Desde janeiro, cerca de 230 tampas de concreto já foram substituídas no Plano Piloto
Desde janeiro deste ano, a Administração Regional do Plano Piloto já substituiu cerca de 230 tampas de concreto em bocas de lobo, grelhas e postos de visitação de águas pluviais. Só nas últimas semanas, mais de 26 novas tampas foram instaladas em diferentes pontos da região administrativa, reforçando o compromisso com a segurança da população e a preservação do espaço público. Nesta quarta-feira (25), as quadras CLN 306 e SQN 411 foram contempladas. Confeccionadas com material resistente, novas tampas ajudam a impedir o acúmulo de resíduos, que gera entupimento nas galerias | Foto: Divulgação/Administração Regional do Plano Piloto A ação é fundamental para prevenir acidentes nas vias urbanas, além de combater o furto de tampas metálicas, prática recorrente em áreas de grande circulação. As novas tampas são confeccionadas com materiais resistentes, como concreto pré-moldado, ferro e brita, dificultando o roubo e aumentando a durabilidade do equipamento - que impede o acúmulo de resíduos e reduz riscos de entupimento das galerias de águas pluviais. Tampas pré-moldadas “Infelizmente, além das quebras que ocorrem naturalmente ou por manobras de veículos pesados, que são muito comuns, também nos deparamos com o furto de tampas de bueiro”, afirma o administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio. “Uma das alternativas criadas foi a confecção das tampas pré-moldadas para atender demandas emergenciais, já que a fabricação é quase toda manual, além dos pedidos serem encaminhados à Novacap, que possui uma fábrica própria.” A ação já beneficiou locais como a Esplanada dos Ministérios, Catedral, Feira da Torre, vias L2 Sul e Norte, Eixo Monumental, além dos setores Comercial, Hoteleiro, de Administração, Rádio e TV Sul, Vila Telebrasília e diversas quadras do Plano Piloto, como 202, 203, 903, 704, 712, 912, 713, 415 e 516 Sul e 304, 306, 312 e 411 Norte, além das grelhas das tesourinhas. A Administração lembra que as tampas localizadas na área interna ou junto às fachadas de comércios e prédios são de responsabilidade dos próprios condomínios, bem como registros de energia, água e caixas telefônicas. A população pode contribuir com a conservação dos equipamentos públicos, denunciando furtos ou depredações pelo telefone 197. O sigilo é garantido. *Com informações da Administração do Plano Piloto
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Espelho-d’água da Catedral de Brasília é reabastecido para evitar furtos durante o Carnaval
O espelho-d’água da Catedral Metropolitana de Brasília foi reabastecido no sábado (1º) pelas equipes do Governo do Distrito Federal. A iniciativa conjunta entre o programa GDF Presente e a Novacap atendeu a um pedido do padre Agenor Vieira de Brito para conservar o monumento e evitar que furtos de fios elétricos ocorram no local durante as festividades de Carnaval. Após a limpeza, que incluiu remoção de possíveis criadouros do mosquito da dengue, caminhões-pipa preencheram o espelho-d’água até a altura dos fios dos refletores | Foto: GDF Presente “Esse trabalho é fundamental para manter a segurança e a integridade do patrimônio público” Alexandro Cesar, coordenador do Polo Central 3 do GDF Presente A ação também contou com uma limpeza geral do reservatório, removendo sujeira e eliminando possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue. Em seguida, foram utilizados 21 caminhões-pipa, cada um com capacidade para 6 mil litros de água, totalizando 180 mil litros para completar o equipamento. O nível da água foi elevado até a altura dos fios elétricos dos refletores, protegendo a estrutura contra possíveis atos de vandalismo. Para o coordenador do Polo Central 3 do programa, Alexandro Cesar, a medida garante mais segurança para um dos principais patrimônios históricos e culturais da capital. “Esse trabalho é fundamental para manter a segurança e a integridade do patrimônio público”, avalia. “Quando o espelho-d’água está seco, os fios ficam expostos, facilitando o furto e causando prejuízos à iluminação do monumento”, explica o gestor. “Com essa ação, garantimos a preservação da Catedral e proporcionamos mais beleza ao cartão-postal de Brasília durante o Carnaval.” Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a Catedral Metropolitana de Brasília foi o primeiro monumento a ser criado em Brasília, e hoje é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade.
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Nas galerias e a céu aberto, conheça a arte de Athos Bulcão em Brasília
São mais de 200 obras inventariadas no Distrito Federal. Presente em todos os cantos, o pintor, escultor e desenhista Athos Bulcão deu cor e movimento à capital do Brasil. Mesmo quem não o conhece já viu alguma de suas obras por aí: são os painéis de azulejos do Aeroporto Internacional de Brasília, do Parque da Cidade, da Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima e de muitos outros pontos. Um dos painéis do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck: marca registrada | Foto: Edgard Cesar/Fundação Athos Bulcão Falecido em julho de 2008, o artista completaria 105 anos neste domingo (2). Ele veio para Brasília em 1958, a convite do arquiteto Oscar Niemeyer; tão logo chegou, criou os azulejos da Igreja de Nossa Senhora de Fátima (conhecida como Igrejinha da 308 Sul) e do Brasília Palace Hotel. Em 1962, após a inauguração da capital federal, passou a lecionar no Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília (UnB). Painel em metal esmaltado no Plenário Ulysses Guimarães, no Congresso Nacional | Foto: Edgard Cesar/Fundação Athos Bulcão “A função principal de Athos em Brasília foi trazer cor para a arquitetura monocromática, e podemos ver que ele cumpriu a missão muito bem”, pontua o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Felipe Ramón Rodríguez. “A autoria dele já se dissolveu, é quase como se essas formas tivessem sido criadas por Brasília. Estão tão entranhadas no nosso imaginário que se confundem com a própria estética da cidade.” C?artões de visita Para quem chega a Brasília de avião, o primeiro contato com a obra de Athos Bulcão se dá já no aeroporto. No local, existem três painéis feitos pelo artista. Um é composto por azulejos estampados em amarelo e laranja e está localizado na Sala de Espera Nacional. O outro, também em azulejos, está na Sala de Espera Internacional e é todo feito em azul e verde. O terceiro painel, em metal, encontra-se na parede posterior do terraço do Aeroshopping. Imagem icônica do artista à frente de uma de suas mais famosas obras: o painel de azulejos da Igrejinha da 308 Sul | Foto: Mila Petrillo/Fundação Athos Bulcão ?Outras grandes obras estão na Esplanada dos Ministérios. Brasilienses e turistas podem ver de perto trabalhos de Athos na Catedral Metropolitana de Brasília, no Palácio da Alvorada, no Congresso Nacional e nos ministérios, como o das Relações Exteriores. A Câmara dos Deputados também reúne peças do artista que, graças às transmissões em plenário, ocupam as televisões brasileiras corriqueiramente. ?Cenário de muitos cliques e ensaios fotográficos, a parte externa do Teatro Nacional Claudio Santoro também é assinada por Athos. A área revestida por um painel formado de blocos de concreto nas fachadas laterais finaliza o monumento desenhado por Oscar Niemeyer. Há ainda outras obras dentro e na cobertura do teatro, produzidas em diferentes materiais, mas não disponíveis para observação. [Olho texto=”“Ele não ficava esperando a inspiração bater à porta, ia lá e criava e os trabalhos, sempre no sentido de contribuir com essas esculturas gigantes que temos em Brasília – não para roubar o protagonismo, mas para participar da construção da capital” ” assinatura=”Felipe Ramón Rodríguez, subsecretário do Patrimônio Cultural” esquerda_direita_centro=”direita”] ?No Parque da Cidade Sarah Kubitschek, há mais arte para encantar os olhos de quem vê. As paradas de descanso – formadas por banheiro, bebedouros e bancos – são iluminadas por uma composição abstrata. Os desenhos pretos no fundo branco, dispostos em sentidos variados, contrastam com o verde do equipamento público idealizado pelo paisagista Roberto Burle Marx, que era amigo de Athos Bulcão. ?Há ainda traços do artista no Cine Brasília, na UnB, na Escola Francesa de Brasília, na Igreja Nossa Senhora de Fátima, na Torre de TV, no Hospital Sarah Kubitschek e em muitos outros locais. Segundo inventário do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), existem 261 peças de Athos na capital federal. Interior do Cine Brasília também tem a marca registrada de Athos Bulcão | Foto: Divulgação/Fundação Athos Bulcão ?Legado Para que as peças sejam mantidas em perfeitas condições de preservação, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secec, promove ações de fiscalização e, caso necessário, restauração. Os procedimentos são executados por equipe especializada da Subsecretaria de Patrimônio Cultural (Supac). O acompanhamento é feito para evitar danos e a remoção dos painéis. ?A obra de Athos Bulcão está protegida por tombamento desde 2009 e não se limita aos famosos painéis. Existem também relevos, vitrais, pisos, divisórias, muros, pinturas, castiçais e até uma pia batismal. Painel no tradicional Brasília Palace Hotel, uma das primeiras criações de Athos ao chegar à capital federal | Foto: Divulgação/Fundação Athos Bulcão “Ele não ficava esperando a inspiração bater à porta, ia lá e criava e os trabalhos, sempre no sentido de contribuir com essas esculturas gigantes que temos em Brasília – não para roubar o protagonismo, mas para participar da construção da capital”, relata o subsecretário de Patrimônio Cultural. “E hoje uma coisa é indissociável da outra, não conseguimos pensar em Brasília esteticamente sem pensar nos traços de Athos.” Identidade brasiliense A secretária-executiva da Fundação Athos Bulcão, Valéria Cabral, reforça: “É uma presença muito marcante na nossa vida, está no nosso caminho diário. Tem Athos Bulcão espalhado pela cidade, faz parte da nossa identidade”. Ela lembra que Athos foi “o responsável por trazer cor e movimento às obras criadas por Oscar Niemeyer e por outros arquitetos, para órgãos públicos, escolas e até hospitais”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Há mais de 30 anos preservando o legado do artista, a Fundação Athos Bulcão promove ações de difusão do conhecimento sobre as peças, com exposições na AB Galeria e visitas guiadas com estudantes de escolas públicas. “O professor Athos é matéria obrigatória no quarto e quinto ano do ensino fundamental na grade de educação pública do DF, e nós estamos sempre disponíveis para receber escolas, administradores e o público em geral para mostrar quem foi esse grande artista”, convida Valéria Cabral. ?A fundação funciona de segunda-feira a sábado – em dias úteis, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 14h. Localizado na 510 Sul, o espaço físico oferece também uma loja com produtos da marca do artista. Arte: Agência Brasília
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Equipes recuperam viadutos e fazem manutenção na Catedral
As equipes do RenovaDF em parceria com o GDF Presente têm trabalhado em período integral para deixar o Plano Piloto de cara nova. São aproximadamente 100 pessoas focadas no trabalho de melhorias e benfeitorias em vários pontos do Plano Piloto. Quem passa pelas vias N2 e S2, por exemplo, deve ter percebido a limpeza e a pintura nos viadutos. Os profissionais também estão atuando na manutenção da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, com limpeza e esvaziamento do espelho d’água. Após a limpeza, cerca de três caminhões com lodo foram retirados do local. “Já demos uma geral no espelho d’água. Agora, estamos repondo a água. São necessários, em média, 120 caminhões para repor”, detalhou o coordenador do Polo Central III do GDF Presente, Alexandro Cesar de Oliveira. A limpeza e a pintura de viadutos são algumas das ações no Plano Piloto. Foto: GDF Presente/ Divulgação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As imediações da Catedral também foram o foco das equipes. Foi feito trabalho de roçagem em toda a área verde ao redor da igreja e coleta de inservíveis. O paredão do Complexo Cultural da República também ganhou limpeza com hidrojateamento e uma nova pintura. “Nós estamos atuando também junto ao 6º Batalhão de Polícia Militar para evitar que esses espaços sejam alvos de vandalismo. Tem muitos anos que esses espaços não passam por uma pintura. Eles estão com uma cara nova e a gente espera que isso seja conservado pela população”, defendeu.
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Cúpulas pintadas e espelho d’água mais limpo na Catedral de Brasília
Primeiro foram os vitrais, lavados na última semana com jatos d’água e detergente desincrustante. Agora, é a parte externa de todo o complexo da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, a Catedral de Brasília, que recebe 576 litros de tinta fresca e é recuperada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para as comemorações da padroeira da cidade, nesta quarta-feira (12). Trabalho envolveu centenas de alunos do programa RenovaDF treinados para a recuperação de monumentos | Foto: Divulgação/RenovaDF Um dos ícones da arquitetura moderna do país, a Catedral é um dos pontos turísticos mais visitados de Brasília. Para deixá-la mais limpa e reforçar o branco ofuscado pela poeira da seca, 300 alunos do RenovaDF, programa da Secretaria de Trabalho (Setrab), pintaram a cúpula do batistério, o prédio da Cúria Metropolitana e o campanário – estrutura de 20 metros que suporta quatro sinos de bronze doados pelo Governo da Espanha. [Olho texto=”“Seguimos nosso trabalho de recuperação dos espaços públicos, principalmente dos monumentos que são símbolo e precisam de constante manutenção” ” assinatura=”Alexandro César, coordenador do Polo Central 3 do GDF Presente ” esquerda_direita_centro=”direita”] Os trabalhos foram divididos em três turnos, com 100 alunos no período da manhã, 100 à tarde e outros 100 à noite. Com aulas ministradas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), cada um deles recebe uma bolsa-auxílio de um salário mínimo, ou R$ 1.212, a cada um dos três meses de formação. “São homens e mulheres em formação que já estavam sendo treinados na recuperação de outros monumentos e grandes estruturas, como viadutos e os arredores da Rodoviária do Plano Piloto”, explica a subsecretária de Qualificação Profissional da Secretaria do Trabalho, Lucimar Pinheiro. As rampas de acesso dos visitantes e das noivas em celebrações de casamento também ganharam tinta nova, e o espelho d’água que margeia a igreja foi limpo. Toda a ação de recuperação da Catedral, que inclui a retirada de lixos e inservíveis ao redor do espaço, é coordenada pelo GDF Presente, programa de recuperação das cidades ligado à Secretaria de Governo. “Seguimos nosso trabalho de recuperação dos espaços públicos das cidades, principalmente dos monumentos que são símbolo e precisam de constante manutenção”, reforça o coordenador do Polo Central 3 do programa, Alexandro César. Monumento Projetada por Oscar Niemeyer e inaugurada em 31 de maio de 1970, a Catedral Metropolitana de Brasília é um monumento histórico e artístico nacional. Os vitrais coloridos, que só chegaram 20 anos depois da construção, foram idealizados por Marianne Peretti (1927-2022), artista francesa radicada no Brasil, onde foi consagrada como uma das maiores vitralistas do país. Até então, a cobertura era de vidros transparentes. O campanário foi idealizado para ser a torre da igreja. Já o espelho d’água tem uma função além de decorativa: serve para ajudar a refrigerar e garantir umidade no interior da Catedral.
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Lavagem dos vitrais prepara a Catedral para o 12 de outubro
O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou nesta quarta-feira (5) a lavagem externa dos vitrais da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, a Catedral de Brasília. Presos por cordas fixadas no alto da igreja, cinco rapelistas tiravam a sujeira das vidraças com esfregões, detergente desincrustante e uma mangueira de hidrojato. O trabalho segue nesta quinta-feira (6). Trabalho é executado por praticantes de rapel: arte e precisão para limpar um dos maiores símbolos de Brasília | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília [Olho texto=”“É a valorização não só do templo, mas da própria cidade e do turismo”” assinatura=”Padre Paulo Renato ” esquerda_direita_centro=”direita”] Coordenada pelo GDF Presente – programa de reparos da Secretaria de Governo (Segov) realizado nas 33 regiões administrativas -, a limpeza prepara um dos símbolos de Brasília para a celebração da sua padroeira, em 12 de outubro. A previsão é que também sejam pintados a cúpula do batistério, o prédio da Cúria Metropolitana de Brasília e o campanário (torre de sinos). A goiana Layane Almeida, que passeava pela cidade, gostou do trabalho: “É importante manter a cidade estruturada e limpa para receber bem o turista” Esta é a quarta vez, desde 2019, que os vitrais da Catedral de Brasília são lavados. “É o cuidado do GDF Presente com o patrimônio público”, afirma o coordenador do Polo Central 3, Alexandro César. Depois de 14 anos à frente da paróquia São Sebastião, em Planaltina, padre Paulo Renato assumiu em 2022 o comando da Catedral, na Esplanada dos Ministérios. Ao acompanhar a lavagem dos vitrais no final da manhã, ele elogiou o que chamou de “rápidas e positivas” as respostas do governo nos cuidados com o espaço: “É a valorização não só do templo, mas da própria cidade e do turismo”. Ao passear por Brasília, o casal de Iporá (GO) Layane Almeida, 34, e Guilherme Cunha, 30, visitava pela primeira vez a Catedral Metropolitana. Para ela, que é servidora municipal, acompanhar a lavagem dos vitrais demonstra zelo com o patrimônio público e com quem vai visitá-lo. “É importante manter a cidade estruturada e limpa para receber bem o turista”, conclui.?
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Esplanada terá 21 pontos de apoio com água tratada em 7 de setembro
[Olho texto=”Para atender a demanda do público das arquibancadas próximas aos ministérios da via N1, serão instalados no local cinco pontos fixos com 500 litros de água potável” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília, 5 de setembro de 2022 – A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) irá disponibilizar água para hidratação dos participantes das atividades em comemoração à Semana da Pátria. No desfile de 7 de setembro, cerca de 18 mil litros de água serão colocados à disposição dos presentes. A Esplanada dos Ministérios terá 21 pontos de apoio com fornecimento de água tratada durante o evento, das 7h às 12h. Para o público em geral serão destinadas cinco unidades móveis. No quadrante em frente à Catedral, será disponibilizada uma unidade modelo caminhão, com uma caixa d’água com cinco mil litros. No canteiro central, serão ainda ofertados cinco veículos de menor porte contendo uma caixa com 500 litros de água potável cada, para hidratar o público que for prestigiar o evento. Para atender a demanda do público das arquibancadas próximas aos Ministérios da via N1, serão instalados no local cinco pontos fixos contendo caixas d’água com 500 litros com água potável. [Olho texto=”A Caesb irá instalar ainda cubas para a higienização em postos destinados ao atendimento médico e fornecer cerca de seis mil copos com água envasada, contendo 200 ml cada, para militares e civis em serviço, bem como para autoridades” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na área de concentração, na Praça dos Três Poderes, uma unidade móvel com caixa de 500 litros irá atender alunos da rede pública. Para os militares foram destinadas duas unidades fixas com caixas de 500 litros cada, em frente ao Instituto Israel Pinheiro. Na dispersão, ao final do desfile, todos os participantes poderão contar com o fornecimento de água realizado por um caminhão com cinco mil litros de água. A Caesb irá instalar ainda cubas para a higienização em postos destinados ao atendimento médico e fornecer cerca de seis mil copos com água envasada, contendo 200 ml cada, para militares e civis em serviço durante o evento, bem como para as autoridades presentes. Antes mesmo do feriado, no ensaio geral no dia 1º de setembro, cerca de 1.400 alunos de escolas públicas do DF contaram com apoio de unidade móvel contendo 500 litros de água. No dia 3, militares das Forças Armadas, que realizaram um treinamento na Esplanada dos Ministérios, receberam copos com água envasada pela companhia. No dia 4, duas unidades móveis com caixa de 500 litros disponibilizaram água a todos os presentes, na solenidade de troca da bandeira. *Com informações da Caesb
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Iluminação externa da Catedral ganha 39 refletores novos
A CEB Ipes tem intensificado o serviço de manutenção em todo o Parque de Iluminação Pública do Distrito Federal. As equipes da companhia substituíram 39 refletores que apresentavam defeito na iluminação da Catedral, um ponto turístico belíssimo da capital federal e que agora está completamente iluminado. “Quando um refletor apaga, já sentimos a diferença; agora que estão todos acesos, fica ainda mais bonito e seguro trabalhar aqui”, afirma o pipoqueiro Marcos Almeida | Foto: Gilberto Alves/CEB O pipoqueiro Marcos Almeida, de 53 anos, elogiou a atuação das equipes da CEB. “Está bem mais iluminado. Quando um refletor apaga, já sentimos a diferença; agora que estão todos acesos, fica ainda mais bonito e seguro trabalhar aqui. Gostei da atitude da CEB”, disse Marcos na noite de segunda-feira (24), em frente à Catedral. O presidente da CEB, Edison Garcia, afirma que a melhoria na iluminação dos pontos turísticos atende a vários objetivos. “Brasília é uma cidade que se destaca pela sua arquitetura. A luz é um instrumento importante de valorização desses monumentos à noite, incentiva o turismo na área central da cidade e também dá uma sensação de segurança aos brasilienses e aos turistas”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Garcia explica que as equipes de manutenção atuaram em diversos pontos no final de semana. “Em uma ação intensificada das equipes de manutenção, além da Catedral e arredores, atuamos também na substituição de luminárias danificadas na descida do Colorado, no Eixão Sul, no Anexo da Câmara dos Deputados, nos arredores do CCBB, no Deck Sul e no Parque da Cidade”, informou. A contribuição da população na abertura dos chamados para manutenção da iluminação pública é fundamental para manter o Distrito Federal mais iluminado. Os canais de atendimento da companhia são a Central 155, o aplicativo Ilumina DF e o site www.ceb.com.br. *Com informações da CEB Ipes
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Catedral limpa e arrumada para feriado de 12 de outubro
Um dos pontos turísticos mais conhecidos da capital federal, a Catedral Metropolitana de Brasília, está recebendo serviços de limpeza, ajustes e manutenção das áreas externas em preparação para as celebrações do dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do país, no próximo dia 12 de outubro. Além de feriado nacional, a data também tem um significado muito especial para os fiéis de Brasília e para os frequentadores do local, que se chama Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida. De acordo com a Arquidiocese de Brasília, são esperados cerca de dois mil fiéis nas quatro missas que serão realizadas para celebrar a data. O GDF Presente está no local desde o início da semana executando diversas ações de melhoramento, como fresagem das calçadas, limpeza dos jardins em torno da Catedral e lavagem do túnel de acesso à via N1 com a utilização de um caminhão hidrojato. A equipe é formada por 20 reeducandos do programa Mãos Dadas da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). Nos arredores da Via S2 – que dá acesso ao local – e da Cúria Metropolitana, vizinha à igreja, foram recolhidas cerca de 10 toneladas de lixo verde e entulhos. O estacionamento também passou por manutenção: homens da Novacap lavaram e fizeram o recapeamento do piso com o uso de 2,5 toneladas de massa asfáltica. Catedral se prepara para o feriado religioso do dia 12 de outubro. De acordo com a Arquidiocese de Brasília, são esperados cerca de dois mil fiéis nas quatro missas que serão realizadas para celebrar a data A Vigilância Ambiental foi outra a colaborar com os preparativos. O órgão realizou o fumacê no túnel e nos estacionamentos a fim de eliminar eventuais focos do mosquito transmissor da dengue. O coordenador do Polo Central Adjacente III do programa, Alexandre César, destaca a importância do trabalho que está sendo executado no local. “Os brasilienses têm a Catedral como um símbolo de orgulho e fé, e ficamos honrados de poder ajudar a preparar esse monumento para uma data tão importante, como o Dia de Nossa Senhora Aparecida”, afirma. O padre João Firmino, pároco da Catedral de Brasília, agradeceu os serviços prestados pelo GDF Presente. “Manifesto a todas as pessoas essa segurança que tanto o GDF quanto a Arquidiocese estão fornecendo aos fiéis e turistas para que vejam que realmente há um cuidado especial”, ressalta. Elogios também por parte dos comerciantes que trabalham no ponto turístico, como o artesão Pedro Fernandes, 53 anos, que vende seus produtos na antiga feirinha, logo na entrada. “Essa faxina geral é muito boa para os turistas e para nós que trabalhamos por aqui. Ninguém gosta de lugar mal cuidado. O governo está de parabéns”, reforça. Limpeza também na Asa Norte Além dos serviços na Catedral, outro ponto do Plano Piloto foi foco de uma ação intensa de limpeza por parte do GDF Presente. Na 706/707 Norte, um mutirão retirou cerca de seis toneladas de entulhos e lixo doméstico que estavam espalhados nas ruas da região. Além disso, também foram feitos serviços de fresagem e lavagem das calçadas.
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Missa na Catedral celebra aniversário dos 61 anos de Brasília
O governador Ibaneis Rocha participou da missa na companhia da primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social Mayara Noronha Rocha e do filho caçula, Matheus | Foto: Renato Alves/Agência Brasília As comemorações do aniversário de 61 anos da capital do país começaram na manhã desta quarta-feira (21), na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. Respeitando todos os protocolos de segurança para evitar a proliferação do novo coronavírus, a missa foi celebrada pelo arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cézar Costa, para poucas pessoas. [Olho texto=”“Estamos passando por um período de grande dificuldade por causa da pandemia e hoje estamos unidos rezando pelo nosso povo”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”direita”] O governador Ibaneis Rocha, acompanhado da primeira-dama Mayara Noronha Rocha e de seu filho Mateus Noronha Rocha, participou da cerimônia. O secretário de Governo, José Humberto Pires e sua esposa, Tânia Araújo, e o responsável pela pasta de Atendimento à Comunidade, Severino Cajazeiras, também compareceram. “Estamos passando por um período de grande dificuldade por causa da pandemia e hoje estamos unidos rezando pelo nosso povo. Brasília é uma cidade de grande religiosidade. Temos todas as nações e povos reunidos sob o mantra de Deus. Aos seus 61 anos, a capital se consolida como uma cidade com tudo que é necessário e uma população bastante firme e corajosa, que enfrenta as dificuldades e vence, com o apoio da Igreja, de Deus e todos aqueles que estão unidos”, destaca o governador Ibaneis Rocha. Durante a missa, o arcebispo Dom Paulo Cézar Costa parabenizou a cidade e lembrou que nesta quarta-feira também é celebrada a instalação da arquidiocese. “Que Brasília possa ser o centro da fé, da esperança e da alegria na vida de todos os cidadãos. Que o amor de Cristo possa sustentar os governantes e as pessoas que moram aqui. Que possamos agradecer mesmo em um momento tão difícil”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Doações A primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social (Sedes), Mayara Noronha Rocha, reforçou a importância da doação de alimentos em pontos de vacinação contra a covid-19 em um momento em que as pessoas em situação de vulnerabilidade mais precisam de ajuda. “Brasília é uma cidade de esperança e solidariedade. A prova disso é que a campanha foi encabeçada pela sociedade civil e coordenada pelo governo local. As pessoas estão doando alimentos não perecíveis e cestas básicas”, comentou.
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Um reforço para o turismo na Esplanada dos Ministérios
Daniela e André, com a pequena Isabel e Maria Fernanda: família escolheu a palavra “gratidão” para fazer um registro na Esplanada | Fotos: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Esperança, fé, saúde, paz, amor, superação. Palavras que normalmente ecoam nos pedidos e nas resoluções de ano novo agora estão também materializadas em letreiros espalhados pela Esplanada dos Ministérios. A decoração faz parte do projeto Brasília Iluminada e atrai diariamente diversas pessoas, entre brasilienses e turistas, ao famoso boulevard da capital federal. Neste domingo (27), nem o tempo nublado atrapalhou os planos das famílias que se deslocaram até o centro de Brasília para um programa diferente: turismo pelos painéis e letreiros montados na Esplanada dos Ministérios. Até quem é de Brasília se encantou com a decoração do Brasília Iluminada, principalmente com os letreiros e as grandes armações metálicas em formas de presentes, que colorem o local com cor e esperança. A família Zuza Pereira Barretto, formada por André (36), Daniela (37), Maria Fernanda (8) e Isabel (1), aproveitou o início da tarde e escolheu a palavra “gratidão” para fazer fotografias com o Congresso Nacional ao fundo. André, que é coordenador pedagógico, aprovou a ornamentação que o GDF produziu para celebrar a virada de ano. “Depois de um 2020 tão difícil por causa da pandemia, é bonito ver a Esplanada assim, decorada e trazendo essas mensagens de esperança”, afirma. Daniela, que é servidora da Secretaria de Educação, também compartilha do mesmo sentimento: “Ficamos sabendo do projeto e quisemos trazer as nossas filhas hoje justamente para aproveitarmos um momento nosso em família que ficasse marcado de um jeito diferente, seja pelas fotos ou pelos sentimentos”. Além dos letreiros do Brasília Iluminada, a Esplanada dos Ministérios também conta com outros atrativos, esses sim muito conhecidos quando se pensa em turismo na capital: a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, o Museu Nacional da República Honestino Guimarães, o Congresso Nacional e a Praça dos Três Poderes. Localizado na Praça dos Três Poderes, o Centro de Atendimento ao Turista (CAT) está funcionando todos os dias, das 9h às 18h. O único dia em que o CAT estará com horários diferentes de operação será a quinta-feira (31), das 9h às 14h. Na sexta (1º/1/2021), o espaço não vai abrir. Devido às medidas de isolamento social impostas pela pandemia, o público deve manter o distanciamento de pelo menos dois metros entre as pessoas, sendo também obrigatório o uso de máscaras pelos visitantes e colaboradores. A decoração do Brasília Iluminada tem chamado a atenção de quem passa, principalmente com os letreiros e as grandes armações metálicas em formato de presentes, que embelezam o local com cor e esperança Brasília Iluminada O projeto, inédito na capital federal, compreende dez eixos, totalizando 415.770 m² de área implantada entre a Esplanada dos Ministérios e a Praça do Cruzeiro, além de atividades itinerantes pelas 33 regiões administrativas do DF. A programação, que prevê shows de luzes diariamente, com projeção acompanhada de música, vai até 17 de janeiro. A iniciativa é fruto de parceria entre as secretarias de Economia, Turismo (Setur), Desenvolvimento Social (Sedes) e Cultura e Economia Criativa (Secec). “Brasília merece um presente como esse, de uma dimensão jamais vista em anos anteriores. Teremos nossa cidade bonita e iluminada para que as famílias possam aproveitar a magia do Natal e celebrar com seus entes queridos com essa mensagem de luz e esperança para 2021”, ressalta o secretário de Economia, André Clemente. A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, destacou os esforços do governo para a construção do projeto. “A capital mais linda do mundo oferece para sua população essa experiência com todos os cuidados necessários. Em um ano tão difícil, temos o orgulho de ter transformado esse sonho em realidade”, disse. Confira, abaixo, o funcionamento dos serviços de turismo na Esplanada dos Ministérios. Catedral de Brasília > Visitação: terça a sexta, das 8h às 12h15; sábados, das 8h às 17h; domingos, das 9h às 11h30 e das 16h às 18h Museu Nacional, Panteão da Pátria, Espaço Lúcio Costa e Museu Histórico de Brasília > Visitação: sextas, sábados e domingos, das 9h às 15h Congresso Nacional e Biblioteca Nacional > fechados para visitação * Com informações da Secretaria de Economia
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Aos 50 anos, Catedral de Brasília ganha banho de conservação
Igreja projetada por Oscar Niemeyer completou 50 anos em 2020 | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Mais de 24 mil litros d’água e o empenho de oito homens – parte deles especialista em rapel – foram empenhados na lavagem dos vitrais da Catedral Metropolitana de Brasília nesta semana (veja mais no vídeo abaixo). Um dos cartões-postais mais visitados da cidade, a igreja projetada por Oscar Niemeyer completou 50 anos em 2020 e é mais um dos monumentos que passam por um processo de limpeza das suas estruturas. A ação do GDF Presente, programa de conservação e manutenção do Governo do Distrito Federal (GDF), foi finalizada nesta quarta-feira (9). Assista ao vídeo: A última lavagem dos vitrais foi feita no segundo semestre de 2019, em uma iniciativa da própria Cúria Metropolitana de Brasília. A limpeza interna da estrutura foi necessária depois que um pássaro se alojou no interior da igreja. Consequentemente, a parte externa também acabou por ser lavada, mas a sujeira se acumulou em razão da poeira do período prolongado de seca e mais de cem dias sem chuvas. [Olho texto=”“Já lavamos as estruturas de Teatro Nacional, Museu do Índio, Casa do Cantador e Museu da República. Nos próximos dias decidiremos qual será o próximo”” assinatura=”Alexandro César, coordenador do Polo Adjacente I” esquerda_direita_centro=”centro”] Administradora regional do Plano Piloto, Ilka Teodoro lembra que Brasília tem a maior área urbana tombada do mundo, com arquitetura inovadora, de forma que cuidar do conjunto urbanístico é um dos principais compromissos da atual gestão. “Essa força-tarefa para limpeza dos monumentos no Plano Piloto, por meio do GDF Presente, contribui com a preservação dos espaços e equipamentos tombados e torna a nossa cidade mais bonita para a população, além de atraente para o turismo”, destaca. Pandemia de Covid-19 não afastou os visitantes da Catedral, relata pároco | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Brasiliense e pároco da Catedral há cinco anos, Padre Firmino, de 47, conta que mesmo na pandemia de Covid-19 a igreja localizada na Esplanada dos Ministérios continua muito procurada e visitada. “E tê-la bela e limpa é uma renovação de ânimo para todos nós. Além do mais, a equipe da lavagem foi muito cuidadosa com a estrutura de vidro”, garante. Patrimônio histórico Projetados pela arquiteta francesa Marianne Peretti, os vitrais coloridos da igreja possuem extensão de 2 mil metros quadrados erguidos sobre 16 colunas de concreto – estruturas que convergem em um círculo central. Inaugurado em 31 de maio de 1970, o monumento foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 19 de novembro de 1991. [Numeralha titulo_grande=”24 mil litros d’água” texto=”lavaram os vitrais da Catedral” esquerda_direita_centro=”centro”] Coordenador do Polo Adjacente I – que atende à região do Plano Piloto por meio do GDF Presente –, Alexandro César informa que mais um prédio monumental de Brasília será lavado em breve. “Já lavamos as estruturas do Teatro Nacional, do Museu do Índio, da Casa do Cantador e do Museu da República, que foi lavado e pintado. Nos próximos dias decidiremos qual será o próximo.” Paradas em Águas Claras Os caminhões-pipa do GDF Presente também chegaram a Águas Claras nesta quarta-feira (9). Mais de 20 paradas de ônibus e calçadas da cidade foram lavadas, priorizando áreas de grande circulação de moradores e visitantes como a praça da Estação Arniqueiras, do metrô. Paradas de Águas Claras são devidamente higienizadas por equipes do programa | Foto: GDF Presente Com o suporte da Administração Regional de Águas Claras foi iniciada a poda das copas das mangueiras no Parque Sul. Com baixa iluminação, a área tinha se transformado em abrigo de usuários de droga e palco de violência e assaltos. “Isso estava dificultando até a visibilidade da Polícia Militar, mas é um problema que começa a ser sanado”, afirma o administrador regional, Francisco de Assis da Silva, o Chicão. Força-tarefa em Sobradinho Já em Sobradinho e Sobradinho II, uma força-tarefa está em curso para deixar em ordem as duas regiões. Com o suporte do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), uma pá carregadeira e quatro caminhões trucados retiraram entulhos no Buritizinho e inservíveis na Vila Rabelo. Varrição manual e fresagem de meios-fios, seguidas de pintura, também foram feitas na Vila Rabelo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entulhos também foram recolhidos na avenida Contorno, nas proximidades da ponte de madeira e no Pólo de Cinema. O Polo Norte do GDF Presente faz também o patrolamento na DF-326, que liga Sobradinho II a BR-020 pelo Pólo de Cinema. Limpeza, desobstrução e reconstrução de bocas de lobo em todo o Setor de Mansões também foram realizadas antes da chegada das chuvas. Pedidos enviados por moradores à Ouvidoria do GDF também mudam panorama de Sobradinho II | Foto: GDF Presente Já a Administração Regional de Sobradinho II promoveu a limpeza das galerias de águas pluviais que chegam até a lagoa do parque Canela de Ema, além de pintura e recuperação do ginásio de esportes, da retirada de inservíveis na cidade e de entulhos em ruas residenciais. As ações atenderam a pedidos encaminhados por moradores à Ouvidoria do GDF. “A cidade vai ficar um ‘brinco’”, aposta o coordenador do Polo Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves.
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Pontos turísticos ganham atenção especial na Semana da Pátria
Equipes do programa fizeram lavagem especial na fonte em frente ao Palácio do Buriti | Foto: GDF Presente A seca aperta no Planalto central. Com umidade abaixo dos 40%, o poeirão vermelho levantado pelo vento também aumenta a fuligem dos carros. O resultado é sujeira para todo lado. Para amenizar cenário, o GDF Presente está intensificando a limpeza de monumentos na área central de Brasília. Nos últimos dias, equipes do programa já lavaram a fachada do Teatro Nacional Cláudio Santoro, do Museu Nacional, do Clube do Choro e do Memorial dos Povos Indígenas. Não pouparam tinta com retoques e nova demão onde foi necessário. Meios-fios também foram pintados e varrição reforçada. [Olho texto=”“Este tipo de iniciativa mostra o compromisso do nosso governo com o legado deixado por Juscelino Kubitschek. Brasília é um museu a céu aberto”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”centro”] Os trabalhos no Teatro Nacional começaram nesta semana. Nesta terça e quarta-feiras (2) foi feita a lavagem geral do teto e da cúpula do espaço cultural. Os vitrôs esverdeados voltaram a brilhar com ajuda do sol forte de Brasília nesta época do ano. Ponto histórico da capital, o teatro está fechado há seis anos e passa por um processo de restauração das salas Martins Pena e Villa Lobos. Por fora, no entanto, já ostenta novo visual. Próximo destino: a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, na próxima semana. Local de grande circulação de turistas, a Catedral de Brasília – um dos mais emblemáticos monumentos da capital – é sempre notada por quem atravessa o Eixo Monumental. Gente como Rivilane França, alagoana, que passa em Brasília o feriado de 7 de Setembro. Adorou o local, mas reforçou a necessidade de cuidados. Catedral será revitalizada na próxima semana | Foto: Secretaria de Turismo do DF “Está bem conservada, linda, mas tem que cuidar. A gente vê que a poeira já começou a sujar a parte de fora”, observa a moça, ressaltando a importância do programa. Relevância celebrada por outra entrevistada da Agência Brasília. “É um trabalho importantíssimo não só agora no feriado, em que Brasília recebe mais turistas, mas no ano inteiro. É o patrimônio de nossa cidade”, emenda Sabrina Rocha, moradora de Sobradinho. Parceria O trabalho de revitalização dos monumentos é feito pelo GDF Presente com apoio da Administração do Plano Piloto. A cúpula do Museu Nacional foi higienizada e pintada há 15 dias. O Museu do Índio e os espelhos d’água em frente ao Palácio do Buriti também foram revitalizados. Ponto histórico da capital, teatro passa por processo de restauração | Foto: Arquivo Agência Brasília Por fim, as paradas ovais de concreto, obras de Oscar Niemeyer próximas ao Clube do Choro, foram totalmente recuperadas. Pichações, cartazes colados e sujeira foram retirados dos monumentos que também ganharam nova pintura. Doze homens compõem a equipe que realiza o mutirão de limpeza. “Este tipo de iniciativa mostra o compromisso do nosso governo com o legado deixado por Juscelino Kubitschek. Brasília é um museu a céu aberto e por esse motivo é Patrimônio Cultural da Humanidade. É o esforço de revitalizar e ressignificar os pontos turísticos da cidade”, destaca a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “É um cuidado importante com o patrimônio público. Em tempos de pandemia, muita gente acha que está tudo parado. Estamos nas ruas diariamente”, lembra o coordenador do Polo Central Adajacente 1, Alexandro Cesar. Parada oval e arredores da sede do governo foram totalmente recuperados | Foto: GDF Presente Recolhimento de entulho e limpeza de bueiros Ainda no Plano Piloto, as equipes do GDF Presente seguem com ações preventivas antes da chegada das chuvas. Entre as quadras 708 Norte e 702 Norte, em frente ao Colégio Militar, servidores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da administração regional desobstruíram 38 caixas de águas pluviais e recolheram 84 sacos de terra, ramagens de raízes e materiais descartáveis como plástico, garrafas pet e latas, entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já na região de Água Quente, no Recanto das Emas, o Polo Sul do programa limpou uma imensa área que margeia a Rodovia DF-190. Quatro caminhões-caçamba recolheram 40 toneladas de lixo como restos de construção civil, pneus e podas de árvores. Na cidade do Gama, a Operação Buraco Zero continua a todo vapor e, hoje, recapeou diversas vias no Gama Oeste, próximas ao Centro de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos (Cose), unidade da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).
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Setur-DF lança Live Tour para celebrar o Dia do Turista
Três grandes anjos de metal que parecem flutuar pelo céu da Catedral | Foto: Luís Tajes / Setur-DF Neste sábado (13) é comemorado o Dia do Turista e, em tempos de isolamento, ideias inovadoras têm sido a solução. Atenta ao cenário, a Secretaria de Turismo (Setur-DF) vem desenvolvendo novos produtos, propondo ações rápidas e práticas para reinventar-se e adaptar-se ao “novo normal”. Em homenagem à data especial, a Setur-DF lançará a Live Tour Brasília, ferramenta que vai permitir aos brasilienses e turistas se encantarem ainda mais pela capital do país. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira visita guiada seguirá pela Rota da Paz. O objetivo é conhecer a Catedral Metropolitana de Brasília, um audacioso projeto de Oscar Niemeyer, marco da arquitetura moderna. As atrações virtuais ainda não são capazes de substituir a sensação de uma viagem presencial, mas podem ser uma ótima alternativa para conhecer novas culturas, enquanto os passeios físicos não estão liberados, ainda mais se tiverem algum tipo de interação real. Pensando nisso, a Live Tour Brasília surgiu como uma ideia de série virtual na qual guias locais e personalidades relevantes para o segmento vão apresentar de forma digital a nossa cidade, mas com diversão, informação, dicas, entretenimento e interação. A transmissão ocorrerá sempre aos sábados, às 10h, pelo Instagram oficial da Setur-DF (@seturdf). Com uma abordagem que favorece e proporciona o envolvimento de todos os setores produtivos do turismo, a Live Tour apresentará roteiros temáticos da capital de forma inédita, incluindo os produtos associados como o artesanato e o design, que também movimentam a cadeia turística. Todos os finais de semana as pessoas poderão acompanhar, em tempo real, um guia de turismo durante um passeio por um dos atrativos turísticos que fazem parte das seguintes rotas: Rota Cívica, Rota Arquitetônica, Rota Cultural, Rota Náutica, Rota do Cerrado, Rota da Paz e Rota Fora dos Eixos. Desenho da estrutura simboliza mãos em prece voltadas para o céu | Foto: Luis Tajes / Setur-DF Para a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, além de ser uma vitrine para os guias de turismo mostrarem seu trabalho, as experiências dos visitantes neste momento poderão influenciar positivamente o processo de escolha de destinos e atrativos no futuro. “Essa é uma forma inovadora, simples e acessível de conhecer a nossa cidade com guias especializados. Durante o passeio, as pessoas vão poder tirar dúvidas e aprender um pouco mais sobre os pontos turísticos em tempo real. Isso vai despertar ainda mais a curiosidade dos visitantes em conhecer de perto os pontos mais atrativos, depois que a situação voltar ao normal”, destacou Vanessa. Pároco da Catedral, João Firmino ressalta a importância da realização da Live Tour no momento em que vivemos e no ano em que Brasília completou 60 anos e a Catedral está no jubileu de ouro, celebrando 50 anos. “Estamos com a Secretaria de Turismo nesse trabalho de visitação ao nosso monumento. Nos apoie e nos ajude a conhecer cada vez mais a nossa igreja”, exortou. Primeira parada: Catedral A Catedral Metropolitana de Brasília é um audacioso projeto de Oscar Niemeyer. Seu desenho simboliza mãos em prece voltadas para o céu. O edifício de formato singular foi inaugurado em 1970. Seus 16 pilares de concreto têm o formato de bumerangues, um marco na arquitetura moderna. Seus vitrais, assinados pela artista plástica Marianne Peretti, dão um tom celestial à Catedral, que também exibe três grandes anjos de metal que parecem flutuar pelo céu da nave. Na entrada da Catedral há 4 grandes esculturas conhecidas como “Os Quatro Evangelistas”. As esculturas e os anjos da Catedral são assinados pelos renomados artistas plásticos Alfredo Ceschiatti e Dante Croce. * Com informações da Secretaria de Turismo
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Sem tapete e procissão, celebração de Corpus Christi pede fim da pandemia
Os católicos comemoraram o Corpus Christi de uma forma diferente nesta quinta-feira (11) em Brasília. A tradicional celebração, que sempre leva milhares de pessoas para a confecção dos famosos tapetes e para procissões de adoração ao corpo de Cristo, também teve que se adequar devido à contaminação pelo novo coronavírus. Neste ano, apenas a missa foi mantida. E com regras rígidas para evitar aglomerações. Na Catedral Metropolitana de Brasília, a celebração, realizada por Dom Marcony Ferreira, pediu “inteligência” aos médicos e cientistas para que encontrem a cura da Covid-19. O vice-governador Paco Britto pediu proteção à cidade e rezou pelo fim da pandemia. Logo na entrada da igreja, era necessário medir a temperatura corporal. Álcool gel estava disponível para todos. A missa, que geralmente reúne centenas de pessoas dentro da Catedral, que conta com 366 lugares, teve apenas 120 neste ano. Regras de distanciamento social puderam ser observadas durante toda a cerimonia. Os fiéis ocuparam os bancos da igreja, mas com espaços de 1,5 metro de distância entre eles. Além disso, nada de abraços e apertos de mãos. Idosos acima de 60 anos e crianças não puderam participar. Três mudanças na tradição dos católicos durante a missa também foram observadas: o “Pai Nosso” rezado sem as mãos dadas entre as pessoas; os cumprimentos da “Paz de Cristo” apenas com o balançar das cabeças; e a hóstia da comunhão foi entregue nas mãos dos fiéis – e não na boca, como de costume. Na homilia, Dom Marcony falou da importância da eucaristia para a Igreja Católica e lembrou da história da celebração de Corpus Christi na cidade. “Não desanimemos por causa da pandemia. Não estamos sós. E mesmo sem o mar de velas da procissão, sejamos nós as velas da fé”, disse. Tradicionalmente, a celebração de Corpus Christi costuma reunir milhares de católicos que comemoram um dos princípios mais importantes do catolicismo: o sacramento da Eucaristia. No ano passado, mais de 20 mil pessoas estiveram na Esplanada dos Ministérios para o evento. Mas o cenário deste ano foi bem diferente do que ocorre em Brasília desde 1961. Onde, geralmente, é montado o tapete que serve para a passagem do ostensório – objeto sacro que armazena o corpo de Cristo na hóstia – e início da procissão, apenas grama. Nos anos anteriores, jovens de diversas paróquias de Brasília se aglomeravam, ainda de madrugada, com uso de serragem, borra de café, folhas e flores, para criar os desenhos do tapete como expressão de carinho com a santíssima Eucaristia. A procissão também não existiu. Mas a tradição de pedir as três bênçãos — a primeira pelos doentes, a segunda pelo Brasil e pelos governantes e a terceira pelas famílias -, se manteve. Foram realizadas pelo celebrante de dentro da igreja ao final das duas missas realizadas. Paco Britto estava acompanhado de sua esposa, Ana Paula Hoff, e foi responsável pela primeira leitura da missa, que lembrou a passagem bíblica em que o povo guiado por Moisés clamava a Deus por alimento. Celebração católica Corpus Christi é uma comemoração que faz parte do calendário da Igreja Católica, e sua criação remonta ao século XIII. Ocorre, exatamente, 60 dias após a Páscoa. A data é celebrada obrigatoriamente em uma quinta-feira porque, segundo a tradição, a Última Ceia teria acontecido em uma quinta-feira. No Brasil, a data é celebrada com um feriado. A expressão Corpus Christi vem do latim e, em tradução para o português, significa “corpo de Cristo”. Desse modo, o nome escolhido para essa comemoração já sugere o seu significado: uma homenagem à Eucaristia. A confecção de tapetes também é uma tradição. Não tem caráter de penitência ou pagamento de promessas. É uma manifestação popular de adoração a Cristo. Por ele passa o Corpo de Cristo na hóstia, carregado pelo sacerdote e os fiéis só podem pisar no tapete depois da passagem do religioso. A ideia do tapete relembra a entrada de Jesus em Jerusalém, quando todo o chão estava coberto de ramos de Oliveira para que ele passasse por cima.
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Marco da arquitetura moderna, Catedral de Brasília faz 50 anos
Catedral e céu de Brasília fazem dupla na demonstração da beleza que marca o centro da capital | Foto: Luís Tajes / Setur-DF A Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, conhecida como Catedral de Brasília, comemora 50 anos neste domingo (31). O audacioso projeto de Oscar Niemeyer é um marco da arquitetura moderna e foi o primeiro monumento criado em Brasília. Seu desenho simboliza mãos em prece voltadas para o céu e os 16 pilares de concreto têm o formato de bumerangues. Os vitrais são assinados pela artista plástica Marianne Peretti, e dão um tom celestial à Catedral, que também exibe em seu interior três grandes anjos de metal que parecem flutuar pelo céu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na entrada da Catedral, estão instaladas quatro grandes esculturas conhecidas como Os Quatro Evangelistas. As esculturas e os anjos da Catedral são assinados pelos renomados artistas plásticos Alfredo Ceschiatti e Dante Croce. A igreja é considerada um dos pontos turísticos mais importantes da capital federal e recebe milhares de visitantes ao longo do ano. Mas a celebração dos 50 anos foi diferente, devido ao atual momento de pandemia de Covid-19. Os Quatro Evangelistas (Mateus, Marcos, Lucas e João), obra de Alfredo Ceschiatti e Dante Croce, dão as boas vindas ao público na entrada do monumento | Foto: Catedral.org / Divulgação A missa em ação de graças pelo jubileu de ouro foi transmitida ao vivo nos meios de comunicações sociais da Arquidiocese, pela Rádio Arquidiocesana Nova Aliança e pela TV e Rádio Canção Nova Brasília. A celebração foi presidida pelo Cardeal Dom Sergio, os bispos auxiliares Dom José Aparecido e Dom Marcony Vinícus, e pelo pároco da Catedral, padre João Firmino. Mas também é possível visitar a Catedral no dia do seu aniversário. Ela é um dos destaques da Rota da Paz, que faz parte do Tour Virtual de Brasília, criado em abril deste ano pela Secretaria de Turismo do DF em celebração aos 60 anos da capital federal. O tour virtual permite fazer uma viagem por 80 pontos turísticos imperdíveis de Brasília, separados por temas, e foi elaborado pela Setur por meio da plataforma Google Earth. Da tela de um celular, computador ou tablet, brasilienses, curiosos de todo o Brasil e do mundo podem conhecer as obras da imponente igreja, mesmo no conforto de casa. Os três arcanjos bíblicos Miguel, Gabriel e Rafael, que pendem do teto da Catedral, também de Alfredo Ceschiatti e Dante Croce | Foto: Luís Tajes / Setur-DF “A Catedral de Brasília é um dos monumentos mais importantes da nossa cidade e um dos nossos cartões postais. Representa a nossa capital para o Brasil e para o mundo. É uma alegria comemorar as cinco décadas da sua existência, e a Setur disponibiliza a ferramenta do Tour Virtual como um grande presente para todos os brasileiros, católicos ou não. A Catedral é mais do que um monumento religioso, é uma grande obra do nosso país”, elogia a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça. A Rota da Paz reúne, ao todo, 12 atrativos místicos e religiosos do DF e Entorno, e tem representantes de todas as crenças. Outras seis rotas compõem o Tour Virtual: Rota Cívica, Rota Arquitetônica, Rota Cultural, Rota Náutica, Rota do Cerrado, e Rota Fora dos Eixos. * Com informações da Secretaria de Turismo
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Joaquim Cardozo, o poeta dos cálculos
Em meados de 2017 a polêmica estava instalada. Afinal, a ponte que liga o Setor de Clubes Sul à Península dos Ministros e Quadra 11 do Lago Sul deveria continuar se chamando Costa e Silva ou mudar para Honestino Guimarães? Foi quando o jornalista e colunista do Correio Braziliense Severino Francisco colocou mais lenha na fogueira. Porque não nomear a estrutura projetada por Oscar Niemeyer em 1967 de Joaquim Cardozo? A campanha ganharia adeptos de peso. Entre eles, o cineasta Vladimir Carvalho. Mas quem era, enfim, Joaquim Cardozo? “Sem ele os voos rasantes de imaginação riscados por Oscar Niemeyer permaneceriam eternamente no papel. Com audácia e rigor, Cardozo contribuiu decisivamente para erguer prédios e palácios de concreto que parecem mal tocar no chão”, escreveu o jornalista, numa crônica de julho daquele ano. “O encontro de Joaquim Cardozo com Oscar Niemeyer foi um pacto espiritual mediado pela matemática, um consórcio de dois gênios, fechou o tempo”, poetiza o veterano Vladimir Carvalho, em entrevista ao portal da Agência Brasília. E é verdade. Engenheiro calculista pernambucano pioneiro de Brasília, Cardozo foi decisivo para que os rabiscos líricos de Oscar Niemeyer ganhassem forma no pesado e duro concreto armado tão presente nas edificações da cidade. Os dois se conheceram nos anos 40, no extinto Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico e Nacional (SPHAN), hoje Iphan. Especialista em cálculos de estrutura, Cardozo chamou atenção do jovem arquiteto pela inteligência e sensibilidade. Nasceria ali uma amizade fraterna para toda uma vida. O primeiro trabalho que fizeram juntos foi o Complexo da Pampulha, em Belo Horizonte. Para muitos especialistas, Brasília começaria ali. Basta conferir as formas onduladas do projeto para perceber que a engenharia poética de Joaquim Cardozo se fazia presente. Materializar ideias Como pioneiro da nova capital, o engenheiro deixaria um legado inestimável para os traços arquitetônicos de Niemeyer. Porque só ele, diante de alfarrábios quilométricos ou um quadro negro com equações enormes que fariam corar Albert Einstein, calculava e extraia resultados que pudesse materializar as ideias do amigo. E tudo na mão, com ajuda apenas de uma calculadora de engenheiro. Certa vez, Oscar Niemeyer mandou alguns desses projetos para engenheiros com modernos computadores nos Estados Unidos e Japão. Todos sustentaram, categoricamente, que as obras previstas em seus desenhos não ficariam de pé. “Nas mãos do Joaquim Cardozo, as toneladas de concreto e ferro que exigiam os projetos do Oscar Niemeyer se tornavam aladas, leves…”, constata Severino Francisco, também em depoimento ao portal do GDF. “O Oscar fazia suas ‘pirâmides invertidas’ e o calculista que se virasse para pôr aquilo em pé por meio de métricas e escalas matemáticas. Esse era o Joaquim Cardozo”, conta, rindo, Vladimir Carvalho. Curvas metafísicas A participação de Joaquim Cardozo na arquitetura de Oscar Niemeyer é perceptível em detalhes de monumentos marcantes espalhados pela capital. Tal qual uma obra de arte a céu aberto, pode ser contemplada nas colunas sensuais dos palácios da Alvorada e do Planalto, nas curvas metafísicas da Catedral Metropolitana e Igrejinha, na organização uniforme dos arcos do Itamaraty, nas cúpulas perfeitas do Congresso Nacional. Catedral Metropolitana de Brasília: colunas e curvas Aliás, a abóboda invertida da Câmara dos Deputados foi uma novela à parte, um exemplo notável da genialidade do engenheiro calculista. Revestido de três camadas de concreto armado, anéis de compressão, lajes, tirantes e pilares, tudo arranjado dentro de estrutura complexa, o projeto ousado de Niemeyer exigiu uma tangente específica, precisa, para que se concretizar, na prática, do jeito que ali está. Joaquim Cardozo se debruçou dias e noites sobre cálculos quase infinitos, varando madrugadas quando, num belo alvorecer… Eureca! Empolgado, não titubeou. O Sol nem bem havia riscado o horizonte e lá estava o engenheiro acordando o arquiteto para falar sobre a novidade. Poeta que calculava Mas, antes de se perder pelos labirintos e meandros das ciências exatas, Joaquim Cardoso se apaixonou, perdidamente, pelo mundo das artes. Era um poeta que calculava. Ou melhor, um engenheiro amante das letras, íntimo das palavras, autor de textos primorosos tanto na área da poesia, quanto na dramaturgia. Para aqueles que se espantavam com tal incongruência ele tinha a resposta na ponta da língua. Joaquim Cardoso: engenheiro amante das letras, íntimo das palavras “Não visualizo qualquer incompatibilidade entre poesia e a arquitetura. As estruturas planejadas pelos arquitetos modernos são verdadeiras poesias. Trabalhar para que se realizem esses projetos é concretizar uma poesia”, desconversava. Os primeiros versos que escreveu datam do final dos anos 20. Para se ter uma ideia do talento do engenheiro na área, era admirado pelos conterrâneos Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto. O mineiro Carlos Drummond de Andrade também era um fã confesso. Cultura regional Só peças teatrais deixou seis, grande parte delas resgatando aspectos da cultura regional nordestina – em Recife, há hoje um teatro com seu nome. Contudo, tímido e avesso à badalação, deixou boa parte desse material escondido na solidão escura das gavetas de sua casa ou na intimidade da memória prodigiosa que tinha. O primeiro livro de poesia só seria publicado aos 50 anos, depois de muita insistência dos amigos. “O Joaquim era um autêntico homem da renascença, o nosso Da Vinci, de uma inteligência monumental, poliglota, falava oito idiomas, um gênio, não à toa que o Niemeyer dizia que ele era o ‘brasileiro mais culto que existia’”, destaca o paraibano Vladimir Carvalho, que se apaixonou pela sua obra nos anos 40, ainda menino, lendo jornais onde eram publicadas poesias de Cardozo. “O cara traduzia poesia do sânscrito, seus poemas eram bem fluídos e traziam evocações sentimentais, existenciais e espirituais que influenciaram o João Cabral a escrever ‘Morte e Vida Severina’”, endossa o jornalista e professor Severino Francisco. Tragédia Mas como nem tudo na vida são flores, uma tragédia profissional marcaria para sempre a vida de Joaquim Cardozo. Por sina, coincidência ou osmose, envolvendo outros dois nomes dos tempos de pioneirismo em Brasília: Israel Pinheiro e o amigo Oscar Niemeyer. E, curiosamente, fechando um ciclo que começou em Belo Horizonte, cidade que selaria sua ligação com a nossa capital. Era fevereiro de 1971, governo do mineiro Israel, quando o desabamento do Parque da Gameleira na capital mineira colocaria em dúvida a credibilidade da engenharia civil brasileira. A construção, que contava com a participação do arquiteto e do engenheiro civil, teve os alicerces ruídos e a estrutura de 10 mil toneladas, desabou, matando 69 trabalhadores e ferindo outros 100 operários. Mesmo detectado pela perícia como erro de execução da empreiteira e não de cálculo, Joaquim Cardozo teve seu nome envolvido com a Justiça. Bastante abalado com o episódio, mesmo depois de absolvido do acidente, o engenheiro encerraria suas atividades como calculista, morrendo pobre e deprimido. “Grande humanista que foi Oscar Niemeyer o amparou até os últimos dias”, lembra Vladimir Carvalho. “O Oscar tinha dessas coisas, foi um homem muito generoso e solidário com os amigos”, emenda. Coadjuvante? Sempre colocado em segundo plano ou relegado a mero papel de coadjuvante na construção de Brasília, a importância de Joaquim Cardozo na origem da cidade tem que ser mais exaltada e reconhecida, defende Severino Francisco. Para ele, a arquitetura de Oscar Niemeyer só teve relevância e reconhecimento internacional, graças à ousadia e coragem de Joaquim Cardozo, que peitava as “loucuras” do arquiteto. Estátua de Joaquim Cardozo, na ponte Maurício de Nassau, no centro do Recife: homem de sorriso tímido “É sintomático que poucas pessoas se lembrem do Joaquim Cardozo; muitas, aliás, nem sabem o quanto ele foi importante para a história de Brasília e fundamental nas construções. Não tem estátua, não é nome de praça, ponte, nada”, lamenta Francisco.
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