Da Fundação à Secretaria de Educação: As transformações da rede de ensino do DF
Mesmo antes da inauguração de Brasília, em 1960, o sistema educacional da futura capital já começava a ganhar forma. De lá para cá, a rede pública do Distrito Federal passou por profundas transformações, acompanhando o crescimento da cidade. Hoje, com 14 Regionais de Ensino, a Secretaria Educação do Distrito Federal (SEEDF) celebra a diversidade e a expansão contínua da rede. Dois momentos da Escola Classe da 108 Sul – em 1965, quando a FEDF havia acabado de passar para a supervisão da Secretaria de Educação e Cultura (SEC), e nos dias atuais | Foto: Arquivo Público do DF e Felipe de Noronha/SEEDF Antes da transferência da capital para o Planalto Central, já havia escolas em localidades que seriam incorporadas ao DF, como Planaltina e Brazlândia – núcleos que serviram de base para o que viria a se tornar uma estrutura educacional abrangente. Esse sistema começou a se organizar formalmente em 1956, com a criação do Departamento de Educação e Difusão Cultural, vinculado à Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). No ano seguinte, o educador Anísio Teixeira elaborou um plano estruturante para o ensino público de Brasília, prontamente aprovado e encaminhado à Novacap para execução. A extinção definitiva da FEDF foi oficializada em 7 de julho de 2003, pelo Decreto nº 23.877, consolidando a SEEDF como gestora única do sistema educacional do Distrito Federal Em 1959, o Decreto nº 47.472 instituiu a Comissão de Administração do Sistema Educacional de Brasília (Caseb), responsável temporariamente pela gestão da educação. Com foco especial na implementação do ensino médio, a Caseb promoveu um concurso nacional para a seleção de professores, atraindo 59 profissionais de diversas regiões do país. Como resultado, foi inaugurado em 16 de abril de 1960 o Centro de Ensino Médio (CEM) Caseb. Poucos meses depois, a Fundação Educacional do Distrito Federal (FEDF) foi criada pelo Decreto nº 48.297, de 17 de junho de 1960, sendo oficialmente instalada em 29 de setembro do mesmo ano. Inicialmente vinculada à Superintendência Geral de Educação e Cultura, a fundação passou para a supervisão da Secretaria de Educação e Cultura (SEC) em dezembro de 1964, em decorrência de reformas administrativas. A professora aposentada Maria Lúcia Pereira, de 72 anos, relembra com carinho os primeiros tempos: “Comecei a dar aulas em 1974, quando a Fundação Educacional estava em pleno funcionamento. Era uma época de pioneirismo: poucos recursos, mas muito entusiasmo. Os concursos eram rigorosos, com candidatos de todo o Brasil”. Transformações Com o avanço da capital e as mudanças nas demandas educacionais, a estrutura administrativa também precisou evoluir. Em 1986, a SEC foi desmembrada, dando origem à Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), agora com gestão própria. Já em 1999, a Lei nº 2.294 autorizou a extinção da FEDF, cujas funções foram definitivamente incorporadas pela SEEDF no ano 2000. Renata Teixeira de Lima tem mais de três décadas dedicadas à educação pública do DF. Sua trajetória começou em 1991, aos 17 anos, quando ingressou no sistema. “Formei-me no magistério pela Escola Normal de Taguatinga e, assim que terminei o curso em dezembro, me inscrevi no concurso público”, conta. Aprovada, foi nomeada em maio de 1993 e assumiu seu primeiro cargo na FEDF, na Regional de Ensino da Ceilândia, onde atuou por 13 anos. Quando Renata Lima, servidora da Secretaria de Educação ingressou no sistema educacional, em 1991, o processo de transição da FEDF para a SEEDF já havia iniciado | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Ela acompanhou de perto mudanças significativas na gestão educacional. “A transição da FEDF para a Secretaria de Educação foi muito mais do que uma mudança de nome”, analisa. “Saímos de um modelo extremamente centralizado e burocrático para uma estrutura mais ágil, capaz de responder melhor aos desafios”. A extinção definitiva da FEDF foi oficializada em 7 de julho de 2003, pelo Decreto nº 23.877, consolidando a SEEDF como gestora única do sistema educacional do Distrito Federal – estrutura que se mantém até hoje. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Brasília: Capital de todos tem a melhor qualidade de vida do país
A capital do Brasil é também a de maior qualidade de vida do país. Brasília é considerada única pela sua arquitetura, mas tem atributos na saúde, segurança, bem-estar e outros que a colocam nesse patamar especial. É o que revelou o Índice de Progresso Social Brasil 2024 (IPS Brasil), que colocou o Distrito Federal em primeiro lugar entre as capitais e em segundo entre os municípios com a melhor pontuação em desenvolvimento social, econômico e ambiental. Infraestrutura, desenvolvimento social, programação cultural e opções de lazer são alguns dos critérios que destacam Brasília entre todas as capitais do país em relação à qualidade de vida da população | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Todos os 5.570 municípios do país foram avaliados, o que torna o escrutínio ainda mais especial. O IPS Brasil possui três dimensões – Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades – e 12 componentes. No resultado das avaliações, Brasília alcançou a pontuação 71,25 de um total de 100. Missão essa cumprida em parceria entre o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), a Fundação Avina, o Centro de Empreendedorismo da Amazônia, a iniciativa Amazônia 2030, a Anattá – Pesquisa e Desenvolvimento e o Social Progress Imperative. “Isso tudo nos alegra porque nós estamos na capital da República, e quem administra o Distrito Federal tem que administrar com esse olhar não só para a cidade, mas esse olhar para o Brasil e para o mundo, nos colocando sempre como referência da melhor qualidade de vida” Governador Ibaneis Rocha Com seus 2,8 milhões de habitantes, Brasília é a maior cidade entre as 20 mais bem-posicionadas no ranking e uma das duas capitais – a outra é Goiânia. Dos 12 indicadores secundários do IPS Brasil, a capital da República registrou números acima da média nacional em dez. Tais índices tratam sobre questões que vão desde a segurança alimentar e acesso à saúde até liberdades individuais e qualidade do ensino, um panorama complexo dos desafios enfrentados pela gestão pública de uma grande metrópole para alcançar a posição conquistada por Brasília no levantamento. A consolidação de Brasília como referência nacional no desenvolvimento social foi comentada pelo governador Ibaneis Rocha. Segundo ele, administrar a capital de todos os brasileiros requer um cuidado maior da gestão pública. “Nós temos indicadores que nos colocam nessa posição, como é a questão do saneamento básico, a entrega de água tratada, melhorias na educação, na saúde e no transporte público. Isso tudo nos alegra porque nós estamos na capital da República, e quem administra o Distrito Federal tem que administrar com esse olhar não só para a cidade, mas esse olhar para o Brasil e para o mundo, nos colocando sempre como referência da melhor qualidade de vida”, afirmou o governador ao analisar a pesquisa. Quem vive, vê e sente “Vivo a cidade e aproveito tudo o que posso aqui. Sou apaixonado por Brasília”, diz o servidor público Bosco Lobo, que mora no Jardins Mangueiral | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os fatores que colocam o DF no topo do ranking nacional são sentidos diariamente por quem vive no Quadradinho, e serão apresentados nesta série especial da Agência Brasília. O servidor público brasiliense Bosco Lobo, de 46 anos, é uma dessas pessoas. No início da vida adulta, ele chegou a morar seis anos em Florianópolis (SC). Depois, casou-se com a faturista Ana Clara, 44, na capital catarinense, mas não teve jeito: a vontade de voltar foi maior, e ele convenceu a esposa que o melhor lugar para viver é aqui. Bosco e Ana Clara moram há dez anos no Jardins Mangueiral com os dois filhos, Isadora, 13, e Lorenzo, 5, e todos os dias desfrutam do visual deslumbrante que o caminho para o trabalho proporciona: o Lago Paranoá e a Ponte JK. “Eu sou suspeito para falar. Meu nome é por causa de Dom Bosco”, conta. “Sempre desço [do Jardins Mangueiral para o Plano Piloto] observando tudo. Na volta, desacelero para ver o pôr do sol. Vivo a cidade e aproveito tudo o que posso aqui. Sou apaixonado por Brasília”, declara o servidor. Há 23 anos em Brasília, o baiano Elder Galvão valoriza as opções culturais disponíveis: “Aqui as pessoas têm esse olhar para a cultura”| Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Já o baiano de Campo Formoso, Elder Galvão, 42, morador da Asa Sul, veio para o DF há 23 anos por influência de um tio que já morava no Quadradinho. Elder passou no vestibular da Universidade de Brasília (UnB) para publicidade e se apaixonou perdidamente pela cidade. Ilustrador e um dos donos da editora Sibita, Elder é pai de Manoela, uma brasiliense de 9 anos que é a protagonista de sua mais recente publicação, O Incrível Livro de Poucas Respostas sobre o Universo. “Hoje a cidade se transformou. Levo muito a minha filha ao Eixão do Lazer. Também gosto muito de ir ao cinema e de lugares como o Espaço Cultural Renato Russo. Aqui as pessoas têm esse olhar para a cultura”, disse. Saúde e lazer Brincadeiras, música, esporte, natureza: o Eixão do Lazer, aos domingos, é um dos programas mais queridos dos moradores da cidade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Se Brasília está entre as capitais com melhor desempenho em qualidade de vida, muito se deve aos seus espaços públicos democráticos, inclusivos e destinados aos mais diversos públicos e atividades. Entre eles, um dos queridinhos de todo brasiliense, natural daqui ou não, é o Eixão do Lazer – tradição que já dura 33 anos e faz parte da memória afetiva daqueles que escolheram a capital federal para criar raízes. Aos domingos e feriados, das 6h às 18h, a maior avenida do Distrito Federal, com 14 km de extensão, ganha vida e cor. Os carros acostumados a cortar Brasília de Norte a Sul nos dias úteis são substituídos pelas bicicletas, patins, corredores, animais de estimação e vendedores, em um verdadeiro palco urbano dinâmico repleto de atividades. “A rua é o espaço mais democrático e ela deve ser para as pessoas, assim como observamos no Eixão”, diz a artista Juliana Padula | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Não tem como ficar trancado em casa morando em um lugar com um céu bonito desses, com ruas bem-arborizadas, shows ao ar livre, espaço para se alimentar, praticar esportes e passear com a família”, afirma o analista Carlos Ricardo, 46. “Em relação às capitais que conheço, Brasília é onde escolhi viver.” É essa diversidade de atrações e de público que atrai semanalmente Roberto Pereira Lima, 46, a ocupar os espaços públicos da capital federal. O enfermeiro não nasceu em Brasília, mas adotou a cidade como sua, abraçando com entusiasmo a cultura, o estilo de vida e a comunidade brasiliense. Fabrício Vilela tem orgulho de ter nascido na capital do país: “Quem vem para cá não volta nunca mais, porque Brasília supre todas as expectativas”| Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Eu amo Brasília e estou aqui desde 1992, e não pretendo sair daqui por nada nesse mundo; Brasília tem tudo em seu devido lugar – organização, estrutura e lazer”, afirma o enfermeiro, que faz questão de fazer propaganda do Quadradinho para os amigos e familiares residentes de outras unidades da Federação. “Sempre falo bem de Brasília. Digo para todo mundo, para os meus amigos de fora, o quão bom é morar aqui.” A paixão de Roberto encontra eco entre os milhares de brasilienses. É o caso do protético Fabrício Vilela, 27, por que gosta de desfrutar de uma boa caminhada durante os dias de folga com o filho de apenas 10 meses de idade: “Brasília tem esse diferencial de oferecer programações agradáveis para todas as idades e gostos. Sou natural daqui e digo com orgulho que essa cidade está no meu coração. Quem vem para cá não volta nunca mais, porque Brasília supre todas as expectativas”. Acostumada a viajar Brasil afora levando sua arte e entretenimento, a artista de rua Juliana Padula, 39, é categórica ao afirmar que o Quadradinho é diferente de todas as capitais. “A diversidade está presente aqui”, resume. “Promover espaços como o Eixão é algo muito importante, para desestressar, encontrar as pessoas, socializar. A rua é o espaço mais democrático e ela deve ser para as pessoas, assim como observamos no Eixão”.
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Concurso Brasília em Foto abre inscrições para servidores do GDF
Por meio da Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), a Secretaria de Economia (Seec) promove a terceira edição do concurso Brasília em Foto, voltado para os servidores e empregados públicos do Governo do Distrito Federal (GDF). Podem participar servidores efetivos, comissionados, aposentados e empregados públicos dos órgãos e entidades do GDF. As inscrições podem ser feitas desta quarta-feira (27) até 7 de abril, em um formulário específico. Paulo Felipe Assis Silva, vencedor do concurso no ano passado, com a foto exposta na galeria do Espaço Qualidade de Vida | Foto: Divulgação/Seec A iniciativa, que comemora o 64º aniversário da capital, estimula aos participantes expressarem admiração e amor por meio de fotografias. As fotografias vencedoras ganharão destaque em mostra especial no Espaço Qualidade de Vida, no 16º andar do Anexo do Buriti. “Nosso propósito é reconhecer e celebrar o talento artístico dos servidores”, explica o titular da Sequali, Epitácio Júnior. Segundo ele, além da exposição presencial, as sete fotografias vencedoras também ganharão destaque no Instagram da Seec. Regulamento Conforme o regulamento publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), cada participante pode inscrever uma única fotografia de autoria própria. Também é obrigatório preencher completamente o formulário de inscrição, juntamente com os termos de cessão de direitos autorais e de autorização de uso de imagem. Serão desclassificadas as propostas que contenham conteúdo inadequado, incluindo nudez, sensualidade, violência, apologia a preconceitos, drogas e referências político-partidárias. A seleção será feita em duas etapas: por profissionais da área e pela aprovação popular. Todas as fotos inscritas passarão pela curadoria de uma comissão julgadora. Serão levados em consideração critérios como criatividade, originalidade, aderência ao tema e objetivos do concurso. A banca vai selecionar 21 fotos, que serão colocadas em votação popular no site da Seec, entre 16 e 20 de abril. Os 21 servidores cujas fotos forem selecionadas receberão certificados de participação. O resultado final será divulgado em 22 de abril, no site e no perfil oficial do Instagram da Seec. As sete fotografias vencedoras serão expostas no Espaço Qualidade de Vida, em data a ser definida. Para mais informações e esclarecimento de dúvidas, os interessados podem entrar em contato por meio do telefone 3414-6266 ou pelo e-mail sequali@economia.df.gov.br. Confira o regulamento e faça sua inscrição aqui. *Com informações da Secretaria de Economia
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Brasília sediará evento internacional sobre resíduos sólidos e saneamento
Brasília será a sede da segunda edição da Conferência Internacional de Resíduos Sólidos e Saneamento (Cirsol), um evento que reúne especialistas, gestores, pesquisadores e representantes da sociedade civil para debater os desafios e as soluções para a gestão sustentável dos resíduos sólidos no mundo. Para iniciar os preparativos, uma reunião foi realizada na quinta-feira (23), na sede do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), com a presença de diversos setores do Governo do Distrito Federal (GDF) e instituições parceiras e organizadoras. Reunião no SLU sobre conferência internacional que vai reunir especialistas, gestores, pesquisadores e representantes da sociedade civil para debater os desafios e as soluções para a gestão sustentável dos resíduos sólidos | Foto: Divulgação/SLU Participaram da reunião representantes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur), Secretaria de Relações Internacionais do Distrito Federal (Serinter), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e Instituto de Cooperação Internacional para o Meio Ambiente (Icima). O presidente do SLU, Silvio Vieira, destacou a importância de Brasília sediar um evento internacional sobre resíduos sólidos e saneamento, considerando que a capital federal é referência nacional e internacional em gestão integrada de resíduos sólidos, com a implantação do Aterro Sanitário de Brasília, a ampliação da coleta seletiva, a valorização dos catadores de materiais recicláveis, entre outras ações. “A Cirsol será uma oportunidade para trocar experiências, conhecimentos e boas práticas com outros países e regiões, além de fortalecer a cooperação e a articulação entre os diversos atores envolvidos na gestão dos resíduos sólidos e do saneamento”, disse. A primeira edição da Cirsol foi realizada em 2022, em Recife, com o tema “A Gestão de Resíduos Sólidos e seus Impactos nas Mudanças Climáticas”. O evento contou com a participação, presencial e online, de mais de 17 mil pessoas e teve como resultado a Carta de Pernambuco, um documento com propostas e compromissos para a melhoria da gestão dos resíduos sólidos no Brasil e no mundo. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)
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Projeto transforma espaços de Brasília em uma sinfonia pop erudita
Seja pelo céu nacionalmente conhecido, seja pela arquitetura planejada, pelo cerrado ou pelos ipês, a cidade de Brasília é cenário de inspiração. O modelo de construção das superquadras foi o incentivo para a criação do projeto Tesourinhas, documentário que une as vias e espaços da cidade com a música erudita. As canções que homenageiam a cidade contam com a participação da Orquestra Filarmônica de Brasília | Foto: Divulgação Apoiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, o projeto utiliza a numeração dos endereços para a criação do compasso de quatro faixas intituladas Eixão, Tesourinhas, Parque e Monumental. As canções que homenageiam a cidade contam com a participação da Orquestra Filarmônica de Brasília. O idealizador do projeto, o músico Bruno Duarte, afirma que a ideia surgiu depois de um erro no percurso do caminho que fazia da 316 Sul, até o centro do Plano Piloto. “Durante o trajeto eu me perdi em uma das tesourinhas e acabei ficando ‘preso’ dentro dela por vários minutos. No fim fiquei nesse looping e pensei ‘música é looping’. E a partir daí fui me aprofundando, e quando vi estava com Brasília inteira em uma partitura”, conta o artista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O documentário que conta a história da criação e a apresentação completa já estão disponíveis no YouTube. O projeto foi todo gravado no Teatro dos Bancários, e as canções que homenageiam a cidade se misturam entre o erudito e o pop e, segundo o músico, faz com que o espectador sinta-se caminhando pela cidade planejada. “No fim percebi que a cidade foi preparada para um concerto, é uma Brasília musical. O barulho do Buraco do Tatu compôs uma sinfonia para o Parque da Cidade, um chorinho para a área central da cidade”, conta. Com o aporte de aproximadamente R$ 80 mil, o músico realizou a gravação completa do projeto, contando com a colaboração de mais de 40 pessoas, entre músicos e profissionais do audiovisual, iluminação, comunicação, entre outros. “Nunca pensei que realizaria esse projeto e o FAC me possibilitou isso. É uma grande ajuda para os músicos e artistas da cidade, para que as pessoas não tenham seus sonhos barrados por falta de orçamento. A ideia agora é levar Brasília para outros estados e para o mundo”, finaliza Duarte.
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Brasília torna-se a sede da maior competição de remo do país
Brasília recebe mais uma competição esportiva de alto nível. De 3 a 5 de novembro, a capital federal irá sediar o Campeonato Brasileiro de Remo Master 2023. O evento, considerado a maior competição de remo do país em número de atletas, recebe o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF). O campeonato contará com a participação de 300 competidores entre 27 anos e 94 anos de idade, sendo 138 provas masculinas, femininas e mistas. O evento é considerado a maior competição de remo do país em número de atletas | Foto: Divulgação/Federação de Remo do DF Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro, o apoio da pasta à modalidade chega para ressignificar Brasília como a capital ideal para receber competições esportivas aquáticas de velocidade. “O Campeonato Brasileiro de Remo Master representa uma grande oportunidade para a capital federal demonstrar seu compromisso com o fomento do esporte e o apoio aos atletas de diferentes faixas etárias. Além disso, estamos empenhados em fortalecer a modalidade”, destaca. O evento conta com a participação de competidores provenientes de todas as regiões do país, incluindo clubes como Corinthians (SP), Martinelli (SC), Grêmio Náutico União (RS), Sport (PE), Remo (PA), Guajará (PA), Botafogo (RJ), entre outros. As equipes locais, representadas pelo Clube Minas Brasília, atual campeão brasileiro da categoria, juntamente com as equipes do Clube Naval, Crossrowing e Asbac/Guaíba, também estarão presentes para mostrar o talento e a determinação dos atletas da capital federal. Para acompanhar as disputas basta comparecer à raia do Bragueto, localizada no calçadão da Asa Norte, na altura da SQN 416, onde será montada uma estrutura para receber o público. Confira a programação do evento: Sexta (3) Das 8h às 8h30 – Solenidade de abertura, com a presença de autoridades e execução do Hino Nacional pela Banda Sinfônica da Marinha Das 8h30 às 16h30 – Provas de número 1 a 58 Sábado (4) Das 8h30 às 16h10 – Provas de número 59 a 116 Domingo (5) Das 8h30 às 13h10 – Provas de número 117 a 150. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF)
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Governo investe R$ 100 milhões para fortalecer o turismo do DF
Comemorado nesta segunda-feira (8), o Dia Nacional do Turismo, criado em 2012, visa conscientizar a população e fomentar as atividades nacionais do setor. Para incentivar o turismo no DF, o Governo do Distrito Federal (GDF) investirá, somente neste ano, R$ 100 milhões, beneficiando mais de 50 segmentos turísticos. O assessor técnico da Setur, Gustavo Bessa, fala sobre pontos turísticos da cidade para o paulistano Cleytton Domingues na Torre de TV, onde é atendida uma média diária de 150 turistas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O secretário do Turismo, Cristiano Araújo, acredita que comemorar a data é, também, celebrar o desenvolvimento econômico e social do país. “O turismo gera produtos, bens e serviços de valores incalculáveis das riquezas culturais, econômicas e sociais do país. Aqui, na capital do Brasil, impulsionar o setor produtivo tem se tornado uma das prioridades do GDF”, afirma Ele destaca também que a Secretaria de Turismo (Setur) tem atuado em conjunto com todo o setor para o fomento do DF. “Estamos trabalhando em parceria com todo o trade, alinhados com o Ministério do Turismo, buscando soluções que possam atrair, cada vez mais, o turista nacional e internacional para nossa cidade”, destaca. “O turismo gera produtos, bens e serviços de valores incalculáveis das riquezas culturais, econômicas e sociais do país”, afirma o secretário Cristiano Araújo | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Brasília está entre os principais destinos turísticos de brasileiros e estrangeiros. O DF é o terceiro polo gastronômico do país, está entre as cinco cidades brasileiras com maior visitação náutica e conta um grande parque hoteleiro com mais de 400 hotéis, de acordo com o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar). Estruturada para receber turistas de negócios ou eventos, a cidade oferece equipamentos e serviços turísticos de alto padrão de qualidade, e tem atraído festivais, congressos e feiras de empreendedorismo. [Olho texto=”“As empresas do setor de comércio de bens, serviços e turismo representam quase 50% do PIB privado do DF. Com apoio de outros órgãos do GDF, como a Setur, nossa meta é não só aumentar as exportações, mas trazer mais turistas e movimentar a cadeia produtiva das cidades”” assinatura=”Paco Britto, secretário de Relações Internacionais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Temos buscado atrair feiras de turismo, eventos de tecnologia, esportivos, entre outros, para fomentar o turismo e a economia. Recentemente, participamos da Bolsa de Turismo de Lisboa [considerada uma das maiores feiras internacionais do setor]. Estamos recebendo muitos eventos, e todos têm o potencial de promover a nossa cidade”, completa Cristiano Araújo. O secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, que tem participado de visitas e eventos nas embaixadas para promoção da cidade, reforça que as parcerias trarão benefícios a diversas áreas do DF: “As empresas do setor de comércio de bens, serviços e turismo representam quase 50% do PIB privado do DF. Com apoio de outros órgãos do GDF, como a Setur, nossa meta é não só aumentar as exportações, mas trazer mais turistas e movimentar a cadeia produtiva das cidades”. O secretário de Esporte e Lazer interino, Renato Junqueira, destaca que Brasília permanece na lista das cidades com potencial para receber eventos esportivos de grandes magnitudes. “A vinda da Liga das Nações de Vôlei Feminino em junho e o lançamento da candidatura de Brasília para receber os Jogos da Juventude em 2025 mostram que a cidade se consagra como um dos principais destinos turísticos e esportivos do país”, diz. “Além do mais, Brasília também oferece diversos cenários para os amantes das práticas esportivas, como o Lago Paranoá e o Parque da Cidade, sem falar nas inúmeras corridas de rua que acontecem por aqui, oportunidade em que recebemos corredores de diversas partes do país. Investir na realização de grandes eventos é também fortalecer o setor turístico e econômico, bem como ampliar a oferta de emprego e geração de renda em nossa cidade”, acrescenta Renato Junqueira. Atendimento e atrações turísticas Secretaria de Turismo inaugurou uma unidade móvel para reforçar o atendimento aos turistas que visitam a capital | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília De acordo com dados divulgados pela Inframerica, empresa responsável pela gestão do Aeroporto Internacional de Brasília, houve um aumento no número de passageiros no primeiro trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram contabilizados 3,5 milhões de passageiros entre janeiro e março deste ano, um crescimento de 11% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Para atender as pessoas que visitam o DF, a cidade conta com cinco centros de apoio ao turista (CATs): no aeroporto, na Esplanada dos Ministérios, na Rodoviária Interestadual, na Superquadra 308 da Asa Sul e na Torre de TV, onde foi recém-inaugurada uma unidade móvel. O espaço funciona de sexta a domingo, em todos os fins de semanas e feriados. São oferecidas gratuitamente informações sobre os produtos e serviços turísticos no DF e Entorno, como mapas, guias turísticos e materiais promocionais, distribuídos individualmente [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Atendemos em média 150 pessoas por dia das 9 às 17h. No CAT damos todo o apoio que o turista precisa, informamos os atrativos da cidade, os locais para visita que precisam de agendamento, os destinos fora do Plano Piloto com as atividades dentro do turismo rural, as feiras da cidades, entre outras informações”, relata o assessor técnico da Setur, Gustavo Bessa. O paulistano Cleytton Domingues, em visita à cidade pela primeira vez, passou pelo espaço em busca de informações. “Sempre ouvi falar de Brasília, afinal é a capital do país, e tinha curiosidade sobre o turismo local; então, aproveitei as férias e vim com minha esposa conhecer a cidade. Estamos ansiosos”, conta o turista. A coleção Rotas Brasília, disponível para os viajantes nos CATs e no site da Secretaria de Turismo, reúne 13 rotas turísticas, organizadas por segmentos que mostram que a capital vai muito além da política, apresentando as atrações e espaços para visitação que atraem pessoas de todos os gostos e todos os bolsos. “Aqui não é apenas turismo cívico. Além dos monumentos da cidade, temos a Rota do Café, a das Vinícolas, a do Cavalo, entre outras. Estamos construindo um plano de ação, no intuito de oferecer novos produtos às operadoras”, conclui Cristiano Araújo.
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Passeio turístico para mulheres indígenas e rurais neste sábado (29)
A segunda ação social + Turismo para as mulheres da terra vai promover, neste sábado (29), um passeio por pontos turísticos de Brasília para 30 mulheres indígenas e 30 mulheres do Núcleo Rural São José de Planaltina. O evento é realizado em comemoração ao Dia dos Povos Indígenas, celebrado no dia 19 deste mês. “O turismo tem que ser acessível para todos. O nosso principal objetivo é criar oportunidade para que todas essas mulheres conheçam Brasília por meio de uma experiência completa. Esse é o início de um trabalho integrado, uma ação do governo que agrega diversos setores com o intuito de atender a sociedade, tornando Brasília cada vez mais acessível”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. A Secretaria de Turismo executa o projeto com a Secretaria Nacional de Turismo da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer) em parceria com as secretarias da Mulher (SMDF) e do Desenvolvimento Social (Sedes), Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional do Distrito Federal (Caisan), Administração de Planaltina, Caesb, Terra Bank e + Pecuária Brasil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Dessa vez, além de contemplar as mulheres do campo, temos a oportunidade de levar as indígenas para conhecer melhor a história da nossa cidade, facilitando o acesso aos locais históricos de Brasília”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Serviço + Turismo Para as Mulheres da Terra Sábado (29) ? 8h30: Saída do Restaurante Comunitário de Planaltina para o Memorial dos Povos Indígenas (mulheres rurais) ? 9h30: Saída do Noroeste para Memorial dos Povos Indígenas (mulheres indígenas) ? 10h30: Saída do Memorial dos Povos Indígenas para a Torre de TV ? 11h: Saída da Torre de TV para a Catedral Metropolitana de Brasília ? 11h50: Saída da Catedral para o Restaurante Universitário (UnB) ? 12h10 às 13h40: Almoço no Restaurante Universitário (UnB) ? 13h40: Saída do RU para a Maloca (UnB) ? 14h05: Saída da Maloca para a Praça dos Cristais ? 15h10: Saída da Praça dos Cristais para a Praça dos Três Poderes, com visita ao Panteão e ao Espaço Lucio Costa ? 16h20: Recepção na Casa de Chá ? 17h: Retorno para Planaltina e Setor Noroeste. *Com informações da Setur
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Livro com incentivo do FAC desvenda a vida nas regiões administrativas
Projeto gestado há cerca de 15 anos, o livro Guia Fora do Plano, da jornalista, escritora e cronista Conceição Freitas, será lançado neste sábado (25), das 15h às 19h, na Banca da 308 Sul. A publicação foi viabilizada com recursos de R$ 50 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Imagens cuidadosamente selecionadas ilustram a narrativa sobre uma Brasília que nem todo mundo conhece | Fotos: Divulgação/Zuleika de Souza Foram mais de seis mil quilômetros percorridos ao volante de um Fiat Uno 1.0 pelas cidades do Entorno do DF, fora as idas e vindas de três décadas e meia como repórter e colunista do jornal Correio Braziliense. “Arapoanga e Água Quente não entraram porque não deu tempo”, avisa Conceição, em referência às duas novas regiões administrativas criadas recentemente no governo Ibaneis Rocha. “Na próxima edição vão entrar”. [Olho texto=”“Descobri que cidade mesmo são as ‘satélites’, o Brasil verdadeiro, real, que no Plano Piloto eu não vejo”” assinatura=”Conceição Freitas, autora do livro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma radiografia afetiva e – como o título sugere – didática sobre 32 regiões administrativas, o livro é um achado para amantes da vida além do horizonte do Plano Piloto. É o que defende a autora ao narrar a história desses lugares, revelando atrativos culturais, religiosos, turísticos e, sobretudo, humanos. Para ilustrar a narrativa, há imagens de arquivo da fotógrafa Zuleika de Souza. Imagens que falam São cliques de fachadas e janelas de casas coloridas e seus jardins pequenos e bem-cuidados ou de residências gradeadas pela arquitetura do medo, dos imensos parques recreativos e ecológicos recheados de flora e animais singulares, além de praças, prédios, feiras, igrejas, avenidas e ruas adornados por vibrante arte urbana, além de diversos pontos turísticos. Alguns desses, como o Catetinho, são equipamentos administrados pela Secec. “Descobri que cidade mesmo são as ‘satélites’, o Brasil verdadeiro, real, que no Plano Piloto eu não vejo; o Brasil de verdade eu vejo nas satélites”, diz Conceição, nascida em Manaus (AM), mas desde o final dos anos 1980 radicada na capital federal. “A ideia é desmistificar que Brasília é só o Plano Piloto, que só existem coisas legais no Plano”, complementa Zuleika de Souza. “Vale a pena dar um passeio no Taguacenter, no Varjão, em Brazlândia e conhecer os casarões históricos, conhecer a comercial do Paranoá, ver a vista do Lago da cidade.” Curiosidades Por se tratar de um guia, o livro destrincha, em ordem alfabética, não apenas a origem de regiões administrativas, e dicas de lugares para conhecer, mas ainda dados como o número de habitantes, a renda média domiciliar e a predominância de cor dos moradores, entre outras curiosidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre esses dados curiosos, Conceição registra que a Cidade Estrutural é a unidade do DF com o maior número de bicicletas por habitante: 45% das casas têm uma bike. São Sebastião, por sua vez, ganha esse nome não só em homenagem ao padroeiro da antiga capital do Brasil, Rio de Janeiro, mas também em referência a Tião Areia, um dos primeiros candangos a chegar ao local. E você sabia que a Fercal, a menor região administrativa (RA), com pouco mais de nove mil habitantes, é uma das três cidades locais mais antigas, depois da Candangolândia e do Núcleo Bandeirante? “Quem é de Brasília pertence a dois lugares: a capital tão reverenciada e poderosa e a satélite onde a gente mora – a casa sem paredes que todas as noites ou todos os dias nos chama de volta”, escreve Conceição na apresentação do livro. “Ela nos guia”. Serviço Guia Fora do Plano, de Conceição Freitas. ? Lançamento: sábado (25), das 15h às 19h, na Banca da 308 Sul, Asa Sul. *Com informações da Secec
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Turistas e brasilienses aproveitam o domingo de sol
Dia de sol em Brasília. Céu azul, temperatura de 27 graus. Tudo perfeito para andar pela cidade que acaba de completar 62 anos. A pé ou de bike, correndo, e sempre fazendo muitas fotos, turistas de diversas partes do país se misturavam aos moradores da cidade. Brasília foi preparada com carinho e boa estrutura para receber visitantes em seu aniversário. Um dos pontos mais icônicos de Brasília, a Catedral é um dos mais conhecidos cartões-postais da cidade | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Numeralha titulo_grande=”R$ 41,6 milhões ” texto=”já foram investidos no turismo da capital federal desde o início desta gestão do GDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o cenário que registra mais de 80% dos brasileiros maiores de cinco anos vacinados contra covid-19 e casos da doença em queda, o aniversário de Brasília e os dias que se estendem durante o feriado prolongado têm tido muitos turistas pela cidade. E opções não faltam. A cearense Fátima Espínola veio visitar o filho que mora em Brasília. Ao lado de outros familiares, ela planejou conhecer a Torre Digital, mas, como o local não se encontra aberto, rapidamente se dispôs a mudar a programação. “Já que está fechado, vou tentar outras atrações”, disse, tratando de se informar sobre dicas de outros passeios. Cidade bem-cuidada Desde o início da atual gestão do GDF, em 2019, a Secretaria de Turismo (Setur) já investiu R$ 41,6 milhões e desenvolveu 12 rotas turísticas a partir dos principais pontos da capital. O Banco de Brasília (BRB) participou da reforma de diversos pontos turísticos. [Olho texto=”“É uma cidade diferente de tudo que a gente vê em outros lugares do Brasil”” assinatura=”Adriana Brito, turista” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O BRB está cada vez mais inserido no dia a dia da nossa cidade, no fomento, na geração de empregos e renda”, afirma o presidente do banco, Paulo Henrique Costa. “Essa atuação passa pela preservação de equipamentos públicos, que são fundamentais para atrair turistas e envolver a população com a cidade. E o aniversário de Brasília também é uma celebração a essa mudança gerada pelo governo Ibaneis Rocha.” Cartão-postal Ponto tradicional da cidade, a Catedral recebeu muitos visitantes neste domingo. Projetada por Oscar Niemeyer, com obras de Athos Bulcão, Di Cavalcanti e Alfredo Ceschiatti, a igreja atrai um grande número de turistas. Para ficar mais perto da filha, servidora pública que se mudou para cá, o casal de aposentados Helena e Amado da Costa e Silva deixou Porto Alegre (RS) e veio morar na capital federal. Há três anos em Brasília, eles ainda estão descobrindo a cidade e seus pontos turísticos. Helena e Amado aproveitaram a manhã para ir à Catedral. “Quando eu vinha a serviço, era do hotel para o local de trabalho”, lembra Amado. “Nessa época, detestava Brasília. No momento em que você mora e passa a conhecer Brasília, você adora. Porto Alegre tem um pôr do sol maravilhoso, mas Brasília não fica atrás.” Fontes na praça em frente à Torre de Televisão, no Eixo Monumental: atração bem no centro de Brasília Capital diferenciada [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outro que teve a oportunidade de conhecer Brasília por meio de viagens a serviço foi o engenheiro Jorge César Brito, que aproveitou o feriado prolongado para mostrar a capital à esposa, Adriana. “É uma cidade diferente de tudo que a gente vê em outros lugares do Brasil”, disse Adriana, para quem a Praça dos Três Poderes e a Torre de TV estão entre os monumentos preferidos. Já Jorge César destacou a beleza do céu e a amplidão dos espaços de Brasília. “É tudo muito largo, muito bonito, tem muito verde na época da chuva, faz com que seja uma cidade diferente, gostosa; quem não conhece deve conhecer”, ressaltou. A vendedora de estatuetas Sirlan Rodrigues, conhecida como Branca, atua na Torre de TV há três anos. Ela é uma das profissionais que comemoram a volta dos visitantes da cidade. “Nosso turismo está sendo retomado aos poucos”, avaliou.
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Brasília 62 Anos – Os At(h)os de Bulcão
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‘Sorria, Brasília’ acende a memória cultural
Os 62 anos de Brasília voltaram a ser revividos no Museu Vivo da Memória Candanga, que fez a reabertura da mostra histórica “Poeira, Lona e Concreto” | Foto: Nityama Macrini / Ascom Secec-DF Na quarta-feira (20), o projeto “Sorria, Brasília” pôs a memória em movimento para celebrar os 62 anos da cidade. A história dos candangos voltou a ser narrada no Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) com a reabertura da mostra histórica “Poeira, Lona e Concreto”, que retornou ao espaço expositivo completamente higienizada e preservada. No Memorial dos Povos Indígenas (MPI), estudantes e visitantes ficaram diante do precioso acervo de dezenas de etnias e ainda tiveram uma aula sobre o verdadeiro papel dos povos originários na formação do Brasil. À noite, o Complexo Cultural de Planaltina (CCP) fez uma viagem no tempo sobre os 49 anos da Via Sacra ao Vivo, patrimônio imaterial do DF. [Olho texto=”“Colocar essas narrativas em jorro com o presente é uma missão do Estado”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] “A memória cultural é o bálsamo que movimenta a vida de uma nação. Colocar essas narrativas em jorro com o presente é uma missão do Estado”, defende Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa. Força originária Os 50 alunos de escola pública que visitavam o Memorial dos Povos Indígenas pareciam mergulhados numa história agora contada com mais representatividade. Para muitos, a experiência foi mágica, enriquecedora. Afinal, são mais de 12 mil anos de história num único espaço. Alunos de uma escola pública do DF foram ao Memorial dos Povos Indígenas conhecer a história agora contada com mais representatividade. Para muitos, a experiência foi mágica, enriquecedora | Foto: Caio Marins / Ascom Secec-DF “Aprendi muitas coisas sobre os índios que eu não sabia, gostando muito do passeio”, comentou a aluna do 4ª da Escola Classe 01 do Guará, Valentina Tavares Matias, 9 anos, deslumbrada com fotos antigas que compõem a exposição permanente do espaço. [Olho texto=”“Todo o solo brasileiro sempre foi bem respeitado pelos povos indígenas, consideramos a terra como se fosse a nossa mãe”” assinatura=”Mirim Ju Ian, membro do povo Guarani” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Professora de humanas da turma, Rilza Cortez enfatizou a importância da experiência presencial. “Eles já estão aprendendo sobre cultura indígena na escola, sobre a miscigenação das três raças, mas vir pessoalmente ao museu e ter contato com todas essas artes, trazer a história para algo mais palpável ajudam a fixar o assunto com maior facilidade”, defende. Membro do povo Guarani, Mirim Ju Ian, 31 anos, hipnotizou a garotada falando sobre a importância da Mãe Natureza. Aproveitou a ocasião para ensinar cantos e danças típicas da sua tribo. “Todo o solo brasileiro sempre foi bem respeitado pelos povos indígenas, consideramos a terra como se fosse a nossa mãe”, disse o indígena, que estuda geografia na UnB. “Escolhi esse curso justamente para aprender mais sobre a terra”, explicou. Candangos vivos Os 49 anos da Via Sacra ao Vivo, patrimônio imaterial do DF, estão expostos no Complexo Cultural de Planaltina. As pessoas que prestigiaram o evento, relembraram e reviveram as emoções de cada ato encenado | Foto: Nityama Macrini / Ascom Secec-DF A exposição “Poeira Lona e Concreto” também foi reaberta nesta quarta-feira no Museu Vivo da Memória Candanga. A mostra, que passava por um processo de restauração, retorna em clima de festa, já que faz parte da programação do Sorria Brasília – 62 anos. Entre fotos e objetos históricos do Museu, que no passado já foi o primeiro hospital da cidade, teve dança e discursos potentes. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, a exposição é um registro fundamental para a história da cidade e destaca o carinho dos gestores para manter o espaço. “O que mais me comove aqui no Museu Vivo da Memória Candanga é a doação das pessoas para que isso esteja aqui de pé, contando histórias”. Outro que se emocionou com as surpresas do que viu foi o servidor público Marcos Alves da Silva, 48 anos, que já conhecia o museu, mas não a exposição. “Achei a exposição de suma importância, estou surpreso por não conhecer e acho que é legal destacar que existe nas peças uma perspectiva bem feminina”, pontua. [Olho texto=”“Para nós, é um momento muito gratificante ver Brasília sorrindo novamente”” assinatura=”Aquiles Brayner, subsecretário do Patrimônio Cultural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pela Via Sacra A abertura da exposição “Via Sacra Ao Vivo – Rumo aos 50 anos” foi uma festa aos olhos dos visitantes. Figurinos, objetos, recortes de jornal, cartazes e peças do cenário ajudam a contar a história dessa que é uma das maiores encenações à céu aberto do país, a Via Sacra Ao Vivo ou Via Sacra de Planaltina. Assim, contam também a história das pessoas que fazem essa verdadeira celebração artística e religiosa acontecer há 49 anos. Mais de 70 pessoas prestigiaram o evento, relembrando e revivendo as emoções de cada ato encenado. Entre elas, estava Iohana Hanani, 32 anos, que participa da Via Sacra desde os seis anos de idade. Na apresentação desse ano, ela teve a honra e o desafio de viver o papel de Maria Madalena. Cada detalhe da personagem foi estudado a fundo, incluindo o figurino, que integra a mostra. “Achei a exposição espetacular! É uma porta para a comunidade conhecer de perto e sentir o que a gente sente”, celebrou. Quem também prestigiou o evento foi Mauro Lúcio, que viveu o próprio Jesus Cristo durante mais de vinte anos de Via Sacra. “Me sinto muito realizado, como se fosse uma sementinha que foi plantada naquela época e está frutificando agora. A Via Sacra faz parte da vida da gente e é emocionante ver tudo que aconteceu nesses anos todos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Preto Rezende, coordenador-geral do Grupo Via Sacra Ao Vivo explicou que os preparativos para 2023 já começaram. “A gente começa aqui a fazer uma coisa grandiosa, já pensando em levar para o ano que vem, com a comemoração dos 50 anos da Via Sacra!” Já o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secec, Aquiles Brayner, elogiou o trabalho que resultou na exposição, que, segundo ele, foi muito propícia para celebrar o aniversário de Brasília. “Para nós, é um momento muito gratificante ver Brasília sorrindo novamente”, afirmou. A exposição fica em cartaz até 20 de maio, no Complexo Cultural de Planaltina, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Gerente do espaço e curador da exibição, Junior Ribeiro conta que “a Via Sacra não é mais só de Planaltina, mas um patrimônio imaterial de todo o Distrito Federal” e, por isso, a mostra que tem tanta importância, permitindo que sua força transcenda a encenação. *Com informações da Secec-DF
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‘Sorria, Brasília’ começa com oração, poesia e música
[Olho texto=”“É emocionante testemunhar o poder da cultura de mobilizar pessoas e transformar mentes. Esse é um delicado presente que o GDF dá à população na volta aos espaços públicos”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] O dia 19 de abril de 2022 raiou com uma oração à Lua, entoada por Nívea Tupinambá, no chão sagrado do Memorial dos Povos Indígenas (MPI) e terminou ao som instrumental de 50 músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) no Complexo Cultural Samambaia (CCS). Entre um e outro tempo, a poesia virou placa de identificação estilo superquadra na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Essa costura cultural marcou a abertura do projeto Sorria, Brasília, que, até o domingo (24), vai unir 17 equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) numa espécie de malha artística delicadamente interligada por diversas linguagens. Tudo para comemorar os 62 anos da capital federal. “É emocionante testemunhar o poder da cultura de mobilizar pessoas e transformar mentes. Esse é um delicado presente que o GDF dá à população na volta aos espaços públicos”, observou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Nívea Tupinambá pediu proteção para os povos originários do Brasil | Foto: Hugo Lira/Secec Dia dos povos originários O olhar de respeito e de orgulho estava estampado no rosto de Nívea Tubinambá, que se vestiu para agradecer e pedir proteção aos povos originários do Brasil. Ela ocupou a arena externa de rituais para fazer a Oração da Lua. “Estou feliz em entoar esse cântico nesse espaço de representatividade de todos os povos originários do Brasil. Aqui, no Memorial dos Povos Indígenas, estão representadas todas as etnias, as línguas e as tradições”. Nívea fez sua prece-dança circundada por estudantes que vieram de ônibus de São Sebastião, visitantes e representantes do Governo do Distrito Federal, a exemplo do secretário Bartolomeu Rodrigues. Depois, discursou sobre a importância de o 19 de abril deixar de ser denominado Dia do Índio e passar a ser chamado Dia dos Povos Originários Brasileiros, quebrando estigmas e estereótipos trazidos pela palavra ‘índio’. Mostra Poemas em Cartaz, no segundo andar da Biblioteca Nacional de Brasília: placas de identificação da cidade viraram suporte para os versos | Foto: Hugo Lira/Secec Atenção, poesia à vista As famosas placas de identificação de Brasília viraram suporte para versos na mostra Poemas em Cartaz, localizada no segundo andar da Biblioteca Nacional de Brasília. Quem andava entre elas, toda orgulhosa, era a poeta Nilva Souza. “Depois de um tempo pandêmico, a gente encontrar as nossas obras estampadas na Biblioteca Nacional é uma forma de dimensionar a importância da arte nesse momento. A arte foi quem salvou e a poesia entrou na casa das pessoas”, afirmou a artista. Nilva conta que escolheu Brasília para criar seus filhos. A escritora goiana homenageou a cor dos ipês, barrigudas e dos jardins do paisagista Burle Marx. “Brasília é esse canteiro, florido e com o cerrado que a gente ama”, destacou. Com dois poemas expostos da mostra, Nara Fontes emocionou-se por estar nessa exposição. “Fazer parte dessa história e em um espaço tão emblemático é uma honra. Em meus poemas, falo da importância da natureza e das árvores nas quadras de Brasília. Falo do fruto, do processo de crescimento, do tempo e da paisagem bucólica”, afirmou. Com curadoria de Newton Lima, a seleção poética é fruto de levantamento dos trabalhos que dialogam com a capital. “Acho que a pesquisa ficou interessante e com o jeito da cidade”, afirmou o curador. Entre os selecionados, estava o premiado poeta Nicolas Behr. O Complexo Cultural de Samambaia ficou repleto de espectadores para a apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro | Foto: Marina Gadelha/Secec Samambaia clássica Não teve poltrona para quem quis. O Complexo Cultural Samambaia lotou de gente para apreciar a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, uma das mais importantes do país. Enquanto os músicos afinavam os instrumentos no palco, as 256 cadeiras lotaram. O complexo recebeu um público de cerca de 370 pessoas, parte das quais foi acomodada em cadeiras avulsas ou ficou em pé. Quem gostou foi o pipoqueiro Vinicius Viana Souza, feliz por voltar para as portas dos teatros. Ele descobriu o evento no site da Secec, que sempre acessa para mapear o que ocorre de bom na cidade. Trabalha como ambulante com a companheira, Vanessa. “Espero vender 50 saquinhos”, comemorou. Vanúbia Ribeiro, 42 anos, moradora de Taguatinga, dirigiu 15 minutos para levar as filhas Anne, 14, e Hannah, 13, ao CCS. “Meu filho veio na semana passada e me alertou. Queria muito que minhas filhas conhecessem a orquestra, que tivessem acesso a uma apresentação musical com essa qualidade”, declarou. Entusiasmado com a recepção, o maestro Cláudio Cohen preparou um passeio entre o clássico e o popular. Executou a Suíte de Star Wars, em que John Williams, indicado para mais de 50 estatuetas do Oscar, explora temas musicais para os personagens do filme. O clássico foi representado pela Sinfonia do Novo Mundo, de Antonín Dvo?ák. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Boa noite, Samambaia! Esta é a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, equipamento da Secec. É pública, de vocês. É muito bom estar aqui”, agradeceu o maestro. Quem seguiu feliz foi Maria Dasdória de Freitas. Ela encabeçou a divulgação do evento junto com o Conselho Regional de Ensino e a Administração Regional de Samambaia. “Eu disse que ia lotar”, exultava a presidente do Conselho de Cultura da cidade. Fãs de primeira fila da orquestra também compareceram. A assistente social Helen Alves acompanha a sinfônica há 20 anos. Quando viveu sua gravidez, não perdia os concertos. “Acredito que a música melhore o vínculo entre a mãe e o bebê”. Hoje, ela trabalha com mulheres gestantes sob custódia protetiva. Levou três gestantes para assistir ao concerto. “Não tenho como fazer isso quando se apresenta no Plano Piloto. Aqui, não ia perder a oportunidade”. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Brasília 62 Anos – Do Pequi ao Jamelão
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Brasília 62 Anos – Pontes para o desenvolvimento
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Grandes mulheres da construção de Brasília
A construção de Brasília tem uma face feminina que poucos conhecem. Em meio à terra avermelhada, ao lado de nomes como Lucio Costa, Juscelino Kubitschek e Oscar Niemeyer, mulheres de contextos culturais muito distintos participaram da criação da capital federal. Eram mães, esposas, caminhoneiras, professoras, cozinheiras – perfis contrastantes de pessoas que tinham a coragem como ponto em comum. [Olho texto=”“Conversei com uma senhora que passou por uma cesárea a seco, sem analgesia, tamanha a precariedade dos acampamentos nos tempos da construção”” assinatura=”Tânia Fontenele, professora” esquerda_direita_centro=”direita”] Esse brio é conhecido de perto pela professora Tânia Fontenele. Doutora em História Cultural, Memórias e Identidades pelas universidades de Brasília (UnB) e de Montreal (Canadá), ela é autora do livro Poeira e Batom no Planalto Central – 50 Mulheres na Construção de Brasília, obra que deu origem ao documentário homônimo. “Tive contato com histórias que emocionam pela sua força, narrativas que trazem um lado muito mais humano da criação de Brasília”, conta. “Saem da monumentalidade que envolve a construção de uma cidade”. Arte: Agência Brasília Os relatos mostram realidades diversas. Há mulheres que chegaram ao Planalto Central no pau de arara, fugindo da seca. Outras abriram mão de uma vida confortável nas grandes capitais para viver sem água encanada ou luz elétrica. “Conversei com uma senhora que passou por uma cesárea a seco, sem analgesia, tamanha a precariedade dos acampamentos nos tempos da construção”, conta a pesquisadora. “Minha própria mãe saiu do Rio de Janeiro, uma das cidades brasileiras mais cosmopolitas em 1960, para dar aula de Geografia em uma Taguatinga recém-criada”. Tânia Fontenele pesquisa a história das mulheres que ajudaram a formar o DF: “Tive contato com histórias que emocionam pela sua força, narrativas que trazem um lado muito mais humano da criação de Brasília” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A presença feminina durante a construção de Brasília, apesar de numerosa, padeceu de invisibilidade por muitos anos. Alguns nomes ganharam notoriedade na história. É o caso de Zenaide Barbosa dos Santos, que serviu cafezinho à comitiva presidencial na primeira vez em que JK pisou no Planalto Central. Ou o de Júlia Kubitscheck, mãe e força-motriz por trás do homem que ousou criar uma cidade no centro do país. Mas as histórias de grandes mulheres como Dona Coracy, Tia Neiva e Mercedes Parada, entre tantas outras, merecem destaque. Dona Coracy Coracy Uchôa Pinheiro fundou a Associação das Pioneiras Sociais | Foto: Arquivo Público Ela chegou a Brasília ao lado do marido. Coracy Uchôa Pinheiro e Israel Pinheiro, o recém-empossado presidente da Novacap, foram os primeiros moradores do Catetinho. Nascida em Paracatu (MG), acostumada a viver na fazenda, Dona Coracy não estranhou muito o desconforto de uma cidade em plena construção. E, diante do jeito fechado do companheiro, logo assumiu o papel de ponte entre o gestor e os candangos. Enquanto Israel Pinheiro comandava as obras de construção da capital federal, Dona Coracy dedicava-se às demandas dos mais necessitados. Providenciava remédios, atendimento médico e escolas para os candangos. Era acionada até quando precisavam fazer enterros, já que ainda não havia cemitério na cidade. Seu trabalho social foi consolidado na Associação das Pioneiras Sociais, entidade que fundou juntamente com Sarah Kubitschek. Dona Coracy morreu em 2013, aos 107 anos. Com Israel Pinheiro, teve nove filhos, 30 netos e dez bisnetos. Tia Neiva Sergipana de Propriá, Neiva Chavez Zelaya fez de tudo. Foi costureira, fotógrafa, agricultora e motorista de ônibus. Seu caminho cruzou com o de Brasília quando, morando no município goiano de Jaraguá, comprou um caminhão e passou a transportar materiais para construir o sonho de JK. Dividia a vida de caminhoneira com trabalhos sociais. Teve um abrigo para crianças no Núcleo Bandeirante, dava comida a quem tinha fome e passou a ser conhecida como Tia Neiva. Por conta de suas visões mediúnicas, criou a União Espiritualista Seta Branca, embrião que deu origem à comunidade religiosa Vale do Amanhecer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mercedes Parada A normalista goiana chegou ao Planalto Central em 1957. Mercedes Ribas Parada nunca tinha atuado como topógrafa na vida, mas, orientada pelo marido, o engenheiro Joffre Mozart Parada, delimitou tamanho e local de cada uma das 102 fazendas que deram origem ao Distrito Federal. Apesar de ter traçado o mapa original do DF, seu nome não aparece nos registros da construção de Brasília. A casinha de onde transformava em planta cartográfica os dados trazidos pelo marido está de pé até hoje, na Candangolândia.
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“Véi” é a cara do brasiliense e já virou até objeto de estudo
Quando o assunto é linguística e o jeito de falar do brasiliense, há uma palavra recorrente do vocabulário associada aos nascidos e/ou criados no Distrito Federal: o bom e famoso “véi”. O termo identitário também é falado em outros estados do país, mas aqui assume múltiplos significados – a depender apenas da entonação. [Olho texto=”“O ‘véi’ é uma palavra multifuncional, que não tem mais o sentido de adjetivo do velho” ” assinatura=”– Marcus Lunguinho, doutor em linguística” esquerda_direita_centro=”direita”] O doutor em linguística pela USP e professor do Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas da UnB Marcus Lunguinho trabalha em uma pesquisa sobre as características sintáticas, semânticas e discursivas da palavra – Gramaticalização e vocativos no Português do Centro-Oeste – e já chegou a várias constatações a esse respeito. Ele afirma que a palavra não é gíria porque não tem vida curta, já tendo sido encontrada em trabalhos dos anos 1990. O doutor em linguística pela USP Marcus Lunguinho trabalha em uma pesquisa sobre as características sintáticas, semânticas e discursivas da palavra “véi” | Foto: Lucio Bernardo Jr No quadradinho do DF, “véi” – gíria também presente no vocabulário de mineiros e baianos – não tem gênero e assume o papel de vocativo em referência ao interlocutor. Originário do adjetivo velho, o termo habitualmente é direcionado a pessoas jovens; na linguística, apresenta a chamada gramaticalização, que é quando uma palavra assume outro uso. “O ‘véi’ é uma palavra multifuncional, que não tem mais o sentido de adjetivo do velho, e tem em Brasília o uso como marcador de uma conversa, perde o gênero formal e tem um grande conjunto de usos”, pontua Lunguinho. O ator e humorista Jovane Nunes, 52, percebe que a neutralidade do sotaque brasiliense não facilita na construção de seus personagens com referência de humor pela linguagem, como ocorre com a caracterização do carioca| Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Referência O ator e humorista Jovane Nunes, 52 anos, também identifica no “véi” uma das referências do dialeto construído em Brasília. Nascido em Ceres (GO), ele se mudou para o DF na adolescência, em 1985, e por aqui estudou, casou, teve filhos e construiu sua carreira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao viajar pelo país com a Companhia de Comédia Melhores do Mundo, Jovane percebe que a neutralidade do sotaque brasiliense não facilita na construção de seus personagens com referência de humor pela linguagem, como ocorre com a caracterização do carioca. A seu ver, porém, o fato de o falar brasiliense não apresentar um sotaque “puro”, como em outros lugares do Brasil, não significa que o povo de Brasília não tenha uma identidade ou cultura próprias. “Pelo contrário”, diz. “Faço uma analogia do nosso jeito de falar a um elemento da aviação civil: o hub aéreo. Assim como nos grandes centros aeroportuários, como o nosso, temos um hub linguístico por onde passam todos os dialetos do país, deixando alguns elementos que ficam”. Arte: Agência Brasília
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Brasilianês, um ‘idioma’ de múltiplas influências
É bem provável que um jeito mais cantadinho de falar, “comendo” as últimas sílabas de palavras no diminutivo e acrescentando um “nó, “nuh” ou “trem”, tenha origem fácil de ser identificada. Ou que um chiado provocado pelo x no lugar do s, acompanhado de um “mermão”, remeta diretamente a outro lugar do Brasil. Mas, e se você quiser saber qual é o jeito de falar de quem nasceu na capital do país? [Olho texto=”Segundo estudos da linguista Carolina Queiroz, as duas primeiras gerações de brasilienses desenvolveram peculiaridades no sotaque até então neutralizado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quando Brasília foi fundada, pessoas de todos os cantos do país atenderam ao chamado do presidente Juscelino Kubitschek e vieram de mala e cuia para cá. Trouxeram consigo identidades regionais e linguísticas – o que inclui o jeito de falar. Formações dialetais, de tão distintas, foram, com o passar do tempo, se neutralizando – e assim foi nascendo o sotaque brasiliense. No documentário Fala Brasília, de 1966, o cineasta Nélson Pereira dos Santos aborda, em 12 minutos, a futura geração de habitantes da nova capital, formada por uma população com modos peculiares de falar, resultantes da mistura de diferentes modismos. “Temos por aqui um sotaque semelhante ao de um apresentador de telejornal nacional, neutralizado, com elementos e influências de vários estados brasileiros”, resume a pesquisadora Carolina Queiroz, do Departamento de Linguística da UnB| Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Peculiaridades A pesquisadora e professora da pós-graduação do Departamento de Linguística da UnB Carolina Queiroz explica que todo grande contingente migratório causa isso. Autora de uma dissertação de mestrado e de uma tese de doutorado sobre o sotaque brasiliense, ela constatou que a primeira e a segunda gerações de nascidos na cidade deram prosseguimento a esse sotaque neutro, mas com algumas peculiaridades. “Temos por aqui um sotaque semelhante ao de um apresentador de telejornal nacional, neutralizado, com elementos e influências de vários estados brasileiros”, resume a pesquisadora. Minas Gerais é o estado com maior contingente de migrantes. E os estados nordestinos, juntos, fazem do Nordeste a maior região de forasteiros. Não é à toa a influência. [Olho texto=”Os modos típicos de falar de Minas e dos estados do Nordeste predominam na composição da fala brasiliense” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por aqui, você já virou cê. Mas quem domina mesmo é o tu – com ligeira diferença da concordância dos usados nos estados do Sul ou do Nordeste. Os brasilienses também falam sibilando – como os mineiros de Belo Horizonte, com o s prolongado, mas, diferentemente deles, produzindo ditongos em uma das sílabas. Para exemplificar, os de lá falam “dezsss” e os daqui, “déizsss”. Stella Maris Bortoni é professora titular aposentada de Linguística da UnB e tem uma bagagem extensa de estudos sobre o tema. Para ela, o modo de falar dos jovens de Brasília não preserva marcas identificáveis de outros grupos, o que não quer dizer que seja neutralizado. “Aqui o sotaque é cada vez mais marcado pela curva melódica das palavras, mas não pelos traços típicos de falares regionais”, observa. E é em Brasília que a mesma pessoa tem no seu vocabulário o uso de expressões como uai e ôxe – que, respectivamente originárias de Minas e de estados do Nordeste, são expressões de espanto. Sem falar na abreviatura de cachoeira para “cachu” e de tomar banho por “banhar”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uai, ôxe, cachu Mas é em Brasília que a mesma pessoa tem no vocabulário o uso de expressões como uai e ôxe – que, respectivamente originárias de Minas e de estados do Nordeste, são expressões de espanto. Sem falar na abreviatura de cachoeira para “cachu” e de tomar banho por “banhar”. E do bom e famoso “véi”, que deixou de ser uma gíria e passou a ser uma palavra com múltiplas funções no dialeto do brasiliense. “Muitos traços de variedades linguísticas localizadas nessa região do país podem ter origem histórica, [revelando] o modo como as terras do Centro-Oeste foram colonizadas, o perfil sociolinguístico das populações que vieram para cá e o tipo de contato que se estabeleceu ou que deixou de se estabelecer entre essas populações”, reforçou o doutor em linguística Marcus Lunguinho durante o II Congresso Internacional de Estudos Linguísticos da UnB de 2016. Universal desde sua fundação, a capital federal acaba sendo uma espécie de escola onde todos os sotaques, enfim, se misturam, produzindo, ao longo do tempo, a marca própria a diferenciá-la dos demais estados.
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Brasília ganha destaque internacional em gestão
O trabalho dos servidores da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) sobre o Portal do Território Resiliente tornou Brasília uma das três cidades finalistas da Escola de Resiliência de Mercocidades, treinamento que tem como objetivo compartilhar internacionalmente aprendizados sobre os desafios da gestão pública. Os outros dois trabalhos escolhidos são de Santa Fé (Argentina) e Quilicura (Chile). A Escola de Resiliência é um espaço de treinamento que faz parte do Programa de Cooperação Sul-Sul de Mercocidades. A atividade faz parte da Rede Global de Cidades Resilientes, formada por 17 cidades da América Latina e Caribe para construir uma cidadania participativa e sem fronteiras. Os servidores da Seduh Yamila, Aline e Bruno fazem parte da equipe que elaborou o trabalho selecionado | Foto: Divulgação/Seduh Por apresentar um dos trabalhos classificados como finalistas, a Seduh terá a oportunidade de participar de visitas técnicas para trocar experiências com representantes de unidades integrantes da Rede Global de Cidades Resilientes. Para esse intercâmbio, serão cofinanciadas as despesas de transferência e acomodação. Elaboração conjunta Encaminhado pela servidora da Seduh Aline Oliveira, da Diretoria de Planejamento e Sustentabilidade Urbana (Diplan), o trabalho sobre o portal foi elaborado em conjunto com Bruno Oliveira, da Diretoria de Geoinformações Urbanas e Territoriais (Digeo); Yamila Oliveira, da Diretoria de Diretrizes Urbanísticas (Dirur), e Edna Aires, da Coordenação de Planejamento e Sustentabilidade Urbana (Coplan). Agora, com a possibilidade de intercâmbio, a expectativa de Aline é adquirir mais conhecimento a partir de estratégias que já foram implantadas em outras cidades, para dar continuidade aos estudos que estão sendo realizados na Seduh. “A seleção do Portal do Território Resiliente como um dos finalistas, depois de passar pelo crivo de especialistas da área, demonstra que o desenvolvimento da aplicação foi assertivo e que estamos no caminho para o desenvolvimento da resiliência no território distrital”, afirma a servidora. O portal é uma ferramenta elaborada para a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (Pdot). Ajuda a mapear ameaças socioambientais, econômicas e institucionais, com o auxílio da população. Mercocidades [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Criada em 1995, a Mercocidades é uma rede de municípios de países que participam do Mercado Comum do Sul (Mercosul) como membros ou associados. A meta é potenciar a identidade e a integração regional para assegurar o desenvolvimento das cidades e o bem-estar na América do Sul. Atualmente, a rede é formada por 364 cidades de dez países do continente sul-americano. No âmbito da XXVI Cúpula de Mercocidades, a terceira edição da Escola de Resiliência de Mercocidades foi realizada em novembro do ano passado, de forma virtual e presencial, com a participação de 23 representantes de governos da Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Uruguai e Venezuela. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
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Panteão expõe projetos da criação da capital federal
Como seria a capital federal se não fosse desenhada por Lucio Costa (1902-1998) no formato do famoso avião? A exposição Outra Brasília Nunca Mais – Uma Exposição em Realidade Aumentada traz até 16 de dezembro, no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, no Centro Cultural Três Poderes (CC3P), os sete projetos finalistas que disputaram, entre setembro de 1956 e março do ano seguinte, o Concurso Nacional da Novacap para escolher as linhas da cidade que JK construiria nos anos seguintes. Equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Panteão – que forma o CC3P juntamente com o Museu Histórico de Brasília e o Espaço Lúcio Costa – abriga a exposição montada com recursos do edital FAC Ocupação 2019, no valor de R$ 85 mil e geração de 70 empregos. No local, o visitante vai encontrar réplicas do projeto e poderá utilizar o QR Code para ter acesso, em 3D, ao que seriam as outras Brasílias. Na exposição, há áudios explicativos em português e inglês, textos e desenhos em Braille e recursos de audiodescrição. Duas estudantes de arquitetura da Universidade de Brasília (UnB) dão apoio aos visitantes. O Salão Negro do Panteão dispõe de elevador e serão, também, agendadas visitas semanais orientadas, em parceria com a Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência, que organizará os grupos, disponibilizar o transporte e um intérprete de Libras. Sonhos de cinema A inspiração para o trabalho veio quando o cineasta André Macedo que visitou uma livraria, onde, por acaso, ficou diante da publicação de Aline Moraes Costa Braga, (Im)possíveis Brasílias: Os Projetos Apresentados no Concurso do Plano Piloto da Nova Capital Federal (2011, Alameda), fruto de tese defendida na Universidade de Campinas (Unicamp), reunindo as ideias de renomados arquitetos. “Comprei o livro e fiz um projeto a partir dele. No Brasil, a gente acaba perdendo ideias brilhantes só porque não são as vencedoras. Mas são projetos que significam muito para a história”, conta o idealizador da mostra, que planeja também uma série para TV com os 26 projetos inscritos no certame. “Temos sinopses prontas, uma ‘bíblia’ [texto descrevendo as etapas da série], um ‘teaser’ [VT motivador] e diversos profissionais envolvidos. Tentamos o FAC algumas vezes (na área de audiovisual) e batemos na trave. Agora, vamos apresentar também para emissoras de TV para ver se conseguimos emplacar”, aponta o cineasta. Entre os projetos não contemplados, Macedo gosta de muitos, mas afirma que o que mais o impressionou foi o de Rino Levi, das superquadras verticais, que dividiu a terceira colocação. Esses prédios, com 300 metros de altura, teriam tudo dentro, destaca ele. “Ficava imaginando a vista de lá de cima para o Lago Paranoá e o cerrado”, explica. O edital da Novacap, diz o texto da exposição, foi pouco exigente quanto à justificativa técnica das propostas, solicitando apenas um traçado básico da cidade com a localização das principais instalações e um memorial descritivo. Todos os 26 projetos apresentaram, em algum ponto, o pensamento do arquiteto franco-suíço Le Corbusier (pseudônimo de Charles-Edouard Jeanneret-Gris, 1887-1965), que defendia a prioridade das questões socioeconômicas no projeto de uma cidade. Sete concorrentes A comissão julgadora optou por classificar sete concorrentes, organizando-os pelas virtudes comuns: Lúcio Costa foi o vencedor, um foi vice (Boruch Milman), dois ficaram em terceiro lugar (Levi e o escritório MMM Roberto), cabendo a outros três a divisão da quinta colocação. Acesse os 7 projetos Projetos | OutraBrasilia (wixsite.com) A curadoria de Outra Brasília Nunca Mais é do arquiteto e urbanista Pedro Daldegan, que também atua como diretor, roteirista e cenógrafo. Ele considera feliz a decisão do júri do concurso em dividir as cinco premiações com os sete planos finalistas. “Foi uma forma de contemplar os grandes nomes da arquitetura moderna brasileira”, acredita. Daldegan lembra, contudo, que a proposta de Lucio Costa “foi quase unanimidade entre o júri nacional e internacional, e a história prova que os jurados estavam certos”. Ele cita o fato de, em 1987, todo o conjunto arquitetônico ter sido reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade, “pelas relações entre as quatro escalas urbanas: a monumental, a residencial, a bucólica e a gregária, além de sua arquitetura inovadora”. Outra Brasília Nunca Mais – Uma Exposição em Realidade Aumentada Panteão da Pátria (Praça dos Três Poderes) – Brasília (DF) De 16 de novembro a 16 de dezembro de 2021 – entrada gratuita Horário: Terça a sexta, das 9h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 17h Acesse o projeto: Site | OutraBrasilia (wixsite.com Instagram Facebook * Com informações da Secec
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Brasília é a oitava cidade mais instagramável do mundo
A capital do Brasil foi o primeiro bem contemporâneo reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 1987 | Foto: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília Brasília ocupa o oitavo lugar de cidade mais popular do mundo no Instagram. O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo Ministério do Turismo, dentro da celebração do Dia Internacional do Patrimônio Mundial. O estudo foi realizado pela empresa britânica Design Bundles e coloca as cidades do Rio de Janeiro e Brasília em 2º e em 8º lugar, respectivamente, na lista dos bens tombados pela Unesco mais marcados pelos internautas na rede social. As duas cidades brasileiras desbancaram destinos como Barcelona, na Espanha; em Paris, na França; e Bali, na Indonésia. “Somos o maior museu a céu aberto do mundo com obras de Oscar Niemeyer. Temos o maior lago urbano artificial do mundo, somos o centro urbano mais arborizado e com a maior metragem quadrada de área verde do planeta, Brasília é única, diferente de tudo o que se imagina”, disse a Secretária de Turismo do DF ao conhecer o resultado de um levantamento feito pela empresa britânica. [Olho texto=”A capital do Brasil foi o primeiro bem contemporâneo reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 1987″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o levantamento, a Cidade Maravilhosa perdeu apenas para o centro histórico da capital italiana, Roma, e recebeu mais de 45 milhões de posts no Instagram. Já a capital federal foi citada em 13,27 milhões de publicações. “Atualmente, o Brasil possui 16 bens registrados como Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco e dois deles estão entre os mais populares do mundo na internet. Além disso, ainda temos oito Patrimônios Naturais Mundiais, sendo um deles misto. Isso mostra como o Brasil é bem-quisto pelos estrangeiros e pelos brasileiros e o tamanho do potencial que o nosso país possui para atrair cada vez mais turistas nacionais e internacionais”, ressaltou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto. As indicações dos patrimônios brasileiros surgem na esteira das comemorações do Dia Internacional do Patrimônio Mundial, celebrado nesta terça-feira (16), pela Unesco. A data marca os esforços em garantir a identificação, proteção, conservação, valorização e a transmissão às gerações futuras do Patrimônio Mundial Cultural e Natural. A Unesco classifica os bens reconhecidos como Patrimônio Mundial entre Cultural, Natural ou Misto, quando um atrativo atende aos critérios das duas categorias, com o objetivo de incentivar a preservação de atrativos considerados significativos para a humanidade. Brasília A capital do Brasil foi o primeiro bem contemporâneo reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 1987. Para se ter ideia da grandiosidade do marco, naquele mesmo ano, a Muralha da China também obteve o mesmo título. Desde então, Brasília detém a maior área tombada do mundo (112,5 km²). O conjunto urbanístico-arquitetônico de Brasília, construído a partir do Plano Piloto, um projeto de Lucio Costa, também foi inscrito no Livro de Tombo Histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1990. Sua principal característica é a monumentalidade, determinada por suas quatro escalas: monumental, residencial, bucólica e gregária e por sua arquitetura inovadora. Confira os 30 Patrimônios Mundiais da Unesco mais populares do mundo, segundo os usuários do Instagram: 1. Centro histórico de Roma, na Itália – 61.244.436 postagens 2. Rio de Janeiro, no Brasil – 45.039.569 postagens 3. Veneza e sua lagoa, na Itália – 25.755.922 postagens 4. Kiev, na Ucrânia – 21.914.502 postagens 5. Centro histórico de Florença, na Itália – 21.516.815 postagens 6. Centro histórico de Praga, na República Tcheca – 17.731.077 postagens 7. Budapeste, na Hungria – 14.665.910 postagens 8. Brasília, no Brasil – 13.277.931 postagens 9. Centro de São Petersburgo, na Rússia – 11.987.336 postagens 10. Quito, Equador – 9.854.551 postagens 11. Cidade Velha e Cidade Nova de Edimburgo, na Escócia – 9.779.579 postagens 12. Centro histórico de Lyon, na França – 9.400.931 postagens 13. Verona, Itália – 5.661.681 postagens 14. Rabat, Marrocos – 4.629.743 postagens 15. Parque Nacional de Yosemite na Califórnia, EUA – 4.611.905 postagens 16. Parque Nacional do Grand Canyon no Arizona, EUA – 4.021.300 postagens 17. Havana antiga e suas fortificações, em Cuba – 4.017.138 postagens 18. Bali, Indonésia – 3.985.530 postagens 19. Catedral de Notre Dame em Paris, França – 3.787.550 postagens 20. Obras de Antoni Gaudí em Barcelona, Espanha – 3.451.098 postagens 21. Centro histórico da cidade de Luxemburgo – 3.450.869 postagens 22. Centro histórico de Salzburgo, na Áustria – 3.195.863 postagens 23. Parque Nacional de Göreme, na Turquia – 3.009.297 postagens 24. Parques das Montanhas Rochosas canadenses, no Canadá – 2.996.880 postagens 25. Parque Nacional de Yellowstone em Wyoming, EUA – 2.832.668 postagens 26. Antígua, na Guatemala – 2.765.980 postagens 27. Cidade Velha de Dubrovnik, na Croácia – 2.637.398 postagens 28. Dorset e East Devon Coast, na Inglaterra – 2.629.228 postagens 29. As Dolomitas, na Itália – 2.532.349 mensagens 30. Jungfrau-Aletsch nos Alpes Suíços – 2.261.394 postagens * Com informações da Setur-DF
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Brasília se transforma na capital nacional da ‘noiva caipira’
Grupo de noivas juninas durante city tour | Fotos: Gabriel Matos/Setur-DF Noivas Juninas do Amazonas, Ceará, Sergipe, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Acre, Alagoas, Piauí, Goiás, Rio de Janeiro e Distrito Federal estão sacudindo Brasília durante o 7º Encontro Nacional de Noivas Juninas do Brasil. O evento é organizado pelo Grupo Noivas Juninas do Brasil, que reúne 48 noivas juninas, e tem como objetivo trocar experiências sociais, econômicas e culturais, vivências e fortalecer o movimento junino por meio de alegria e união. A abertura do encontro, na sexta-feira (5), contou com a presença da secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, do administrador regional de Samambaia, Gustavo Aires, líder comunitária Regininha, a presidente do grupo Noivas Juninas do Brasil, Cida Salles, e as noivas juninas. O evento prossegue até esta segunda (8), na Chácara Manacá, em Samambaia. Para Vanessa Mendonça, os festejos juninos permitem a conexão dessa tradição de um estado com o outro e isso faz com que o visitante venha para Brasília para poder ter uma experiência diferente. “Brasília está sendo a capital dos festejos juninos. Nesse período, esse grupo vai vivenciar o turismo de experiência, gastronômico, arquitetônico, cívico e o cultural. Receber um grupo tão heterogêneo representa uma troca de experiência entre as cidades que fortalece o turismo. por meio desse visitante que vem aqui para poder vivenciar esse intercâmbio de cultura, de arte, de tradição. Isso é o turismo, conectar pessoas, fazer com que as pessoas se desloquem para conhecer uma nova cidade por meio de uma experiência”, declarou a secretária Vanessa Mendonça. O administrador Gustavo Aires afirmou que Brasília é a capital da diversidade, da cultura, da agregação e do acolhimento. Também destacou a importância de receber as noivas juninas e poder divulgar que Brasília é muito mais que política. “Somos uma cidade feita por pessoas de todos os cantos do país que vieram aqui para construir e deixaram seus legados, culturas e vivências, que até hoje são cultivadas. Temos tradição nos festejos juninos, e eu tenho muito orgulho em saber que este encontro de noivas representa a luta pela permanência do movimento junino”, afirmou. Programação Para recepcionar o grupo, a Secretaria de Turismo (Setur) e o grupo Noivas Juninas do Brasil preparam uma programação especial para que cada uma delas leve Brasília no coração. A primeira surpresa aconteceu logo no desembarque, uma equipe da Setur fez o receptivo com a entrega de kits e fotos em backdrops (painéis) exclusivos. Na lista de surpresas há ainda city tour, passeio de barco, ida ao Balancéu (balanço gigante disponível ao público em uma área rural do DF) e muita animação. O city tour ocorreu na manhã deste sábado e proporcionou ao grupo um passeio que começou na Igrejinha de Fátima e na Quadra Modelo de Brasília, na 308 Sul, e passou pelo Conjunto Cultural (Biblioteca Nacional e Museu Nacional da República), Catedral Metropolitana, Esplanada dos Ministérios e Praça dos Três Poderes. Nesses lugares, as visitantes puderam conhecer a história por trás dos monumentos, tirar fotos, dançar e cantar. Para a amazonense Iolanda Dias, que participou das edições anteriores nem Fortaleza (CE), Manaus (AM) e Salvador (BA), os encontros sempre superam todas as expectativas. “É um momento muito especial, uma troca, um intercâmbio cultural gigante. Conhecemos histórias e realidades diferentes. A história da quadrilha junina gira em torno do casamento, por isso, a noiva é a figura mais importante e influente. Esse encontro está realmente sendo muito mais do que a gente imaginava, esse carinho da Secretaria de Turismo é inédito, que faz a gente se sentir muito importante”, afirmou. A baiana da Ilha de Itaparica Vitória César é noiva há cinco anos, e este é o quarto encontro do qual participa. Para ela, a reunião do grupo por si só acontece sempre com muita alegria e expectativa alimentada por um ano inteiro. “No entanto, em Brasília está sendo tudo muito diferente e maravilhoso. É a primeira vez que estamos recebendo o suporte do governo local e está fazendo toda a diferença. Mostra cuidado com a gente. Parece pouco mas representa muito para todas nós. Brasília já está no meu coração”, disse Vitória Casamento para valer Casamento de Cida Salles e Marcelo Campelo durante o 7º Encontro Nacional de Noivas Juninas do Brasil | Foto: Divulgação Pela primeira vez, o encontro nacional de noivas foi palco de um casamento de verdade. A presidente do Grupo de Noivas Juninas do Brasil, Cida Salles, escolheu a capital federal para selar a união com o noivo real Marcelo Campelo. O casamento foi no dia da abertura oficial do 7º Encontro Nacional de Noivas Juninas do Brasil. “Eu fundei o grupo Noivas Juninas do Brasil. Elas são minha família, minhas melhores amigas. E no ano passado quando eu e Marcelo decidimos nos casar, falei: vamos casar no encontro e em Brasília! Foi um sonho realizado, foi lindo e emocionante! Além disso, a capital é uma cidade significativa para o movimento junino e para os pleitos que temos. Aqui está sendo um divisor de águas para o Grupo de Noivas Juninas, estamos saindo muito mais fortalecidas”, disse Cida Salles. Tradicionalmente, os encontros aconteciam no mês de maio, antecedendo os grandes festivais de quadrilhas juninas em todo o país. Após o intervalo de um ano do evento, em função da pandemia, o grupo decidiu fazer no mês de novembro e a data agradou. Cada noiva que participa da reunião é responsável pelo pagamento da passagem aérea do destino até a capital anfitriã e pelos gastos com hospedagem e alimentação. Esse custo representa a economia de um ano inteiro, pois tudo que envolve os acessórios e as roupas das quadrilhas juninas é bastante oneroso. Para a noiva junina, principal personalidade do festejo, o gasto é ainda maior. A noiva junina de Capela (SE) Crislane Santos falou sobre a necessidade de cada uma se organizar e se preparar financeiramente pro evento. “A gente fica um ano juntando dinheiro para participar dos encontros. É maravilhosa a troca de experiência, a confraternização. Sempre acontece algo novo. Este ano estou realizando um sonho! Certo ano fiz até rifa para conseguir participar do encontro, em outro deixei de comprar uma televisão. Estar aqui é uma realização pessoal, está sendo mais que maravilhoso”, disse. Noivas juninas se divertiram durante city tour que fizeram pela capital federal A baiana de Salvador Valdeci Luzia desembarcou pela primeira vez no Aeroporto Internacional de Brasília para estada na cidade. “Estou muito ansiosa para conhecer a capital, pelo encontro, por tudo. A gente esperou um ano para estar aqui. Eu danço quadrilha desde 1996 e sou noiva junina há nove anos. É uma longa trajetória, mas a cada ano é sempre um aprendizado. Para a gente que é do Nordeste, ver que Brasília tem quadrilhas juninas é surpreendente e chamou muito a nossa atenção. Vai ser muito bom conhecer essa cultura de perto, ver como eles se comportam, está sendo um encontro muito esperado”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As tradicionais festas juninas, que representam a segunda maior manifestação cultural do país, ficando atrás somente do carnaval, constituem a principal fonte de renda para a maioria dos trabalhadores desse segmento. Em Brasília, que tem ampla influência nordestina, elas ganharam ainda mais destaque e hoje são reconhecidas nacionalmente. * Com informações da Setur
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Paranoá vence o Brasília e leva título da segunda divisão
O Paranoá levou a melhor sobre o Brasília na disputa de pênaltis e conquistou o título de campeão da divisão de acesso, também conhecida como Segundinha. A partida foi disputada, na manhã deste sábado (23), no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Mesmo com o resultado do jogo de 4 a 3 para o Paranoá Esporte Clube, a primeira divisão contará com os dois times em 2022. A taça da Segunda Divisão do Campeonato Candango 2021 foi entregue aos atletas do clube vitorioso pelo vice-governador Paco Britto, que acompanhou de perto a partida. “Sou um amante do futebol, como a grande maioria dos brasileiros. E o que este governo quer é que o futebol no Distrito Federal seja exemplo de transformação, que seja valorizado tanto no âmbito amador, quanto profissional”, destacou Paco. “Foi um belo show”, completou. Enquanto os jogadores do Paranoá comemoravam o título no campo, o técnico do clube, Klésio Borges, adiantou a perspectiva para a primeira divisão: “Agora, é trabalhar para permanecer [na elite do futebol candango]”, observou. “Tudo no Paranoá é feito com muito planejamento e assim vai continuar. Não foi uma campanha aleatória, um elenco montado de forma aleatória. Foi tudo planejado. Por isso chegamos até aqui, planejando classificar. E vamos para o novo planejamento, que é o de não descer mais”, frisou. No primeiro tempo, o Brasília Futebol Clube chegou com perigo, e facilidade, ao gol adversário. Foram pelo menos dez finalizações. Apenas uma delas chegou ao fundo das redes, mas o gol acabou anulado. O Brasília começou a cobrança de pênaltis com Romarinho, que marcou o primeiro. Bochecha empatou para o Paranoá. O Brasília desperdiçou outras três cobranças e sacramentou o título do adversário. O Paranoá é a primeira equipe tricampeã na Segundinha (2004, 2019 e 2021). Oito vezes campeão da divisão principal do DF, o Brasília tem dois títulos na segunda divisão (2001 e 2008).
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Brasília é a terceira cidade na preferência dos brasileiros
Imagem aérea e noturna de Brasília | Foto: Bento Viana/Setur-D Nesta segunda-feira, 27 de setembro, celebra-se o Dia Mundial do Turismo. A data foi criada em 1980, pela Organização Mundial do Turismo (OMT), para comemorar os dez anos do lançamento do estatuto da organização, editado em 1970. O objetivo da data é ressaltar a importância econômica, social e cultural dessa atividade, considerada a maior indústria do planeta. “O turismo é a alternativa sustentável para o desenvolvimento, por meio da economia criativa, principalmente nestes tempos de retomada das atividades, pós-pandemia”, afirma a secretária, Vanessa Mendonça. Ela destaca que o turismo é importante para a conservação de espaços e monumentos históricos e para a ampliação dos horizontes culturais. Brasília é um cenário completo do conceito de turismo como alavanca criativa do desenvolvimento econômico e sociocultural. “Somos o maior museu a céu aberto com obras de Oscar Niemeyer, temos o maior lago artificial do mundo. Brasília é a única capital internacional com acesso rápido, de apenas 15 minutos, entre o Aeroporto e o centro da cidade e temos aqui a representação de 134 embaixadas”, relaciona a secretária Vanessa Mendonça. Ela afirma que o turismo, por ser intersetorial, é o maior gerador de emprego e renda do mundo. “Nesse sentido, estamos ampliando oportunidades no Distrito Federal, por meio de vários projetos e programas, como o Turismo em Ação e novas rotas turísticas, que movimentam a visitação dos atrativos, tanto pelos moradores como pelos visitantes de fora da cidade”, explica Vanessa Mendonça. Placa sinalizadora da Rota do Rock, na Torre de TV | Foto: Cláudio Gerber/Setur-DF Brasília é rock’n’roll Recentemente, o Ministério do Turismo realizou uma pesquisa junto aos aeroportos do país e constatou que Brasília é a terceira capital brasileira mais visitada por passageiros aéreos, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente. O destino estrangeiro mais procurado é Londres, na Inglaterra. “Temos o segundo aeroporto em movimentação do país e somos hub nacional, com voos diretos para todas as capitais brasileiras”, informa Vanessa Mendonça. A Secretária de Turismo do DF também anuncia que até novembro próximo, novos voos internacionais serão inaugurados e outros retomados, com embarque no Aeroporto JK. “Em menos de três anos, o governo Ibaneis Rocha ressignificou Brasília. Por um novo olhar sobre o turismo, estamos recolocando a cidade no seu lugar de direito perante o Brasil e o mundo. Em julho deste ano, quando lançamos a Rota Brasília Capital do Rock, alcançamos repercussão internacional pela CNN. Essa mesma rota acaba de ser indicada pela Embratur como case nacional de turismo”, informa a secretária de Turismo. Durante o segundo fórum da Associação Nacional de Secretários Municipais de Turismo (Anseditur), em Recife, na semana passada, o gerente de Promoção Internacional do Turismo Cultural da Embratur, Mario Moreira Pilar Neto, explicou que o turismo criativo gera economia criativa. Ele demonstrou, com base em cases internacionais, como o turismo é capaz de proporcionar novas oportunidades para os destinos. Alguns dos exemplos citados incluíram roteiro de Sex in The City, em Nova York (EUA), e de Jack, o Estripador, em Londres (Inglaterra). “E Brasília tem um case assim, com a Rota Brasília Capital do Rock, capaz de atrair turistas de dentro e fora do Brasil”, reforçou Mário Pilar Neto. Brasília é cívica Alunos do Educandário de Maria participam da abertura da exposição dos Dragões da Independência, no Riacho Fundo II. Foto: Cláudio Gerber/Setur-DF O Ministério do Turismo já destacou a Rota do Turismo Cívico como importante case de Brasília. “Já assinamos acordos de cooperação técnica com vários municípios, para promover o programa de turismo cívico-pedagógico”, informa Vanessa Mendonça sobre o programa que trará alunos das redes públicas de ensino de Vassouras (RJ), Casemiro de Abreu (RJ), Recife (PE), Cláudio (MG), Pirenópolis (GO) e São Luís (MA) para receberem aulas de História do Brasil nos monumentos de Brasília. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Vassouras (RJ), Wanderson Farias, o programa de turismo cívico-pedagógico vai motivar também a promoção de eventos cívicos em outras cidades. “Isso vai integrar a cadeia turismo e educação em todo o Brasil”, ressaltou. A secretária de Turismo e Lazer de Recife, Cacau de Paula, se encantou com os projetos exitosos da Setur-DF. “Além de todos os projetos desenvolvidos em várias áreas, a secretária Vanessa Mendonça me inspirou a aplicar o case Brasília em Recife e incentivar o turismo cívico, que contribui para o fortalecimento do mercado turístico como um todo, incentiva boas práticas de cidadania e educação”, disse a dirigente pernambucana, que acaba de assinar um acordo de cooperação técnica com Brasília para o turismo cívico-pedagógico. 70% da área rural do DF já está estruturada para o turismo rural | Foto: Cláudio Gerber/Setur-DF Brasília é rural “Brasília não fica apenas vinculada aos atrativos cívicos. O DF é o quarto principal polo de hospedagem rural do país, temos um farto e rico manancial ecológico, uma rota rural e uma rota de enoturismo que estão atraindo visitantes de todos os lugares”, destaca Vanessa Mendonça. A Setur-DF já lançou várias rotas turísticas que levam o visitante a conhecer uma cidade diferente de tudo que já se viu. Para conhecer essas atrações basta acessar o link: https://www.turismo.df.gov.br/rotasbrasilia/. “O turismo rural é um forte instrumento para o desenvolvimento sustentável do DF e as suas atividades são sempre empenhadas em valorizar a produção pecuária e agregar valores aos serviços e produtos do campo, resgatando, assim, a importância cultural e natural da região. O setor registrou um crescimento de 30% durante a pandemia, se destacando como ponta de lança da economia criativa e do agronegócio no Centro-Oeste”, observa presidente da Ruraltur, Fernando Mesquita. Brasília é turismo Vista aérea do Eixão e Eixinhos Rodoviários | Foto: Bento Viana/Setur-DF “A cidade não mudou, o que mudou foi olhar do turismo sobre ela”, ressalta a secretária Vanessa Mendonça. “Esse novo olhar do turismo se construiu devolvendo o significado de sermos a capital do Brasil, Patrimônio Mundial Cultural, Cidade Criativa do Design e para todos os brasileiros. Se Juscelino Kubitschek construiu uma cidade, nós podemos ressignificá-la, quando for necessário”, conclui Vanessa Mendonça. O turismo é considerado uma atividade econômica alocada no setor terciário da economia. Estudos recentes mostram como essa prática tem ganhado cada vez mais espaço nas economias locais, uma vez que o turismo envolve tanto os estabelecimentos e serviços diretamente associados a ele, de hotelaria e transporte, além de outras cadeias produtivas e de serviços locais, a exemplo de restaurantes e lojas. Sendo assim, o turismo é muito importante para a geração de receita para uma determinada localidade, movimentando diversos setores e atividades da economia, além de contribuir com a geração de empregos. O vice-presidente do Consórcio Inframérica, que administra o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, Juan Djedjeian, afirma que a movimentação do aeroporto de Brasília vem sendo retomada com cuidado e seguindo todos os protocolos de segurança. “Nós somos a porta de entrada da capital federal e trabalhamos constantemente para que o ambiente aeroportuário seja confortável para que os nossos usuários tenham uma excelente experiência por aqui. Temos uma grande parceria com a Secretaria de Turismo do DF é isso é um diferencial para atrair cada vez mais turistas para a capital do Brasil”, constata Djedjeian. Segundo dados da Inframérica, somente em agosto deste ano, 950.614 passageiros circularam pelos dois terminais. O consórcio administra o Aeroporto Internacional de Brasília desde 2012, consolidando-o como o maior hub doméstico do país. A capacidade de pista aumentou e é hoje a maior do país, podendo operar mais de um voo por minuto. Além disso, o aeródromo é o único da América do Sul a operar pistas paralelas simultâneas independentes. Ou seja, só no Terminal brasiliense aviões podem pousar e decolar ao mesmo tempo em ambas as pistas. Por causa desta capacitação, mais de 5,8 milhões de passageiros circularam pelo Aeroporto JK entre janeiro e agosto de 2021, segundo a Inframérica. Espaços e monumentos Catedral Metropolitana de Brasília | Foto: Bento Viana/Setur-DF A importância do turismo reside também na conservação de espaços e monumentos históricos e na criação de infraestrutura física e realização de melhorias naquelas já existentes, como ruas, parques, avenidas, praças e canteiros. Isso fomenta a recepção de viajantes e pode beneficiar, por extensão, a população que vive em áreas ou cidades turísticas. Do ponto de vista do indivíduo, a prática do turismo permite o conhecimento de novos lugares, o contato com culturas diferentes e a imersão em contextos sociais que distam daquele com o qual estamos habituados, contribuindo em muito para a formação e desenvolvimento pessoal. História do turismo Viagens e deslocamentos temporários de pessoas sempre fizeram parte da história da humanidade. Em função disso, é difícil determinar o surgimento, de fato, do turismo enquanto prática recreativa. Ainda assim, o inglês Thomas Cook é referenciado como o pioneiro das agências de viagem, tendo criado o seu próprio estabelecimento no início do século 19 e, em função disso, recebendo a alcunha de pai do turismo moderno. * Com informações da Setur-DF
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Culto celebra os 61 anos de Brasília completados em 2021
Lideranças evangélicas do Distrito Federal celebraram na manhã deste sábado (14) um culto em homenagem aos 61 anos de Brasília. A cerimônia ocorreu na Igreja Presbiteriana Renovada, no Cruzeiro Novo, com a presença de autoridades políticas e religiosas do DF. O governador Ibaneis Rocha e a primeira dama e secretaria de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha, Rocha receberam uma medalha de honra cada um pelos serviços prestados à capital. Cerimônia ocorreu na Igreja Presbiteriana Renovada, no Cruzeiro Novo| Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília A celebração religiosa ocorreu cerca de quatro meses depois do aniversário de Brasília, completados em 21 de abril. Na data, as igrejas e templos religiosos atendiam as medidas de prevenção ao contágio do novo coronavírus e realizavam missas e cultos sem a presença de público. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mayara foi homenageada pelo Conselho de Mulheres Evangélicas do DF (Comev) e Ibaneis pelo Conselho de Pastores Evangélicos (Compev) – grupo que completa 50 anos em 2021. “É uma situação de honra estar na posição que ocupo e poder ajudar a melhorar a vida de tantas pessoas por meio da políticas públicas que desenvolvemos no governo”, disse ela. Já o governador ressaltou a harmonia nas relações construída pela sua gestão com as igrejas evangélicas, católicas e afrodescendentes desde o início da sua gestão. “O Governo do Distrito Federal é das religiões, de Deus, e vai continuar andando de braços dados com os pastores e religiosos em prol da evolução e crescimento das nossas cidades”, afirmou.
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Há 63 anos era feito o primeiro voo de helicóptero em Brasília
Há 63 anos, em 19 de julho de 1958, o presidente Juscelino Kubitschek sobrevoava o céu de Brasília pela primeira vez de helicóptero. O objetivo fundamental da viagem era inspecionar se a construção da nova capital federal estava tomando os rumos que ele e seus companheiros haviam planejado desde o início da elaboração da chamada meta-síntese dos compromissos eleitorais. Uma das obras fiscalizadas foi a do Palácio da Alvorada, que se tornaria a futura moradia de Kubitschek. Ao lado do presidente da Novacap, Israel Pinheiro, o presidente Juscelino Kubitschek usou o helicóptero para sobrevoar a cidade em obras | Foto: Acervo Arquivo Público do DF O superintendente do Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), Adalberto Scigliano, aponta o helicóptero como a escolha ideal para a visita de Juscelino. “Na época, para o presidente conseguir acompanhar todas as construções tomando forma, ele precisava do helicóptero. Afinal, devido à mobilidade do veículo, você consegue percorrer os quatro vértices do DF em minutos. Isso facilitou a proposta de sua inspeção, uma vez que a cidade ainda estava se estruturando e possuía algumas dificuldades logísticas”, analisa. Desde o voo protagonizado por JK e Israel Pinheiro, presidente da Novacap à época, as funções do veículo aéreo se desenvolveram gradativamente devido ao seu grau de versatilidade. Atualmente, o aparelho ultrapassou os limites do papel voltado para o transporte, passando a ser utilizado também em situações emergenciais, como em confrontos ou em resgates. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dentro desse contexto, o tenente-coronel da Polícia Militar Lotus Vieira Lins, chefe e piloto da Unidade Especial de Transporte Aéreo da Casa Militar do Distrito Federal, exalta a importância do veículo no apoio às atividades dos órgãos de segurança pública do DF. “Com o uso do helicóptero, é possível remover, no curto espaço de tempo, uma vítima do local de acidente para o hospital, ou, de forma eficaz, atuar no cerco de assaltantes homiziados em locais de difícil acesso. Hoje, pode-se afirmar que é uma ferramenta necessária ao desempenho das missões constitucionais de cada instituição de segurança pública do Distrito Federal”, avaliou. *Com informações do Arquivo Público do Distrito Federal
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Roteiro turístico faz de Brasília um museu do rock a céu aberto
“Não quebrem nada!” Foi o pedido do dono do bar Cafofo, Rênio Quintas, a Renato Russo quando ele lhe pediu o porão do local para os ensaios da banda de punk rock Aborto Elétrico, em 1979. “Não quebraram nada e quebraram tudo!”, disse o empresário, referindo-se ao início do movimento do rock brasiliense que mudou a trajetória do estilo musical na cidade e no Brasil. A declaração foi feita durante a inauguração da primeira sinalização da Rota Brasília Capital do Rock, na manhã desta terça-feira (13), Dia Mundial do Rock, na Torre de TV. O público poderá conhecer o fato do rock ocorrido nas estações. Pelo QR Code, poderá ampliar o conteúdo no Google Earth. As placas contam a história resumida remetida ao local | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“A galera da Colina, onde tudo começou, tinha vontade de resolver e mudar as coisas. Essa rota tem a participação de toda a história do rock, da galera que começou nos anos 60, 70 e se desenvolveu na década de 80, 90 e 2000, conta a vida de todos nós”” assinatura=”Philippe Seabra, vocalista da banda Plebe Rude” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O bar Cafofo, localizado na CLN 407, é um dos 40 pontos que compõem o roteiro, mapeados pela Secretaria de Turismo e pelo vocalista da banda Plebe Rude, Philippe Seabra. “Brasília sempre foi a Capital do Rock, mas foi preciso um novo olhar sobre a cidade e um governo de ação e integrado, que trabalha pela população, para viabilizar esse presente para a cidade, para as gerações que construíram essa história e para as gerações futuras, que poderão ver no rock um futuro profissional”, afirmou a secretária de Turismo Vanessa Mendonça. “Não sei se a gente conseguiu mudar o mundo, mas a gente conseguiu mudar o nosso mundo”, disse Philippe Seabra sobre o rock brasiliense. “A galera da Colina, onde tudo começou, tinha muita curiosidade intelectual, vontade de resolver e mudar as coisas. Tivemos uma oportunidade rara, que foi crescer junto com a cidade. Essa rota tem a participação de toda a história do rock, da galera que começou nos anos 60, 70 e se desenvolveu na década de 80, 90 e 2000, conta a vida de todos nós. Além disso, vai ajudar a relembrar aos jovens o que se pode fazer com postura, com verve, afinal o rock está ligado ao turismo de Brasília, ao turismo cívico também”, finalizou. “É uma alegria ver este projeto se materializar. Na primeira reunião de trabalho, recebemos representantes do rock, pegamos uma folha em branco e iniciamos o rascunho do projeto que hoje se concretiza”, lembrou o secretário de Economia, André Clemente, ao destacar que a criação da Rota Brasília Capital do Rock faz parte do Pro Economia – Etapa I. O pacote de 20 medidas foi lançado em maio para apoiar os setores mais afetados pela pandemia da covid-19. “O rock tem o poder de mudar, de transformar”, acrescentou o secretário André Clemente. O professor de Turismo da faculdade União Pioneira de Integração Social (Upis) Leonardo Brant destacou que teve a oportunidade de participar do projeto indicando alguns pontos do roteiro, inclusive o inaugurado na Torre de TV. “A Upis é pioneira do curso de Turismo no Centro-Oeste, um setor multifacetado, que está integrado com a cultura, com o rock, com a produção associada e, por meio do turismo, precisamos valorizar o que temos na cidade. E o rock é um produto fantástico”, falou. A inauguração da primeira sinalização da Rota Brasília Capital do Rock foi na Torre de TV, justamente no Dia Mundial do Rock | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Primeiro acorde Um show improvisado, como acontecia nos anos 80, com instrumentos no chão e muito sangue no olho, marcou o início da Rota Brasília Capital do Rock. Integrantes das bandas Distintos Filhos, Plebe Rude, Raimundos, Móveis Coloniais de Acaju, Rock Beats, Mel da Terra e Célia Porto tocaram músicas que fizeram o chão da Torre de TV tremer. O movimento do rock começou há duas ou três gerações com Os Infernais e se fortaleceu nos anos 80 e 90, com a galera da Colina. “Pude vivenciar isso e de várias formas, como amigo, participante e, do outro lado da mesa, como empresário e produtor do Porão do Rock, colocando as bandas para tocar. A Rota é a confirmação da genuinidade cultural do rock de Brasília, que nasceu debaixo dos blocos, dos pilotis. É uma coisa incrível porque ela vai manter essa história na memória”, considerou Gustavo Sá. A vocalista do Rock Beats, Daniela Firme, vê na iniciativa um incentivo para as pessoas virem a Brasília conhecer o que acontecia debaixo do bloco, nos espaços abertos, dentro do movimento musical. Segundo a artista, “a cidade tem um enorme potencial turístico a ser explorado pela música e a Setur-DF tem feito esse caminho integrado com a cultura local.” Raimundos, Detrito e outras bandas Para Digão, vocalista dos Raimundos, a Rota é uma conquista muito importante e será uma grande viagem no túnel do tempo para os amantes do rock brasiliense e do Brasil. “Brasília merecia essa iniciativa. Existe um enorme reconhecimento da cidade como a Capital do Rock”, afirmou “A polícia vinha, a gente corria, o Dinho fazia uma letra, o Renato e o Philippe faziam outras letras. O rock de Brasília sempre foi revolucionário. Em qualquer parte do mundo, a gente vê a cultura local apoiada pelo Estado e hoje a gente está vendo uma realização que tem essa integração. O poder público sempre teve os olhos fechados para o movimento cultural que se fazia na cidade. Que essa inauguração seja o marco inicial dessa representatividade para que os governos sempre trabalhem para manter viva essa música que revolucionou a cultura de Brasília e do Brasil”, considerou o vocalista do Detrito Federal, PC Cascão. [Olho texto=”“Brasília não mudou, o que mudou foi o olhar da Secretaria de Turismo sobre ela. Uma cidade só será boa para o visitante se ela for maravilhosa para o seu morador. É com esse olhar que estamos fazendo essa entrega a todos vocês. Viva o rock, viva o turismo, viva Brasília”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] Ricardo Jatobá, vocalista da banda Capacetes do Céu, cresceu na cidade e fez parte da história do rock brasiliense. Para ele, é necessário deixar registrado pro Brasil e pro mundo que Brasília é mesmo a capital do rock. A tradição cultural, gastronômica e musical que a cidade tem hoje começou lá atrás, num momento em que não havia muita coisa para fazer. “Esse trabalho da Secretaria de Turismo, junto com o Philippe Seabra, a Secretaria de Economia e a Upis projetam esse movimento cultural.” Rota do Rock A secretária Vanessa Mendonça declarou que a concretização da Rota Brasília Capital do Rock só está sendo possível pela importância dada ao projeto pelo governador Ibaneis Rocha e pela parceria com a Secretaria de Economia e a Upis. A secretária acredita que moradores e turistas terão uma experiência única pelo olhar do estilo musical que consagrou a história da cidade e que foi tombado como Patrimônio Cultural Imaterial do DF pela Lei Distrital nº 5.615. A Rota Brasília Capital do Rock passa a integrar diversas outras rotas criadas pela Setur-DF para ajudar moradores e visitantes a conhecer melhor os atrativos da capital federal. Segue um padrão internacional de sinalização, com informações bilíngues em inglês e espanhol para atender também o turista estrangeiro. A Coleção Rotas Brasília conta, ainda, com a Rota Fora dos Eixos; do Cerrado; da Paz; Cultural; Náutica, Cívica e Arquitetônica. Essas já estão mapeadas e disponibilizadas no site da Setur-DF . [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando o público chegar a uma dessas estações terá a oportunidade de conhecer o fato do rock ocorrido ali, por meio de um resumo da história. Acessando um QR Code, será possível ampliar este conteúdo no Google Earth. As placas, com iconografia padrão e identificação por uma nota musical, contam a história resumida remetida àquele local. Ainda nesta semana, outras 14 placas sinalizadoras serão instaladas em locais como a Colina da UnB, Ermida Dom Bosco e Espaço Cultural Renato Russo, entre outros. “Brasília não mudou, o que mudou foi o olhar da Secretaria de Turismo sobre ela. Uma cidade só será boa para o visitante, se ela for maravilhosa para o seu morador. É com esse olhar que estamos fazendo essa entrega a todos vocês. Viva o rock, viva o turismo, viva Brasília”, definiu a secretária Vanessa Mendonça. *Com informações da Secretaria de Turismo
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Governador Ibaneis Rocha lamenta morte do Dr. Lisboa
Nota de Pesar Domingo, 13 de junho de 2021 “Dr. Lisboa, que morreu hoje aos 94 anos, é um símbolo da crença na consolidação da nova capital do Brasil. Ele acreditou que Brasília pudesse guiar um novo Brasil, deixou uma carreira de muito sucesso no Rio de Janeiro e veio para a nova capital fundar a Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília. A cidade deve a ele a formação de centenas de médicos e o cuidado com incontáveis crianças brasilienses, como pediatra. Agradeço a dedicação do dr. Lisboa, e acredito que falo em nome de todo o Distrito Federal, esperando que seu exemplo continue iluminando nossos profissionais de saúde.” Ibaneis Rocha Governador do Distrito Federal
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Aniversário da 1ª missa é celebrado na Catedral e na Praça do Cruzeiro
No dia em que se comemora a primeira missa realizada na capital, em 1957, a Arquidiocese de Brasília e a Secretaria de Turismo celebraram, nesta segunda-feira (3), a data que marcou a construção da capital do Brasil. Para marcar a homenagem à história de Brasília, foi realizada cerimônia eucarística na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida e bênção especial na Praça do Cruzeiro. Na presença de fiéis e autoridades locais, a bênção de Dom Paulo Cezar, arcebispo de Brasília, foi transmitida ao vivo pelo canal da Setur-DF no YouTube, diretamente do ponto mais alto na cidade. Brasília foi construída ao pé da cruz, destacou o arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar | Foto: Divulgação / Setur-DF [Olho texto=”“A cruz representa o amor de Deus por nós e um ponto central da vida de Brasília” ” assinatura=”Dom Paulo Cezar, arcebispo de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Acompanhado de seus auxiliares — Dom Marcony Ferreira e Dom José Aparecido —, o arcebispo de Brasília relembrou que a capital foi construída ao pé da cruz, onde pioneiros debruçados sobre mapas e coordenadas tomaram uma série de decisões importantes para a construção histórica. “A cruz representa o amor de Deus por nós e um ponto central da vida de Brasília. É um símbolo que relembra o amor de todos que estiveram comprometidos com a construção e reforça o empenho daqueles que, hoje, estão trabalhando para o desenvolvimento desta cidade, que irradia amor e fé a todo o povo brasileiro”, destacou Dom Paulo Cezar. Privilégio [Olho texto=”“Afinal, nenhum lugar no mundo tem uma história como a da nossa cidade, que, como disse Juscelino Kubitschek, durante o seu discurso na primeira missa da capital, é o encontro e a alma da pátria brasileira”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Para Roberto Andrade, secretário de Projetos Especiais, começar o dia celebrando a primeira missa, que trouxe esperança para todo o povo brasileiro, é um privilégio. “Queria agradecer a oportunidade de participar dessa homenagem, graças à nossa parceria com a Setur-DF, e tenho certeza que vamos fazer acontecer ainda mais. Peço a Deus que continue a iluminar nossos caminhos, sob a liderança do governador Ibaneis Rocha, para que possamos construir cada vez mais para os brasilienses e para o povo brasileiro”, ressaltou. O dia 3 de maio é uma data histórica que o tempo nunca levará ao esquecimento, garante a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça. “Tive a honra de, juntamente com Dom Paulo Cezar, concretizar o sonho de realizarmos essa missa para relembrar a história de homens que acreditaram na nossa cidade e relembrar a coragem, fé, amor e ousadia de JK, que merece ser revivida a cada dia. Hoje, temos um governador que traz essa mesma coragem de olhar para uma cidade que busca, nos mais variados gestos e ações, a ressignificação da nossa capital para que possamos ter um presente e futuro melhor”, ressaltou “É assim que trabalhamos, diuturnamente, para colocar Brasília no lugar que é dela. Afinal, nenhum lugar no mundo tem uma história como a da nossa cidade que, assim como disse Juscelino Kubitschek durante o seu discurso na primeira missa da capital, é o encontro e a alma da pátria brasileira”, completou. Há 64 anos, cerca de 15 mil pessoas participaram da primeira missa, que simbolizou o batismo da nova capital | Foto: Divulgação / Setur-DF Batismo da capital Há 64 anos, diante de um altar de lona e de madeira concebido por Oscar Niemeyer, armado no ponto mais alto da cidade, na Praça do Cruzeiro, 15 mil pessoas acompanharam a missa, também conhecida como “batismo da nova capital”. Na primeira cadeira, simples e de madeira, estava Juscelino Kubitschek. No dia em que Brasília deixou de ser apenas uma esperança para se erguer “integrada ao espírito cristão, causa, princípio e fundamento da unidade nacional”, o presidente proferiu um discurso emocionante que ficou marcado na história. E foi com as mesmas palavras que a secretária Vanessa Mendonça fez questão de encerrar as homenagens na Praça do Cruzeiro: “Hoje é o dia de Santa Cruz, dia em que a capital recém-nascida recebe o seu batismo cristão; dia em que nela se verifica, pela vez primeira, o mistério da transformação do pão em carne e sangue do Salvador do Mundo; dia em que a cidade do futuro, a cidade que representa o encontro da pátria brasileira com o seu próprio centro de gravitação, recolhe a sua alma eterna, a substância divina do Salvador”. Durante a benção especial também estiveram presentes Matheus Dourado, assessor da Administração Regional do Plano Piloto; João Firmino Galvão Neto, Pároco da Catedral Metropolitana de Brasília; Kildare Meira, da Unidade de Assuntos Religiosos do GDF; e representantes da Confederal, empresa responsável pelas obras de reforma da Praça do Cruzeiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Onde tudo começou Em 1956, antes mesmo da inauguração de Brasília, o lugar mais alto do quadrilátero demarcado como Distrito Federal se tornou a Praça do Cruzeiro, a 1.172 metros de altitude. O espaço, que fica localizado no Eixo Monumental, foi um dos locais mais visitados no período da construção e ponto de encontro de pioneiros, engenheiros e do então presidente da República, Juscelino Kubitschek. De lá se podia vislumbrar a vastidão do canteiro de obras. Cenário perfeito para ser realizada primeira missa, que foi celebrada, no dia 3 de maio de 1957, por Dom Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta, arcebispo de São Paulo. Para a cerimônia, foi montado um altar que recebeu a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Atrás da imagem, foi estendida a bandeira do Brasil. Tradição brasileira Neste dia, 3 de maio, também é celebrado o dia de Santa Cruz, data em que supostamente a cruz de Cristo foi encontrada. A tradição de enfeitar a cruz, remonta ao século IV, com o Imperador Constantino I, e espalhou-se por vários países. Aqui no Brasil, essa tradição de enfeitar a cruz chegou com os jesuítas, que perpetuaram o costume. *Com informações da Secretaria de Turismo
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Uma viagem na história da Educação
Já pensou nas escolas que foram criadas antes mesmo da inauguração de Brasília? Um histórico dessas construções que ocorreram entre os anos de 1957 e 1960 está disponível no documento Escolas Pioneiras de Brasília: A instalação das primeiras instituições educacionais até a inauguração da nova capital. Esse é o segundo volume do estudo A instalação das escolas no Distrito Federal: Década de 1960, publicado em março de 2021. O conteúdo, organizado pela Secretaria de Educação, faz uma relação das escolas que ainda estão em atividades e aquelas que estão inativas, assim como a história de cada uma. Por meio de documentos oficiais, é possível conhecer a trajetória de construção da capital em uma perspectiva diferente, que dá voz à história da educação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Brasília, sendo uma cidade com poucos anos de existência quando comparada a tantas outras do Brasil, possui poucos registros dos fatos ocorridos na esfera educacional, se considerarmos os anos precedentes e até mesmo, os posteriores à sua construção”, argumenta a equipe técnica responsável pela publicação do registro. A ideia do documento é contribuir e incentivar o conhecimento sobre o início do sistema educacional público da capital. * Com informações da Secretaria de Educação
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