Jovem autista lança livro na Biblioteca Nacional de Brasília nesta segunda (8)
Nesta segunda-feira (8), a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), lança o livro Pequenos Mundos – Barquinhos de Papel, segundo título do jovem autor Nicolas Xavier, 18 anos, estudante da rede pública do Distrito Federal e autista. O evento está marcado para as 14h, na própria biblioteca. O equipamento público desenvolve um programa de valorização dos escritores do DF, e incentiva autores locais a utilizarem os espaços da biblioteca para lançamentos de livros. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, explica que o local, bem estruturado e de fácil acesso, oferece suporte completo aos escritores, com divulgação nas redes sociais e uso de toda a infraestrutura disponível. A Biblioteca Nacional de Brasília vai receber o lançamento do livro 'Pequenos Mundos – Barquinhos de Papel', segundo título de Nicolas Xavier, estudante da rede pública do DF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Entendemos que aqui é a casa do escritor do DF”, afirma Marmenha, acrescentando que a unidade é responsável por executar a Política de Leitura, Escrita e Oralidade do Distrito Federal. Entre as ações previstas estão o fomento à produção literária e a difusão das obras por meio de lançamentos tanto na BNB quanto em outras bibliotecas públicas, já que a instituição coordena a rede de bibliotecas do DF. A diretora conta que a biblioteca recebe muitos autores e que existe, inclusive, a Estante do Escritor do Distrito Federal. Embora ainda não conheça Nicolas pessoalmente, ela destaca que o jovem, por estar no segundo livro, reúne uma base significativa de leitores. “Na segunda-feira estaremos prestigiando o trabalho dele”, afirma. Morador de Brazlândia, Nicolas recebeu aos 2 anos o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) associado a Altas Habilidades na área de exatas, além de Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC) e daltonismo. Apesar das previsões de que enfrentaria dificuldades na comunicação e na alfabetização, surpreendeu ao desenvolver forte interesse pela leitura e pela escrita. O jovem realizou o sonho de lançar seu primeiro livro, Astro Guardiões: A Busca das Dez Fontes, no CED Incra 08, onde estudava. Atualmente, acabou de concluir a 3ª série do ensino médio e participou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Inclusivo e Especial 2025. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, ressalta que a biblioteca deve ser vista como a casa do escritor do DF Livro Pequenos Mundos – Barquinhos de Papel conta a história de dois jovens. No pequeno planeta Ár-guah, também conhecido como Planeta das Águas, Alissa vive no continente Ignotus e se corresponde com Camilo, morador do continente Urbs, por meio de barquinhos de papel. Com o passar do tempo, Camilo vai descobrindo segredos da família de Alissa e percebe que a situação que a jovem se encontra pode custar sua própria vida. Lançamento do livro Pequenos Mundos – Barquinhos de Papel Local: Biblioteca Nacional de Brasília - Espaço Clique, no térreo Data: Segunda-feira (8) Horário: 14h O evento é gratuito e aberto ao público
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BNB Geek celebra seis anos com programação especial no sábado (29)
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) celebra, neste sábado (29), o sexto aniversário do BNB Geek, espaço dedicado à cultura pop, aos jogos e ao universo nerd dentro da instituição. Para marcar a data, o local vai receber uma programação especial com três atividades abertas ao público, em diferentes horários e faixas etárias, reforçando o papel da biblioteca como ponto de encontro e convivência para jovens, famílias e entusiastas da cultura geek no Distrito Federal. O BNB Geek, espaço dedicado à cultura pop, aos jogos e ao universo nerd, comemora seis anos neste sábado (29) | Fotos: Divulgação/Secec-DF A programação começa com a Feira de Usados Geek, promovida pela Omninérdia. Gratuita e aberta ao público, a iniciativa ocorre a partir das 8h, no térreo da BNB, e tem como foco a economia circular. Os visitantes poderão trocar ou vender itens usados, como mangás, quadrinhos, jogos e colecionáveis, estimulando o reaproveitamento de produtos e reduzindo o descarte. Não é permitida a participação de lojistas, apenas de pessoas físicas que desejem ocupar as mesas disponibilizadas no corredor. No segundo andar, o espaço BNB Geek recebe a segunda edição da Copa BNB de Futebol Digital, jogada no PlayStation 5. O torneio tem 16 vagas, preenchidas por ordem de chegada, com inscrições gratuitas até as 10h30. Os três primeiros colocados recebem medalhas. Os participantes não precisam levar equipamento, já que controles e consoles serão disponibilizados pela equipe da biblioteca. [LEIA_TAMBEM]Paralelamente, o foyer do segundo andar será palco do primeiro torneio de xadrez da BNB, organizado em parceria com a Federação Brasiliense de Xadrez. São 40 vagas no total (metade já preenchida), com partidas iniciando às 10h. As inscrições devem ser feitas pelo formulário disponível no link da bio da rede social da BNB. Os três melhores colocados também receberão medalhas. A diretora da Biblioteca Nacional de Brasília, Marmenha Rosário, destaca o impacto do espaço ao longo dos últimos anos: “Nesses seis anos que abrimos o espaço Geek, houve muitas melhorias, como a instalação da Arena Game e também as parcerias que fizemos com a Federação de Jogos Eletrônicos. O espaço tem ajudado muito a rejuvenescer o público da Biblioteca Nacional de Brasília. Ficamos felizes quando vemos as pessoas indo até a biblioteca para procurar o acervo geek, o acervo de quadrinhos e, principalmente, o acervo de mangá. Isso mostra que o público está se renovando, e os jovens também procuram o espaço para jogos de mesa”. A programação de aniversário inclui a segunda edição da Copa BNB de Futebol Digital, jogada no PlayStation 5 Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, o aniversário confirma o papel estratégico das bibliotecas públicas no estímulo à criatividade, à formação de leitores e à aproximação com novas gerações. “O BNB Geek é mais do que um espaço de jogos e quadrinhos. Ele representa uma política cultural que dialoga com os jovens, acolhe seus interesses e transforma a biblioteca em um lugar vivo, inclusivo e pulsante. Celebrar esses seis anos é reconhecer que cultura, tecnologia e educação caminham juntas, e que o Distrito Federal ganha muito quando investimos em espaços que fortalecem vínculos e ampliam horizontes”, afirmou. A programação é gratuita, com exceção do torneio de xadrez, e aberta a todo o público. A Biblioteca Nacional de Brasília fica na Esplanada dos Ministérios, ao lado do Museu Nacional da República. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Aulão gratuito na Biblioteca Nacional prepara candidatos para o vestibular tradicional da UnB
Estão abertas as inscrições para o aulão preparatório de redação voltado ao vestibular tradicional da Universidade de Brasília (UnB). A atividade gratuita será realizada na próxima quarta-feira (19), das 14h30 às 17h30, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). As inscrições seguem até domingo (16) e podem ser feitas neste formulário online. Biblioteca Nacional de Brasília oferece vagas para aulas especiais visando ao vestibular | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Ao todo, serão disponibilizadas 130 vagas, preenchidas por meio de sorteio filmado e divulgado no perfil da BNB no Instagram, na segunda-feira (17). O encontro será ministrado pela professora Patrícia Lisboa e terá como foco a produção textual no padrão Cebraspe, modelo adotado pela UnB. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a coordenadora do projeto, Joana Melo, todos os cursos oferecidos pela iniciativa apresentaram alta procura, com muitas inscrições e participações da comunidade. “A proposta, por ser totalmente gratuita, visa à democratização do acesso dos jovens, principalmente da rede pública, a aulas com professores experientes e qualificados do DF”, enfatiza. Joana lembra, ainda, que muitos estudantes têm dificuldades em adaptar a escrita para o modelo cobrado pelo Cebraspe. “Como muitas pessoas se preparam para o padrão Enem, é importante ressaltar que a banca cobra, para a UnB, de uma maneira diferente”, orienta. “A aula com a professora Patrícia Lisboa vai ajudar os participantes a entenderem essa estrutura e se prepararem melhor para as provas dos dias 22 e 23”. O projeto está no terceiro ano de funcionamento. No primeiro semestre deste ano, foram ofertados aulões para o Vestibular 60+ da UnB. No segundo semestre foram iniciados os aulões para o Concurso Nacional Unificado (CNU) e, em seguida, foi a vez dos aulões para o Enem. Agora terá início a quarta e última bateria de aulões de 2025: Redação para o vestibular tradicional da UnB, Análise de obras literárias do PAS 1, 2 e 3 e Redação para o Vestibular 60+.
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Clubinho de leitura para crianças de até 11 anos estreia em outubro na Biblioteca Nacional
É consenso que os livros abrem portas para a imaginação, comportando mundos inteiros em poucas páginas. Unindo essa premissa à importância da leitura na infância, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) lança, em 2025, o Clubinho de Leitura BNB, uma programação mensal dedicada a crianças de até 11 anos. A estreia será neste sábado (18), às 10h, no Espaço Infantil da BNB, com o tema "Onde moram os livros". A estreia do Clubinho de Leitura BNB será neste sábado (18), no Espaço Infantil da BNB; haverá leitura mediada de dois livros | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em cada encontro, dois livros serão lidos com mediação para as crianças participantes. Além disso, outros títulos ficam disponíveis para empréstimo, incentivando a formação leitora dentro e fora da biblioteca. No primeiro encontro, haverá uma visita guiada para que as crianças conheçam, na prática, “onde os livros moram”. A curadoria do Clubinho é da educadora Ana Paula Bernardes, da Biblioteca Comunitária Roedores de Livros, enquanto a mediação ficará a cargo da comunicóloga e cenógrafa Carla Nery. Nos meses seguintes, a programação seguirá sempre aos sábados pela manhã, uma vez por mês, com temas-guia definidos. Além das leituras mediadas, as famílias poderão levar até cinco livros para casa por meio do serviço de empréstimos da BNB, fortalecendo os vínculos com a biblioteca e criando momentos de leitura em família. [LEIA_TAMBEM]Segundo a diretora da instituição, Marmenha Rosário, a criação do Clubinho integra o movimento recente da BNB de expandir seus clubes de leitura para diferentes faixas etárias, aproximando novos públicos do acervo e da programação cultural. “Estamos felizes, pois esse clubinho nasce com a missão de formar leitores desde a primeira infância e, principalmente, fortalecer os vínculos das crianças com a biblioteca”, ressaltou. A iniciativa soma-se aos clubes já realizados pela BNB, incluindo grupos voltados ao público adulto e 60+, ampliando o acesso à literatura para todas as idades. A escolha de outubro e do tema de abertura dialoga com a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca (23 a 29 de outubro), instituída por decreto federal para celebrar a leitura e o papel das bibliotecas no país, coincidindo também com o Mês das Crianças. Os próximos temas do Clubinho em 2025 serão "Vozes candangas" e "É tudo família".
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Biblioteca Nacional de Brasília celebra Semana da Criança com contação de histórias
“Quem aqui gosta de ouvir histórias?”, perguntou a contadora de histórias. Um coro animado respondeu: “Sim!”. Foi com esse convite que 29 crianças, entre 9 e 14 anos, da Escola Classe Vila Nova, de São Sebastião, começaram a explorar a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) pela primeira vez. A primeira parada foi o espaço digital, onde os pequenos puderam ver os computadores disponíveis para a comunidade. Em seguida, conheceram o espaço infantil, ambiente com livros e sofás para as crianças. A terceira parada foi no segundo andar, onde aconteceu a contação de histórias. As 29 crianças conheceram a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) pela primeira vez | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Essa programação faz parte da Semana da Criança na Biblioteca Nacional de Brasília que envolve várias atividades desde a última segunda-feira (6). O objetivo é mostrar para as crianças que a biblioteca é um lugar interessante e lúdico porque a biblioteca é um equipamento cultural e deve atender a todos, principalmente as crianças. Nós queremos formar novos leitores”, afirma Aline Alves, gerente de atendimento da Biblioteca Nacional de Brasília. A programação especial vai até a próxima sexta-feira (10). A experiência também foi inédita para alguns professores do colégio. A supervisora pedagógica da escola, Margarete Silva, confessou estar encantada com o espaço. “É a primeira vez que eu estou vindo aqui e para os nossos alunos também é uma novidade. Escolhemos os três alunos mais vulneráveis de cada turma, estudantes que não têm o hábito de sair de casa. Eles ficaram muito contentes e curiosos”, conta a supervisora. “É a primeira vez que eu estou vindo aqui e para os nossos alunos também é uma novidade. Escolhemos os três alunos mais vulneráveis de cada turma, estudantes que não têm o hábito de sair de casa. Eles ficaram muito contentes e curiosos”, conta a supervisora" Margarete Silva, supervisora pedagógica da Escola Classe Vila Nova Magia literária Cada criança chegou com seu livro preferido em mente. Mas, durante a visita, eles ouviram novas histórias da "Anil e as histórias mágicas do Dinossauro de Baunilha". No foyer do auditório, uma mulher de cabelos azuis e flores na cabeça começou a encantar com as palavras. Era Carla Nery, a contadora de histórias, que convidou a turma para conhecer Maumau, o Lobo-Guará do Cerrado. “As histórias são o primeiro recurso de contato com o ponto de vista do outro. Como o outro pode ser diferente das nossas expectativas a partir da aparência. Existe um momento de curiosidade, exploração, desenvolvimento e sentimentos. A gente quer criar um deslumbre, um senso de encantamento e a paixão por ouvir histórias”, explica Carla. Catleya Amorim, de 7 anos, se divertiu. “Achei legal a contadora de histórias porque ela é carinhosa e gostei do look dela, o cabelo, a maquiagem, tudo colorido e estiloso. O espaço infantil também é legal, tinha livros e vários desenhos na parede”, disse a menina. Já Cauan Willian da Silva, de 6 anos, se encantou com os livros. “Foi a primeira vez que vim aqui e gostei muito do passeio. O que eu mais gostei foram as porções que a contadora colocou dentro do saco: a da felicidade, do medo, da raiva e da tristeza. A princesa tomou a da felicidade e ficou feliz”, explicou a criança. O pequeno Cauan contou o que mais curtiu no passeio: "O que eu mais gostei foram as porções que a contadora colocou dentro do saco: a da felicidade, do medo, da raiva e da tristeza. A princesa tomou a da felicidade e ficou feliz" Agenda lúdica A programação completa para os próximos dias inclui, nesta quinta-feira (9), às 10h, a oficina “As três partes” com os contadores de histórias Gil e Lemisa, voltada para crianças de 6 a 12 anos. No mesmo dia, às 15h, haverá contação de histórias com Maga Merlinda, aberta para crianças de todas as idades. Já na sexta (10), às 10h, as histórias ficam por conta de Maristela Papa e Roque Senna, também para todas as idades.
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Biblioteca Nacional de Brasília será palco de oficinas e competições dos Jogos Educacionais
O Espaço Geek da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) receberá a nova edição do projeto Jogos Educacionais do Distrito Federal (Jeduca-DF). Idealizada pelo Instituto Evolução com recursos públicos, a segunda temporada do projeto teve início neste mês e seguirá no local pelo período de seis meses com oficinas e competições. O objetivo é disseminar a cultura gamer e do e-sports na capital federal. “Fizemos uma primeira edição em parceria com a biblioteca. Foram três meses de curso e uma semana de campeonato. Agora, buscamos captar mais recursos para dar continuidade ao projeto e ampliar para outras modalidades de esporte eletrônico”, revela o presidente do Instituto Evolução, Windemberg Borges de Arruda. “Queremos atingir tanto os adeptos dos jogos, como conquistar os frequentadores da biblioteca, para que seja uma válvula de escape”, completa. O Jeduca-DF oferece aulas de segunda a quarta-feira, no Espaço Geek da Biblioteca Nacional de Brasília | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Semanalmente, o projeto oferece aulas teóricas, competições internas e campeonatos abertos. A oficina de Pro Play é ministrada às segundas, quartas e sextas, das 14h às 18h, com foco nos jogos Valorant, League of Legends e Counter-Strike 2. Já o curso de Just Dance tem programação toda segunda, terça e quarta, das 14h às 20h. Todas as oficinas são gratuitas e voltadas a pessoas de 14 a 60 anos. As inscrições podem ser feitas no site da Federação Brasiliense de e-sports. À frente do curso de Just Dance, Tiago Silva é atleta da modalidade e costuma representar a capital em competições nacionais e internacionais. “Conheci o jogo em 2013, e desde então sou apaixonado: participo de competições, organizo torneios e eventos. Essa oficina tem como foco profissionalizar essa área, que sofre muito preconceito no Brasil. Queremos ensinar mais meninos e meninas, além de dissipar esse preconceito, ao conhecer a área. É um jogo muito completo, porque cumpre papel em diversas áreas ao estimular a parte neurológica e motora”, revela. "A realização desse evento na Biblioteca Nacional de Brasília é muito importante, porque mostra que o espaço está se adaptando ao que os jovens fazem hoje em dia" Tiago Silva, professor de Just Dance “A realização desse evento na Biblioteca Nacional de Brasília é muito importante, porque mostra que o espaço está se adaptando ao que os jovens fazem hoje em dia. É importante esse processo de visibilidade para atingir mais pessoas”, comenta Silva. Os Jogos Educacionais do Distrito Federal surgiram na Biblioteca Nacional de Brasília, equipamento público de gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), há alguns meses, com recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Ricardo Vale. A continuidade do projeto ocorre com emenda parlamentar da deputada federal Erika Kokay. Jogos Educacionais do Distrito Federal (Jeduca-DF) Local: Biblioteca Nacional de Brasília (Sala de Cursos – térreo) Oficina Pro Play – Segundas (aulas teóricas), quartas (competição interna) e sextas (campeonato aberto), das 14h às 18h. Jogos: Valorant, League of Legends e Counter-Strike 2 Oficina de Just Dance – Segundas (aulas teóricas), terça (competição interna) e sextas (campeonato aberto), das 14h às 20h.
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Inscrições abertas para o aulão preparatório gratuito para o Concurso Nacional Público Unificado
Estão abertas as inscrições para o segundo aulão preparatório para o Concurso Nacional Público Unificado (CPNU), conhecido como o “Enem dos concursos públicos”. O curso, oferecido pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), é totalmente gratuito. Nesta edição, 110 concurseiros selecionados terão a oportunidade de revisar conteúdos de matemática, com foco nos blocos 8 e 9 do certame. A aula será ministrada pela professora Paloma Baltore, na próxima quarta-feira (10), das 19h às 21h30, no auditório da BNB. As inscrições são obrigatórias e devem ser feitas até as 18h do próximo domingo (7) diretamente pelo formulário disponibilizado pela BNB. As vagas são limitadas e serão preenchidas por sorteio a ser feito na segunda-feira (8). Nesta edição, 110 concurseiros selecionados terão a oportunidade de revisar conteúdos de Matemática, com foco nos blocos 8 e 9 do certame | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília De acordo com a diretora da BNB, Marmenha Rosário, a ação busca apoiar a preparação dos inscritos no concurso: “O papel da nossa biblioteca é oferecer atividades culturais para a comunidade. Vimos que para o CNU havia uma demanda muito grande de pessoas que queriam se preparar para esse grande concurso. No ano passado foi um sucesso total. Então, isso nos deixa muito felizes porque a gente percebe que a BNB está trazendo atividades de interesse da comunidade. Estamos no caminho certo”. Na edição de 2024, a BNB promoveu 11 aulões de redação e outras disciplinas essenciais para o CPNU 1, atendendo mais de mil pessoas. Este ano, a expectativa é alcançar um público ainda maior, já que o CPNU 2 conta com mais de 214 mil inscritos apenas nos blocos 8 e 9. As provas estão previstas para 5 de outubro deste ano.
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Biblioteca Nacional de Brasília promove aulões gratuitos para o CPNU 2
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), vai oferecer aulões gratuitos para candidatos ao Concurso Público Nacional Unificado 2 (CPNU 2), conhecido como o “Enem dos concursos públicos”. A ação busca apoiar a preparação dos inscritos, especialmente nos blocos 8 e 9, destinados a vagas de nível médio. Inscrições para o primeiro aulão, que será ministrado na sede da BNB, estão abertas | Foto: Divulgação/Secec-DF Os encontros serão realizados do dia 23 deste mês ao final de setembro, sempre na sede da BNB. A programação completa, com datas, horários e conteúdos, está disponível no Instagram da biblioteca Instagram da Biblioteca. “O projeto de aulões da BNB é uma excelente forma de ocupar os espaços públicos e promovê-los em benefício da comunidade do DF” Vinicius Machado, professor O primeiro aulão será no dia 23, das 9h às 12h, com o professor Vinicius Machado, e abordará o tema Realidade brasileira, contemplando aspectos históricos, geográficos, sociais, econômicos e políticos previstos no edital para os blocos 8 e 9. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas online, sem pré-requisitos, pelo formulário eletrônico neste link. "É uma imensa satisfação vermos esse projeto ganhando vida pela Biblioteca Nacional de Brasília. Estamos felizes por poder oferecer essa oportunidade de aprendizado e preparação”, comenta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes. “É o momento de compreender melhor, na prática e com contextualização, os assuntos abordados, buscando a interdisciplinaridade e esclarecendo eventuais dúvidas”, afirma o professor Vinicius Machado. “O projeto de aulões da BNB é uma excelente forma de ocupar os espaços públicos e promovê-los em benefício da comunidade do DF.” Na edição de 2024, a BNB promoveu 11 aulões de redação e outras disciplinas essenciais para o CPNU 1, atendendo mais de mil pessoas. Este ano, a expectativa é alcançar um público ainda maior, já que o CPNU 2 conta com mais de 214 mil inscritos apenas nos blocos 8 e 9. As provas estão previstas para 5 de outubro deste ano. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Biblioteca Nacional de Brasília abre inscrições para cursos gratuitos de inglês
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) abre, nesta segunda-feira (23), as inscrições para os novos cursos gratuitos de inglês. Ao todo, são 90 vagas, divididas em 30 para cada curso: gramática básica, conversação e inglês instrumental. As aulas terão início no dia 28 e serão ministradas pelo professor Roger Bringel. As vagas são limitadas, e todos os cursos terão as aulas ministradas aos sábados | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os interessados poderão se inscrever por meio do formulário disponível na bio do Instagram oficial da BNB a partir das 10h de segunda-feira. As vagas são limitadas. Os cursos serão ministrados sempre aos sábados. Das 8h30 às 10h, há aulas de conversação em inglês; das 10h às 11h30, entra a turma de gramática básica. Os dois cursos têm carga horária de 60 horas. Já o inglês instrumental será ministrado das 11h30 às 13h, com 30 horas de carga horária.
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Biblioteca Nacional de Brasília oferece curso gratuito de inglês
Se você deseja aprender inglês sem pagar nada, fique atento: a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai abrir uma nova turma do Curso de Gramática de Língua Inglesa - Módulo I (Básico). Serão disponibilizadas 100 vagas. As inscrições abrem às 10h desta quarta-feira (30), pela internet. O curso, que tem carga horária de 48 a 60 horas, dura de 6 a 8 meses. As aulas presenciais ocorrem aos sábados, das 10h às 12h, no auditório da BNB, e são ministradas pelo professor Roger Bringel. Para receber o certificado, é necessário ter frequência mínima de 75%. O curso, que tem carga horária de 48 a 60 horas, dura de 6 a 8 meses | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A iniciativa é totalmente gratuita e faz parte do programa BNB Práticas de Línguas Estrangeiras, que oferece cursos de idiomas diversos, como inglês, francês, espanhol e japonês. Ao todo, mais de 700 pessoas já participaram das formações. A nova turma vem na sequência de uma de inglês instrumental, finalizada na semana passada, e da enorme procura pelo curso de mandarim, que teve 500 inscritos em 45 segundos. "Como biblioteca pública, é nossa missão oferecer cursos que são de interesse da comunidade. E sabemos que a língua inglesa abre portas para o mercado de trabalho e também ajuda em alguns concursos públicos e no acesso à Universidade", destacou a diretora da BNB, Marmenha Rosário.
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Projeto BNB Musical de abril recebe Orquestra de Bandolins
O auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) recebe na terça-feira (15), a Orquestra de Bandolins, em mais uma edição do projeto BNB Musical. A apresentação no formato de pocket show, com entrada gratuita, faz parte de um projeto que visa a dar mais espaço para artistas da capital ou que aqui resolveram aportar e levar música de qualidade à maior biblioteca pública da cidade. “A nossa orquestra é bem jovem. A gente estreou em junho do ano passado”, comenta o bandolinista, professor da Escola de Música de Brasília e diretor da orquestra, Fernando Duarte. A iniciativa busca trazer de volta a tradição de orquestras desse instrumento no Brasil, que existiu entre 1890 e 1910. Com seus pares de quatro cordas (há variações), o bandolim, hoje presença marcante no samba e no choro por aqui, descende do alaúde do século 16, na Itália. O repertório do show terá de Mozart a Luiz Gonzaga | Foto: Divulgação/Secec-DF No repertório, há espaço para o clássico, com Vivaldi e Mozart, e para o contemporâneo nacional, de Pixinguinha a Luiz Gonzaga. Isso tudo com a assinatura de Duarte em todos os arranjos. A trajetória do instrumento da família dos cordofones em solo nacional vai lembrar a importância de músicos que somaram no desenvolvimento de uma linguagem local para um instrumento centenário, de alcance universal. Vão receber menções especiais estrelas como Luperce Miranda, Armandinho, Jacob do Bandolim e Hamilton de Holanda. “O bandolim aqui em Brasília assumiu protagonismo que não é só local mas também nacional. Tanto que já surgiram grandes bandolinistas aqui da cidade, como o Ian Coury. É com muita alegria que a gente recebe essa orquestra de choro, um conjunto ainda em formação”, diz Rodrigo Mendes, bibliotecário e um dos curadores do BNB Musical, ao lado do compositor da cidade e pedagogo Newton Lima. “Nós já tivemos jazz, samba, choro. Será uma incrível novidade para o projeto receber uma orquestra”, afirma Newton. Serviço Orquestra de Bandolins → Data: 15 de abril (terça) → Horário: 19h30 → Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília → Entrada gratuita *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Clube de leitura na Biblioteca Nacional de Brasília promove inclusão e interação do público 60+
Nesta quinta-feira (6), a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) recebeu a segunda edição do ano do Clube de Leitura Dandara dos Palmares, espaço de troca e aprendizado voltado para o público 60+ e demais leitores interessados em literatura e debate de ideias. Criado por um grupo de professoras aposentadas da Secretaria de Educação do DF, o clube surgiu em 2024 com o objetivo de fortalecer laços, estimular a leitura e valorizar a produção literária, tanto clássica quanto contemporânea. Para a diretora da BNB, Marmenha Rosário, o papel do equipamento público é ser um espaço cultural de convívio da comunidade e também de educação contínua. “A gente vê que no Distrito Federal a população tem envelhecido e procurado atividades culturais de convívio e interação. Nós temos o maior interesse em desenvolver e ofertar essas atividades. É uma forma de expandir os nossos serviços para outros públicos”, observa. Grupo começou se reunindo cada mês em um local, mas hoje tem a Biblioteca Nacional de Brasília como sede fixa | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Coordenadora do clube do livro, Ana Magalhães conta que o grupo foi formado de forma espontânea. As mulheres se encontravam para realizar as leituras em lugares diferentes todos os meses, como no Parque da Cidade ou na casa de alguma integrante. Contudo, com as interferências climáticas e outros obstáculos, surgiu a necessidade de um espaço fixo. “Fomos contemplados com a Biblioteca, que nos deu todo apoio e nos acatou com todo carinho. Tem muita gente nessa faixa etária que não sai de casa, não produz nada e corre riscos de desenvolver uma doença. Por isso queremos sair dessa zona de conforto e ativar a mente sempre. As pessoas estão cansando um pouco do celular também e retornando à leitura nesse espaço. Aqui a gente sente a cultura pulsar de verdade”, ressalta. Sonia Maria Hautsch Reimehr: “Eu valorizo muito essa interação social e essa troca de saberes” Com encontros mensais e curadoria especial, o clube combate os impactos do envelhecimento, promovendo o exercício intelectual e o convívio social como formas de preservar a saúde mental. Frequentando o projeto pela primeira vez, a aposentada Sonia Maria Hautsch Reimehr, de 76 anos, diz já se sentir em casa: “Eu valorizo muito essa interação social e essa troca de saberes. Já percebi que tem várias professoras aposentadas feito eu, então cheguei hoje e já estou me sentindo muito bem”. Literatura nacional A programação do primeiro semestre de 2025 inclui debates sobre Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, e Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Neste encontro, os participantes discutiram a obra Aquilo que ninguém vê, de Andrea Viviana Taubman e Anna Claudia Ramos, além do escritor baiano Itamar Vieira Junior. A escolha das leituras reflete a diversidade e a profundidade dos temas abordados pelo clube, que prioriza a valorização das literaturas nacional e brasiliense. A professora Rizê Moreira ressalta a presença de escritores brasileiros entre os selecionados para serem temas dos encontros A professora aposentada Rizê Moreira, 55, se interessou pelo grupo de leitura para não perder o vínculo com os colegas de profissão: “A ideia é realmente valorizar os nossos escritores brasileiros, que são maravilhosos”. Ela acrescenta que grande parte dos colegas aposentados tendem a ficar mais isolados com o avanço da idade, principalmente no período pós-pandemia, no qual percebeu muitos colegas entrando em depressão por estarem muito sozinhos em casa. “Achei esse projeto fantástico por resgatar esse hábito de leitura, que, por vezes, fica um pouquinho de lado, além das habilidades cognitivas e essa parte de socialização”, acentua. Protagonismo feminino O nome Dandara dos Palmares foi adotado como uma forma de reconhecer e homenagear a mulher negra brasileira que teve um papel fundamental na luta por liberdade e justiça, sendo escolhido para evidenciar o protagonismo feminino além dos grandes nomes masculinos que já são mencionados na história. Para a professora aposentada Beatriz Alves, a reunião mensal traz o protagonismo feminino e influencia diretamente na autoestima: “É muito emocionante ter esse espaço maravilhoso e estar em envolvimento com a leitura, com as ideias que a gente pode ir além daqui e estar com os colegas”, detalha.
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Brasília desafia queda nacional nos índices de leitura, e Biblioteca Nacional bate recordes de empréstimos de livros
Enquanto o Brasil vê a leitura de livros perder espaço entre a população, Brasília segue resistindo à tendência nacional. Dados da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) mostram que, em 2024, houve um aumento expressivo no número de usuários cadastrados e empréstimos de livros, consolidando a capital federal como um polo de incentivo à leitura. Frequentadora da Biblioteca Nacional de Brasília, a advogada Eliana Santiago se diz apaixonada pelos livros de romance policial | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em comparação com 2023, o número de novos cadastros na BNB saltou para 79%, com 3.130 novos leitores inscritos no sistema de empréstimos. Já o total de obras levadas para casa cresceu 66%, alcançando 23.062 empréstimos no ano. Atualmente, 14.759 pessoas estão aptas a usufruir do acervo da biblioteca gratuitamente. As mulheres representam a maioria dos leitores (54%), enquanto os homens correspondem a 46%. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, comemora o crescimento no número de empréstimos: “Estamos no caminho certo, incentivando a leitura e investindo no nosso acervo” “Os números mostram que o livro está mais vivo do que nunca. Praticamente dobramos os novos registros de leitores e de quantidades de livros que o pessoal está levando para casa para ler. Estamos no caminho certo, incentivando a leitura e investindo no nosso acervo”, explica a diretora da BNB, Marmenha Rosário. A servidora atribui o sucesso dos números a um conjunto de fatores, como investimento no acervo, surgimento de novos clubes de leitura, atividades culturais e ao próprio interesse pessoal dos brasilienses pela leitura. “Temos investido para trazer o público jovem para a biblioteca, e eles estão movimentando bastante a leitura de livros, especialmente os da literatura asiática”. Segundo a diretora da biblioteca, os títulos mais procurados refletem a diversidade de interesses dos leitores brasilienses: enquanto os mais jovens demonstram grande apreço por gibis e mangás, os públicos mais velhos exploram obras de ciências, história e direito. A literatura, de modo geral, continua sendo a principal escolha entre os frequentadores da BNB. Hábito da leitura Em comparação com 2023, o número de novos cadastros na BNB saltou para 79%; já o total de obras levadas para casa cresceu 66% O cenário do Distrito Federal contrasta com a realidade nacional. A 6ª Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em novembro de 2024, revelou que 53% da população brasileira não leu nenhum livro nos três meses anteriores a essa coleta de dados, um marco inédito na série histórica. O número de leitores caiu de 52% para 47% nos últimos cinco anos, indicando uma perda de 6,7 milhões de leitores no país. Apesar da queda no Brasil, Brasília segue se destacando. No DF, 52% da população mantém o hábito da leitura, segundo a mesma pesquisa, demonstrando que a cidade preserva um compromisso com a cultura e o conhecimento. O número cresceu dois pontos percentuais em relação a 2019, o que demonstra o cenário positivo em relação ao retrato nacional. Bibliotecária da BNB há 16 anos, Cida Moura disse que sempre leu muito: “Quase tudo que chega de livro passa pelas minhas mãos, e eu logo separo os livros que gostaria de ler” Foi justamente a paixão pela literatura que moldou a escolha de carreira de Cida Moura, 47, que há 16 anos trabalha como bibliotecária na BNB. “Sou muito curiosa e, em toda vida, sempre li muito. Por ser bibliotecária, quase tudo que chega de livro passa pelas minhas mão,s e eu logo separo os livros que gostaria de ler”, conta a servidora, que está entre as leitoras assíduas do espaço. A advogada Eliana Santiago, 67, também é outra leitora recorrente da biblioteca e se diz apaixonada pelos livros de romance policial. “Na infância, a gente não tinha muito incentivo, e na adolescência, eu lia os livros para fazer a ficha literária. Nem sempre a escolha da escola me atraía. Depois de formada, conheci os livros de Sidney Sheldon e Agatha Christie”, conta. A paixão pela literatura logo floresceu e hoje é cultivada na família. “É um hábito que tenho há mais de 30 anos e passei para o meu filho”, relata, acrescentando que não abre mão da experiência de ler o livro físico. “Não gosto de ler no computador; eu preciso sentir o papel, usar o marcador de páginas. Ter contato físico com a obra parece que gera uma cumplicidade entre o leitor e o escritor”.
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Biblioteca Nacional de Brasília lança mostra para celebrar o Dia do Quadrinho brasileiro
Fãs de quadrinhos já têm um lugar certo para visitar no Distrito Federal nos próximos dias: a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Desde quinta-feira (30/1), o espaço, na Esplanada dos Ministérios, recebe uma exposição que destaca a história e a importância das HQs brasileiras. A mostra gratuita fica na BNB até o dia 28 deste mês e pode ser visitada de segunda a sexta, das 8h às 22h, e aos sábados e domingos, das 8h às 14h | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A abertura ocorreu em uma data comemorativa: 30 de janeiro é o Dia do Quadrinho Nacional, uma referência à data em que foi publicada a primeira história em quadrinhos genuinamente brasileira, As Aventuras de Nhô-Quim, de Angelo Agostini, em 1869. Quem for ao local vai encontrar originais e reproduções dos primeiros e dos mais importantes quadrinhos brasileiros, além de obras produzidas em Brasília ou com referências à capital federal, como a cópia de um exemplar de 1962 que mostra a Liga da Justiça visitando a então recém-inaugurada cidade. “O visitante consegue ver esse início das HQs no Brasil. Muita gente deve imaginar que isso se deu nos anos 1960, 1970, sob influência dos super-heróis americanos, mas não, é uma coisa mais antiga, da época do Império ainda. E passando aqui você vai ter esse apanhado histórico, um pouco do mercado brasileiro, até chegar ao final, onde estão algumas curiosidades sobre os quadrinhos em Brasília”, apontou Daniel Portela, um dos curadores da mostra. O garçom Daniel da Silva elogiou a exposição: “Minha infância foi basicamente de desenhos animados e quadrinhos, então adorei a exposição; isso aqui mostra o que vem sendo feito desde os anos 1960” As peças que compõem a exposição integram a coleção da Biblioteca Nacional de Brasília, e parte delas pode até ser levada para casa pelos usuários. “A gente tem um acervo muito rico, e aqui está uma amostra dele. E a gente expõe tudo isso para o pessoal; os mais históricos para fazer a pesquisa no nosso acervo raro e os que estão em circulação a gente empresta por 30 dias”, contou a diretora da BNB, Marmenha Rosário. O público gostou de saber mais sobre os quadrinhos nacionais. “Achei fantástico. Tem a Liga da Justiça aqui, em uma história com Brasília, e agora que eu fiquei sabendo”, exaltou o garçom Daniel da Silva. “Minha infância foi basicamente de desenhos animados e quadrinhos, então adorei a exposição; isso aqui mostra o que vem sendo feito desde os anos 1960. É muito importante”. A mostra fica no local até o dia 28 e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, e aos sábados e domingos, das 8h às 14h. A entrada é gratuita.
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Biblioteca Nacional de Brasília oferece aulas gratuitas de samba de gafieira
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) está com inscrições abertas para aulas gratuitas de samba de gafieira com o professor Daniel Rivas. Ao todo, serão ofertadas 20 vagas, sendo 10 para condutores e a outra metade para conduzidos. As 10 primeiras vagas serão preenchidas conforme a ordem de inscrição e as demais, por sorteio Os interessados podem se candidatar preenchendo um formulário disponível nas redes sociais do equipamento público. Para participar, é preciso que o candidato tenha 18 anos completos. As aulas irão democratizar o acesso ao samba, um dos ritmos mais populares do país | Foto: Divulgação É a primeira vez que a BNB oferece aos usuários aulas de dança. “É uma forma de chamar o público da dança para ocupar esse equipamento público. A biblioteca não é um espaço apenas de silêncio e estudos, é um ambiente de cultura, de música e de troca. O professor Daniel Rivas é um voluntário que quer compartilhar conhecimento sobre a dança”, explica a bibliotecária Suelen da Silva dos Santos. O curso A aula inaugural será no dia 12 de fevereiro e o curso terá duração de seis meses. As aulas serão ministradas às quartas-feiras, das 12h às 13h30, no foyer da Biblioteca Nacional de Brasília, localizado no segundo andar. Daniel Rivas afirma que o objetivo do curso é democratizar o acesso a um dos gêneros musicais mais tradicionais do país, o samba, originário do maxixe e que ganhou popularidade no início do século XX. “Eu vejo o samba como uma parte fundamental da identidade brasileira, é uma sensação de pertencimento. Mesmo sendo algo tão parte do Brasil, o samba de gafieira, que é dançado em par, ainda é pouco conhecido aqui em Brasília”, conta. “No geral, quando se fala em dança de par, as pessoas só conhecem o forró. Dessa forma, com este projeto, meu objetivo é difundir o samba de gafieira de uma forma descomplicada e acessível, para que todo mundo possa dançar no dia a dia, seja no pagodinho ou no churrasco de família”, prossegue o dançarino.
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Biblioteca Nacional de Brasília cria novos clubes de leitura para alcançar leitores de todas as idades
Para os amantes da literatura, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) está com novidades que prometem atrair ainda mais leitores. Além dos três clubes de leitura que já existem, o ano novo vai começar com mais três novos grupos: infantil, juvenil e da diversidade. As iniciativas buscam atender diferentes faixas etárias e públicos, ampliando o acesso à literatura. “Os novos clubes nasceram de uma demanda dos frequentadores da BNB. Percebemos, por exemplo, que havia uma lacuna de atividades literárias voltadas para jovens e crianças. Com isso, criamos grupos que dialogam diretamente com esses públicos, promovendo o prazer da leitura”, explicou a diretora da BNB, Marmenha Rosário. A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai lançar três novos clubes de leitura em 2025: infantil, juvenil e da diversidade | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O Clube da Diversidade será o primeiro a estrear, com encontros bimestrais e início previsto para 31 de janeiro, marcando o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Já os grupos infantil e juvenil começam em fevereiro e março, respectivamente, ambos com encontros mensais aos sábados. O infantil propõe leituras compartilhadas para crianças de até 12 anos, e o juvenil mantém o formato tradicional: os adolescentes fazem a leitura em casa e se encontram presencialmente para debater e interpretar sobre a obra. Para o coordenador do grupo, Rodrigo Mendes, a ampliação consolida o impacto positivo da iniciativa. “Em 2024, celebramos o quinto aniversário do clube de leitura, que se tornou um dos mais populares da cidade. Para 2025, esperamos manter a qualidade do serviço com uma curadoria de obras diversificadas, como Ainda Estou Aqui, de Marcelo Rubens Paiva, e O Vampiro de Curitiba, em homenagem ao centenário de Dalton Trevisan. Estamos criando, inclusive, um cartão fidelidade para premiar os frequentadores assíduos”, revelou. A analista de sistemas Andreia Castro, de 46 anos, é frequentadora assídua do clube da BNB desde 2023. Ela conta que conheceu o projeto pelas redes e decidiu participar levando o filho, que também aprecia literatura. “Ele tinha um clube na escola que não era tão legal, então decidi trazê-lo, e me apaixonei. Agora, com o juvenil, ele vai voltar a frequentar”, compartilhou. “Participar me faz bem porque me estimula a ler coisas que talvez eu não escolheria naturalmente, além de ser muito enriquecedor ouvir as diferentes interpretações durante os debates”, comentou Andreia. A analista de sistemas Andreia Castro frequenta o clube da BNB desde 2023: “Participar me faz bem porque me estimula a ler coisas que talvez eu não escolheria naturalmente” Impacto cultural e social Em 2024, a BNB registrou números recordes: mais de 16 mil livros emprestados e 147 mil visitas, consolidando-se como um dos principais pólos culturais e literários da capital. Além dos novos clubes, a biblioteca segue com iniciativas de destaque, como o grupo hispano-americano e o de filosofia. Ambos reúnem frequentadores quinzenalmente, oferecendo debates sobre obras literárias e reflexões profundas. “O clube de leitura é mais do que um espaço de discussão literária. É um ambiente de pertencimento e de trocas culturais. Quando lemos, cada um enxerga algo único, complementando a experiência do outro. É uma ação efetiva de fomento à leitura e ao prazer de descobrir coisas novas”, completou Marmenha.
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Biblioteca Nacional de Brasília promove último aulão de redação do ano para idosos
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai promover um aulão de redação para o público idoso que busca uma vaga de graduação na Universidade de Brasília (UnB) dentro do edital “60 mais”. O encontro gratuito será no auditório da BNB nesta quinta-feira (28), das 14h30 às 17h30. São 110 lugares e as inscrições podem ser feitas pelo link que está disponível na página oficial do Instagram da BNB. “Ficamos muito felizes em poder realizar a terceira edição desse projeto importante e que traz tanto retorno positivo. A inclusão social dos idosos por meio da educação é uma política que deve ser mantida e ampliada”, diz o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), Felipe Ramón. Desta vez quem assumirá a aula é a professora Paula Monteiro, formada em Letras na UnB. Começou como docente em redação por mais de 10 anos até abrir um curso preparatório próprio. “A gente vai trabalhar a estrutura da redação como um todo, dicas bem práticas de como fazer o texto. E também vamos trabalhar aspectos que trazem dúvidas, como, por exemplo, se tem parágrafo, se não tem parágrafo”, adianta ela. A aluna Virgínia Klein, ao lado do seu marido, Marco Aurélio, e sua neta, Cecília | Foto: Divulgação/Secec-DF Aprovadas Cristiane Delgado de Carvalho Silva, 65, casada, com duas filhas e um neto, está cursando ciência política, na vaga que obteve ao tirar 9,83 na redação. Ela participou do aulão dado na BNB em junho como aluna de Joana Melo. “Já tive oportunidade de agradecer à professora Joana Melo, servidora da BNB. A aula que ela ministrou foi fundamental para o meu sucesso. Como estava afastada há muito tempo dos bancos universitários, desconhecia algumas orientações específicas para a prova na UnB. Recomendo fortemente que os candidatos façam o próximo aulão”. Graça Pimentel (mais de 60, mas não revela) também esteve no aulão e obteve uma vaga no curso de gestão ambiental. Ela destaca como está sendo a experiência de voltar à sala de aula. “É legal perceber é o quanto a vivência da gente e a nossa experiência agregam valor nessa troca de saberes. É bem interessante essa convivência com os mais jovens”. Outra aprovada, Veronica de Marino Alves, 60, solteira, natural do Rio de Janeiro, sem filhos, formada em economia pela UnB, realizou um sonho antigo de começar o curso de letras e literatura francesa, com a marca de 9,8 na redação. “No aulão aprendi como deveria ser a estrutura da redação. Depois fiz umas duas ou três redações para treinar, usando temas do Enem. O mais difícil foi conseguir escrever em apenas 30 linhas”, revela. Apesar de reclamar de ter de acordar cedo para comparecer às primeiras aulas da manhã, classifica a experiência de “muito divertida”. “Além de conhecer gente nova, me traz boas recordações de quando estudei na UnB e ao mesmo tempo vivencio novidades na forma de ensinar dos professores e no comportamento dos alunos”. Virgínia Marques Klein, casada, dois filhos já professores, também natural do Rio de Janeiro, estava aposentada e resolveu voltar a estudar. “Eu passei para o curso de música, que eu fiz durante um tempo e queria completar a graduação”. Ela obteve vaga com a nota 85. Sobre o aulão, disse que “foi fantástico”. “Com o tempo a gente vai perdendo essas regras da redação, né? Então ajuda um bocado para estruturar ideia, colocar no papel as ideias. Eu me formei em publicidade, mas a redação em publicidade é bem diferente”. Sobre a rotina puxada, ela dá seu testemunho. “Não me arrependo nem um minuto, os dias têm sido puxados de estudo e de reorganização da agenda. Eu tenho uma neta maravilhosa que eu não abandono de jeito nenhum, nem os filhos, né? Então a gente tem que dividir e organizar a vida pessoal para também ela não perder qualidade”. Serviço Evento: Oficina de redação para o edital “60 mais” Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília Quando: quinta-feira (28) Horário: 14h às 17h Inscrições pelo Instagram oficial da BNB: @bibliotecanacionaldebrasilia *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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Estudantes da rede pública exploram Brasília com instalação lúdica sobre arquitetura modernista
Crianças e adolescentes da rede pública de ensino do Distrito Federal (DF) tiveram a oportunidade de ver a capital federal por um ângulo diferente nesta terça-feira (12). Por meio da obra De Ver Cidade – Brasília Numa Caixa de Brincar, 20 estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 301 do Recanto das Emas participaram da iniciativa, que une arquitetura, urbanismo e educação patrimonial com blocos móveis inspirados em elementos icônicos da cidade e nas curvas de Oscar Niemeyer. A instalação lúdica e interativa estimula a imaginação, a reflexão sobre a cidade e promove a educação patrimonial entre os jovens. A iniciativa conta com investimento de R$ 100 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) e poderá ser visitada até 1º de dezembro na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). A entrada é gratuita. A instalação ‘De Ver Cidade – Brasília Numa Caixa de Brincar’ junta artes plásticas e educação patrimonial | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Faz parte da nossa missão receber esse tipo de obra. Estamos em Brasília, uma capital moderna, e termos essa iniciativa é uma forma de mostrar para os pequenos e adultos também sobre educação patrimonial e as belezas da nossa cidade sob todos os ângulos”, ressalta a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Os estudantes do CEF 301 do Recanto das Emas participaram da visita guiada para descobrir Brasília de um jeito diferente. A vista da cidade por dentro de uma caixa chamou a atenção do aluno Juan Snider Estevão Vieira, de 11 anos. “É a segunda vez que venho à Biblioteca Nacional e está sendo muito legal porque tem várias coisas novas. A caixa de que eu mais gostei é a que tem um olho mágico que dava para ver algumas fotos. Eu não conhecia nada disso”, compartilhou Juan. Juan Snider Estevão Vieira gostou da caixa na qual viu algumas fotos por meio de um olho mágico De acordo com a idealizadora da obra, Luênia Guedes, o objetivo era fazer uma exposição atrativa para as crianças sob o ponto de vista da arquitetura de Brasília: “As escalas do plano urbanístico da cidade foram o que inspiraram a pensar no projeto. Para a criançada, muitas coisas viram brincadeira, como falar no interfone e olhar pelo olho mágico. A ideia era mostrar o potencial da cidade para a brincadeira e ao mesmo tempo repassar alguns conceitos de educação patrimonial”. Para a professora dos alunos dos 3º e 4º anos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 301 do Recanto das Emas, Kelly Cristina Silva dos Reis, a visita à exposição facilita a absorção do conteúdo repassado dentro de sala de aula: “Ajuda muito porque estamos ensinando os itinerários de Brasília, trazendo sempre aspectos geográficos e culturais. Então, eles conseguem ver na prática como é a cidade onde moram, os pontos turísticos e os monumentos”. Luênia Guedes: “A ideia era mostrar o potencial da cidade para a brincadeira e ao mesmo tempo repassar alguns conceitos de educação patrimonial” As escolas que desejam participar do circuito podem agendar a visita entre segunda e sexta-feira, às 9h e às 14h30, com capacidade para até 40 estudantes por horário. As instituições de ensino devem entrar em contato pelos perfis no Instagram do Entrevazios e do Todo Público. Também estão abertos para grupos de idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade social. A expectativa é receber cerca de 1,6 mil estudantes de escolas ou instituições agendadas durante toda a programação, além da visitação espontânea da Biblioteca Nacional de Brasília. Além das visitas escolares, o projeto oferece ações acessíveis, como audiodescrição e interpretação em Libras, e inclui transporte gratuito para instituições públicas, conforme disponibilidade.
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BNB Musical recebe pocket show com clássicos da música popular brasileira
O BNB Musical deste mês promete resgatar pérolas da MPB no auditório da maior biblioteca pública da capital nesta terça-feira (29), às 19h30. O pocket show Brasilidades, com entrada franca, contará com a cantora Myriam Greco, acompanhada pelo marido, o violonista Régis Torres, em um espetáculo com obras de Cartola, Tom Jobim, Joyce, Eduardo Gudin e outros grandes nomes da música brasileira. O pocket show Brasilidades, com entrada franca, contará com a cantora Myriam Greco, acompanhada pelo marido, o violonista Régis Torres | Foto: Renata Samarco Myriam relata que, além de resgatar canções, pesquisa as histórias por trás delas e as revela nos shows. “A escolha do nome do espetáculo se deve ao fato de apresentarmos algumas canções que compõem a pluralidade da música nacional e são pura brasilidade”, disse. Um dos curadores do BNB Musical e servidor do Governo do Distrito Federal (GDF), Newton Lima, foi quem convidou o duo para participar do projeto de colocar no auditório da BNB artistas de Brasília. “Já assisti a vários shows dela. É uma cantora que tem um repertório super-refinado, superelegante. E ela faz vários resgates e pega aquelas pérolas que você nunca mais ouviu”, afirmou. Também curador do projeto, o bibliotecário e violonista Rodrigo Mendes relata que Myriam Greco e Régis Torres são dois músicos entrosados e experientes nas noites de Brasília. “O casamento de voz e violão proposto pelo duo tem grande referência na tradição de nosso cancioneiro popular, o que combina demais com o nome da apresentação”, finalizou. Serviço Pocket show Brasilidades → Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), 2º andar → Data: terça-feira (29) → Horário: 19h30 → Entrada franca. *Com informações da Secec-DF
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Evento celebra a cultura árabe com programação gratuita na Biblioteca Nacional de Brasília
Em comemoração ao Dia da Comunidade Árabe do Distrito Federal, celebrado em 25 de setembro, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) recebe a 3ª edição da Semana Árabe. Realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o evento ocorre até sábado (28) e apresenta uma programação diversificada, com entrada franca, que inclui uma exposição, contação de histórias, apresentações de dança e de música, além de palestras. “O objetivo é apresentar um pouco da cultura, da tradição e dos costumes árabes que vieram com os imigrantes. A Semana Árabe é um compacto disso: da culinária, da dança, da música e de toda a abrangência dessa cultura”, revelou Aziz Jarjour, presidente do Instituto de Cultura Árabe-Brasileira (ICAB), responsável pela execução do evento. Aziz Jarjour: “A Semana Árabe é um compacto disso: da culinária, da dança, da música e de toda a abrangência dessa cultura” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Desde a primeira edição, a BNB é o cenário do evento. “Todas as edições foram aqui. É um grupo que tem muito carinho por esse espaço e nós também temos pelo evento. É sempre assim: um mergulho na cultura árabe”, afirmou a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Este ano, a Semana Árabe contou pela primeira vez com apoio direto do Governo do Distrito Federal (GDF). “O FAC foi fundamental. Nas outras edições fizemos com recursos próprios e já estava virando uma tradição, mas depois da pandemia ficamos combalidos e tivemos que protelar. Com o recurso, a semana conseguiu ser realizada e disponível para qualquer pessoa visitar”, comentou. “Ao investir nesse evento, o governo aproxima as comunidades internacionais da biblioteca e a apresenta o espaço como uma opção de cultura da população do DF” Felipe Ramón, subsecretário de Patrimônio O subsecretário de Patrimônio da Secec, Felipe Ramón, ressaltou que o investimento do governo no evento é uma forma de valorizar o setor cultural e ampliar o acesso à cultura para a população. “O FAC é uma das principais ferramentas de difusão cultural no DF. É a nossa principal estratégia para aproximar as pessoas da cultura”, avaliou. Para Ramón, a Semana Árabe também apresenta dois aspectos muito importantes para a capital federal, além da disseminação cultural. “Brasília foi pensada para ser uma cidade internacional e todas as embaixadas são convidadas a dispor desse equipamento cultural. Isso nos leva para o segundo motivo, que é a biblioteca ser um centro cultural que recebe discussões e eventos de diversas linguagens. Então, ao investir nesse evento, o governo aproxima as comunidades internacionais da biblioteca e a apresenta o espaço como uma opção de cultura da população do DF”, defendeu. Costumes e tradições Ana Lúcia dos Santos, ao lado da filha, Melissa Marra: “Gostei bastante da parte da comida, porque tenho lembranças afetivas com kibe e charuto de repolho que minha mãe fazia” Um dos destaques da programação é a exposição Alimentação, Memória e Identidades Árabes no Brasil, que apresenta ingredientes e receitas árabes que se tornaram parte da culinária brasileira, como café, azeite, pão sírio, esfirra e kibe. “Gostei bastante da parte da comida, porque tenho lembranças afetivas com kibe e charuto de repolho que minha mãe fazia”, comentou a servidora pública Ana Lucia dos Santos, 45 anos, que participou do evento acompanhada pela filha, Melissa Marra, 13 anos. “Por acaso, uma amiga compartilhou comigo o folheto do evento e, como é um assunto que me interessa, resolvi vir. Acho tudo bem legal, principalmente a parte de danças, porque eu fiz durante muito tempo dança do ventre em uma academia lá em Sobradinho”, disse. Mãe e filha destacaram a relevância do evento. “É importante demais até para divulgar essa cultura para outras gerações, além de estimular a formação de novos dançarinos e historiadores, por exemplo”, reforçou Ana Lucia. “É um assunto interessante e uma cultura que desperta curiosidade”, completou Melissa. O casal de estudantes Ali Hussein e Mariana Silva de Souza estuda a cultura árabe e foi aprender ainda mais no evento O acesso à cultura árabe também motivou o casal de estudantes Ali Hussein, 21, e Mariana Silva de Souza, 20, a participar do evento. “Meu avô veio do Líbano e sou de uma família bastante tradicional. Sou aluno de árabe clássico, então o evento é uma forma de me aprofundar e conhecer ainda mais. Gostei bastante da exposição que traz a história das comidas. Achei bem interessante”, afirmou o jovem. Mariana, que estuda dança do ventre há um ano, foi até o evento para apoiar as colegas que se apresentarão no evento. Para ela, a Semana Árabe é uma oportunidade de desmistificar estigmas da cultura para o grande público. “Acho importante este GDF investir nesse evento por muitos motivos. Para informar as pessoas, porque querendo ou não ainda há muito preconceito. Acho que é uma forma de trazer conexão com essa cultura que está no nosso dia a dia, mas muita gente não tem esse contexto”, disse a estudante. Apresentar um novo olhar sobre a cultura árabe às novas gerações também é uma das missões do evento. “Nosso intuito é que as crianças e a juventude tenham acesso ao resgate dessa cultura, porque a maior parte deles têm uma visão distorcida do povo árabe. Mas nós estamos presentes na culinária, nas expressões e nas palavras”, explicou Jarjour. Programação de sábado (28) → Exposição educativa Alimentação, Memória e Identidades Árabes no Brasil; e espaço de Leitura Khalil Gibran, com livros relacionados à literatura árabe e história dos povos árabes. Ambos abertos à visitação durante o horário de funcionamento da BNB; → 10h: Contação de histórias para crianças; → 10h: Mostra de filmes sobre o mundo árabe; → Das 10h às 15h: Feira da Diversidade Culinária Árabe, com pratos a preços populares; → 11h30: Mesa redonda sobre a Palestina, com participação de convidados; → 13h: Oficina de dabke para homens e mulheres + roda de dabke.
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Biblioteca Nacional de Brasília recupera mais de 4,6 mil livros em campanha de devolução
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) encerrou a Campanha de Devolução de Livros 2024 com a recuperação de 4.664 exemplares. Entre as obras devolvidas, algumas estavam em posse de leitores há mais de oito anos, como o livro Racismo no Brasil, emprestado desde 2016. A iniciativa também permitiu que usuários suspensos regularizassem sua situação, sem qualquer punição, e voltassem a utilizar o serviço de empréstimo da biblioteca. A campanha teve início em julho e se estendeu até o fim de agosto. De acordo com a diretora da BNB, Marmenha Rosário, a iniciativa foi essencial para a recuperação de obras importantes e para a manutenção do acervo atualizado e disponível à população do Distrito Federal. A campanha teve início em julho e se estendeu até o fim de agosto; BNB tem acervo disponível de cerca de 53 mil obras | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A campanha superou todas as nossas expectativas principalmente quando vimos que estavam voltando livros que há muito tempo estavam atrasados. Agora, a maioria dos exemplares em falta é somente deste ano. Ficamos felizes de ver que a conscientização deu certo, porque as pessoas perceberam que o livro que estava com elas poderia fazer falta para outro usuário”, afirmou Marmenha. Com 4.664 exemplares retornados ao acervo, a BNB soma aproximadamente 53 mil obras à disposição para a população do DF. Além do sucesso da campanha de devolução, a Biblioteca Nacional de Brasília tem registrado um crescimento significativo no número de visitantes em 2024. Entre janeiro e agosto deste ano, o local recebeu 117.827 pessoas, superando o total de visitas de 2023, que foi de 102.034. Esse aumento reforça a importância da BNB como espaço de cultura e conhecimento na capital federal.
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Aulões gratuitos para o Enem estão com inscrições abertas
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) abrirá nesta quarta-feira (11) 120 vagas para o primeiro aulão preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O encontro está marcado para o dia 21 de setembro. Até o fim do mês, quatro aulas cobrirão as áreas de ciências humanas e suas tecnologias, linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, e redação. Apenas o tópico ciências da natureza e suas tecnologias ficará de fora. As provas ocorrerão nos dias 3 e 10 de novembro. Aulas na Biblioteca Nacional de Brasília cobrirão as áreas de ciências humanas e suas tecnologias, linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, e redação | Foto: Arquivo/ BNB “Nesta segunda edição, aprimoramos e ampliamos o projeto. Em 2023, oferecemos diversos aulões, mas todos voltados para redação. Agora, conseguimos professores voluntários que abordarão outras três áreas. Temos ainda mais expectativas de alcançar muitos jovens, principalmente da rede pública de ensino do Distrito Federal”, explicou a servidora da BNB e professora Joana Melo. As inscrições poderão ser feitas no início da semana anterior a cada um dos encontros por meio de um link disponibilizado na bio do perfil no Instagram da BNB. Confira o cronograma completo dos aulões: 21 de setembro → Linguagens, com o professor Pedro Lima – das 10h às 12h30 (divulgação no Instagram a partir de 11/9); 5 de outubro → Humanas, com o professor Vinícius Machado – das 9h às 12h (divulgação a partir de 25/9); 19 de outubro → Matemática, com o professor Daniel Wanzeller – das 9h às 12h (divulgação a partir de 9/10); 26 de outubro → Redação, com a professora Joana Melo – das 9h às 12h (divulgação a partir de 16/10). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Biblioteca Nacional de Brasília oferece curso gratuito de inglês instrumental
Interessados em estudar inglês instrumental têm uma boa oportunidade de se inscrever em um curso oferecido pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Gratuitas, as aulas começam no dia 14 de setembro. As inscrições terminam quando as 70 vagas disponíveis forem preenchidas. Os interessados deverão preencher um formulário disponibilizado pela biblioteca. O inglês instrumental é uma metodologia de ensino da língua inglesa focada em habilidades específicas, como a compreensão e leitura de textos acadêmicos ou profissionais. Ele é indicado para quem têm objetivos específicos na carreira, como concursos, processos de mestrado ou doutorado. O inglês instrumental é uma metodologia de ensino da língua inglesa focada em habilidades específicas, como a compreensão e leitura de textos acadêmicos ou profissionais | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília A diretora da Biblioteca Nacional de Brasília, Marmenha Rosário, explica que um curso instrumental pode chegar a custar em torno de R$ 1.500, com uma carga horária de 2h por semana, durante três meses. O curso oferecido pela biblioteca de forma gratuita à população interessada conta com a mesma carga horária, porém num período maior, de seis meses. “A gente entende que a biblioteca pública é um espaço de conhecimento e de cultura. É uma de nossas competências e funções proporcionar à comunidade o acesso ao conhecimento por meio da oferta de produtos e serviços que façam com que a população atinja os seus sonhos e objetivos”, enfatiza. O projeto BNB Práticas de Línguas Estrangeiras já ofereceu cursos de turmas de inglês, francês, espanhol e japonês É a segunda vez que a biblioteca oferece cursos desse nível por meio do programa BNB Práticas de Línguas Estrangeiras, focado na meta de oferecer aulas gratuitas de outros idiomas ao público em geral. A primeira oferta ocorreu em 2019, com turmas de inglês, francês, espanhol e japonês. Na época, mais de 700 alunos se formaram nos cursos. Além da metodologia instrumental, a BNB também vai oferecer aulas de inglês tradicionais à comunidade. As inscrições para esse curso, porém, foram encerradas, uma vez que as vagas foram preenchidas. As aulas de inglês serão dadas das 8h30 às 10h. Já a metodologia instrumental ocorrerá das 10h30 às 12h. O calendário será divulgado posteriormente. As aulas instrumentais são ministradas de forma voluntária pelo professor Rogerio Bringel, que participa do projeto da BNB desde 2019. Tradutor público e intérprete comercial, ele é formado em inglês pelas universidades de Michigan, nos Estados Unidos, e de Cambridge, no Reino Unido. Nas horas vagas, ele atua como professor, que enxerga a oferta do curso como uma missão de vida. “O inglês me fez conhecer o mundo, prover o sustento da minha família. Eu tenho uma missão de retribuir tudo o que me foi dado. É como se fosse uma missão de contribuição a tudo o que consegui por meio do idioma. É uma missão e conquista pessoal e eu fico muito feliz que exista essa procura da comunidade, porque é algo que realmente agrega no currículo e na vida da população”, ressalta. Assim que encerrado o período de inscrições, a equipe da Biblioteca Nacional de Brasília entrará em contato com os alunos selecionados. Caso haja desistência de algum aluno, será feita uma lista de espera.
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Projeto BNB Musical recebe pocket show de trio de música erudita
O projeto BNB Musical chega à sexta edição nesta segunda-feira (26), trazendo um pocket show do Trio Ipê, a partir das 19h30, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Juliana Verde ao violino, Leila Ollaik ao violoncelo e Lucas Nascimento ao piano estrelam o evento gratuito que apresentará música erudita. O repertório abrangerá o período clássico, com Mozart, o romantismo de Beethoven e trechos do pianista, maestro e arranjador mineiro Edmundo Villani-Côrtes, atualmente com 93 anos. Repertório preparado pelo Trio Ipê para segunda-feira (26) terá peças de Beethoven, Mozart e Edmundo Villani-Côrtes | Foto: Divulgação/ Secec-DF Juliana, bacharel e mestre no violino, professora e produtora independente, ressalta: “Tocar música de câmara é mais intimista, possibilita realçar a beleza da união do violino, violoncelo e piano. Essa apresentação será muito especial para mim, pois pela primeira vez vou tocar na BNB, lugar onde habita o conhecimento e que abre as portas para o universo da música”. Leila divide seu tempo entre o cello e uma carreira de 30 anos como funcionária pública federal. É bacharel em economia, mestre em ciência política e políticas públicas e doutora em administração pública. No lado B, está cursando bacharelado em música na UnB, com conclusão prevista para 2025. “Nunca me apresentei no auditório da BNB, mas já visitei. Minha expectativa é de casa cheia”, afirma. O terceiro componente, Lucas, é formado em piano erudito na Escola de Música de Brasília, onde atualmente atua como professor substituto, e tem licenciatura em música e bacharelado em piano na Universidade de Brasília (UnB). Será a primeira vez dele no auditório da BNB. “É mais um espaço para nós, músicos, nos apresentarmos aqui na capital”, valoriza ele. Lucas explica que a formação do Ipê segue a tradição do trio para piano, em que os três instrumentos dialogam em combinações de solos das cordas friccionadas com o acompanhamento harmônico do piano e a capacidade desse instrumento de dar o ritmo. Ele também lembra que essa formação de câmara possui um vasto repertório, como o de Beethoven, que compôs extensivamente para o trio de piano. Na peça brasileira, isso será evidente no baião, gênero no qual o piano também desempenha um papel percussivo. “Estamos muito felizes que o projeto esteja trazendo a diversidade de estilos musicais nesses pocket shows gratuitos, que estão virando uma tradição no espaço cultural belíssimo que é a Biblioteca Nacional de Brasília” Newton Lima, compositor Para o servidor da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e compositor Newton Lima, a diversidade é destaque no evento: “Estamos muito felizes que o projeto esteja trazendo a diversidade de estilos musicais nesses pocket shows gratuitos, que estão virando uma tradição no espaço cultural belíssimo que é a Biblioteca Nacional de Brasília. Estamos apresentando mensalmente música de qualidade produzida no Distrito Federa”. Bibliotecário e um dos curadores do projeto, Rodrigo Mendes, também ex-aluno do curso de violão da Escola de Música de Brasília, destaca o BNB Musical como espaço de experimentação no cenário musical local. “Estamos com média de 45 espectadores por apresentação, sempre contando com a presença de músicos de gabarito da cidade. Uma das ideias do projeto, além da diversidade, é que seja também espaço para experimentação e inovação, trazendo artistas de estilos e formações distintas. O BNB Musical ainda guarda muitas surpresas”, aponta. BNB Musical apresenta Trio Ipê ⇒ Data: segunda-feira (26) ⇒ Horário: 19h30 ⇒ Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (2º andar) ⇒ Entrada franca. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Literatura fantástica invade a Biblioteca Nacional de Brasília no sábado (17)
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) irá receber o 2° Encontro de Literatura Fantástica (Elifant) no próximo sábado (17), das 13h às 17h, com entrada gratuita. Nesta data, quem acredita que exista apenas uma realidade vai ter de olhar para o mundo de outro jeito depois de acompanhar escritores e escritoras locais desse gênero nas mesas “De onde estou, escrevo”, sobre a literatura a partir de espaços habituais, e “Escrevendo literatura insólita”, com relatos de artistas tocados pelos mistérios do cerrado, suas rochas de quartzo, cachoeiras e o céu como testemunha. O 1º Elifant foi realizado no Sesc Presidente Dutra, no Setor Comercial Sul | Foto: Divulgação/Secec Tatyana Azevedo é jornalista e autora das obras Meu querido astronauta, lançada em 2023, e A improvável Anelise, em 2017. Ela é também uma das organizadoras da segunda edição do Elifant, junto com os pares Paulo Souza e Patrícia Baikal, que escrevem literatura fantástica. “Minha expectativa é que o evento abra espaço para o encontro de leitores e escritores do cerrado. Criar ambientes de troca de experiência é importante na formação de leitores e escritores. A Biblioteca Nacional é o espaço ideal para esse encontro”, disse ela, que nos anos 1980 já acompanhava reprises do clássico de TV dos anos 1960, Além da Imaginação (Twilight Zone), sobre histórias extraordinárias. Segundo Tatyana, todas as pessoas têm por perto algum tipo de portal de acesso a outras realidades, mas poucas aceitam que podem trazer um pouco dessa fantasia para a vida real. “É isso que torna a vida de escritor e a literatura fantásticas tão especiais. Podemos unir esses mundos em um só”, acrescentou. Outra organizadora do evento, Patrícia Baikal participou da coletânea Terra suspensa em 2018, tendo lançado Mulher com brânquias e o conto Onde se morre todos os dias, em 2017, e Mariposa, há dez anos — todos independentes. “Escrevo fantasia por afinidade, gosto de vislumbrar realidades diferentes da nossa. E porque acredito que escrever esse tipo de literatura pode, de alguma maneira, nos forçar a pensar em alternativas para melhorar o mundo”, justificou sua afinidade com o gênero. Paulo Souza é escritor e o editor responsável pela Feraz Editora, tendo publicado o livro Ponto Para Ler Contos em 2016 e participado da Antologia Sombria em 2018. Sua obra mais recente a novela Clarice, a Última Araújo, lançada também em 2018. Ele organizou o 1° Elifant no mesmo ano no Sesc Presidente Dutra, ocasião em que convidados elaboraram sobre construção de narrativas, personagens e cenários. Paulo afirma que o perfil para o público de literatura fantástica é o mais diverso possível, abrangendo desde o segmento infantil ao mais maduro e contendo histórias dos mais diversos tipos. Nascido na capital federal, ele afirma que há muitos brasilienses produzindo literatura fantástica. “O Elifant tem como objetivo justamente reunir esses autores e aproximá-los de seus leitores”, reforçou. O evento conta com o apoio do Relampeio Festival Literário Internacional, um dos primeiros eventos literários online durante a pandemia da covid-19. “Em um contexto em que não sabíamos o impacto da doença no Brasil e no mundo, decidimos aproveitar a ausência das barreiras sanitárias nos meios digitais para reunir gente de fantasia, ficção científica e horror de vários países em debates ao vivo, gratuitos e trilíngues, transmitidos pelo YouTube”, rememorou. Serviço 2° Encontro de Literatura Fantástica (Elifant) Local: Biblioteca Nacional de Brasília Data: 17 de agosto Horário: das 13h às 17h Entrada gratuita Mais informações: @elifant_do_cerrado *Com informações da Secec
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Biblioteca Nacional de Brasília faz campanha por devolução de livros
Livros são como pontes para outros mundos. Mas de nada valeria uma ponte se apenas uma pessoa pudesse passar por ela. É por isso que a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), deu início a uma campanha para que seus frequentadores devolvam livros que pegaram emprestado e tenham se esquecido de devolver. A boa notícia é que os esquecidinhos serão anistiados: quem fizer a devolução até 31 de agosto não terá qualquer tipo de punição, independentemente do tempo de atraso. No ano passado, 13.917 livros foram emprestados. Desses, 13.164 foram devolvidos ao acervo da BNB | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Nós verificamos que estávamos com um número muito grande de livros atrasados. Outros usuários procuravam e não encontravam essas obras”, diz a diretora da BNB, Marmenha Rosário, sobre as razões que levaram à criação da campanha. “Isso tem estimulado o pessoal a vir entregar livros que estão atrasados há três anos, cinco anos”, comemora. No ano passado, 13.917 livros foram emprestados. Desses, 13.164 foram devolvidos ao acervo da BNB. Em 2022, foram 7.383 empréstimos e 7.313 retornos. Ao todo, o espaço conta com 52 mil volumes acessíveis ao público. O empréstimo de livros na BNB é gratuito e vale para todos os moradores do DF e Entorno. Basta fazer um cadastro apresentando documento com foto e comprovante de residência nos balcões da biblioteca. Cada frequentador pode pegar emprestado até cinco livros por vez, por um período de 30 dias. Se precisar de mais tempo, é possível fazer a renovação pela internet. Quem não devolver — ou não fizer a renovação — no prazo fica impedido de realizar novos empréstimos por prazo igual ao do atraso. Ou seja, se atrasar um mês na entrega, fica um mês sem poder pegar livros. “Quando a gente fala em todas as 24 bibliotecas públicas do DF, a gente fala em um número muito grande de livros que não voltam, e é muito importante que as pessoas se conscientizem que o livro devolvido na data certa contribui para que outra pessoa possa ter acesso àquela informação”, conclui a diretora, que também coordena a Rede de Bibliotecas Públicas do DF.
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Crianças aproveitam programação de férias da Biblioteca Nacional
Os corredores da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) foram preenchidos por risadas e brincadeiras na tarde desta quarta-feira (10). É que o equipamento público do Governo do Distrito Federal (GDF) recebeu a nova edição do Projeto A Infância na Biblioteca, com uma visita guiada pelo espaço e a apresentação Os meninos verdes, do Teatro de Bonecos, baseada em obra da escritora goiana Cora Coralina. Cerca de 40 crianças do Instituto Ser Mais-Gama-DF participaram da ação. Uma delas foi a estudante Sthefany Lorrany Pereira Silva, 8 anos. Em sua primeira visita à BNB, ela se encantou com o número de livros e com a magnitude das salas. Um dos ambientes preferidos dela foi o espaço infantil, que conta com um leque extenso de gibis e obras para a criançada. “É muito grande aqui, dá até para se perder”, contou. Também foi a primeira vez que Sthefany assistiu a uma peça teatral de bonecos: “Foi muito legal e divertido. Vou contar todos os detalhes para a minha mãe. Minha personagem preferida foi a Maricotinha.” Sthefany Lorrany Pereira Silva assistiu a primeira peça com bonecos da vida e ficou impressionada com o tamanho da BNB: “Dá até para se perder” | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Responsável pela criançada do Instituto Ser Mais-Gama-DF, a Irmã Alciane Maria da Silva disse que a experiência ficará marcada na memória dos pequenos. “Eles estavam muito animados. Temos crianças de 6 a 14 anos que nunca tinham vindo aqui na biblioteca e que, com certeza, aproveitaram muito”, avaliou. O projeto A Infância na Biblioteca é realizado pela Voar Arte para a Infância e Juventude, por meio de um termo de fomento, em parceria com o Ministério da Cultura. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) cede os equipamentos públicos para a realização das atividades, que contam com acessibilidade na Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) e audiodescrição. Marco Augusto Rezende: “Mostramos que a biblioteca é um lugar público, em que a criança pode vir e pegar livro emprestado, mas, principalmente, que é um lugar que ferve cultura” “Idealizamos o projeto para agregar outras ações dentro da biblioteca além da literatura. Mostramos que a biblioteca é um lugar público, em que a criança pode vir e pegar livro emprestado, mas, principalmente, que é um lugar que ferve cultura. Temos teatro, contação de histórias e até algo inusitado que é a oficina de perna de pau. São atividades que aproximam o público infantil”, defende o produtor executivo do projeto, Marco Augusto Rezende, que é bonequeiro, ator e diretor teatral. Atividades para a criançada A programação de férias na BNB começou no último sábado (6), com contação de histórias com a escritora Maristela Papa, e segue até o dia 27. Haverá também exibição de filmes infantis, palestras sobre livros, espetáculo circense, oficinas de brinquedos e escrita criativa. A participação é livre e gratuita. Escolas e instituições interessadas em levar estudantes devem entrar em contato com a BNB pelas redes sociais ou pelo e-mail bnb@cultura.df.gov.br. “Receber as crianças nas bibliotecas é extremamente importante para mostrar que são locais lúdicos, de prazer, de leitura. É muito comum que as pessoas conheçam as bibliotecas apenas quando vão para a universidade ou começam a estudar para concurso. Mas, na verdade, as bibliotecas são espaços para todos, principalmente para as crianças, que um dia serão nossos novos leitores”, destaca a diretora da BNB e coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Distrito Federal, Marmenha Rosário. Irmã Alciane Maria da Silva ressaltou a alegria das crianças com o passeio No final de junho, a Secec assinou um Acordo de Cooperação Federativo (ACF-SNBP) junto ao Ministério da Cultura para formalizar o credenciamento do sistema do DF ao Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP). Com duração de 30 anos, a parceria tem o objetivo de aprimorar a assistência às políticas públicas desenvolvidas nos equipamentos públicos. Dessa forma, o acervo, a gestão e o atendimento dos espaços estarão cada vez melhores para atender a população. Os endereços e contatos das bibliotecas públicas do DF estão disponíveis no site da Secec. (Rede de Bibliotecas Públicas DF ) Veja a programação completa de férias na BNB Quinta-feira (11) 10h – Visita Guiada + exibição audiovisual João e pé de feijão + Contação de histórias sobre cordel (de 5 a 12 anos) com Jairo Mozart Sexta-feira (12) 10h- Visita Guiada + palestra Num livro cabe o mundo inteiro, com o escritor Marcos Linhares Sábado (13) 10h – Espetáculo O Circo Literário, da Palhaça Biliska Segunda-feira (15) Das 10h às 12h – Oficina As três partes da história, com Leila Salgado Terça-feira (16) Das 10h às 12h – Oficina de escrita criativa, com Maristela Papa Das 15h às 17h – Oficina Heróis e vilões em teatro de sombras, com Maristela Papa Quarta- feira (17) Das 10h às 12h – Oficina de brinquedos artesanais, com Neide Nazaré Quinta-feira (18) Das 10h às 12h e das 15h às 17h – Oficina de perna-de-pau, com Neide Nazaré Sexta-feira (19) Das 15h às 17h – Contação de histórias, com Tia Elis Sábado (20) Das 10h às 12h – Sessão de contação de histórias, com Gil e Lemisa Sábado (27) Das 10h às 12h – Palestra O Papel da Família na Formação do Leitor, com a especialista em literatura infantil, Ana Paula Bernardes
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Biblioteca Nacional expõe livros raros sobre Brasília
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai lançar, no dia 27 de junho, uma exposição para mostrar ao público parte do seu acervo que trata da memória e da história da capital do país. Brasília Rara reunirá cerca de 30 obras relacionadas à cidade, de um total de 150 que fazem parte da Coleção de Obras Raras da BNB, com 510 títulos e 700 exemplares no conjunto. “As pessoas acham que pelo fato de Brasília ser jovem, a cidade não tem livros raros. Isso é um equívoco”, explica a bibliotecária Mariana Greenhalgh. Para montar a exposição, ela divide seu tempo entre o processamento técnico de catalogação do acervo da BNB, de quase 49 mil livros, e a escolha das obras que serão expostas na maior biblioteca pública do DF. Alguns dos livros que fazem parte da Coleção de Obras Raras da BNB, que possui 510 títulos e 700 exemplares | Fotos: Divulgação/Acervo BNB “Quisemos fazer essa mostra também porque julho é período de férias escolares, e uma exposição com esse recorte vira uma possibilidade para estudantes conhecerem melhor a capital”, complementa a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Os livros exibidos são selecionados por critérios como importância e raridade, pela dificuldade de acesso, pelo valor agregado (por exemplo, um livro que pertenceu a JK, com dedicatória do autor para o ex-presidente), pela temática (assuntos de Brasília e das cidades administrativas), por registrar eventos históricos e poder somar na salvaguarda da memória local, ou até por conter um selo ex-libris (marca de propriedade) de alguma personalidade, como, por exemplo, do arquiteto Lúcio Costa, que desenhou o Plano Piloto. Entre as obras selecionadas para exibição está o primeiro livro impresso em Brasília, Bagana: monólogo em 3 actos, de Ruy Carneiro, emprestado à BNB pela Biblioteca do Senado Federal. A obra circulou em 1959, pela editora Brasília: Divulgadora de Imprensa, Propaganda e Editora. Brasília Rara • Abertura em 27 de junho, com palestra de Mariana Greenhalgh, às 15h, no auditório • Biblioteca Nacional de Brasília, 1º andar • Entrada gratuita *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Idosos participam de oficina de redação na Biblioteca Nacional de Brasília
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) iniciou mais um ciclo de oficinas gratuitas de redação nesta quinta-feira (6). As aulas, realizadas no auditório do equipamento público, são voltadas a idosos que prestarão o vestibular da Universidade de Brasília (UnB) exclusivo para pessoas com 60 anos ou mais. Para este ciclo, foram disponibilizadas duas turmas, que registraram mais de 200 inscrições. O primeiro encontro reuniu cerca de 50 pessoas e teve como foco os princípios básicos da dissertação argumentativa. A próxima aula desta turma será no sábado (8), das 10h às 12h. O outro grupo estudará na terça (11) e quinta (13), das 15h às 17h. O ensino é ministrado pelos professores Joana Melo e Pedro Lima. Para este ciclo, foram disponibilizadas duas turmas, que registraram mais de 200 inscrições | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A diretora da BNB, Marmenha Rosário, afirma que faz parte da missão da biblioteca ser um centro de informação, cultura e educação. O espaço também realizou aulões para a primeira edição do edital 60+ da UnB, assim como para o Concurso Nacional Unificado (CNU), para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e para outras formas de acesso à UnB, como o próprio vestibular e o Programa de Avaliação Seriada (PAS). “É importante oferecermos atividades para essas pessoas, que já formaram suas famílias e até já saíram do mercado de trabalho, mas que ainda se sentem muito produtivas e têm muitos sonhos. Uma das funções essenciais da biblioteca pública é ajudar tanto na formação formal dos cidadãos, como na formação informal, com atividades de lazer e programas e produtos voltados ao meio acadêmico”, destaca a diretora. Nas oficinas, os alunos recebem dicas de redação e estratégias para a prova. Aprendem desde o passo a passo da elaboração da dissertação argumentativa até a formas de como não fugir do tema e não escrever fora da área do texto. “A oficina também aborda o que eles podem e o que eles não podem fazer no dia do vestibular. Como levar caneta preta, por exemplo, que é algo comum para muitos, mas que pode ser desconhecido para eles”, cita Ribeiro. A dona de casa Neusa Brandão, 62 anos, moradora de Samambaia, foi uma das participantes da oficina | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sonhos resgatados Uma das alunas da oficina de redação desta quinta (6) foi a dona de casa Neusa Brandão, 62 anos. Moradora de Samambaia, ela conta que não teve a oportunidade de cursar o ensino superior devido às responsabilidades de mãe e esposa. Com os filhos entregues ao mundo, como ela mesma define, está pronta para resgatar antigos sonhos. “Há uns três anos me formei em recursos humanos em uma faculdade privada, mas meu sonho sempre foi a UnB. Na juventude, acabei optando por outros caminhos e esse sonho ficou guardado. Agora é hora de tirar da gaveta”, afirma ela, que vai tentar uma vaga no curso de Serviço Social. “Estou animada, estudando sem parar, porque são muitos inscritos, e essa oficina está me ajudando muito.” Por sua vez, o advogado Ely Nascimento, 72, está em busca de uma segunda graduação. Desta vez, pretende se especializar em tecnologia da informação. “Acho que vou aprender coisas novas nesse curso que vão me ajudar muito na minha área”, conta ele, que aproveitou a oficina para engatar os estudos. “O tempo é curto, então preciso me dedicar. Vou fazer todas as tarefas da oficina e voltar no próximo encontro, porque é uma oportunidade muito boa. O espaço é ótimo e o professor também.” As provas do edital 60+ estão agendadas para o dia 16 de junho. São oferecidas 216 vagas em 60 cursos de graduação.
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Biblioteca Nacional de Brasília oferece oficinas gratuitas de redação para idosos
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) está com inscrições abertas para novas turmas da oficina de redação voltada para o público idoso que vai tentar uma das 216 vagas em 60 cursos de graduação na Universidade de Brasília (UnB), no âmbito do edital 60+. As provas estão agendadas para o dia 16 de junho. Oficina de redação visa preparar idosos que vão tentar uma das 216 vagas do vestibular 60+ da Universidade de Brasília (UnB) | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Serão disponibilizadas, ao todo, 100 vagas para os candidatos do vestibular. Não é preciso pagar taxa para participar das turmas, e as inscrições devem ser realizadas por formulário virtual. As aulas serão ministradas no auditório da BNB pelos professores Joana Melo e Pedro Lima, em dois encontros por turma. O primeiro encontro será na próxima quinta-feira (6), das 19h às 21h, e no próximo sábado (8), das 10h às 12h. O segundo encontro ocorrerá nos dias 11 (terça-feira) e 13 (quinta-feira) de junho, das 15h às 17h. A diretora da BNB, Marmenha Rosário, enfatizou a relevância do trabalho em andamento, destacando a importância de integrar a experiência e o conhecimento dos idosos à comunidade acadêmica da UnB. “Estamos prestando um serviço importante, que se soma à histórica iniciativa da universidade de dar mais espaço aos idosos, uma população crescente que tem muito a contribuir para a qualidade das discussões acadêmicas na terceira maior universidade federal do país”, afirmou. Aos 64 anos, Graça Pimentel está em seu quarto curso de graduação. A estudante de gestão ambiental foi uma das participantes dos aulões que conseguiram a tão sonhada aprovação na UnB. “Eu assisti uma única aula de redação e já foi fundamental para minha aprovação. É um projeto importantíssimo e o nível de interesse dos participantes é muito bacana”, destacou. As aulas serão ministradas no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília, em dois encontros por turma As dicas recebidas durante o encontro foram um diferencial para o bom resultado no certame. “A professora, muito experiente, nos orientou de maneira prática, ajudando-nos a captar o essencial para fazer uma boa redação. Isso foi fundamental porque nos deu segurança para realizar a redação”, detalhou. Oficinas de redação para o edital 60+ ⇒ Data – Quinta-feira (6), das 19h às 21h, e sábado (8), das 10h às 12h; e na terça (11) e quinta (13), das 15h às 17h ⇒ Local – Auditório da BNB ⇒ Inscrições gratuitas
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Mais mil pessoas participam de aulões preparatórios para o CNU nas bibliotecas do DF
Os candidatos do Distrito Federal que farão o Concurso Público Nacional Unificado (CNU) no próximo domingo (5) estão aproveitando os últimos dias para revisar o conteúdo. Na noite desta quinta-feira (2), cerca de 160 pessoas acompanharam o último aulão preparatório promovido pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). No total, os espaços públicos reuniram mais de mil candidatos em 24 aulões das mais diversas disciplinas. A desempregada Gessiane Sipaúba, de 41 anos, viu nas aulas a oportunidade para se preparar sem custos para a prova. Moradora de Taguatinga, ela afirma que acompanhou todas as atividades oferecidas pela BNB. “As aulas foram excepcionais, além de promover a acessibilidade a quem não tem acesso aos estudos. Eu estou desempregada e não teria condições de pagar por uma preparação. Aqui tive aulas muito boas. O que aprendi levo para a vida”, destaca a candidata. Gessiane Sipaúba: “Eu estou desempregada e não teria condições de pagar por uma preparação” | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Além da BNB, outras dez bibliotecas públicas do DF participaram do projeto voltado para os candidatos de nível médio que se inscreveram no bloco 8 do CNU. Sete professores, entre servidores e voluntários, percorreram os espaços públicos levando o conhecimento para os concurseiros das regiões administrativas. Os estudantes tiveram dicas de redação, português, gramática, políticas públicas, matemática e conhecimentos gerais. Foi para o aulão de redação que a professora de educação física, Mariana Dourado, de 27 anos, resolveu aproveitar a oportunidade para revisar as técnicas. Com uma bebê de 3 meses no colo, ela acompanhava atentamente as dicas repassadas pelo professor. “Moro na Samambaia e não podia perder esse último dia de aula. Estou muito nervosa para a prova, mas me preparei para a minha área e queria muito revisar a redação. Então, mesmo de licença-maternidade e com minha bebê, não podia faltar”, conta a candidata. Aulas descentralizadas Joana Melo: “Tivemos muitas pessoas que nunca fizeram concurso, o que é um perfil diferente dos que frequentam bibliotecas normalmente. Mas eles tinham muita vontade de aprender, reforçar o conteúdo e lotaram os aulões” Para a diretora da Biblioteca Nacional, Marmenha Rosário, as aulas preparatórias para o concurso nacional foram um dos maiores desafios devido ao esforço para descentralizar a oferta do conhecimento. “É a primeira vez que promovemos tantos aulões em diversas bibliotecas e cumprimos o nosso papel social de atender os anseios da sociedade com qualidade, gratuidade e de maneira descentralizada. E os resultados foram muito positivos, para os estudantes e para as bibliotecas, que levaram a comunidade para dentro dos espaços”, ressalta Rosário. A professora Joana Melo esteve à frente das aulas de redação e de outra iniciativa na BNB, ajudando estudantes a fazer as redações segundo o recorte de cada certame. Ela destaca que essa iniciativa foi uma das que mais reuniu uma quantidade diversa de candidatos. “Tivemos muitas pessoas que nunca fizeram concurso, o que é um perfil diferente dos que frequentam bibliotecas normalmente. Mas eles tinham muita vontade de aprender, reforçar o conteúdo e lotaram os aulões”, relata. A professora destaca que nestes últimos momentos é hora de os candidatos relaxarem e apenas revisarem o que já aprenderam. “É a hora de revisar, principalmente fazendo exercícios e, no dia anterior, descansar, tentar esquecer a prova e ficar ligado nos noticiários”, recomenda Joana. De acordo com a diretora da BNB, já estão previstos aulões para os vestibulares 60+ da Universidade de Brasília (UnB) nos meses de maio e junho e no segundo semestre dos tradicionais preparatórios para o PAS e vestibular da UnB. Enem dos concursos Somente no DF, mais de 220 mil candidatos estão inscritos para participar da seleção. Chamado de Enem dos concursos, o CNU oferece, ao todo, 6.640 oportunidades para carreiras de níveis médio e superior. Do quantitativo de vagas, mais de 2 mil são de lotação no Distrito Federal.
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Mais de 40% dos visitantes da Biblioteca Nacional de Brasília são turistas
Localizada no coração da capital federal, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) ocupa cada vez mais um espaço importante no roteiro dos turistas nacionais e internacionais que visitam o Quadradinho. Em 2023, dos aproximadamente 100 mil visitantes que estiveram no local, cerca de 41 mil eram turistas brasileiros ou estrangeiros. O espaço se tornou um ponto de convergência de diversas culturas, promovendo eventos e mostras de artistas, escritores e poetas nacionais e internacionais. Mas não foi só isso que ocasionou o aumento das visitas na Biblioteca Nacional de Brasília. A vista de tirar o fôlego somada à arquitetura exclusivamente desenhada por Oscar Niemeyer são alguns dos grandes diferenciais que tornam o local um dos mais bonitos do país. Em 2023, dos aproximadamente 100 mil visitantes que estiveram no local, cerca de 41 mil eram turistas brasileiros ou estrangeiros | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Nós recebemos gente do mundo todo, principalmente estudantes de arquitetura. Aqui é uma mostra da arquitetura moderna de Brasília. Recebemos muitos elogios também com relação à mobília. Quem vem para cá tem certeza que será bem acolhido também pelos nossos funcionários”, avaliou a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Para além dos traços arquitetônicos, a BNB atrai muitos visitantes pela pluralidade de serviços oferecidos, que perpassam de salas de estudo e estandes de livros e vão a aulas coletivas, atividades para gamers e programação cultural diversificada. “A gente tem o BNB Zen, onde as pessoas podem tirar um momento de descanso, locais individuais e coletivos para estudo, lugar para jogar com videogames e computadores, espaço infantil, acervo geek, clube de leitura, eventos culturais. Há vários motivos que fazem as pessoas procurarem pela Biblioteca Nacional. E aqui nós temos uma das melhores internet wi-fi de Brasília, muito rápida e totalmente gratuita”, defendeu Marmenha. Para além dos traços arquitetônicos, a BNB atrai muitos visitantes pela pluralidade de serviços oferecidos, que vão de salas de estudo e estandes de livros a aulas coletivas, atividades para gamers e programação cultural diversificada Espaço de promoção à cultura A bibliotecária Soraia Magalhães, 56 anos, não escondeu a emoção e a ansiedade. Também escritora, ela tem um encontro marcado na BNB, no próximo sábado (23), para o lançamento do seu terceiro livro infantil, que havia sido escrito ainda na pandemia de covid-19. Grande entusiasta por bibliotecas públicas, Soraia já visitou mais de 600 em 23 países diferentes. Ela é natural de Manaus, mora em Belo Horizonte e escolheu a Biblioteca Nacional de Brasília para uma manhã de autógrafos aos leitores do livro Ai! Sou apenas um livrinho. “Eu vejo as bibliotecas públicas como um dos espaços mais democráticos da sociedade. Essa de Brasília tem um poder de abarcar uma grande quantidade de pessoas pelo tamanho, beleza, espaço físico, localização e principalmente pelos serviços que presta. Eu acho essa biblioteca um exemplo”, elogiou a bibliotecária. O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, e aos sábados e domingos, das 8h às 14h. A programação completa da BNB está disponível nas redes sociais.
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Bibliotecas públicas terão aulões para o Concurso Público Nacional Unificado
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), e outras 11 unidades da Rede de Bibliotecas Públicas do DF vão oferecer aulões gratuitos para quem se inscreveu no Concurso Público Nacional Unificado (CNU), cujas provas estão marcadas para 5 de maio. Os aulões começam em 9 de março e vão até o final de abril. “Estamos comprometidos em apoiar os candidatos nessa jornada, pois acreditamos que o acesso a cargos públicos é fundamental para o desenvolvimento de uma administração eficiente. É uma imensa satisfação vermos esse projeto ganhando vida pela Biblioteca Nacional de Brasília. Estamos felizes por poder oferecer essa oportunidade de aprendizado e preparação”, comenta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes. “Tivemos muito sucesso nos aulões que demos desde novembro do ano passado para os certames do Enem, do PAS e da UnB. Agora queremos atender ao público que fará o Concurso Nacional Unificado”, anuncia o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón. Segundo o gestor público, os aulões vão se concentrar primeiramente em alguns conteúdos do bloco 8, que é para o nível intermediário e abrange avaliação de redação, português e matemática, por exemplo. Ainda que os sete blocos do certame para cargos de nível superior não prevejam a prova de redação, os candidatos terão de enfrentar questões discursivas de conhecimentos gerais e específicos e podem se beneficiar dos conteúdos de redação e português previstos para o nível intermediário. Aulas descentralizadas Uma novidade na iniciativa coordenada pela BNB desta vez é que haverá um esforço de descentralização, destaca a diretora do equipamento, Marmenha Rosário. Além de duas bibliotecas da Região Administrativa I (BNB e Biblioteca Pública de Brasília), serão mais dez unidades espalhadas por outros pontos do DF. Ceilândia, Paranoá, Santa Maria e Samambaia terão encontros nos finais de semana. Gama, Itapoã, Taguatinga, Guará, São Sebastião e Riacho Fundo I terão as aulas durante a semana à noite. Enem dos concursos O Concurso Público Nacional Unificado, que tem sido chamado de Enem dos concursos, guarda com o exame do ensino médio a semelhança de o candidato poder concorrer a mais de uma vaga dentro do mesmo bloco temático. “Redação é fundamental para o bloco oito”, afirma a professora Joana Melo, graduada em letras e em história pela UnB, com pós-graduação em metodologia do ensino da língua portuguesa. Ela já esteve à frente de iniciativas anteriores na BNB, ajudando estudantes a fazer as redações segundo o recorte de cada certame e será uma das docentes no esforço do GDF. Frequência em alta Duas das bibliotecas geridas pela Secec – BNB, BPB – e as que ficam a cargo das administrações regionais têm registrado aumento na frequência de usuários em busca de espaço, sossego e acervo para correr atrás do sonho de um posto no setor público. A BNB, que passou a funcionar das 8h às 22h de segunda a sexta-feira (das 8h às 14h nos finais de semana), viu o número de usuários saltar 122% na comparação entre o bimestre dezembro/ janeiro último e os mesmos dois meses há um ano, na virada de 2022 para 2023. Confira o número de vagas para o aulão em cada biblioteca: Biblioteca Nacional de Brasília – 110 vagas Biblioteca Pública de Ceilândia – 60 vagas Biblioteca Pública de Brasília – 60 vagas Biblioteca Pública de Taguatinga – 20 vagas Biblioteca Pública do Guará – 30 vagas Biblioteca Pública do Itapoã – 20 vagas Biblioteca Pública de Samambaia – 20 vagas Biblioteca Pública do Riacho Fundo I – 20 vagas Biblioteca Pública do Paranoá – 20 vagas Biblioteca Pública do Gama – 80 vagas Biblioteca Pública de Santa Maria – 50 vagas Biblioteca Pública de São Sebastião – 20 vagas *Com informações da Secec-DF
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Bibliotecas públicas oferecem projetos culturais para atrair frequentadores
As bibliotecas públicas cada vez mais ampliam os serviços e atraem novos públicos com projetos, atividades culturais, acessibilidade e incentivo à leitura. No Distrito Federal, existem atualmente 24 unidades que oferecem um acervo variado de livros, cultura, exposições artísticas e acesso a computadores. As ações são das mais variadas. Na próxima sexta (9), por exemplo, a Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga, especializada no atendimento a pessoas com deficiência visual, vai promover o “Carnalivro”, um Carnaval cultural que reunirá o público da biblioteca fantasiado de personagens literários. O evento será das 9h às 12h, em frente ao Espaço Cultural de Taguatinga. Na sexta-feira, a Biblioteca Braille Dorina Nowill vai promover, em Taguatinga, Carnaval cultural que reunirá o público da biblioteca fantasiado de personagens literários | Fotos: Divulgação “Será na praça em frente à biblioteca e, neste dia, lançaremos a orquestra das pessoas com deficiência. Estaremos fantasiados e vamos festejar ao som das marchinhas e ações literárias, com personagens da literatura e exposição das nossas obras”, destaca a idealizadora, Dinorá Couto. Segundo ela, há três anos o evento tem a adesão dos frequentadores. “Tentamos sempre fazer muitas atividades para dar oportunidades ao nosso público, a maioria com deficiência visual ou baixa visão, ser reconhecido como cidadão, ressaltamos o direito deles exercerem a cidadania em sua plenitude”, completa Dinorá. A única biblioteca em Braille do DF conta com um acervo de 2 mil livros acessíveis, com letras ampliadas e audiobooks, e desenvolve diversas atividades inclusivas para ampliar o acesso à arte e à leitura por pessoas com deficiência visual, entre elas um clube do livro, rodas de leitura e o projeto de Academia Inclusiva, com a participação de aproximadamente 500 autores. “Temos membros de todo o país e até de fora, são mais de mil produções entre livros, blogs, antologias, além das produções expostas. Acredito que temos o maior acervo de materiais produzidos por pessoas com deficiência visual”, diz a idealizadora da biblioteca. Entre as ações da Biblioteca Pública de Ceilândia, estão aulas de yoga todas as segundas-feiras Entre atividades para adultos e crianças, os espaços públicos também desenvolvem iniciativas voltadas para projetos de leitura, mala e clube do livro e até mesmo aulões para auxiliar em provas de vestibulares e concursos. Todas as ações procuram estimular a leitura e o acesso aos espaços. A Biblioteca Pública de Ceilândia Carlos Drummond de Andrade desenvolve diversas ações dentro dos projetos de contação de histórias, biblioteca de portas abertas e o Miniteca. “Temos muitas ações de fomento à leitura, escrita, oralidade, sustentabilidade e meio ambiente, muitas coisas relacionadas à Agenda 2030 da Unesco. A contação de história é realizada todos os sábados e levamos a ação para diversos locais, como feiras de livro, rua do lazer e para dentro das escolas públicas, somos muito solicitados nesse sentido, como ferramenta de incentivo à leitura”, conta a coordenadora da Biblioteca de Ceilândia, Pollyanna Souza. A Biblioteca Nacional adquiriu recentemente 423 títulos, num total de 1.805 exemplares, para enriquecer o acervo | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Recentemente, a biblioteca passou também a oferecer na estrutura aulas de yoga para os estudantes e para a comunidade local. “Vimos no yoga uma forma de auxiliar no intelecto. Os alunos que estão prestando concursos e vestibulares ficam muito ansiosos, muito tempo sentados, então promovemos a meditação, a consciência corporal. Tentamos atingir o leitor de uma forma integral”, explica a coordenadora. As aulas de yoga acontecem todas as segundas, às 18h, e no último sábado do mês pela manhã. Investimentos A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), por meio da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), é a responsável por dar suporte técnico e administrativo para as bibliotecas das regiões administrativas. De acordo com a pasta, a meta é fortalecer os espaços e, dentro do planejamento estratégico de 2024/2027, informatizar todas as bibliotecas públicas com sistema acessível para gestores e usuários. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A criação e manutenção da biblioteca é de responsabilidade da administração regional. Nós assumimos a parte técnica, que é auxiliar na organização do acervo, a capacitação técnica dos servidores, orientar sobre os projetos que podem ser desenvolvidos, assim como os caminhos para conseguir recursos para manutenção dos projetos”, explica a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Segundo a gestora, a BNB está fortalecendo a atividade da Rede de Bibliotecas Públicas do DF por meio de doações de livros, mobiliário e computadores. Em 2023, foram repassados 31 computadores, mais de 1.300 livros e dezenas de peças de mobiliário – cadeiras principalmente, além de poltronas, balcões e estantes. “A biblioteca é o equipamento cultural mais presente nas cidades. Quando a pessoa chega à biblioteca, elas estão atrás de um sonho e isso faz com que o público tenha uma relação afetiva com o espaço e tudo que ela representa em termos de acesso à cultura e lazer. E cabe a nós fomentarmos esses espaços de esperança e promover a inclusão do público que não tem condições para comprar livros”, afirma Rosário. Para ampliar esse acesso, a Biblioteca Nacional acaba de adquirir 423 títulos, num total de 1.805 exemplares, para enriquecer o acervo próprio e o da Biblioteca Pública de Brasília (EQS 312/313 – Asa Sul), além da Mala do Livro, programa de extensão de bibliotecas residenciais. O investimento foi de R$ 77.243,53. O espaço lançou recentemente também uma arena gamer para atrair o público ao centro cultural.
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Inscrições gratuitas para formação de gamers abrem nesta segunda (29)
Começam nesta segunda-feira (29), às 10h, as inscrições para o curso de Proplayer, formação de gamers profissionais, que será promovido na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Podem participar jovens e adultos a partir dos 13 anos de idade. No total, serão disponibilizadas 50 vagas, das quais 30 são para a comunidade. O link de inscrição será disponibilizado nas redes sociais da BNB. O treinamento é fruto de uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), e o Instituto Evolução. As aulas serão ministradas pelos profissionais da Federação Brasiliense de Esportes Eletrônicos e Tecnologia (FBDEL) na Arena Educacional, novo espaço montado na BNB. As 20 vagas restantes serão disponibilizadas para os associados da FBDEL. “Como centro de conhecimento e aprendizado, estamos abrindo as portas para os espaços criativos. São vagas gratuitas para a comunidade para o desenvolvimento de gamers, dando a oportunidade para jovens e adultos ingressarem nesse mercado, que mais cresce no mundo”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Podem participar do curso de Proplayer jovens e adultos a partir dos 13 anos de idade | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Com duração de quatro meses, as aulas estão previstas para começar no dia 19 de fevereiro. Serão formadas cinco turmas com dez alunos cada. Ao término, os participantes receberão certificados de participação. Requisitos e temática [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para se inscrever, o aluno deverá ter conhecimento básico de informática e, preferencialmente, já ter algum contato prévio com quaisquer dos jogos competitivos que serão apresentados no decorrer do curso, além de ser maior de 13 anos de idade, preferencialmente, devido aos jogos que serão utilizados durante a capacitação. Os participantes terão aulas sobre o cenário de esportes eletrônicos existente no Brasil e no mundo, em como funciona o processo de formação para se tornar um cyber atleta, noções de mecânicas e táticas de alguns jogos competitivos já estabelecidos no cenário, além de aprender a criar um plano de treino para encaixar na rotina, assim como os aspectos importantes para se tornar um proplayer.
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Idosos participam de aulão de redação para vestibular da UnB
A educadora social Dália Rodrigues sempre teve o sonho de cursar uma graduação. Agora, aos 63 anos, viu a oportunidade bater à sua porta e não pensou duas vezes. No próximo dia 28 de janeiro, ela prestará vestibular da Universidade de Brasília (UnB) exclusivo para pessoas com 60 anos ou mais. Para auxiliar na realização desse sonho, contam com o apoio do GDF, que oferece aulões gratuitos para os idosos. Com a iniciativa dos aulões, idosos têm a chance de mudar de vida e realizar o sonho do curso superior | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “Essa é uma oportunidade maravilhosa de estudo. Eu quero tirar 900 pontos na redação, então estou aproveitando as aulas gratuitas. Quero passar e fazer meu curso superior. Sempre quis, mas não tive como estudar. Meus filhos estão todos formados, e agora chegou a minha vez”, conta Dália, que pretende ingressar no curso de Saúde Coletiva. Assim como ela, outras 100 pessoas participaram do aulão de redação promovido pela Biblioteca Pública de Ceilândia na noite desta quarta-feira (17). A aula foi repetida nesta quinta-feira (18). Durante os estudos, os vestibulandos aprenderam técnicas de redação que serão cobradas na prova da UnB. “Ao lançar esse vestibular para pessoas com 60 anos ou mais, a UnB oferece uma oportunidade única de auxílio a esses estudantes. Para essa parcela da sociedade, é um sonho ingressar na Universidade de Brasília. As bibliotecas públicas têm a missão de ser um centro de informação, cultura e educação. Para nós, é uma alegria encontrar esse público neste espaço”, destaca a coordenadora da Biblioteca de Ceilândia, Pollyanna Souza. Aprendizado diferenciado Para a professora de português e redação, Kássia Braga, voluntária no projeto, o governo está cumprindo o que diz a Constituição ao oferecer educação para todos. “Todos têm esse direito, mas muitos, devido a problemas na vida, acabam por perdê-lo. Ao oferecer um vestibular para esse público e dar incentivo com aulas gratuitas, o GDF está garantindo esse direito a todos nós”, ressalta. Atuando em cursos preparatórios para concursos, Kássia adaptou materiais para a faixa etária dos idosos, incluindo um resumo com as principais dicas em uma fonte maior, facilitando a leitura. “A estratégia é trazer uma linguagem simplificada, mais didática e voltada para a realidade deles. Muitos estão fora da sala de aula há muitos anos, então estamos trabalhando nos pontos mais importantes para que consigam interpretar o tema, estruturar a redação e fazer uma boa prova”, detalha a professora. O comerciante Edson Bernardino reflete: “É uma nova visão da população que está nos 60 anos ou mais, mostra que o país está evoluindo, dando oportunidades para essas pessoas mostrarem que ainda têm a capacidade de aprender, ensinar e ajudar o nosso país” Essa era a expectativa do comerciante Edson Bernardino, de 64 anos, que se deslocou da residência no Guará para assistir ao aulão e acredita que os conhecimentos adquiridos o ajudarão na prova. “Com o tempo, esquecemos alguns pontos, né? Então eu espero que o aulão venha preencher essa lacuna, dar uma refrescada na cabeça e relembrar com os professores jovens, que estão com o sangue novo, e tudo ainda de graça”, acredita. Assim como a maioria dos outros alunos, o comerciante destaca que as obrigações da vida o afastaram da sala de aula, mas acredita que, com a mudança de visão da população em relação aos maiores de 60 anos, mais oportunidades estão surgindo. “É uma nova visão da população que está nos 60 anos ou mais, mostra que o país está evoluindo, dando oportunidades para essas pessoas mostrarem que ainda têm a capacidade de aprender, ensinar e ajudar o nosso país”, pensa Bernardino. Aulão ao vivo A educadora social Dália Rodrigues sonha com a graduação em saúde coletiva Nesta sexta-feira (19), a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) promoverá, das 14h30 às 17h, o terceiro aulão de redação voltado aos idosos. Participarão presencialmente 205 vestibulandos previamente inscritos. A aula será transmitida ao vivo pelo canal da BNB no Youtube para aqueles que não conseguiram se inscrever. “Estamos atendendo mais de 10% dos inscritos no vestibular da UnB; a procura foi muito grande. Para aqueles que não acompanharão presencialmente, podem assistir à transmissão, e os materiais estarão disponíveis no Instagram”, informa a diretora da biblioteca, Marmenha Rosário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ela, os alunos terão dicas de redação, estratégias para a prova, passo a passo da elaboração, como não fugir do tema, o tamanho certo da redação e não escrever fora da área do texto. “São coisas que podem parecer simples, mas para quem está há mais de 40 anos sem fazer uma prova, são informações essenciais.” A BNB tem tradição em realizar aulões; no ano passado, a iniciativa também beneficiou jovens candidatos do Enem, do PAS e do vestibular da UnB. Vestibular da UnB Por meio do programa 60+, a UnB oferece 136 vagas em 37 cursos de graduação para maiores de 60 anos. A prova está marcada para o dia 28 de janeiro.
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Bibliotecas públicas oferecem curso de redação para idosos
A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) e a Biblioteca Pública da Ceilândia serão palco, de 17 a 19 de janeiro, de aulões de redação voltados a idosos que querem prestar vestibular para a Universidade de Brasília (UnB). Ano passado, a iniciativa também ajudou jovens candidatos do Enem, do PAS e do vestibular da UnB. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo Instagram da BNB. Por meio do programa 60mais e da Política do Envelhecer Saudável, a UnB oferece 136 vagas em 37 cursos de graduação para maiores de 60 anos. A prova está marcada para o dia 28 de janeiro. A UnB oferece 136 vagas em 37 cursos de graduação para maiores de 60 anos | Fotos: Divulgação/ Secec-DF “Formei-me na UnB, e essa iniciativa me enche de orgulho. Nosso apoio ao público idoso não poderia faltar. Trata-se de uma ação inclusiva do maior mérito”, ressalta a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Em Ceilândia, as aulas serão 17 e 18 de janeiro, das 19h às 22h; e na BNB, os idosos poderão aprender mais no dia 19 de janeiro, das 14h30 às 17h. “Vamos dar uma aula mais voltada para a redação nos moldes do vestibular da UnB”, explica a professora Paula Monteiro. Ela vai trabalhar o texto dissertativo-argumentativo. “A redação precisa ter coesão, coerência e um bom planejamento estratégico. Saber como organizar as ideias do vestibulando será o principal objetivo da aula. Os alunos vão aprender a se organizar antes de escrever”, adianta ela. [Olho texto=” “A redação precisa ter coesão, coerência e um bom planejamento estratégico”” assinatura=”Paula Monteiro, professora” esquerda_direita_centro=”direita”] A professora e recursista Kássia Braga, que ministrará as aulas na Biblioteca Pública da Ceilândia é especialista em Língua Portuguesa, com atuação em cursos preparatórios para concursos. Sonho A agente do Mala do Livro, programa de extensão do GDF de empréstimos de obras de literatura e de livros didáticos nas regiões administrativas e Entorno, Marluce da Silva Franklin, 60 anos, mora em Sobradinho II e tentará uma vaga no curso de biblioteconomia. “Cursar biblioteconomia na UnB sempre foi sonho, mas não dava tempo de estudar porque eu tinha de correr atrás dos alimentos, passar valores e educar os filhos”, conta Marluce. Vítima de violência doméstica, ela conseguiu se separar do marido e ficou com os seis filhos do casal, ilustrando o triste destaque do DF em agressões a mulheres. Em 2023, os aulões ajudaram jovens a conseguir vaga no PAS, no Enem e no vestibular da UnB Com os filhos hoje criados, Marluce luta, agora, contra um câncer, que acredita que também vai derrotar: “Você não sabe quanto bem me fez a notícia desse vestibular. Me deu uma animada. Estou muito grata à UnB e à BNB, que vai nos proporcionar o curso de redação.” Natural do Rio de Janeiro e radicada em Brasília, Marluce começou a participara do Mala do Livro em 1993, três anos depois do surgimento do programa que já correu mundo com sua ideia simples e transformadora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Tenho 60 anos, estou cheia de netos, e meus sonhos não morreram, continuam aqui, no meu coração. Estou irradiando alegria”, declara. Essa alegria também decorre de ela ter lançado na Feira do Livro de Brasília de 2023 o livro Breno, um garoto muito sonhador. A obra conta a história de uma criança que achou alento na imaginação para superar a realidade de vulnerabilidade. Um grupo de amigos se reuniu para fazer uma tiragem de 100 exemplares, com direito a venda e sessão de autógrafos. *Com informações da Secec
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Agenda do fim de semana tem contação de história, oficinas e filmes
Ainda em ritmo de recesso escolar, os equipamentos públicos estão com uma programação pra lá de especial neste fim de semana. O destaque vai para a colônia de férias do Museu de Arte de Brasília (MAB). Neste sábado (6), a criançada vai ter a oportunidade de participar de contação de histórias, de visita mediada e de oficina de câmara escura. As atividades são gratuitas e contemplam todas as idades. Outra proposta é acompanhar a programação do Cine Brasília, afinal, friozinho combina com cinema, pipoca e um bom filme. A primeira semana de janeiro reserva duas estreias de grandes expectativas para os cinéfilos: o drama francês DogMan, de Luc Besson, e a animação ucraniana Mavka: Aventura na Floresta, de Oleh Malamuzh e Oleksandra Ruban. Cotado para ser indicado ao Oscar, o drama ‘Oppenheimer’ estará em cartaz no Cine Brasília | Foto: Divulgação Além disso, a tradicional sala de cinema segue exibindo as apostas da equipe de curadoria para o Oscar 2024. No sábado (6), será exibido Oppenheimer — drama histórico de Christopher Nolan sobre o criador da bomba atômica. Já no domingo (7), o público pode assistir Barbie — comentada comédia em live-action de Greta Gerwig sobre a boneca mais famosa do mundo — e Retratos fantasmas, documentário pernambucano que acompanha a mudança da paisagem urbana do Recife a partir das transformações de um cinema de rua ao longo do século. Para a criançada, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai promover a Festa na Savana neste sábado (6), a partir das 10h. É uma sessão, livre e gratuita, de contação de histórias no Espaço Infantil da BNB. A atividade será comandada pelo escritor João Vieira. A animação ucraniana ‘Mavka: Aventura na Floresta’ é atração para crianças e adultos E não para por aí. O Jardim Zoológico de Brasília é uma excelente pedida para passar o dia em família e aprender sobre a fauna brasileira. Aberto tanto no sábado (6) quanto no domingo (7), a instituição dispõe de cerca de 700 animais silvestres responsáveis por entreter e promover educação ambiental entre os visitantes. O Zoo abre às 9h e os ingressos custam a partir de R$ 5 (meia entrada).?
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Candidatos ao PAS 3 terão ‘aulão’ na Biblioteca Nacional de Brasília
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), por meio da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), vai oferecer aulões de revisão e dicas em várias disciplinas para a terceira etapa do Programa de Avaliação Seriada (PAS 3) da Universidade de Brasília (UnB). Os encontros, no auditório da maior biblioteca pública de Brasília, serão na sexta-feira (8), das 14h às 18h, e no sábado (9), das 8h às 17h, com uma hora de almoço, entre 13h e 14h. O exame do PAS 3 está marcado para o dia 17 de dezembro. Na sexta-feira, os candidatos terão aulas de química, matemática, geografia e história com professores de um cursinho preparatório de Brasília que entrou como parceiro da Secretaria de Cultura nesse projeto. No sábado pela manhã, as disciplinas revisadas serão gramática, redação, física e biologia. À tarde, a professora Joana Melo, que já vem promovendo aulas de revisão de literatura e redação, vai abordar a análise de obras literárias. “Estamos felizes porque, além de contribuir com essa fase importante na vida dos estudantes do ensino médio, ainda estamos divulgando os produtos e serviços da BNB para o público dessa faixa etária”, celebra a diretora do equipamento da Secec, Marmenha Rosário. Literatura Neste último encontro, Joana, formada em Letras e História pela UnB, destrinchará as escolas literárias do século XX aos tempos atuais – Pré-Modernismo, Modernismo e Literatura Contemporânea. “A pegada do aulão será a mesma: revisar escola, autor e obra. Pretendo abordar o máximo possível de livros”, adianta ela. [Olho texto=”“A Biblioteca Nacional de Brasília é totalmente equipada para receber estudantes que queiram aprofundar seus conhecimentos com acesso à tecnologia, salas de estudo reservadas e wi-fi. Os aulões promovem ainda mais essa oportunidade, crescimento educacional e ingresso na universidade pública de Brasília”” assinatura=”Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] São títulos com representantes de todas as fases do modernismo. Ela informa que “as obras mantêm o padrão do PAS de abordar questões sociais, raciais e de gênero.” Destaca ainda, na lista de livros, a presença de grandes nomes da poesia, como Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto. A docente, pós-graduada em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa, alerta que uma autora que tem caído muito em prova é a contemporânea Conceição Evaristo. Escritora belo-horizontina, doutora em Letras pela Universidade Federal Fluminense, ex-empregada doméstica, Conceição Evaristo aparece na lista de textos do PAS com o conto Maria. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, fortalecer essa iniciativa é fundamental para democratizar o acesso às bibliotecas públicas, com destaque para a BNB. “A Biblioteca Nacional de Brasília é totalmente equipada para receber estudantes que queiram aprofundar seus conhecimentos com acesso à tecnologia, salas de estudo reservadas e wi-fi. Os aulões promovem ainda mais essa oportunidade, crescimento educacional e ingresso na universidade pública de Brasília”, destaca Abrantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No último sábado foi realizada a aula de revisão das escolas literárias para o PAS 2, que bateu o recorde de público no auditório da BNB, totalizando 132 alunos que permaneceram das 9h às 12h. Alimentação A BNB, ainda como fruto de parceria, vai oferecer aos presentes ao aulão de sábado uma refeição de cuscuz com refrigerante e suco. A biblioteca também dispõe de micro-ondas para quem quiser levar sua própria comida. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas na bio do perfil da BNB no Instagram. Serviço Aulões PAS 3 – Dias 8 e 9 de dezembro – Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília – Inscrições na bio da BNB no Instagram. *Com informações da Secec
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Estudantes do 2° ano do ensino médio terão aulão preparatório para o PAS 2
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), por meio da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), oferece no próximo sábado (2/12) um aulão de três horas para o PAS 2, com a professora Joana Melo. A docente fará esclarecimentos e dará dicas sobre Romantismo, Realismo, Naturalismo, Simbolismo e Parnasianismo, que são conteúdos da avaliação seriada para ingresso na Universidade de Brasília (UnB). [Olho texto=”“Estamos com esse projeto em continuidade, com o objetivo de cada vez mais democratizar o acesso à Biblioteca Nacional, que é um patrimônio de todo o DF, de gratuito acesso e grande acervo literário. A educação e a cultura andam de mãos dadas”” assinatura=”Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Machado de Assis é o autor com mais indicações, quatro em 14. O PAS 2 ocorre no dia 10 de dezembro e tem peso dois na avaliação de acesso à UnB. “O PAS é a melhor forma de entrar na UnB. Em vez de fazer uma prova com todos os conteúdos de uma vez, os estudantes são testados apenas no que estudaram durante o ano”, incentiva Joana, que se tornou caloura na UnB justamente pelo PAS e se formou em história e em letras. Aulão sobre análise de obras literárias para o PAS 2 será promovido no sábado (2/12), das 9h às 12h, no auditório da BNB | Foto: Divulgação/Secec-DF “Estamos com esse projeto em continuidade, com o objetivo de cada vez mais democratizar o acesso à Biblioteca Nacional de Brasília, que é um patrimônio de todo o DF, de gratuito acesso e grande acervo literário. A educação e a cultura andam de mãos dadas. É imprescindível promover oportunidades para os jovens estudantes”, ressalta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. A Secec e a BNB ofereceram no mês de novembro aulões para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o vestibular tradicional e o PAS 1 com análise de obras literárias. Serviço Aulão sobre análise de obras literárias para o PAS 2 Data: 2/12 (sábado) Horário: das 9h às 12h Local: auditório da BNB, próxima à Rodoviária do Plano Piloto. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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