Embaixatrizes conhecem o trabalho de atendimento a mulheres em situação de extrema vulnerabilidade social na Casa Flor
As embaixatrizes da Áustria, Angelika Sholz, e do Cazaquistão, Gulnaziya Nussupova, visitaram o Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres (Saim) Casa Flor. A ação, na segunda-feira (16), teve como objetivo conhecer o trabalho realizado com mulheres em situação de extrema vulnerabilidade social no Distrito Federal. Acompanhadas por Deise Leobet, especialista em negócios internacionais, as embaixatrizes foram recebidas pela gerente da Casa Flor, Suzana Guedes, e pela técnica em desenvolvimento e assistência social, Munique Donato. As embaixatrizes integram o Grupo dos Cônjuges dos Chefes de Missão (GCCM) | Fotos: Divulgação/Sedes-DF As representantes diplomáticas, que integram o Grupo dos Cônjuges dos Chefes de Missão (GCCM), conversaram com os servidores e com algumas das mulheres acolhidas. As embaixatrizes destacaram a relevância de iniciativas voltadas para o enfrentamento da violência e a promoção da autonomia feminina. O encontro foi organizado em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e representa um reconhecimento ao trabalho desenvolvido na Casa Flor, contribuindo para aumentar a visibilidade do tema. “A ação é essencial para fortalecer a política de assistência social, promovendo a troca de conhecimentos e boas práticas que garantem a mais mulheres e suas famílias o acesso ao direito à proteção”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A visita das representantes diplomáticas ajudou na promoção do direito que as mulheres em vulnerabilidade têm à proteção “É uma satisfação receber mulheres representantes dos seus países em nossa unidade, compartilhando o trabalho que desenvolvemos com tanta dedicação e comprometimento às nossas acolhidas. Essa visita é a promoção dos direitos das mulheres , literalmente , ultrapassando fronteiras”, afirma a gerente do Saim Casa Flor, Suzana Guedes. Como funciona [LEIA_TAMBEM]O serviço de acolhimento é destinado a mulheres, idosos, crianças, adolescentes, adultos e famílias que enfrentaram rompimentos ou fragilização em seus vínculos familiares. O objetivo é assegurar a proteção social desse público, respeitando seus costumes, hábitos e a diversidade de ciclos de vida, arranjos familiares, raça/etnia, religião, gênero e orientação sexual. No Distrito Federal, o serviço é oferecido em seis unidades públicas vinculadas à Sedes. Além disso, também pode ser realizado por meio de parcerias com Organizações da Sociedade Civil. Para utilizar o serviço de acolhimento, é necessário comparecer a um dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras e Creas) ou ao Centro Pop mais próximo. As unidades realizarão a acolhida inicial e o encaminhamento eletrônico para a Central de Vagas, de acordo com a disponibilidade. Aos fins de semana e feriados, as famílias podem se dirigir à Unidade de Proteção Social 24 Horas (UPS 24h), localizada na Quadra 614/615 da L2 Sul, em Brasília-DF. *Com informações da Sedes-DF
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Casa Flor promove dia de cuidados com a saúde para acolhidas
Levar atendimento médico até as acolhidas e informação de qualidade para prevenir doenças e ter qualidade de vida. Esse foi o objetivo de uma ação promovida nessa quarta-feira (26) pelo Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres (Saim) em parceria com a Unidade Básica de Saúde nº 5, que fica em Taguatinga Sul, para as 28 acolhidas que vivem na unidade, localizada na QSD Área Especial 09, Setor D Sul, Taguatinga Sul. “Nossas acolhidas têm uma história de vida de muitas vulnerabilidades, muitas nunca tiveram esse hábito de cuidar da própria saúde e têm uma certa resistência. Levar os atendimentos ao local onde elas vivem é viabilizar e facilitar o acesso delas a esses serviços” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Mais conhecida como Casa Flor, a unidade é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) para atender mulheres em situação de rua ou situação de extrema vulnerabilidade. Esta é primeira ação realizada em parceria com a UBS nº 5, onde as acolhidas agora estão referenciadas. “Uma ação com psiquiatra, enfermeiro que fizeram preventivo, teste rápidos, palestras com a nutricionista e dentista. Era uma ação muito esperada. Até então, tínhamos dificuldade de as acolhidas irem até a UBS, pois a outra que elas eram referenciadas era mais distante, fica mais difícil para elas irem. Isso fez com que viabilizasse essa ação, pois elas poderão ser acompanhadas e manter os atendimentos em um posto de saúde mais próximo”, explica a gerente do Saim, Suzana Guedes. A primeira ação do gênero realizada pela Casa Flor levou as 28 acolhidas que vivem na unidade à UBS nº 5, de Taguatinga Sul, para fazerem exames laboratoriais, colocação de DIU, preventivo, consultas com clínica médica, psiquiatra e nutricionista, testes rápidos, aferição de pressão e glicemia, além de assistirem palestra com nutricionista e dentista | Foto: Divulgação/Sedes e SES No local, foram realizados exames laboratoriais, colocação de DIU, preventivo, consultas com clínica médica, psiquiatra e nutricionista, testes rápidos, aferição de pressão e glicemia, além de palestra com nutricionista e dentista. “Proporcionar esse momento de autocuidado para as nossas usuárias e mostrar a importância de cuidar da saúde é fundamental para resgatar a autoestima delas e autonomia, que é o objetivo do nosso serviço. Nossas acolhidas têm uma história de vida de muitas vulnerabilidades, muitas nunca tiveram esse hábito de cuidar da própria saúde e têm uma certa resistência. Levar os atendimentos ao local onde elas vivem é viabilizar e facilitar o acesso delas a esses serviços”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Saim O Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres, a Casa Flor, atende, atualmente, 28 mulheres, a maioria delas idosas e uma mulher trans. A Casa Flor é uma unidade pública de assistência social que realiza acolhimento temporário exclusivo para mulheres adultas ou idosas desacompanhadas que estejam em situação de rua e/ou desabrigo por abandono, violência, migração, em trânsito no DF, ausência de residência ou sem condições de autossustento. *Com informações da Sedes-DF
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Casa Flor amplia capacidade de acolhimento a mulheres em vulnerabilidade
Consolidada como serviço de acolhimento institucional para mulheres, a Casa Flor, em Taguatinga Sul, ampliou de 35 para 41 a quantidade de vagas na unidade. Para poder receber mais moradoras e melhorar o atendimento às que já se encontram lá, o local passou por uma profunda manutenção de quase nove meses. O objetivo foi levar mais conforto, comodidade e bem-estar às assistidas. Atendimento às mulheres está mantido durante os trabalhos de reforma executados na unidade de assistência | Foto: Divulgação/Sedes “A Casa Flor é uma referência no acolhimento a mulheres e idosas”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Além disso, há o atendimento de pessoas trans, respeitando todas as suas particularidades. A unidade está localizada próxima a um Creas [Centro de Referência Especializado de Assistência Social] e inserida na comunidade da região, como tem que ser.” Fases da obra [Olho texto=”Segunda etapa dos trabalhos abrange manutenção da lavanderia e da cozinha, além da troca do quadro de energia e da readequação da área administrativa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As intervenções foram divididas em duas etapas para que não houvesse a necessidade de retirar as moradoras do espaço. Já foram concluídos, entre outros trabalhos, a correção de toda parte elétrica interna e dos quadros de distribuição e das tubulações de esgoto dos banheiros, além da substituição de todas as luminárias internas, portas de acesso aos dormitórios e cerâmicas dos banheiros. Também foram finalizadas a pintura geral da área dos quartos, a reforma do jardim e a colocação do pergolado para atividades de convivência. Na segunda etapa, já iniciada, as equipes vão cuidar da readequação da área administrativa, da manutenção da lavanderia e da cozinha e da troca do quadro geral de energia. “Parece uma casa nova”, comentou uma das mulheres assistidas. “Eu estou aqui há alguns meses e, a cada dia, mais me sinto em um lar de verdade”. Manutenção predial Em outubro de 2022, a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) contratou três empresas para a prestação de serviços de manutenção predial nos mais de 100 imóveis da pasta, entre unidades do Creas e do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), restaurantes comunitários, centros de convivência e centros Pop. [Numeralha titulo_grande=”R$ 25,7 milhões ” texto=”Soma do valor dos contratos de manutenção predial dos mais de 100 imóveis da Sedes destinados a serviços sociais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O valor dos contratos, com vigência de 12 meses, soma R$ 25.725.918,98 – cerca de R$ 2,1 milhões a menos em relação à estimativa inicial de preço. De acordo com o estabelecido na licitação, as empresas contratadas vão oferecer peças, equipamentos, materiais e mão de obra para conserto, instalação, conservação, reparação, demolição e adaptação nos imóveis. Lançado em 2020, o edital, após procedimentos internos, esteve sob análise do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). A liberação apenas foi possível devido à articulação da atual gestão da Sedes, que ressaltou a urgência dos serviços prediais nas unidades socioassistenciais com o objetivo de oferecer um ambiente melhor para os servidores e as famílias assistidas. Reformas Em junho deste ano, foi entregue o primeiro trabalho, no Cras Paranoá. A estrutura do prédio ganhou pintura nova, modernização da parte elétrica, instalação de lâmpadas LED, troca do forro do teto e da caixa-d’água, mobiliário novo e adaptação para acessibilidade. Para permitir a passagem de cadeirantes, uma rampa com corrimão foi construída na entrada da unidade, e as portas aumentaram de largura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em agosto, foi a vez do Centro Pop Brasília. O local passou por intervenções nos banheiros feminino e masculino, lavanderia e área dos varais, além de repintura das paredes externas, alteração de layout e adequação das salas de atendimento, entre outros. A terceira unidade entregue é a casa de passagem Saim (Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres), popularmente conhecida como Casa Flor. Fundada em 2008, o local acolhe mulheres adultas e idosas em situação de rua, violência ou extrema vulnerabilidade, que são acompanhadas por assistentes sociais, psicólogos, agentes sociais e cuidadores. Elas podem ficar na unidade por até três meses, renováveis por igual período, e, em determinados casos, enquanto perdurar a necessidade de acolhimento. Pessoas trans, que em situação de vulnerabilidade também são atendidas na Casa Flor, contam com quartos exclusivos. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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Mulheres têm protagonismo na assistência social do DF
A família de Márcia Maria de Araújo, 29 anos, passou aperto no final de 2020. A diarista não conseguia trabalho por conta da pandemia da covid-19. Com um marido vivendo de bicos e um filho para criar, a moradora de Brazlândia decidiu que precisava agir – fez cadastro no programa DF Social e passou a receber R$ 150 mensais para auxiliar nas despesas. [Olho texto=”“Temos a referência feminina em todos os nossos programas. A referência familiar tende sempre a ser a figura feminina”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “Meu esposo nunca se mexeu para correr atrás do benefício, ficou tudo nas minhas mãos”, lamenta. “É um dinheiro que faz diferença no nosso mês. Só assim consigo fechar as contas”, conta Márcia Maria. O DF Social foi criado em dezembro de 2021. Apesar de ser voltado para toda a família, o público feminino compõe cerca de 90% dos cadastrados. O programa, de fato, privilegia a mulher provedora – a ajuda financeira é concedida prioritariamente a famílias monoparentais chefiadas por mulheres, com crianças de até 6 anos e renda de até meio salário mínimo. Mas esse modelo familiar retrata apenas 35,24% dos beneficiados. “A assistência social tem seu foco na família, mas de modo que a mulher é o pilar principal. Temos a referência feminina em todos os nossos programas. Seja ela mãe, esposa, filha ou irmã, a referência familiar tende sempre a ser a figura feminina”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Márcia Maria é beneficiária do DF Social: “Meu esposo nunca se mexeu para correr atrás do benefício, ficou tudo nas minhas mãos” | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Ainda vivemos em um patriarcado que imputa às mulheres a responsabilidade pelo lar, não só no que diz respeito às tarefas domésticas, mas também à gestão da casa”, comenta a pesquisadora e doutoranda em Política Social pela Universidade de Brasília Marjorie Nogueira Chaves. “Correr atrás desses benefícios tão essenciais para a manutenção das famílias fica a cargo delas.” [Numeralha titulo_grande=”90%” texto=”dos cadastrados no programa DF Social são mulheres” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O DF Social é apenas um dos programas assistenciais oferecidos às mulheres do Distrito Federal. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) também conta com benefícios voltados para situações pontuais ou emergenciais. É o caso do auxílio-natalidade, amparo concedido para recém-paridas em duas opções de formato. “A mãe pode escolher entre receber o benefício em dinheiro, no valor de R$ 200 por criança nascida, ou ganhar uma bolsa-maternidade”, explica a assistente social da Sedes Kariny Alves. O kit contém body fechado, cobertor, cueiro, culote, macacão longo, macacão curto, meia, toalha, casaco com capuz, fralda descartável, lenço umedecido e pomada antiassadura. A Casa Flor oferece 35 vagas para mulheres que precisam de local para dormir, comer e fazer higiene pessoal | Foto: Divulgação/Secti Um teto para elas Mulheres em situação de desabrigo também recebem atenção especial do Governo do Distrito Federal (GDF). Para aquelas que não têm filhos, a esperança pode estar na Casa Flor. A unidade, localizada em Taguatinga Sul, oferece 35 vagas para o público feminino que precisa de um local para dormir, comer e fazer a higiene pessoal. “Temos atendimento socioassistencial feito por psicólogos, assistentes sociais e pedagogos”, detalha Kariny. “Desenvolvemos um plano de acompanhamento tanto para trabalhar as questões que levam à condição de vulnerabilidade quanto para descobrir alguma potencialidade que a mulher tem que permita sua inserção no mercado de trabalho.” O GDF também firmou parceria com instituições da sociedade civil para garantir mais casas de acolhimento específicas para o público feminino. “São dois abrigos para mulheres com crianças, um no Guará e outro em Ceilândia, e um para mulheres solteiras sem crianças, também em Ceilândia”, informa Kariny. [Olho texto=”Quando o assunto é violência, a presença feminina nas unidades de acolhimento ainda é majoritária” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Temos ainda as unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) – mas nelas o atendimento não é exclusivo para mulheres”, informa a assistente social. Violência de gênero Quando o assunto é violência, a presença feminina nas unidades de acolhimento ainda é majoritária. O Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) recebe famílias que vivenciam violação de direitos ou agressão – seja ela sexual, física ou doméstica. Ainda que não seja restrito às mulheres, elas representam cerca de 80% dos atendimentos. “Trabalhamos para que elas tenham meios de sair da situação de violência”, explica Kariny. “Muitas se submetem a um relacionamento abusivo por serem dependentes financeiramente, por exemplo. Então, focamos nossa atuação na inserção dessas vítimas no mercado de trabalho.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Faz parte do planejamento da Sedes para 2023 a implementação do programa Agentes de Cidadania. A ideia é incentivar o protagonismo feminino, mostrar que as mulheres podem transformar não só sua própria vida, mas também sua comunidade. As participantes serão selecionadas pelas equipes do Cras e do Creas. O projeto será composto por quatro ciclos: autoconhecimento, protagonismo dentro da sociedade, habilidades profissionais e encaminhamento para alguma ação voltada para o trabalho. O Agentes de Cidadania deve ter um ano de duração – enquanto participar do programa, as mulheres devem receber uma mensalidade no valor de R$ 300.
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Saiba como é o trabalho de acolhimento às pessoas em situação de rua
O acolhimento de pessoas em situação de rua faz parte do serviço socioassistencial promovido pelo GDF. Servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), em parceria com organizações da sociedade civil (OSCs), integram equipes em todo o Distrito Federal com o objetivo de tirar pessoas da rua e ajudar para que elas retornem ao convívio familiar e social. O Serviço Especializado em Abordagem Social da Sedes tem 18 equipes espalhadas pelo DF que trabalham todos os dias da semana, inclusive aos sábados, domingos e feriados. Quem observar uma pessoa em situação de rua pode comunicar à Sedes, que encaminha uma equipe para tentar ajudá-la. A paraense Valdete Teixeira, de 49 anos, teve apoio da equipe de abordagem e foi encaminhada para acolhimento na Casa Flor, em Taguatinga Sul | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília [Numeralha titulo_grande=”” texto=” Em 2020, cerca de 250 crianças e adolescentes retornaram aos lares de origem, após terem sido acolhidos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Muita gente acha que vamos retirar a pessoa da rua à força, mas não é assim. É um trabalho de convencimento, e, se a pessoa não quiser sair da rua, garantimos o atendimento dela na nossa rede”, afirma a diretora dos Serviços de Acolhimento da Sedes, Daura Carolina de Campos Meneses. “Em toda equipe tem uma pessoa que já passou pela situação de rua e sabe como conversar com essas pessoas”. Os servidores e parceiros tentam levar as pessoas para as casas de acolhimento, onde há 720 vagas para adultos e famílias que costumam ser recebidas juntas, além de 300 vagas para idosos e 430 para crianças. A Sedes mantém seis unidades próprias, e há outras 43 de OSCs parceiras que prestam esse serviço. Casos exitosos No ano passado, cerca de 250 crianças e adolescentes retornaram aos lares de origem, depois de serem acolhidos. No caso de adultos, como a saída do serviço é facultada ao cidadão, não há dados precisos, mas não faltam relatos nas casas de acolhimento. Há alguns dias, a Sedes soube de uma pessoa que estava há cerca de uma semana com desorientação mental e pernoitando em uma parada de ônibus no Guará II. Trata-se da paraense Valdete Teixeira, de 49 anos, que teve apoio da equipe de abordagem e foi encaminhada para acolhimento na Casa Flor, em Taguatinga Sul. No local, destinado exclusivamente a mulheres, a transexual relatou sua história de vida e disse que busca contato com a mãe, Adolar Paiva. Segundo a acolhida, sua mãe se encontra, provavelmente, em algum lugar próximo a Belém (PA). “Mãe, eu estou em Brasília e quero te achar”, enfatiza Valdete. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Hospedada em um dos quartos exclusivos para transexuais na Casa Flor, ela é acompanhada pela equipe de especialistas da unidade, composta por assistentes sociais e psicólogos. “Conseguimos perceber que, aparentemente, a desorientação mental ocorre em virtude das fragilidades vivenciadas nas ruas”, conta a gerente do Serviço de Acolhimento para Mulheres, Alamarque Bernardes. De acordo com a especialista, a partir de agora, a equipe vai buscar familiares e tentar a reinserção de Valdete no convívio do lar. “Nem sempre é possível voltar à família, mas tentamos a volta à comunidade”, conta Alamarque. “Qualquer pessoa, quando sai de casa, tem dificuldades para retornar. Então, às vezes, não é o caso de tentar recolocá-la nesse núcleo, mas em algum próximo”. Ainda de acordo com a assistente, isso pode ocorrer por meio de um auxílio-aluguel e com a concessão de algum benefício que garanta a subsistência temporária da pessoa até que ela alcance a autonomia necessária para prover os próprios recursos. Depois de 40 anos [Olho texto=”“Trata-se de um momento delicado, pois, se o vínculo não for devidamente restabelecido e a estrutura devida não for dada, a pessoa retorna às ruas e todo trabalho se perde”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social ” esquerda_direita_centro=”direita”] Algumas pessoas foram reinseridas no contexto familiar após 40 anos sem qualquer vínculo com conhecidos. Um caso assim ocorreu há uma semana, quando a Casa Flor conseguiu promover o encontro de uma mulher de 59 anos, que estava em situação de rua há 23, com a filha. “A chave para isso foi o Cadastro Único”, destaca Alamarque. “Como se trata de uma ferramenta nacional, começamos a cruzar os dados das informações que ela tinha sobre a filha com informações do documento. Encontramos, então, a filha morando em Águas Lindas [GO].” Após o retorno, a família segue referenciada e acompanhada por uma unidade socioassistencial. Conforme destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, muitas vezes, é necessário continuar dando suporte àquela pessoa. “Trata-se de um momento delicado, pois, se o vínculo não for devidamente restabelecido e a estrutura devida não for dada, a pessoa retorna às ruas e todo trabalho se perde”, esclarece a gestora. Abaixo, confira os canais de comunicação e solicitações de atendimento para a população em situação de rua: Central de Atendimento, pelo telefone 3322-1441: todos os dias de semana (inclusive finais de semana e feriados), das 8h às 20h. Ouvidoria do GDF: na internet ou pelo telefone 162. *Com informações da Sedes
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Casa Flor recebe ceia de Natal
Casa Flor faz acolhimento temporário exclusivo para mulheres, adultas ou idosas, em situação de vulnerabilidade | Foto: Divulgação / Sejuv Foi realizado nesta sexta-feira (18), um almoço natalino para as mulheres da Casa Flor – Unidade de Acolhimento para Mulheres, em Taguatinga Sul. O evento é parte da campanha Nosso Natal 2020, coordenada pela Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância e idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. A intenção é promover um Natal solidário para a população carente do Distrito Federal. A Casa Flor é uma unidade pública de assistência social que realiza acolhimento temporário exclusivo para mulheres adultas ou idosas desacompanhadas que estejam em situação de rua e/ou desabrigo por abandono, violência, migração, em trânsito no DF, ausência de residência ou sem condições de autossustento. Refeição foi preparada pela chef Cris Fumie (ao centro) | Foto: Divulgação / Sejuv Estavam presentes ao evento o secretário de Juventude Kedson Rocha, a secretária da Pessoa com Deficiência Rosinha da Adefal e o secretário da Ciência e Tecnologia Gilvan Máximo. Além de prestigiarem o evento, os secretários ouviram as histórias de algumas mulheres e tiveram a oportunidade de servir a refeição preparada pela chef do Quattro Pizza Bar, Cris Fumie. Na oportunidade, o Secretário de Juventude Kedson Rocha pontuou a importância dessa ação “Essa campanha tem um poder de alcance imenso e eu me sinto privilegiado em estar com todas vocês e poder ver o quanto são bem cuidadas neste espaço. Quero aproveitar e dizer que o Governo do Distrito Federal tem se empenhado em promover mais ações como estas”, concluiu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O Natal está chegando e essa é uma forma do nosso governador Ibaneis e da nossa primeira dama Mayara levarem um pouco de carinho, energia positiva, cuidado diferenciado pra vocês. O Natal é uma festa linda, cheia de presentes, mas principalmente é o aniversário de Cristo. E Cristo é amor. Tenham certeza de que Ele está cuidando de cada um de nós”, destacou a Secretária de Pessoa com Deficiência, Rosinha da Adefal. Já o Secretário de Ciência e Tecnologia , Gilvan Máximos disse: “Fiquei muito feliz em servir um requintando almoço de Natal para essas mulheres da Casa Flor”. * Com informações da Secretaria de Juventude do DF
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Gentileza natalina para mulheres da Casa Flor
Casa Flor acomoda até 35 mulheres e dispõe de 12 quartos | Foto: Secti-DF O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Maximo, serviu nesta sexta-feira (18) um delicioso almoço para as mulheres da Casa Flor, em Taguatinga Sul. A chef do Quattro Pizza Bar, Cris Fumie, foi a responsável por todo o preparo do banquete. A mesa foi composta por uma tradicional ceia de Natal, com arroz, carne suína, farofa e salpicão de frango. E ainda teve pavê de panetone de sobremesa. A Casa Flor é um local de acolhimento de extrema vulnerabilidade. É uma casa de passagem e tem capacidade para atender até 35 mulheres, com 12 quartos. As acolhidas podem ficar na unidade por até três meses ou, em determinados casos, enquanto perdurar a necessidade de acolhimento. “Fiquei muito feliz em servir um requintado almoço de Natal para essas mulheres da Casa Flor”, comemorou Gilvan Máximo. * Com informações da Secretaria de Ciência e Tecnologia
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