Crianças e adolescentes apresentam propostas para 16ª Conferência Distrital de Assistência Social
Crianças e adolescentes ganharam voz nas etapas preparatórias da 16ª Conferência Distrital de Assistência Social, marcada para os dias 18 e 19 de setembro. Neste ano, eles foram protagonistas e levaram demandas e propostas para fortalecer a política de assistência e os serviços oferecidos às famílias em vulnerabilidade no Distrito Federal. A Conferência Distrital de Assistência Social ocorre a cada dois anos e reúne trabalhadores da assistência social e governo para avaliar, discutir e aprovar propostas para aprimorar a política. Para promover esse grande encontro distrital, são realizadas previamente conferências livres com diferentes segmentos da população, além de oito conferências regionais, organizadas e divididas por territórios. A Conferência Regional da Região Sul, que contempla as comunidades do Gama e de Santa Maria, por exemplo, contou com a contribuição de crianças e adolescentes que frequentam o Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Gama Sul, unidade gerida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Neste ano, também foi realizada a 1º Conferência Livre de Crianças e Adolescentes Acolhidas do Distrito Federal, no Espaço Sedes Colab, na 515 Norte | Fotos: Renato Raphael/Sedes-DF “A participação social precisa ser exercitada e constituída desde a infância. Como um exercício de cidadania pedimos que as crianças do Cecon olhassem para o espaço, que também pertence a eles, onde brincam, aprendem e constroem laços de amizade e vínculos. O mais interessante dessa proposta é que não foi meramente uma consulta informal com as crianças, mas um convite para a participação política genuína onde elas puderam assumir uma postura ativa, não apenas como observadoras, mas também como propositoras e se afirmaram como atores sociais competentes e capazes, que podem interferir no cotidiano”, destaca a chefe do Cecon Gama Sul, Flávia Mendes. A equipe do Cecon Gama Sul gravou um vídeo com as demandas das crianças, que foi veiculado na Conferência Regional de Assistência Social da Região Sul, no último dia 22. “A gravação do vídeo foi acompanhada de uma conversa explicando o que é uma política pública, o que chega na ponta para essas crianças, de quem é a responsabilidade, quais atores sociais podem resolver as demandas que elas trazem. Com isso, elas percebem que a política pública e a participação social acontece ali, no cotidiano delas”, complementou. “A voz dessas crianças é um ato de participação social. Elas nos lembram que o cuidado com o espaço público é um reflexo do cuidado com as pessoas que o utilizam”, explica o educador social do Cecon Gama Sul, Laércio Nicolau. Participaram da atividade cerca de 20 crianças e adolescentes atendidos na unidade, com idades entre 6 e 11 anos. Neste ano, também foi realizada a 1ª Conferência Livre de Crianças e Adolescentes Acolhidas do Distrito Federal, no Espaço Sedes Colab, na 515 Norte. Foram 76 participantes e quatro encontros, no total: dois para informar e preparar os jovens para o processo conferencial, a conferência livre organizada pela Gerência de Serviços de Acolhimento de Crianças, Adolescentes e Jovens (Geacaj) da Sedes, e um evento ao ar livre preparado por uma organização da sociedade civil parceira no acolhimento institucional. A Conferência Distrital de Assistência Social ocorre a cada dois anos e reúne usuários, trabalhadores da assistência social e governo para avaliar, discutir e aprovar propostas para aprimorar a política “Eles ficaram muito felizes de terem um lugar de fala, de poderem estar à frente do processo e serem protagonistas. Na conferência livre, foi um dia inteiro de conferência e eles estavam animados do início ao fim, tivemos jovens que conduziram os debates. Eles se sentiram representados”, ressaltou a gerente substituta da Geacaj, Laíne Lima dos Santos. Participaram dos encontros crianças e adolescentes de 6 a 17 anos e jovens que estão ou saíram do acolhimento institucional. Nos encontros, segundo a gestora, eles trouxeram demandas diversas, que vão desde uma maior valorização do cuidador social, até a oportunidade de serem mais ouvidos pelas autoridades nos casos de acolhimento emergencial. “Nós dividimos as demandas de acordo com os cinco eixos da conferência. Estamos articulando para que eles participem do encontro distrital também”, reforçou Laíne Lima. “O processo conferencial existe justamente para que possamos construir uma política que atenda, de fato, todas as necessidades das pessoas atendidas pelos serviços da assistência social. E as crianças e adolescentes estão inseridas nisso, precisamos ouvi-los. Estimular essa participação social também é fundamental para que eles possam exercer a sua cidadania na comunidade”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
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Centro de Convivência do Gama Oeste é reformado
O Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) do Gama Oeste passou por melhorias significativas em sua estrutura. O espaço recebeu pintura nova, melhorias de acessibilidade, troca do forro, além da readequação das instalações elétricas e dos banheiros. A entrega simbólica da unidade ocorreu nesta quinta-feira (26). O local estava em manutenção desde agosto de 2024. Durante a execução das obras, a equipe garantiu a continuidade do atendimento aos cidadãos dentro do próprio centro de convivência, que ainda recebeu novos mobiliários, computadores e aparelhos de ar-condicionado, proporcionando maior conforto tanto para os servidores quanto para a população. “O Centro de Convivência desempenha um papel fundamental para nossa população. Nesses locais são realizadas atividades que promovem lazer, interação comunitária e o desenvolvimento de habilidades, respeitando as vivências de cada faixa etária”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Então entregar um espaço renovado, confortável e seguro, fortalece ainda mais esse serviço”. Durante a execução das obras, a equipe garantiu a continuidade do atendimento aos cidadãos dentro do próprio centro de convivência | Foto: Renato Raphael/Sedes A chefe substituta do Cecon Gama Oeste, Cladinice Lima, destaca uma atividade realizada na Casa Rosada, um espaço dentro da unidade onde um grupo de mulheres participa de cursos de culinária, beleza e outros temas, com o objetivo de promover a autonomia e o empreendedorismo feminino. “Atualmente, elas estão aprendendo a fazer massas, e a proposta é que consigam transformar esses conhecimentos em uma fonte de renda”, afirma. O Cecon Gama Oeste dispõe de diversas instalações, incluindo salas para atividades em grupo, auditório, quadra poliesportiva, biblioteca, banheiros, copa e salas para atividades administrativas dos servidores. [LEIA_TAMBEM]A equipe, formada por educadores sociais e técnicos administrativos, atende crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, além de grupos intergeracionais que abrangem pessoas de 18 a mais de 60 anos. Também são realizadas atividades com um grupo do programa Incentiva DF, voltado para jovens entre 15 e 18 anos. Os jovens que frequentam o Cecon Gama participaram do videoclipe de lançamento oficial do programa, realizado em abril deste ano. Serviço de Convivência Geridos pela Secretaria de Desenvolvimento Social, os 16 Cecons do DF promovem o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), organizando atividades por grupos de diferentes idades. O objetivo é desenvolver ações que atendam às necessidades específicas de cada fase da vida, além de incentivar a interação entre pessoas de diversas faixas etárias, possibilitando a troca de conhecimentos e experiências. A inclusão no Cecon ocorre por meio de encaminhamento de diferentes órgãos, além da busca direta da população pelo serviço, sempre por meio do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do território. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
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Adolescentes do Cecon Gama Sul aprendem sobre o Legislativo e a participação cidadã
Aproximar os jovens do legislativo local e incentivar a participação ativa deles na construção de propostas que atendam às demandas da comunidade. Esse foi o objetivo de uma oficina realizada no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Porto Rico, com adolescentes acompanhados pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Gama Sul. As duas unidades estão sob gestão da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O encontro foi promovido na última semana de abril, pela Escola do Legislativo (Elegis), da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Encontro foi realizado em parceria com a Rede Elas; abordagens também discutiram demandas de gênero | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF Participaram da oficina 12 adolescentes que integram o programa Incentiva DF, no Cecon Gama Sul, além de usuários dos Cras do Gama, de Santa Maria e de Porto Rico, unidades que representam a política de assistência social na Rede Elas, movimento social com foco no combate à violência e no fortalecimento da rede de proteção e defesa de direitos das mulheres. “Como o projeto foi realizado em parceria com a Rede Elas, focamos demandas de gênero”, pontua a chefe do Cecon Gama Sul, Flávia Mendes. O projeto Câmara Legislativa vai à Comunidade – Fortalecendo Redes e Direitos tem como objetivo promover uma maior compreensão dos adolescentes em relação aos sistemas político e democrático, o papel da representatividade no DF e a importância da atuação comunitária na formulação de políticas públicas. Consciência política “A ideia é estimular a consciência política desses adolescentes para que eles tenham autonomia e possam participar mais ativamente da comunidade”, explica o educador social do Cecon Gama Sul, Laercio Nicolau Bezerra, responsável pelo grupo de adolescentes da unidade “São adolescentes que estão próximos de atingir idade para votar nas eleições, portanto esse é conhecimento importante para que eles possam exercer seu direito de cidadão.” Convivente do Cecon Gama Sul, Lorrany Bandeira dos Santos, 16, relata como foi a experiência na oficina: “O meu grupo levantou questões sobre insegurança nas escolas, porque nós, mulheres, não nos sentimos seguras fora da escola, fora e dentro dela muitas vezes também. Falamos também sobre como melhorar as áreas de lazer no Gama e fizemos um pedido para reformarem o cinema.” O resultado da oficina será apresentado no dia 29 deste mês, na CLDF, durante a 6º Semana Legislativa pela Mulher. “Projetos como esse executados em parceria com movimentos que envolvem vários setores, por meio desse trabalho em rede, amplia o diálogo e garante maior efetividade às políticas públicas, além de garantir cidadania a esses meninos e meninas”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. [LEIA_TAMBEM] Rede Elas A Rede Elas é composta por representantes da saúde, educação, assistência social, Ministério Público, instituições privadas do terceiro setor, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e membros da comunidade local. “Temos representantes de várias políticas tratando de um tema que é intersetorial”, detalha Flávia Mendes. “A gente não consegue falar, por exemplo, de violência de gênero, sem falar de saúde mental, sem falar de assistência social, de educação. Levar os adolescentes para um espaço que tem esse exercício de um debate político com foco intersetorial é um incentivo muito forte para a prática da cidadania, para eles entenderem quais os caminhos de participação, entenderem como reivindicar e começar a participar desses espaços também, porque as redes são espaços abertos por participação da comunidade.” *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Centro de Convivência da Estrutural tem espaço renovado para atendimento à população
Governo do Distrito Federal · CENTRO DE CONVIVÊNCIA DA ESTRUTURAL TEM ESPAÇO RENOVADO PARA ATENDIMENTO À POPULAÇÃO O Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) da Estrutural passou por melhorias significativas em sua estrutura. O espaço recebeu pintura nova, melhorias de acessibilidade, troca do forro e do telhado, além da readequação das instalações elétricas e dos banheiros. A entrega simbólica da nova unidade foi feita nesta terça-feira (6). Novos equipamentos foram incorporados ao patrimônio da unidade, o que garante atendimento aprimorado aos frequentadores | Fotos: Renato Raphael/Sedes-DF Localizado na Quadra 3 do Setor Leste, o Cecon Estrutural estava em manutenção desde agosto de 2024. Durante a execução das obras, a equipe garantiu a continuidade do atendimento aos cidadãos, promovendo atividades na quadra esportiva da região, além de utilizar espaços do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e do Restaurante Comunitário da Estrutural. O local também recebeu novos mobiliários, computadores e aparelhos de ar-condicionado, proporcionando maior conforto durante o atendimento. “Precisamos dessa manutenção para aprimorar o serviço, não apenas para os servidores, que passam o dia na unidade, mas especialmente para atender melhor a população”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. O Cecon Estrutural dispõe de salas para atividades em grupo, espaço para reuniões, banheiros e sala para atividades administrativas dos servidores. A equipe composta por seis educadores sociais e técnicos atende de grupos intergeracionais de 18 a mais de 60 anos de idade, além de um grupo do programa Incentiva DF, voltado para jovens entre 15 e 18 anos. Serviço de convivência Nilzete Leite: “Passei por muitas dificuldades ao longo da minha trajetória, mas, graças ao apoio do Creas e, principalmente, do Cecon, consegui superar desafios nos últimos anos” Geridos pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), os 16 Cecons do DF promovem o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), organizando atividades por grupos de diferentes faixas etárias. [LEIA_TAMBEM]O objetivo é desenvolver ações que atendam às necessidades específicas de cada fase da vida, além de incentivar a interação entre grupos formados por pessoas de diversas idades, possibilitando a troca de conhecimentos e experiências. O SCFV também é oferecido por instituições parceiras da secretaria e por algumas unidades do Cras. A aposentada Nilzete de Souza Leite, 75, moradora da Estrutural, frequenta o Cecon há pelo menos 15 anos e conta que o serviço transformou sua vida: “Passei por muitas dificuldades ao longo da minha trajetória, mas, graças ao apoio do Creas e, principalmente, do Cecon, consegui superar desafios nos últimos anos. Aqui é um espaço muito prazeroso, onde consigo esquecer todas as dificuldades que existem lá fora quando chego”. Outra frequentadora assídua da unidade é a aposentada Marta Ferreira, 72. “Não perco as atividades”, relata. “Aqui fazemos ginástica, atividades de artesanato e até aulas de alfabetização. É um lugar que amo muito”. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Idosos recebem noções básicas de letramento e participam de formatura simbólica em Brazlândia
O Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) de Brazlândia promoveu, nesta semana, uma formatura simbólica para um grupo de 18 idosos inscritos no programa “Mundo que te quero ler”. O projeto foi desenvolvido para atender pessoas com mais de 60 anos que não sabem ler ou têm baixo nível de letramento. A unidade é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF). A ideia do programa não é alfabetizar os idosos, mas sim oferecer atividades simples de letramento que facilitem ações do cotidiano, como pegar um transporte público ou fazer compras no mercado, por exemplo. O Cecon de Brazlândia preparou, no último dia 9, uma formatura simbólica para 18 idosos inscritos no programa ‘Mundo que te quero ler’ | Fotos: Renato Raphael/Sedes-DF “Muitas pessoas idosas têm vontade de aprender a ler e escrever minimamente, mas não procuram a educação regular e, muitas vezes, são desencorajadas por causa da idade. A ideia desse programa é proporcionar essa oportunidade a elas. Não é uma alfabetização, mas um apoio para que possam realizar o básico, se empoderar e ter mais autonomia”, destaca a educadora social do Cecon Brazlândia, Danielle Nunes. “No nosso grupo, temos usuários que decidiram fazer uma nova carteira de identidade, desta vez, com o nome escrito por eles mesmos – o documento anterior era de ‘não alfabetizado’, com registro apenas da digital.” A cerimônia realizada na última segunda-feira (9) foi simbólica: teve festa, beca, capelo, discurso do orador, diplomas e todos os elementos que compõem uma formatura, para dar um significado especial aos conviventes. “A maior parte dos participantes nunca frequentou a escola ou concluiu qualquer nível de educação formal. Percebemos que essa sensação de se sentir um graduando traria imensos benefícios para a autoestima dos participantes, além de favorecer momentos de fortalecimento de vínculos entre eles, seus familiares, amigos e a comunidade. Foi um dia de festa, de reafirmação e de vitória”, reforçou a servidora. Maria Aparecida Vieira, de 70 anos, foi uma das “formandas” do Cecon Brazlândia. “Foi emocionante, gostei muito de ter participado. Era meu sonho receber um diploma, mas, como nunca tinha estudado, achei que isso nunca ia acontecer”, comemorou. Já Maria Zilda da Conceição, 71, elogiou a organização do evento. “Achei muito bom, porque nunca estudei, nunca tive esse privilégio. Foi uma delícia, todos aqui do Cecon são uns amores, as educadoras tratam a gente muito bem. Por mim, vinha para cá todo dia.” A cerimônia teve beca, capelo, discurso do orador e diplomas, tudo para dar um significado especial aos conviventes Oportunidade O Cecon Brazlândia atende, ao todo, 97 adultos e pessoas idosas com mais de 60 anos no chamado grupo intergeracional, além de 18 adolescentes de 15 e 17 anos. As atividades são planejadas e organizadas em grupos menores, de acordo com as demandas de cada usuário. Esse foi o caso do percurso “Mundo que te quero ler”, pensado estrategicamente para atender as necessidades das 18 pessoas idosas com dificuldades de letramento. “Não tive como estudar quando era jovem. Agora, quero continuar e aproveitar cada oportunidade que aparecer. Foi o centro de convivência que me fez viver e chegar onde estou. Tenho muito a agradecer. Estava entrando em depressão em casa, cheguei aqui um velho e, hoje, estou até mais jovem”, brinca o convivente Antônio Nicolau de Moraes, de 80 anos, um dos “formandos” do Cecon Brazlândia. “Não tive como estudar quando era jovem. Agora, quero continuar e aproveitar cada oportunidade que aparecer”, comentou Antônio Nicolau de Moraes “O objetivo do serviço de convivência é prevenir o risco social e favorecer a autonomia e a autoestima. Para as pessoas idosas, as atividades desempenham um papel fundamental na prevenção do isolamento e da depressão. Nos Cecons, eles fortalecem os vínculos com as famílias, com a comunidade, fazem novos amigos… As atividades são planejadas de acordo com as necessidades e demandas que eles trazem aos educadores sociais. Cada território tem suas características”, finaliza a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Centro de convivência Gama Sul recebe evento sobre envelhecimento saudável
Em alusão ao Dia Nacional da Pessoa Idosa, celebrado neste domingo (1º), o Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Gama Sul preparou para esta sexta-feira (29) uma manhã especial, com direito a café da manhã, aulão de zumba, sorteio de brindes e muito bate-papo sobre envelhecimento saudável e garantia de direitos. A unidade gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) atende um grupo de 60 idosos. O objetivo foi proporcionar às idosas um momento de descontração, atividade física e de troca de experiências. “Eu não tenho dúvida de que o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) é uma das melhores políticas públicas que contempla esse ciclo etário da pessoa idosa. Elas se sentem protagonistas e isso é muito importante para a autoestima e a autonomia delas”, destaca a chefe do Cecon Gama Sul, Flávia Mendes. Grupo de idosos que frequenta a unidade socioassistencial participou de café da manhã, aula de zumba, sorteio de brindes e bate-papo realizado em parceria com a UnB | Foto: Flávio Anastácio/Sedes Por meio de uma parceria com a Universidade de Brasília (UnB), a equipe do Cecon Gama Sul convidou o grupo intergeracional, composto por adultos e idosos, para participar da sessão de conversa Mulheres negras idosas 60 +: a potência do envelhecer cidadão. O bate-papo foi conduzido pelas pesquisadoras Denise Ferreira Costa e Leides Moura, que conheceram o trabalho realizado pelo Cecon por meio do documentário Condão, lançado no ano passado para contar a história de três idosas atendidas na unidade. A sessão de conversa fez parte da Semana Universitária da UnB. “Esse evento representa espaços de convivência, de troca, de fortalecimento de vínculos, de sabedoria sendo repartida, de aprendizado mútuo entre as gerações, de compromisso pelo direito de envelhecer com dignidade no Brasil”, pontua a pesquisadora Leides Moura, coordenadora do grupo de trabalho Envelhecimento Saudável e Participativo da UnB. Moradora do Gama, Francisca das Chagas, de 96 anos, foi uma das convidadas. “Essa festa está maravilhosa, não tem melhor”, comemora. “Isso aqui é meu presente, eu amo. Sou uma das primeiras que entrei aqui na unidade”, conta a Maria da Conceição Ribeiro Boaventura, de 74 anos. [Olho texto=”“Essa questão da socialização é um comportamento neuroprotetor, evita vários tipos de demência. É uma forma de estimulação cognitiva, porque eles trocam informações”” assinatura=”Thiago Aguilar, educador social da Sedes” esquerda_direita_centro=”direita”] O Cecon Gama Sul atende, no total, 116 pessoas, entre adolescentes, adultos e idosos. O SCFV é realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas aos usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. “No caso das pessoas idosas, o serviço de convivência tem papel fundamental no fortalecimento de vínculos com a família, com a comunidade, propicia trocas de experiências e vivências, fortalecendo o respeito, a solidariedade e a autonomia desse público”, reitera a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Cecon [Olho texto=” “Esse evento representa espaços de convivência, de troca, de fortalecimento de vínculos, de sabedoria sendo repartida, de aprendizado mútuo entre as gerações, de compromisso pelo direito de envelhecer com dignidade no Brasil”” assinatura=”Leides Moura, coordenadora do grupo de trabalho Envelhecimento Saudável e Participativa da UnB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O grupo intergeracional do Cecon Gama Sul é atuante, se reúne três vezes por semana para realizar as atividades planejadas, trocar experiências e encontrar os amigos, além dos encontros de alfabetização social, para que os idosos tenham noções básicas de letramento e possam ter autonomia no dia a dia. “Muitas delas são viúvas, têm vínculos mais superficiais com família, os filhos se casaram, muitos moram longe. Nosso grupo de idosas é bem antigo. Quando elas constroem esse vínculo, elas não deixam de frequentar, só por uma questão de mobilidade mesmo”, explica Flavia Mendes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Educador social da Sedes especialista em gerontologia, Thiago Aguilar explica que os centros de convivência têm papel importante para o envelhecimento saudável e prevenção de doenças. “As pessoas necessitam conviver, se relacionar. E, conforme vamos envelhecendo, perdemos essa convivência, alguns ciclos de amizade. Dentro dos centros de convivência, eles vão reencontrando isso, vão ressignificando essa nova fase da vida. É uma base para esse envelhecimento ativo, porque eles vão se empoderando, vão desenvolvendo protagonismo entre os seus pares. Isso vai consolidando a autonomia e a independência deles. Essa questão da socialização é um comportamento neuroprotetor, evita vários tipos de demência. É uma forma de estimulação cognitiva, porque eles trocam informações”, conclui o educador, que atende no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Mozart Parada, em Taguatinga. *Com informações da Sedes-DF
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Educadores trocam experiências para fortalecer atendimento de idosos
Começou nesta semana a segunda rodada dos encontros regionais para capacitação dos educadores sociais da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes). O público-alvo são os 121 profissionais que trabalham no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). O foco é acompanhar, de forma prática, como são desenvolvidas as atividades planejadas de prevenção do risco social dos grupos de adultos e idosos atendidos nas unidades. Serão, no total, quatro encontros da “Dicon nas unidades”, divididos por territórios atendidos pelos 16 Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) do Distrito Federal. Nesta quinta (10), o encontro reuniu educadores sociais das duas unidades de Taguatinga (Bernardo Sayão e Mozart Parada), de Ceilândia Norte, Ceilândia Sul e Brazlândia. O evento foi realizado no Cecon Mozart Parada, localizado na CNL 1, Lote A, Taguatinga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade anfitriã desenvolve atividades voltadas para adultos e idosos, de acordo com as vulnerabilidades e potencialidades do território, explica as estratégias e os objetivos esperados da atividade e o retorno dos usuários, para que todos os demais educadores avaliem e troquem experiências entre eles. “A Sedes está investindo em capacitações para qualificar o atendimento às famílias vulneráveis. Além de aproximar as equipes, conseguimos acompanhar e dar o suporte que nossos profissionais necessitam para desempenhar suas funções. Com isso, estamos aprimorando o atendimento à população e valorizando o nosso servidor”, conclui a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Educadora social do Cecon Ceilândia Norte há 14 anos, Paola Talita de Oliveira Barbosa comemora essa possibilidade de reunir os colegas. “É um dia importantíssimo para nós educadores. Estamos aqui na unidade de Taguatinga socializando experiências pedagógicas com percursos, a acolhida foi muito boa. Nós estamos conhecendo mais a unidade e como eles atuam”, afirma a educadora social. [Olho texto=”“A Sedes está investindo em capacitações para qualificar o atendimento às famílias vulneráveis”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para Paola Talita, a medida é importante para criar novas estratégias: “Faz anos que não havia esse tipo de formação para o educador social. Essa iniciativa é maravilhosa para que o educador tenha uma formação contínua e todo educador social precisa sempre passar por oficinas de qualificação profissional para desenvolver da melhor forma as atividades.” Na última terça (8), foi realizada a reunião das unidades de Sobradinho, Planaltina, São Sebastião e Paranoá. Para segunda-feira (14), está previsto o encontro dos Cecons Gama Leste, Gama Sul, Gama Oeste e Santa Maria; e, na próxima quarta-feira (16), o dos Cecons Divineia (Núcleo Bandeirante), Estrutural, Guará, Riacho Fundo e Granja das Oliveiras (Recanto das Emas). [Olho texto=”“Essa iniciativa é maravilhosa para que o educador tenha uma formação contínua e todo educador social precisa sempre passar por oficinas de qualificação profissional para desenvolver da melhor forma as atividades.”” assinatura=”Paola Talita, educadora social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A 2ª Parada da ‘Dicon nas unidades’ tem o objetivo de complementar o trabalho iniciado na 1ª Parada. Agora, trabalhamos a parte prática da construção do percurso, a partir da demanda do público atendido. Nossa estratégia foi dividir por ciclo de vida. Nessa rodada, o planejamento é voltado para o público idoso, levando em consideração: as vulnerabilidades e potencialidades dessa faixa etária, os recursos disponíveis, as aquisições esperadas e como essas atividades podem ser desenvolvidas”, explica a diretora do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Priscila Eller. *Com informações da Sedes
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E-book reúne histórias de crianças atendidas em centro de convivência
Incentivar crianças a identificar, aceitar e expressar suas emoções e a entender como os sentimentos afetam o dia a dia delas e os vínculos. Esse foi o intuito de um e-book produzido por um grupo de 18 crianças, de 6 a 13 anos, atendidas pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Gama Sul. Batizado de Emocionário: diga o que você sente, o e-book é colorido, lúdico, com desenhos e pequenos depoimentos das crianças sobre medo, nojo, raiva, alegria e tristeza. O e-book faz parte de um dos percursos desenvolvidos na unidade socioassistencial para prevenir o risco social e fortalecer vínculos dos meninos e meninas com a família e a comunidade | Foto: Divulgação/Sedes “O objetivo do livro é incentivar a criança a refletir sobre as emoções que sentem cotidianamente e a entender que o outro também tem emoções que precisam ser, igualmente, acolhidas para uma convivência respeitosa”, explica a chefe do Cecon Gama Sul, Flávia Mendes. “A criança, entendendo o que sente, vai saber comunicar melhor, fica mais fácil de resolver aquela questão, de se comunicar de forma não violenta. Essa violência fragiliza qualquer vínculo, não só entre o público da assistência social”, complementa a educadora. [Olho texto=”“Fiquei impressionada de ele conseguir demonstrar o sentimento e desenhar isso. Eu tenho seis filhos, os meninos já fizeram esses desenhos, e só hoje eu compreendo o sentimento deles na época, por meio dos desenhos”” assinatura=”Keila Costa Néris, mãe de Disraily, um dos autores do e-book” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Agora, estou observando melhor. Estou mais atenta a seus sentimentos. Meu filho fala: ‘mãe, não grita, que eu fico triste’. Agora estou prestando mais atenção nisso”, conta a dona de casa Keila Costa Néris, de 34 anos, mãe do pequeno Disraily, de 8, um dos autores do e-book. “Foi bem interessante. Parece um trabalho simples, mas, para mim, não foi. Foi graças a esse trabalho que pude aprender a lidar com ele em relação aos sentimentos, me aproximar dele”, aponta a moradora do Gama. Keila tem outros cinco filhos mais velhos. Todos frequentaram o Cecon. Disraily começou a ser atendido neste ano. “Uma vez, nosso cachorro fugiu e ele disse que, se perdesse o cachorro, ia ser como se alguém tivesse morrido. Não sabia que ele sentia isso. Fiquei emocionada com o livro, até levei para a escola dele para mostrar à professora”, relata. “Fiquei impressionada de ele conseguir demonstrar o sentimento e desenhar isso. Eu tenho seis filhos, os meninos já fizeram esses desenhos, e só hoje eu compreendo o sentimento deles na época, por meio dos desenhos.” O e-book Emocionário: diga o que você sente faz parte de um dos percursos desenvolvidos na unidade socioassistencial para prevenir o risco social e fortalecer vínculos dos meninos e meninas com a família e a comunidade. Percurso é como são chamadas as atividades planejadas no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). “O tema foi escolhido a partir do reconhecimento das vulnerabilidades nas relações associadas à convivência familiar e comunitária. As principais vulnerabilidades do nosso público no que tange ao tema são conflitos familiares ocasionados por baixo acesso à renda, que causam estresse, dificuldade relacionadas à comunicação, na resolução de conflitos, de se sentir escutado e valorizado, de colocar e seguir as regras necessárias ao bom relacionamento familiar”, pontua Flávia Mendes. Centros de Convivência [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o Cecon Gama Sul atende pessoas em vulnerabilidade social. No total, são 44 crianças e adolescentes com idade entre 6 e 17 anos, além de 60 pessoas idosas, com 60 anos ou mais. O serviço ofertado nos centros de convivência é organizado em grupos, por faixa etária, com o objetivo de garantir o desenvolvimento das atividades de acordo com as necessidades de cada fase de vida, podendo abranger grupos formados por pessoas de diferentes idades, permitindo a troca de experiências e conhecimentos. É uma forma de intervenção social planejada, buscando criar situações desafiadoras, estimular e orientar os indivíduos na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território. “As atividades são planejadas de acordo com as necessidades de cada grupo, daquela comunidade do território. Por isso, as atividades não são iguais em todos os 16 Cecons. A unidade do Gama Sul trabalhou durante três meses o fortalecimento dos vínculos. Para crianças e adolescentes, isso é fundamental para trazer autonomia, autoconhecimento e autoestima, prevenindo o risco social”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes
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Ação contra o abuso sexual de crianças e adolescentes no Núcleo Bandeirante
Reforçar a prevenção contra o abuso sexual de crianças e adolescentes, saber reconhecer os sinais de violência e onde denunciar. Esses foram os objetivos de um bate-papo promovido nesta segunda-feira (29) com usuários atendidos pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Divinéia, no Núcleo Bandeirante. A atividade foi conduzida pela equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da região administrativa, com a participação do Conselho Tutelar. O Cecon e o Creas são unidades socioassistenciais gerenciadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) para atender famílias em vulnerabilidade social. A ação faz parte do encerramento do percurso “18 de maio, Prevenção Presencial e Virtual”, desenvolvido no Cecon Divinéia em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Percurso é como são chamadas as atividades planejadas e desenvolvidas no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). “O objetivo é que os usuários terminem o percurso sabendo onde denunciar, o que é o abuso sexual, [e quais são] os sinais. Para que todos fiquem vigilantes. Combater os abusos e a exploração sexual de crianças e adolescentes faz parte do trabalho das unidades socioassistenciais, prevenir situações de violência e violações de direitos. Datas como essa são importantes para chamar a atenção e reforçar essa prevenção”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Fizemos dinâmicas de grupo para mostrar a importância do cuidado com a família, de acompanhar, mesmo que seja uma família grande, para saber se eles entendem o que é a violência e o que representa a data do 18 de maio. Muitas pessoas naturalizam a violência e, algumas vezes, passa despercebida. Falamos um pouco, mas também queríamos saber se elas entenderam o que é, porque esse tema foi trabalhado durante todo o mês aqui no Cecon Divinéia”, explica Moana Duarte, agente social do Creas Núcleo Bandeirante. A iniciativa, parceria entre o Cecon Divinéia e o Creas Núcleo Bandeirante, serviu para esclarecer os usuários sobre como reconhecer sinais de violência contra crianças e adolescentes e onde denunciar | Fotos: Cynthia Ribeiro/Sedes “Tivemos oficinas de informática com crianças e adolescentes para alertar sobre o risco dos abusos cometidos pela internet, porque todos temos que ficar atentos também ao ambiente virtual, envio de fotos íntimas, jogos online. As crianças produziram vídeos informativos para auxiliar na campanha. As idosas também participaram da oficina de informática para se familiarizarem com o tema”, pontua a chefe do Cecon Divinéia, Adileia da Silva Carvalho. “O conhecimento que adquiri aqui pretendo passar para os meus netos e para os outros da família. Sou muito feliz aqui no Cecon”, comemora Lucineide Correia, 68 anos, atendida na unidade socioassistencial há cinco anos. Lucineide Correia participou do bate-papo nesta segunda no Cecon Divinéia [Olho texto=”“Combater os abusos e a exploração sexual de crianças e adolescentes faz parte do trabalho das unidades socioassistenciais. Datas como essa são importantes para chamar a atenção e reforçar essa prevenção”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] O que chamou a atenção de Maria Elisabete Almeida, 69 anos, foi a possibilidade de fazer a denúncia de forma reservada. “Muitas vezes, as pessoas têm medo de denunciar, de sofrer alguma vingança. Então, o anonimato é fundamental para que isso aconteça, para que as pessoas não tenham medo de falar, ligar para alguém, ir para algum lugar denunciar. Até aqui no Cecon dá para vir”, ressalta a idosa, que frequenta o Cecon Divinéia há dois anos. “Apesar de ser voltada para crianças e adolescentes, essa é uma temática que pode ser trabalhada em todos os ciclos de idade, como ocorreu no Cecon Divinéia, fortalecendo o caráter preventivo e protetivo do Serviço de Convivência. Com essa temática, também foi possível fazer uma articulação com a rede local, que inclui Creas, Cras, Conselho Tutelar, Ministério Público trabalhando o sentimento de pertencimento, que é um dos objetivos do serviço, e garantindo acesso à informação para toda a comunidade”, destaca a diretora de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Priscila Eller Aranha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cecon O Cecon Divinéia tem cerca de 70 pessoas inscritas e atende crianças e adolescentes, com idades entre 6 e 17 anos, adultos e idosos. Neste mês, todos os grupos assistiram vídeos informativos, produziram materiais sobre o tema, participaram de oficinas de prevenção no ambiente virtual e de um bate-papo com representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para orientação e reflexão sobre prevenção e garantia de direitos dos menores, além da tradicional caminhada do dia 18 de maio, atividade realizada em parceria com a rede de serviços públicos do Núcleo Bandeirante. O Cecon Divinéia localiza-se na 3ª Avenida, Bloco 1.915, A/E, no Núcleo Bandeirante. E funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. *Com informações da Sedes
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‘Recalculando Rota’ estimula adultos e idosos a empreender
“Está sendo uma benção para mim esse percurso. Eu tinha uma mentalidade pequena, agora estou tendo outra visão: quero fazer cursos, expandir a minha mente, comecei até a me preparar para fazer concurso público”, conta a autônoma Eliane Nolasco da Silva, 43 anos, uma das 62 pessoas atendidas pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Santa Maria. A unidade socioassistencial é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Desde fevereiro, o chamado grupo intergeracional, que atende adultos e idosos, está desenvolvendo o percurso Recalculando Rota, com o objetivo de trabalhar a autoestima, autonomia e incentivar os usuários a buscar novas perspectivas de vida, a empreender. Percurso é como são chamadas as atividades no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). O projeto, que termina neste mês, é voltado para um grupo de 28 usuários. Percurso Recalculando Rota trabalha atividades com grupo de adultos e idosos para estimular empreendedorismo e buscar soluções para resolver as dificuldades | Foto: Divulgação/Sedes “Criamos atividades lúdicas para incentivar o grupo a buscar soluções para resolver as dificuldades. Os encontros do percurso também trabalham a temática do empreendedorismo, mostrando que eles podem ser empreendedores em várias áreas, inclusive financeira, modificando, assim, suas vidas e contribuindo para superação de vulnerabilidades”, explica Fernando Batista de Souza, educador social da Sedes e responsável pelo grupo de adultos e idosos. Nos encontros semanais, o projeto trabalha dinâmicas em grupo com materiais confeccionados para as atividades e bate-papos. “Temos trabalhado temas para incluir as nossas usuárias no mundo digital, que vão facilitar o dia a dia delas, criar uma familiaridade com as redes sociais, que é uma dificuldade normal da pessoa idosa. Vamos usar as redes sociais como uma forma de mostrar também novas possibilidades de empreendedorismo, não necessariamente financeira, mas de buscar ser proativa e explorar as potencialidades”, complementa. “Um dos temas que estamos trabalhando, por exemplo, é a conscientização sobre os riscos dos golpes digitais, como prevenir, quais são as atenções que eles devem ter”. O educador Fernando Batista explica que a ideia do percurso surgiu da percepção da equipe sobre a falta de iniciativa dos idosos atendidos na unidade. “Quando retornamos às atividades presenciais pós-pandemia da covid-19 no Cecon Santa Maria, percebemos que elas estavam acomodadas, não estavam abertas para atividades novas. A ideia, então, foi, de fato, abrir novas possibilidades para elas. Gosta de fazer crochê, ótimo, mas quem sabe abrir uma cooperativa para fazer uma renda, ou até mesmo para inovar os trabalhos.” [Olho texto=”“Essas atividades lúdicas desenvolvidas no Serviço de Convivência têm o objetivo de proporcionar mais qualidade de vida aos usuários, garantindo autoestima, autonomia e fortalecendo vínculos com a família e a comunidade. São ações como essa, desenvolvida em Santa Maria, que promovem mudanças e trazem um outro olhar sobre a vida”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Atendida há cerca de dez anos no Cecon, Eliane Nolasco destaca que as atividades têm sido importantes para ela na busca de mais autonomia. “Estou tendo outra visão do mundo, levando para a prática, ensinando meus filhos. Agora é só crescer e abrir a mente”, comemora a moradora de Santa Maria. Fernando Batista explica que a temática do percurso Recalculando Rota foi inspirado no GPS. “Temos a intenção de mostrar para nossas usuárias que os problemas sempre aparecerão, mas, assim como o GPS, podemos reprogramar nosso caminho e driblar as dificuldades. O que já é perceptível é a mudança de comportamento delas nas atividades. Hoje, elas estão estimuladas a pensar; com as dinâmicas, se divertem. Isso, para a maioria do grupo, tem sido positivo. No final, vamos fazer um balanço, para elas mesmos perceberem esses avanços”, afirma. Serviço de Convivência Diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista reforça que é uma estratégia do serviço estimular as pessoas atendidas a descobrirem novas potencialidades. “Um dos eixos norteadores do SCFV é intitulado ‘Eu Comigo’ e traz justamente a perspectiva de desenvolvimento de competências individuais e objetivos específicos voltados para o atendimento dos interesses, demandas e necessidades próprias dos usuários, visando favorecer suas potencialidades, capacidades e aptidões, a fim de contribuir para a proteção e superação de vulnerabilidades vivenciadas por eles”, pontua. O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos é realizado em grupos, organizado a partir de percursos, garantindo aquisições progressivas para os usuários, de acordo com o ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. É organizado por faixa etária, com o objetivo de garantir o desenvolvimento das atividades de acordo com as necessidades de cada fase de vida. O Cecon Santa Maria atende, atualmente, 62 usuários. São 28 adultos e idosos e 34 crianças e adolescentes, com idades entre 6 e 17 anos. “Essas atividades lúdicas desenvolvidas no Serviço de Convivência têm o objetivo de proporcionar mais qualidade de vida aos usuários, garantindo autoestima, autonomia e fortalecendo vínculos com a família e a comunidade. São ações como essa, desenvolvida em Santa Maria, que promovem mudanças e trazem um outro olhar sobre a vida”, conclui a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes
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Dinâmicas em grupo fortalecem habilidades cognitivas e motoras de idosos
Utilizar um labirinto como atividade lúdica para desenvolver as habilidades cognitivas e a coordenação motora dos idosos. Essa foi uma das dinâmicas escolhidas pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Brazlândia para dar início ao percurso Desenvolvimentos, voltado para o grupo de 97 pessoas, entre adultos e idosos, atendidos na unidade. Percursos são as atividades planejadas desenvolvidas no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Cecon Brazlândia criou atividades lúdicas adaptadas para grupo de idosos atendidos na unidade | Fotos: Divulgação/Sedes A cada encontro é realizada uma atividade lúdica diferente adequada à faixa etária e às particularidades percebidas no grupo com o objetivo de favorecer um envelhecimento mais saudável, ativo, além de fortalecer vínculos com à família e à comunidade. O projeto começou a ser desenvolvido neste mês e tem a duração de seis semanas. “A ideia surgiu da percepção da equipe diante das dificuldades identificadas [visual, motora, cognitiva e de socialização] dos idosos que nós atendemos aqui no Cecon. Planejamos atividades para que eles trabalhem juntos, cooperando uns com os outros. São exercícios lúdicos adaptados para a pessoa idosa, que estimulam a memória recente, a lateralidade e a autonomia deles”, explica a educadora social Daniele Nunes, uma das responsáveis pelo grupo. “O foco é proporcionar a eles mais qualidade de vida”, frisa. O Cecon Brazlândia trouxe para o grupo, composto em sua maioria por idosos, uma série de dinâmicas para serem desenvolvidas na unidade durante os encontros semanais e em casa junto com os familiares. A unidade socioassistencial é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). “Utilizamos quadros com imagens e quebra-cabeça. Tudo produzido aqui no Cecon com materiais apropriados, com letras grandes, desenhos, cores mais fortes, por exemplo. Nós entregamos tudo para eles fazerem os jogos em casa também, para que eles possam trabalhar a saúde e ter, ao mesmo tempo, uma atividade lúdica para fazer com a família”, afirma Daniele, que junto à educadora social Meirislane Lino, desenhou e criou os materiais. As duas são as educadoras de referência do grupo. Projetos simultâneos Atendida no Cecon Brazlândia há dois anos, Rosélia Maria Pacheco, 57 anos, conta que, para ela, a brincadeira mais desafiadora foi a atividade que incentiva os idosos a gravarem uma sequência de cores. “Olha, as atividades estão muito boas, e este ano parece que está melhor ainda. Essa foi a que mais gostei, melhorei muito”, comemora. Além das atividades lúdicas desse percurso, o Cecon Brazlândia desenvolve outros projetos simultâneos, que utilizam a dança, a música e a leitura como estratégias para levar autoestima, autonomia e fortalecimento de vínculos. Usuário do Cecon há oito meses, Antônio Nicolau toca violão nos encontros do grupo “Gosto de participar do forró, de jogar dominó, de cantar. Nunca pensei que tinha esse talento na vida, aí descobri aqui no Cecon”, relata Antônio Nicolau de Morais, 78 anos, que, nos encontros do grupo, costuma tocar violão. “Está fazendo muito bem para mim, eu não sei nem mais viver sem”, conta. Trazida pelas irmãs que já frequentavam o Cecon Brazlândia, Maria Antônia da Silva, 64 anos, fala da importância dos encontros semanais para superar a depressão: “Esse grupo tem me ajudado bastante a superar as dificuldades da minha vida. O grupo me acolheu com amor e carinho, me dá a atenção, só tenho a agradecer”. O Cecon Brazlândia atende, no total, 132 pessoas, incluindo os adultos e idosos do chamado grupo intergeracional e os adolescentes com idades entre 15 e 17 anos. “Todas as estratégias utilizadas no serviço são planejadas de acordo com as necessidades dos nossos usuários. Nas últimas semanas, estávamos trabalhando temas mais densos e profundos, como violência contra a mulher, insegurança nas relações afetivas. Por isso, neste percurso, decidimos propor algo mais leve, voltado diretamente para a realidade deles”, explica o chefe do Cecon Brazlândia, Marcelo Gonçalves. Dezesseis unidades [Olho texto=”“A política de assistência social vai muito além da concessão de benefícios sociais. A prioridade é prevenir também situações de risco social, com fortalecimento de vínculos familiares e com a comunidade”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Os percursos desenvolvidos nos Centros de Convivência não abordam as mesmas questões, nem são iguais. Sob a coordenação da Sedes, cada uma das 16 unidades do Distrito Federal tem autonomia para desenvolver estratégias diversas apropriadas à realidade do território e à comunidade atendida, como reforça o diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista. “A estruturação dos percursos pela equipe técnica, levando-se em consideração as competências a serem desenvolvidas com os indivíduos atendidos, perpassa por um processo ativo de identificação das vulnerabilidades vivenciadas por eles que almejamos contribuir para a superação. Nesse sentido, conhecer as características do público atendido e de seu território de vivência, incluindo nesse bojo também as potencialidades, se torna imprescindível para a proposição de atividades adequadas, desafiadoras e prazerosas que propiciem o alcance dos objetivos almejados”, pontua. “A política de assistência social vai muito além da concessão de benefícios sociais. A prioridade é prevenir também situações de risco social, com fortalecimento de vínculos familiares e com a comunidade. O Serviço de Convivência é uma forma de intervenção social planejada, buscando criar situações desafiadoras, estimular e orientar os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território”, destaca a secretária Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes
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História de três idosas negras do Gama vira documentário
O Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Gama Sul produziu um documentário para contar a história de três mulheres negras e idosas atendidas pela unidade. O filme Condão, disponível no canal do YouTube da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), valoriza as raízes e vivências na comunidade e abre um espaço para o compartilhamento de histórias de vida. Assista aqui ao trailer. Grupo de idosos atendidos pelo Cecon Gama Sul assiste ao documentário | Foto: Divulgação/Sedes As protagonistas são Maria Amélia Nunes, de 71 anos, Zita Gonçalves e Maria de Lourdes da Silva, ambas de 70 anos. Elas fazem parte de um grupo de 60 idosos atendidos no Cecon Gama Sul, que integra a rede de proteção social da Sedes. A unidade desenvolve projetos, chamados percursos, para trabalhar temas específicos com as pessoas atendidas. [Olho texto=”“O processo de registro acabou se tornando uma ferramenta de escuta e reconhecimento para o fortalecimento de vínculos com a própria história, para nomeação de emoções e ressignificação de dores e perdas, que passaram a ser vistas como momentos de crescimento pessoal”” assinatura=”Flávia Mendes, chefe do Cecon Gama Sul” esquerda_direita_centro=”direita”] “Neste ano, a ideia foi desenvolver o percurso da Consciência Negra com uma proposta diferente, trabalhando a visibilidade e a escuta mesmo. O documentário fala de dores, de racismo, mas fala de superação também. As três protagonistas conseguiram cuidar dos filhos, estudar, superar as dificuldades, as questões pessoais”, explica a chefe do Cecon Gama Sul, Flávia Mendes. Percursos são os projetos desenvolvidos mensalmente na unidade. “O processo de registro acabou se tornando uma ferramenta de escuta e reconhecimento para o fortalecimento de vínculos com a própria história, para nomeação de emoções e ressignificação de dores e perdas, que passaram a ser vistas como momentos de crescimento pessoal”, acrescenta. “Para elas, foi muito emocionante se verem ali. Elas choraram quando assistiram o documentário.” No Cecon Gama Sul, são atendidos grupos de crianças de 6 a 14 anos de idade, adolescentes entre 15 e 17 anos e idosos com 60 anos ou mais. Atualmente, atende um total de 115 pessoas, mais o acompanhamento familiar. “O grupo de idosos ficou muito emocionado com as narrativas delas e orgulhoso também”, relata Flávia. “Eu achei maravilhoso poder me ver ali e contar um pouco da minha vida, me emocionei na hora que assisti ao vídeo pronto. No começo, não topei, mas depois me senti à vontade para falar. Foi uma vida de muita dificuldade, mas graças a Deus sou feliz e faria tudo novamente. Tenho filhos muito bons”, ressalta uma das protagonistas do documentário, Maria Amélia Nunes. O vídeo foi filmado e produzido nos meses de outubro e novembro para ser apresentado na conclusão do percurso em alusão ao Dia da Consciência Negra Atendida pelo Cecon Gama Sul há quatro anos, Maria Amélia compartilhou sua história, contou como criou os seis filhos sozinha e encontrou o amor aos 55 anos. “Fui mãe solteira, nenhum dos pais assumiu os filhos. Fiz diária, faxina. Quando trabalhava no Hospital do Gama, reencontrei uma pessoa que conhecia desde os 14 anos. Ele ficou viúvo, nos casamos no civil e na igreja em três meses”, conta. “Ele fez questão de fazer tudo do jeito que eu sonhava, me tratava como uma princesa, comprou uma casa para nós. Fomos casados por cinco anos e quatro meses até a morte dele, em 2010”, relata a aposentada, que passou a frequentar o Cecon Gama Sul com o apoio de uma das filhas, depois que o marido morreu. O vídeo foi filmado e produzido nos meses de outubro e novembro para ser apresentado na conclusão do percurso em alusão ao Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro. O nome do documentário, Condão, foi escolhido em homenagem à poesia de uma artista negra local, Claudia Martins. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista, reforça a importância de ações como essa para alcançar os objetivos do serviço. “Elas oportunizam espaços de escuta, reconhecimento e protagonismo, são ferramentas eficazes para o alcance dos nossos objetivos individuais e coletivos”, pontua. O Distrito Federal tem 16 Cecons de execução direta da Sedes, além das instituições parceiras e dos centros de Referência de Assistência Social (Cras) que oferecem o serviço. Hoje, os centros de convivência atendem um total de 1.778 usuários. O serviço também é ofertado por cinco Cras e por OSCs parceiras da Sedes, beneficiando mais 3.900 pessoas. “O Cecon é uma unidade pública de assistência social que atende famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social. O serviço é realizado em grupos, separados por faixas etárias, para complementar o trabalho social que é feito com essas famílias e prevenir situações de risco social”, reitera a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Sedes
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Mês da Consciência Negra estimula debate sobre racismo e cultura afro
Valorizar as raízes e ter consciência sobre a importância de ter uma sociedade com direitos iguais para todos. Esse é o objetivo de um projeto desenvolvido durante todo o mês de novembro pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Estrutural com adolescentes entre 15 e 17 anos de idade que frequentam a unidade. A ideia é aproveitar o Dia da Consciência Negra (20) para estimular a reflexão sobre o racismo e às desigualdades sociais que fazem parte da realidade da comunidade. [Olho texto=”“O mês da Consciência Negra é fundamental para chamar a atenção, fazer a sociedade refletir sobre racismo estrutural”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse é um tema que gera uma identificação, porque faz parte da realidade deles. Os adolescentes também sugeriram músicas que trazem uma crítica social para serem trabalhadas, trouxeram questões relacionadas ao racismo. Houve, de fato, um engajamento”, relata o educador social do Cecon Estrutural, responsável pelo grupo, Kenneth Toyohico Mizusaki. Atualmente, o Cecon Estrutural atende 61 adolescentes entre 15 e 17 anos e 88 adultos e idosos. A unidade é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). No caso, o percurso Consciência Negra é realizado apenas com os adolescentes. Percurso são os projetos desenvolvidos mensalmente no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). O Cecon Estrutural trabalha com 61 adolescentes entre 15 e 17 anos, até o dia 29, temas como preconceito, cultura escravista e racismo estrutural | Fotos: Divulgação/Sedes De acordo com o educador social, todo o percurso foi planejado para trabalhar o tema de forma diversa, com trabalhos manuais, música, filmes, bate-papos e de capoeira. “Utilizamos a arte de forma livre, mas com a cultura afro como pano de fundo, buscando mostrar para eles como a influência africana está presente no nosso dia a dia”, conta. Os adolescentes fizeram pintura em tela ou cartolina, utilizando tintas, tecidos, sementes e papéis coloridos para a composição das imagens. Uma das atividades teve como foco os movimentos corporais básicos da capoeira de Angola, com orientações sobre a roda de capoeira, canto responsivo, cantigas de roda, apresentação de instrumentos musicais africanos e prática rítmica. “Falar sobre consciência negra é de grande relevância em nosso território, para além da celebração da riqueza da cultura afro-brasileira e sua influência em nosso país por trocas culturais ocorridas por vários séculos e pelo delineamento da identidade cultural. É um momento que favorece a discussão sobre as desigualdades sociais e o combate ao racismo estrutural”, pontua a chefe do Cecon Estrutural, Regina Maria do Nascimento. Combate ao racismo Os adolescentes fizeram pintura em tela ou cartolina, utilizando tintas, tecidos, sementes e papéis coloridos para a composição das imagens Além dos trabalhos artísticos, a unidade também planejou momentos de bate-papo com os adolescentes para falar sobre preconceito, cultura escravista e a necessidade de combater o racismo estrutural. Um dos temas discutidos foi a política de cotas e a importância dessa estratégica na redução das desigualdades raciais históricas. Segundo o educador Kenneth Mizusaki, “a ideia é fazer desses momentos de atividades no Cecon um espaço de troca. Por meio dessas rodas de conversa, nós conseguimos esclarecer e empoderar esses adolescentes em relação a esses temas. É um momento também de respeitar as vivências deles, de dar a eles um lugar de fala”. O percurso com os adolescentes termina no dia 29 com um passeio ao cinema para assistir ao filme Pantera Negra: Wakanda para sempre. Os ingressos foram doados por meio de uma parceria da Sedes com a Vê Cultura (SP). O filme traz uma discussão sobre o protagonismo do povo negro. A ideia da atividade é fazer depois um bate-papo traçando um paralelo com o filme, ressaltando a importância da valorização dos mitos, lendas, crenças e religião de matrizes africanas. “Atividades como essas são estratégias importantes para mostrar a esses adolescentes o quanto o racismo e o preconceito podem ser prejudiciais para todos e a importância de lutar por espaços mais igualitários na sociedade”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “O mês da Consciência Negra é fundamental para chamar a atenção, fazer a sociedade refletir sobre racismo estrutural”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cecon O Distrito Federal tem 16 centros de convivência e fortalecimento de vínculos gerenciados diretamente pela Sedes, além do SCFV, que é executado nas instituições parceiras e em quatro centros de referência de assistência social (Cras). O diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista, lembra que utilizar datas alusivas é uma estratégia importante para maximizar o alcance dos objetivos almejados e ampliar as possibilidades de enfrentamento das situações de vulnerabilidade. “Para serem efetivas e alcançarem os objetivos planejados, as estratégias escolhidas pelos educadores sociais devem levar em consideração as realidades locais, o perfil e o contexto vivenciado pelos usuários atendidos e suas famílias. Nesse sentido, datas alusivas, como o Dia da Consciência Negra, podem ser utilizadas como pano de fundo para o desenvolvimento dos percursos, possibilitando discussões e reflexões que contribuem para o desenvolvimento de competências individuais e relacionais em diferentes níveis: comigo, com o outro e com a minha comunidade”, explica. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Quer envelhecer bem e saudável? Conheça um caminho para isso
Prevenir situações de risco social garantindo envelhecimento saudável por meio da atividade física. Por ser esse um dos objetivos do serviço, todos os projetos desenvolvidos mensalmente nos 16 Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecons) do Distrito Federal trabalham temáticas diversas, mas sempre priorizando o bem-estar e os momentos de lazer e exercícios. [Olho texto=”“Para os percursos desenvolvidos com os grupos de adultos e idosos, a utilização de atividades lúdicas com um viés físico tem sido avaliada pelas equipes como estratégia poderosa para o alcance dos objetivos específicos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) voltados para os referidos ciclos de vida”” assinatura=”Clayton Andreoni Batista, diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, 819 idosos frequentam as unidades. Cada percurso, como são chamados esses projetos no âmbito do serviço de convivência, é preparado pelas equipes da unidade, considerando as características e demandas dessa faixa etária, as particularidades do território, valorizando a vivência em grupo e a troca de experiências. No Cecon Bernardo Sayão, por exemplo, junho foi o período de falar sobre as manifestações regionais. Durante todo o mês, os idosos que frequentam a unidade participaram semanalmente de bate-papos sobre o tema e ajudaram a organizar os detalhes da festa junina que fechou o projeto. E a atividade física não ficou fora. “Fizemos trabalhos manuais, confecção das bandeirolas com reaproveitamento de materiais e atividades físicas, por meio de jogos e brincadeiras que movimentam o corpo e que têm nas festas juninas”, destaca o chefe do Cecon Bernardo Sayão, André Carvalho de Paula. O Cecon Bernardo Sayão tem, hoje, 100 pessoas inscritas no grupo intergeracional, entre adultos e idosos com mais de 60 anos. A unidade, gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), fica na QNM 36/38, AE Setor M Norte, Taguatinga. “É importante eles saberem que o centro de convivência é um local deles. Toda a elaboração da festa foi pensada para fortalecer o sentimento de pertencimento social e comunitário e propiciar vivências. As atividades físicas são adaptadas, mas não ficam de fora, porque garantem saúde e autonomia física”, reitera André de Paula. Em junho, uma grande festa junina encerrou a programação do mês dedicado às manifestações regionais no Cecon Bernardo Sayão | Foto: Divulgação/Sedes Ana Lucia Marques tem 67 anos e há cinco é atendida pelo Cecon Bernardo Sayão. O que ela mais gostou no percurso foram as brincadeiras realizadas durantes os encontros. “Das atividades, gostei de brincar de amarelinha. Vim de Caruaru (PE) para Brasília aos 8 anos de idade. Foi bom poder lembrar das brincadeiras da minha infância. Também participei da quadrilha, dancei. Me divirto muito com essas festas. Todos são atenciosos, têm muito cuidado com a gente”, conta a idosa. Já Cecília Santos de Oliveira Gonçalves, 71 anos, ficou animada em poder participar da organização da festa junina neste ano. “Teve quadrilha, bingo, muito comida boa, todos se empenharam muito. O convívio com minhas colegas e os educadores me faz muito bem, fico maravilhada. Me sinto jovem quando estou fazendo as atividades no centro de convivência. Eles nos motivam”, comemora. [Olho texto=”“Sempre fui muito reservada. Eu me tremia quando tinha que falar um ‘oi’ com as pessoas. Mas fico mais leve quando vou para o Cecon conversar com as minhas colegas, fazer os trabalhos. Lá, faço meus exercícios”” assinatura=”Cecília Gonçalves, moradora de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cada detalhe da decoração, a alimentação, as brincadeiras, a quadrilha, tudo foi pensado e planejado em conjunto pelos educadores sociais e o grupo, formado na maioria por idosos com mais 60 anos. “Na quadrilha, fui a Rainha da Pipoca, foi muito legal. Todos participaram, cada um levou uma coisa”, relata. Natural do Piauí, Cecília Gonçalves veio para Brasília com o marido em 1972. Há mais de cinco anos, ela frequenta o Cecon Bernardo Sayão, onde conseguiu manter a rotina de atividades físicas e fez novos amigos. “Sempre fui muito reservada. Eu me tremia quando tinha que falar um ‘oi’ com as pessoas. Mas fico mais leve quando vou para o Cecon conversar com as minhas colegas, fazer os trabalhos. Lá, faço meus exercícios”, relata a idosa moradora de Taguatinga Norte. O diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista, ressalta a importância de incluir atividades físicas na garantia da qualidade de vida das pessoas idosas que frequentam as unidades. “Para os percursos desenvolvidos com os grupos de adultos e idosos, a utilização de atividades lúdicas com um viés físico tem sido avaliada pelas equipes como estratégia poderosa para o alcance dos objetivos específicos do Serviço Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) voltados para os referidos ciclos de vida, principalmente por maximizarem as possibilidades de interação, inclusão e promoção da convivência, além de contribuírem para um processo de envelhecimento ativo, saudável e autônomo”, enfatiza o gestor. Centro de convivência [Olho texto=”“Esses eventos promovem a socialização e a sensação de pertencimento dos usuários com a unidade, com o grupo e a comunidade onde eles estão inseridos, que é um dos focos do serviço” ” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] O Cecon é uma unidade pública de assistência social que atende famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social. O serviço é realizado em grupos, separados por faixas etárias, para complementar o trabalho social que é feito com essas famílias e prevenir situações de risco social. O DF tem 16 Cecons de execução direta da Sedes, além das instituições parceiras e dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) que oferecem o serviço. No caso das pessoas a partir de 60 anos, o SCFV atende idosos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), idosos de famílias beneficiárias de programas de transferência de renda, idosos com vivências de isolamento social por ausência de acesso a serviços e oportunidades de convívio familiar e comunitário e cujas necessidades, interesses e disponibilidade indiquem a inclusão no serviço. Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, com a retomada das atividades presenciais nos Cecons, a intenção é manter a rotina de exercícios e de comemorações com segurança nas unidades socioassistenciais. “Esses eventos promovem a socialização e a sensação de pertencimento dos usuários com a unidade, com o grupo e a comunidade onde eles estão inseridos, que é um dos focos do serviço. São experiências que fortalecem o respeito, a solidariedade e os vínculos familiares e comunitários. Vamos retomando aos poucos, sempre avaliando as condições sanitárias para garantir a segurança de servidores e usuários”, pontua. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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Crianças e adolescentes recebem informações sobre trabalho infantil
Em alusão ao Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, comemorado em 12 de junho, os Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecons) vêm realizando durante o mês de junho atividades de sensibilização e prevenção com crianças e adolescentes atendidos nas unidades. O objetivo é esclarecer, incentivar a reflexão, mostrar a eles o que é trabalho infantil, quais os limites e as consequências dessa prática para o futuro. Objetivo das ações é esclarecer crianças e jovens sobre que é trabalho infantil e as consequências dessa prática no futuro | Foto: Ascom Sedes-DF “É importante que eles saibam qual o limite, a diferença, por exemplo, entre ajudar e assumir uma pequena responsabilidade no cuidado com a casa, que é saudável, e deixar de ir à escola para cuidar de um irmão menor ou trabalhar no bar à noite com os pais, pedir dinheiro no sinal. O trabalho infantil já se caracteriza quando os pais colocam para a criança uma responsabilidade que atrapalha o cotidiano dela”, explica a chefe do Cecon Ceilândia Norte, Maria Ledinalva de Sousa Silva. O Cecon Ceilândia Norte, gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), atende, atualmente, 114 pessoas – entre crianças, adolescentes e os grupos de adultos e idosos – e foi uma dessas unidades que reforçaram a conscientização contra o trabalho infantil. A unidade promoveu neste mês encontros semanais com os grupos de crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos de idade para falar sobre as características do trabalho infantil, assistir vídeos educativos, além de fazer desenhos, cartazes, caça-palavras e trabalhos manuais sobre essa temática. [Olho texto=”“É importante que eles entendam os tipos de trabalho infantil para que eles mesmos possam reconhecer essa prática e se tornem agentes multiplicadores na família, na escola”” assinatura=”Maria Ledinalva de Sousa, chefe do Cecon Ceilândia Norte” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No total, 35 crianças e adolescentes participam desse percurso, como são chamadas essas atividades específicas no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Uma das atividades, segundo Maria Ledinalva, foi a confecção de um cata-vento, símbolo da mobilização mundial pela erradicação do trabalho infantil. “Durante a atividade, abordamos esse tema de forma lúdica e alegre. O cata-vento significa movimento e articulação de ações permanentes contra essa prática. Tivemos um retorno bastante positivo. Percebemos que eles sabem que o mais importante é a educação, sabem que a criança não tem essa responsabilidade”, destaca. Uma das educadoras sociais responsáveis pelo percurso, Paola Talita de Oliveira Barbosa, reitera que o foco dessas atividades é ensinar crianças e adolescentes a identificar o trabalho infantil. “É importante que eles entendam os tipos de trabalho infantil para que eles mesmos possam reconhecer essa prática e se tornem agentes multiplicadores na família, na escola. É uma forma de prevenir o trabalho infantil e denunciar eventuais casos”, reforça a servidora. [Olho texto=”“O combate ao trabalho infantil é difícil porque está enraizado na nossa sociedade, especialmente entre a população mais vulnerável. Muitas famílias consideram natural a criança e o adolescente fazerem pequenos serviços para contribuir no sustento da casa”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com ela, quando recebe a informação de que há indícios de trabalho infantil, a unidade faz um acompanhamento junto à família para avaliar o que eles precisam, os benefícios, e articula com a rede de proteção, se necessário. “O trabalho infantil é uma das caraterísticas do território. Em Ceilândia, há muitas famílias em vulnerabilidade social e é comum, por exemplo, os pais colocarem criança para vender produtos na rua. Por isso, esse é um tema que trabalhamos todo ano aqui no Cecon, inclusive com os adultos, já que há essa cultura de que é normal a criança trabalhar, principalmente entre os mais velhos”, pontua a educadora social “O combate ao trabalho infantil é difícil porque está enraizado na nossa sociedade, especialmente entre a população mais vulnerável. Muitas famílias consideram natural a criança e o adolescente fazerem pequenos serviços para contribuir no sustento da casa, ajudar os pais a cuidarem dos irmãos menores, pedir dinheiro na rua. É complicado sensibilizar essas pessoas de que há um limite, de que os filhos não podem deixar de estudar para trabalhar”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. O Cecon da Estrutural aposta em bate-papos e dinâmicas coletivas sobre a prevenção do trabalho infantil Consequências Na Estrutural, o Cecon da região aposta em bate-papos e dinâmicas coletivas sobre a prevenção do trabalho infantil. “A ideia é mostrar a eles como o trabalho infantil pode prejudicar a vida adulta, a inserção deles futuramente no mercado de trabalho”, explica Kenneth Mizusaki, um dos responsáveis pelo percurso no Cecon Estrutural. “Queremos sensibilizar sobre a importância de ter relações de trabalho mais justas e menos exploratórias. E isso a criança e o adolescente têm tendo a infância respeitada, com tempo de brincar, de estudar, desenvolver habilidades como pessoa. É dar àquele jovem a oportunidade de se qualificar”, pontua o educador social. A unidade tem, atualmente, tem 162 pessoas inscritas. Desses, 125 são adolescentes com idades entre 15 e 17 anos. “Na região, temos relatos e denúncias de crianças e adolescentes que fazem coleta e seleção de lixo, de trabalho doméstico para cuidado de crianças menores e de aliciamento para o tráfico. As situações de vulnerabilidade do território e a falta de atividades e de espaços de lazer deixam os jovens expostos ao trabalho infantil”, relata Mizusaki. [Numeralha titulo_grande=”125″ texto=”adolescentes com idades entre 15 e 17 anos são atendidos atualmente no Cecon Estrutural” esquerda_direita_centro=”direita”] Além do Cecon Estrutural, a organização da sociedade civil (OSC) Coletivo da Cidade, parceira da Sedes, trabalha a conscientização de crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos sobre os prejuízos da evasão escolar, com atividades lúdicas e manuais que reforçam a importância do combater o trabalho infantil. Nesta quinta-feira (30), a instituição vai promover o evento Parada Coletiva: Trabalho infantil não é brincadeira. A intenção é expor os trabalhos realizados neste mês pelas crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos atendidos pela entidade e, ao mesmo tempo, envolver a comunidade. “É uma maneira de trazer esse tema para o território. É a conscientização e sensibilização da comunidade a partir dessa produção do saber. Vamos entregar folders informativos para a comunidade, que serão produzidos pelos grupos, além de cata-ventos, que simbolizam a data, e foram feitos pelas crianças”, ressalta a coordenadora do Coletivo da Cidade, Denyse Furuhashi. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista, além dos 16 Cecons, atualmente, o serviço é ofertado no DF por meio de 16 termos de colaboração firmados entre a Sedes e as OSCs. “Tendo em vista o caráter preventivo e proativo inerente ao SCFV, datas alusivas, como o dia 12 de junho, são frequentemente utilizadas pelas equipes dos Cecons e OSCs parceiras como estratégias para o alcance dos objetivos planejados, por possibilitarem uma discussão mais ampla e atuação conjunta com as redes de proteção locais dentro de uma perspectiva de defesa e afirmação de diretos, contribuindo, desta forma, para o enfrentamento das situações de vulnerabilidade social”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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Idosos debatem retomada da vida pós-isolamento social no Gama Oeste
Promover debates sobre as experiências vividas durante o isolamento social por conta da covid-19 e a retomada das atividades presenciais são os objetivos do projeto Celebrar a Vida, desenvolvido pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Gama Oeste com adultos e idosos. A unidade é gerida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). São três encontros semanais em formato de bate-papo para que o grupo – formado em sua maioria por idosas – possa falar sobre como foi o período de isolamento por causa da pandemia, o que ele sentiu, como era antes e as perspectivas nessa volta ao convívio social. “O isolamento é uma característica muito presente no público que é atendido aqui na unidade, mais do que questão financeira. Então, eles sentiram muito esse afastamento da família, dos netos, dos amigos aqui do Cecon. E eles não tinham parado ainda para refletir sobre esse momento. Mas a ideia principal desse percurso é oferecer esse espaço para falar sobre perspectivas de futuro, de retomada da vida e como o Cecon pode estimular isso”, conta o educador social Rodrigo Rocha, responsável pelo grupo de idosos que participa do percurso Celebrar a Vida, como são chamados os projetos desenvolvidos nos Cecons. Cecon Gama Oeste, que atende 164 pessoas, voltou a ter encontros presenciais | Foto: Sedes Segundo o educador, um dos eventos mais aguardados pelos frequentadores da unidade é a tradicional festa junina, que não é realizada há dois anos. A festa está marcada para o dia 1º de julho. “Durante a pandemia, nós mantivemos o trabalho com eles essencialmente por telefone. Tivemos dificuldade de implementar esse atendimento online, porque muitos não têm celular ou não têm afinidade com a tecnologia para fazer a videochamada. Então, essa volta dos encontros presenciais foi muito importante para eles”, relata. “Nosso público gosta de atividades de mais interação, com dança, música. Eles pediam muito a volta da festa junina, estamos organizando até quadrilha”, destaca Rodrigo. Cecon Gama Oeste Atualmente, o Cecon Gama Oeste atende 164 pessoas do chamado grupo intergeracional, composto por adultos e idosos, a partir dos 18 anos de idade. A unidade também atende 26 crianças e adolescentes entre seis e 15 anos de idade. “Nosso grupo tem muitas idosas, e elas sentiam falta de conversar com a gente, de conversar entre elas. Muitos dos nossos idosos moram sozinhos. O objetivo desse percurso é proporcionar a eles esse momento de reflexão, de troca de experiências e, ao mesmo tempo, fortalecer vínculos”, explica a chefe do Cecon Gama Oeste, Rosana Benício. [Olho texto=”“São vários projetos realizados ao longo do ano com temáticas diversas, com esse objetivo de prevenir situações de risco social por meio do fortalecimento do vínculo do cidadão com a comunidade onde ele vive”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] O retorno, segundo a gestora, foi positivo. “Nós retomamos em grupos menores, adotando todas as medidas de segurança por causa da covid-19. Tivemos que nos adaptar também. Elas ficaram felizes de poder voltar a frequentar o Cecon e estão muito animadas para a nossa festa junina.” Cecons Em Brasília, são 16 Centros de Convivência de execução direta da Sedes, além dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) que prestam o serviço e das entidades parceiras da secretaria. Os bate-papos são estratégias utilizadas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) para incentivar reflexões sobre temáticas específicas e promover integração entre o público atendidos nas unidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esses bate-papos associados a culminâncias que têm o potencial de promover a convivência entre usuários, familiares e comunidades, como é o caso da festa junina, tem demonstrado ser uma estratégia eficiente para o alcance dos objetivos planejados para os grupos de adultos e idosos, principalmente, depois desse longo período de restrições devido à pandemia. A combinação dessas estratégias tem possibilitado trocas de experiências e a detecção de necessidades e motivações individuais e coletivas, habilidades, talentos e potencialidades para novos projetos de vida, além, é claro, de promover a convivência entre eles”, reforça o diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista. O trabalho que é realizado nos Centros de Convivência é organizado em grupos, por faixa etária, com o desenvolvimento das atividades de acordo com as necessidades de cada fase de vida. “Com isso, viabilizamos a troca de experiências, conhecimentos e vivências. São vários projetos realizados ao longo do ano com temáticas diversas, com esse objetivo de prevenir situações de risco social por meio do fortalecimento do vínculo do cidadão com a comunidade onde ele vive”, complementa a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Para reflexão sobre a maternidade, encontros reúnem mães no Gama
Em homenagem ao Mês da Mães, o Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Gama Sul, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), promoveu três encontros voltados à reflexão sobre a maternidade. Participaram mães de crianças e de adolescentes atendidos pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). O último encontro, na terça (10), contou com a participação de uma psicóloga e de uma assistente social do Centro do Referência de Assistência Social (Cras) Gama. Oferecer um espaço de escuta e de diálogo sobre maternidade e políticas sociais é o objetivo desta iniciativa, que também representa uma oportunidade para os profissionais que acompanham essas famílias. Realizadas em três etapas, reuniões contaram com participação de familiares | Foto: Divulgação/Sedes “Em vez de fazer um café da manhã ou uma festa, entendemos que seria importante oferecer esse espaço de escuta, de ouvir essas mães que têm filhos assistidos aqui na nossa unidade, entender os processos delas, de como elas se tornarem mães, além de saber como elas entendem o papel do serviço”, resume a chefe do Cecon Gama Sul, Flávia Mendes. [Olho texto=” “Ter espaços de fala como esse, para elas desabafarem, refletirem, é fundamental. É tornar a maternidade mais leve” ” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “Elas falaram como é bom ter um espaço onde elas podem ser vulneráveis, porque em casa, às vezes, o grande esforço é para parecer forte, não demonstrar fraqueza, não chorar na frente dos filhos, e aqui elas puderam se expressar livremente”, conta Flávia. “Conseguimos perceber a multiplicidade de processos que envolvem a maternidade.” Participante dos encontros, Uilma Silva, 39 anos e mãe de uma adolescente de 15 acompanhada pelo Cecon Gama Sul, gostou da ação. “Foi maravilhoso, me senti à vontade para contar minha história, conversar”, diz. “Também gostei de ouvir o que as outras mães tinham para dizer, suas vivências. Eu via a maternidade como um fardo; a vida sempre foi muito difícil, sempre tive que trabalhar para sustentar minha família. Por isso, hoje, faço questão que minha filha estude para que ela tenha o que eu não tive.” A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, reforça: “Nós, mães, temos que ter vários braços: ser mãe, profissional, mulher. É a responsabilidade pelo cuidado, pela educação, pela formação dos nossos filhos. Por isso, ter espaços de fala como esse, para elas desabafarem, refletirem, é fundamental. É tornar a maternidade mais leve”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Encontros No primeiro encontro, as participantes falaram sobre o que identificam em seu papel de mãe, suas qualidades e defeitos, como elas veem ou viam suas próprias mães e como é a educação de seus filhos. “Elas se sentiram bem em poder falar, mostrar e tentar entender as próprias vulnerabilidades”, relata Flávia Mendes. O segundo encontro foi remoto e teve como foco o a influência da maternidade na educação, no trabalho e nas relações sociais. “A intenção era também saber como, na opinião das mães, o serviço de convivência impacta a maternidade, no cuidado dos filhos e se, para elas, o Estado oferece apoio adequado.” “A atuação conjunta com a equipe do Cras favorece a articulação necessária e complementariedade entre os serviços de convivência e de Proteção e Atendimento Integral à Família [Paif], possibilitando o atendimento integral das famílias referenciadas”, avalia o diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Idosos participam de sarau no Centro de Convivência de Brazlândia
Promover o acesso à leitura e, ao mesmo tempo, estimular a criatividade, a interação social e a expressão artística. Esse foi o objetivo de um trabalho desenvolvido durante três meses pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Brazlândia com um grupo intergeracional que frequenta a unidade, composto por cerca de 60 pessoas, a maioria delas idosas. A unidade é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Os idosos atendidos pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Brazlândia participaram de atividades a partir do livro “Meu pé de laranja lima” | Fotos: Divulgação / Sedes-DF Juntos, eles leram cada capítulo do livro “Meu pé de laranja lima”, de José Mauro de Vasconcellos, e foram incentivados a usar a imaginação e explorar as diversas possibilidades artísticas do livro por meio de trabalhos manuais e bate-papos. “A cada semana era entregue um capítulo impresso para os usuários aqui na unidade e nós apresentávamos uma proposta de atividade com base no capítulo da semana”, explica Meirislane Lino, uma das educadoras sociais responsáveis pelo acompanhamento do grupo. “Depois de receberem a atividade, nós nos reuníamos com eles uma vez por semana para falar do capítulo e preparar para a semana seguinte” As reuniões semanais ocorriam de forma on-line. Como muitos idosos que frequentam a unidade estão em processo de letramento, as educadoras gravaram os capítulos do livro em áudio. “Para promover a acessibilidade daquelas pessoas que têm dificuldade de leitura, decidimos oferecer também um audiobook. Fizemos a narração dos capítulos, acompanhada com sonoplastia, para que ficasse bem interativo, como uma radionovela. Eles gostaram bastante e o resultado foi muito bom”, complementa a educadora social Danielle Nunes. Ana Aparecida de Jesus (66) teve vários trabalhos expostos no sarau literário e disse que estava voltando a ser criança: “Voltei a colorir do jeito que eu fazia antes, quando eu estudava. Para mim, foi muito gratificante. Eu achei que estava muito esquecida com essa pandemia, porque fiquei parada muito tempo dentro de casa, e o livro me fez voltar ao passado e viver de novo” Meirislane e Danielle Nunes foram as profissionais responsáveis pela condução do percurso Clube do Livro 1ª edição “da leitura do mundo para o mundo da leitura”. Nesta semana, a equipe preparou um sarau literário para marcar o encerramento da atividade, com a exposição de todos os trabalhos realizados ao longo desses três meses. “Eu estava voltando a ser criança de novo, o livro falava como se fosse eu mesma. Voltei a colorir do jeito que eu fazia antes, quando eu estudava. Para mim, foi muito gratificante. Eu achei que estava muito esquecida com essa pandemia, porque fiquei parada muito tempo dentro de casa, e o livro me fez voltar ao passado e viver de novo”, relata Ana Aparecida de Jesus, de 66 anos. Ana Aparecida de Jesus frequenta o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) em Brazlândia há 15 anos. Ela teve vários dos seus trabalhos expostos no sarau literário, ocorrido na última terça-feira (26). [Olho texto=”“É de suma importância que as atividades e ações desenvolvidas criem situações desafiadoras, que tragam reflexões, que possam contribuir para a construção e reconstrução das histórias das pessoas atendidas e vivências individuais e coletivas, na família e no território”” assinatura=”Clayton Andreoni, diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Aqui em Brasília, eu só tenho meus filhos e tinha meu marido, que morreu há seis anos. Eu participava de tudo aqui no Centro de Convivência, o forró era o que eu mais vinha. Quando parou tudo, eu senti muita falta. Comecei a vir aqui quanto tinha 50 anos, sempre fui muito bem recebida”, enfatiza. Segundo o diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni, as equipes são orientadas a pensar em atividades criativas dentro dos objetivos do serviço de convivência, que é a prevenção de situações de risco social e o fortalecimento dos vínculos. “Os percursos devem ser desenvolvidos por meio de estratégias criativas, prazerosas e estimulantes para que sejam realmente exitosos e alcancem os resultados esperados. É de suma importância que as atividades e ações desenvolvidas criem situações desafiadoras, que tragam reflexões, que possam contribuir para a construção e reconstrução das histórias das pessoas atendidas e vivências individuais e coletivas, na família e no território”, reitera. Cecon Brazlândia O Cecon Brazlandia, assim como todas as unidades socioassistenciais, faz avaliações mensais para avaliar o retorno presencial das atividades. Até o momento, os atendimentos na unidade seguem em formato remoto para garantir a segurança dos usuários em razão da pandemia da covid-19. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós temos muitas pessoas idosas atendidas aqui na unidade, tivemos algumas intercorrências, e só voltaremos totalmente às atividades presenciais com esse grupo intergeracional quando for o melhor momento, para garantir a segurança deles. Por isso, todas as atividades tem sido realizadas de forma remota, com acompanhamento pelo WhatsApp e reuniões on-line”, explica o chefe do Cecon Brazlândia Central, Marcelo Gonçalves. A unidade atende, atualmente, 149 pessoas, sendo 101 do grupo intergeracional, que é o público com idades entre 30 e 59 anos e idosos de 60 anos ou mais. O Cecon Brazlandia também atende adolescentes de 15 a 17 anos de idade. “O retorno presencial dos Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos está sendo realizado de forma gradual e planejada, levando em consideração as peculiaridades locais, porque nossa equipe tem essa preocupação, de que todos estejam seguros nessa retomada dos trabalhos pós-pandemia. Todo o nosso planejamento é nesse sentido: evitar filas e aglomeração nas unidades, garantir segurança e atendimento e dar dignidade a todos os usuários que frequentam as nossas unidades socioassistenciais”, finaliza a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. *Com informações da Sedes-DF
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