Aula de robótica para torneios inspira alunos do Gama em competições nacionais
No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Gama, o projeto Robótica para Torneios revoluciona a aprendizagem com tecnologia, criatividade e trabalho em equipe. Em apenas dois anos de existência, a iniciativa já levou estudantes a disputas importantes, como a First Lego League (FLL), e agora mira dois novos desafios: a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e a Competição Brasiliense de Robótica, marcadas para agosto. Cerca de 50 alunos do CEF 01 do Gama participam das aulas de robótica, com encontros regulares, treinos e preparação para os torneios | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A idealizadora do projeto, professora Edneusa Santos Pereira, conta que a ideia surgiu em 2022 com um trabalho voltado à educação ambiental, mas acabou encontrando na robótica educacional um novo caminho para transformar a realidade dos alunos. A mudança ocorreu após uma visita à Feira de Ciências do Sesi, que inspirou a transição para os torneios de robótica. “Começamos com uma proposta voltada para sustentabilidade, reciclagem e genética, mas quando conheci a robótica de torneio, percebi que era possível ir além e preparar os alunos para os desafios do futuro. A robótica desperta curiosidade, promove o trabalho em equipe e desenvolve múltiplas habilidades”, destaca a professora. [LEIA_TAMBEM]Pelo menos 50 alunos, divididos em 13 equipes, participam das aulas, com encontros regulares, treinos e preparação para os torneios. João Victor Sena, 14 anos, descobriu por curiosidade uma nova paixão. Ele começou a participar das aulas ainda no 6º ano e, desde então, não parou mais. “Vi no laboratório da escola uma mesa montada e uma amiga nossa mexendo em umas peças. Perguntei o que era, e ela disse que era de uma competição de robótica. Na época, a equipe já tinha muita gente, mas só um programador. Aí, eu chorei um pouquinho para a professora Edneusa, falei que tinha curiosidade em conhecer a área de programação. Ela me colocou na equipe e eu abracei a oportunidade”, lembra João. O estudante conta que aprendeu a programar assistindo a aulas no YouTube. Com a ajuda de outros professores, evoluiu rapidamente e participou da sua primeira First Lego League, em 2024, conquistando o 12º lugar. Agora, ele e os colegas se preparam para as próximas competições. “A expectativa é sempre melhorar. Estamos estudando os erros para evoluir. Cada segundo faz diferença nessas competições. Na FLL, são dois minutos e meio para completar 15 missões. É muita pressão”, explica. João Victor Sena descobriu por curiosidade a paixão pela robótica; o estudante participou da sua primeira First Lego League, conquistando o 12º lugar Meninas no comando Eduarda Nascimento Alves, 13 , é um dos destaques entre os estudantes. O interesse por programação começou em casa, com a ajuda do tio. “Ele é programador e fazia umas aulinhas com a gente, mas se mudou para São Paulo. Aí, pedi para o meu pai me matricular em um curso. Fiz uma aula e me interessei ainda mais. Estou amando o projeto, ainda mais porque tem outras meninas envolvidas”, conta. A aluna já experimentou diversas frentes do projeto: programação, montagem da garra mecânica, uso do Lego Education Spike e operação de robôs. Para ela, a presença das meninas traz um diferencial. “Os robôs dos meninos são incríveis, mas os das meninas ganham o coração. Eles têm um toque especial. Lembro de um robô da minha amiga Sara que era preto, amarelo e laranja… Lindo demais”, destaca. Eduarda Nascimento experimentou atuar em diversas frentes do projeto: programação, montagem da garra mecânica, uso do Lego Education Spike e operação de robôs Yasmin Rafisa de Costa, 14 anos, participa das atividades desde 2023, e afirma que o início foi desafiador, mas rapidamente percebeu o impacto transformador da experiência. “Aqui, a gente aprende a colaborar de verdade. Tem que dividir tarefas, planejar estratégias, testar, errar, tentar de novo. Isso vale tanto para a vida quanto para os torneios”, diz. A estudante enxerga a robótica como aliada para o futuro profissional – ela sonha em ser neurocirurgiã. “A robótica me abriu outras perspectivas. Hoje, muitas cirurgias já são feitas com o auxílio de robôs. Se eu aprender a programar e operar essas máquinas, posso ter oportunidades que outras pessoas não teriam”, conclui. Um projeto de vida O professor Renato de Carvalho, que também coordena o projeto, reforça o impacto da iniciativa na formação dos estudantes. “As aulas oferecem aos alunos o primeiro contato prático com áreas como ciência, engenharia e tecnologia. É uma base sólida para que eles se interessem por essas áreas no futuro. Além da parte técnica, os torneios ensinam trabalho em equipe, colaboração e resolução de problemas. Estamos preparando os alunos não só para competir, mas para se desenvolverem como cidadãos e profissionais”, destaca. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Campanha Faça Bonito combate violência sexual contra crianças e adolescentes no Cruzeiro
Nesta sexta-feira (16), a Administração Regional do Cruzeiro, em parceria com o Conselho Tutelar, promoveu uma manhã especial para os alunos do CEF 01 em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 de maio. A ação faz parte da campanha Faça Bonito e reforça o compromisso do cuidado de todos com a promoção de políticas públicas voltadas à infância e juventude. Com o objetivo de conscientizar e envolver os jovens de forma lúdica, a ação contou com o plantio de flores nos jardins da sede da administração e a pintura de painéis nas paredes externas do prédio — tudo feito pelas mãos das próprias crianças. Entre tintas, pincéis e muita alegria, as mensagens de proteção, cuidado e respeito ganharam forma e cor. De forma lúdica, as crianças receberam orientações sobre os próprios direitos e sobre canais de denúncia | Foto: Divulgação/Administração do Cruzeiro Além disso, as crianças receberam orientações educativas sobre os direitos delas e os canais de denúncia, de forma leve e acessível. A diversão ficou completa com pintura de rosto, muita música e acolhimento por parte de toda a equipe envolvida. “Acreditamos que é por meio do diálogo e do afeto que construímos uma sociedade mais consciente. Plantar flores hoje é também plantar respeito, empatia e proteção”, destacou o administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires. Os alunos do CEF 01 se divertiram enquanto recebiam importantes ensinamentos [LEIA_TAMBEM]O Conselho Tutelar aproveitou a oportunidade para reforçar sobre os canais de denúncias e encorajar os jovens para que não se calem. Pelas ruas do Cruzeiro, um carro de som sonoro levou o recado para a comunidade como um todo. “O Maio Laranja é o resultado do que nós conselheiros fazemos o ano inteiro. É importante ter um mês temático para isso porque as pessoas ficam mais atentas. Essa é uma causa para a vida, o cuidado com as crianças e adolescentes”, afirma Viviane Dourado, conselheira tutelar e artista que auxiliou os alunos na pintura do muro da administração. *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
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Wrestling: Modalidade esportiva cresce entre estudantes do Paranoá
O wrestling, esporte olímpico de combate, vem ganhando espaço no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Paranoá. Realizadas com acompanhamento técnico e dentro do ambiente escolar, as aulas têm ampliado o acesso dos estudantes à prática esportiva, com resultados expressivos em competições como os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs). O wrestling é oferecido para estudantes do Paranoá, por meio do Centro de Iniciação Desportiva (CID) | Foto: Mary Leal/SEEDF Entre os alunos que se destacam está Gilvana Valério Pompeu, 14 anos, que treina há dois anos e já conquistou duas medalhas de prata na etapa distrital dos Jogos Escolares do Distrito Federal. “Sempre gostei de luta desde pequena e sabia que seria bom para a minha saúde. Quando vi o professor dando aula, me interessei na hora e pedi para entrar”, conta a estudante. O projeto foi implementado inicialmente no CEF 02, por meio do programa de educação integral, e desde 2021 também está presente no CEF 01. As aulas são oferecidas dentro do Centro de Iniciação Desportiva (CID), iniciativa que já revelou talentos como a lutadora Ana Luísa França, com participação em torneios nacionais e internacionais. [LEIA_TAMBEM]Atualmente, 75 estudantes participam da atividade no CEF 01, distribuídos em cinco turmas. Segundo o professor Demetrius de Aquino, responsável pelo treinamento, o objetivo é estimular a continuidade no esporte e abrir novas possibilidades de formação: “A maioria é do 6º ano e está começando agora. Nosso objetivo é que eles se sintam motivados a praticar o esporte, porque isso pode se refletir em oportunidades futuras”. Ferramenta pedagógica Além dos benefícios físicos, a prática influencia no desempenho educacional. “A luta contribui muito para o desenvolvimento do comportamento, além de melhorar o raciocínio lógico e a convivência social. No próprio desempenho escolar, os alunos mudam, ficam mais conscientes. São estudantes que passam a enxergar a escola de uma forma diferente”, explica Demetrius. João Miguel dos Santos, 11 anos, é um dos novatos no projeto e já demonstra entusiasmo. “Comecei há pouco tempo, mas gosto de luta. Agora é mais legal vir à escola, a gente aprende mais nas disciplinas também. Se eu continuar treinando bastante, acho que posso chegar em uma Olimpíada um dia”, projeta o estudante. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Reforma, sinalização e limpeza na Candangolândia
Nos últimos dias, o Governo do Distrito Federal (GDF) esteve ainda mais presente na Candangolândia, realizando diversos serviços e levando melhorias para a população. Limpeza de praças e bocas de lobo, pintura de estruturas públicas, instalação de placas de sinalização de trânsito, construção de recuos: tudo para deixar a região ainda mais organizadas e levar bem-estar para os moradores. Os bancos de concreto e a escadaria foram pintados, as bordas das calçadas foram capinadas, deixando o ambiente ainda mais agradável | Fotos: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília A Praça dos Pioneiros, ponto de referência conhecido da cidade, foi um dos locais escolhidos pelas equipes do governo para um extenso trabalho de manutenção e zeladoria dos equipamentos públicos. Os bancos de concreto e a escadaria foram pintados, as bordas das calçadas foram capinadas, deixando o ambiente ainda mais agradável para quem caminha por lá ou utiliza o Ponto de Encontro Comunitário (PEC) instalado ali. Quem mora próximo ao local aprova os serviços de manutenção, como o mecânico Cleibe Gomes Cordeiro, que ocasionalmente rega mudas de plantas no jardim próximo à Praça dos Pioneiros. “Ficou bom o serviço, estava bem depredado antes”, avalia o mecânico, de 59 anos de idade. As ações na praça tiveram a assinatura do GDF Presente, como conta o coordenador do Polo Central Adjacente II do programa, Rodrigo Caverna Soares: “Conversando com o administrador da cidade, combinamos de fazer esses serviços, para dar uma revitalizada”. O retorno das atividades presenciais nas escolas da rede pública também pautou outros serviços realizados recentemente na Candangolândia. Nas proximidades do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01, uma nova faixa de pedestres foi demarcada com a devida sinalização vertical, e um novo recuo para carros também foi construído em frente à escola, para facilitar o embarque e desembarque de estudantes. Nas proximidades do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01, uma nova faixa de pedestres foi demarcada com a devida sinalização vertical O administrador regional da Candangolândia, João Dantas, destaca outros serviços que foram feitos e estão programados para serem executados. “Queremos fazer reformas em algumas praças da cidade, como a do Bosque, que já foi licitada e a empresa que ganhou já iniciou os serviços. Além disso, nos antecipando às chuvas, limpamos várias bocas de lobo”, cita. Em maio deste ano, o GDF iniciou a reforma dos oito parquinhos infantis da Candangolândia. Já em julho, quatro quadras poliesportivas, localizadas nas QRs 1, 4, 5 e 7, foram reformadas e entregues para uso da população local.
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Obras e empregos após a recuperação de R$ 1,1 bi
Para tirar uma obra do papel, não basta ter só dinheiro. Também é necessário um projeto bem-estruturado. O Túnel de Taguatinga, o Complexo Viário Governador Roriz e o Hospital Oncológico Doutor Jofran Frejat, por exemplo, ficaram engavetados por anos, reféns de decisões judiciais. Demanda antiga da população, o Túnel de Taguatinga terá 1.010 metros de extensão e vai reduzir o trânsito na região | Foto: Paulo H. Carvalho/Arquivo-Agência Brasília O Governo do Distrito Federal (GDF) aceitou o desafio e, após intensas negociações, destravou R$ 1,1 bilhão, entre recursos locais e federais, para executar obras que estavam paradas há pelo menos quatro anos. Além de atender as necessidades da população, essas construções vão gerar mais de 9 mil oportunidades de emprego. [Olho texto=”“O governador Ibaneis Rocha tem essa visão macro que eu costumo chamar de farol alto”” assinatura=”José Humberto Pires, secretário de Governo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Governo, José Humberto Pires, lembra que, ainda no período de transição de governo, foi montado um grupo de trabalho para a recuperação de investimentos e projetos. “O governador Ibaneis Rocha tem essa visão macro que eu costumo chamar de farol alto. Ele tem essa capacidade de olhar além do que está vivendo, pensando no futuro, e passa isso para sua equipe. Isso faz toda a diferença”, destaca. Com investimento de R$ 550 milhões, o chamado Corredor Eixo Oeste é outro exemplo. O pacote de obras faz uma conexão de aproximadamente 30 km de extensão entre o Sol Nascente/Pôr do Sol e o Plano Piloto, passando pelas avenidas Hélio Prates e Comercial Norte, centro de Taguatinga e Estrada Parque Taguatinga (EPTG) – que se desmembra na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) e na Estrada Setor Policial Militar (ESPM). [Olho texto=”“Em dois anos e meio de governo, executamos e contratamos obras em torno de R$ 500 milhões”” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras” esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto abrange a construção do Túnel de Taguatinga, as duas etapas da reforma da Avenida Hélio Prates, o Viaduto Luiz Carlos Botelho (na Epig) e as reformas da Epig e da ESPM – esta última também conta com a construção de dois viadutos. Já foram executados a pavimentação da rodovia VC-311, no Sol Nascente/Pôr do Sol, e o alargamento do viaduto da EPTG com a Estrada Parque Contorno (EPCT). “Quando assumimos, apenas R$ 18 milhões estavam executados. Em dois anos e meio de governo, executamos e contratamos obras em torno de R$ 500 milhões”, lembra o secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho. “O objetivo principal desse projeto é a mobilidade urbana. Serão corredores exclusivos de ônibus e viadutos nos locais onde há engarrafamentos enormes.” De acordo com o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur, para concluir o Complexo Viário Governador Roriz, foi preciso viabilizar os desembolsos do BNDES e do Banco do Brasil | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Arquivo-Agência Brasília Uma das maiores obras viárias já feitas na história da capital foi inaugurada recentemente, ao custo de R$ 220 milhões: o Complexo Viário Governador Roriz, que compreende o Trevo de Triagem Norte (TTN) e a Ligação Torto-Colorado (LTC). Melhorar a mobilidade de 100 mil motoristas que trafegam pela Saída Norte diariamente não seria possível se o governo local não tivesse colocado a obra como uma das prioridades. Com o trabalho integrado do GDF, foi possível agilizar os serviços, que estavam em ritmo lento há anos. “Precisava de gestão, de programação e resolução de questões ambientais”, avalia o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER), Fauzi Nacfur. “Conseguimos viabilizar o desembolso de recursos do BNDES [Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social] e do Banco do Brasil de forma mais rápida para concluir os serviços. São 23 viadutos, quatro pontes, 28 quilômetros de asfalto e 14 de ciclovia, que juntos reduzem cerca de 55% de tempo nas viagens.” A Praça dos Direitos do Itapoã também é outro exemplo. Os serviços começaram em 2013, mas foram interrompidos em 2015 por problemas nos contratos. O espaço de 7.511,86 m2 possui uma quadra poliesportiva coberta, um campo de futebol, vestiários femininos e masculinos, sala multiuso, pista de caminhada e corrida, beneficiando 70 mil pessoas. “O projeto foi recuperado, com foco em acessibilidade. É um local que causa grande impacto de crianças a idosos”, ressalta Luciano Carvalho. [Numeralha titulo_grande=”R$ 100 milhões” texto=”É o valor investido na construção do Hospital Oncológico Doutor Jofran Frejat” esquerda_direita_centro=”direita”] Saúde e educação Ao mesmo tempo que o GDF destrava projetos, ele investe em saúde e educação. Após uma longa batalha judicial e negociação por parte do poder Executivo local, as obras de construção do Hospital Oncológico Doutor Jofran Frejat começaram em junho deste ano. A unidade é a primeira da especialidade no DF e vai transformar a capital em referência para todo o Centro-Oeste. O investimento é de cerca de R$ 100 milhões. Na avaliação do secretário de Governo, José Humberto Pires, o investimento desse projeto foi um dos mais difíceis de se recuperar. “Os recursos estavam praticamente perdidos, mas graças ao trabalho integrado do governador Ibaneis Rocha com sua equipe, conseguimos destravar a obra junto ao governo federal e à Caixa Econômica Federal (CEF) e retornar o montante para os cofres públicos”, comemora. A obra da Praça dos Direitos começou em 2013 e foi suspensa. Construção foi retomada e concluída nesta gestão | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília A unidade será erguida em um terreno de 41 mil m2, doa quais 31 mil m2 serão de área construída. O hospital terá 172 leitos disponíveis, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 152 de internação. A unidade contará ainda com consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia, radioterapia, medicina nuclear, endoscopia e salas de cirurgia conjugadas, além de exames de imagem como mamografia, ultrassom e raios-X. Pela projeção da Secretaria de Saúde, o Hospital Oncológico de Brasília terá capacidade de oferecer até nove mil atendimentos por ano. Já na área da educação, a recuperação de recursos vai desde a primeira infância até o ensino técnico. Em 2019, foram resgatados R$ 42 milhões para investir na construção de creches. O recurso, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), estava parado desde 2012 por falta de projetos. Agora, porém, cinco unidades já estão em fase de construção em Ceilândia, Gama, Planaltina, Recanto das Emas e Sol Nascente/Pôr do Sol. Outras estão em fase de complementação de projetos e licitação. A Escola Técnica de Brazlândia também foi construída com recursos recuperados e tem capacidade para 2 mil alunos | Foto: Joel Rodrigues/Arquivo-Agência Brasília Para atender 630 crianças, o governo entregou também o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 da Vila Planalto. Foram mais de 30 anos de espera para que os alunos ganhassem um colégio totalmente reformado. Em Brazlândia, jovens e adultos receberam uma escola técnica este ano, também construída com recursos recuperados. A unidade tem capacidade para atender cerca de dois mil estudantes nos mais variados cursos. O GDF vai entregar ainda mais uma escola técnica em Santa Maria e duas escolas em Ceilândia e no Gama. Segurança Dentro da política de valorização das forças de segurança pública, o Distrito Federal vai ganhar um dos maiores institutos de medicina legal (IMLs) da América Latina, ao custo de cerca de R$ 34,8 milhões. A unidade atual, dentro do Parque da Cidade, foi construída em 1964 e está com a estrutura defasada para a demanda da capital. O novo projeto, que será erguido dentro do Complexo da Polícia Civil (SPO SUL, Lote 23, Conjunto A), terá mais de 11,8 mil m2 de área construída e vai oferecer serviços essenciais, como cartório de registros públicos, assistência social e central de captação de órgãos. A nova estrutura é mais de três vezes maior que a atual.
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CEF 01 do Núcleo Bandeirante é a sexta escola do DF a adotar a Gestão Compartilhada
Com 54% dos votos favoráveis da comunidade escolar, o Centro de Ensino Fundamental 01 do Núcleo Bandeirante é a segunda escola neste semestre a aprovar a adesão à Gestão Compartilhada. Os demais 46% optaram pela não aceitação. A votação foi tranquila e aconteceu neste sábado (17), das 8h às 18h, com a participação de pais, estudantes, professores e servidores da unidade escolar. Localizado na Avenida Contorno, no Núcleo Bandeirante, o CEF 01 atende 931 estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. A unidade foi criada em 1977. A comunidade escolar conhece a escola pelo apelido de Sapão, pois o prédio foi construído em um terreno bastante úmido, considerado como um brejo, em que havia muitos sapos. Votação no CEF 01, do Núcleo Bandeirante: escolha da comunidade – Foto: Secretaria de Educação/Divulgação O CEF 01 é caracterizado por ser uma escola que prima pela organização do ambiente, pela qualidade das aulas e pela preocupação constante em demonstrar a importância dos valores humanos no cotidiano do aluno. A Gestão Compartilhada é uma parceria entre as secretarias de Educação e de Segurança, que busca uma educação de excelência para os estudantes da rede distrital, o enfrentamento à violência no ambiente escolar, a promoção da cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. A parte pedagógica permanece a cargo dos professores, dos diretores e dos orientadores. A segurança, incluindo a entrada e a saída dos estudantes, fica a cargo da Polícia Militar. PMs também trabalham no dia a dia dos estudantes conceitos de ética e de cidadania, além de promoverem atividades esportivas e musicais no contraturno. O programa é destinado a estudantes do 6º ao 9º ano dos ensinos Fundamental e médio. No primeiro semestre de 2019, aderiram ao programa os CED 03, de Sobradinho; o CED 308, do Recanto das Emas; o CED 01, da Estrutural; e o CED 07, de Ceilândia. Pelo menos 7 mil estudantes são beneficiados pelo modelo. No segundo semestre, o CED Estância III, de Planaltina, foi a quinta escola a adotar o modelo. A escolha pelo “sim” aconteceu em 10 de agosto. O critério de escolha das escolas tem como parâmetro o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), assim como ocorrências criminais nas regiões onde as instituições de ensino estão localizadas. Votações deste sábado Outras quatro comunidades escolares também estão votando a Gestão Compartilhada neste sábado (17): CED Gisno, na Asa Norte; CED 01, do Itapoã; CEF 407, de Samambaia; e CEF 19, de Taguatinga. Foto: Secretaria de Educação/Divulgação O pleito nessas escolas começou às 8h e vai até às 21h. A apuração ocorrerá logo após o fechamento das urnas e o resultado divulgado em seguida. * Com informações da Secretaria de Educação
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Cinco escolas decidem, neste sábado, se vão adotar a Gestão Compartilhada
As comunidades escolares do Gisno, na Asa Norte; CED 01, do Itapoã; CEF 407, de Samambaia; CEF 19, de Taguatinga; e CEF 01, do Núcleo Bandeirante vão decidir sobre a implementação do programa de Gestão Compartilhada entre as secretarias de Educação e da Segurança Pública. As votações ocorrem durante todo o dia, nas cinco escolas. Para valorizar ainda mais o processo democrático que envolve o projeto, os estudantes das cinco instituições poderão utilizar o cartão passe livre estudantil neste sábado para participar das votações. O projeto é destinado a estudantes do 6º ao 9º anos dos ensinos Fundamental e Médio. Mais de 6 mil alunos serão beneficiados nesta segunda etapa de implementação da Gestão Compartilhada com a SSP – que, desde o primeiro semestre, já atende 7 mil estudantes do CED 03, de Sobradinho; CED 308, do Recanto das Emas; CED 01, da Estrutural; e CED 07, de Ceilândia. O critério de escolha das escolas tem como parâmetro o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), assim como ocorrências criminais nas regiões onde as instituições de ensino estão localizadas. A expectativa é de que dez escolas do Distrito Federal possam aderir, por ano, ao modelo que envolve a parceria. A intenção é que as parcerias se estendam para além da Secretaria de Segurança Pública, envolvendo outros órgãos do governo como as Secretarias de Cultura, Esporte e embaixadas. Saiba como votar Podem participar estudantes maiores de 13 anos e com frequência escolar acima de 50%, pais, mães e responsáveis, professores efetivos e temporários e servidores da carreira de Assistência à Educação das unidades envolvidas. Para isso, devem apresentar documento de identidade com foto. Horários No Gisno, CED 01 do Itapoã, CEF 407 de Samambaia e no CEF 19 de Taguatinga a votação começa às 8h e vai até às 21h. No CEF 01 do Núcleo Bandeirante o horário será das 8h às 18h. O que muda? Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A parte pedagógica fica por conta dos professores, diretores e orientadores. Já segurança, incluindo a entrada e saída dos estudantes, fica a cargo da Polícia Militar. PMs também trabalham no dia a dia dos alunos com conceitos de ética e cidadania. No contraturno, eles promovem atividades esportivas e musicais. Conheça as escolas CEF 407 de Samambaia Tem a missão de desenvolver um trabalho colaborativo com escuta constante dos envolvidos no processo ensino aprendizagem. Além disso, a unidade busca uma educação que prepare os 961 alunos de anos finais do Fundamental para conviver na sociedade de forma harmoniosa. O CEF 407 funciona desde 1989 e foi criado para atender à comunidade de Samambaia que, à época, encontrava-se em ampla expansão populacional. Gisno Criado em 1971, o CED Gisno (foto abaixo) atende estudantes do Fundamental (anos finais) e Médio, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no período noturno (que não é abrangida pelo Gestão Compartilhada). Localizada na 907 Norte, a unidade, nos últimos anos, passou a receber estudantes de áreas distantes do Plano Piloto. Por isso, não possui uma comunidade escolar definida. A escola conta atualmente com 270 alunos de anos finais do Fundamental e 614 do Médio. Foto: Tony Winston/Agência Brasília CED 01 do Itapoã Era o antigo Centro de Ensino Fundamental 05 do Paranoá – que, este ano, ganhou um prédio novo e pôde receber mais estudantes. Hoje, a escola conta com 568 alunos dos anos finais do Fundamental e outros 552 do Médio. Após as mudanças na unidade, realizadas em 2019, a direção agora trabalha para construir a nova identidade da unidade, sempre envolvendo estudantes e comunidade escolar, para que haja o sentimento de pertencimento à escola. CEF 19 de Taguatinga Com 658 estudantes das séries finais do Fundamental, o Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga ganhou a tipologia em 2013, após a transformação da Escola Classe 40, a fim de atender a demanda da comunidade local. A unidade foi criada para os moradores do setor QNL. O CEF 19 tem uma área de 6 mil m², sendo quase 4 mil m² de área construída. São 15 salas de aula, além de sala de leitura, laboratório de informática, cantina, entre outros espaços comuns. CEF 01 do Núcleo Bandeirante Localizado na Avenida Contorno, no Núcleo Bandeirante, o Centro de Ensino Fundamental 01 atende 931 estudantes dos anos finais do Fundamental. A unidade foi criada em 1977. A comunidade escolar conhece a escola pelo apelido de Sapão, pois o prédio foi construído em um terreno bastante úmido, considerado como um brejo, em que havia muitos sapos. O CEF 01 é caracterizado por ser uma escola de qualidade na região, que prima pela organização do ambiente, pela qualidade das aulas e pela preocupação constante em demonstrar a importância dos valores humanos no cotidiano do aluno. * Com informações da Secretaria de Educação/DF
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