memórias de uma cidade que completa 65 anos. “Há quase um ano anunciamos uma proposta robusta, por meio da Fecomércio, do Senac, que foi a reformulação do espaço. Em 70 dias, reinauguramos a Casa de Chá e entregamos um restaurante-escola de qualidade, um presente para a cidade. Já recebeu mais de 115 mil pessoas em menos de um ano e é exemplo para todo o país. Moradores e visitantes mereciam um espaço para alimentação, descanso e entretenimento no centro da Praça dos Três Poderes”, afirmou o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo. Projetada entre 1965 e 1966 pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, a Casa de Chá foi concebida para ser um ponto de encontro e um local para reuniões e descanso na monumental Praça dos Três Poderes | Fotos: Divulgação/Setur-DF Essa não foi a primeira intervenção que este GDF fez no local. Em 2019, o espaço foi pintado, teve o mármore do piso polido e as paredes receberam limpeza específica para o mármore bruto. Além disso, o mapa localizado em frente ao CAT, que estava com a imagem apagada devido à ação do tempo, foi trocado. O mobiliário e decoração da unidade foram cedidos por designers da cidade, em parceria com a Associação dos Designers de Produto do Distrito Federal (Adepro-DF). Reconhecimento internacional A Casa de Chá atingiu mais de 115 mil atendimentos desde a reabertura, em julho de 2024. Atualmente, o espaço recebe uma média de 12,5 mil visitantes por mês, firmando sua posição como um dos principais pontos turísticos de Brasília. O reconhecimento não vem só de quem mora ou visita a capital. No ano passado, o local foi citado na lista 150 Tea House You Need to Visit Before You Die (150 casas de chá que você precisa visitar antes de morrer, em tradução livre), da jornalista britânica Léa Teuscher. Para o diretor do Senac-DF, Vitor Corrêa, os números e o reconhecimento refletem o quanto o café-escola tem se consolidado como um espaço de formação, acolhimento e experiências gastronômicas no DF. “Ter esse espaço é um orgulho para o Senac, especialmente ao celebrar os 65 anos de Brasília com chá, café, cerveja, drinks ou vinho — tudo com o DNA de Brasília, respeitando o Cerrado e o saber local. É um ambiente que homenageia os modernistas, construtores e idealizadores da cidade, mas também valoriza as gerações atuais, com designers, artesãos e produtores locais. A Casa de Chá é uma síntese de Brasília — e Brasília, uma síntese do Brasil”, destacou. Reinaugurado em 2024 em formato de café-escola, o espaço busca retomar o propósito de Oscar Niemeyer e tem demonstrado fôlego para reunir tantas pessoas e memórias quanto em décadas passadas Pelos olhos de um Niemeyer O fotógrafo carioca Kadu Niemeyer, 71, neto do símbolo da arquitetura brasileira com reconhecimento mundial, Oscar Niemeyer, tinha apenas 6 anos quando a família se mudou do Rio de Janeiro para viver na recém-capital do país, que completa 65 anos este ano. Acompanhando o trabalho do avô durante 54 anos, ele pôde registrar de perto cada nuance da fundação de Brasília e acumular memórias vivas em diferentes espaços. Entre eles, a Casa de Chá, que visitou em 2 de abril deste ano. À Agência Brasília, ele detalhou que estar no local foi como abrir um álbum de memórias que mistura arquitetura, cultura e convivência. “A relação da nossa família com a Casa de Chá e com todas as obras de meu avô é profundamente emocional e histórica. Meu avô sempre foi apaixonado por criar espaços que unissem beleza, simplicidade e funcionalidade, mas também que proporcionassem encontros e momentos de convivência. A Casa de Chá reflete isso: é um lugar onde arquitetura e vida se misturam de maneira única”, declarou. À frente da administração do escritório de Oscar Niemeyer, Kadu tem como objetivo preservar a imagem e o legado da família. Ele lembra das histórias sobre como o avô idealizou a Casa de Chá como um ponto de encontro e refúgio na Praça dos Três Poderes. “Ele queria que fosse um lugar onde as pessoas pudessem se conectar, refletir e apreciar a beleza de Brasília. Recentemente estive na Casa de Chá e a sensação de olhar pelas janelas, que oferecem uma vista livre do horizonte, é fantástica. É como se o espaço fosse uma extensão da própria cidade, com suas curvas ousadas e a integração harmoniosa com o Cerrado. Também me lembro das conversas sobre como a arquitetura pode transformar um espaço público em um lugar de pertencimento e identidade”, acrescentou. Durante a visita, um item que chamou a atenção de Kadu ao experimentar o cardápio, junto a esposa, foi o requeijão com sabor de pequi. “Os sabores do Cerrado são uma verdadeira celebração da biodiversidade brasileira. E conseguem realçar o sabor com delicadeza, vale a pena experimentar. Inclusive tem uma entrada com o nome de meu avô que é muito saborosa, mistura a simplicidade que ele tinha com a magnitude de ingredientes únicos”, recomendou. Funcionamento Para muitos que não conhecem Brasília – e até para os que muitas vezes passam por ali e não sabem onde fica – a Casa de Chá se situa no subsolo da Praça, com acesso por uma ampla escadaria, frontal ao Pavilhão Nacional. Funciona de quarta-feira a domingo, das 10h30 às 19h30 e, para quem pretende fazer a visita no domingo, pode usufruir do programa Vai de Graça, que garante a gratuidade do transporte público para a população. É possível fazer reservas online, para as quais são separadas 40% das mesas, mas também há atendimento por ordem de chegada. Às segundas, não há atendimento no café, mas, para quem desejar, é possível visitar o espaço e obter informações no CAT.

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Fagner e O Grande Encontro comandam o aniversário de 65 anos de Brasília com muito forró e MPB neste domingo (20)

Neste domingo (20), a programação do aniversário de 65 anos de Brasília terá uma festa recheada de forró e MPB. A Esplanada dos Ministérios vai receber grandes nomes, como o cantor cearense Fagner e o trio O Grande Encontro, formado por Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo. A programação é gratuita e promete emocionar o público com clássicos da música popular brasileira. O cantor cearense Fagner morou em Brasília nos anos 1970 – cursou arquitetura na UnB e  venceu o prêmio de música popular brasileira do UniCeub | Fotos: Divulgação Natural do Ceará, Fagner é conhecido por sucessos como Borbulhas de Amor, Espumas ao Vento, Deslizes e Canteiros. Fagner morou em Brasília nos anos 1970, quando estudou arquitetura na Universidade de Brasília e fez inúmeros amigos na cidade, entre eles Clésio e Clodo Ferreira, que compuseram Revelação.  Foi na capital que Fagner se destacou no prêmio de música popular brasileira do UniCeub, e dali viria a se tornar um dos maiores nomes do gênero. Entre idas e vindas para se apresentar no Distrito Federal, o artista fincou mais um capítulo na relação com a cidade ao lançar, em 2020, o álbum Raimundo Fagner e Zeca Baleiro – Ao vivo em Brasília, 2002. Para facilitar o acesso da população às festividades, o programa Vai de Graça garantirá gratuidade no transporte público Já o trio O Grande Encontro, que reúne Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo, tem uma conexão especial com a capital federal. Alceu Valença, por exemplo, compôs a música Plano Piloto em parceria com Carlos Fernando, em homenagem à cidade, e eternizada na voz de Luiz Gonzaga. Ele também escreveu o sucesso Te amo, Brasília. Na bruma leve das paixões que vêm de dentro, o trio estará na capital neste domingo para cantar sucessos como Anunciação, Coração Bobo, Banho de Cheiro, Dia Branco, e Dona da Minha Cabeça, entre outras. A noite ainda terá apresentação da cantora Mari Fernandez, e um show de luzes com drones, a partir das 23h50, para a população celebrar a virada do aniversário de Brasília, eternizado no 21 de abril. As demais informações do evento podem ser conferidas aqui. O trio O Grande Encontro, formado por Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo, será uma das atrações da programação do aniversário de Brasília neste domingo (20) Confira a programação de domingo (20):  · 14h – Abertura · 14h – Teatro infantil e atividades recreativas · 15h – Rock Beats (artista local) · 16h10 – Digão (artista local) · 17h20 – Miguel Santos (artista local) · 18h30 – Show nacional: Fagner · 19h – TJ Fernandes (Teatro Nacional) · 20h30 – Show nacional: O Grande Encontro (Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo) · 22h – Show nacional: Mari Fernandez · 23h50 – Show de luzes com drones · 2h – Encerramento do dia Vai de graça  Para facilitar o acesso da população às festividades, o programa Vai de Graça garantirá gratuidade no transporte público, incluindo ônibus e metrô, de quinta-feira (17) até segunda-feira (21).  Os passageiros podem utilizar Cartão Mobilidade, Vale-Transporte, Especial (PcD), Idoso (sênior) ou Passe Livre Estudantil para a liberação automática na catraca. Na ausência dessas opções, cartões de crédito e débito também serão aceitos sem qualquer cobrança.

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